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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.

1)

Versão 7.4.7

Introdução a tecnologia
de redes
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.2)
O Grupo Furukawa

Há mais de 130 anos ampliando os


relacionamentos, encurtando as distâncias e
se antecipando às necessidades tecnológicas
da sociedade.

TELECOMUNICAÇÕES METAIS ENERGIA E METAIS SERVIÇOS ELETRÔNICA E


PRODUTOS LEVES E OUTROS SISTEMAS
INDUSTRIAIS AUTOMOTIVOS

P22/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.3)
1974 1977 1984

Furukawa inicia Produção de


Fábrica de Cabos para
atividades no Cabos
Telecomunicação em Curitiba
Brasil Ópticos

1999 1998 1997 1995 1991

Loja Eletrônica - Fabricação de Fabricação de


Programa Furukawa Fibras Ópticas em
Canal com o Cabos LAN
Certified Professional - FCP Curitiba
Distribuidor

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.4)

2006 2007 2008 2010

Soluções para Data Centers e Cabos Ópticos Premisses Fábrica de Cabos Projeto de Rede Óptica (FTTx) para
Indústrias Primeiro Projeto FTTx no Ópticos na Cidade Digital para o Brasil e Exterior
Brasil Argentina

2017 2016 2015 2013 2012

Agora somos um, Operação Global Produção de Cabos Premisses na Produção de Cabos OPGW no Furukawa Cabos e
com uma única E-commerce FBS Argentina Brasil Acessórios no Brasil
marca. Indústria de Acessórios na Planta de Fibra Óptica Lançamentos dos Cabos
Colômbia Fábrica de Cabos Ópticos na Ópticos Totalmente Secos
Aquisição de Tecnologias e Colômbia
Portfólio - Rádio e Equipamentos

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.5)
Por que Furukawa?

Líder de Centros de P&D Garantia Fabricante do 1º Fabricação de


mercado na Globais Estendida de 10 Cabo Óptico do Fibras Ópticas
América Latina e 25 anos Mundo

Soluções Presença Global Oferta Treinamentos – IFT. Desenvolvimento Interação com a


Completas para Integrada de Mais de 70.000 Socioambiental Sociedade e
Redes Internas Soluções profissionais Programa Green Apoio à Cultura
e Externas treinados. IT

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.6)

Por que Furukawa?


Tecnologia à prova
de Futuro Presença Global

Fabricante de Redes Internas


Fibras Ópticas e Externas

Garantia e Unidades
Certificações Industriais

Pesquisa e
Sustentabilidade Desenvolvimento Para mais informações,
escaneie o QR Code.

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.7)

A nova realidade
pede uma
rede forte,
com qualidade
e tecnologia.
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.8)
Soluções Furukawa

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.9)

INTRODUÇÃO ▪ Sistema de comunicação


▪ Sistema Genérico de comunicação
▪ Perturbações no canal de comunicação
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.10)

Sistemas de Comunicação

Um sistema de comunicação genérico envolve três componentes principais:

▪ TRANSMISSOR:
responsável pela adequação do sinal original às características do canal escolhido

▪ CANAL:
meio físico utilizado para transmissão

▪ RECEPTOR:
deve detectar o sinal recebido e adequá-lo a um formato reconhecido pelo destino.

S025
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.11)
Sistema genérico de comunicação

Fibra Óptica
Fibra Óptica

Par trançado
Fonte de Destino da
Informação Transmissor Canal Receptor Informação
Wireless

S026
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.12)
Perturbações que afetam o canal de comunicações

O canal de comunicações está sujeito a diversos fenômenos que podem levar a algum tipo de
degradação do sinal transmitido.

Tempestades Solares Tempestades

S027
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.13)
Perturbações que afetam o canal de comunicações

O ruído é uma das interferências que afetam o canal:

▪ Limita o desempenho do sistema de comunicação


▪ Altera as características do sinal transmitido a ponto dele não ser reconhecido no receptor
de destino.

S028
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.14)
Perturbações que afetam o canal de comunicações

Para reduzi-lo pode-se utilizar:

▪ Sistemas de cabeamento blindado, onde uma cobertura metálica (folha ou malha)


é sobreposta ao cabo e aterrada, drenando o ruído que atingiria os cabos

▪ Fibras ópticas que são imunes as radiações eletromagnéticas.

Cabo F/UTP Blindado Cabo F/UTP Blindado


Cabo de Fibra Óptica
indoor/outdoor Cat.6 Linha Industrial Cat.6

S029
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.15)

▪ Sinais analógicos
▪ Sinais Digitais
▪ Princípios de Telecom
TIPOS DE SINAIS ▪ Senoide
▪ Largura de banda
▪ Categoria 8
▪ Potência do Sinal
▪ Unidade de Potência

S030
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.16)
Sinais Analógicos

O sinal analógico é aquele que varia de forma contínua ao longo do tempo como sinais de áudio,
vídeo e provenientes de sensores são analógicos

Sinal analógico (voz) Sinal analógico


captado por um microfone Exemplo sinal de vídeo composto

S031
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.17)
Sinais Digital

Um sinal digital é definido como uma função do tempo que tem um conjunto discreto de valores se o sinal
digital é do tipo binário, apenas dois valores são permitidos (bit – binary digit).

Amplitude

Tempo

S032
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.18)

Princípios de telecomunicações

Largura de banda
O sinal analógico fundamental é uma onda senoidal.

S033
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.19)
Uma senoide é descrita por 3 parâmetros:

A amplitude: relacionada ao maior valor absoluto que o sinal pode atingir

A frequência: representa o número de repetições da onda em 1 segundo e está relacionada com o tempo
de duração da onda, que é chamado de período (T)

A fase: representa a posição do sinal no instante t = 0s.


f= 1
T

S034
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.20)
Largura de Banda

A largura de banda é um valor em Hertz que define o número mínimo de frequências necessárias para
representar o sinal.

INTENSIDADE
f1 f2
0 dB

-3 dB
LARGURA
DE BANDA

0
FREQUÊNCIA
S035
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.21)
Banda passante dos meios de transmissão
ANSI/TIA ISO/IEC Conecto BANDA PASSANTE TERMO
MEIO DE TRANSMISSÃO DETALHE
r (Hz) USADO
Rede telefônica 4.000 4 KHz
Áudio em radiodifusão (AM) 5.000 5 KHz
Áudio em radiodifusão (FM) 15.000 15 KHz
Cabo de par trançado categoria 3 Categoria 3 Classe C 16.000.000 16 MHz 100 m de channel link

Cabo de par trançado Cat 5e Categoria 5e Classe D RJ45 100.000.000 100 MHz 100 m de channel link

Cabo de par trançado Cat 6 Categoria 6 Classe E RJ45 250.000.000 250 MHz 100 m de channel link

Cabo de par trançado de Cat 6A Categoria 6A Classe EA RJ45 500.000.000 500 MHz 100 m de channel link
Não Reconhecido pela TIA
Cabo de par trançado de Cat 7 Classe F Tera/GG45 600.000.000 600 MHz 100 m de channel link

Não Reconhecido pela TIA


Cabo de par trançado de Cat 7A Classe FA Tera/GG45 1.000.000.000 1 GHz
Cabo de par trançado de Cat 8 Categoria 8 RJ45 2.000.000.000 2 GHz 30 m de channel link

Cabo de par trançado de Cat 8.1 Não Reconhecido pela TIA


Cabo de par trançado de Cat 8.2
Classe I RJ45 2.000.000.000 2 GHz 30 m de channel link
Classe II Tera/GG45

Cabo coaxial 1.000.000.000 1 GHz

S036
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.22)
Largura de Banda

Os sinais digitais também necessitam de largura de banda mínima para representá-lo.


Esta deverá ser respeitada pelo sistema de transmissão.

SINAL DIGITAL BANDA NORMA PROTOCOLO


(Metálico) – em cobre PASSANTE IEEE IEEE

Ethernet de 10 Mbps 7,5 MHz IEEE 802.3i 10baseT


Ethernet de 100 Mbps 31,25 MHz IEEE 802.3u 100baseTX
Ethernet de 1 Gbps 62,5 MHz IEEE 802.3ab 1000baseT
Ethernet de 2.5 Gbps 100 MHz IEEE 802.3bz 2.5GbaseT
Ethernet de 5 Gbps 200 MHz IEEE 802.3bz 5GbaseT
Ethernet de 10 Gbps 450 MHz IEEE 802.3an 10GbaseT
Fonte: IEEE

S037
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.23)
TIA CATEGORY 8 (ANSI/TIA-568.2)

Permanent Link máx. 24 metros


Equipamento Equipamento

Patch cord: 2, 3 ou 4 metros


Channel Link máx. 30 metros
Nota:
Categoria 8 - ANSI/TIA – componentes RJ-45
Classe I (8.1) – ISO/IEC - reconhece componentes RJ-45.
Classe II (8.2) – ISO/IEC - reconhece componentes TERA / GG45

Taxa de
Limite de desempenho Data Centers transmissão
2000 Mhz RJ-45 25/40 Gbps

S038
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.24)
Potência do Sinal

Atenuação (IL - Insertion Loss): É a diminuição da potência do sistema ao longo do canal;


IL - Perda de Inserção
Ganho: aumento da potência do sistema;

BEL: unidade de medida (Homenagem a Alexander Graham Bell) que relaciona duas grandezas através de
logaritmo;

4 faltante (+6dB)

Ganho (dB)
4 faltante (+3dB)
1 faltante (0)
0,7f f

dB = 10 log (POUT / PIN)


▪ dB = relação de potência
▪ POUT = potência de saída do circuito
▪ PIN = potência de entrada ou de referência do circuito
S039
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.25)
Unidade de Potência
dBm mW dBm mW
5 3,1623 -11 0,0794
4 2,5119 -12 0,631
A potência dos equipamentos é medida em unidades 3 1,9953 -13 0,0501
logarítmicas; 2 1,5849 -14 0,0398
dBm: relação da potência de saída dos equipamentos, que é 1 1,2589 -15 0,0316
medida em mW. 0 1,0000 -16 0,0251
-1 0,7943 -17 0,0200
-2 0,6310 -18 0,0158
P = 10log(PEQUIPAMENTO / 1mW) (dBm)
-3 0,5012 -19 0,0126
P = potência em dBm
-4 0,3981 -20 0,0100
PEQUIPAMENTO = potência de saída do equipamento em mW -5 0,3162 -21 0,0079
-6 0,2512 -22 0,0063
-7 0,1995 -23 0,0050
-8 0,1585 -24 0,0040
-9 0,1259 -25 0,0032
-10 0,1000 -26 0,0025

S040
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.26)

▪ DISTORÇÕES SISTEMÁTICAS
▪ Distorção de Retardo
▪ Distorção de atenuação
▪ Distorção Característica
▪ ISI – Interferência Inter Simbólica
TRANSMISSÃO DE
SINAIS ANALÓGICOS E
▪ DISTORÇÕES ALEATÓRIAS
DIGITAIS ▪ Ruídos
▪ Crosstalk (diafonia)
▪ Eco
▪ Jitter ▪ Tremor
▪ Drop Out ▪ Cair fora
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.27)
Distorções

As distorções são classificadas em dois tipos:

Distorções sistemáticas são as que ocorrem quando determinadas condições aparecem no canal

Distorções aleatórias ocorrem sem previsão devendo ser tratadas por métodos estatísticos.

S042
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.28)
Distorções Sistemáticas
Distorção de retardo (delay distorcion)
distorção de atraso
▪ Normalmente a fase do sinal não varia de forma linear com a frequência;

▪ As diversas componentes de frequência podem chegar em tempos diferentes;

▪ Retardos são compensados através de dispositivos chamados de equalizadores;

Sem distorção Distorção de Retardado


Env. bit 1 bit 0
Envoltória (µB) bit 1 bit 0
(µa)

Freq. (Hz) Freq. (Hz)


Sinal transmitido Sinal transmitido
Sem distorção com distorção

S043
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.29)
Distorção Sistemáticas
Distorção de Atenuação

Ocorre devido a atenuação seletiva das componentes de frequência do sinal;

Pode ocorrer uma atenuação demasiada de altas ou baixas frequências, causando deformações no sinal;

S044
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.30)
Distorções Sistemáticas
Distorção de Atenuação
Podemos utilizar equalizadores de atenuação, ou adequamos as características de transmissão para
utilizar as regiões de menor distorção.
Equalizador constante 1k/1.25k+9 dB
15
14
13
12
Ganho em dB

11
10
G3dB (ω)
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0 100 1000 1 10 4

S045 F (Hz)
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.31)
Distorções Sistemáticas
Distorção de Atenuação

Ocorre quando o sinal passa por estágios de amplificação, onde o ponto de operação foi mal projetado;
Ou a intensidade de entrada foi excessiva;
Provocando uma excursão pelas regiões não-lineares da curva de transferência e filtragem.

Sinal de áudio - Sem distorção Sinal de áudio – Com distorção

S046
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.32)
Distorções Sistemáticas
Distorção Característica

▪ É o alongamento dos pulsos causado pelas limitações de largura de banda do canal;

▪ Se a banda do canal for próxima ou menor que a do sinal, as componentes de alta frequência serão
afetadas;

▪ Assim o pulso sofrerá um espalhamento no tempo, que excederá a duração do símbolo, afetando os
símbolos adjacentes;

▪ Ocorrerá o que denominamos de interferência entre símbolos


(ISI – Inter Symbol Interference).
(ISI - Interferência entre símbolos)

S047
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.33)
Distorções Sistemáticas
Distorção Característica

ISI – Inter Symbol Interference

Symbol Duration
Symbol Duration

eNobe-B

Intel-symbol interference

S048
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.34)
Distorções Aleatórias

Ruídos

▪ São perturbações elétricas aleatórias que ocorrem ao longo da transmissão.

▪ Dos tipos de ruídos são considerados Ruído térmico é devido ao movimento térmico dos elétrons e
está sempre presente nos meios de comunicações, sendo proporcional à temperatura e a banda
passante

Ruído Térmico

S049
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.35)
Distorções Aleatórias

Ruídos
Ruído impulsivo representa as perturbações esporádicas que ocorrem num
canal de comunicações.
São repentinas podem ter causas diversas como:

▪ Descargas atmosféricas
▪ Explosões solares
▪ Ignições de automóveis
▪ Linhas de transmissão elétrica
▪ Proximidade a motores elétricos Large
▪ Reatores de lâmpadas fluorescentes (convencionais)
Effect
em on/off
Small

Intermittent Timing Continuous


S050
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.36)
CROSSTALK (Diafonia)

Ocorre quando dois ou mais sinais distintos, em meios de transmissão próximos, começam a
interferir entre si.
Em relação ao ponto de medida, podem ser NEXT(Near End Cross Talk) ou FEXT(Far End Cross Talk)
Conversa cruzada perto do fim Conversa Cruzada Extrema

Isto pode ocorrer por:


▪ Baixo isolamento
▪ Acoplamento dos circuitos
▪ Não linearidades dos meios
▪ Problemas no projeto de multiplexadores.

Fading Near End Cross Talk: Desvanecimento da conversa cruzada perto da extremidade

S051
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.37)
CROSSTALK (Diafonia)

NEXT

FEXT

S052
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.38)
Eco

É a reflexão de parte do sinal transmitido devido as variações de impedância das linhas de transmissão.
Para evitá-lo utilizamos dispositivos chamados de supressores de eco.
Quando realizamos transmissões digitais estes dispositivos devem ser desligados, pois provocam retardos
nos sinais.

Ruído Supressor
Blindagem
de Eco
B-Positivo

A
A-Negativo

S053
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.39)
Agitação de Face (PHASE JITTER)
JITTER DE FASE

▪ Consiste na variação instantânea da fase do sinal transmitido;


▪ Ocorre nos momentos onde este sinal passa pelo valor zero;
▪ É bastante crítica nos sistemas que operam com modulação em fase.

Agitação (Desvio no Tempo de Eventos)

Tempo Ideal
Aresta de Referência Para Eventos

Intervalo de Unidade (IU)

S054
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.40)
DROP-OUT CAIR FORA

Representa a perda por um curto intervalo de tempo da portadora de um sinal de dados

Normalmente é causada por:


▪ Fading em link de micro-ondas Fading = Desbotando ou fadiga

▪ Comutação num sistema de micro-ondas


▪ Soldas frias
▪ Conexões mal apertadas
▪ Condições atmosféricas adversas

S055
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.41)
DROP-OUT CAIR FORA

DESBOTANDO
FADING é causado por variações na força do sinal, tais como absorção da energia RF (rádio frequência)
pela ionosfera.

S056
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.42)

MODOS DE
▪ Transmissão paralela
TRANSMISSÃO DE ▪ Transmissão serial
SINAIS DIGITAIS ▪ Modos de Operação
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.43)
Transmissão paralela

▪ É aquela onde todos os bits, que compõem o Byte, são transmitidos simultaneamente;
▪ Existe de um canal para cada bit;
▪ É o modo mais rápido de transmissão, porque envolve sistemas de transmissão mais complexos;
o Ligações internas de computadores antigos (Interfaces IDE)
o Ligação computador e impressoras antigas (padrão centronics)
o Ligação com Rede ethernet em 1 Gbps, 10Gbps, ...

S058
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.44)
Transmissão paralela

Parallel interface example


Receiving side Transmitting side
0 (MSB)
D7 D7
1
D6 D6
1
D5 D5
0
D4 D4
0
D3 D3
0
D2 D2
1
D1 D1
1 (LSB)
D0 D0

MSB most significant bit MSB = bit mais significativo


LSB = bit menos significativo
LSB least significant bit

S059
P64/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.45)
Transmissão Serial

É aquela onde cada bit é transmitido de cada vez através de um mesmo canal de comunicações. A
transmissão é mais lenta que a anterior, porém a velocidade é satisfatória para a maioria dos fins, e
também bem mais econômica;
Pode ser realizada de maneira síncrona ou assíncrona:

▪ Ligações do tipo USB


▪ Ligações de redes de computadores 10 Mbps, 100 Mbps

S060
P65/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.46)
Transmissão Serial

Serial interface example (MSB first)


Receiving Transmitting
side (MSB) (LSB) side

D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
0 1 1 0 0 0 1 1
DI D0

MSB most significant bit


LSB least significant bit

S061
P66/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.47)
Transmissão Serial

Transmissão serial assíncrona

Utiliza-se marcações de início e de fim para cada bloco informação;


O termo assíncrono relaciona-se à irregularidade com que ocorrem as transmissões.

Caractere “C” Caractere “9”

Repouso Repouso Repouso

1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 1 1 1 0

START STOP START STOP

S062
P67/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.48)
Transmissão Serial

Transmissão serial síncrona

O transmissor antes de enviar a mensagem, manda um sinal de sincronismo que ajusta o “clock” entre
transmissor e receptor;

Este processo é mais rápido do que o assíncrono, porém em caso de erro toda a mensagem deverá ser
transmitida novamente.

S063
P68/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.49)
Modos de Operação

Modo simplex: a comunicação entre os pontos só pode


ocorrer em uma direção.
Por exemplo a ligação do computador com a sua impressora,
a transmissão de uma emissora de televisão.
Ondas de rádio

Estação
De rádio
Rádio
do ouvinte
S064
P69/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.50)
Modos de Operação

Modo half-duplex: a comunicação é possível em


ambas as direções, mas não simultaneamente.
Por exemplo a comutação entre radioamadores e a
transmissão de telegramas.

OU

Exemplo: Walkie Talkie


S065
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.51)
Modos de Operação

Modo full-duplex: A comunicação ocorre em ambas as direções


e simultaneamente.
Necessitamos de dois canais disponíveis simultaneamente (dois
pares de fios telefônicos, um par de frequências de rádio).

S066
P71/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.52)

▪ SNR - Signal Noise Rate SNR - Taxa de Ruído do Sinal


▪ Transmissão com ruído
▪ Transmissão serial
TRANSMISSÃO ▪ Modos de Operação
▪ Bit Error Ratio
NA PRESENÇA DE ▪ Modulação
RUÍDO ▪ Tipos de Modulação
▪ Codificação
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.53)
Signal Noise - SNR
Ruído do Sinal - SNR - Taxa de Ruído do Sinal
A potência do sinal que chega ao receptor deve ter um valor mínimo para garantir a correta detecção.
Ao longo do canal, o ruído presente, será adicionado ao sinal, provocando uma variação na sua forma.
A relação entre a intensidade do sinal, medida em um determinado ponto do sistema, e o ruído
absorvido até esta posição, constitui um parâmetro de projeto de sistema chamado relação sinal ruído
(Signal Noise Rate SNR)
É uma grandeza adimensional medida em dB determinada experimentalmente para cada tipo de
aplicação.

S068
P73/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.54)
Transmissão com Ruído

Em uma transmissão com a presença de ruído é necessário:


▪ Utilizar repetidores para preservar a SNR;
▪ Analisar a atenuação do sinal;

O repetidor regenerativo aproveita as características de símbolos definidos para realizar a detecção


e regenerar a informação original.
▪ Em um transmissor utilizando uma codificação com pulsos, em dois níveis (+5V e -5V), ao
chegar no repetidor regenerador, ele irá apenas reconhecer estes níveis e será gerado na
porta de saída um sinal igual ao que saiu do transmissor, sem ruído.

S069
P74/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.55)
Transmissão com Ruído

REPETIDORES
CONVENCIONAIS
Repetidor
Tx Ruído
Repetidor
G=20dB Ruído G=20dB Ruído Rx

Exemplo de transmissão com presença de ruídos em

REPETIDORES
REGENERATIVOS
Repetidor
Tx Ruído Regenerador Ruído Repetidor
Regenerador
Ruído Rx
Exemplo de transmissão com presença de ruídos em

S070
P75/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.56)
BER (Taxa de erro de bit)

A qualidade de um circuito de comunicação digital é avaliada em função da quantidade de erros que


ocorrem durante as transmissões;
A probabilidade de erro é medida em BeR (bit error rate) sobre os bits transmitidos:
taxa de erro de bit

BER=(NBE/NTX)
NBE = número de bits errados
NTX = número de bits transmitidos

Sinais com maiores valores de SNR, possuem melhor probabilidade de detecção


correta.

S071
P76/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.57)
Modulação

Os modelos de modulações

É um processo no qual um sinal, contendo uma informação,


Portadora de
altera de maneira sistemática, um segundo sinal chamado Alta frequência
portadora, possui a função de transportar a informação.

As técnicas de modulação possibilitam a utilização de


Sinal
símbolos com características adaptadas ao meio físico De áudio
escolhido para transportar a informação

A portadora pode ser do tipo senoidal ou trem-de-pulso, e Modulação em


Frequência (AM)
transportam informações digitais ou analógicas.

Modulação em
Frequência (FM)

S072
P77/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.58)

Modulação de sinais digitais em Portadoras Senoidal

Sinal 1 0 1 0 1 1
Binário
Portadora
Senodial

ASK - Amplitude-shift keying


ASK chaveamento de mudança de amplitude

FSK - Frequency-shift keying ou


FSK Modulação por chaveamento de
frequência
FSK - Chaveamento de mudança de frequência

PSK PSK - Phase-shift keying ou Modulação


por chaveamento de fase
PSK - Chaveamento de mudança de fase

S073
P78/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.59)
Modulação de Pulso

A B C D 1 – Banda
superior (fp – fs)
2 – Portadora (fp)
3 - resultante
inferior (fp – fs)
Sintonia Retificação Filtro Som
Resultante (soma
1 + 2 + 3)

Sinal a recuperar na demodulação (fs)


Porção positiva
Onda de Rádio Sinal elétrico Onda sonora
Da onda de rádio

S074
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.60)
Modulação de Pulso

No campo das telecomunicações, os dois tipos de modulação


de pulso mais utilizados são:

▪ PAM
Pulse Amplitude Modulation. (Modulação de amplitude de pulso)

> PCM
No campo das telecomunicações, o tipo de modulação
de pulso mais utilizado é o PCM (Pulse Code
Modulation)
PCM = (Modulação Código de pulso)

S075
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.61)
Modulação de Pulso

PCM

O PCM é o resultado final da digitalização, onde tem-se um fluxo de bits, em uma determinada taxa de
transmissão que representa o sinal original.

Deve-se assegurar que a quantidade de símbolos transmitida deva ser recebida e entendida no destino.

Equipamentos e softwares chamados de CODEC (Codificador/Decodificador) são utilizados para


otimizar estes fluxos de dados para não haver um colapso na rede de transmissão.

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.62)
TRANSMISSÃO EM BANDA BASE

Para a transmissão de sinais em banda base, a informação é formatada e representada por


símbolos, em formas de onda do tipo pulso;

Esse processo é designado como codificação de linha.

V 1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 1
1
0
-1
1 2 4 6 8 10 12 Tempo

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.63)
Codificação

A taxa de transmissão ou velocidade de transmissão de dados é a


quantidade de bits transmitidos (bps – bits por segundo);

A taxa de sinalização ou taxa de modulação é a quantidade de símbolos que


são transmitidos por segundo, e a sua unidade é medida em “baud” ou em
Hertz (Hz);

A modulação por código de pulso (PCM) apresenta o sinal digital, codificado


de acordo com tipo de canal.

S078
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.64)
Técnicas de Codificação

As técnicas de codificação têm como objetivo:

▪ Melhorar o desempenho da transmissão num determinado meio físico;


▪ Aumentar as taxas de transmissão;
▪ Reduzir o BER (Bit Error Ratio); (Taxa de erro de bits)
▪ Melhorar a imunidade a ruído.

S079
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.65)

▪ RZ
▪ NRZ
▪ NRZI
CODIFICAÇÃO ▪ Manchester
▪ 4B5B
▪ MLT3
▪ PAM5
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.66)
Codificação RZ

O retorno a zero (RZ ou RTZ) descreve um código de linha usado em sinais de telecomunicações nos quais
o sinal cai (retorna) a zero entre cada pulso. Isso ocorre mesmo que um número de 0s ou 1s consecutivos
ocorram no sinal.
"cronometragem automática"
O sinal é “auto-clocking”. Isso significa que um relógio separado não precisa ser enviado junto com o
sinal, mas sofre com o uso do dobro da largura de banda para alcançar a mesma taxa de dados em
comparação com o formato não-retorno a zero.

S082
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.67)
Codificação NRZ

Um código de linha não-retorno-a-zero (NRZ) é um código binário no qual aqueles são representados por
uma condição significativa, geralmente uma tensão positiva, enquanto os zeros são representados por
alguma outra condição significativa, geralmente uma tensão negativa, sem outra condição neutra ou de
descanso.

Os pulsos em NRZ têm mais energia do que um código de retorno a zero (RZ), que também tem um estado
de descanso adicional ao lado das condições para uns e zeros.
NRZ não é inerentemente um sinal de “auto-clocking”, por isso alguma técnica adicional de sincronização
deve ser usada para evitar deslizamentos de bits.

S083
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.68)
Codificação NRZ-I

Não-retorno a zero, invertido (NRZI, também conhecido como Non return to Zero IBM, Código Inibidor ou
código IBM) foi criado por Bryon E. Phelps (IBM) em 1956.
É um método de mapear um sinal binário para um sinal físico para transmissão em algum meio de
transmissão.
O sinal NRZI de dois níveis distingue os bits de dados pela presença ou ausência de uma transição em um
limite de relógio.
Qual valor de bit corresponde a uma transição varia na prática, e o nome NRZI é usado para ambos.
Os códigos limitados de comprimento de execução (RLL) são geralmente descritos usando a convenção de
que um lógico 1 é transmitido como uma transição, e um 0 lógico é transmitido como nenhuma transição.

S084
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.69)
Codificação Manchester

É utilizada para Ethernet 10 Mbps;


Um binário “1” é caracterizado pela transição de um nível baixo para um nível alto, enquanto o “0”
binário tem transição oposta, ou seja, de um nível alto para nível baixo;
As transições mostram que a portadora está presente.

S085
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.70)
Codificação 4B/5B
▪ A codificação 4B/5B, reúne conjuntos de 4 bits de dados e gera um caractere de transmissão com 5 bits;
▪ A sequência de 5 bits é definida para facilitar a sincronização dos bits, melhorar a detecção de erros e
possibilitar a utilização de caracteres especiais para controle;
▪ O conjunto de 4 bits possibilita a criação de 16 combinações diferentes, e o conjunto de 5 bits permite
32 combinações;
▪ A codificação 4B/5B possuirá 16 bits extras, para ser utilizado, por exemplo, para controles de início e fim
de quadros de transmissão;
▪ Sua principal desvantagem é o overhead de 25% devido ao bit extra.
(sobrecarga)

Sequência de Dados 1 0 1 1 1 0 1 0

100BASEFX 4B/5B
2 FIBRAS NRZI 1 0 1 1 1 1 0 1 1 0

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.71)
Codificação MLT-3

(Transmissão de vários níveis)


A codificação MLT-3 (Multi-Level Transmit) é um código de linha (um método de sinalização usado em um
sistema de telecomunicações para fins de transmissão) que usa três níveis de tensão.

Uma interface MLT-3 emite menos interferência eletromagnética e requer menos largura de banda do que a
maioria das outras interfaces binárias ou ternárias que operam na mesma taxa de bits, como código
Manchester ou Alternate Mark Inversion

S087
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.72)
Codificação MLT-3

O MLT-3 sequencia através dos níveis de tensão −1, 0, +1, 0.


Ele se move para o próximo estado para transmitir um bit, e permanece no mesmo estado para
transmitir um 0 bit.
Semelhante à simples codificação NRZ, o MLT-3 tem uma eficiência de codificação de 1 bit/baud, no
entanto requer quatro transições (baud) para completar um ciclo completo (de baixo para médio, médio
para alto, alto para médio, médio-para-baixo).
Assim, a frequência fundamental máxima é reduzida para um quarto da taxa de baud. Isso torna a
transmissão de sinal mais amena aos fios de cobre

S088
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.73)
Codificação PAM5

A codificação PAM5 utiliza 5 níveis de amplitude (+ 2 V, + 1 V, 0 V, - 1 V e – 2 V), sendo que 4 deles


representam dados;
Cada nível de dados, representa dois bits;
Desta maneira utilizando-se uma taxa de sinalização de 125 Mbauds teremos uma taxa de
transmissão de 250 Mbps;
NRZ / PAM4 4D-PAM5

S089
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.74)

▪ FDM (Sinal Elétrico)


▪ TDM (Sinal Elétrico)
MULTIPLEXAÇÃO ▪ WDM (Sinal Óptico)
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.75)
Multiplexação

Quando o canal de comunicações possui uma largura de banda inferior a do sinal, utiliza-se os recursos
de multiplexação para agrupar sinais de informação de acordo com a largura de banda do canal;
Existem três métodos de multiplexação:
▪ Pela divisão do tempo de transmissão
▪ Pela modulação em portadoras analógicas
▪ Pela modulação em comprimento de onda de feixes laser.

WDM

S091
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.76)
FDM – Frequency Division Multiplex
Multiplex por divisão de frequência
A Multiplexação por Divisão de Frequência (FDM – Frequency Divison Multiplex), foi a primeira
técnica a ser desenvolvida.

Os sinais analógicos da fonte de informação (telefonia com 4 kHz) eram modulados numa
sub-portadora senoidal

Sinal de voz em Banda Base

fportadora
SINAL FDM

S092
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.77)
TDM – Time Division Multiplex
Multiplex por divisão de tempo

A Multiplexação por Divisão do Tempo (TDM) foi uma evolução natural do PCM, onde vários canais são
multiplexados num único canal, pela associação de cada canal em intervalos de tempo diferentes.
▪ Apenas utilizado com sinais digitais (PCM);
▪ Necessita de menor potência de transmissão;
▪ Melhor repetição (menor ruído, maior largura de Banda);
▪ Maior aplicabilidade entre fabricantes (Sistemas PDH, SDH, SONET, etc).

A A Time A A PDH - Plesiochronous Digital Hierarchy


Data slots
Flow
B Empty D B SDH - Synchronous Digital Hierarchy
M E
C U D A D C B A M C SONET - Synchronous optical networking
X U
D D Frame 2 Frame 1 X D D PDH - Hierarquia Digital Plesiócrona
Synchronous TDM SDH - Hierarquia Digital Síncrona
SONET - Rede óptica síncrona
S093
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.78)
TDM – Time Division Multiplex
Multiplex por divisão de tempo
O intervalo de tempo é chamado de quadro, onde, um quadro é dividido em slots, sendo que cada sinal
transmitido ocupa um slot;
Cada slot representa um canal de informação com 8 bits;
Duração do quadro = 1 / 8.000Hz = 125 ms;

O padrão PCM-30 transporta 30 canais + 2 (dois canais) para controle e sinalização.


A velocidade de transmissão no canal E1, é de 2.048 kbps.

S094
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.79)
TDM – Time Division Multiplex

Hierarquia Digital
TRIBUTARIOS
4 x 30 canais
TRIBUTARIOS
4 x 120 canais

TRIBUTARIOS
4 x 480 canais

1920 canais

30 + 2 CANAIS DE 64 kbps

▪ Os quadros E1, são agrupados em níveis chamados


Hierarquia Digital.

S095
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.80)
TDM – Time Division Multiplex

Multiplexador
O multiplexador TDM é síncrono e preenche os slots com os dados sequencialmente.

S096
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.81)
TDM – Time Division Multiplex

Multiplexador ATDM

No multiplexador estatístico ou TDM Assíncrono, os slots, que não tem tráfego, serão preenchidos com
dados de outras portas.
Esta é a base do padrão ATM.

S097
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.82)
WDM – Wavelenght Division Multiplex

A Multiplexação por Comprimento de Onda (WDM – Wavelenght Division Multiplex) é utilizada em


sistemas de comunicação óptica. Multiplex por divisão de comprimento de onda

A luz é uma onda eletromagnética de alta frequência e identificada pelo seu comprimento de onda.
A velocidade da onda é o produto da freqüência pelo comprimento de onda. Estas duas grandezas são
equivalentes, mas inversamente proporcionais.
Chama-se de CWDM (Coarse WDM) o sistema que utiliza até 18 comprimentos de onda numa mesma fibra,
sendo aplicado em transmissões a 10Gbps para redes locais

1 1
22
1 1 33 1 1
2 2 44 2 2
MUX DEMUX
3 3 3 3
4 4 4 4

S097
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.83)

▪ Resistência
▪ Indutância
▪ Capacitância
CANAIS DE ▪ Condutância
COMUNICAÇÃO ▪ Comunicação de dados
▪ Cabos de CCA
▪ Cabos de par trançado
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.84)
Cabos Metálicos

As linhas ou canais de transmissão metálicos são descritos por parâmetros de rede distribuídos por
unidade de comprimento :

▪ Resistência ( R )
▪ Indutância ( L )
▪ Capacitância ( C )
▪ Condutância ( G )

S100
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.85)
Resistência

A resistência de um condutor em corrente contínua limita a corrente elétrica que pode percorrê-lo;
A resistência varia de acordo com:

▪ Área da seção transversal


▪ Comprimento
▪ Resistividade do material

A resistência em corrente alternada aumenta de acordo com a frequência.

S101
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.86)
Resistência

Resistência Em Corrente Alternada

A resistência em corrente alternada aumenta com a elevação da frequência, devido ao:

▪ Efeito pelicular (SKIN) dos condutores


▪ Efeito de proximidade de outro condutor

As perdas de corrente da blindagem do cabo, quando utilizados cabos de pares trançados blindados
também contribuem.

S102
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.87)
Resistência

Resistência Em Corrente Alternada


▪ Efeito Pelicular
Um sinal elétrico, é composto por diversas frequências diferentes. Num condutor metálico , o campo
elétrico não consegue penetrar todo o diâmetro do mesmo, trafegando mais próximo da superfície.

Devido ao efeito pelicular, tem-se uma redução na área utilizada da seção reta do condutor, provocando
aumento da resistência.
Baixas Altas Frequência Porcentagem
Utilizada
Frequências Frequências
20 KHz 100%
- -- -- - ---
- - -- -- - -- -- 4,2 MHz 100%
- - - --
- - -- - -- --
- - - -- - - - - -- - 25 MHz 68,5%
- -
135 MHz 33,9%
750 MHz 15,25%
Ref: 24AWG - Material legado da MF101 (Furukawa)
Secção reta do condutor
S103
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.88)
Indutância

A indutância é quase independente da frequência para linhas abertas;


Tende a diminuir com o aumento da frequência pelo efeito pelicular e pelo efeito de proximidade.

S104
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.89)
Condutância

Em cabos de pares trançados isolados com polietileno ou compostos de polietileno, a condutância


(também referida como condutância mútua) é extremamente baixa e, na prática, pode ser desprezada.

S105
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.90)
Capacitância Mútua

Este parâmetro tende a atenuar sinais de alta frequência transmitidos pelo cabo de pares trançados;
A capacitância mútua, em campo, depois do lançamento dos cabos, sofre a influência de muitos fatores
externos e de instalação como:
▪ Umidade presente na tubulação
▪ Temperatura
▪ Dobras nos cabos
▪ Estrangulamento dos condutores
O pigmento utilizado na coloração do isolante de cada condutor deve ser escolhido de modo que a
variação do polietileno não seja considerável e, consequentemente, a capacitância mútua não seja
afetada por esse fator.

S106
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.91)
Impedância Característica

▪ A impedância representa a influência total da resistência, indutância e capacitância de um determinado


condutor medida em Ohms () e simbolizada pela letra Z;

▪ Ao acoplar dispositivos elétricos aos meios de transmissão, deve-se observar o casamento de


impedância;

▪ A impedância dos dois devem possuir o mesmo valor, caso contrário, ocorrerá a perda por reflexão.

S107
P112/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.92)
Reflexão

A reflexão é expressa através do coeficiente de reflexão, que relaciona o casamento de impedância entre
dois dispositivos.

Considerando a impedância da saída de uma placa de rede ZT e a impedância do cabeamento ZO este


coeficiente ρ será:

ρ=(ZT - ZO)/(ZT + ZO)

S108
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.93)
Cabos de Par Trançado

O par trançado consiste em dois fios de cobre isolados, que são trançados (binados)
entre si.

Este trançamento tem a função de:


▪ Reduzir o acoplamento entre os pares devido a indutância mútua e ao
desbalanceamento capacitivo;
▪ Minimizar os efeitos da crosstalk e do ruído;
▪ Aumentar o balanceamento entre os condutores;
▪ Maximizar o efeito de cancelamento de correntes, protegendo o par
de interferências externas.

Cat.5e Cat.6 Cat.6A


IL109

S109
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.94)
Sistema de Medida

Nas especificações dos condutores, o seu diâmetro é identificado conforme o Sistema AWG (American
Wire Gauge); Calibre de fio Americano
O AWG representa quantas vezes o fio deve ser processado para atingir o seu tamanho (bitola ou
diâmetro) final.

AWG Diâmetro (mm)


19 0,91
22 0,64
23 0,57
24 0,51
26 0,41
28 0,32
TL110 IL110

S110
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.95)

Blindagem em Cabos de Par Trançado

U/UTP
U - Não blindado
x / xTP S- Folha
U - Unshielded
S- Screnned
Blindagem dos Pares F- Blindado
Blindagem Global F- Foiled
TP- Par Trançado
TP- Twisted Pair
U - Não blindado
S- Triagem
TP- Par Trançado
S/UTP U/FTP S/FTP SF/UTP F/UTP F/FTP

IL083

S111
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.96)

Cabos de CCA – Alumínio revestido de Cobre

Conteúdo de cobre puro:


Os condutores CCA, geralmente apresentam um percentual maior de alumínio quando comparado à
camada de cobre, entre 60 e 80% do diâmetro do condutor, ficando a camada de cobre entre 40 e
20%. No mercado, o condutor CCA mais usual em cabos LAN contém em torno de apenas 10% da sua
secção transversal em cobre, sendo o restante alumínio.
O condutor CCA apresenta uma densidade de apenas 3,32 g/cm3 , sendo portanto em torno de 2,5
vezes menor que o condutor de cobre eletrolítico!

Resistência elétrica:
A resistividade do Cobre eletrolítico é 1,72 x 10-8 Ω.m enquanto que do Alumínio é de 2,82 x 10-8 Ω.m
(Ohm metro). Portanto, a mistura de cobre e alumínio no condutor tipo CCA resulta em condutor
com resistência elétrica aproximadamente 40% maior do que a de um condutor de cobre puro de
mesmo diâmetro.Quanto maior for este valor, pior se torna o desempenho na transmissão de dados
para aplicações em cabeamento estruturado.
Fonte : https://www.furukawalatam.com/pt-br/conexao-furukawa-detalhes/cabos-lan-com-aluminio-cladeado-em-cobre-cca

S112
P117/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.97)

Cabos de CCA – Alumínio revestido de Cobre

O alumínio apresenta uma maleabilidade menor se comparado ao cobre. Isto quer dizer que microfissuras
ou quebra podem ocorrer com mais facilidade em cabos com condutores de alumínio do que em cabos
com condutores de cobre. Diante disso, surgem duas situações: a primeira, o não atendimento as normas
internacionais e a segunda, as implicações operacionais do produto dentro das categorias estabelecidas.

São identificados problemas como resistência de loop elevada, NEXT, ACR-F, atenuação e perda de retorno
(RL). Algumas destas características vão influenciar mais que outras em função da distância e da aplicação,
porém, ao longo do tempo tendem a deteriorar a qualidade de transmissão até a perda total de
conectividade.

Fonte : https://www.furukawalatam.com/pt-br/conexao-furukawa-detalhes/cabos-lan-com-aluminio-cladeado-em-cobre-cca

S113
P118/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.98)

Cabos de Cobre

Os cabos de cobre para comunicação de dados, possuem 4 ou 25 pares, com impedância de 100 ohms e
condutores com bitola de 22 a 28 AWG;

Categoria 5e
IL114A

Para os cabos de par trançado, o passo de trançamento (binagem) dos condutores são diferentes, afim de
reduzir o acoplamento entre eles.

Categoria 6 Categoria 6A
IL114B IL114D
IL114C IL114E IL114F

S114
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.99)

Cabos de Cobre Blindados

Os cabos de pares trançados blindados são cabos de 4 pares que possuem uma camada de blindagem
metálica que pode ser uma folha (foilled) recobrindo o conjunto dos pares ou uma malha (screened);
A utilização da blindagem:
▪ Proporciona uma proteção contra as interferências de ondas eletromagnéticas;
▪ Reduz a irradiação gerada pelo próprio cabo;

Seguem os mesmos parâmetros de testes dos cabos U/UTP, com impedância de 100 ohms e condutores
com bitola de 24 AWG;
Aplicado em ambientes ruidosos, como por exemplo, em fábricas e centros de radiocomunicação.
F/UTP

F/UTP
IL115A

IL115B
S115
P120/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.100)

Cabos de Cobre Blindados

O cabo categoria 8 é recomendado para data centers de alta performance que necessitam de
transmissões de 25 Gbps ou 40 Gbps, suportando as aplicações Ethernet 25GBASE-T ou 40GBASE-T,
respectivamente.

De acordo com a norma ANSI/TIA-568.2, o cabo categoria 8 é limitado a instalações de até 30 metros, em
canal com duas conexões utilizando conectores RJ-45, permitindo a interoperabilidade e compatibilidade
com as categorias anteriores (Cat.5e, 6 e 6A).

F/FTP

Cabo ITMAX 40G Categoria 8


Furukawa
IL116A
IL116B

S116
P121/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.101)

Transmissão Balanceada

A transmissão balanceada é utilizada para minimizar a interferência de ruídos externos no sistema de


comunicação.

Interferências externas são acopladas igualmente nos dois fios e são praticamente canceladas quando a
diferença de tensão é retirada no receptor;

Trançamento Primário:
É o trancamento VARIÁVEL entre cada par
num cabo multipar.

Trançamento Secundário:
Trançamento aplicado a todos os pares de
um cabo.

S117
P122/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.102)

Transmissão NÃO Balanceada

Uma blindagem aterrada pode reduzir o acoplamento eletrostático, entretanto em linhas não
balanceadas pode-se observar a formação de “loops de terra” se a referência for atrasada em ambas
extremidades do condutor.

Emissor Receptor
Interferência
Sinal

Referência
Corrente de terra baixa implica em queda de tensão
Terra
Fonte: USP Lab .Industrial
Comum
IL090A

S118
P123/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.103)

Atenuação

É a perda de potência de um sinal transmitido por um segmento de cabo, expressa em dB (decibel).


Em cabos metálicos é causada por:
▪ Perdas resistivas dos condutores ao longo da linha;
▪ Efeito da capacitância mútua entre os condutores em um par e pela capacitância entre
condutores e o terra.

S119
P124/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.104)

Velocidade de Propagação

A velocidade de propagação nominal (NVP) é expressa como uma porcentagem da velocidade da luz.
A NVP pode ser medida em campo ou fornecida pelo fabricante, variando de 60% a 80% conforme a
norma ANSI/TIA 568.

Propagation Delay Velocidade da NVP Comprimento do cabo


(Tprop) Luz [C]
441.48 ns 60% 79,41 m
441.48 ns 299.792.458 68% 90,00 m
m/s
441.48 ns 80% 105,88 m
Comprimento do cabo = Tprop x C x NVP

S120
P125/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.105)

Propagation Delay
Atraso de propagação

O Propagation delay é medido em ns, e representa o tempo gasto para um sinal transmitido, percorrer um
par de um cabo, e alcançar o receptor na outra extremidade.
O valor é dado em ns (nanossegundos).

ILS121

S121
P126/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.106)

Delay Skew Inclinação de atraso

Delay Skew

É a diferença entre o atraso da propagação do sinal, do par mais rápido e o par mais lento em um cabo
de par trançado. O valor é dado em ns (nanossegundos)
Valores menor de Delay Skew são melhores.

IAL122A

S122
P127/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.107)

Crosstalk
Crosstalk (Diafonia)

A Crosstalk(diafonia), medida em dB, ocorre quando um par em transmissão irradia sinal para o ambiente
e este interfere nos pares de condutores adjacentes.
A Crosstalk é mais crítica para as frequências mais altas.
O efeito da Crosstalk entre os pares do canal é um fator limitante do desempenho do sistema de
comunicação. O Crosstalk pode ser NEXT ou FEXT, dependendo do local de medida Near (perto) da fonte
geradora, ou FAR (Distante), ou seja o outro extremo.

FEXT

IL091A IL091B
NEXT FEXT

S123
P128/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.108)

Power SUM (PS)


SOMA de energia

Num cabo com vários pares, onde ocorram transmissões e recepções simultâneas, haverá uma
sobreposição das interferências produzidas por todos os pares transmissores, sobre os demais.
O teste de Power Sum (PS) leva em consideração a influência de crosstalk de todos os pares de um cabo
em relação a um par.
Neste método, o ruído é medido em um par enquanto será injetados sinais de igual potência nos demais
pares, desta forma é possível avaliar o PS-NEXT e o PS-FEXT.

IL092

S124
P129/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.109)

Return Loss
Perda de retorno

Reflexões causadas por anomalias na impedância característica ao longo de um segmento de cabo.


As conectorizações mal feitas nas extremidades (machos), podem gerar o “jitter” ou atrasos não uniformes.
O teste de perda de retorno mede a diferença entre amplitude do sinal de teste e a amplitude das reflexões
deste sinal pelo cabo.

Incident
Signal

Reflected
IL125
Signal

S125
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.110)

Relação Atenuação-Diafonia (ACR)

Por definição o ACR é dado pela fórmula:


ACR-N = NEXT – IL (Insertion Loss)
Quando se subtrai a atenuação do valor de NEXT, obtém-se o valor correto do sinal que chega até a outra
extremidade do canal;
O valor do NEXT é medido para um conjunto de frequências e representa a relação entre o sinal
transmitido e o ruído gerado.

IL094
Valor do ACR-N
S126
P131/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.111)

PS-ACR-N
Power Sum ACR Next

Com o surgimento das transmissões simultâneas e bidirecionais, foi acrescentada outra medida o PSACR
- Relação Atenuação/Diafonia Power Sum, que englobaria o ruído produzido pelos outros pares.

PS-ACR-N = PSNEXT PIOR VALOR – IL(Insertion Loss)

A banda passante de um cabo de par trançado é o conjunto de frequências onde PSACR é positivo
(PSACR>0)

S127
P132/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.112)

ACR-F

O ACR-F é equivalente ao ACR, porém sobre a diafonia FEXT: FEXT (dB)


ACR-F = FEXT – IL (Insertion Loss)
Devidos as transmissões simultâneas e bidirecionais, foi acrescentada
outra medida o PS-ACR-F, que considera o ruído produzido pelos ACR-F
ACR-F
outros pares. IL128C

IL128A IL128B

S128
P133/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.113)

Alien Crosstalk Conversa cruzada

Está relacionado com a interferência entre os cabos que estão agrupados dentro de dutos, eletrocalhas
ou racks.
A transmissões de dados em 10 Gbps, é bidirecional, em todos os pares de um cabo, nesta
implementação a irradiação de sinais (ruídos) ultrapassou os limites da capa do cabo, podendo interferir
nos pares internos dos cabos adjacentes.

CAT 6A F/UTP
IL129B

IL129A CAT 8 F/FTP CAT 6 F/UTP


IL129D IL129C

S129
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.114)

Categorias e Normas de Cabeamento

A norma ANSI/TIA-568 classificou os cabos de par trançado em categorias de 1 à 6A –8 e norma ISO/IEC


11801 classificou em classes de A à FA e classes I e II (8.1 8.2)

São reconhecidas como normas internacionais de cabeamento estruturado:

▪ Norma ANSI/TIA 568 (Commercial Building Telecommunications Cabling Standard) criada em


1991 pela TIA (Telecommunications Industry Association) e a EIA (Electronic Industries Alliance),
juntamente com diversas empresas como IBM e AT&T;

▪ Norma ISO/IEC 11801 de 1995 criada pela ISO/IEC (International Standards Organization /
International Electrotechnical Commission).

S130
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.115)

▪ Espectro Eletromagnético
▪ Janelas Ópticas
▪ Reflexão e Refração
Noções Básicas de ▪ Tipos de Fibras ópticas
Óptica ▪ Fontes de Luz
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.116)

Noções básicas de óptica

UV IR
(ULTRAVIOLET) VISIBLE (INFRARED)

UV (ULTRAVIOLET) IR (INFRARED)
Faixas: Faixas:
UVA 400nm–320nm Near 700nm-1500nm
UVB 320nm-280nm Mid. 1500nm-3000nm
UVC 280nm-100nm Far. 3000nm-106 nm

S132
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.117)

Noções básicas de óptica

1º Janela 2º Janela 3º Janela


S133
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.118)

Noções básicas de óptica

Quando um feixe de luz atinge uma superfície de vidro parte da luz incidente é refletida, e parte é
refratada
O raio refratado muda de direção devido à mudança de velocidade em função da densidade do meio.
Quanto mais denso o novo meio, menor a velocidade do raio refratado.
O índice de refração (n), é a relação entre a velocidade da luz (c) e a velocidade do raio no meio (v)

IAL099A
S134
P139/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.119)

Princípio de funcionamento das fibras ópticas

O princípio pelo qual a luz se propaga no interior de uma fibra óptica é fundamentado na reflexão total
da luz.
As fibras ópticas são constituídas, de Materiais dielétricos com uma estrutura cilíndrica composta por
uma região central, denominada núcleo, por onde trafega a luz e uma região periférica, denominada
casca, que envolve o núcleo;
Revestimento
CLADDING Primário (Acrilato)
(Casca)

CORE Ângulo de Ângulo de


(Núcleo) incidência Reflexão
S135
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.120)

Classificação das Fibras Ópticas

▪ Existe uma variedade de fibras ópticas, cada qual voltada a uma aplicação específica;
▪ As fibras ópticas podem variar, de acordo com os materiais, dimensões e os processos de fabricação;
A classificação mais utilizada é quanto às características de transmissão, onde são utilizadas as seguintes
fibras:
MM - MultiMode
SM - SingleMode.
MultimodE

Source
Singlemode

IAL101

S136
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.121)

Fibras Multimodo (MMF)

▪ O núcleo da fibra multimodo oferece diversos modos de propagação para o feixe de luz percorrer o
núcleo;
▪ As aplicações com as fibras multimodo são restritas com relação à distância e à capacidade de
transmissão;
▪ As dimensões padronizadas no mercado são núcleos de 50 μm ou 62,5 μm e casca de 125 μm.

S137
P142/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.122)

Fibras Monomodo (SMF)

▪ As fibras monomodo possuem um único modo de propagação e a dimensão do núcleo 9 μm com a casca
em torno de 125 μm;
▪ As fibras monomodo também se diferenciam pela variação do índice de refração do núcleo em relação à
casca:
▪ Índice degrau standard
▪ Dispersão deslocada (dispersion shifted)
▪ Non-zero dispersion (nzd).
▪ As características de transmissão das fibras monomodo são superiores às características das fibras
multimodo;
▪ As fibras monomodo, apresentam atenuações menores que as fibras multimodo, aumentando a distância
das transmissões sem o uso de repetidores;

Singlemode

S138
P143/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.123)

Requisitos para Desempenho

Nas fibras ópticas são considerados dois parâmetros principais como características de transmissão:
PERDA DE INSERÇÃO
▪ INSERTION LOSS: limita a distância total do canal, e é afetada pelo raio de curvatura da fibra durante o
percurso e na acomodação final do cabo de fibra, e afetada pelos diversos processos de emenda e
conectorização;
DISPERSÃO
▪ DISPERSION: está relacionada a largura de banda disponível, pois provoca o alargamento dos pulsos
luminosos gerando a interferência Inter simbólica (ISI).

Fonte: Imagens OFSoptics.com

S139
P144/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.124)

Insertion Loss (dB)


Perda de inserção

A atenuação é provocada pela:


▪ Perda de potência pela absorção de luz na casca;
▪ Imperfeições da sílica dentro da fibra (guia de onda);
▪ Influência dos radicais -OH (Hidroxila) inseridos durante a fabricação.
Três regiões de baixa atenuação foram observadas recebendo o nome de janelas ópticas:
A primeira janela na região de 850 nm, com valores em torno de 3,0 dB/km (OM3 a OM5);
A segunda janela na região de 1.300 nm , com valores em torno de 1,5 dB/km para MM
e 1.310 nm, com valores em torno de 0,4 dB/km para SM;
A terceira janela na região de 1.550 nm, de menor atenuação, com valores em torno de 0,2 dB/km;

S140
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.125)

Dispersão

A dispersão limita a largura de banda do sinal transmitido, e representa o alargamento temporal do pulso
óptico, resultando na superposição de pulsos;

Existem diversos fenômenos que provocam dispersão, sendo relacionados com a distância percorrida, o
comprimento de onda do sinal luminoso, taxa de transmissão, geometria, etc.;

Nas fibras multimodo o valor da dispersão é expresso em MHz.km;


Para sistemas com transmissão a 10 Gbps, existe a necessidade de otimizar as fibras MM para um tipo
especial de dispersão chamada de DMD (Differential Mode Delay).
(Atraso do modo diferencial)

S141
P146/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.126)

Fontes Luminosas

As fontes luminosas utilizadas para transmissão de dados em fibras ópticas são:

Multimode Multimodo
LED (Light Emiting Diode);
VCSEL (Vertical-Cavity Surface Emitting Laser); LED (diodo emissor de luz);
VCSEL (Laser Emissor de Superfície de Cavidade Vertical);

Singlemode Monomodo
ILD (Díodo de Laser de Injeção);
ILD (Injection Laser Diode);

S142
P147/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.127)

Rede de Computadores
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.128)

O que é uma rede de computadores?

A rede de computadores permite que 2 ou mais computadores possam ser interconectados entre si, por
um ou mais meios físicos de transmissão, e oferece ferramentas de comunicação para compartilharem
informações e recursos.

S144
P149/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.129)

Vantagens

Entre as diversas vantagens da utilização da rede, destacam-se:


▪ Computadores distribuídos geograficamente;
▪ Compartilhamento de recursos de armazenamento, backup, e impressão;
▪ Duplicação e segurança dos dados;
▪ Ambiente de trabalho flexível.

S145
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.130)

Modelos de Computação

Os modelos de computação são:

Computação Centralizada – Os computadores centralizados de grande porte, chamados


mainframes, tem a função de processar, armazenar e organizar os dados e estes eram
inseridos usando dispositivos “locais” chamados terminais.

• Todo o armazenamento de dados e os recursos de processamento estavam centralizados no


mainframe;

S146
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.131)

Modelos de Computação

Rede Distribuída – a rede distribuída utiliza vários computadores menores, trabalhando em um


subconjunto de tarefas, com processamento e armazenamento próprio, para obter os mesmos resultados
de processamento;

S147
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.132)

Modelos de Computação

Rede Colaborativa – A rede colaborativa é um tipo sinérgico de rede distribuída, onde os computadores da
rede compartilham realmente os recursos de processamento, em vez de simplesmente comunicar dados
entre computadores.

S148
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.133)

▪ BAN
▪ PAN
▪ LAN
CLASSIFICAÇÃO ▪ CAN
DE REDES ▪ MAN
▪ WAN
Em relação a extensão ▪ SAN
▪ GAN
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.134)

Classificação de Redes

Atualmente, as redes incluem computadores e sistemas operacionais associados a todos os modelos de


computação.
Uma rede típica inclui mainframes, computadores pessoais e dispositivos de comunicação e são
classificadas pela área abrangida.

Warehous
Branch
e
Office
Central
Office

PAN Factory CAN


LAN WAN

MAN
SAN
S150
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.135)

Classificação de Redes

(Rede de área do corpo)


BAN (Body Area Network) – é uma rede sem fio de dispositivos de computação incorporados dentro
do corpo como implantes;
Exemplo: Sensores de nível de glicose

BAN

S150a
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.136)

Classificação de Redes

PAN (Personal Area Network) – cobre uma área próxima ao usuário, e costumam conectar telefones
celulares, computadores, dispositivos de controle, geralmente conectados por sistemas Wireless,
Bluetooth, Infravermelho, USB (Universal Serial Bus), entre outros;

PAN
S151
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.137)

Classificação de Redes

LAN (Local Area Network) – é um ambiente de rede resultante de uma combinação de hardware, software
e mídia de transmissão que conecta diversos pontos, dentro de um prédio;

LAN
S152
P158/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.138)

Classificação de Redes

CAN (Campus Area Network) – possibilita a interligação de redes locais (LAN) entre prédios próximos ou
adjacentes, semelhante a campus universitários, bases militares e parques industriais;

Warehouse - Armazém
Warehouse Branch office - Filial
Branch
Office

Central
Office

Factory CAN
S153
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.139)

Classificação de Redes

SAN (Storage Area Network) – é uma rede sem fio de dispositivos de computação incorporados dentro
do corpo como implantes;

storage
Storage

SAN
Servers

S153a
P160/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.140)

Classificação de Redes

(Rede da Área Metropolitana)


MAN (Metropolitan Area Network) – são redes que interligam diversas LAN e CAN dentro da região
metropolitana de uma mesma cidade e são administradas por concessionárias locais de telecomunicações
que locam o serviço de acesso aos meios de transmissão;
SOHO
Customer
Residencial
Customer

Multiptenant customer
Basestation Multi inquiino cliente
Multi-tenant
MAN Customers
Core
SOHO
Small Office Home Office
Network
Repeator SME
Basestation
Customer
S154
P161/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.141)

Classificação de Redes

(Rede de longa distância)


WAN (Wide Area Network) – é uma rede que conecta LANs, CANs e MANs de diferentes localidades em
longas distâncias, provendo conectividade em âmbito nacional ou mundial utilizando uma grande variedade
de tecnologias de transmissão;

WAN

S155
P162/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.142)

Classificação de Redes

(Rede de Área Global)


GAN (Global Area Network) – vem da iniciativa do Consórcio Inmarsat em criar o Broadband
Global Area Network (BGAN). Rede de área global de banda larga

S156
P163/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.143)

PADRONIZAÇÃO
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.144)

Padronização

A comunicação entre qualquer equipamento de telecomunicação só pode existir se eles possuírem uma
linguagem em comum chamada de protocolos;

Fisicamente as características elétricas e ópticas dos transmissores e receptores tem que ser
compatíveis e o tratamento dado a estas informações deve ser comuns;

S158
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.145)
ÓRGÃOS NORMATIVOS
Padronização
ORGÃOS NORMATIVOS

EUA INTERNACIONAL EUROPA BRASIL

ANSI/TIA NEMA INTERTEK ICEA NFPA IETF IEEE BICSI ASHRAE UL ISO IEC ITU-T CENELEC ABNT ANATEL

S158a
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101 - de
As principais organizações e associações Introdução a tecnologia
padronização na de redes (pag.146)
área Telecomunicação são:
ITU-T International Telecommunication Union ICEA Insulated Cables Engineers Association
ISO International Organization for Standardization IETF Internet Engineering Task Force
IEC International Electrotechnical Commission

ANSI American national standards institute


TIA Telecommunications Industry Association
BICSI Building Industry Consulting Services International
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers
Standards Association
NFPA National Fire Prevention Association
ASHRAE American Society of Heating, Refrigerating and
Air-Conditioning Engineers
BICSI Building Industry Consulting Service
International
UL Underwriters Laboratories
CENELEC Comité Europeu de Normalização Electrotécnica
NEMA National Electrical Manufacturers
Association ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

S158b
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.147)
Padronização ANSI/TIA
Common Standards Premises Standards Cabling and Component
Standards

ANSI/TIA-568.0 ANSI/TIA-568.2
ANSI/TIA-568.1 (Commercial)
(Generic) (Balanced twisted-pair)

ANSI/TIA-569 ANSI/TIA-568.3
ANSI/TIA-570 (Residential)
(Pathways and spaces) (Optical Fiber)

ANSI/TIA-606 ANSI/TIA-568.4
ANSI/TIA-942 (Data Centers)
(Administration) (Broadband coaxial)

ANSI/TIA-607
ANSI/TIA-1005 (Industrial)
(Bounding and grounding [earthing])

ANSI/TIA-758
ANSI/TIA-1179 (Healthcare)
(Outside plant)

ANSI/TIA-862 ANSI/TIA-4966 (Educational)


(Building automation systems)

S159
P168/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.148)

ISO – OSI Model

Em 1978, a ISO (International Organization for Standardization) criou um modelo para especificar a
sequência de processos necessários para a transferência de mensagens entre aplicações rodando em
sistemas diferentes.

Este modelo foi chamado de Open Systems Interconnection Reference Model, comumente conhecido como
modelo OSI (Open System Interconnection);
(Interconexão de sistemas abertos)
O modelo OSI é estruturado em 7 LAYERS (camadas).

S160
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.149)

ISO – OSI Model

OSI model
Layer (PDU) Function[19]
APIs de alto nível, incluindo compartilhamento de recursos, acesso remoto a
7 Application arquivos
Tradução de dados entre um serviço de rede e um aplicativo; incluindo
6 Presentation codificação de caracteres, dados compressão e criptografia/descriptografia
Data
Host
Gerenciar sessões de comunicação, ou seja, troca contínua de
layers
5 Session informações na forma de múltiplas transmissões de ida e volta entre
dois nós
Segment, Transmissão confiável de segmentos de dados entre pontos em uma rede,
4 Transport incluindo segmentação, reconhecimento e multiplexação
até 4
Datagram
Estruturação e gerenciamento de uma rede de vários nós, incluindo
ESTUDO 3 Network Packet endereçamento, roteamento e controle de tráfego
Media Transmissão confiável de quadros de dados entre dois nós conectados
layers
2 Data link Frame
por um camada física
Transmissão e recepção de fluxos de bits brutos em um meio
1 Physical Symbol físico

S161
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.150)

ISO – OSI Model

Layer 1 - Camada física– responsável pela ativação e desativação de conexões físicas conforme solicitação da
camada de enlace. Esta camada especifica as características mecânicas, elétricas, funcionais e procedurais;

Layer 2 - Camada de enlace– realiza a transferência de dados sobre uma conexão física de maneira confiável.
É responsável pelo estabelecimento e liberação da conexão de enlace, montagem e delimitação de quadros,
controle de sequência, controle de fluxo e controle de erro;

Layer 3 - Camada de rede – oferece ao nível de transporte independência quanto a considerações de chaveamento
e roteamento, definindo o endereçamento lógico e realizando o roteamento dos pacotes;

cai na prova

S162
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.151)

ISO – OSI Model

Layer 4 - Camada de transporte– destina-se a ocultar a complexidade da estrutura da rede para a camada
superior.
Esta camada organiza as mensagens de nível mais alto em segmentos e entrega a camada de rede;

Layer 5 - Camada de sessão– facilita a comunicação entre fornecedores e solicitantes de serviços.


As sessões de comunicação são controladas através de mecanismos que estabelecem, mantêm, sincronizam e
gerenciam o diálogo entre entidades de comunicação;

Layer 6 - Camada de apresentação– Possui as funções de conversão e criptografia dos dados;

Layer 7 - Camada de aplicação– Inclui todos os tópicos e funções específicas para serviços de rede, tais como,
serviços de Banco de dados, Arquivos, Impressão, Mensagens, e Aplicações.

cai na prova
S163
P172/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.152)

História

(Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos)


1963 – surge o IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers), uma associação de profissionais,
que promove o desenvolvimento do conhecimento nas áreas das engenharias elétrica, eletrônica, de
telecomunicações e da computação. Hoje todos os fabricantes de equipamentos para LAN seguem as
normas do IEEE;
(Rede local)
1972 – criado o conceito de rede LAN (Local Area Network) e surge o padrão Ethernet;

1980 – são desenvolvidos os padrões de LAN e MAN, no documento chamado IEEE 802.3

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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.153)

▪ Topologia de Redes
TOPOLOGIAS DE REDES ▪ CSMA/CD
▪ Protocolos Ethernet
▪ Ethernet 400 Gbps
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.154)

Topologias de Rede

A topologia da rede é a forma de interligação entre os sistemas de computadores, e pode ser lógica ou física.

ANEL BARRAMENTO ESTRELA


rede sdh suwhit no meio
usa coaxial
S166
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.155)

Nomenclatura de Camada Física

Padrão IEEE 802.3


Neste documento, foi estabelecido uma nomenclatura específica para a definição da camada física, na
qual são apresentados a velocidade de transmissão, o tipo de modulação e o meio físico.

S167
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.156)
Carrier sense multiple access
protocolo colisão colosion detection (CSMA/CD)
(Sentido da Portadora)
CS (Carrier Sense): Capacidade de identificar se está ocorrendo
transmissão, ou seja, o primeiro passo na transmissão de dados
numa rede Ethernet é verificar se o cabo está livre.
(Acesso múltiplo)
MA (Multiple Access): Capacidade de múltiplos nós
concorrerem pela utilização da mídia, ou seja o protocolo
CSMA/CD não gera nenhum tipo de prioridade (daí o nome de
Multiple Access, acesso múltiplo). Como o CSMA/CD não gera
prioridade pode ocorrer de duas placas tentarem transmitir
dados ao mesmo tempo. Quando isso ocorre, há uma colisão e
nenhuma das placas consegue transmitir dados.

S168
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.157)
Carrier sense multiple access
colosion detection (CSMA/CD)

▪ CD (Collision Detection): É
responsável por identificar colisões
na rede.

S169
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.158)

Quadro (Frame) Ethernet

S170
P179/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.159)

Ethernet IEEE
BANDWIDTH METÁLICO – PAR TRANÇADO ÓPTICO
10 Mbps FULL/HALF-DUPLEX IEEE 802.3i (10BASE-T) MMF SMF
Par trançado 2 pares
[Codificação Manchester]

100 Mbps FULL/HALF-DUPLEX IEEE 802.3u (100BASE-T) MMF 100BASE-FX. (1300 SMF 100BASE-LX10 (1310
Auto negociação Par trançado 2 pares nm) nm)
[Codificação MLT-3]

1.000 Mbps FULL/HALF-DUPLEX IEEE 802.3ab (1000BASE-T) SMF 1000BASE-LX/EX


Auto negociação Par trançado 4 pares MMF 1000BASE-SX/LX
[Codificação PAM5]

10.000 Mbps FULL-DUPLEX IEEE 802.3an (10GBASE-T) MMF SMF


Auto negociação Par trançado 4 pares 10GBASE-SW (850 nm) 10GBASE-LW (1310 nm)
[Codificação 9D-PAM10] 10GBASE-SR (850nm) 10GBASE-EW (1550 nm)
10GBASE-LR (1300nm) 10GBASE-LR (1310 nm)
10GBASE-ER (1550 nm)

onde tem o T=par trançado


onde tem o S=1ªjanela multimodo
onde tem L=2º janela mono ou mult
E=3º janela

TBL171
S171
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.160)

Ethernet IEEE

Protocolo

B Tecnologia :
NNNNbaseAB Óptica:
R = transmissão serial para LAN usando codificação 64B/66B;
X = transmissão em WDM com 4 comprimentos de onda, para LAN usando
codificação 8B10B;
W = transmissão serial para WAN – o quadro é compatível com SONET OC-192c e
Bandwidth STM-64.
Largura de banda

A Meio:
T – Par trançado metálico
S – Óptico Short wave – primeira Janela – 850nm(MM)
L – Óptico Long wave – segunda Janela – 1300nm (MM) ou 1310nm (SM)
E – Óptico Extra Long – Terceira Janela – 1550nm(SM)

S172
P181/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.161)

Ethernet 2.5 GBASE-T IEEE 802.3bz

Protocolo

O padrão 2.5 Gbps, está documentado no IEEE802.3bz, utiliza o mesmo quadro do IEEE802.3;
Aplicado na interligação com redes de alta velocidade, com conexões metropolitanas de telecomunicações,
ou entre prédios da rede campus ou em backbones de LANs;

S173
P182/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.162)

Ethernet 5 GBASE-T IEEE 802.3bz

O padrão 5GbE, está documentado no IEEE802.3bz, utiliza o mesmo quadro do IEEE802.3;


Aplicado na interligação com redes de alta velocidade, com conexões metropolitanas de telecomunicações,
ou entre prédios da rede campus ou em backbones de LANs;

S174
P183/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.163)

Ethernet 400 GBASE-SR4.2 IEEE 802.3CM


O trabalho da Força-Tarefa IEEE Std 802.3cm foi aprovado como novo padrão pelo IEEE-SA Standards Board
em 30 de janeiro de 2020, criando o mais recente padrão Ethernet de 400 Gb/s usando fibra multimodo
400 Gb/s é a velocidade Ethernet mais alta e são necessários módulos ópticos de 400 Gbps em hiperescala
(Google, Microsoft, Alibaba e outros) e datacenters corporativos de grande escala. 802.3cm define soluções
de 400 Gbps nos links multimodo de 4 pares (400GBASE-SR4.2) e 8 pares (400GBASE-SR8). A Força-Tarefa
IEEE P802.3cm foi presidida por Robert Lingle, Jr., diretor sênior de estratégia de mercado do OFS.

configuração TOP está topo da switch TOR – Top Of Rack

Fonte: OFS

S175
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.164)

Ethernet 400 GBASE-SR4.2 IEEE 802.3CM

400GBASE-SR4.2 Link Distance 400GBASE-SR8 Link Distance


LaserwayWave FLEX 500 (OM3) Fiber LaserwayWave FLEX 500 (OM3) Fiber

LaserwayWave FLEX 550 (OM4) Fiber LaserwayWave FLEX 550 (OM4) Fiber

LaserwayWave Wideband (OM5) Fiber LaserwayWave Wideband (OM5) Fiber

70 100 150 70 100 150


meters meters meters meters meters meters

S176
P185/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.165)

▪ Conceito WIFI
REDES WIFI ▪ Tipos de tecnologia WIFI
▪ Interferências
▪ Canais
▪ Faixas reservadas
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.166)

WiFi

▪ É uma comunicação sem fio de baixa potência que é utilizada por vários dispositivos eletrônicos.
▪ No Wi-Fi um roteador funciona como uma central de comunicação conectada a uma rede cabeada.
▪ Os dispositivos móveis podem se conectar e comunicar via ondas de rádio
▪ com o roteador trocando dados e informações.
▪ Em redes Wi-Fi normalmente são utilizadas senhas que fazem com que o acesso a essas redes não
seja público e, ao mesmo tempo, essas senhas são utilizadas no processo de cifragem dos dados que
estão sendo transmitidos entre os clientes e roteador.
▪ O tipo de transmissão sem fio Wi-Fi segue os padrões estabelecidos pelo IEEE 802.11.

INDOOR ACCESS POINT MODEM ÓPTICO GPON

S178
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.167)

WiFi

VERSÃO NORMA FREQUÊNCIA MODULAÇÃO TAXA DE TRANSFERÊNCIA ALCANCE


Indoor: 38 m
WiFi 1 802.11b 2,4 GHz DSSS/CCK 1, 2, 5.5 e 11 Mbps
Outdoor: 140 m
Indoor: 38 m
WiFi 2 802.11a 5.0 GHz OFDM 6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54 Mbps
Outdoor: 120 m
2,4 GHz Indoor: 38 m
WiFi 3 802.11g OFDM O mesmo suportado no wifi-1 e wifi-2
5.0 GHz Outdoor: 120 m
2,4 GHz BPSK, QPSK, Indoor: 70 m
WiFi 4 802.11n 150 Mbps
5.0 GHz 16QAM e 64QAM Outdoor: 250 m
433 Mbps (with 80 MHz e 1 Spatial Streams(SS) )
WiFi 5 802.11ac 5.0 GHz 256 QAM 80 m with 3 antennas
6.933 Gbps (e 160MHz, 8 SS)
2,4 GHz 600.4 Mbps (80 MHz, 1 SS);
WiFi 6 802.11ax 1024 QAM Superior wifi-5 routers
5.0 GHz 9.6078 Gbps (160 MHz, 8 SS)
Referência: https://www.rfwireless-world.com/ TBL167

S179
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.168)

WiFi

Atenuação do sinal

OBSTÁCULO ATENUAÇÃO
Parede de gesso cartonado 3 dB
Parede de vidro com armação de metal 6 dB
Parede de Tijolo 4 dB
Janela de escritório 3 dB
Porta de metal 6 dB
Porta de metal de tijolos 12 dB
Posição da cabeça e do telefone 3 a 6 dB
Fonte: Solução Wireless Furukawa TBL180

S180
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.169)

WiFi

2.4 GHz Channel Allocations


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

2.412

2.417

2.422

2.427

2.432

2.452

2.462

2.467

2.472

2.484
2.437
2.442

2.447

2.457
Channel 5 Channel 10
Channel 4 Channel 9 Channel 14
Channel 3 Channel 8 Channel 13
Channel 2 Channel 7 Channel 12
3 Non-Overlapping Channel 1 Channel 6 Channel 11
4-ch for Non-US Channel 1 Channel 5 Channel 9 Channel 13

S181
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.170)

WiFi

S182
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.171)

WiFi

802.11h Apresenta as características principais : canal reservado

DFS tem tudo a ver com detecção e prevenção de radar.


Radar significa "Detecção e variação de rádio".
No passado, os radares costumavam operar em faixas de frequência em que eram o único tipo de dispositivo
operando lá. Agora que as agências reguladoras estão abrindo essas frequências para outros usos (como LAN
sem fio), é necessário que esses dispositivos operem de acordo com os radares.
O comportamento geral de um dispositivo que esteja em conformidade com o protocolo DFS deve ser capaz
de detectar quando um radar está ocupando o canal, parar de usar esse canal ocupado, monitorar outro
canal e pular nele se estiver ok. (ou seja, nenhum radar também).

Como a banda de 2,4 Ghz está livre de radar, as regras do DFS se aplicam apenas à faixa de 5,250 a 5,725 Ghz.

S183
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.172)

▪ RS232C
INTERFACES ▪

RS485
USB
▪ BLUETOOTH
▪ RFID
▪ NFC
▪ FIBER CHANNEL
▪ SATA
▪ PCIe
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.173)
interface serial RS 232-C
RS-232 (também conhecido por EIA RS-232C ou V.24) é um padrão de
protocolo para troca série de dados binários entre um:
• DTE (terminal de dados, de Data Terminal equipment) e um Conectores
DB25
▪ DCE (comunicador de dados, de Data Communication equipment).
É comumente usado nas portas seriais dos PCs
A Eletronics Industries Association (EIA), que padronizou o RS-232-C em 1969
Muitos dispositivos suportam velocidade de 115 200 bps.
Sinal Significado
SG ou GND Terra Conectores
TD ou TX Transmissão de dados DB9
RD ou RX Recepção de dados
DTR Terminal de dados pronto
DSR Conjunto de dados pronto
RTS Pronto para enviar(computador)
CTS Envie os dados (modem)
DCD Portadora detectada
RI Indicador de telefone tocando
FG (Frame Ground)

S183a
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.174)

RS 485
A tecnologia RS-485 continua como base de muitas redes de comunicação. As principais
vantagens da interface RS-485 são:
- Troca de dados bidirecional através de um par de fios trançados;
- Suporte para vários transceptores conectados à mesma linha, ou seja, a capacidade de
criar uma rede;
- Comprimento longo da linha de comunicação;
- Alta velocidade de transmissão.
Protocolo RS232 RS485
Tipo de protocolo Duplex Semi-duplex
Tipo de sinal Desbalanceado Balanceado
Número de dispositivos 1 transmissor e 1 receptor Até 32 transmissores e 43 receptores
Transferência máxima de
19,2 Kbps por 15 metros 10 Mbps por 15 metros
dados
Comprimento máximo do Aproximadamente 15,25 metros a
Aproximadamente 1220 metros a 100 Kbps
cabo 19,2 Kbps
Corrente de saída 500mA 250mA
Voltagem mínima de entrada +/- 3V 0,2V diferencial

S183b
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.175)

USB
USB é a sigla para Universal Serial Bus, é um tipo de interface serial simples rápida e que permite a conexão de
diversos equipamentos ao computador(inclui-se tablets e aparelhos celulares.
Surgiu em 1995, através empresas — entre elas, Microsoft, Intel, NEC, IBM e Apple — formaram um consórcio para
estabelecer um padrão. É possível conectar até 127 dispositivos ao mesmo tempo em uma única porta USB. Isso
pode ser feito, por exemplo, por meio de hubs.

VERSÃO TAXA MODO CODiFICAÇÃO DATA

1.0 12 Mbps HALF-DUPLEX NRZI janeiro de 1996


2.0 480 Mbps HALF-DUPLEX NRZI abril de 2000

3.0 5 Gbps FULL-DUPLEX 8b/10b novembro de 2008

3.1 10 Gbps FULL-DUPLEX 128b/132b agosto de 2013

3.2 20 Gbps FULL-DUPLEX 128b/132b setembro de 2017

4.0 40 Gbps FULL-DUPLEX 128b/132b março de 2019

USB-c
S183c
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.176)

BLUETOOTH

Bluetooth é uma especificação de rede sem fio de âmbito pessoal (Wireless personal area networks – PANs)
consideradas do tipo PAN ou mesmo WPAN. O Bluetooth provê uma maneira de conectar e trocar informações
entre dispositivos como telefones celulares, notebooks, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles de
videogames digitais através de uma frequência de rádio de curto alcance globalmente licenciada e segura.
As especificações do Bluetooth foram desenvolvidas e licenciadas pelo "Bluetooth Special Interest Group"

Taxa de
Versão
transmissão
Potência máxima
Versão 1.2 1 Mbps Alcance
Classe permitida
(Aproximadamente)
Versão 2.0 + EDR 3 Mbps
Versão 3.0 24 Mbps Classe 1 100 mW (20 dBm) até 100 metros
Versão 4.0 25 Mbps Classe 2 2.5 mW (4 dBm) até 10 metros
Versão 5.0 50 Mbps Classe 3 1 mW (0 dBm) ~ 1 metro

S183d
P197/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.177)

RFID

Identificação por radiofrequência ou RFID (do inglês "Radio-Frequency IDentification" ) é um método de


identificação automática através de sinais de rádio, recuperando e armazenando dados remotamente
através de dispositivos denominados etiquetas RFID.
Um sistema de RFID é composto, basicamente, de uma antena, um transceptor, que faz a leitura do sinal
e transfere a informação para um dispositivo leitor, e também um transponder ou etiqueta de RF (rádio
frequência), que deverá conter o circuito e a informação a ser transmitida. Estas etiquetas podem estar
presentes em pessoas, animais, produtos, embalagens, enfim, em equipamentos diversos.
Faixa de frequências 850 a 950 MHz e 2,4 a 2,5 GHz
Adotando um padrão: ISO, EPCglobal, Forum-nfc

sistema de identificação de etiqueta via antena.

S183e
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.178)

NFC

Near-field communication (NFC), é uma tecnologia que permite a troca de informações sem fio e de
forma segura entre dispositivos compatíveis que estejam próximos um do outro, que funciona a 13.56
MHz. Ou seja, logo que os dispositivos estejam suficientemente próximos, a comunicação é estabelecida
automaticamente, sem a necessidade de configurações adicionais. Estes dispositivos podem ser
telefones celulares, tablets, crachás, cartões de bilhetes eletrônicos, pulseiras e qualquer outro
dispositivo que tenha um chip NFC.

Tag NFC
mesmo conceito do RFID Aproximação do celular ao aplicativo de pagamento

S183f
P199/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.179)

FIBER CHANNEL
comunicação dentro rede SAN- comunicação servidor e as unidades de discos
Fibre Channel apareceu inicialmente em 1988, sendo
aprovado pela ANSI em 1994, com o objetivo de simplificar o
sistema HIPPI (High Performance Parallel Interface) que
tinha as desvantagens de usar 50 pares de cabos, conectores
enormes e um limite pequeno de distâncias permitidas. Os
protocolos Fibre Channel apareceram para simplificar as
ligações e diminuir as perdas de sinal, aumentando assim as
distâncias máximas permitidas. Também adicionou suporte
para protocolos de várias camadas de "alto-nível", incluindo
SCSI, ATM e IP, sendo o SCSI o mais usado

S183g
P200/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.180)

SATA
Serial ATA, SATA (Serial Advanced Technology Attachment) é uma tecnologia de transferência de dados
em série entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa (mass storage devices)
como unidades de disco rígido e drives ópticos.
Os cabos Serial ATA são formados por dois pares de fios (um par para transmissão e outro par para
recepção) usando transmissão diferencial, e mais três fios terra, totalizando 7 fios, o que permite usar
cabos com menor diâmetro que não interferem na ventilação do gabinete.
O padrão Serial ATA usa o esquema de codificação conhecido como 8B/10B, também usado na Fast
Ethernet.
Características SATA 1.5 Gb/s SATA 3 Gbps SATA 6 Gbps
Frequência do
100 MHz 100 MHz 100 MHz
barramento
Codificação 8B/10B 80% 80% 80%
bits/Byte 8 8 8
Velocidade máxima
1,5 Gbitps 3 GBip/s 6 GBitps
teórica

S183g
P201/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.181)

PCI EXPRESS

PCI-Express é o padrão de comunicação criado em 2003 pelo grupo Intel, Dell, HP e IBM para substituir
os padrões PCI, PCI-X e AGP que fazem a comunicação entre placas de expansão e a placa mãe,
utilizadas em computadores pessoais para transmissão de dados.

S183h
P202/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.182)

POE
POWER OVER ETHERNET
POE
PODER SOBRE ETHERNET
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.183)

Power Over Ethernet (PoE)

Definido pelo IEEE 802.3af (2003), Data Terminal Equipment Power via Media Dependent Interface,
define o fornecimento de energia para equipamentos com interface Ethernet, pelo mesmo cabo de
dados;
Pode-se alimentar dispositivos de baixo consumo, que muitas vezes são instalados em locais onde não
há ponto da rede elétrica, como telefones IP, Access Points, câmeras de CFTV, alarmes e sensores;
A energia é corrente contínua:
▪ Potência máxima varia de 15,4 W a 100 W dependendo da versão.
▪ Tensão entre 44 V e 57 V, nominalmente é referida como 48 V.

S185
P204/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.184)

Power Over Ethernet (PoE)


IEEE 802.3af IEEE 802.3at IEEE 802.3bt
IEEE 802.3bt
Property (802.3at Type1) Type 2 Type 3
Type 4
"PoE" "PoE+" "4PPoE"
Power available at PD 12.95 W 25.50 W 51 W 71 W
Max. power delivered by PSE 15.40 W 30.0 W 60 W 100 W
Voltage range (at PSE) 44.0–57.0 V 50.0–57.0 V 50.0–57.0 V 52.0–57.0 V
Voltage range (at PD) 37.0–57.0 V 42.5–57.0 V 42.5–57.0 V 41.1–57.0 V
Maximum current Imax 350 mA 600 mA 600 mA per pair 960 mA per pai
Maximum cable resistance per pairset 20 Ω 12.5 Ω 12.5 Ω 12.5 Ω
Four power class
Six power class levels (1-6) Eight power class levels (1-
Three power class levels (1-4) negotiated
negotiated by signature 8) negotiated by signature
Power management levels (1-3) negotiated by signature or 0.1
or 0.1 W steps negotiated by or 0.1 W steps negotiated by
by signature W steps negotiated by
LLDP LLDP
LLDP
10 °C (20 °F) with more than 10 °C (20 °F) with
Derating of maximum cable ambient 5 °C (9 °F) with one
None half of bundled cables pairs temperature planning
operating temperature mode (two pairs) active
at Imax required
Category 3 and
Supported cabling Category 5e Category 5e Category 5e
Category 5e
Mode A (endspan), Mode A, mode B, 4-pair
Supported modes Mode A, mode B 4-pair m
TBL174 Mode B (midspan) mode

S186
P205/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.185)
O método A é compatível com
10:100/1000BASE-T e potência de transmissão
simultaneamente com dados usando o centro Power Over Ethernet (PoE)
toque do transformador

MODE A MODE B 4 PAIR MODE

Ilustração Fluke Networks


Method B that takes advantage of the All four pairs are used to deliver power in na IEEE
Method A is compatible with 802.3bt PoE system, power is transmitted
spare pairs in twisted-pair Ethernet cables
10:100/1000BASE-T and transmite power simultaneously with data and is compatible with
is na easy approach but is only compatible
simultaneously with data using the center 10/100/1000/10GBase-T.
with 10/100BASE-T applications.
tap of the transformer

MODOS PARES UTILIZADOS PARES


SUPORTADOS ALIMENTAÇÃO
1 MODE A Usa dois pares (1,2) e (3,6)
2 MODE B Usa dois pares (4,5) e (7,8)
3 4 PAIR Usa os quatro pares (1,2), (3,6), (4,5) e (7,8)
TBL175

S187
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.186)

Power Over Ethernet (PoE)

SWITCH COM POE ONT GPON POE

INJETOR MIDSPAN

S188
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.187)

▪ P2P - Ponto a Ponto


▪ P2MP - Ponto a Multiponto (FTTx/POL)
▪ ISDN (RDSI)
▪ Frame Relay
▪ ATM
TECNOLOGIA DE WAN ▪ xDSL
▪ Cable Modem
▪ BMS
▪ Profbus
▪ ModBus
▪ VOIP
▪ Estrutura Ponto a Multiponto
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.188)

Ethernet in the first mile (EFM)


Ethernet na primeira milha

O Ethernet in the First Mile (EFM) é reconhecido pelo IEEE 802.3ah, fornecendo o sinal Ethernet no
acesso do assinante;
O EFM pode ser atendido por linha discada, xDSL e/ou cable modem;

Os tipos de acesso são baseados na tecnologia FTTx (Fiber To The x) que são redes de acesso de alto
desempenho baseadas em fibra óptica:
▪ FTTB – Fiber-To-The-Building;
▪ FTTA – Fiber-To-The-Apartment;
▪ FTTH – Fiber-To-The-Home;

São reconhecidos 3 tipos de acesso:


▪ P2MP - Ponto-multiponto em fibra óptica;
▪ P2P - Ponto-a-ponto em fibra óptica;
▪ P2P - Ponto-a-ponto em meio metálico.

S190
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.189)
ISDN (Integrated services digital network)
(Rede digital de serviços integrados)

O ISDN foi introduzido nos Estados Unidos no início dos anos 80,
baseado em transmissão digital de serviços de dados, voz e
imagem.
O circuito possui dois canais:
Canal B - transporta os sinais de dados gerados pelos
dispositivos, com velocidade de 64 kbps;
Canal D – transporta a sinalização e possibilita um
gerenciamento out-of-band com velocidade variável
(tipicamente 16 ou 64kbps)
O ISDN possui dois tipos de serviços:
BRI 2B+D (Basic Rate Interface), com dois canais, sendo um B
(64 + 64 kbps) e um canal D (16 kbps) a 2 fios;
PRI 23B+D (Primary Rate Interface) ou PRI 30B+D com canais
de 64 kbps a 4 fios.

S191
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.190)

ISDN (Integrated services digital network)

GRUPOS FUNCIONAIS – É formado pelo NTA (Network Terminal Adapter), TE (Terminal Equipment) e TA
(Terminal Adapter);

NTA – Conecta os equipamentos de usuário a


central ISDN;
TE – São equipamentos com interface ISDN;
TA – Permite a conexão de outras interfaces para a
interface ISDN.

S192
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.191)

Frame Relay
Transferência de quadro

O Frame Relay é um protocolo de WAN de alta performance que utiliza a comutação de pacotes associada
a circuitos virtuais. O Frame Relay transmite a longas distância com baixa latência.
Tipos de circuitos virtuais no Frame Relay:

PVC (Permanent Virtual Circuit) – oferece o ganho relativo ao uso estatístico de banda do Frame Relay;
(Circuito Virtual Permanente)

SVC (Switched Virtual Circuit) – propicia a conectividade entre quaisquer pontos de origem e destino;
(Circuito Virtual Comutado)

S193
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101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.192)

ATM (Asynchronous Transfer Mode)


(Modo Assíncrono de transferência)

Tecnologia de comutação de pacotes com tamanho fixo, chamados de células;

As células tem 53 bytes (tamanho fixo), 5 com função de header e 48 para as informações de voz, dados ou
imagem digitalizadas;

Trabalha com diversas taxas de transmissão, tais como 25 Mbps, 51 Mbps, 155 Mbps, 622 Mbps, 2.4 Gbps e
10 Gbps, sobre cabos de par trançado, fibras ópticas MM ou SM.

S194
P213/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.193)

xDSL (Digital Subscriber Line)


Linha de assinante digital
Digital Subscriber Line (xDSL) é uma tecnologia de transmissão digital de dados, em alta velocidade
sobre a rede de telefonia;
A faixa de frequências admissíveis em um circuito de par trançado, de um assinante até uma estação
central de serviços, é de 1 MHz aproximadamente;
As velocidades típicas de download variam de 128 kbps a 24 Mbps;
As velocidades de upload são menores que as de download para o ADSL e são iguais para o caso do
SDSL.

S195
P214/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.194)

xDSL (Digital Subscriber Line)

As diferenças entre estas tecnologias são:

▪ A velocidade de transmissão
▪ A distância máxima de transmissão
▪ A variação de débito entre o fluxo ascendente e o fluxo descendente
▪ O carácter simétrico ou não da ligação
simétrico SDSL - velocidade igual trans, e recep

xDSL UPSTREAM DOWNSTREAM


DOWNSTREAM HDSL 1,544/2,048 Mbps 1,544/2,048 Mbps
SDSL 2 Mbps 2 Mbps
ADSL 1,0 Mbps 8 Mbps
ISP USUÁRIO
RDSL 784 Kbps 4 Mbps
INTERNET SERVICE UPSTREAM VDSL 1,5 Mbps 52 Mbps
PROVIDER TBL184

S196
P215/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.195)

xDSL (Digital Subscriber Line)

(Linha de assinante digital de alta taxa de bits)


HDSL (High bit rate Digital Subscriber Line): faz a alocação da largura de banda de forma simétrica
em ambos os sentidos e funciona como uma substituta para circuitos metálicos de quatro fios T1 e
E1. O HDSL com cabo metálico de 24 AWG permite que os assinantes estejam localizados até 3.600
m de distância, sem exigir repetidores; as companhias telefônicas quase sempre a empregam como
uma substituta para loops locais repetidos mais caros.
(Linha de Assinante Digital Simétrica)
SDSL (Symmetric Digital Subscriber Line): faz a alocação de largura de banda de forma simétrica, de
maneira muito semelhante ao HDSL.
Entretanto, diferentemente do HDSL (que opera em um circuito de quatro pares), a SDSL é uma
implementação da tecnologia DSL em um único par.

S197
P216/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.196)

xDSL (Digital Subscriber Line)


(Linha de assinante digital adaptável à taxa)
RDSL (Rate adaptive Digital Subscriber Line): se adapta à velocidade mais alta que pode ser obtida em um
loop local, ou pode ser definida com uma taxa operacional fixa.
A RDSL representa a mais recente evolução da DSL.
(Linha de assinante digital de taxa de bits muito alta)
VDSL (Very high bit rate Digital Subscriber Line): proporciona a mais alta taxa de dados downstream.
Contudo, essa tecnologia é limitada com relação à distância de transmissão que, na realidade, é de pouco
mais de 300 m.

As taxas de downstream são submúltiplos das velocidades do SONET e do SDH, então, tendo como base
155,52 Mbps (STM1), tem-se 51,84 Mbps, 25,92 Mbps e 12,96 Mbps.
A utilização de cabos telefônicos de pares trançados especiais pode alcançar os 52 Mbps, em distâncias
de até 1.000 m.

S198
P217/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.197)

xDSL (Digital Subscriber Line)


(Linha de assinante digital assimétrica)
ADSL (Asymmetrical Digital Subscriber Line): como seu nome indica, faz a alocação da largura de banda
de forma assimétrica no espectro de frequência. Isso permite obter uma taxa de dados downstream
maior em direção ao usuário do que o canal upstream de retorno.

Esta característica atende ao padrão de navegação da internet.


Seu princípio de funcionamento baseia-se na divisão da frequência do sinal que chega até a residência
em canais.

Essa divisão é efetuada por meio de técnicas conhecidas como FDM (Frequency Division Multiplexing),
ou pelo cancelamento de ecos (Echo cancellation) e outros ruídos, eletronicamente – DMT (Discrete
Multitone Transmition).
O FDM estabelece um canal no sentido computador do usuário-rede (upstream), que pode ser de 16
Kbps a 640 Kbps, um canal no sentido rede-computador do usuário (downstream), que opera na faixa de
1.5 Kbps a 6.1 Mbps, e um canal de 0 a 4 kHz para o serviço normal de telefonia (POTS Plain Old Telephone
Service).

S199
P218/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.198)

Cable Modem

Os sistemas tradicionais baseados em cabos coaxiais operam com banda de 330 MHz a 540 MHz,
utilizando 6 MHz por canal de TV.
Para facilitar a sintonização os sistemas de CATV iniciam suas transmissões acima de 50 MHz (referente
ao canal 2).
A faixa de 5 MHz a 42 MHz do espectro de frequência foi reservada para futuras transmissões de
telefonia, serviços de dados e para canais de controle.

Sob a arquitetura HFC (sistema Híbrido com cabos de Fibras e Coaxiais), a largura de banda
downstream se expandiu até 750 MHz ou mais, em geral oferecendo suporte para até 110 canais, cada
um ocupando a largura de banda de 6 MHz.
Na transmissão de dados já são oferecidas velocidades de 8Mbps em downstream e 600kbps a 1Mbps
em upstream.

S200
P219/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.199)

BMS
automação do prédio

Um sistema de gerenciamento de edifícios (BMS), também conhecido como sistema de automação


predial (BAS), é um sistema de controle baseado em computador instalado em edifícios que controla e
monitora os equipamentos mecânicos e elétricos do edifício, como ventilação, iluminação, sistemas de
energia e sistemas de incêndio e sistemas de segurança.

Um BMS consiste em software e hardware; o programa de software, geralmente configurado de


maneira hierárquica, pode ser proprietário, usando protocolos como C-Bus, Profibus etc.
Os fornecedores também estão produzindo um BMS que integra o uso de protocolos da Internet e
padrões abertos, como DeviceNet, SOAP, XML, BACnet, LonWorks e Modbus.

S198
P220/227
P220/208
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.200)

Profibus - Process field bus


protocolos dedicados. Barramento de campo do processo

PROFIBUS é o barramento de campo mais bem-sucedido do mundo, com 58,4 milhões de dispositivos
instalados até o final de 2017, sendo 11,5 milhões deles nas indústrias de processo.

Utilizando um protocolo de comunicação único, padronizado e independente da aplicação, o PROFIBUS


suporta soluções de barramento de campo, tanto na automação de fábrica e de processos, quanto no
controle de movimento e tarefas relacionadas à segurança.
PROFIBUS foi desenvolvido em 1987 por Johan Sartwish Wilman, em São Petersburgo.

O PROFIBUS é padronizado na IEC 61158 - a base, portanto, foi lançada para interoperabilidade e
compatibilidade. Além disso, o perfil PROFIBUS PA permite o funcionamento cooperativo suave dos
dispositivos de processo no barramento. A atual versão PROFIBUS PA V3.02 inclui muitas funções, que
facilitam ainda mais o manuseio de dispositivos de campo, por exemplo em caso de troca de dispositivos.
Fonte https://www.profibus.com/

S202
P221/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.201)
protocolos dedicados. Modbus - Process field bus
Modbus é um Protocolo de comunicação de dados utilizado em sistemas de automação industrial. Criado
originalmente no final da década de 1970, mais especificamente em 1979, pela fabricante de equipamentos
Modicon.
É um dos mais antigos e até hoje mais utilizados protocolos em redes de Controladores lógicos
programáveis (PLC) para aquisição de sinais(0 ou 1) de instrumentos e comandar atuadores.
Os direitos do protocolo foram transferidos para a Modbus Organization (Organização Modbus) em 2004
e a utilização é livre de taxas de licenciamento.

Fonte
https://modbus.org/docs/Modbus_Appli
cation_Protocol_V1_1b3.pdf

S203
P222/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.202)

VOIP (voice over IP) - voz sobre IP

VOIP – consiste na comunicação de voz/fax sobre a rede de dados, utilizando a mesma estrutura
dos meios de comunicação e de roteadores para transporte.
Existem aplicativos que utilizam sistemas VOIP através do PC, como o “Skype”, “Netmeeting”, etc.
Um dos principais fatores em um projeto de rede VOIP é o QOS (Quality Of Service) da rede de
dados. (Qualidade de serviço)
Com voz convivemos com problemas de latência, que afetam a qualidade da transmissão.

S204
P223/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.203)

Sistemas Ponto a multiponto (P2MP)


ITU-T 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035

WDM Converged
Evolution of NG PON 2 NG PON 3 WDM/TDM PON
The active GPON NG PON 1 WDMPON 10G WDMPON?
₁ NG PON 4
layer Dinamic
XG PON 1 Wavenlengh
NG PON 3 Switching PON?
XG PON 2 40/100G PON?
TDM
DL 40Gbits or
DL 10Gbits³
100Gbits³
DL 1Gbits⁴
Max capacity DL 2.5Gbtis DL 10Gbits DL 10Gbits⁴ DL 100Gbits
UL 10Gbits³
Per user ² UL 1.25Gbtis UL 2.5Gbits UL 10Gbits³ UL 10Gbits
UL 1Gbits⁴
UL 1-10Gbits⁴

Guaranteed DL 40-80Mbits DL 160-320Mbits DL 160-320Mbits³ DL 310-780Mbits³


Capacity per UL 20-40Mbits UL 40-80Mbits DL 1Gbits⁴ DL 10Gbits⁴ DL >10Gbits
User ² UL 160-320Mbits³ UL 160-320Mbits³ UL >10Gbits
UL 1Gbits⁴ UL 1-10Gbits⁴
Reach 20-30km 60km 80km 100km >100km
Spilt 32/64:1 64:1 64/138:1 >128:1 >1024:1⁵

Expected deployment
S205
P224/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.204)

Sistemas Ponto a multiponto (P2MP)


conversão optótico p eletrico utiliza ATDM aproveita espaço vago
GPON Frame
Downstream GPON Frame Format Downstream GPON Frame Format
38.880 Bytes Downstream eu falando e todos escutando O downstream do GTC frame tem a
duração de 125us e tem 38880
bytes comprimento, que
corresponde a taxa de downstream
GTC frame 125us and is 38.880 bytes de 2,48832 Gbps.
542 Bytes

ONU-ID
Cada ONU transmite segundo mapa de transmissão (bandwidth map);​

8 Bytes

S206
P225/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.205)

Sistemas Ponto a multiponto (P2MP)

GPON Frame
Upstream GPON Frame Format

Header Payload

PLOu PLOAMu PLSu DBRu

Figure 5. Upstream GTC Frame Formant

Cada ONU transmite segundo mapa de transmissão (bandwidth map);​


(mapa de largura de banda)

S207
P226/227
101 - Introdução a tecnologia de redes (pag.206)

Obrigado!
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.1)

Versão 7.4.7

Acessórios e
equipamentos para Redes
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.2)

▪ Conceito
▪ Hardware
▪ Software
COMPONENTES DE ▪ Switches
▪ Routers
UMA REDE ▪ Interfaces
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.3)
Componentes de uma Rede

Uma rede é um sistema composto por

▪ Cabeamento
▪ Hardware
▪ Software.
Como em todos os sistemas, para uma rede operar de modo eficiente, deve haver uma correta
integração entre os diversos componentes envolvidos para a sua implantação.
INTRANET

S06
P10/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.4)
Cabeamento

É a infraestrutura necessária para a implantação da rede.


A maior incidência de ruídos e perturbações ocorrem no cabeamento (BER).
(taxa de erro de bit)
Mais de 85% dos problemas em redes ocorrem devido à:

▪ Falta de projeto específico de cabeamento


▪ Má qualidade dos componentes e serviços empregados em sua implementação.

S07
P11/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.5)
Cabeamento
Componentes do cabeamento:

▪ Tomadas;
▪ Patch panels;
Ponto de consolidação
▪ Patch Cords e Cordões ópticos;
▪ Infraestrutura de proteção mecânica.

Conector RJ45 Blindado

Patch Cords Patch Panels Tomadas M8V Tomadas M8V Blindado

S08
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.6)
Cabeamento

São problemas gerados por cabeamento:


▪ Congelamento de terminais;
▪ Perda de conexões a servidores de aplicativos e bancos
de dados;
▪ Travamento de aplicações de rede.

Estes problemas também podem ser produzidos por defeitos nos equipamentos ativos, o que pode
confundir os administradores de rede.

S09
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.7)
Hardware da Rede

O hardware da rede, é composto pelos equipamentos ativos.


São eles:
▪ Servidor;
▪ Estações de trabalho;
▪ Impressoras e periféricos;
▪ Switches;
▪ Conversor de mídia;
▪ Roteador, entre outros.

S10
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.8)
Hardware da Rede

Servidores
Os servidores são utilizados para executar atividades, tais como, gerenciar a rede, banco
de dados, segurança, aplicativos, arquivos e backups.

São computadores com arquitetura interna especial, composta por múltiplos


processadores e placas de rede, redundância de fonte, ventoinhas e controladora de HD,
grande quantidade de memória RAM, grande quantidade de discos rígidos e
componentes com capacidade de substituição sem desligar o computador (“hot-
swap”).

S11
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.9)
Hardware da Rede

Estações de Trabalho = workstation

▪ São computadores tipo PC, onde são realizadas as tarefas do usuário.


▪ Na arquitetura cliente-servidor, quanto melhor e mais poderoso for o hardware das estações de
trabalho, melhor será o desempenho da rede toda.

S12
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.10)
Software

O software é composto pelo sistema operacional da rede, chamado de N.O.S. (Network Operating
System). (Sistema Operação de rede trabalho)

A função do N.O.S. é viabilizar o compartilhamento de dispositivos, como discos rígidos, impressoras e


outros, entre as estações de trabalho, de modo que esses recursos pareçam locais.

S13
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.11)
Hubs e Repetidores

Repetidor

Os repetidores regeneram o sinal e mantém a integridade da informação que passa por eles, aumentando a
distância atingida entre dois pontos.
Estes equipamentos operam na camada física do modelo OSI. (Interconexão de sistemas abertos)
7 - Aplicação 7 - Aplicação Interfaces com aplicativos

6 – Apresentação 6 – Apresentação Formatos / Criptografia

5 - Sessão 5 - Sessão Controle de Sessões entre Aplicativos


estrutura camada OSI
4 - Transporte 4 - Transporte Conexão entre hosts / Portas

3 - Rede 3 - Rede Endereço lógico / Roteadores

2 – Enlace de Dados 2 – Enlace de Dados Endereço físico / Pontes e Switches

1 - Física Repetidor 1 - Física Hardware / Sinal elétrico / bits

S14
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.12)
Hubs e Repetidores

HUB

Os repetidores regenerativos multiporta deram origem aos hubs, que repetem o sinal gerado em uma porta,
para todas as outras.
São repetidores regenerativos.
7 - Aplicação 7 - Aplicação Interfaces com aplicativos

6 – Apresentação 6 – Apresentação Formatos / Criptografia

5 - Sessão 5 - Sessão Controle de Sessões entre Aplicativos


HUB
4 - Transporte 4 - Transporte Conexão entre hosts / Portas

3 - Rede 3 - Rede Endereço lógico / Roteadores

2 – Enlace de 2 – Enlace de
Dados Dados Endereço físico / Pontes e Switches

1 - Física HUB 1 - Física Hardware / Sinal elétrico / bits

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.13)
Switch trabalha na camada 2
endereço MAC: 3 primeiros bites informação ao provedor e o restante nº série
Dispositivos da camada de enlace, que operam em alta velocidade de transmissão, capazes de gerenciar e
encaminhar o tráfego de informações através de suas portas.
O Switch segmenta o tráfego da rede, onde cada placa de rede terá o seu caminho próprio e serão
interligados através de um controle central (SWITCH FABRIC) de acordo com as suas necessidades de
transmissão.
Host 4 Host 5 Host 5
00-01-0E-A3-A1-AA 00-01-0E-A3-A1-BB nº exadecimal 00-01-0E-A3-A1-CC 7 - Aplicação 7 - Aplicação Interfaces com aplicativos

6 – Apresentação 6 – Apresentação Formatos / Criptografia

5 - Sessão 5 - Sessão Controle de Sessões entre Aplicativos

4 - Transporte 4 - Transporte Conexão entre hosts / Portas


SWITCH
3 - Rede 3 - Rede Endereço lógico / Roteadores

2 – Enlace de 2 – Enlace de
Dados
SWITCH Dados Endereço físico / Pontes e Switches

Host 4 Host 5 1 - Física 1 - Física Hardware / Sinal elétrico / bits


00-01-0E-A3-A1-DD 00-01-0E-A3-A1-EE Host 5
00-01-0E-A3-A1-FF
S16
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.14)
Switch

cria uma tabela SAT copia o seu endereço MAC

PROCESSADORES E
MEMÓRIA

1 Interface Interface

Interface Interface

Interface Interface

Interface Interface 8
SWITCH
FABRIC

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.15)
Switch
(Tabela de endereços de origem)
1. Switch constrói uma tabela SAT (Source Adress Table) com os endereços MAC, que estão
localizados em cada porta;
2. Quando uma máquina transmite um quadro, o endereço de destino é pesquisado na SAT
3. Se encontrado o quadro será transportado diretamente para a porta de destino.
transmissão
4. Quando o endereço não é encontrado na SAT, o switch realiza um broadcast perguntado a todas as
portas sobre o endereço (flooding). broadcast = pergunta quem e este MAC para
(inundação)
todos os computadores
SERVER
PORTA ENDEREÇOS
Tabela 1 E, F, G A
SAT 2 D SWITCH
3 C
4 B
B
5 A
HUB
6 SERVER
C G
D
E
F
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.16)
Switch

Broadcast Storm:
Transmitir tempestade Tabela SAT
Os computadores também realizam broadcast PORTA ENDEREÇOS
para a atualização de suas tabelas de IP e MAC, 1 E, F, G
sendo assim, quanto maior a rede, maior a 2 D
quantidade de broadcast, podendo consumir 3 C
quase toda banda (broadcast storm). 4 B
5 A
Alguns switches possuem controle de broadcast, 6 SERVER
reservando no máximo 25% da banda para
tráfego de broadcast.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.17)
Switch

Parâmetros de Desempenho

O tráfego de dados da rede depende da capacidade dos switches para encaminhar os


pacotes corretamente e no menor tempo.
Duas métricas são as mais utilizadas para determinar esta capacidade de uma Switch:
Switch tem capacidade de transmitir cada porta 100 Mbps e cada porta uplink 1Gbps

1- BANDA TOTAL DE TRANSMISSÃO - FBW 1 switch tem 24 portas + 2 uplink. Qual o total de FBW:
24*100Mbps + 2*1Gbps = 24*0,1+2*1=4,4Gbps
(“forwarding bandwidth”- FBW) em Gbps
"largura de banda de encaminhamento"
tempo de processamento interno do Switch, para encaminhar
2- TAXA DE ENCAMINHAMENTO - FR para cada quadro saída e entrada
(“forwarding rate”- FR) em Mpps ( milhões de pacotes por segundo)
"taxa de encaminhamento"

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.18)
Switch

Parâmetros de Desempenho

BANDA TOTAL DE TRANSMISSÃO (FBW)


A banda total de transmissão deve ser suficiente para evitar o bloqueio, contemplando o tráfego total das
portas. Considerando um switch de 24 portas de 100 Mbps e duas portas de uplink 1Gbps, a FBW será:

FBW = 24 x 100Mbps + 2 x 1Gbps = 4,4Gbps

Nos switches classificados como enterprise (core switch) ou campus, o valor de FBW deve ser multiplicado
por 2, para atender o tráfego crítico a que estes equipamentos são submetidos.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.19)
Switch

Parâmetros de Desempenho

TAXA DE ENCAMINHAMENTO (FR)


TAXA DE QUANTIDADE DE
É o tempo de processamento interno do Switch, para TRANSMISSÃO QUADROS
encaminhar o quadro da porta de entrada para a de saída. Se (Mbps) TRANSMITIDOS
este processo for demorado pode ocorrer perda de pacotes 10 14.881

A velocidade de processamento do quadro depende da taxa de 100 148.809,5


transmissão do switch. 1000 1.488.095,2

Considerando um switch com 24 portas de 100Mbps e duas portas de uplink 1Gbps, temos:
FR= 24 x 148.809,5pps + 2 x 1488.095,2pps=6.547.618,4pps

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.20)
Switch

Switches Não Gerenciáveis

SWITCHES NÃO GERENCIÁVEIS


São equipamentos sem recursos de configuração pelo administrador, mas podem incorporar recursos
como auto-negociação (10/100/1000 Mbps, half ou full-duplex), auto MDI/MDIX e até priorização de
tráfego, já programados pelo fabricante.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.21)
Switch
Internet
Switches Gerenciáveis
Firewall
Os SWITCHES GERENCIÁVEIS oferecem aos administradores de
redes a possibilidade de configurar recursos e a informações
estatísticas do equipamento.

O gerenciamento pode ser executado localmente ou 2. Rede com


1. Rede com acesso a
internet e velocidade total acesso
remotamente através de: reduzida a internet

▪ Interface WEB;
(protocolo de gerenciamento de rede simples)
▪ SNMP (Simple Network Management Protocol) ; Os 3 grupos não 3. Servidor para
devem se “enxergar” terminal (burro) rede
▪ CLI – Command Line Interface (Telnet, SSH, RSH). separada internet
Interface da Linha de comando liberada

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.22)
Switch

Modo de operação
▪ Cut-through, Cortar
O endereço de destino é lido, então o quadro será diretamente encaminhado para o destino. É o
método mais rápido, porém o menos seguro, pois não verifica erros no quadro.
▪ Store-and-Forward, Armazenar e encaminhar
O quadro é totalmente recebido , faz-se a verificação de erro pelo FCS, e se o quadro for válido, será
encaminhado. Este método é utilizado sempre que as portas estiverem com velocidades diferentes.
Ele é mais lento, porém o mais confiável.
▪ Modified Cut-through, Corte modificado
Os primeiros 64 bytes são verificados quanto a erros. Se não
houver erros o frame é encaminhado. Ele é um meio termo entre
os dois anteriores.
Também é denominado de “fragment-free switching”.
"comutação sem fragmentos"

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.23)
Switch
Link de agregação
Link Aggregation (LACP) IEEE802.3ad
Protocolo de controle de agregação de links
Link Aggregation Control Protocol. É um protocolo definido pela IEEE 802.3ad. É um protocolo usado
para construir dinamicamente as conexões físicas da rede.
A soma de todas as bandas (bandwidth) dos links de conexão estarão disponíveis para comunicação de
dados.
(tronco estático)
A configuração do trunk pode ser feita manualmente (static trunk) ou automática através do protocolo
LACP (Link Aggregation Control Protocol).
(Protocolo de controle de agregação de links)

aumenta a velocidade do servidor

S26
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.24)
Switch

V-LAN
A VLAN (Virtual LAN), padronizada pelo IEEE802.1Q, é um conceito baseado na criação de um grupo dentro
da rede, que participa de um segmento lógico independente.
Entre as vantagens temos: IEEE802.1Q=criar redes virtuais

▪ Restringe o tráfego de broadcast a VLAN, evitando a degradação da rede (broadcast storm);


▪ Independe da topologia física;
▪ Proporciona segurança restringido o trafego de dados somente dentro da VLAN;
Roteador
A VLAN pode ser por:
1. PORTA
VLAN A Trunk
2. MAC ADDRESS
3. PROTOCOLO
VLAN D
4. TAG (VID – VLAN IDENTIFY); SWITCHES
VLAN B VLAN C

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.25)
Switch

V-LAN
O quadro Ethernet recebe uma identificação formada por 4 bytes, inseridos entre os campos Endereço de
Origem e Tipo e Largura de Dados.
Os dois primeiros bytes informam que existe uma VLAN (VLAN Protocol ID) e que os dois próximos bytes
contêm as Tag Control Information (TCI). No TCI existem 3 campos o PRIORITY, CFI e VLAN ID (VID).
Informaçõesdecontroledetags

O campo PRIORITY possui 3 bits,


e é utilizado para classificação
do tráfego, possibilitando a
implementação de QoS.

S28
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.26)
Switch

STP Spanning Tree Protocol – IEEE 802.1d protocolo impedir conflito

O STP é um protocolo implementado diretamente na camada 2 do modelo OSI.


Tem o objetivo analisar a topologia da rede, descobrir possíveis loopings e por meio de um sistema de
eleições e interromper esses loopings evitando problemas tais como trashing da tabela MAC.
Caso o STP identifique que existem caminhos redundantes dentro da topologia da rede ele executará
um processo de eleição onde destacará um deles como primário e posteriormente irá bloquear os
demais, desabilitando as portas associadas ao caminho que foi bloqueado.

ele faz o anel caso um cai o outro passa a funcionar

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.27)
Switch

STP Spanning Tree Protocol – IEEE 802.1d


Bandwidth 802. 1d 1998 STP
▪ Basicamente o STP realizará três eleições: Cost

▪ Eleição para o switch raiz (root bridge) 10 Mb 100


▪ Eleição para as portas bloqueadas (blocked ports) 100 Mb 19
▪ Eleição para as portas raiz (root ports) 1 Gb 4
S093b
▪ As eleições ocorrem da seguinte forma: 10 Gb 2

1. O switch com o menor BID é eleito o switch raiz (caso a prioridade seja a mesma a comparação ocorre entre o
endereço MAC).
2. O caminho de maior custo até o switch raiz determina qual ou quais portas serão bloqueadas até eliminar o
looping
3. O caminho de menor custo até o switch raiz determina qual ou quais portas serão determinadas como portas raiz
4. Em caso de empate no custo o STP irá optar pelo caminho que passa pelo menor BID.
5. Em caso de dois ou mais caminhos conectados a um mesmo switch a escolha se dará pela porta de menor ID

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.28)
Switch

STP Spanning Tree Protocol - IEEE802.1d

As informações de BID trocadas entre os switches assim como demais mensagens geradas pelo STP são
enviadas através de BPDUs dentro da rede e fazem com que as portas dos switches passem por
determinados estágios antes de finalizarem a convergência do protocolo.

Os BPDUs são frames enviados para troca de


informações tais como o bridge ID e o custo de
caminho de um nó para a raíz.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.29)
Switch

STP Spanning Tree Protocol - IEEE802.1d


▪ Blocking cair na prova-funcionamento
Apenas recebendo BPDUs.
▪ Listening
O switch processa BPDUs e espera por possíveis novas informações que podem fazê-lo voltar ao estado
de Bloqueio.
▪ Learning
Quando a porta ainda está “aprendendo” e montando sua tabela de endereços de origem dos frames
recebidos.
▪ Forwarding
A porta envia e recebe dados. Operação normal. O STP continua monitorando por BPDUs que podem
indicar que a porta deve retornar ao estado de bloqueio prevenindo um loop.
▪ Disabled
Não está utilizando STP. O administrador de redes pode desabilitar a porta
manualmente.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.30)
Switch

Controle De Acesso A Rede

Para aumentar a segurança da rede, alguns switches possuem recursos de desabilitar as portas não
utilizadas;
O controle de acesso, permite o usuário autenticar na porta do switch, através do protocolo IEEE802.1x –
Port Based Network Access Control, que estabelece uma ligação ponto-a-ponto com um servidor de
autenticação e o usuário (host suplicante), que deve solicitar autorização ao autenticador, que busca a lista
dos usuários cadastrados no servidor de autenticação radius, para dar acesso a porta do switch.

O recurso Port Security permite ao administrador da rede configurar


os endereços MAC (fonte) que podem acessar a porta do switch.
Alguns switch possuem recursos de filtros de endereço MAC, afim
de bloquear o acesso a rede destes MACs.
1º desativar a porta
2º gerenciar endereço MAC
3º fazer um loguin via site (em hotel)
S33
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.31)
Switch

Controle De Acesso A Rede


Para aumentar a segurança da rede, alguns switches possuem recursos de desabilitar as portas não
utilizadas:
IEEE802.1x
O servidor de autenticação autentica cada cliente conectado a uma porta do switch antes de disponibilizar
quaisquer serviços oferecidos pelo switch ou pela LAN.
Até que o cliente seja autenticado, o controle de acesso 802.1x permite apenas tráfego:
▪ EAPOL (Extensible Authentication Protocol over LAN), (Protocolo de autenticação extensível sobre LAN)
▪ Cisco Discovery Protocol (CDP) e Protocolo de descoberta da Cisco
▪ Spanning Tree Protocol (STP) Protocolo Spanning Tree

Através da porta à qual o cliente está conectado.


Após a autenticação bem-sucedida, o tráfego normal pode passar pela porta.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.32)
Switch

Controle De Acesso A Rede

PORT SECURITY
O recurso port-security é uma ferramenta de segurança importante que pode ser adotada nas camadas
de acesso das redes de computadores onde ficam os switches que conectam os dispositivos terminais.
Esse recurso permite restringir os computadores (e outros dispositivos terminais) que podem ou não
ter acesso à rede cabeada da empresa através da verificação dos endereços físicos (MAC) dos quadros
que chegam nas interfaces do switch.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.33)
Switch

Controle De Acesso A Rede

FILTROS DE ENDEREÇO MAC


Afim de bloquear o acesso a rede destes MACs.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.34)
Switch

Port Mirror
Espelho da porta

O sniffer é um software que monitora e analisa o tráfego de uma rede;


No tempo do hub, um computador com o sniffer era conectado a rede e ficava escutando toda
movimentação dos dados;
Com o switch o tráfego da rede é segmentado, e a porta do switch só recebe os pacotes endereçados a ela,
não permitindo a análise correta da rede;
Com o recurso Port Mirror, é possível encaminhar o tráfego do switch para uma determinada porta.

sniffer

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.35)
Switch

IGMP – TRÁFEGO DE MULTICAST

A tecnologia multicast é a base de um serviço de rede no qual um único fluxo de dados, proveniente de
uma determinada fonte, pode ser enviado simultaneamente para diversos hosts (receptores);
(Protocolo de Gerenciamento de Grupos da Internet)
O Protocolo IGMP (Internet Group Management Protocol) permite a economia de banda, transmitindo um
único stream de pacotes para vários hosts;
O custo dos recursos da rede é reduzido através da economia de banda passante nos enlaces e de
processamento em servidores e equipamentos da rede;
Aplicado geralmente em aplicações multimídia e videoconferências.

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.36)
Switch

IGMP – TRÁFEGO DE MULTICAST


“Join” no Grupo
2 Multicast

3
Fluxo Multicast
VLAN 10
10.0.0./24
3 Fluxo Multicast

3 HOST NÃO
INTERESSADO
Fluxo Multicast EM RECEBER
VLAN 192
239.1.1.1 TRAFÉGO
1 192.168.1.0/24
MULTICAST
Fluxo Multicast
“Join” no Grupo
2 Multicast
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.37)
Switch

IGMP – TRÁFEGO DE MULTICAST

Os hosts expressam sua vontade de participar de um grupo de transmissão (videoconferência, e-learning,


news, video, etc.).
Na camada 3, os endereços dos grupos vão de 224.0.0.0 até 239.255.255.255.
Na camada 2, o MAC é resolvido iniciando com 01:80:c2 + 3 bytes baseados no IP do grupo.
O switch que possui recurso IGMP, detecta os dispositivos que fazem parte do grupo de multicast, e monta
a tabela de multicast otimizando o tráfego entre os membros do grupo.
bisbilhotando
O switch que suporta IGMP snooping é capaz de determinar quais são os dispositivos conectados a ele
que fazem parte do grupo multicast, ou seja, ele direciona a informação para a porta específica e não
haverá desperdício de banda com um tráfego desnecessário.
Ele monta uma tabela multicast que permitirá o tráfego somente para as portas que possuem hosts que
fazem parte de determinado grupo. Fonte: IETF RFC 2236

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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.38)
Switch

Interface das Portas

As interfaces do switch podem suportar:


▪ Autonegociação em half e full-duplex;
▪ Auto-MDI/MDI-X, com detecção automática de conexão crossover;
▪ O controle de fluxo nas interfaces do switch está relacionada com a distribuição irregular do
tráfego e o tamanho limitado dos buffers de memória da porta.
▪ O alto fluxo, pode gerar overflow, devido a porta sobrecarregada, não receber informação até
esvaziar o buffer;
memória

S41
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.39)
Switch

Interface das Portas

Numa rede LAN com mais de um switch, a interligação dos mesmos pode ser feita por empilhamento
(STACK) ou CASCATEAMENTO.
No empilhamento (STACK), os switches são interligados por portas especiais e aparecem para a rede
como um único equipamento, com o número total de portas de todos os equipamentos da pilha

Chamado de
estanqueamento

Cascateamento Empilhamento (STACK)


Cada Switch é um equipamento Solução Proprietária
este o problema é as portas concorre com as outras fica lento o sinal Os Switches interligados
solução: espetar uma suite distribuição não se usa mais aparecem como um único equipamento
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.40)
Switch Layer 3
o dispositivo trabalho com endereço IP

Os switches L2 resolveram o problema de segmentação dos domínios de colisão, e com o crescimento das
redes, o domínio de broadcast passou a ser um limitador;
O switch L3 permite associar sub-redes IP a VLANs, capacidade de roteamento em alta velocidade, com
recursos de QoS (Quality of Service) na camada 3.

7 - Aplicação 7 - Aplicação Interfaces com aplicativos


6 – Apresentação 6 – Apresentação Formatos / Criptografia
5 - Sessão 5 - Sessão Controle de Sessões entre Aplicativos
4 - Transporte 4 - Transporte Conexão entre hosts / Portas
3 - Rede SWITCH L3 3 - Rede Endereço lógico / Roteadores
2 – Enlace de 2 – Enlace de
Dados
SWITCH L2 Dados Endereço físico / Pontes e Switches
1 - Física 1 - Física Hardware / Sinal elétrico / bits
S43
]P47/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.41)
Switch Layer 4

▪ O switch de nível 4 atua sobre as 4 primeiras camadas do Modelo OSI;


▪ Além das características do switch L3 agrega recursos avançados de QoS (Quality of Service –
Qualidade de Serviço), tal como, reservar largura de banda para o tráfego de informações de acordo
com a aplicação e gerência de tráfego por tipo de serviço;
▪ Permite resolver o problema de latência na rede com relação aos dados críticos;
7 - Aplicação 7 - Aplicação Interfaces com aplicativos
6 – Apresentação 6 – Apresentação Formatos / Criptografia
5 - Sessão 5 - Sessão Controle de Sessões entre Aplicativos
4 - Transporte SWITCH L4 4 - Transporte Conexão entre hosts / Portas
3 - Rede SWITCH L3 3 - Rede Endereço lógico / Roteadores
2 – Enlace de Dados SWITCH L2 2 – Enlace de Dados Endereço físico / Pontes e Switches
1 - Física 1 - Física Hardware / Sinal elétrico / bits

S44
P48/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.42)
Routers (Roteadores)
Transporta de um prédio para outro prédio

Os roteadores são equipamentos que pertencem a Camada de Rede do modelo OSI, capazes de encaminhar
pacotes pela rede, compatibilizando protocolos e oferecendo conectividade entre LANs e WANs.

7 - Aplicação 7 - Aplicação Interfaces com aplicativos


6 – Apresentação 6 – Apresentação Formatos / Criptografia
5 - Sessão 5 - Sessão Controle de Sessões entre Aplicativos
4 - Transporte 4 - Transporte Conexão entre hosts / Portas
3 - Rede ROUTER 3 - Rede Endereço lógico / Roteadores
2 – Enlace de 2 – Enlace de
Dados Dados Endereço físico / Pontes e Switches
1 - Física 1 - Física Hardware / Sinal elétrico / bits

S45
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.43)
Routers (Roteadores)
Características dos Roteadores
só roteia
Os roteadores possuem as funções de:
▪ Encaminhar pacotes, por meio de protocolos de roteamento (RIP, OSPF, EGP, BGP, IGRP, EIGRP, entre outros)

▪ Compatibilizar os protocolos de comunicação de rede; **


▪ Possuem recursos de segurança;
▪ Implementar serviços de QoS (RSVP, CAR, VoIP,...);
▪ Implementa recursos de multicast (IGMP);
▪ Disponibilizar recurso de acesso a rede:
▪ DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)
▪ NAT (Network Address Translator) e converter endereço IP
validos e naõ validos
▪ DNS (Domain Name System) endereço servidor do ip do google.com.br
DHCP (Protocolo de Configuração Dinâmica de Host)
▪ NAT (Tradutor de Endereço de Rede)
▪ DNS (Sistema de Nomes de Domínio)
S46
P50/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.44)
Interface de Rede

A interface de rede é o dispositivo que conecta o computador ao meio físico de interligação da rede.
O padrão de barramento atual é o PCI (Peripheral Component Interconnect), podendo chegar a um
barramento de 8Gbps (PCI Express x32);
A placa de rede pode implementar recursos de priorização de pacotes, Vlan, entre outros.

S47
P51/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.45)

TRANSCEIVERS
ÓPTICOS
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.46)
Transceivers

Na camada física do modelo IEEE802.3 existe um módulo responsável pela transmissão e recepção dos
sinais (transceiver), que está diretamente ligado ao meio de transmissão (UTP, coaxial ou fibra).
Os transceivers são acessórios que convertem sinais de uma base fixa para conexões UTP ou fibra óptica.
No padrão Gigabit Ethernet a interface para conexão do transceiver, chama-se Gigabit Interface Converter
(GBIC) e são dispositivos hot-swappable.

S49
P53/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.47)
Transceivers

SFP, SFP+, QSFP, ...


Com a utilização dos conectores de fibra tipo Small Form Factory (SFF), o tamanho do transceiver pode ser
reduzido, possibilitando uma maior densidade de portas.
Esta versão foi denominada mini-GBIC, porém comercialmente é mais conhecida como SFP (Small Form-
Factor Plug-in) e todas as características do GBIC são mantidas.

1 Gbps SFP 10 Gbps SFP+ 40 Gbps QSFP 100Gbps QSFP28

S50
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.48)
Transceivers

Conversores de Mídia Ethernet

Os conversores de mídia são dispositivos utilizados para compatibilizar dois meios físicos diferentes;
Sua aplicação mais comum é a interface entre fibra óptica e cabo de par trançado;
Os conversores podem ser classificados em:
▪ Repetidor
▪ Bridge
▪ Gerenciáveis
▪ Não gerenciáveis

WDM em Multimodo (850nm e 1300 nm)

S51
P55/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.49)
Transceivers

Conversores de Mídia Ethernet gerenciáveis

Nos equipamentos gerenciáveis utilizam os protocolos SNMP, RMON, porta local via CLI Command Line
Interface: telnet, SSH
Quando o número de conversores é grande, podem ser utilizado um chassis que fornece alimentação, com
hot-swap e gerenciamento.

CHASSIS

Módulo de
Conversor

S52
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.50)

UPS
UNINTERRUPTIBLE
POWER SUPPLY
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.51)
UPS - Uninterruptible Power Supply

Os NO-BREAK ou UNINTERRUPTIBLE POWER SUPPLY (UPS) são equipamentos capazes de manter a


alimentação dos equipamentos através de baterias no caso de falta de energia na empresa.
A rede elétrica fornece uma corrente alternada (onda senoidal) de 50/60Hz.
Os UPS podem ser
▪ On-Line
▪ Linha Interativa
▪ Off-line ou short break. Supressor
Filtro
De
espúrios

Chave
De
Transf.

Carregador Inversor
de Baterias
DC/AC
baterias

BATERIA SELADA

S54
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.52)
UPS - Uninterruptible Power Supply

Existem UPS gerenciáveis com as características citadas abaixo:


▪ Desligam corretamente o servidor por comando via interface serial;
▪ Monitoram graficamente a rede elétrica 24 horas;
▪ Podem ser acoplados a detectores de fumaça;
▪ Podem, via modem, comunicar as outras LANs da WAN que a LAN em questão está prestes a sair
do ar.
Interface
SERIAL RS232-C
Interface
ETHERNET OPCIONAL

Interface
SERIAL USB

S55
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.53)

▪ Cluster
▪ Storage
▪ Gerenciamento de rede
TÓPICOS EM LAN´S ▪ Níveis de Switch
▪ Rede Pequena Empresa
▪ Rede Média Empresa(+POL)
▪ Rede Grande Empresa (+POL)
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.54)
Cluster

Cluster é um conjunto de servidores que são administrados por um software específico e interligados por
um switch dedicado de alta-velocidade;
Para rede será apresentada a figura de um único servidor e o software de cluster realiza o balanceamento
da carga.

Server Server Server


Server
1Gbps
1Gbps
1Gbps
1Gbps

10Gbps

CLUSTER SWITCH

SWITC H CENTRAL

S57
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.55)
Storage

Armazenamento Anexado à Rede


Network Attached Storage (NAS): onde um equipamento com vários HD em RAID, esta ligado
diretamente aos switches da rede.
Rede da área de armazenamento
Storage Área Network (SAN): é uma rede dedicada a transportar dados entre os equipamentos de
storage e os servidores, podendo inclusive estar localizada num site diferente dos servidores.

NAS
Network Attached Storage

S58
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.56)
Gerenciamento de Rede

A complexidade das redes corporativas atuais necessitam cada vez mais de ferramentas de monitoração e
de gerenciamento.

Os motivos que tornam necessários o emprego destas ferramentas são:


▪ Redes cada vez mais extensas dificultam a sua administração;
▪ Melhorar e manter controle sobre a qualidade dos serviços da rede;
▪ Redes muito complexas (grande número de usuários);
▪ Redução do tempo de manutenção;
▪ Administração por definição de políticas e serviços de acesso dos usuários;

S59
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.57)
Gerenciamento de Rede

(Protocolo de gerenciamento de rede simples)


O protocolo utilizado para o gerenciamento da rede é o SNMP (Simple Network Management Protocol).
Atualmente existem outras extensões do SNMP sendo:
RMON (Remote Monitoring) com facilidades para monitoração e coleta de informações. É limitado à
camada MAC e Ethernet.
RMON-2 – Coleta de informações mais abrangente. Suporta camadas superiores (3 a 7). Monitora
protocolos de aplicação e pode visualizar o tráfego vindo de fora

SNMP – Oferecendo uma estrutura de segurança melhorada, MIB e SMI com novos tipos de dados,
versões:
Snmp V1 descrita em IETF RFC 2578
Snmp V2c descrita em IETF RFC 2578
Snmp V3 descrita em IETF RFC 3411, RFC 3418

S60
P64/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.58)
Hierarquia

A crescente demanda por serviços das redes de computadores reflete diretamente na complexidade dos
projetos lógicos.
Assim foi desenvolvida uma técnica de projeto hierárquico baseada em 3 camadas.

CORE (Núcleo)

DISTRIBUTION (Distribuição)

ACCESS (Acesso)

S61
P65/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.59)
Access Switch

Faz a conexão às estações dos usuários e outros terminais (impressoras, telefones IP, etc...)
Possui grande número de portas com funções da camada de link de dados
Controles aplicáveis ao acesso tais como:
▪ Rate-limiting por porta
▪ IEEE 802.1x
▪ Marcação de VLANs
▪ Priorização de tráfego por porta e 802.1p.

ACCESS

S62
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.60)
Distribution Switch

▪ Recursos de filtragem e classificação em camada de link de dados, camada de rede e camada de


transporte (modelo OSI).
▪ Concentra os uplinks dos switches de acesso.
▪ Agrega as políticas de Segurança e QoS.
▪ Funções de roteamento de VLANs.
▪ Agregação de uplinks (trunk).

S63
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.61)
Distribution Switch

▪ Poderemos dispor de Switch L3 desempenhando funções de concentração e núcleo;

▪ Os anéis de acesso podem ser utilizados como redundância de topologia e balanceamento de


tráfego.

▪ O número de Switches por anel deve ser definido em função do tráfego esperado.

S64
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.62)
Core Switch

A camada de núcleo é onde estão os switches de altíssima velocidade com recursos de redundância e
alta-disponibilidade.

S65
P69/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.63)
Rede de uma pequena empresa

▪ Em pequenas empresas, um switch de 24 ou 48 portas pode atender a todas as máquinas inclusive o


servidor.

▪ O switch deverá ser non-blocking, implementando funções de gerenciamento e configurações de


agregação de porta.

▪ A implementação de QoS é necessária se houver previsão de tráfego de voz e vídeo conferência.

▪ Nas ligações WAN é importante à existência de um firewall entre a rede e o roteador, e quando
necessário, um servidor Proxy para controlar o acesso à internet.

S66
P70/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.64)
Projeto Redundante

▪ Pode ser aplicado a nível de hardware e/ou topologia


.
▪ A redundância pode ser aplicada em qualquer uma das camadas do projeto hierárquico ou em
todas as camadas.

▪ A redundância de hardware pode ser feita com equipamentos que utilizam redundância de fonte
de alimentação, redundância de topologia, recursos VRRP, podendo ocorrer entre switches, entre
switches e roteadores, ou entre switches e servidores, por meio de recursos de Spanning-tree e
Link Aggregation.

S67
P71/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.65)
Projeto Redundante

Protocolo de redundância de roteador virtual


O Virtual Router Redundancy Protocol (VRRP) é um protocolo de redundância que elege um ou mais
roteadores em um grupo virtual que atua como um backup.
No caso de uma falha, este protocolo atribui dinamicamente a responsabilidade de um roteador
mestre a um do Roteadores físico em uma rede de área local (LAN). Face à falha de rede potencial,
este protocolo aumenta a disponibilidade e a confiança dos caminhos de roteamento em sua rede.
No VRRP, um roteador físico em um grupo de roteador virtual está elegido como o mestre, com o
outro roteador físico do mesmo grupo de roteador virtual que atua como backup caso que o mestre
falha.
O Roteador físico é consultado como o Roteadores VRRP.

S68
P72/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.66)
Projeto Redundante

Fonte: https://www.cisco.com/c/pt_br/support/docs/smb/switches/cisco-550x-series-stackable-managed-
switches/Configuring_VRRP_Virtual_Routers_on_a_SG550XG_Switch_through_the_CLI.html#:~:text=Para%20definir%20um%20IP
%20address,modo%20de%20configura%C3%A7%C3%A3o%20da%20interface.

S69
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.67)
Projeto de uma empresa pequena

S70
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.68)
Projeto de uma média empresa

Numa rede com diversas máquinas e tipos de tráfego diferenciados, organizados em departamentos e
setores, o gerenciamento e a qualidade de serviço tornam-se imprescindíveis.
É importante verificar a necessidade de recursos de segurança, prioridade de pacotes e separação da rede
por Vlans.
Neste caso, é comum utilizar backbones de alta velocidade.
A Distribution switch condensa o tráfego vindo dos switches de acesso, e poderá ser um switch Layer 2 ou
3, com capacidade de transmissão suficiente para agregar todo o tráfego.
O switch de núcleo (core switch), comumente é um switch de layer 3, com recursos de alta disponibilidade.
O core switch Layer 3, implementa recursos de gerenciamento e QoS, com interfaces 1000BaseT,
1000BaseSX e 10GBaseSX.
Não se recomenda o uso de conversores de mídia em backbones internos aos prédios, porque diminui a
eficiência, deve-se utilizar transceivers GBIC conectados em interfaces do switch.

S71
P75/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.69)
Projeto de uma média empresa

PROXY/FIREWALL
WAN

CORE SWITCH
ROTEADOR

DMZ

DISTRIBUTION
SWITCH
DISTRIBUTION
SWITCH
ACCESS SWITCH ACCESS SWITCH
ACCESS SWITCH ACCESS SWITCH

S72
P76/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.70)
Projeto de uma média empresa
REDE ETHERNET –P2P REDE PON-LAN – LASERWAY – P2MP

ONT
SWITCH
TR
TR Roseta

SWITCH

TR
TR
Roseta ONT

TR – Sala do Distribuidor A ER ER
ER – Sala do Distribuidor C
ODN
Metálico
Fibra Ótica WAN
OLT
SWITCH

S73
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102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.71)
Projeto de uma grande empresa

▪ Uma rede corporativa de grande porte, geralmente possui muitos segmentos de rede com um
sistema complexo de backbone, atuando com mais de um protocolo de rede.

▪ Os recursos da rede de médio porte são incorporados nesta rede

▪ Em redes corporativas de grande porte é comum o uso de conexões


VPN (Virtual Private Network) para usuários externos.

▪ É necessário a utilização de zonas DMZ (zona desmilitarizada), sistema de firewall e proxy.

▪ As conexões críticas devem conter recursos de redundância e tráfego em 1Gbps e 10Gbps.

S74
P78/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.72)
Projeto de uma grande empresa
P2P - TRADICIONAL P2MP – PON LAN - LASERWAY

DIO

SW

SW ONT
PP
SPL ONT
PP

DIO

SW

SW

PP

PP SPL ONT
\

DIO

SW

SW

PP

PP
SPL ONT

SW
DIST OLT
WAN

WAN
CORE
CORE

PON – Passive Optical Network


S75
P79/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.73)
Projeto de uma grande empresa
TOPOLOGIA CENTRALIZADA TOPOLOGIA CONVERGÊNCIA LOCAL TOPOLOGIA DISTRIBUÍDA
DIO DIO DIO

ONT DIO ONT


Splitter
ONT Splitte
Caixa de Caixa de Caixa de
Roseta 2p Roseta 2p Roseta 2p r
Distribuição Distribuição 1:n Distribuição
ONT ONT ONT 1:n

ONT Roseta 2p ONT Roseta 2p DIO ONT Roseta 2p DIO


Distribuição dos Splitters

DIO DIO DIO


DIO ONT
ONT ONT Splitte
Caixa de Caixa de Splitter
Roseta 2p Roseta 2p Caixa de r
Distribuição Distribuição 1:n Roseta 2p
ONT Distribuição
ONT ONT 1:n

ONT Roseta 2p ONT Roseta 2p DIO ONT Roseta 2p DIO

GPON GPON
GPON
GPON
GPON
GPON
DIO GPON
DIO GPON
DIO
GPON
GPON GPON
GPON
GPON GPON
GPON
GPON Splitter GPON
GPON Splitte
GPON GPON
1:n GPON
GPON r
GPON
GPON 1:n
GPON GPON
GPON
GPON GPON
GPON
SFU SFU
SFU
SFU SFU
Uplink Fonte
Splitter Uplink Fonte
SFU
Uplink Fonte
Uplink Fonte 1:n Uplink Fonte
Uplink Fonte
OLT OLT OLT

S76
P80/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.74)
Projeto de uma grande empresa

Projeto com Múltiplos Edifícios


Cabo FiberLan
Interno/Externo 4F

Cabo FiberLan
Interno/Externo 4F Cabo FiberLan
Interno/Externo Dormitório
Universidade 6F
4 andares
Entrada A / 1 andar / 3 pontos 5 andares 50 pontos
Cabo FiberLan 330 pontos
1 ONT 15 ONTs Bloco 1 / 6 andares / 100 pontos
Interno/Externo 12F
Hospital 95 ONTs 1 Splitter 1:32
3 Splitter 2:32 Cabo FiberLan 29 ONTs / 1 Splitter 1:32
5 andares Cabo FiberLan Interno/Externo 4F
660 pontos Interno/Externo 6F
189 ONTs
6 Splitter 2:32 Cabo FiberLan Cabo FiberLan
Interno/Externo 12F Interno/Externo 4F
Cabo FiberLan
Interno/Externo 8F SEDE 5 andares / 330 pontos CPD
86 ONTs / 3 Splitter 1:32

Cabo FiberLan 1.983 Pontos de Rede


Interno/Externo
8F 570 ONT G420 / G400B-PoE (2280 pontos Bloco 2 / 6 andares / 100 pontos
Laboratório 5 andares / 440 pontos potenciais) 29 ONTs / 1 Splitter 1:32
126 ONTs / 4 Splitter 2:32 6 Splitter 1:32
13 Splitter 2:32
1 OLT G2500 32 Portas GPON
S77
P81/82
102 - Acessórios e equipamentos para Redes. (pag.75)

Obrigado!
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.1)

Versão 7.4.7

Cabeamento Estruturado
Metálico
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.2)

Cabeamento Estruturado

A evolução do conceito de edifícios comerciais (inteligentes), que utilizam o processamento avançado de


informações nos sistemas de automação e gerenciamento predial, levou à necessidade de serviços de
comunicação para prover a integração e controle entre esses sistemas.

S006
P11/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.3)

Edifício Inteligente

▪ A proposta do edifício inteligente é transmitir todos os sinais de baixa-tensão dos diversos sistemas
existentes no prédio no formato digital e integrar os serviços de telecomunicações em um único
sistema que utilize uma infraestrutura comum de cabos.
▪ Esta Infraestrutura é o Cabeamento Estruturado.

S007
P12/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.4)

▪ Conceito
NORMAS TÉCNICAS ▪ Comparativo entre órgãos normativos
▪ Histórico norma brasileira
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.5)

Normas de Cabeamento

Toda esta infraestrutura foi padronizada através de normas, para:

1. Permitir uma interoperabilidade entre os diversos fabricantes desta solução

2. Orientar o projeto de novas instalação e adequação das já existentes

3. Fornecer subsidio para os fabricantes de equipamentos.

S009
P14/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.6)

Normas de Cabeamento (TIA X ABNT X ISO)

S010
P15/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.7)

Histórico Norma Brasileira

No Brasil, a primeira norma de cabeamento estruturado foi NBR 14565 - Procedimento Básico para
Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna (2000), baseada na
ANSI/TIA 568-A de 1995

Ela sofreu uma revisão e atualização, tendo como base a norma ISO/IEC 11801 2ª Ed, mudando o nome
para NBR 14565 Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais (Mar 2007), ocorreram
atualizações em 2012, 2013 e 2019.

As normas ANSI/TIA 568 e ISO/IEC 11801 , tratam da mesma tecnologia, assim as diferenças não alteram
a performance.

S011
P16/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.8)

▪ Resumo da Norma
Norma ▪ Divisão dos capítulos
▪ Interligação de Patch Panels
ANSI/TIA 568 ▪ Áreas: WA, Distributor Room(TR,ER), EF
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.9)

Normas de Cabeamento Estruturado

O ANSI/TIA 568, de 1991, foi o primeiro padrão, americano para os sistemas de cabeamento estruturado
(SCS – Structured Cabling System ou SCE Sistema de Cabeamento estruturado)

Tem por finalidade, prover um sistema de cabeamento flexível e confiável, capaz de ser utilizado por
diferentes equipamentos produzidos por diversos fabricantes

Oferecer facilidades de remanejamento de pontos de trabalho, bem como a substituição de equipamentos


ativos, sem que seja necessário um novo lançamento de cabos pelo prédio ou prédios em substituição
àquele já instalado.

S014
P18/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.10)

ANSI/TIA 568

Esta norma foi dividida em 5 documentos, que atualmente contam com suas revisões, que serão descritas a
seguir:
568.0 “Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises”.
especifica um sistema genérico de cabeamento de telecomunicações

568.1 “Commercial Building Telecommunications Cabling Standard”

“Balanced Twisted Pair Telecommunications Cabling and Components Standard”


ANSI/TIA 568 568.2

568.3 “Optical Fiber Cabling Components Standard”

568.4 “Broadband Coaxial Cabling and Components Standard”


Especifica requisitos e recomendações para cabeamento coaxial de banda larga de 75Ω

S015
P19/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.11)

ANSI/TIA 568

A criação de um sistema de cabeamento mais genérico que o existente, para todos os tipos de instalações,
comerciais, residenciais, data centers, instalações Industriais;

Manter a topologia estrela hierárquica, que é comum a todas essas instalações, propondo uma nova
nomenclatura mais generalista;

Continuar reconhecendo os cabos metálicos de par trançado de 100 Ohms e cabos ópticos do tipo MMF
(Multimode fiber) ou SMF (Singlemode fiber).

S016
P20/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.12)

ANSI/TIA 568.0

“Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises”.

Este documento especifica um sistema genérico de cabeamento de telecomunicações.


Estão especificados os requisitos do sistema de cabeamento estruturado, topologia, distâncias,
instalação, performance e testes.

S017
P21/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.13)

ANSI/TIA 568.1

“Commercial Building Telecommunications Cabling Standard”

Especifica os requisitos para o cabeamento interno e externo de telecomunicações.

S018
P22/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.14)

ANSI/TIA 568.2

“Balanced Twisted Pair Telecommunications Cabling and Components Standard”

Especifica os requerimentos para


• INSERTION LOSS;
• NEXT;
• ACR-F;
• RETURN LOSS;
• PROPAGATION DELAY
• DELAY SKEW
para o cabeamento entre outros e Hardware de Conexão.

S019
P23/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.15)

ANSI/TIA 568.3

“Optical Fiber Cabling Components Standard”

Especifica os requerimentos dos componentes e transmissão para um sistema de cabeamento de fibra


óptica.

S020
P24/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.16)

ANSI/TIA 568.4

“Broadband Coaxial Cabling and Components Standard”

Esse padrão especifica requisitos e recomendações para cabeamento coaxial de banda larga de 75Ω, cabos
e hardware de conexão que são usados ​para oferecer suporte a televisão comunitária por antena (CATV,
comumente referida como televisão a cabo), televisão por satélite e outras aplicações de banda larga.

S021
P25/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.17)

ANSI/TIA 568

Elementos funcionais de um sistema de cabeamento

▪ Work Área onde o equipamento terminal de telecomunicações é usado e contém as tomadas a que
esses equipamentos serão conectados;
▪ Horizontal Cabling que é compostos pelos cabos e caminhos que ligam do telecommunication room
para a work area;
▪ Distributor Room (Telecommunication Room e Telecommunication Enclosures) , que abrigam os
elementos de interconexão entre o backbone e o horizontal cabling ;
▪ Backbone Cabling que interliga os telecommunication room do prédio e prédios vizinhos;
▪ Distributor Room (Equipment Room) sala que abriga os equipamentos principais de
telecomunicações do prédio;
▪ Entrance Facilities local aonde se da à entrada dos cabos externos metálicos ou ópticos das
concessionárias.

S022
P26/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.18)

ANSI/TIA 568

Elementos funcionais de um sistema de cabeamento


distributor Room distributor Room
Distributor A Distributor C
Cabeamento Horizontal
Área de
Trabalho
Cross Connect Horizontal
Distribuidor de Piso ENTRADA DE
FACILIDADES

Área de Cross Connect Horizontal


Trabalho Distribuidor de Piso

Cabeamento Horizontal
Área de
Trabalho

CABOS CABOS CABOS CABOS


METÁLICOS ÓPTICOS METÁLICOS ÓPTICOS

Área de
Trabalho

Cross Connect Horizontal


Distribuidor de Piso
distributor Room
Distributor A

S023
P27/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.19)

ANSI/TIA 568

Interconexão

Trata-se de um arranjo físico por meio de patch cords, que realiza uma conexão direta do hardware (switch,
PABX) com o cabeamento horizontal.

Switch Inter Connect

Patch Cord
Patch Panel
CP
Cabeamento Horizontal Consolidation
Point (Opcional)

Tomada de
Telecomunicação
S024
P28/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.20)

ANSI/TIA 568

Cross Connect

Trata-se de um arranjo físico de conexão (patch panels e DIO) que permite, por meio de patch cords
ou jumpers, mudar o tipo de serviço a ser disponibilizado para o cabeamento horizontal ou para o
backbone. Switch
Cross Connect
Extensão Metálica
Patch Panel

Patch Cord
Patch Panel

Cabeamento Horizontal CP
Consolidation
Point (Opcional)
Tomada de
Telecomunicação Patch Cord

S025
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.21)

ANSI/TIA 568

Elementos funcionais de um sistema de cabeamento


Hardwares de conectividade

DIO | Distribuidor Interno Óptico DIO | Distribuidor Interno Óptico Patch Panel | Descarregado, 24
ODF – Optical Distribution Frame ODF – Optical Distribution Frame portas para sistemas com Patch Panel Modular Carregado
blindagem Gigalan Cat.6 de 24 portas

S026
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.22)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho


Local físico onde o usuário trabalha com os equipamentos de comunicação, constituído pelos
PCs , telefones, cabos de ligação e eventuais adaptadores.
No mínimo 2 tomadas de telecomunicações(WA) para uma área média 10 m2.
As duas tomadas de telecomunicações deverão estar dispostas no mesmo espelho (faceplate)
para atender os requisitos de cabeamento estruturado e todas as adaptações de conexão
utilizadas devem ser externas à tomada de superfície.
A altura mínima aplicada do piso acabado até ao eixo da tomada de superfície, deverá ser de
40 centímetros*.
*Ver: NBR 9050:2020 Norma de Acessibilidade

ESPELHO 4”X 4” ESPELHO 4”X 2” MODULAR FACEPLATE


S027
P31/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.23)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho

Para conectar os equipamentos às tomadas de telecomunicações serão utilizados patch cords.


No caso de conectores modulares de oito vias serão utilizados cabos flexíveis do tipo blindado ou sem
blindagem.

Patch cord CAT6 blindado Patch cord CAT6 sem blindagem

S028
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.24)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho

Em maio de 2007, a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações do Brasil) publicou a Resolução 242,
que acrescenta os Patch Cords (cabos de manobra montados) na lista de produtos com homologação
obrigatória a partir de 30 de novembro de 2007

Os patch cords e os cabos flexíveis utilizados para a confecção dos patch cords, devem ser submetidos a
testes rigorosos para atestar que ambos atendem aos requisitos mínimos internacionais, garantindo a
performance dos sistemas a eles conectados.

S029
P33/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.25)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho

Todos os 4 pares do cabo de par trançado (blindado ou não), do cabeamento horizontal correspondente a
tomada, deverão ser instalados no conector fêmea.
As tomadas deverão ser conectorizadas em um dos dois padrões existentes T568A ou T568B.
Pino T568A Pino T568B
Cor do Fio Cor do Fio
1 Branco/Verde 1 Fêmea 8 1 Fêmea 8 1 Branco/Laranja
2 Verde 2 Laranja
3 Branco/Laranja 3 Branco/Verde
4 Azul T568A T568B 4 Azul
5 Branco/Azul M8V (RJ45 Fêmea) 5 Branco/Azul Montagem em 90° ou 180°
6 Laranja Visto de frente 6 Verde
7 Branco/Marron - Fio Branco sempre Pino impar 7 Branco/Marron
8 Marron - Par (4,5) e Par (7,8) não se alteram 8 Marron

S030
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.26)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho

Para instalações novas, os cordões ópticos na área de trabalho deverão ser do tipo SC
ou SFF(Small Form Factor).
ANSI/TIA 604-3 ANSI/TIA 604-10 ANSI/TIA 604-3
Conector SC (Subscriber Connector) Conector LC (Lucent Connector) Conector SC (Subscriber Connector)
Focis 3 – IEC-61.754-4 Focis 10 – IEC-61.754-20 Focis 3 – IEC-61.754-4 Pré conectorizado

SC-APC SC-APC SC-APC


SC-APC
SC-APC
LC-UPC

S031
P35/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.27)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho

O conceito cabeamento escritórios abertos


Esse conceito nasceu da premissa de que nem sempre é possível preservar o cabeamento instalado, diante
das constantes mudanças de layout que existem no dia-a-dia.
Este conceito é amplamente utilizado em locais com divisórias ou móveis modulares e em áreas com
previsão de ocupação futura.
A principal vantagem desse sistema é que no caso de uma mudança de layout, o lance de cabeamento a ser
alterado é bem menor, facilitando as mudanças e aumentando a flexibilidade.

S032
P36/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.28)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho

Essa opção de cabeamento consiste na instalação de um painel de distribuição intermediário no


cabeamento horizontal, através do uso de MUTOA (Multi User Telecommunication Outlet Assembly) ou
CP (Consolidation Point).
Essa facilidade permite aos usuários de um ambiente comercial uma maior capacidade de
reconfiguração do cabeamento, uma vez que os cabos de rede serão lançados do Patch Panel até o
MUTOA ou CP.
Para cabos de pares trançados, o cabo definido para o cabeamento horizontal é do tipo rígido e os patch
cords utilizados nos racks e nas WA devem ser do tipo flexível.
Como a atenuação do cabo flexível é 20% a 50% (depende da bitola) maior do que a do rígido, o
comprimento do canal deverá ser alterado para não prejudicar a atenuação total.

S033
P37/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.29)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho


D=0,2 para 24 AWG D=0,5 para 26 AWG

Permanent Link Patch Cord (24AWG) Patch Cord (24AWG) Permanent Link Patch Cord (26AWG) Patch Cord (26AWG)
Em metros Na WA em metros Na TR em metros Em metros Na WA em metros Na TR em metros

H W T H W T
90 5 5 90 4 4
85 9 5 85 7 4
TBL032a
80 13 5 80 11 4
75 17 5 75 14 4
70 22 5 70 17 4

Limite do comprimento do cabo na WA Onde:


C= (102-H)/(1+D) C = Máximo valor do cabo da WA , cabo de equipamento e patch cord
Para cabos com pares de 24AWG (D=0,2) H = Comprimento total do Permanent Link (C+H  100m )
W=C-T≤ 22m D = Fator relativo a atenuação do patch Cord
(0,2 para 24 AWG U/UTP ou SF/UTP e 0,5 para 26 AWG SF/UTP)
Para cabos com pares de 26AWG (D=0,5)
W = Comprimento máximo do Patch Cord na WA
W=C-T≤ 17m
T = Tamanho total dos Patch cord na TR
TBL032b

S034
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.30)

ANSI/TIA 568

WA - Work area – Área de Trabalho

▪ Cabos presentes nos cross connect não excedem a 5 metros e na WA a 22 metros;


▪ O comprimento total do enlace não deve ultrapassar 100 metros;
▪ A MUTOA deve ser instalada na estrutura do prédio;
▪ Uma MUTOA pode atender no máximo 12 WA Cabo de fio Rígido

MUTOA
Multi-user telecommunications outlet assembly

Patch cord
MUTOA
Patch cord
S035
P39/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.31)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal

Compreende as ligações entre o cross-connect horizontal na sala de telecomunicações (TR) até o conector
na tomada de telecomunicações na área de trabalho (WA).
Neste percurso é permitido um ponto de consolidação (CP) e para os cabos metálicos são proibidas as
extensões e emendas.

Patch Panel

Tomada (M8V)

S036
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.32)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal


Topologia
O cabeamento horizontal é especificado como uma topologia estrela, onde cada tomada de
telecomunicações é ligada diretamente ao Distributor A (HC) na Distributor Room (sala de
telecomunicações).
WA
CP
Point Consolidation
(Opcional)

CP

WA Até
5m

HC - HORIZONTAL CROSS CONNECT


DA - DISTRIBUTOR A
Cabeamento Horizontal
5m 90m

S037
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.33)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal

▪ A distância máxima do cabeamento horizontal é de 90 m entre o cross connect horizontal e a tomada de


telecomunicações na área de trabalho.
▪ Para cabos metálicos devem ser aplicados os cabos do tipo rígido, sendo assim, dos 100m do canal de
comunicação, teremos até 90m para os cabos rígidos do cabeamento horizontal, mais 10m para os cabos
flexíveis dos patch cords.
▪ Estes 10 m estão divididos em 5 m para a WA e 5 m para as manobras no Distributor A.
▪ Uma tomada de telecomunicações deve ser conectada a um cabo de 4 pares trançados, 100 ohms,
classificado na categoria 5e, 6, 6A ou superior.
▪ Os dois pontos da área de trabalho obrigatoriamente são com cabos reconhecidos.
▪ Se alguma aplicação especial exigir cabos diferentes destes (por exemplo, cabo coaxial de 75 ohms), este
poderá ser instalado adicionalmente a partir do terceiro ponto.

S038
P42/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.34)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal

No cabeamento metálico, os cabos de par trançado podem ser blindados.


Estes são cabos de 4 pares que possuem uma camada de blindagem metálica, podendo ser:
- Folha (foilled - F/UTP) recobrindo o conjunto dos pares;
- Malha (screened - S/UTP);
entre outras combinações.
Seguem os mesmos parâmetros de testes dos cabos de par trançado sem blindagem, e possuem impedância
de 100 ohms.

RJ45 Macho - Blindado M8V – Blindado ou RJ45 Fêmea Cabo blindado

S039
P43/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.35)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal

Cabeamento de fibra óptica centralizado


O cabeamento óptico centralizado é direcionado a instalações que atendem a um mesmo usuário, sendo
assim ele pode centralizar o seu equipamento óptico, tendo uma alternativa de instalar um cross-connect
fora da sala de telecomunicações.
Esta escolha diminui a capacidade de manobra do cabeamento já que o backbone e o horizontal, neste
caso, são interligados sem cross connect.
A distância máxima da fibra depende do tipo de fibra.

S040
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.36)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal

Esquema do cabeamento Centralizado. Distributor A


Interconn Cabeamento Horizontal

Emenda WA
Cabeamento Área de
Do Backbone Distributor A trabalho

Cabeamento

Pull-through WA
Cabeamento
Do Backbone

Conexão Cruzada
Centalizada

Distributor room
Distributor C
Hardware de
Conexão Equipamento

S041
P45/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.37)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal

Consolidation Point (CP)


▪ É um ponto de interconexão no cabeamento horizontal visando facilitar o remanejamento das áreas de
trabalho.
▪ Para locais que necessitem remanejamentos frequentes, recomenda-se o uso de tomadas de
telecomunicação multiusuário.
▪ O ponto de consolidação deve estar em uma localização fixa que atenda as áreas de trabalho quando
estiverem sendo remanejadas.
▪ Em um lance horizontal (cabo) só poderá existir um ponto de consolidação, que poderá ser combinado
com um MUTOA.

S042
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.38)

ANSI/TIA 568

HC - Horizontal cabling - Cabeamento horizontal


CP Consolidation Point (Ponto de consolidação)
▪ Somente 1 CP no enlace horizontal;
Trecho >=15m
▪ Cada cabo de 4 pares conectado no CP NBR e ANSI/TIA
deve terminar numa tomada na WA; Cabo
Patch Cord
▪ CPs não devem abrigar pontos de cross
connections ou equipamentos ativos.
▪ Deve ser mantida uma distância mínima Patch Panel
Ponto de Consolidação
de 15m entre o horizontal cross connect
HC/FD/DA) e CP, devido ao NEXT e RL Extensão Metálica
Trecho >=5m
NBR

Patch Cord

S043
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.39)

ANSI/TIA 568

Distributor Room - Telecommunications Room (TR)


Sala de Telecomunicações
As salas de telecomunicações são o ponto de conexão entre o backbone e o cabeamento horizontal, onde
está acomodado o cross-connect horizontal do andar a que pertence, contendo os equipamentos, as
terminações e manobras de cabos.
O crossconnect horizontal pode ser montado utilizando patch panel ou blocos 110IDC para as ligações com
cabos metálicos e por meio de Distribuidores internos Ópticos (DIO) para as ligações com fibra óptica.
Especificamente para serviço de voz existe uma opção chamada comercialmente de “voice panel”, que é
um patch panel com a conectividade IDC otimizada para 4 contatos com conexão frontal para 30 ou 50
conectores modulares M8v.
Isto padroniza os patch cord com conexão RJ45.

Patch Panel Modular Carregado


Gigalan Cat.6 de 24 portas
S044
P48/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.40)

ANSI/TIA 568

Backbone

O cabeamento de backbone tem como função proporcionar a interconexão


entre as salas de telecomunicações, salas de equipamentos e entrada de
facilidades.
É composto pelos cabos de backbone, pelo DC (Distributor C),
pelo DB (Distributor B), terminações mecânicas, patch cords, jumpers e os
cabos de ligação entre os prédios.

ANSI/TIA 568.0-E ANSI/TIA 568.0-C NBR 14.5656:2019

DA - Distributor A HC Horizontal Cross Connect FD Floor Distribution

DB - Distributor B IC Intermediate Cross connect BD Building Distribution

DC - Distributor C MC Main Cross Connect CB Campus Distribution

S045
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.41)

ANSI/TIA 568

S046
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.42)

ANSI/TIA 568

DISTRIBUTOR ROOM (ER Equipment Room )


Sala de Equipamentos
▪ A sala de equipamentos é o local onde se encontra uma infraestrutura especial para os equipamentos
de telecomunicações e computadores, que normalmente abriga o DISTRIBUTOR C e DISTRIBUTOR B
(Main Cross-Connect (MC) e o Intermediate Cross-Connect(IC).
▪ Atende a um prédio ou a um campus, contendo as diversas ligações para os DISTRIBUTOR A e possui
capacidade de alojar os operadores.
▪ Pode abrigar o DISTRIBUTOR A do andar a que pertence.

S047
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.43)

ANSI/TIA 568

DISTRIBUTOR ROOM (ER Equipment Room )


Sala de Equipamentos
Distributor C – (MC Main Cross Connect)
CABOS CABOS CABOS CABOS
METÁLICOS ÓPTICOS METÁLICO ÓPTICOS
S
Equipamentos
de rede

S048
P52/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.44)

ANSI/TIA 568

Distributor Room – (ER Equipment Room)


Sala de Equipamentos
Distributor B ( IC - Intermediate cross-connect )

O Distributor B (IC) é um ponto de interconexão entre o Distributor C (MC) e o Distributor A (HC), dividindo
o cabeamento de backbone em primeiro e segundo nível.
Numa estrutura tipo campus, é o cross-connect principal de cada prédio, sendo subordinado ao
Distributor C (MC).

S049
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.45)

ANSI/TIA 568

EF Entrance Facilities – Entrada de facilidades

▪ As instalações de entrada no edifício podem ser localizadas dentro da sala de equipamentos ou em


espaço próprio de acordo com o tamanho do projeto e das exigências das concessionárias locais dos
serviços fornecidos.
▪ Nesta entrada consideramos a chegada do cabo da companhia telefônica, dos cabos provenientes de
sistemas de antenas (satélite, micro-ondas), TV a cabo e o cabeamento de backbone vindo dos demais
prédios que constituem o campus.
▪ Devemos considerar a possibilidade de entradas duplicadas no caso de instalações especiais que
necessitam de continuidade dos serviços, por exemplo: aeroportos, hospitais, bases militares, serviços
de polícia e bombeiros, centros de computação e telecomunicações.

S050
P54/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.46)

ANSI/TIA 568.1

Cabos Reconhecidos – Ambiente Comercial

HORIZONTAL CABLING, cabos reconhecidos:

▪ Cabo de 4 pares trançados , 100 ohms, categoria 5e, 6, 6A ou 8


▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas Multimode (OM3 a OM5)
▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas Singlemode
BACKBONE CABLING, cabos reconhecidos:

▪ Cabo de 4 pares trançados , 100 ohms, categoria 5e, 6, 6A ou 8


▪ Cabo Multipares (25p)
▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas Multimode (OM3 a OM5)
▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas Singlemode

S051
P55/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.47)

▪ Conceito
COMPORTAMENTO EM ▪

ROHS
Lead Free
RELAÇÃO A CHAMA ▪ Padrão Americano
▪ Padrão Internacional
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.48)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

▪ Uma das primeiras normas que tratou sobre este assunto foi o NFPA 70 : National Electrical Code®
(NEC), editado pela National Fire Protection Association (NFPA),nos Estados Unidos. Baseado no NEC o
Underwriters Laboratories (UL) desenvolveu os seguintes testes:
▪ UL 910 - Standard for Safety Test for Flame-Propagation and Smoke-Density Values for Electrical and
Optical-Fiber Cables Used in Spaces Transporting Environmental Air
▪ UL 1581 - Standard for Safety Reference Standard for Electrical Wires, Cables, and Flexible Cords
▪ UL 1666 - Standard for Safety Test for Flame Propagation Height of Electrical and Optical-Fiber Cables
Installed Vertically in Shafts
▪ No Brasil, a ABNT editou a “NBR 14705 : Classificação dos Cabos Internos para Telecomunicações
Quanto ao Comportamento Frente á Chama – Especificação”

S053
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.49)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

TIPO PLENUM: CMP e COP


São indicados para aplicação horizontal, em locais confinados (entre pisos, forro, calhas, etc.), com ou sem
fluxo de ar forçado, ou em locais com condições de propagação de fogo similares a estas.
Para serem classificados como CMP/COP, os cabos internos devem ser avaliados quanto à propagação de
chama e densidade de fumaça conforme as normas NFPA 262 ou UL 910.

Teste Steiner Tunnel (NFPA-262)


S054
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.50)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

TIPO RISER: CMR e COR

Cabos metálicos (CMR) ou ópticos (COR), do tipo RISER são indicados para
aplicação vertical em poço de elevação (Shaft), em instalações onde os cabos
ultrapassem mais de um andar, em locais sem fluxo de ar forçado, em
tubulações com pouca ocupação ou em locais com condições de propagação
de fogo similares a estas.
Para os cabos desta classificação, é avaliada a propagação vertical da chama,
conforme o método de ensaio da UL 1666, e não são avaliados os gases
gerados na sua combustão e densidade de fumaça.

Teste de Queima UL 1666 / CMR

S055
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.51)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

TIPO Geral: CM e COG

Cabos metálicos (CM) ou ópticos (COG) são de uso geral, e indicados para aplicação horizontal em
tubulações com muita ocupação, em locais sem fluxo de ar forçado, em instalações em um mesmo
ambiente ou em locais com condições de propagação de fogo similares a estas.

S056
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.52)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

Uso Limitado: CMX


São indicados para aplicações em tubulações metálicas onde não exista concentração de cabos e nem fluxo
de ar forçado, e que a região exposta não seja superior a 3 m de comprimento devendo sua maior
dimensão transversal ser menor que 6,35 mm.

Para os cabos desta classificação é avaliada a propagação vertical da chama conforme ensaio “VW-1
(Vertical Wire) Flame Test” da UL 2556, e não são avaliados os gases gerados na sua combustão e
densidade de fumaça.
Caso acordado entre cliente e fornecedor, o cabo pode ser avaliado conforme a norma
ABNT NBR NM-IEC 60332-1.

S057
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.53)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

▪ A Diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances), como é conhecida, tem como objetivos
principais reduzir a quantidade de resíduos industriais e a periculosidade dos componentes

▪ Cabos “LEAD FREE”: fabricantes de produtos eletrônicos que se enquadram nestas categorias tiveram que
adaptar o projeto de seus produtos para restringir o uso de Chumbo, Mercúrio, Cádmio, Cromo
Hexavalente, Polibromobifenilos ou Polibromobifeniléteres.

▪ Os CABOS LSZH com baixa emissão de fumaça e livre de halogênio são recomendados para aplicações em
caminhos e espaços horizontais e verticais, aonde não há fluxo de ar forçado, para instalações em um
mesmo ambiente ou em locais com condições de propagação de fogo similares.

S058
P62/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.54)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

LSZH-1 (IEC 60332-1) LSZH-3 (IEC 60332-3)

São indicados para aplicações em tubulações São indicados para aplicações em caminhos e espaços
metálicas onde não existam concentração de cabos, horizontais e verticais com ou sem fluxo de ar forçado,
com ou sem fluxo de ar forçado e onde a região ou em locais com condições de propagação de fogo
exposta não seja superior a 3 m de comprimento, similares a estas, em áreas com grande afluência de
devendo sua maior dimensão transversal ser público.
inferior a 6,4 mm, em áreas onde existe grande Para serem classificados como LSZH-3, os cabos
afluência de público. Para serem classificados como internos devem ser avaliados quanto à
LSZH-1, os cabos internos devem ser avaliados propagação vertical da chama, conforme a norma
quanto à propagação vertical da chama, conforme a ABNT NBR NM-IEC 60332-3,
norma ABNT NBR NM-IEC 60332-1, densidade de Densidade de fumaça IEC 61034-1 e IEC 61034-2 ou
fumaça conforme IEC 61034-1 e IEC 61034-2 ou ABNT NBR 11300 e
ABNT NBR 11300, e toxidez dos gases gerados na Toxidez dos gases gerados na sua combustão conforme
sua combustão conforme a norma ABNT NBR 12139.
a ABNT NBR 12139.

S059
P63/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.55)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA

Ilustração: Fonte Furukawa

S060
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.56)

COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO A CHAMA


Comportamento em relação a chamas

CMP CMR CM CMX


CARACTERISTICAS LSZH-3 LSZH-1 COP (OFNP) OFNP COR (OFNR) OFNRCOG (OFNG) OFNG

FLAMABILIDADE BOM REGULAR EXCELENTE EXCELENTE BOM REGULAR

GERAÇÃO DE FUMAÇA EXCELENTE EXCELENTE BOM RUIM RUIM RUIM

GASES TÓXICOS EXCELENTE EXCELENTE RUIM RUIM RUIM RUIM

CORROSIVIDADE DO GÁS EXCELENTE EXCELENTE PÉSSIMO RUIM RUIM RUIM

Fonte: Informativo Furukawa

Para locais com previsão de concentração ou circulação de pessoas recomenda-se o uso de cabos LSZH (LSZH-3), pois não
emitem gases tóxicos, geram pouca fumaça, que não é densa e escura e a classificação de queima é para uso geral.
Padrão Americano para Óptico:
▪ OFNP Optical Fiber Nonconductive Plenum
▪ OFNR Optical Fiber Nonconductive Riser.
▪ OFNG Optical Fiber Conductive General-Purpose

S061
P65/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.57)

Norma ▪ Conceito
ANSI/TIA 569 ▪ Infraestrutura por área

INFRAESTRUTURA
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.58)

ANSI/TIA 569

Padroniza projetos e práticas de construção de dutos e espaços para edifícios comerciais em que o sistema
de cabeamento estruturado, bem como os equipamentos a serem instalados, provêm um guia prático para
engenheiros, arquitetos e para a indústria da construção projetar e construir uma infraestrutura que seja
adaptável as mudanças dentro da vida útil do edifício.

S063
P67/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.59)

ANSI/TIA 569

O sistema de infraestrutura pode ser dividido nos seguintes subsistemas:

▪ WA Work Area;
▪ HC Horizontal Cabbling;
▪ Distributor Room (abriga o DA) - TR Telecommunication Room;
▪ BC Backbone;
▪ Distributor Room (abriga o DA/DB/DC) - ER Equipmment Room;
▪ EF Entrance Facilities

S064
P68/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.60)

ANSI/TIA 569

WA - Work Area (Área de Trabalho)

A área de trabalho é o espaço onde os usuários utilizam as facilidades de telecomunicação.


Cada área de trabalho deverá atender uma área média de 10m2.
A tomada de telecomunicação presente na WA é o ponto no qual o equipamento do usuário se conecta ao
sistema de distribuição de telecomunicação.

▪ No mínimo 2 tomadas de telecomunicações por área de trabalho deverão estar disponíveis.


▪ Recomenda-se instalar 3 ou 4 tomadas para atender a novos serviços, futuramente disponibilizados,
variações de layout e número de usuários no ambiente.

S065
P69/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.61)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

São utilizados para prover infraestrutura dos meios de transmissão a partir do TR até a tomada de
telecomunicações na área de trabalho. A infraestrutura pode ser composta de diversos meios, incluindo
esteiras suspensas, eletrodutos, malha de distribuição de piso, malha de distribuição de teto, pisos falsos e
canaletas aparentes.
A quantidade e tamanho dos cabos, incluindo estimativa para crescimentos futuros, deverão ser
considerados, quando se determinar o tamanho do duto.

S066
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.62)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

São encaminhamentos normalmente de natureza tubular, mais usados em instalações embutidas,


podendo ser metálicos ou não, rígidos ou flexíveis.
Quando utilizarmos eletrodutos, devem ser observadas as seguintes exigências:

▪ O comprimento do duto entre curvas ou caixas de passagem deverá ser de no máximo 30 m;


▪ Recomenda-se uma caixa de passagem a cada 10m, para garantir a integridade do cabo durante o
lançamento e as atividades de manutenção;

S067
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.63)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal


Eletrodutos
▪ Utilize no mínimo dutos de 3/4”, e na prática evite lances com mais de duas curvas de 90 graus;
▪ Os dutos deverão ser desenhados para acomodação de todos os tipos de cabos de telecomunicação
(voz, dados, imagem etc.);
▪ Os dutos deverão ser dimensionados considerando que cada estação de trabalho será servida por até
três equipamentos (cabos) e cada Work Area ocupa 10m² de espaço útil. Portanto deverão ter
capacidade para acomodação de 3 cabos de par trançado com dimensões mínimas de ¾”.
Porém é recomendável o uso de dutos de 1”.

S068
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.64)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

O raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 6 vezes o diâmetro do duto. Quando este possuir um
diâmetro interno maior do que 50 mm, o raio interno da curva deverá ser de no mínimo 10 vezes o
diâmetro interno do duto.

Para cabos de fibra óptica, o raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 10 vezes o diâmetro interno
do duto;
Utilizar dutos, que contenham divisão interna, se a eletricidade for um dos serviços compartilhados;
A integridade de todos os elementos fire-stopping (corta fogo) deverá ser mantida;
Caixas para outlets (saídas) não deverão ser menores do que:
- 100 mm(4”) de altura x 50 mm de largura(2”) x 50 mm(2”) de profundidade.

S069
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.65)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Malha de distribuição embutida em piso


Uma malha de piso de 2 níveis, possui dutos em 2 planos diferentes, que deverão ser acomodados, em no
mínimo, 100 mm de profundidade de concreto;
Caminhos multicanal são aqueles que contêm barreiras internas separando as respectivas seções para cada
serviço específico, dentro de um único caminho.
Os caminhos multicanal deverão ser embutidos em concreto, numa profundidade mínima de 75 mm;

S070
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.66)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Os pisos elevados surgiram há várias décadas, e foram desenvolvidos para atender a uma necessidade
bastante específica: abrigar o cabeamento e os dutos de ar condicionado dos CPDs (centro de
processamento de dados) proporcionando fácil acesso para a manutenção.
Malha de piso falso, piso elevado ou painéis modulares de piso suportados por pedestais

S071
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.67)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

A partir da década de 90, devido a uma intensa evolução tecnológica, as empresas passaram a implementar
redes locais (networking) em seus ambientes de trabalho. As redes locais se mostraram uma ferramenta de
grande utilidade, uma inovação que passou a ser indispensável para o bom desenvolvimento dos trabalhos
em qualquer empresa.
Para obtermos o máximo aproveitamento e dinamismo das redes locais, é necessária uma infraestrutura
adequada e flexível.

S072
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.68)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Com um ambiente de trabalho em constante mudança, empresas de diversos segmentos passaram a buscar
os pisos elevados utilizados pela área de informática e processamento de dados como solução para estas
necessidades. Então, de acordo com as necessidades tecnológicas surgem os pisos elevados de baixo perfil,
constituído por um piso elevado mais leve e adequado a todos os ambientes de trabalho.
Os pisos de baixo perfil, visam à aplicação em áreas de trabalho proporcionando flexibilidade, alto índice de
reaproveitamento, baixa perda de pé direito e características e resistência mecânica conforme a norma
ABNT NBR 11802:1991 - Pisos elevados - Especificação.

S073
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.69)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

O sistema de piso elevado é composto de painéis modulares apoiados em pedestais com ou sem suporte
lateral, e hoje pode ser aplicado em salas de equipamentos ou em áreas de escritório. Encontramos
disponíveis no mercado, dois tipos de piso elevado, o piso convencional, mais adequado ao uso em CPD, e o
piso de baixo perfil aplicado em ambientes de escritório.

S074
P78/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.70)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Os encaminhamentos de infra-estrutura, são normalizados pela ANSI/TIA-569 e definem características em


conformidade com as normas ANSI/TIA-607 e NEC-800 (National Electrical Code).

A norma ANSI/TIA-607, define as características de aterramento para minimizar as fontes de interferência


eletromagnética (EMI), recomendando a utilização de um sistema de vinculação e aterramento de todo o
cabeamento estruturado, para prover maior proteção da transmissão de dados, dos equipamentos e
pessoas.

S075
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.71)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Os cabos de dados sem blindagem, sofrem interferência eletromagnética quando expostos a campos
elétricos provenientes de fontes de energia, tais como os condutores elétricos.
Para minimizar os problemas de interferência a norma ANSI/TIA-569 recomenda a utilização, quando
necessário, de cabos de dados e/ou elétricos blindados, e manter o distanciamento entre eles.
Os cabos elétricos ou de dados devem ser acomodados em duto ou eletrocalha fechada, metálica e
aterrada.

S076
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.72)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

O documento da NEC-800 recomenda a aplicação de uma distância mínima de 50 mm (2 polegadas) entre o


cabeamento elétrico e o cabeamento de dados, porém, esta pode ser reduzida se o cabeamento de dados
ou elétrico estiverem dispostos dentro de um sistema completamente fechado e aterrado.

Se os cabos de energia ou de dados forem sem blindagem, e um deles estiver disposto em infraestrutura
com construção em aço e espessura mínima de 1 mm ou com construção em alumínio e espessura mínima
de 2 mm, completamente fechado, vinculado e aterrado, não será necessário aplicar a distância mínima de
separação.

S077
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.73)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal


Separação entre dados e elétrica em sistemas de piso elevado

Normalmente utilizado em Normalmente utilizado em


Sistemas de Piso Tradicional Sistemas de Piso Elevado de Baixo perfil

Eletrocalha Metálica Eletrocalha Metálica


Aterrada Cabeamento Cabeamento Elétrico
de Dados

Eletroduto Metálico
Cabeamento de Separação 0mm
Aterrado com
Dados Organizado
Cabeamento Elétrico

Em conformidade com a NEC-800, é possível utilizar sob piso elevado a infraestrutura convencional de
cabeamento, ou o conceito de caminhos virtuais, desde que todo o sistema de cabeamento esteja
organizado e amarrado em forma de chicote, e a estrutura elétrica seja blindada e aterrada.

S078
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.74)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Ao se adotar uma solução em piso elevado, convencional ou de baixo perfil deve-se observar:
▪ Possibilidade de reaproveitamento do piso;
▪ Vida útil estimada do conjunto;
▪ Analisar problemas inerentes à solução, tais como:
1. Oxidação de peças metálicas;
2. Manutenção periódica;
3. Acesso às soluções instaladas sob o piso;
4. Dificuldade de manuseio;
5. Estabilidade do conjunto;
6. Resistência a cargas;
7. Dificuldade para adicionar novas áreas de trabalho;
8. Entre outros.

S079
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.75)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal


Escolha da solução de Piso Elevado
▪ Integração da solução com os diversos sistemas de cabeamento estruturado;
▪ Funcionalidade entre as peças do sistema e custo de implantação e manutenção;
▪ Necessidade de altura mínima (pé direito) da edificação;
▪ Facilidades na readequação de layout, quando necessário;
▪ Danos causados ao piso original;
▪ Estrutura física do prédio necessária para suportar o peso do conjunto.

S080
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.76)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Dutos e eletrocalhas ou sistemas primários de distribuição


▪ As eletrocalhas podem ser galvanizadas perfuradas ou lisas, dependendo do local de uso.
▪ Se houver problemas com aquecimento recomenda-se o uso das perfuradas por oferecer melhor
ventilação e as do tipo lisa com tampa que evitam o acúmulo de sujeira.
▪ Não se deve instalar eletrocalhas acima de aquecedores, linhas de vapor ou incineradores.
▪ Possuem uma série de acessórios como derivações de descida ou subida, curvas horizontais ou
verticais, adaptadores de eletrodutos, etc.
▪ É necessário sempre respeitar o raio interno de curvatura dos dutos e eletrocalhas, que não deverá ser
menor do que 150 mm.

S081
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.77)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal

Malha de Distribuição de Teto


Áreas de teto (forro) também podem ser usadas para encaminhamento de cabos de telecomunicações.
Deve-se considerar o uso de cabos do tipo plenum (comportamento frente a chama) se a passagem de
cabos através do forro ou teto também for utilizada para a distribuição ou retorno de ar condicionado sem
dutos (sistemas plenum de ar).
Os elementos de suporte dos encaminhamentos de teto deverão permitir a fixação a uma altura mínima de
75 mm acima de eventuais tetos falsos.

S082
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.78)

ANSI/TIA 569

HC Horizontal Cabling – Cabeamento Horizontal


Canaletas Aparentes
As canaletas são normalmente retangulares e em perfil, com uma cobertura removível para fácil acesso.
Elas podem ser metálicas ou não e acompanham o perímetro das paredes das salas. Ao instalar canaletas é
importante observar:
▪ São aplicadas quando há falta de elementos de distribuição, e preferencialmente em paredes de
alvenaria.
▪ A área interna de uma canaleta deve permitir ocupação que varia de 40 a 60%, dependendo do raio de
curvatura dos cabos instalados;
▪ Verificar cuidadosamente o raio mínimo de curvatura dos cabos, quando existirem curvas no trajeto da
infraestrutura.

S083
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.79)

ANSI/TIA 569

Distributor Room (TR – Telecommunication Room)

Área física que pode armazenar equipamentos de telecomunicações, terminações de cabos e facilidades de
Cross-Connects.
É um ponto de transição entre os dutos destinados ao Backbone (cabeamento primário) e ao Horizontal
Cabling (cabeamento secundário).

Rack Piso Rack Parede Bracket

S084
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.80)

ANSI/TIA 569

Distributor Room (TR – Telecommunication Room)

▪ A iluminação deverá possuir no mínimo de 500 Lux a 1m do piso no plano horizontal e 200 lux no plano
vertical, na altura de 1m;
▪ Não deverá ser suportado por teto falso, para facilitar o roteamento de cabos horizontais;
▪ Tamanho mínimo da porta deverá ser 90 cm (36 in) de largura por 2 m (80 in) de altura;
▪ Um mínimo de duas tomadas de força deverão estar disponíveis a partir de circuitos elétricos dedicados;

S085
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.81)

ANSI/TIA 569

Distributor Room (TR – Telecommunication Room)

▪ As tomadas de força deveriam ser colocadas nas paredes, em intervalos máximos de 1,8 m em alturas
conforme definido nas normas da ABNT;
▪ Deverá acessar o ponto principal de aterramento do edifício;
▪ Espaço utilizado não deverá ter distribuição elétrica a não ser aquela necessária para os equipamentos
de telecomunicação;
▪ Se a área a ser atendida for maior do que 1.000m² ou o link permanente tiver o comprimento maior que
90 m, um distribuidor adicional deve ser considerado.

S086
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.82)

ANSI/TIA 569

Distributor Room (TR – Telecommunication Room)

Dimensionamento da Distributor Room que contém DISTRIBUTOR A (HC)

S087
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.83)

ANSI/TIA 569

Backbone

Normalmente são formados por uma estrutura vertical e/ou horizontal de TR com interligações entre si,
por meio de sleeves (mangas), que são aberturas circulares nas paredes, tetos ou pisos, permitindo a
passagem de cabos entre os espaços adjacentes.
Um slot é o mesmo que um sleeve, exceto pelo fato de que a furação é retangular.
Alguns pontos específicos para a infra-estrutura do backbone incluem:
Para dutos de passagem (sleeves), deve ser dimensionada uma furação de 4" ou 100 mm para cada
5.000 m² de área útil servida;
A norma recomenda no mínimo 2 dutos de 4” de reserva, além dos calculados;

SLOT SLEEVE

S088
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.84)

ANSI/TIA 569
Distributor Room com Distributor C
(ER Equipment Room – Sala de Equipamentos)

Espaço físico para os equipamentos de telecomunicações de grande porte, normalmente é o ponto inicial
para o sistema de backbone.
Esses espaços físicos armazenam equipamentos mais complexos do que os TR.
Área de localização que permita expansões futuras e facilidade de movimentação para os equipamentos
de grande porte;
Temperatura e umidade controlada na faixa de 18o a 27o graus centígrados, com umidade inferior a 60%;
Um eletroduto de no mínimo 1 ½” deverá estar disponível para interligação do Equipment Room ao ponto
central de aterramento do edifício;

S089
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.85)

ANSI/TIA 569
Distributor Room com Distributor C
(ER Equipment Room – Sala de Equipamentos)
As dimensões para a área da ER: No projeto devem ser considerados:
Distributor Room Dimensões Equipamentos
mínimas Servidos ▪ UPS Uninterruptible Power Suply (No-break)
que abriga o:
▪ Caminhos de acesso
Distributor A (HC) 9 m2 Até 100 ▪ Aterramento
13.5 m2 101 a 200
36 m2 201 a 800 ▪ Carga do piso
72 m2 801 a 1600
108 m2 1601 a 2400 ▪ interferências eletromagnéticas
Distributor B (IC) 9 m2
▪ Fire-stopping (corta fogo)
Distributor C (MC) 11 m2 Deverá ser utilizada proteção secundária contra
voltagem ou pico de corrente para equipamentos
eletrônicos que estão conectados a cabos (campus
backbone) que se estendam entre edifícios;

S090
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.86)

ANSI/TIA 569

EF Entrance Facility – Entrada de facilities

Área que abriga uma facilidade do edifício para ser o ponto de intersecção entre os backbones que
interligam os diversos edifícios, além de conter o ponto de demarcação de rede externa provida pela
operadora telefônica.
▪ Pode também abrigar equipamentos de telecomunicações.
• Devem conter dutos para backbone entre edifícios e prover espaço para entrada e terminação dos cabos
que compõem o sistema de backbone;
• Deverá estar localizado em área não sujeita a umidade excessiva e tão próximo quanto possível da
entrada principal do edifício;
• Não instalar teto falso dentro;
▪ Possui dimensões para permitir as devidas terminações.

S091
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.87)

Norma
ANSI/TIA 606
ADMINISTRAÇÃO
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.88)

ANSI/TIA 606

Administração
A norma criou quatro classes de administração para acomodar os diversos graus de
complexidade da infraestrutura de telecomunicações.
Para cada classe especifica os requisitos de identificadores, informações a serem arquivadas e
identificação.
Classe 1
Prédios servidos por apenas uma sala de equipamentos, que agrega Sala de Telecom(TR) e a
sala de entrada (EF);
Classe 2
Prédio atendido por duas ou mais salas de telecomunicações e uma sala de equipamentos;
Classe 3
Campus incluído os prédios e o cabeamento externo;
Classe 4
Múltiplos sites com várias Salas de Equipamentos;
S093
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.89)

ANSI/TIA 606
Identificação do sistema de cabeamento
Sistema com coordenadas Sistema sem coordenadas Sala de distribuição

3TRA 3TRA2
3 Andar 3 3 Andar 3
A Sala A A Sala A
2 Rack 2

S093a
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.90)

ANSI/TIA 606
Identificação do sistema de cabeamento

R – Requerido
O – Opcional

S093b
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.91)

ANSI/TIA 606
Identificação do sistema de cabeamento
Identificador do Rack
Parte Inferior

PANEL PANEL
RU AD02-19 AE03-19
Rack Units
Patch Panel
AD02-19
Patch Panel Patch Panel
Local Destino
AD02-19 AE03-19
Rack Unit
Primeiro – 1 RU

Identificador do Rack
Parte Inferior
AD02
S093B
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.92)

ANSI/TIA 606

Identificação do sistema de cabeamento

Identificação do rack
RACK ADM 2A.1

Identificação do
patch panel
PP ADM 2A.1.28-01
Identificação do cabo em
ambas as extremidades
TR ADM.2A.1.28-01

Identificação no espelho
PT ADM.02.01 | TR ADM.2A.1.28-01

S095
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.93)

ANSI/TIA 606

Administração

O “AS BUILT” apresenta as informações provenientes de vários registros da infraestrutura, como plantas,
memoriais descritivos, relatórios de testes que representam exatamente a execução da obra. Sendo a fonte
inicial das informações para a administração da infraestrutura do cabeamento.
As ordens de Serviços documentam operações necessárias para a implementação de mudanças que afetam
a infraestrutura. Essas informações também proveem dados necessários para alterações dos registros
apropriados dentro do sistema de administração.

S094
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.94)

RECURSOS DE ▪ Conceito
GERENCIAMENTO ▪ Patch panel gerenciável - DataWave

CAMADA FÍSICA

S096
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.95)

Recursos Avançados de Gerenciamento

A crescente necessidade de disponibilidade e gerenciamento das redes tem solicitado ao mercado


soluções cada vez mais eficientes. Um dos componentes do cabeamento estruturado é a administração,
que tem seu ponto de partida no “As Built”, após a entrega da obra.
A atualização do mesmo é bastante crítica devido as diversas situações do dia-a-dia das empresas.
Sem uma informação precisa das interligações físicas, podemos causar uma paralisação da rede durante
uma mudança de layout ou manobra envolvendo o backbone. O gerenciamento é importante para não
haver desperdício de recursos tanto por ociosidade como por gasto desnecessário.

S097
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.96)

Recursos Avançados de Gerenciamento

Patch Panel ou ODF(DIO) Gerenciáveis


A resposta dos fabricantes de cabeamento estruturado foi agregar capacidade de gerenciamento da
camada física em tempo real aos seus sistemas. Este gerenciamento não pode interferir na performance
do canal e deve funcionar em conjunto com os ativos da rede através de protocolo SNMP, suportando as
mais diversas aplicações como vídeo, voz, dados, segurança eletrônica, automação predial, etc.
As soluções de gerenciamento são baseadas numa topologia hierárquica onde um Módulo de
Gerenciamento Central controla todos os hardwares, coletando as informações geradas por outros
módulos e enviando via SNMP ao computador onde está o software de gerenciamento.

S098
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.97)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE

S099
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.98)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE
Hardware

S100
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.99)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE
Controlador

▪ 1U ou 2Us com Display


▪ Topologia Simplificada
▪ Fonte Redundante
▪ Conexão Redundante com Servidor
▪ Até 48 Dispositivos

S101
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.100)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE
Controlador

▪ 1U simples ou 2U com LCD;


▪ Conecta até 48 módulos Datawave
▪ Cabo USB 24 AWG homologado e fornecido pela Furukawa;
▪ 2 interfaces Ethernet para redundância, sem cascateamento;
▪ Interface LCD para execução de Ordens de Serviço;
▪ 2 fontes de alimentação internas full range 100-240V
▪ 50/60Hz 75W cada, redundantes.

S102
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.101)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE
Módulo Datawave para Cassete HDX
Cassete HDX
▪ Suporte para até 6 portas LC-Duplex;
▪ Disponível para fibras SM ou MM;
▪ Densidade máxima de 4 Cassetes por bandeja HDX.

Módulo Datawave para Cassete HDX


NFC – Near Field Communication
▪ Capacidade de 6 antenas NFC abaixo de cada porta LC-Duplex; Praticidade, agilidade e segurança
▪ 6 LED’s por módulo, sendo um para cada porta ótica do Cassette HDX;
▪ 1 LED de status do Módulo Datawave;
▪ 1 botão para registro e funcionalidade de “LED Scan”;
▪ 1 interface USB tipo A, para a alimentação e comunicação de dados - (5.5V@250mA ).

S103
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.102)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE

Cordão Óptico Datawave


▪ Cordão Óptico LC-Duplex (Premium);
▪ Fibras SM ITU-T G.657 ou ISO OM4;
▪ Classificação de comportamento a chama LSZH;
▪ Tags instaladas na parte interna de cada conector, registrados de fábrica;
▪ Identificação única.

S104
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.103)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE
Patch Cord DataWave
▪ Patch cords U/UTP (Cat.6) ou F/UTP (Cat.6A);
▪ Classificação de comportamento a chama LSZH;
▪ Tags NFC em cada ponta, registradas de fábrica;
▪ Identificação única. TAG NFC

TAG
Holder

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.104)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE
Módulo DataWave para Patch Panel
Patch Panel Módulo DataWave
▪ Suporte para até 24 portas descarregadas; ▪ 24 antenas NFC sobre de cada porta;
▪ Estrutura metálica compatível com os conectores ▪ LEDs de status para cada porta do patch panel;
RJ-45 fêmea Furukawa (keystones jack), UTP ou ▪ LED de status do Patch Panel;
FTP;
▪ Botão para registro e funcionalidade de “LED
▪ Espaço para inserção do Módulo 24P Datawave. Scan”;
▪ Interface USB tipo A, para a alimentação e
comunicação de dados - (5.5V@250mA ).

NFC – Near Field Communication


Praticidade, agilidade e segurança
S106
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.105)

Recursos Avançados de Gerenciamento

DATAWAVE
Clip NFC
Clip
Tampa

Tag Base

S107
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.106)

Norma
ANSI/TIA 942
DATACENTER
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.107)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Telecommunications Infrastruture Standard for Data Center.

Data Center é definido como um prédio ou parte de um prédio com a função principal de abrigar uma
sala de computadores e suas áreas de suporte.

S109
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.108)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Entre as peculiaridades deste espaço está a extrema importância da infraestrutura e seus requisitos
tecnológicos, integrando diversas áreas de conhecimento e sistemas de suporte, incluindo:
▪ Sistema de Construção Civil;
▪ Sistema Elétrico;
▪ Sistema de Ar-condicionado;
▪ Sistema de Telecomunicações;
▪ Sistema de Gestão;
▪ Sistema de Manutenção;
▪ Sistema de Segurança.

S110
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.109)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter


No Sistema de Telecomunicações os seguintes tópicos devem ser cuidadosamente observados para fins
de projeto e instalação:
▪ Sistema elétrico;
▪ Sistema de aterramento;
▪ Sistema de Cabeamento Estruturado;
▪ Passagem de cabos;
▪ Rack e Gabinetes;
▪ Equipamentos Ativos de Rede;
▪ Sistema de Administração da Rede;
▪ Hierarquia do Cabeamento Estruturado para Data Centers;
▪ Nível de disponibilidade do Data Center (RATING);
▪ Segurança do Data Center.

S111
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.110)

ANSI/TIA 942

Esta facilidade de instalação, com a utilização de cassete e trunk cables, foi incluída nas soluções de data
center. Como são soluções de alta densidade, um modelo de ponto de consolidação (CP), que também
pode ser usado como Zone distributor Área (ZDA), foi desenvolvido para aceitar conectores MPO podendo
alcançar até 768 fibras.

Distribuidor Interno Óptico Cordão


Conexão Conexão Conexão ´Óptico
Cordão Cassete
MPO Cordão óptico Pré-Conectorizado MPO Cordão
Óptico MPO Fanout MPO

S112
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.111)

ANSI/TIA 942
Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

S113
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.112)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Computer Room
É o espaço que serve exclusivamente para abrigar os equipamentos e o cabeamento diretamente
relacionados aos sistemas computacionais e outros sistemas de telecomunicações. É importante o
controle constante de temperatura e umidade nesta sala.

S114
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.113)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter


Entrance Room (ER)
É um espaço que abriga a interconexão entre o cabeamento proveniente dos provedores de acesso
(operadoras de telecomunicações, ISP-Internet Service provider) e o sistema de cabeamento do Data
Center.
Nele encontramos o PONTO DE DEMARCAÇÃO, que define os limites de responsabilidade entre o
provedor e o usuário.

S115
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.114)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Main Distribuition Area (MDA)


Abriga o Main Cross Connect(MC), que é o ponto principal de
distribuição do cabeamento estruturado do data center. Como
este ponto concentra toda infraestrutura do cabeamento, é a
localização ideal para os roteadores, switches centrais e PABX.
Possui interligação com os Entrance Room e salas de
telecomunicações (TR) que atendem as áreas administrativas, o
centro de operações e outros serviços de suporte. Pode abrigar
o horizontal cross-connect (HC), quando as Equipment
Distribuition Área (EDA) são atendidas diretamente pelo MDA.

S116
P123/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.115)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Horizontal Distribuition Area (HDA)


Espaço abriga um horizontal cross-connect (HC) e equipamentos de conectividade(LAN switch, FC(Fiber
channel) switch, KVM), que atendem as áreas de equipamentos.

S117
P124/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.116)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Zone Distribuition Area (ZDA)


É um ponto de interconexão intermediário, entre HDA e EDA, que possibilita a rápida configuração de
novas interligações, sendo empregado nos data centers que realizam frequentes modificações. Esta
solução proporciona flexibilidade nas soluções.

S118
P125/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.117)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Equipment Distribuition Area (EDA)


É o espaço destinado aos equipamentos terminais, tanto computacionais (servidores e storage) como de
telecomunicações (switches, PABX). Estes equipamentos podem ser para fixação em racks, gabinetes ou
sobre o piso.

S119
P126/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.118)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Cabeamento Horizontal(HC)
É constituído pelas terminações mecânicas na Equipment Distribuition Área até o Horizontal Cross-
connect que pode estar localizado na Horizontal Distribuition Área ou no Main Cross-connect, que esta
localizado na Main Distribuition Área.
A topologia é estrela hierárquica, onde o ponto central é o HC e nas pontas estão as terminações
mecânicas das EDA.
Só é permitida a utilização de um ponto de consolidação na ZDA.

S120
P127/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.119)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Cabeamento Horizontal(HC)
As distâncias para o cabeamento horizontal são:
▪ 90m para qualquer tipo de mídia
▪ 100m se considerar os patch cords

A ZDA tem como elementos os pontos de consolidação (CP)


ou MUTOA, então deve respeitar a distância de 15m do HC.

Para as implementações de MUTOA deve-se observar os


comprimentos dos patch cords.

S121
P128/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.120)

ANSI/TIA 942

Padrão de infraestrutura de Telecomunicação para Datacenter

Backbone Cabling (BC)


Realiza a interligação entre as salas de entrada, MC e HC.
Também se utiliza a topologia estrela hierárquica, podendo utilizar uma topologia em paralelo para
implementar redundância.

S122
P129/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.121)

ANSI/TIA 942

CABEAMENTO HORIZONTAL no Datacenter, cabos reconhecidos:


▪ Cabo de 4 pares trançados , 100 ohms, categoria 6, 6A ou 8
Cabo com duas ou mais fibras ópticas de MM
▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas de SM
▪ Cabo coaxial padronizado tipo 735 ou 734, de 75 ohms

CABEAMENTO BACKBONE no Datacenter, cabos reconhecidos:


▪ Cabo de 4 pares trançados , 100 ohms, categoria 6, 6A ou 8
▪ Cabo Multipares (25p)
▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas de MM
▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas de SM
▪ Cabo coaxial padronizado tipo 735 ou 734, de 75 ohms, para atender o serviço E3-45Mbps

S123
P130/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.122)

Norma
ANSI/TIA 570
Sistema de cabeamento
em residências
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.123)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Residential Telecommunications Infrastructure Standard, que adequa as normas existentes de cabeamento


estruturado ao crescimento do conceito de ”home office”, criando espaços otimizados, tais como:
▪ Demarcation Point (DP);
▪ Distribution Device (DD);
▪ Auxiliar Disconect Outlet (ADO).
Chamamos de ponto de demarcação (DP – Demarcation Point) a localização da interface entre o usuário e o
provedor de serviço.
Ele se constitui de um dispositivo NID (Network Interface Device) que é fornecido e instalado pelo provedor,
que dependendo do serviço pode incluir uma bridge.
Neste caso normalmente é localizada na parte externa da residência.
A distância máxima do ponto de demarcação até a tomada não poderá exceder 150 m.

S125
P132/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.124)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

A tomada auxiliar de desconexão (ADO - Auxiliar Disconect Outlet) proporciona um meio para o usuário
desconectar o seu sistema do provedor de acesso, e deve estar localizada junto ao dispositivo de
distribuição (DD).
O cabo da tomada auxiliar de desconexão faz a interligação entre o DP e a ADO.
Access
Provider(s) Demarcation
DD
point
ADOs DD cord

ADO
Access lines cables Electronic Equipment
equipment Outlet
cord
Network cables
Interface
Beyond device Equipment Beyond Legend:
Equipment
Scope
Outlets
cords Scope ADO: Auciliary disconnect outlet
Of this Of this
Standard
DD: Distribuition device
Standard
S126
P133/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.125)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Dispositivo de Distribuição
O dispositivo de distribuição (DD) é o crossconnect da residência, fazendo a terminação e a manobra dos
cabos vindos das tomadas.
O espaço para o DD deve ser localizado em ponto de fácil acesso no interior da casa, tendo em vista
manutenção e movimentações, e considerar a colocação de dispositivos de proteção para os cabos nele
terminados, com pontos de energia (tomada dupla de 15 A por 120 VAC) e de aterramento a uma distância
máxima de 1,5 m.

DD – Caixa CDM Módulos

S127
P134/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.126)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Sistema de GRADE, é um sistema de classificação é estabelecido neste padrão com base nos serviços que
devem ser suportados dentro de cada residência

GRADE 1 GRADE 2 GRADE 3


SERVIÇOS BÁSICOS SERVIÇOS BÁSICOS, SERVIÇOS DE SERVIÇOS BÁSICOS, SERVIÇOS DE
WIRELESS E SERVIÇOS DE VIDEO WIRELESS E SERVIÇOS DE VIDEO
BALANCED TWIST-PAIR CABLE Categoria 6A Categoria 6A Categoria 6A

BROADBAND COAXIAL CABLE Série 6 ou 11 broadband coaxial Série 6 ou 11 broadband coaxial Série 6 ou 11 broadband coaxial
TBL126
OPTICAL FIBER CABLING Opcional Cabo com 2 Fibras Opcional Cabo com 2 Fibras Cabo com 2 Fibras MM ou SM

S128
P135/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.127)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Number of outlet /
Grade 1 Grade 2
connectors

364mm (14.35m) wide 364 mm (14.35 in) wide 457 to


1 to 8
254 to 457 mm (10 to 18 in) high 914 mm (18 to 36 in) high

364 mm (14.35 in) wide 364 mm (14.35 in) wide 711 to


9 to 16 DD – Caixa CDM
711 to 914 mm (28 to36 in) high 1067 mm (28 to 42 in) high

364 mm (14.35 in) wide Multiple, interconnected DDs


17 to 24 711 to 1067 mm (28 to 42 in) 364 mm (14.35 in) wide 711 to
high 1067 mm (28 to 42 in) high

Multiple, interconnected DDs Multiple, interconnected DDs


More e Than 24 364 mm (14.35 in) wide711 to 364 mm (14.35 in) wide 711 to
1067 mm (28 to 42 in) high 1067 mm(28 to 42 in) high DD – Caixa CDM

S129
P136/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.128)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Cabeamento para as tomadas (Outlet cable)


No caso de dispositivos fixos como porteiros eletrônicos, sistemas de segurança , sensores e detectores
de fumaça , podemos utilizar cabeamento específico até o seu controlador, seguindo as recomendações
do fabricante.

Localização das tomadas


Devemos ter no mínimo uma tomada em cada um destes cômodos:
▪ Cozinha
▪ banheiro
▪ Sala de estar ou estar íntimo
▪ Escritório
▪ Sala do Home theater

S130
P137/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.129)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Localização de tomadas
Devemos possuir um número suficiente de tomadas para evitar a utilização de extensões através da sala.
Então devemos ter uma tomada adicional para cada 3,7 m de espaço contínuo da tomada principal
planejada. Se tivermos distâncias maiores de 7,6 m , medidas pelo piso, entre paredes , outra tomada
adicional deve ser utilizada.
As tomadas devem ser compatíveis com o cabeamento e quando for necessário utilizar componentes
específicos (divisores, amplificadores, “balun”) devem ser colocados externamente as mesmas.

S131
P138/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.130)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Caminhos para o cabeamento


Recomenda-se que para novas construções o cabeamento seja todo embutido, entre o DD e as tomadas.
CDM
Centro de Distribuição Multimídia
SWITCH/HUB
Tomada Cabo UTP
RJ-45 CAT.5e / 6

Adapter Cable
Adapter
Cat.5e / 6 INTERNET
Cable. 5e/6 Cabo UTP
CAT.5e / 6

PC
Cabo UTP
CAT.5e / 6

Cabo
Telefônico
RJ-11 TELEFONE
Tomada TELEFONE
Telefone Cabo UTP
RJ-45 CAT.5e / 6 Módulo TELECOM

Tomada F Módulo VIDEO TV / CATV

SATÉLITE
Cabo
Coaxial

TV
Cabo Coaxial CATV

S132
P139/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.131)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Cordões de equipamento e de manobra


▪ Os cordões de equipamento ligam as tomadas de telecomunicações aos conectores dos dispositivos (TV,
computador, telefone, etc.). Os cordões de manobra servem para interconexões ou conexões cruzadas no
DD.
▪ O comprimento total dos cordões utilizados em um mesmo canal, não deverá ultrapassar 10 m.

S133
P140/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.132)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Terminação de serviços do andar


▪ É o espaço onde o backbone e os cabos ADO terminam, e pode atender o andar superior e inferior a
sua localização. Deve estar localizado em área comum e de fácil acesso.
▪ Para utilização de equipamentos ativos deve ser prevista tomada elétrica de 120 V e 15 A, a uma
distância máxima de 1,5 m do armário de terminação.

S134
P141/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.133)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Caminhos de backbone
▪ Dentro dos prédios devemos utilizar eletrodutos, sleeves, slots ou leitos de cabo como meio para
conduzir o cabeamento de backbone.
▪ Sendo que entre o espaço de terminação principal e a terminação de serviços do andar deveremos ter
pelo menos um sleeve com eletroduto de 100 mm.
▪ Podemos utilizar as especificações da ANSI/TIA 569 para orientar o nosso projeto.

S135
P142/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.134)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Topologia
Para os cabos de par trançado e de fibra óptica é recomendada a topologia estrela, e para os cabos
coaxiais admite-se também a topologia em barramento.
Quando prédios forem interligados com cabos metálicos, deverão ser utilizados equipamentos de
proteção para descargas elétricas.

S136
P143/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.135)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Cabos de pares trançados


▪ Os cabos de pares trançados e os patch cords ou equipamentos são
especificados, quanto aos requisitos de transmissão, de acordo com a
norma ANSI/TIA 568.1 e 568.2. Pino T568A
Cor do Fio
▪ Hardware de conexão para cabos de pares trançados
1 Branco/Verde
▪ Os hardwares de conexão para cabos de par trançado são
2 Verde
especificados, quanto aos requisitos de transmissão, de acordo com a Pinos 1 8 3 Branco/Laranja
norma ANSI/TIA 568.1 e 568.2
4 Azul
▪ As tomadas de telecomunicações devem utilizar conectores
5 Branco/Azul
modulares de 8 vias no padrão T568A.
6 Laranja
7 Branco/Marron
8 Marron

S137
P144/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.136)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Cabos de fibra óptica


Os cabos de fibra óptica utilizados para instalações externas seguem a norma ANSI/ICEA S-87-640 e os
cabos da rede interna a ANSI/ICEA-S-83-596.
Especificações para rede internas
Os cabos com 2 e 4 fibras para cabeamento horizontal ou centralizado devem ter raio mínimo de 25 mm ,
sem carga.
Quando tracionadas durante um lançamento deve ser respeitado um raio de 50mm e uma força máxima
de 222 N ( 22,2kgf).
Para cabos maiores devemos obedecer ao valor de 10 vezes o diâmetro do cabo, sem tracionamento e 15
vezes caso contrário.

S138
P145/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.137)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Especificações para rede externa


Cabos externos devem ser construídos com proteção contra umidade e resistência mínima a tração de
2670 N (267 Kgf).
Em cabos de Fibra óptica o raio de curvatura , sem tensão, deve ser no mínimo de 10 vezes o diâmetro do
cabo, caso tenha tensão 20 vezes.

Não NÃO
Blindado Blindado
Blindado
r => r =>
8xø 4xø

Exemplo: Exemplo:
Raio de curvatura blindado Raio de curvatura Não blindado

S139
P146/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.138)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Cordões de conexão e de equipamento


▪ São cabos de pequeno diâmetro, e poucas fibras, limitados a pequenas distâncias, utilizados para
alimentar um pequeno número de fibras vindas de um cabo de grande capacidade numa determinada
localização.
▪ A resistência mínima a tração deverá ser de 1335 N.(133,5 kgf)
▪ Os cordões de conexão e de equipamento são confeccionados com o mesmo tipo de fibra do
cabeamento, com condicionamento para ambiente interno.
▪ Uma consideração importante é quanto aos conectores utilizados, que devem proporcionar a
polaridade exigida pelos sistemas ópticos (Tx/Rx)
▪ Os cordões de conexão ou de equipamentos são especificados quanto aos requisitos de transmissão
de acordo com ANSI/TIA-568.

S140
P147/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.139)

ANSI/TIA 570

Sistema de cabeamento em residências

Cabeamento HORIZONTAL Residencial, cabos reconhecidos:


▪ Cabo de 4 pares trançados , 100 ohms, categoria 6A ou superior
▪ Cabo com duas ou mais fibras ópticas
▪ Cabo coaxial
Ver slide sobre grades 1,2 e 3
Fonte: ANSI/TIA 570-C 6.2.2

Cabeamento de BACKBONE Residencial, são reconhecidos:


▪ Cabo de par trançado de 100 ohms especificado na ANSI/TIA 568.2;
▪ Cabo de fibra óptica especificado na ANSI/TIA 568.3
▪ Cabo coaxial série 6 e 11 conforme ANSI/TIA 568.4;
Fonte: ANSI/TIA 570-C 7.1.8.1

S141
P148/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.140)

SEGURANÇA DO
TRABALHO
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.141)

Segurança do trabalho

Durante as atividades de instalação, a segurança da equipe de trabalho é de extrema importância e cada atividade
possui riscos característicos que determinam os equipamentos de proteção a serem utilizados.
Devemos cumprir as conformidades das Normas

Regulamentadoras para proteção individual e coletiva.


▪ NR-06 – Equipamentos de proteção individual;
▪ NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
▪ NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
▪ NR-35 – Segurança no Trabalho em Altura
EPI EPI
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPC Equipamento de Proteção Coletiva

EPC EPI
S143
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.142)

Segurança do trabalho

Para desenvolver os trabalhos com segurança é necessário se atentar aos seguintes procedimentos:
▪ Verificar junto ao contratante se existe normas de segurança específicas para os locais de instalação;
▪ Fazer um planejamento da execução, levantado os riscos envolvidos no ambiente e quais as soluções;
▪ Providenciar as EPI correspondentes às atividades de instalação, considerando as informações da contratante;
▪ Verificar se todos os funcionários estão habilitados a utilizar as EPI fornecidas e possuem os treinamentos
exigidos;
▪ Instruir os funcionários sobre a execução;
▪ Providenciar a sinalização do local.

S144
P151/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.143)

Segurança do trabalho
São EPIs utilizados em instalações de telecomunicações
1. Capacete
Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobreo crânio;
capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
2. Óculos
Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
3. Protetor Auditivo
Protetor Auricular descartável ou não, para Proteção de ruídos;
4. Protetor Respiratório
Máscara descartável para proteção de resíduos
em suspensão no ar.
5. Luva
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
Luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;

S145
P152/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.144)

Segurança do trabalho

6. Uniforme
Para proteção de braços / pernas
7. Cinto de Segurança e Dispositivo
Trava queda Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário
contra quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal, utilizado
com cinta de segurança para proteção contra quedas.
8. Calçado de Segurança
Para proteção dos pés,
9. Detector de fase
Conhecido como chave teste, verifica se as partes metálicas próximas ao
trabalhador estão energizadas. Imprescindível nas instalações em postes com
rede elétrica

S146
P153/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.145)

CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
DE CABOS DE PAR TRANÇADO
METÁLICO
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.146)

Cuidados na Instalação Metálica

Os cabos de par trançado devem ser lançados ao mesmo tempo em que são retirados das caixas ou
bobinas e preferencialmente de uma só vez, ou seja, nos trechos onde deva ser lançado mais de um cabo
em um duto, todos os cabos deverão ser lançados de uma só vez, respeitando-se a taxa de ocupação dos
dutos.

S148
P155/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.147)

Cuidados na Instalação Metálica

Os cabos de par trançado devem ser lançados obedecendo-se o raio de curvatura mínimo do cabo que é
de 4 vezes o diâmetro do cabo.

Os cabos de par trançado devem ser lançados obedecendo à carga de tracionamento máxima, que não
deverá ultrapassar o valor
de 113N (11,3 kgf), pois tracionamentos excessivos podem causar o alongamento dos condutores e
alterar as características elétricas e construtivas;

S149
P156/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.148)

Cuidados na Instalação Metálica

Os cabos de par trançado não devem ser estrangulados, torcidos ou prensados, com o risco de provocar
alterações nas características originais;

No caso de haver grandes sobras de cabos de cabos de par trançado, deverão ser armazenadas
preferencialmente em bobinas, devendo-se evitar o “bobinamento” manual com os braços, que pode
provocar torções no cabo;

S150
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.149)

Cuidados na Instalação Metálica

▪ Evitar a reutilização de cabos de par trançado de outras instalações;

▪ Todos os cabos de par trançado devem ser identificados, nas duas extremidades, com materiais resistentes ao
lançamento, para serem reconhecidos e instalados em seus respectivos pontos;

▪ Não utilize produtos químicos, como vaselina, sabão, detergentes, etc., para facilitar o lançamento dos cabos de
par trançado no interior de dutos, pois esses produtos podem atacar a capa de proteção dos cabos de par
trançado , reduzindo-lhes a vida útil;

▪ Evite lançar cabos de par trançado no interior de dutos que contenham umidade excessiva e não permita que os
cabos de par trançado fiquem expostos a intempéries, pois não possuem proteção para tal;

S151
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.150)

Cuidados na Instalação Metálica

▪ Os cabos de par trançado não devem ser lançados em infraestruturas que apresentem arestas vivas ou rebarbas
tais que possam provocar danos.

▪ Evitar que sejam lançados próximos a fontes de calor, pois a temperatura máxima de operação permissível ao cabo
é de 60ºC;

▪ Os cabos de par trançado devem ser decapados somente nos pontos de conectorização.

▪ Jamais poderão ser feitas emendas nos cabos de par trançado, com o risco de provocar um ponto de oxidação e
provocar falhas de comunicação.

S152
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.151)

Cuidados na Instalação Metálica

▪ Se instalar os cabos de par trançado na mesma infraestrutura com cabos de energia e/ou aterramento, deve haver
uma separação física de proteção para circuitos de 20 A e 120/240V.

▪ Quando a infraestrutura não for composta de materiais metálicos, CUIDADO com fontes de energia
eletromagnética.

▪ Após o lançamento, os cabos de par trançado devem ser acomodados adequadamente de forma que os mesmos
possam receber acabamentos, isto é, amarrações e conectorizações.

▪ Os cabos de par trançado devem ser agrupados em forma de “chicotes”, evitando-se trançamentos,
estrangulamentos e nós.

S153
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.152)

Cuidados na Instalação Metálica

Os cabos devem ser amarrados com velcros para que possam permanecer fixos sem, contudo, apertar
excessivamente os cabos.

S154
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.153)

Cuidados na Instalação Metálica

Conectorização de cabos de par trançado

Os cabos de par trançado podem ser terminados em conectores modulares de 8 vias (M8v), ou na
nomenclatura americana RJ-45 macho e fêmea, ou em conectores IDC. Para isto são utilizadas as
ferramentas de terminação (punch down tool) ou conexão 110-IDC e alicate de crimpar para M8v.

Alicate de Crimpagem punch down tool 110 punch down tool


IDC

Ferramenta de Ferramenta de Ferramenta de


crimpagem rápida crimpagem rápida crimpagem rápida

S155
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.154)

Cuidados na Instalação Metálica

Montagem de racks

Nas salas de telecomunicações, sala de equipamento ou data centers, a montagem do rack é


extremamente importante, pois concentram uma grande quantidade de cabos vindos das diversas WA ou
EDA, sendo a sua organização e acomodação tão críticas quanto todo o cuidado no lançamento dos cabos.

Rack Fechado (Cabinet) Rack Aberto com Rack Aberto


Guias verticais
S156
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.155)

Cuidados na Instalação Metálica

Montagem de racks
Para distributor room (TR e ER) devem ser utilizados racks abertos com no mínimo 36 U e no
máximo 44 U.
Devem ser utilizados acessórios de gerenciamento como:
▪ Guia de Cabos Vertical (1) montadas nas laterais do rack, permitindo guiar e fixar o cabeamento
horizontal na parte traseira do rack e a fixação dos cabos de manobra na face frontal do guia.
▪ Guia Vertical de Cabos Fechado (1) montadas nas laterais do rack, facilitando a organização e
fixação do cabeamento horizontal e dos cabos de manobra. Permitem o roteamento dos cabos
para os lados esquerdo e direito do rack tanto pelo topo quanto pela sua base, quando
utilizados em conjunto com os guias horizontais (2).
▪ Guia de Cabos Superior ;(3).
▪ Guia de Cabos Inferior; (4).
▪ Tampa para base do rack (5) com provisão para tomadas elétricas;
▪ Prateleiras e Painéis de fechamento.

S157
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.156)

Cuidados na Instalação Metálica

Montagem de racks
"Rack Unit" é a unidade de medida utilizada para descrever a altura de servidores, switches e outros
dispositivos montados em racks de 19 polegadas (482,60 mm). Cada "rack unit" equivale a 1,75 polegadas
(44,45 mm).
Gerencimaneto de Cabos para Alta Densidade
35150025
Guia Superior
35150034
Alta Densidade Rack Aberto 19”
44U
35150039
Guia de Cabos Fechado
35150037 Alta Densidade 1U
Guia de Cabos Fechado 2U
35150113
35150212 Guia Fechado
Patch Panel
Descarregado 2 Zero-U
48 Posições 1U

1 2
1 1
35150111 35150112 35150112
Guia Vertical Guia Vertical Guia Vertical
Inter-Racks Óptica Alta Densidade 44U
44U 44U
4 35150026
4 Guia Inferior
Alta Densidade

S158
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.157)

Cuidados na Instalação Metálica

Montagem de racks
Os acessórios disponíveis para os racks possibilitam um gerenciamento eficiente dos cabos e a
manutenção dos raios de curvatura preservando as características previstas para o canal.
Os cabos de par trançado devem ser agrupados em forma de “chicotes”, evitando-se trançamentos,
estrangulamentos e nós. Posteriormente devem ser amarrados com velcros para que possam permanecer
fixos sem, contudo, apertar excessivamente os mesmos.
Os chicotes devem ser roteados através das guias verticais até a altura do patch panel, ao qual serão
conectorizados. Estes preferencialmente devem possuir guias traseiros que darão sustentação próxima à
posição de conectorização. Nestes casos não é necessária a distribuição dos cabos do centro para direita e
centro para esquerda.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.158)

Cuidados na Instalação Metálica


Montagem de racks

Racks com cabeamento organizado


dentro das guias verticais, saindo na altura
do respectivo patch panel.
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.159)

Cuidados na Instalação Metálica


Montagem de racks

Rack sem guia vertical, com os chicotes


fixados com velcros junto à estrutura.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.160)

Cuidados na Instalação Metálica


Instalação Painéis de Conexão ou Patch Panels

Patch Panels são painéis de conexão utilizados para a manobra de interligação entre os pontos da
rede e os equipamentos concentradores da rede. São constituídos de um painel frontal onde estão
localizados os conectores RJ-45 fêmea, e de uma parte traseira onde estão localizados os
conectores que são do tipo “110 IDC”.
Os cabos de par trançado provenientes do cabeamento horizontal são conectorizados pela parte
traseira do patch panel.

S162
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.161)

Cuidados na Instalação Metálica


Instalação Painéis de Conexão ou Patch Panels

Decapar a capa externa do cabo de par trançado aproximadamente 50 mm com o cuidado de não
danificar os condutores. Segurar firmemente o cabo na remoção da capa externa e posicionar os pares
de acordo com as instruções indicadas na parte traseira do patch panel.

Conectar os condutores individualmente usando a ferramenta 110 Punch Down Tool na posição de baixo
impacto, obedecendo a correspondência entre as cores dos condutores e dos terminais.
Evitar que o comprimento máximo dos pares destrançados ultrapasse o valor de 13 mm.

Ferramenta de Punch down


Sendo utilizada

Punch down

S163
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.162)

▪ Conceito
CERTIFICAÇÃO ▪ Mapeador de cabos
▪ Certificador de cabos
DE CABOS ▪ Problemas comuns na certificação
METÁLICOS ▪ Cuidados
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.163)

Certificação de Cabos Metálicos

O projeto de cabeamento estruturado fornece os elementos necessários a construção da rede.


Como visto anteriormente, a norma ANSI/TIA-568 define todas as características de construção dos cabos
metálicos, porém, o mesmo pode ter sido danificado durante o transporte ou instalação.
Para conferir a qualidade da rede instalada, é necessária a fiscalização sobre o material utilizado, o
acompanhamento da obra e principalmente a execução dos testes de certificação.

S165
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.164)

Certificação de Cabos Metálicos

▪ Os testes de certificação, descritos na norma ANSI/TIA-568, avaliam os parâmetros do sistema de


cabeamento, e garante que todas as características originais do produto, foram mantidas durante a
instalação.
▪ Estes testes devem ser realizados antes da entrega da rede, pois necessitam que os equipamentos
ativos estejam desconectados no trecho a ser medido, evitando transtornos.
▪ Os pontos que não forem aprovados na certificação da rede deverão ser refeitos.

S166
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.165)

Certificação de Cabos Metálicos

▪ A verificação da rede é executada com equipamentos especializados em certificar e detectar falhas no


cabeamento. Estes equipamentos possuem recurso de armazenar e emitir relatórios de testes, com o
resultado do teste e dos parâmetros avaliados.
▪ Os relatórios devem ser anexados à documentação que deve acompanhar o projeto da instalação (As
Built) e servirá para uma posterior verificação do teste realizado.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.166)

Certificação de Cabos Metálicos


Cable Mapper

Efetua o mapeamento da pinagem entre os condutores e indica falhas de contatos elétricos,


pares trocados e problemas como split pair que pode gerar NEXT do cabo.
MicroScanner² Verificador de Cabos
Adaptador de pinagem
funciona como protetor
Conector coaxial para
Teste de vídeo e áudio
Porta modular aceita conectores RJ45
Capa emborrachada aumenta e RJ11
Durabilidade e empunhadura
Tela LCD super dimensionada é retro
Tom Digital é digital e iluminada para resultados claros
efetivo em redes ativos

Medidor de comprimento mostra a Ícones intuitivos mostra o que está na


distância até terminações, curtos ponta de qualquer cabo (switches 10/100
ou abertos Gigabit, serviço de telefonia, curto, ID de Cable Mapper
Detector de PoE cabo
descarta energia insuficiente
como origem de problemas Pinagem gráfica mostra tipo e a localização
de falhas (fios invertidos, reversos, fios
Modo detalhes oferece separados/slip pairs, curtos e quebras)
informações adicionais dos teste

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.167)

Certificação de Cabos Metálicos


Certificador de Cabos

É o tipo de equipamento utilizado para a execução de testes em redes


de cabeamento de par trançado de cobre, de acordo com os parâmetros
exigidos pela norma ANSI/TIA 568.2, e armazenam os testes na
memória para emitir os relatórios de certificação.

Os testadores de cabo indicam se o cabeamento testado se encontra Adaptador


em condições de ser utilizado em conformidade com a categoria dos
produtos instalados.
Versiv
Esses equipamentos são dotados do recurso TDR (Time Domain
Reflectometer), que proporciona condições para o equipamento realizar
uma análise ao longo de toda a extensão do cabo de par trançado de
cobre. Unidade Unidade
Principal Remota
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.168)

Certificação de Cabos Metálicos


PADRÃO dos certificadores PADRÃO dos certificadores
PADRÃO AMERICANO ( ANSI/TIA 1152 ) PADRÃO INTERNACIONAL

LEVEL I e II ISO 61935-1 Ed 5


- Wiremap, atenuação, comprimento, next LEVEL IIe
- Categoria 5 - CLASSE D
- Frequência até 100 MHz - 100 MHz
LEVEL IIe LEVEL III
- Level I e II + - CLASSE E
- ACR-F, Return Loss, Delay e Skew Delay - 250 MHz
- Frequência até 100 MHz LEVEL IIIe
LEVEL III - CLASSE EA
- Level IIe - 500 MHz
- Frequência até 250 MHz LEVEL IV
LEVEL IIIe - CLASSE F
- Level III - Frequência até 600 MHz
- Frequência até 500 MHz LEVEL V
LEVEL 2G CLASSE FA
- Level IIIe - Frequência até 1.000 MHz
- Frequência até 2000 MHz LEVEL VI
CLASSE I e II ( Cat 8.1 e 8.2)
ANSI/TIA-1152-A
“Requirements for Field Test Instruments and - Frequência até 2.000 MHz
Measurements for Balanced Twisted-Pair Cabling”

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.169)

Certificação de Cabos Metálicos


Certificador de Cabos

Esta especificação de medição em campo, foi


definida na ANSI/TIA 568.2 e na ISO 11801, e inclui
todo o cabeamento horizontal, desde a conexão no
patch panel até a tomada fêmea na outra
extremidade do link.
O “permanent link”, é usado para se verificar a
performance do cabeamento permanente.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.170)

Certificação de Cabos Metálicos


Certificador de Cabos

Esse segmento do cabeamento horizontal compreende o Channel link mais os patch cords, ou cordões de
manobra. Crossconnect Interconnect

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.171)

Certificação de Cabos Metálicos


Certificação CAT 8 do Permanent link e Channel Link

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.172)

Certificação de Cabos Metálicos

Esses equipamentos indicam o estado lógico da rede analisada, isto é, informam dados estatísticos
relacionados com a taxa de utilização, colisão, erros, além de analisar esses itens separadamente. Alguns
analisadores mais sofisticados podem analisar os protocolos de comunicação existentes.
Como descrito anteriormente, existem vários tipos de equipamentos para executar os mais diversos tipos
de testes no cabeamento de redes locais que têm o objetivo de facilitar o diagnóstico de problemas que
ocorrem no cabeamento.
Contudo, vale ressaltar que, assim como qualquer outro equipamento de teste, esses equipamentos
também devem ser calibrados e aferidos periodicamente, para que possam informar resultados confiáveis.
Independentemente dos recursos disponíveis em cada um dos equipamentos citados, iremos descrever a
seguir os parâmetros que devem ser verificados pelos equipamentos de teste em concordância com o
padrão ANSI/TIA -568.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.173)

Certificação de Cabos Metálicos

Preparação do Certificador

▪ Verificação da carga da Bateria. (Verifique o manual do fabricante)


▪ Verifique os acessórios, adaptadores de permanente link ou channel link, carregador de bateria
▪ Verifique a unidade de armazenamento, cartão SD ou USB
▪ Procure antes sair backupear os resultados existentes.

Antes de iniciar o trabalho, configure:


▪ Data/Hora
▪ Operador
▪ Local
▪ Padrão CAT 5e, Cat 6, Cat6A ...
• Valor do NVP
• Se o cabo é blindado
▪ Definir a referência da unidade principal e a remota.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.174)

Certificação de Cabos Metálicos

WIREMAP - Mapeamento dos Condutores

Esse parâmetro é extremamente importante para cabos de par trançado, pois com esse parâmetro é
possível verificar se as pinagens de ligação dos conectores foram executadas convenientemente e
verificar um eventual mau contato entre os condutores e os conectores e, até mesmo, detectar rupturas
nos condutores ao longo do cabo.
Outro recurso importante é a detecção de divisão de pares (Split Pair) que ocorre quando os condutores
de um par são divididos e não fazem parte do mesmo circuito. Isso não pode acontecer em um
cabeamento, porque os condutores são trançados 2 a 2 e isso faz com que os pares tenham uma
proteção maior às interferências eletromagnéticas.
Contudo, isso somente ocorre quando cada par faz parte do mesmo circuito. Esse é o primeiro parâmetro
avaliado pelos equipamentos de teste, pois, caso haja falha nesse parâmetro, o teste não tem condições
de prosseguir.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.175)

Certificação de Cabos Metálicos

WIREMAP - Mapeamento dos Condutores

Fio 4 Aberto Malha Aberto, no lado remoto Curto entre o Fio 1 e 2, lado
remoto
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.176)

Certificação de Cabos Metálicos

WIREMAP - Mapeamento dos Condutores

Split pair Reverse Pair Crossed Pair

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.177)

Certificação de Cabos Metálicos

Insertion Loss – IL (Perda De Inserção) - Atenuação

Uma relação expressa em dB da potencia do sinal de entrada e a potência do sinal recebido.


O IL deve ser medido para todos os pares do DUT(Device Under Test), de 1MHz até a frequência máxima
para a Categoria.

Insertion loss

Signal Signal
Source output

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.178)

Certificação de Cabos Metálicos

Insertion Loss – IL (Perda De Inserção)

Passou

Eixo Y: Atenuação(IL) Linha limite da norma

Valor do pior caso Eixo X: Frequência (Hz)

Navegar par a par

Margem

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.179)

Certificação de Cabos Metálicos

Length - Comprimento do cabo

Como esses equipamentos são informados previamente do valor da velocidade nominal de propagação
(NVP) de cada cabo, pelo tempo cronometrado, é possível determinar o comprimento do cabo com uma
razoável precisão.
Dependendo do equipamento, essa precisão pode variar, mas, em geral, a tolerância pode variar em
torno de 10%.
Antes de iniciar qualquer medição, é necessário configurar o equipamento de teste, escolhendo-se o tipo
de cabo e, se for o caso, inserir o NVP do respectivo cabo.
O comprimento, no caso dos cabos de par trançado, é informado para cada par.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.180)

Certificação de Cabos Metálicos

Length - Comprimento do cabo

O padrão ANSI/TIA-568 especifica os comprimentos máximos que cada segmento deve ter e, como o
tamanho afeta diretamente a capacidade das estações compartilharem o cabo, um cabo com
comprimento exagerado degrada o sistema.
Especificamente com relação aos cabos de par trançado, o comprimento é limitado em 100 metros, e é
esse valor que os equipamentos de teste possuem como referência.
Os equipamentos de testes indicam o comprimento de um cabo pela técnica denominada TDR (Time
Domain Reflectometer), ou seja, reflectometria no domínio do tempo, cujo funcionamento básico
consiste na injeção de um pulso elétrico em uma das extremidades do cabo e a cronometragem do
tempo de retorno do pulso injetado e refletido na mesma extremidade do cabo.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.181)

Certificação de Cabos Metálicos

RETURN LOSS – RL (Perda de Retorno)


Uma relação expressa em dB da potencia do sinal de saída para a potência do sinal refletido.
O RL deve ser medido para todos os pares do DUT(Device Under Test), de 1MHz até a frequência máxima
para a Categoria.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.182)

Certificação de Cabos Metálicos

RETURN LOSS – RL (Perda de Retorno)


O Return Loss, também conhecido como reflectância, é o ruído que o par gera sobre ele mesmo e piora
com o aumento da frequência.
As normas requerem que o Scanner reporte o ponto mais próximo da linha limite, a frequência na qual
ela ocorreu e quão distante do limite estava (margem/headroom) a partir de cada final do link.
São realizadas 8 medições, 4 em cada sentido.

Regra dos 3 dBs


Todas as normas de cabeamento requerem que o certificador de cabos ignorem a medição de
Return Loss (Perda de Retorno) quando a perda de Inserção for menor que 3 dB.
Então onde a linha limite está CINZA no gráfico de Return Loss(Perda de Retorno), o Insertion Loss (Perda
de Inserção) era menor que 3 dB.
A medição de Return Loss (Perda de Retorno) é então ignorada a estas frequências.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.183)

Certificação de Cabos Metálicos

RETURN LOSS – RL (Perda de Retorno)


Teste a partir da unidade principal
Passou

Eixo Y: Return loss(RL) Linha limite da norma

Valor do pior caso Eixo X: Frequência (MHz)

Navegar par a par

Margem
Alterar para unidade Remota
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.184)

Certificação de Cabos Metálicos

Propagation Delay

▪ É o tempo que o sinal leva para ir de uma ponta a outra de um cabo.


▪ O valor é dado em ns (nanossegundos).

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.185)

Certificação de Cabos Metálicos

Impedância característica
Esse parâmetro também é considerado de grande importância
na transmissão de sinais, pois o conjunto total do cabeamento
(cabos, acessórios e equipamentos) vai estar em torno do
valor estabelecido pela norma ANSI/TIA-568, 100Ω com uma
tolerância de 15%.
Caso exista uma diferença grande de impedâncias entre os
componentes da rede, isso causará uma grande atenuação e o
sinal será prejudicado.
Como os parâmetros de atenuação e NEXT, os valores alteram-
se conforme a variação da frequência.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.186)

Certificação de Cabos Metálicos

Delay Skew

É a diferença entre o atraso da propagação do sinal, do par mais rápido e o par mais lento em um
cabo de par trançado.
▪ O valor é dado em ns (nanossegundos)
▪ Valores de menor Delay Skew são melhores

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.187)

Certificação de Cabos Metálicos


NEXT - Near End Cross Talk

Considerado um dos parâmetros elétricos mais importantes pela performance do cabeamento, qualquer
tipo de irregularidade nesse parâmetro influenciará diretamente na transmissão dos dados. Na prática,
representa o nível de interferência entre os pares do mesmo cabo.
Os equipamentos de teste realizam o teste desse parâmetro pela conexão de um componente auxiliar
denominado injetor na MESMA extremidade do cabo, em seguida o equipamento de teste e o auxiliar
fazem as medições por um conjunto de frequências para medir a intensidade da interferência entre os
pares.
Combinação de testes de pares no sentido de A->B (seis pares) e B->A (Seis pares)
(1,2)(3,6)
(1,2)(4,5) Sendo:
(1,2)(7,8) A- Unidade Principal do Certificador
Pares em Teste B- Unidade Remota do certificador
(3,6)(4,5)
(3,6)(7,8)
(4,5)(7,8)
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.188)

Certificação de Cabos Metálicos


NEXT - Near End Cross Talk

É realizada em cada um dos 4 pares do cabo de par trançado.


Quanto mais elevado for o valor da NEXT medida, melhor será o resultado, pois indicará que a diferença
entre o sinal induzido e o crosstalk induzido é grande, favorecendo a transmissão dos dados.
Dentre os problemas que podem causar falhas nesse parâmetro, podemos dizer que as principais são o
destrançamento e a tração excessiva nos pares de condutores.

IL091A
NEXT

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.189)

Certificação de Cabos Metálicos


NEXT - Near End Cross Talk

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.190)

Certificação de Cabos Metálicos


NEXT - Near End Cross Talk

Frequência Valor Par Adjacente NEXT


200 MHz Injetado
Par Valor
Teste feito a recebido
partir da (3,6) -30 dBm 54 dB
(1,2) 24 dBm
unidade Remota (4,5) -36 dBm 60 dB
Valores mais altos
indicam menos
ruído, ou seja
Valor de Next melhor sinal

Valor de Margem
(Pior Margem = Linha limite – Valor do Next)

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.191)

Certificação de Cabos Metálicos

FEXT - Far End Cross Talk

Representa o nível de interferência entre os


pares do mesmo cabo, medido na extremidade
oposta de onde o sinal é gerado.
A frequência de teste varia de 1 MHz até o
limite da categoria.
As normas não pedem diretamente esse teste,
porém o ACR-F usa esses valores para calcular.

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.192)

Certificação de Cabos Metálicos

PS-NEXT (Power Sum Next)

Os resultados do Power Sum(PS) NEXT mostram quanto cada par de


fios é afetado pelo crosstalk (diafonia) combinada dos outros pares.
PS NEXT é a diferença (em dB) entre o sinal de teste e o crosstalk
(diafonia) dos outros pares recebidos no mesmo extremo do
cabeamento.
O testador usa o NEXT valores para calcular PS NEXT. Valores PS NEXT
mais altos correspondem a melhor desempenho do cabeamento.

Os resultados do PS NEXT são tipicamente alguns dB inferiores


(piores) que os resultados NEXT do pior caso.
São realizados 8 cálculos, sendo 4 em cada sentido.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.193)

Certificação de Cabos Metálicos

PS-NEXT (Power Sum Next)

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.194)

Certificação de Cabos Metálicos


ACR-F (Attenuation to crosstalk ratio, Far)

▪ Enquanto NEXT é medido na mesma extremidade da fonte de sinal,


O FEXT (diafonia da extremidade oposta) é medido na extremidade
oposta.
▪ Porque todos sinais de Crosstalk na extremidade oposta percorrem
a mesma distância, eles experimentam a mesma quantidade de
atenuação.
▪ Este significa que todos os sinais de crosstalk contribuem
igualmente para o ruído no extremidade.
▪ Isso é diferente do NEXT.
▪ No NEXT, o crosstalk que ocorre mais perto da fonte contribui mais
para o ruído do que a crosstalk ocorrendo distante da fonte.
DUT device under test

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

S195
P203/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.195)

Certificação de Cabos Metálicos


ACR-F (Attenuation to Crosstalk Ratio, Far)

Por causa da atenuação, o FEXT em cabos mais longos é menor que o FEXT em cabos mais curtos do
mesmo tipo.
Subtraindo os efeitos de atenuação normaliza os resultados por comprimento e produz ACR-F (atenuação
da taxa de diafonia, extremidade oposta).

Porque o ACR-F não depende do comprimento, é usado em vez do FEXT para avaliar desempenho do cabo.

Como todos os sinais de diafonia remota percorrem a mesma distância, eles tendem a somar em fase.
portanto, alto ACR-F é crítico quando dois ou mais pares de fios transmitem sinais na mesma direção.

O 1000BASE-T transmite sinais bidirecionais nos quatro pares de fios, o ACR-F é um parâmetro crítico para
a certificação 1000BASE-T.

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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.196)

Certificação de Cabos Metálicos


ACR-F (Attenuation to crosstalk ratio, Far)

ACR-F deve ser calculado para todos os pares do DUT.


É calculado através da formula:

ACR-F = Fext – IL (Atenuação)

Representa o sinal recebido na ponta distante

DUT device under test

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

S197
P205/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.197)

Certificação de Cabos Metálicos


PS ACR-F (Power Sum, Attenuation to crosstalk ratio, Far)

Os resultados do PS ACR-F mostram quanto é a extremidade mais distante de cada par de fios afetado
pelo crosstalk (diafonia) combinada da extremidade oposta dos outros pares.
PS ACR-F é a diferença (em dB) entre o sinal de teste e o Crosstalk (diafonia) dos outros pares recebidos
no outro extremo do cabeamento.

O testador usa os valores ACR-F para calcular o PS ACR-F.

Os resultados do PS ACR-F são tipicamente alguns dB inferiores ao pior caso Resultados de ACR-F.
Valores mais altos de PS ACR-F correspondem a melhores desempenho de cabeamento.
O testador coloca o cursor na pior margem.
Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

S198
P206/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.198)

Certificação de Cabos Metálicos


PS ACR-F (Power Sum, Attenuation to crosstalk ratio, Far)

PS-ACR-F deve ser calculado para todos os pares do DUT.


É calculado através da formula:

PS-ACR-F = PS-FEXT - Attenuation (IL)

PS-ACR-F é critico quando os quatro pares são usados


simultaneamente, e a transmissão ocorre nos quatro pares no mesmo
sentido. Exemplo: 1000baseT
i

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

S199
P207/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.199)

Certificação de Cabos Metálicos


ACR-N (Attenuation to crosstalk ratio, Near)

ACR-N deve ser calculado para todos os pares do DUT.


É calculado através da formula:
ACR-N = Next – IL (Atenuação)
Representa o sinal recebido na ponta próxima
São realizados 12 cálculos, sendo 6 em cada sentido.

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks


S200
P208/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.200)

Certificação de Cabos Metálicos


PS ACR-N (Power Sum Attenuation to crosstalk ratio, Near)

PS-ACR-N deve ser calculado para todos os pares do DUT.


É calculado através da formula:

PS-ACR-N = “PS-NEXT” – IL (Atenuação)

PS-ACR-N é critico quando os quatro pares são usados


simultaneamente, e a transmissão ocorre nos quatro pares no
mesmo sentido. Exemplo 1000baseT
i

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks


S201
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.201)

Certificação de Cabos Metálicos


Pair UBL

▪ Desequilíbrio de resistência dentro de um par é a diferença


em DC resistência entre os fios em um par de fios. Isso é
diferente de a medição da resistência do circuito CC, que é
a resistência total dos dois fios.
▪ O desequilíbrio de resistência em pares é importante em
sistemas PoE onde.

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks


S202
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.202)

Certificação de Cabos Metálicos


P2P UBL

▪ A energia CC é transportada pelos mesmos pares de fios que os dados.


▪ Nesses sistemas, a fonte de energia PoE aplica uma corrente CC ao centro torneiras dos
transformadores de isolamento por dois pares. Isso causa DC corrente através dos pares, que fornece
energia CC em todo o torneiras centrais dos transformadores na extremidade oposta.
▪ As correntes no dois fios de cada par é de modo comum: o fluxo na mesma direção.
Então, quando a resistência de cada fio do par é igual, a tensão DC em cada fio é igual e a tensão
através do fios é 0 V.
Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

S203
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.203)

Certificação de Cabos Metálicos


P2P UBL

▪ Desequilíbrio de resistência entre pares (P2P UBL).


▪ O padrão IEEE 802.3bt fornece limites para desequilíbrio de
resistência entre pares.
▪ Esses limites são usados ​para sistemas PoE do tipo 3 e 4, que
fornecem energia através de 4 pares de fios.
▪ Nos sistemas de 4 pares, o desequilíbrio de resistência entre
pares reduz a corrente em um par e aumenta a corrente em
outro. A corrente aumentada pode fazer com que a fonte de
energia limite a corrente no par, o que pode causar a operação
de um dispositivo energizado incorretamente.

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks


S204
P212/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.204)

Certificação de Cabos Metálicos


CMRL (Common-Mode Return Loss)

▪ A perda de retorno no modo comum é a diferença (em dB) entre a


potência de um sinal de modo comum aplicado a um par de fios e
a potência do sinal de modo comum refletida novamente no
mesmo par.
▪ Os reflexos são causados ​por variações na impedância do cabo.
Sinais refletidos menores correspondem a uma melhor CMRL.
▪ O CMRL é semelhante à perda de retorno, exceto que a perda de
retorno é medida aplicando um sinal de modo diferencial a um par
e medindo o sinal de modo diferencial refletido de volta no mesmo
par.

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

S205
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.205)

Certificação de Cabos Metálicos


CMRL (Common-Mode Return Loss)

▪ A medição é feita injetando um sinal de


modo comum (CM) em um par trançado e
medindo o sinal CM retornado no mesmo
par.
▪ Quanto menor o sinal CM retornado,
melhor a CMRL.

S206
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.206)

Certificação de Cabos Metálicos


CDNEXT(Common-Mode to Differential-Mode Near-End Crosstalk)

▪ CDNEXT é a diferença de amplitude (em dB) entre uma tensão


de modo comum aplicada a um par e o modo diferencial tensão
medida em outros pares na mesma extremidade do
cabeamento.
▪ Valores CDNEXT mais altos correspondem a diferenças maiores
entre as amplitudes das tensões do modo comum e do modo
diferencial, o que significa melhor desempenho do cabeamento.
▪ Desde a CDNEXT ocorre principalmente no hardware de
conexão, a medição indica a qualidade do design e mão de obra
das tomadas e conectores na instalação.

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks

S207
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.207)

Certificação de Cabos Metálicos


TCL (Transverse Conversion Loss)

Perda de conversão transversal é a razão (em dB) de uma tensão de


modo comum medida em um par de fios em relação a um modo
diferencial tensão aplicada à mesma extremidade do par.
O valor TCL mostra como as impedâncias dos condutores do par são
bem equilibrado. Um alto valor de TCL significa que as impedâncias dos
condutores em relação ao terra são quase iguais. Valores altos de TCL
correspondem a melhor imunidade ao ruído e menores emissões.

S208
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.208)

Certificação de Cabos Metálicos


TCL (Transverse Conversion Loss)

▪ O TCL é semelhante à perda de retorno, exceto


que a perda de retorno é medida aplicando um
sinal de modo diferencial a um par e medindo o
sinal de modo diferencial refletido de volta no
mesmo par.
▪ O TCL e a medição relacionada do ELTCTL são
importantes para avaliar o desempenho dos links
instalados em instalações industriais.
▪ Devido ao alto nível de EMI causado por
equipamentos industriais e pelos problemas que a
EMI causa nas redes equipamento.

S209
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.209)

Certificação de Cabos Metálicos


ELTCL (Equal Level Transverse Conversion Transfer Loss)

▪ Devido à perda de inserção, a conversão do modo de ponta a ponta


é menor em cabos mais longos do que em cabos mais curtos do
mesmo tipo.
▪ Subtrair os efeitos da perda de inserção normaliza os resultados por
comprimento e produz valores ELTCTL, que não são depende do
comprimento.
▪ Como o ELTCTL não depende do comprimento, ele é usado no lugar
do TCTL para avaliar o desempenho do cabo.

Fonte: Manual Versiv Flukenetworks


S210
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.210)

Certificação de Cabos Metálicos


Transferência de Resultados File
+
FLW

Linkware
Transferência via:
• Cabo USB
• PENDRIVE
+ WWW
Linkware Live
Transferência via:
• ETHERNET
VERSIV com módulo • PENDRIVE+WIFI
• Wifi (Versiv2)
DSX 5000 ou
DSX 8000

S211
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.211)

Certificação de Cabos Metálicos


Imprecisão das medidas

RESULTADO Resumo
INDIVIDUAL DE TESTE Geral
Todos os testes PASS
Alguns Testes PASS PASS
Outros PASS*
Um ou mais Testes FAIL*
FAIL
Um dos testes FAIL

Sentido do aumento da frequência ANSI/TIA 1152 e IEC 61935-1

A região de imprecisão
aumenta com o aumento da
frequência

S211.1
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.212)
Certificação de Cabos
INDICAÇÃO DE FALHA
NVP DATA DE CALIBRAÇÃO

Relátorio do Certificador PLA Adaptador de Permanent Link usado


nas unidades remota e principal
Identificador do cabo
Comprimento do cabo
Data e hora do teste
Pior margem de Next Gráfico de Insertion Loss
Configuração do Teste
Malha e Padrão de Pinagem
Configuração do Cabo

Gráfico de NEXT
PRINCipal (a partir da unidade remota)
REMota Gráfico de NEXT
(a partir da unidade principal)

Gráfico de ACR-F
(a partir da unidade remota)
Gráfico de ACR-F
INDICAÇÃO DO QUE (a partir da unidade principal)
FALHOU
Gráfico de ACR-N
(a partir da unidade remota)
Gráfico de ACR-N
(a partir da unidade principal)
Gráfico de RL
Pior Caso (a partir da unidade remota)
Data e hora da Pior Margem

impressão Gráfico de RL
(a partir da unidade principal)

S212
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.213)

Certificação de Cabos Metálicos


Analise do Relatório – Possíveis causas

ERRO CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA

NEXT Conexões Verifique se as conexões estão de acordo e o estado das ferramentas

NEXT Compressão excessiva Verifique se o cabo não encontra-se amassado

NEXT Binagem (Trançado) Certifique-se que os pares lógicos estão trançados na mesma trança

NEXT Excesso de conexões no link Verifique o número de conexões

NEXT Ruído Externo* Verificar fontes de ruído externas

NEXT Patch Cord Devem ser construídos de fios flexíveis

Verifique a qualidade dos acessórios empregados (patch panel,


NEXT Qualidade/Categoria dos elementos
conectores fêmeas e machos) que podem ser de categoria diferentes

NEXT Destrançamento Excessivo Verifique o correto destrançamento máximo dos pares (13 mm)
TBL475

S213
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.214)

Certificação de Cabos Metálicos


Analise do Relatório – Possíveis causas

ERRO CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA


Verifique o correto destrançamento máximo dos pares (13 mm)
RETURN LOSS Destrançamento Excessivo
Use a função HDTDR (Fluke) para localizar o ponto com problema
RETURN LOSS Conexões Verifique as conexões
Verifique se o cabo não encontra-se amassado
RETURN LOSS Compressão excessiva
Use a função HDTDR (Fluke) para localizar o ponto com problema
RETURN LOSS Binagem (Trançado) Certifique-se que os pares lógicos estão trançados na mesma trança

Impedância diferente de 100 Ohms


RETURN LOSS Use a função HDTDR (Fluke) para localizar o ponto com problema
ou não uniforme

Verificar os locais
RETURN LOSS Cabo em ambiente úmido Use a função HDTDR (Fluke) para localizar o ponto com problema
Ocorre em frequências baixas
TBL476

S214
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103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.215)

Certificação de Cabos Metálicos


Analise do Relatório – Possíveis causas

ERRO CAUSA PROVÁVEL AÇÃO CORRETIVA


Comprimento do cabo maior que
PROPAGATION DELAY 90 m para PL e Verifique o comprimento do cabo
100 m para canal

Comprimento do cabo maior que


INSERTION LOSS 90 m para PL e Verifique o comprimento do cabo
100 m para canal
TBL477

S215
P224/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.216)

Certificação de Cabos Metálicos


Cuidados na Certificação de cabos metálicos

▪ Verificar se a calibração, feita em Laboratório Certificado pelo fabricante do testador, está na validade;
▪ Verificar a carga das baterias
▪ Realize o ajuste de referência, onde a unidade de leitura e a remota são interligadas e sincronizam os
parâmetros elétricos e eletrônicos para garantir a precisão das medidas;
▪ Configuração do equipamento, informar: NVP do cabo, tipo do cabo, categoria, norma utilizada para
certificar, nomenclatura dos pontos, cliente, operador, ajustar a data;
▪ Caso não possua o NVP, o testador possui um procedimento para medição no local;
▪ Existem certificadores que possuem precisão para lances abaixo dos valores estabelecidos por
norma, e sempre é importante consultar os manuais do equipamento.

S217
P225/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.217)

Certificação de Cabos Metálicos


Cuidados na Certificação de cabos metálicos

▪ Ao analisar os resultados dos testes de certificação alguns parâmetros devem ser observados
independentemente do resultado geral ser aprovado (PASSA).
▪ Os equipamentos apresentam o valor medido e a margem, que representa a diferença deste
valor com o exigido pela norma, quanto maior for a margem melhor.
▪ A Altura Livre é a menor margem de NEXT, encontrada entre dois pares, mostrando o ponto
mais vulnerável do canal ou link permanente e representa o ponto mais susceptível a ruído.
▪ Observar os resultados em cabos com comprimentos abaixo de 15m e acima de 80m, que são
regiões mais críticas.
▪ Certificações com margens abaixo de 3 dB de Insertion Loss devem ser analisadas com
atenção.

S218
P226/227
103 - Cabeamento Estruturado Metálico. (pag.218)

Obrigado!
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.1)

Versão 7.4.7

Cabeamento Estruturado
Óptico
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.2)

▪ Reflexão
CONCEITOS DE ▪ Refração
▪ Índice de refração
ÓPTICA ▪ Lei de Snell
▪ Reflexão Interna Total
▪ Vantagens da Fibra óptica
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.3)

Conceitos de Óptica

Noções Básicas de Óptica

Não há um modelo único e preciso para descrever a natureza da luz;


Em alguns casos, a luz apresenta características de partículas (corpos dotados de massa) e, em outros, de
ondas eletromagnéticas (energia).

S007
P12/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.4)

Conceitos de Óptica

Noções Básicas de Óptica

Meios de propagação
▪ A luz se propaga em linha reta num meio homogêneo
▪ Quando a luz passa de um meio para outro, no entanto, há uma mudança em sua trajetória.

Reflexão da luz
▪ Ocorre quando um feixe de luz atinge uma superfície e a luz é desviada no mesmo meio
Ângulo de Ângulo de
incidência reflexão
Raio de luz refletido

Raio de luz incidente Meio 1

Meio 2

Normal

S008
P13/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.5)

Conceitos de Óptica

Noções Básicas de Óptica

Refração da luz
▪ Ocorre quando um raio de luz atinge uma superfície e passa de um meio para outro
Ângulo de
incidência
Normal

Raio de luz incidente

n1 Meio 1

n2 Meio 2

Raio de luz retratado

Ângulo de
reflexão
S009
P14/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.6)

Conceitos de Óptica

Noções Básicas de Óptica

Índice de Refração
A relação entre a velocidade da luz e a velocidade do raio de luz no meio é denominada índice;
Digite a equação de refração aqui.
Índice de refração (n)
Material
n= c Vácuo
para 𝝀 = 589 nm
1
v Ar* 1,00029
Água 1,33
n = índice de refração do meio Álcool etílico 1,36
c = velocidade da luz no vácuo(299.792.458 m/s) Quartzo 1,46
v = velocidade da luz no meio Fibra óptica 1,5
Vidro 1,50 a 1,90

TBL010
Diamante 2,42
*CNTP – Em Condições normais de Temperatura(0oC) e
pressão(1 Atm)

S010
P15/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.7)

Conceitos de Óptica

Noções Básicas de Óptica

Lei de Snell
O ângulo de refração (r) gerado por um raio de luz que se propaga entre dois meios com índice de refração
diferentes, pode ser determinado pela lei de Snell
Raio de luz refratado
n1. Sen ( i ) = n2 . Sen ( r )
r1
r2
Se o meio 1, com índice de refração n1 for o ar Ar – Meio 2 (n2) Raio de luz refletido
(n1 = 1) podemos reescrever a expressão como: Vidro – Meio 1 (n1)
i2
i2

Raio de luz incidente


1. Sen ( i ) = n2. Sen ( r )

Quando o ângulo de incidência é suficientemente elevado (i2), ele é chamado de ângulo crítico (ic), ou
seja, o raio refratado atinge a superfície entre os meios e se propaga paralelamente a ela.

S011
P16/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.8)

Conceitos de Óptica

Noções Básicas de Óptica

Reflexão interna total


Para qualquer raio de luz cujo ângulo de incidência seja maior que o ângulo crítico, teremos o fenômeno
de reflexão interna total que acontecerá na superfície entre os meios quando um raio de luz se propagar
de um meio mais denso para um meio menos denso.

S012
P17/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.9)

Conceitos de Óptica

Noções Básicas de Óptica

Vantagens da fibra óptica


▪ Total imunidade a interferências eletromagnéticas
▪ Dimensões reduzidas
▪ Segurança no tráfego de informações
▪ Maiores distâncias nas transmissões
▪ Maior capacidade de transmissão
▪ Atual relação custo-benefício

S013
P18/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.10)

FUNCIONAMENTO DA
FIBRA ÓPTICA
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.11)

Funcionamento da fibra óptica

As fibras ópticas são constituídas, basicamente, de materiais dielétricos com uma estrutura cilíndrica,
composta de uma região central, denominada núcleo, por onde trafega a luz, e uma região periférica,
denominada casca, que a envolve completamente.

Cobertura
Revestimento Primário
casca
núcleo

S015
P20/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.12)

Funcionamento da fibra óptica

A luz se propaga no interior de uma fibra óptica fundamentada no princípio da reflexão total da luz.
A luz é injetada em uma das extremidades da fibra óptica sob um cone de aceitação.

Núcleo (Vidro)
cone de aceitação Casca (Vidro)
Acrilato (Polimetro)

S016
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.13)

Sistemas de Comunicação

Por Fibra Óptica

n2
n1
Núcleo
Acrilato Casca
Sinal elétrico
Analógico

Receptor Óptico
Circuito Fonte Foto Amplificador
Digital driver Luminosa Detector Filtro
Fibra
Óptica

Decodificador Sinal Decodificador Sinal elétrico


Analógico

Sinal elétrico
S017 digital
P22/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.14)

▪ Tipos de transmissão
CLASSIFICAÇÃO ▪ Abertura numérica
▪ OFL
DAS ▪ Spot Size
▪ Janelas
FIBRAS ÓPTICAS ▪ Bandas
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.15)

Classificação das Fibras Ópticas

As fibras ópticas variam seus materiais, dimensões e os processos de fabricação, de acordo com a sua
aplicação. A classificação mais utilizada baseia-se nas características de propagação do sinal luminoso na
fibra, que consiste em:

▪ Monomodo (Singlemode - SM) – “Um caminho”


▪ Multimodo (Multimode - MM) – “Vários caminhos”

S019
P24/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.16)

Iluminação da Fibra

Abertura Numérica
Em óptica, a abertura numérica(NA, do inglês numerical aperture) de um sistema óptico é um número
adimensional que caracteriza o intervalo de ângulos sobre os quais o sistema pode receber ou emitir luz.

n1 índice de refração núcleo(core)


n2 índice de refração da casca(cladding)

Ver mais: http://www.sciences.univ-nantes.fr/sites/genevieve_tulloue/optiqueGeo/dioptres/fibre_optique.html

S020
P25/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.17)

Iluminação da Fibra

OVER-FILLED LAUNCH (OFL)


▪ O LED aplica potência luminosa sobre toda a região do núcleo, utilizando todos os modos disponíveis
para transportar o sinal óptico

SPOT SIZE
▪ A utilização de laser nas fibras multimodo (VCSEL) produziu alguns problemas que não eram
significativos na transmissão com LED
▪ A quantidade de modos de transmissão está diretamente relacionada ao diâmetro do núcleo
▪ Quanto menor o diâmetro, menor o número de modos

LED

S021
P26/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.18)

Iluminação da Fibra

125 µm
ILD Núcleo Fibra 9 µm SM
SPOT SIZE 8 a 10 µm

125 µm
VCSEL Núcleo Fibra 50 µm

SPOT SIZE 30 a 40 µm
MM

125 µm
LED Núcleo Fibra 62,5 µm

SPOT SIZE > 100 µm

S022
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S022a
0,001

P28/291
Raios Gama

Raios Beta

Raios Alpha
(2P+2N)
0,01
Raios X
10

10
UV-C
280

280
UV-B

1 m = 3,33 nanosegundos
(UV)

1 Km = 3,33 microsegundos
320

320
ULTRAVIOLETA

UV-A
400
749 a 697 THz 400 a 430 Violeta

A Luz no vácuo (299.792.458 m/s) percorre:


697 a 666 THz 430 a 450 Anil
666 a 599 THz 450 a 500 Azul
588 a 525 THz 500 a 570 Verde
525 a 508 THz 570 a 590 Amarelo
400 – 700 nm
LUZ VISÍVEL

508 a 491 THz 590 a 610 Laranja


491 a 428 THz 610 a 700 Vermelho
700
Near
1.500
1.500
Curta
850 nm 13001310

3.000
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.19)

3.000
Médio
8.000
(IR)

8.000
Longas
1550 nm

15.000
INFRAVERMELHO

15.000
Distante
1.000.000

300 GHz 1.000.000 (1mm) Micro-ondas


0,29979 GHz 1.000.000.000
mais utilizados em
transmissão óptica

(1m)
Comprimento de ondas

Ondas de
Rádio
Frequência Comprimento de
Correspondente onda em
nanômetros(nm)
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.20)

Transmissão Fibras Ópticas


OH- - Hidroxila Atenuação da Fibra Óptica
nm - Nanometro
ABSORÇÃO DA 1º Janela
LIGAÇÃO OH 800 nm a 900 nm
850 nm central
2º Janela
1.260 nm a 1.360 nm
Insertion Loss

1300/1310 nm central
(Atenuação)

3º Janela
1430 nm a 1580 nm
1550 nm central
ESPALHAMENTO
ABSORÇÃO DA
RAYLEIGH LIGAÇÃO Si-O

600 700
Região Visível: Comprimento de onda (nm) Região do Infrared (IR)
400 nm a 700 nm 700 nm a 1 mm

1º Janela 2º Janela 3º Janela

S023
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.21)

Transmissão Fibras Ópticas

Bandas

100nm 100nm 75nm 35nm 60nm 50nm

S024
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.22)

Transmissão Fibras Ópticas

Em todos os sistemas de transmissão, a atenuação e a banda passante são as duas características


principais para a definição do meio físico a ser empregado. No caso das fibras ópticas a banda passante
está relacionada com a dispersão do sinal.
A atenuação varia de acordo com o comprimento de onda da luz utilizada
Medida em dB/km, é a soma de várias perdas ligadas à estrutura do guia de onda e ao material que é
empregado na fabricação das fibras

Os mecanismos que provocam atenuação são:


▪ Absorção
▪ Espalhamento
▪ Deformações mecânicas

S025
P31/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.23)

▪ Dispersão Modal
DISPERSION ▪ Dispersão Cromática
DISPERSÃO NAS FIBRAS ▪ Dispersão do modo de polarização
ÓPTICAS
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.24)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

O tráfego que viaja através de redes de fibra assume a forma de um pulso de laser, em que o laser é
ativado e desativado, formando efetivamente uma onda quadrada digital composta por "1" e "0". O
efeito da dispersão em um pulso é que a dispersão faz com que o pulso se espalhe ao longo do tempo,
arredondando efetivamente as bordas e dificultando ao detector determinar se um "1" ou um "0" está
sendo transmitido.
Quando isso acontece, a largura de banda efetiva do link é reduzida. Os três principais tipos de
mecanismos de dispersão são:
▪ Dispersão modal
Digital Pulse
▪ Dispersão cromática Systems Spreading
▪ Dispersão no modo de polarização.
Input Pulse Output Pulse
Como esses mecanismos afetam diferentes redes de fibra de maneiras diferentes, discutiremos cada uma
delas com mais profundidade.
Fonte: http://www.ofsoptics.com/fibertopics/pdfs/HSFG-Article-3-Dispersion-and-Other-Non-Linear-Effects.pdf

S028
P33/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.25)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

Modal Dispersion
Um fator limitante principal das fibras multimodo é a
dispersão modal.
As fibras multimodo transportam vários modos de luz ao
mesmo tempo. Enquanto um modo de luz pode ser pensado
Modal dispersion in multimode fiber-different modes
como um raio de luz, um típica fibra multimodo pode ter até take different paths through the fiber
17 modos de luz viajando em uma vez.
Todos esses modos percorrem caminhos ligeiramente
diferentes na fibra, com alguns comprimentos de caminho
mais longos que outros. Modos que seguir um caminho mais
reto chegará mais cedo e modos que saltam ao longo das
bordas externas do núcleo da fibra, percorre um caminho Single-mode fibers carry one mode of light and have
mais longo e chegar mais tarde. no modal dispersion

S029
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.26)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

Modal Dispersion
O efeito no pulso final é chamado dispersão modal, devido
aos diferentes modos da fibra.

As fibras multimodo são projetadas para reduzir a Modal dispersion in multimode fiber-different modes
quantidade de dispersão com controle preciso do índice do take different paths through the fiber
perfil de refração, através da quantidade de dopantes
usados ​no núcleo.

No entanto, não é possível eliminar completamente a


dispersão modal em fibras multimodo.
Single-mode fibers carry one mode of light and have
no modal dispersion

S030
P35/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.27)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas


Chromatic Dispersion
▪ A dispersão cromática descreve uma combinação de dois tipos separados de dispersão, a saber,
material dispersão e dispersão de guia de ondas.
▪ A luz viaja em velocidades diferentes, em diferentes comprimentos de onda, e todos pulsos de laser
são transmitidos em uma faixa de comprimento de onda.
▪ A luz também viaja em velocidades diferentes materiais diferentes.
▪ Essas velocidades variáveis ​fazem com que os pulsos se espalhem ou comprimam enquanto viajam
abaixo da fibra.
▪ Os projetistas de fibra podem usar esses dois pontos para personalizar o índice do perfil de refração
para produzir fibras para diferentes aplicações.
▪ A dispersão cromática nem sempre é uma coisa ruim. De fato, pode ser usado como uma ferramenta
para ajudar a otimizar o desempenho da rede.

S031
P36/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.28)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

Polarization Mode Dispersion (PMD)


A luz é uma onda eletromagnética e é composta por duas polarizações PERFECT FIBER
que viajam pela fibra ao mesmo tempo.
Em um fibra perfeitamente redonda implantada com componentes
externos perfeitamente equilibrados salienta, essas polarizações
atingiriam o fim da fibra em o mesmo tempo. FAST
NORMAL FIBER
Mesmo pequena quantidades de ovalidade / não concentricidade ou não
concêntricas de vidro tensões no cabo podem fazer com que uma das
polarizações viaje mais rápido que o outro, espalhando-se no tempo SLOW
enquanto viajam a fibra. PMD=DELAY TIME

Esse fenômeno é chamado modo de polarização dispersão (PMD).

S032
P37/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.29)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

Polarization Mode Dispersion (PMD)


O PMD normalmente não é um problema. No entanto, como aumenta PERFECT FIBER
a velocidade, torna-se mais importante
parâmetro.

Redes com taxas superior a 10 Gbps precisa-se prestar atenção ao FAST


NORMAL FIBER
PMD.

O PMD é um parâmetro interessante, pois pode ser afetado pelo


processo de fabricação da fibra, cabeamento, instalação e operação SLOW

ambiente do cabo. PMD=DELAY TIME

S033
P38/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.30)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

Polarization Mode Dispersion (PMD)


O cabeamento e a instalação afetam o PMD e até coisas como vibração PERFECT FIBER
de trens descendo trilhos ou induzida pelo vento as vibrações do cabo
da antena podem afetar o PMD.
No entanto, os impactos dessas interações são geralmente menores
que as inerentes PMD causado pelo processo de fabricação do vidro. FAST
NORMAL FIBER
Existem maneiras de mitigar o PMD.
Um método muito eficaz é para tornar a fibra de vidro
geometricamente redonda e consistente que possível.
A OFS(Furukawa) usa uma técnica especial para fazer isso. Usando um SLOW
processo patenteado chamado "fiação" de fibra; meias voltas são PMD=DELAY TIME

transladas através da fibra durante o processo de desenho, reduzindo


as não concentricidades e ovalidades no vidro que são os principais
contribuintes para o aumento do PMD.

S034
P39/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.31)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

Polarization Mode Dispersion (PMD)


Existem métodos para compensar o PMD em redes já operacionais, mas PERFECT FIBER
são menos comum em redes que operam a <100 Gbps. Redes que usam
óptica coerente com >100 Gbps.

As velocidades de transmissão usam técnicas de processamento de sinal FAST


NORMAL FIBER
digital para compensar eletronicamente tanto o PMD
e a dispersão cromática.

SLOW
PMD=DELAY TIME

S035
P40/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.32)

Dispersion

Dispersão das Fibras Ópticas

Polarization Mode Dispersion (PMD)


Causes of PMD

elliptical elliptical eccentric core


cladding core in the cladding
bend
stress

twist
stress elliptical eccentric fiber
coating in the coating

S036
P41/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.33)

ABSORPTION
(ABSORÇÃO)
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.34)

Absorption

Absorção

As impurezas podem absorver ou refletir a luz. É por isso que os fabricantes de fibras prestam tanta
atenção a qualidade dos materiais utilizados no vidro e limpeza durante a fabricação.
Partículas tão pequenas quanto uma fração de mícron pode ser grande o suficiente para absorver luz
suficiente para aumentar a perda.
Além das partículas, as impurezas das matérias-primas utilizadas no processo de fabricação da fibra podem
aumentar a perda. Isso ocorre porque o íon hidroxila (-OH) é um subproduto do processo de fabricação.
Isto absorve a luz na faixa de comprimento de onda em torno de 1383 nm

S038
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.35)

Absorption

Absorção

O gráfico à direita mostra o desempenho de perdas entre a


faixa de comprimento de onda com três tipos diferentes de
fibra.
A Fibra monomodo convencional que atende ao ITU-T
G.652.B padrão pode ter alta perda no comprimento de onda
na próximo a 1383 nm, mesmo > 1dB/km. Esse tipo de perda
pode render uma rede basicamente inoperável devido ao
curto alcance causada pela alta perda.
A Fibra com este tipo de desempenho está disponível no
mercado e pode reduzir significativamente a capacidade de
longo prazo do rede.

S039
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.36)

Absorption

Absorção

Nas fibras ITU-T G.652.D, o íon hidroxila foi reduzido e o gás deutério foi adicionado para interagir com
os que não reagiram para servir essencialmente como uma barreira ao íon para um excelente
desempenho de atenuação a longo prazo em nesta região do espectro óptico.
Atenuação da Fibra Óptica

ABSORÇÃO DA
LIGAÇÃO OH

ESPALHAMENT
O ABSORÇÃO DA
RAYLEIGH LIGAÇÃO Si-O

Comprimento de onda (nm)


OFS AllWave® fibers are classified as Zero Water Peak
(ZWP) fibers.

S040
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.37)

Macrobending
Microbending
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.38)

Bending

Curvatura

▪ A flexão é um mecanismo muito importante.


▪ O processo de cabeamento e instalação no campo pode afetar atenuação causada por
flexão. As fibras usam o conceito de reflexão interna total para guiar a luz.
▪ O perfil do índice de refração do núcleo e do revestimento determina como a luz é
guiada e o termo "Ângulo crítico" é usado para descrever quando a reflexão se
transforma em refração e a luz é perdida da fibra.
▪ Quando a fibra é dobrada firmemente, a luz pode ser perdida, as tendências na
implantação de fibra apontam para a crescente importância da fibra desempenho de
flexão.
▪ Cada vez mais, os provedores de serviços desejam colocar mais fibras em um espaço
menor que significa que, embora os diâmetros dos tubos-tampão continuem
diminuindo, a quantida de fibras usadas nesses tubos buffer continua aumentando.
Isso leva a uma situação em que há menos espaço para as fibras se moverem antes de
tocar em uma parede do tubo-tampão, criando possível microcurvatura.

S041
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.39)

Bending

Curvatura

Existem dois modos principais de dobrar:

- Macrobending (Macro-curvatura)
- Microbending (Micro-curvatura)

Enquanto o resultado final de ambos os tipos de dobra é a atenuação, o mecanismos e como eles se
manifestam diferem.
Lateral stress

MICROBENDING MACROBENDING

S042
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.40)

Microcurvatura

Aparecem quando a fibra é submetida a pressão transversal de maneira a comprimi-la contra uma
superfície levemente rugosa.

Essas microcurvaturas extraem parte da energia luminosa do núcleo devido aos modos de alta ordem
tornarem-se não guiados.

Núcleo e
Casca
Coaching

Acrilato
(Revestimento Primário)
S026
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.41)

Bending

Curvatura
Microbends são causadas por tensões pontuais
ou cargas na fibra. Ao aumentar as cargas, a perda
aumenta.

Macrobends são causados ​quando a fibra é


dobrada com muita força. Como as curvas mais
apertado, mais luz é perdida.
Existe uma maneira de diferenciar os dois tipos de
dobra, como mostra o gráfico.
Embora ambos os mecanismos possam fazer com
que a perda aumente para a janela de 1310 nm, a
perda de macrobending é muito maior na área de
1500-1625 nm do espectro óptico.

S043
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.42)

SCATERING
(ESPALHAMENTO)
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.43)

Scattering

Espalhamento
▪ É o mecanismo de atenuação que exprime o desvio de parte da energia luminosa guiada pelos vários
modos de propagação em várias direções.
▪ Existem vários tipos de espalhamento (Rayleigh, Mie, Raman estimulado, Brillouin estimulado) sendo
o mais importante e significativo o espalhamento de Rayleigh.
▪ Esse espalhamento é devido à não homogeneidade microscópica de flutuações térmicas, flutuações
de composição, variação de pressão, pequenas bolhas, variação no perfil de índice de refração, etc.
▪ Esse espalhamento está sempre presente na fibra óptica e determina o limite mínimo de atenuação
nas fibras de sílica na região de baixa atenuação.
Luz Espalhada

Luz
Transmitida

Mudanças no índice de refração


S045
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.44)

Scattering

Espelhamento

Espalhamento de Rayleigh
Espalhamento de Rayleigh, causado por variações aleatórias na densidade do material da fibra, advindas
do processo de fabricação.

S046
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.45)

MMF - FIBRAS ÓPTICAS


CLASSIFICAÇÃO ISO
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.46)

Multimode Fiber (MMF)

As fibras multimodo foram as primeiras a serem comercializadas.


Atualmente são produzidas com duas dimensões de núcleo:
▪ 62,5 μm e 50 μm
▪ Permitem que vários raios luminosos (ou modos possíveis) se propaguem simultaneamente em seu
interior
▪ Os conectores e transmissores ópticos utilizados com elas são mais baratos.

S048
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.47)

Multimode Fiber (MMF)

62,5 μm núcleo e 125 μm casca


As fibras 62,5/125 μm foram largamente utilizadas no mercado Americano devido a padronização
Ethernet 10BaseF e FDDI;
O núcleo grande facilitava o alinhamento de conectores e a utilização dos LEDs como transmissores.

S049
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.48)

Multimode Fiber (MMF)

50μm núcleo e 125μm casca


▪ A fibra 50/125 μm foi desenvolvida antes da 62,5/125 μm, sendo mais utilizada nos mercados da
Alemanha e do Japão.
▪ A utilização de LED como transmissor óptico limita-se a taxa de sinalização a 622 Mbps
▪ Implica na utilização de laser para atingirmos a velocidade de 1.000 Mbps, porém o custo torna-se
muito elevado
▪ Solução: laser de baixo custo, operando na faixa de 850nm e sinalizando a 1 Gbps
▪ Vertical Cavity Surface Emitting Laser (VCSEL) e nestas condições, a fibra de 62,5/125 μm
apresentou desempenho inferior a de 50/125 μm, em velocidades de 1Gbps e 10 Gbps.

S050
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.49)

Multimode Fiber (MMF)

ISO – Quadro resumo: Tipos de Fibra MM

OM1 OM2 OM3 OM4 OM5

S050.1
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.50)

Fibras Multímodo Para 10 Gigabit

▪ Com a utilização de laser (VCSEL), a quantidade de modos ativados possibilitava uma dispersão
muito significativa.
▪ Restricted Mode Launch (RML) ou Differential Mode Delay (DMD).
▪ A especificação TIA FO 2.2.1 define a Effective Modal Bandwidth (EMB), que representa a
capacidade de transmissão do sistema levando em conta os atrasos dos modos (DMD) e as
condições de transmissão (OFL ou não).
▪ MMF especiais foram otimizadas para minimizar os efeitos de DMD.
São encontradas tanto para 1Gbps como para 10Gbps.

S051
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`
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.51)

Fibras Multímodo Para 10 Gigabit

O DMD, que é a diferença do tempo de propagação da luz transmitida através dos diversos modos no
núcleo da fibra óptica multimodo
É o principal limitante para o uso de fibras convencionais (standard) para transmissões acima de 2,5Gbps,
principalmente em sistemas a 10 Gbps.

S052
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.52)

Fibras Multimodo
ISO CORE Comprime BANDWIDTH MAX LENGTH ETHERNET STANDARD
nto de S – Primeira Janela
onda L – Segunda Janela
µm nm OFL EMB 1 10 40 100 1 10 40 100
MHz/km Gbps Gbps Gbps Gbps Gbps Gbps Gbps Gbps
850 200 275 m 33 m 1000baseSX 10GbaseSR
OM1 62.5
1300 500 550 m 300 m 1000baseLX 10GbaseLX4
850 500 550 m 82 m 1000baseSX 10GbaseSR
OM2 50
1300 500 550 m 300 m 1000baseLX 10GbaseLX4
850 1500 2000 970 m 320 m 100 m 70 m 1000baseSX 10GbaseSR 40GbaseSR4 100GbaseSR10
OM3 50
1300 500 500 600 m 300 m 1000baseLX 10GbaseLX4
850 3500 4700 1040 m 550 m 150 m 100 m 1000baseSX 10GbaseSR 40GbaseSR4 100GbaseSR10
OM4 50
1300 500 500 600 m 300 m 1000baseLX 10GbaseLX4
850 3500 4700 1040 m 550 m 150 m 150m 1000baseSX 10GbaseSR 40GbaseSR4 100GbaseSR10
1300 500 500 600 m 300 m 1000baseLX 10GbaseLX4
OM5 50
SWDM 440 m 40G SWDM4
SWDM 150 m 100G SWDM4

NOTAS: 1. OM1 e OM2 – Não são mais reconhecidas a partir da TIA 568.3-D, norma EUA.
2. Consulte as especificações do transceiver óptico a ser usado quanto a distância.

S053
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.53)

SMF FIBRAS
ÓPTICAS
ITU-T
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.54)

SMF - Singlemode Fiber

As fibras singlemode possuem núcleo menor do que as multimodo, o núcleo das singlemode é de 9 μm
resultando em um único modo de propagação
Também se diferenciam pela variação do índice de refração do núcleo em relação à casca, e se
classificam em:
▪ índice degrau standard
▪ dispersão deslocada (dispersion shifted)
▪ non-zero dispersion.
As características destas fibras são muito superiores às multimodos:
▪ Banda passante mais larga
▪ Perdas mais baixas

S055
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.55)

SMF - Singlemode Fiber

Fibra de dispersão achatada (dispersion-flattened fiber), que apresenta propriedades de baixa atenuação
e dispersão na região de comprimento de onda entre 1.310 e 1.550 nm.
As fibras singlemode NZD (Non-Zero Dispersion), cuja dispersão na banda de comprimento de onda em
que os amplificadores ópticos trabalham, apresentam valores mínimos e não zero.
Essas características permitem maiores taxas de transmissão e um menor espaçamento entre canais de
um sistema que opere com a tecnologia WDM.

S056
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.56)

SMF - Singlemode Fiber


ITU-T – Quadro resumo: Tipos de Fibra SM

ITU-T G.653 ITU-T G.654 ITU-T G.655 ITU-T G.656 ITU-T G.657
ITU-T G.652
DSF CSF NZDSF NZD BLI

ITU-T G.652A
ITU-T G.654A ITU-T G.655A ITU-T G.657A1
STD

ITU-T G.652B
ITU-T G.654B ITU-T G.655B ITU-T G.657A2
STD

ITU-T G.652C ITU-T G.654C ITU-T G.655C ITU-T G.657B2

ITU-T G.652D
ITU-T G.654D ITU-T G.657B3
LWP

ITU-T G.654E

S056.1
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.57)

Dispersão
Dispersão
Unidade de medida: ps/nm/km

A Dispersão Cromática de uma fibra é expressa em ps/(nm*km), representando o atraso diferencial, ou espalhamento de tempo
em picosegundos(ps), para uma fonte com largura espectral de 1 nanometro(nm) viajando em 1 km da fibra.

Depende de:
- Tipo de fibra e limita a taxa de bits ou
- Distância de transmissão para uma boa qualidade de serviço.

Fibra ITU-T Abreviação

G.652A/B STD/DOF

G.652D LWP
G.653 DSF

G.654 CSF

G.655 NZ-DSF(+)
NZ-DSF(-)
G.656 NZD

G.657 BLI

S057
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.58)

ITU-T G.652B ( STD – Standard )

▪ Existem quatro subgrupos da recomendação ITU-T G.652


(A, B, C, D).
▪ O padrão A foi projetado para operar no comprimento de
onda de 1.310 nm, com dispersão cromática alta na janela
de 1.550 nm.
▪ O tipo B é usada comercialmente por apresentar valores
mais baixos de dispersão cromática, com atenuação
máxima de 0,35 dB/km em 1.550 nm.
nm
Estas fibras apresentam elevada atenuação na região de comprimento de onda centralizado em 1.383
nm, devido à presença de hidroxila(-OH) que são absorvidos durante o processo de fabricação
Fonte: ITU-T / OFS

S058
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.59)

ITU-T G.652D ( LWP - Low water peak )

A fibra singlemode Low Water Peak é o tipo de fibra onde os processos industriais de produção
permitem a diminuição ou eliminação do efeito "pico d'água" (baixa concentração de íons hidroxila -
OH), permitindo que a faixa de 1400 nm seja utilizada para tráfego de sistemas ópticos.

Isso otimiza o uso de equipamentos CWDM (Coarse Wavelength Division Multiplexing), que atuam em
toda a faixa (1310 nm até 1625 nm), compreendendo as bandas O, E, C e L do espectro de luz.
BANDA NOME INICIO TÉRMINO

O Original Band 1260 nm 1360 nm

E Extend Band 1360 nm 1460 nm

S Short Band 1460 nm 1530 nm

C Conventional Band 1530 nm 1565 nm

L Long Band 1565 nm 1625 nm


nm - nanômetro Fonte: The FOA | https://www.thefoa.org/tech/ref/basic/SMbands.html
S059
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.60)

ITU-T G.653 (DSF - Dispersion Shifted Fiber)

▪ As fibras singlemode , do tipo dispersão deslocada (dispersion shifted) têm concepção mais moderna
com baixíssimas perdas e maior largura de banda.
▪ Apresentam desvantagem quanto à fabricação, que exige técnicas avançadas e de difícil manuseio, com
custo muito superior as fibras do tipo multimodo.
▪ As fibras DSF foram uma tentativa de fabricar fibras otimizadas para a 3ª janela (1550nm), com
dispersão cromática zero em 1550nm
▪ Desenvolvida para atender aos sistemas DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing)
▪ Porém os efeitos não lineares, como a geração de harmônicos (four-wave mixing), aumenta
proibitivamente nas proximidades do ponto de dispersão zero.

S060
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.61)

ITU-T G.654 (CSF - Cut-off Shifted Single-mode )

Essa fibra deslocada de corte com perda muito baixa (CSF) pode ser usada para transmissão digital de
longa distância, aplicações, como sistemas de linhas terrestres de longo curso e sistemas de cabos
submarinos usando sistemas ópticos amplificadores.
Há cinco subcategorias:
▪ ITU-T G.654.A
▪ ITU-T G.654.B
▪ ITU-T G.654.C
▪ ITU-T G.654.D
▪ ITU-T G.654.E

S061
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.62)

ITU-T G.654 (CSF - Cut-off Shifted Single-mode )

ITU-T G.654.B é adequado para o sistema descrito em [b-ITU-T G.691],


[b-ITU-T G.692], [b-ITU-T G.957], [b-ITU-T G.977] e [b-ITU-T G.959.1] aplicativo de longo curso na região
do comprimento de onda de 1 550 nm. Esta categoria pode ser aplicada a distâncias maiores e maior
capacidade Sistemas de transmissão WDM.
ITU-T G.654.C é semelhante ao ITU-T G.654.A, mas o requisito reduzido de PMD
suporta aplicativos de higher bit-rate e long-haul
ITU-T G.654.D é semelhante ao ITU-T G.654.B, mas possui uma macrobending modificada especificação
de perda, bem como menor atenuação e maior MFD para melhorar o sinal óptico ao ruído relação
(OSNR)
ITU-T G.654.E é semelhante ao ITU-T G.654.B, mas possui uma especificação de perda de macrobending
menor equivalente às fibras ITU-T G.652.D, faixa restrita de MFD nominal e dispersão cromática mínima
/ máxima na faixa de comprimento de onda de 1530 nm a 1625 nm para implantação como cabos
terrestres com características OSNR aprimoradas para suportar transmissão coerente de taxa de bits
mais alta

S062
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.63)

ITU-T G.655 (NZ-DSF - Non-zero Dispersion Shifted Fiber )

A fibra de modo único G.655 também é chamada de fibra


deslocada para dispersão não zero (NZDSF), porque a dispersão
no comprimento de onda de 1550 nm é próxima de zero, mas não
zero.
Contém as variantes A, B e C
O cabo de fibra óptica G.655 tem uma pequena quantidade
controlada de dispersão cromática na banda C (1530-1560 nm),
onde os amplificadores funcionam melhor, e tem uma área
central maior que a fibra G.652.
Existem dois tipos de NZDSF: (-D)NZDSF e (+D)NZDSF.
Eles têm, respectivamente, uma inclinação negativa e positiva versus comprimento de onda.
A dispersão positiva do G.655 pode suprimir a mistura de quatro ondas e outros efeitos não lineares.
Assim, a distância de fibra de modo único G.655 é longa e a capacidade de transmissão é alta, é
adequada para transmissão DWDM

S063
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.64)

ITU-T G.656 ( NZD - NON-ZERO Dispersion For


Wideband Optical Transport)

Fibra singlemode com dispersão cromática superior


algum valor diferente de zero em toda a faixa de
comprimento de onda de 1460-1625 nm. Essa
dispersão reduz o crescimento de efeitos não lineares
que podem ser particularmente deletérios na divisão
densa do comprimento de onda sistemas de
multiplexação (DWDM).
Essa fibra usa dispersão diferente de zero para reduzir
a Four Wave Mixing e modulação de fase cruzada em
uma faixa de comprimento de onda mais ampla do
que a fibra descrita em[b-ITU-T G.655]. No futuro, são possíveis extensões para comprimentos de
onda além dos 1460-1625 nm região (a ser determinada)

S064
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.65)

ITU-T G.657 ( BLI - Bending-loss Insensitive )

Esta recomendação descreve duas categorias de cabo de fibra óptica singlemode com desempenho
aprimorado de perda de flexão em comparação com o das fibras ITU-T G.652.
A fibra ITU-T G.657 foi desenvolvida originalmente para uso em redes de acesso, inclusive dentro de
edifícios no final dessas redes.
Ambas as categorias A e B contêm duas subcategorias que diferem na perda de macrobending.
(Fonte: ITU-T)

ITU-T G.657 A1 ITU-T G.657 A2 ITU-T G.657 B2 ITU-T G.657 B3

Rede interna de pequeno


Cordões ópticos e rede Cordões ópticos e rede
Rede externa de acesso comprimento e sujeito a
interna interna
Raio de curvatura 10 mm manuseio pelo usuário
Raio de curvatura 7,5 mm Raio de curvatura 7,5 mm
Raio de curvatura 5 mm

TBL539

S065
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.66)

▪ Spectral width - largura espectral


▪ Average power
FONTES DE LUZ ▪ LED light emitting diode
FOTODETETORES ▪ VCSEL vertical cavity surface-emitting lasers
▪ ILD injection laser diode
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.67)

Spectral Width - Largura Espectral

A potência total emitida por um transmissor é distribuída por um conjunto de comprimentos de onda
espalhado entorno do comprimento de onda central. Diodo LASER
Esta variação é chamada de largura espectral, sendo:

▪ LASERS (1 a 6 nm) 1nm


▪ LEDs (30 a 150nm).

LED

750 800 850 900 950


Comprimento de onda (nm)
S069
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.68)

Spectral Width - Largura Espectral

O valor da largura espectral é medido considerando os comprimentos de onda que possuem potência igual
ou superior à metade do valor da potência máxima do sinal luminoso. Esta condição é denominada Full
Width Half Maximum (FWHM).

cai na prova

FWHM = 𝝀𝟐- 𝝀𝟏

S070
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.69)

Potência Média (Average Power)

É a potência media de transmissão da fonte, sendo medida em dBm ou mW.


Cada fonte óptica tem um padrão de emissão que representa como a potência luminosa será distribuída
sobre uma superfície (spot size).
Assim, duas fontes com a mesma potência podem ter eficiência diferente conforme o meio de
transmissão.

S071
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.70)

Fontes de Luz, Modulação e Multiplexação Óptica

Muitos dispositivos de conversão eletro-óptico estão disponíveis no mercado para sistemas de


comunicações por fibra óptica.
Os diodos semicondutores modulados diretamente pela variação da corrente de entrada são os mais
utilizados destacando:

LED (Light Emitting Diode)(MM)

VCSEL (Vertical Cavity Surface-Emitting Lasers)(MM)

ILD (Injection Laser Diode) (SM)

S067
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.71)

Parâmetros de Transmissão para Fontes Ópticas

Comprimento de Onda Central (Center Wavelength)


As fontes ópticas (LED, VCSEL e ILD) são fabricadas para emitirem luz num determinado comprimento de
onda, chamado de comprimento de onda central, cujos valores nominais, utilizados em sistemas de
telecomunicações são:
▪ 850 nm – Sistemas P2P curta distância (MM)
▪ 1300 nm – Sistemas P2P curta distância (MM)
▪ 1310 nm – Sistemas P2P e Upstream em Sistemas ponto a multiponto (P2MP)(SM)
▪ 1490 nm – Downstream em Sistemas ponto a multiponto (P2MP)(SM)
▪ 1550 nm – Sistemas P2P e Downstream video em Sistemas ponto a multiponto (P2MP)(SM)

S068
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.72)

em negrito cai na prova Led Light Emitting Diode

As fontes de luz mais comuns para os sistemas de comunicação por fibra óptica são os Light Emitting
Diode (LED)
O comprimento de onda central está na:
▪ 1ª Janela, em 850 nm com largura espectral variando de 30 a 60 nm (FWHM) e, na
2ª Janela, em 1300 nm com largura espectral variando de 30 a 150nm (FWHM).
O LED pode ser modulado pela variação de corrente que os atravessa chegando a:
▪ velocidade de modulação máxima de 200 MHz,
▪ limitando a taxas de transmissão em 622 Mbps (em ATM).
Os LEDs são menos sensíveis ao calor e possuem uma
vida útil maior (MTBF- Mean Time Between Failures) do que os lasers e são encontrados com:
▪ Potência média variando de -10dBm a -30dBm
▪ Emitindo raios de luz em um padrão de 120º a 180º
▪ Spot size superior a 100 μm.

S072
P81/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.73)

VCSEL - Vertical Cavity Surface-emitting Lasers

Os diodos LASERS chamados de VCSEL (Vertical Cavity Surface-Emitting Lasers), apresentam como
principais características a alta eficiência no acoplamento óptico, com feixes de saída circulares, baixo
consumo de potência, altas taxas de modulação (5 GHz) e fabricação de baixo custo.

S073
P82/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.74)

VCSEL - Vertical Cavity Surface-emitting Lasers

O princípio de funcionamento de um VCSEL, baseia-se na utilização em seu processo de emissão de um


“ressonador vertical” e o comprimento de onda central está:

▪ 1ª Janela, em 850 nm
▪ 2ª Janela, em 1300 nm
▪ Largura espectral variando de 1 a 6 nm.

O VCSEL pode ser modulado pela variação de corrente que os atravessa chegando a:
▪ Velocidade de modulação máxima de 5 GHz
▪ Potência média variando de 1 dBm a –3 dBm
▪ Spot size entre 30 a 40 μm.

S074
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.75)

ILD - Injection Laser Diode

As fontes de luz mais comuns para os sistemas de comunicação por fibra óptica são o comprimento de
onda central está na:
▪ 2ª Janela, em 1310 nm com largura espectral variando de 1 a 6 nm (FWHM) e, na 3ª Janela, em 1550
nm com largura espectral variando de 1 a 6 nm (FWHM).

O ILD pode ser modulado pela variação de corrente que os atravessa chegando a:
▪ Velocidade de modulação máxima de 10 GHz

Os lasers são encontrados com:


▪ Potência média variando de 5 dBm a 0 dBm
▪ Emitindo raios de luz em um padrão de 10o a 35º
▪ Spot size entre 8 a 10 μm.

S075
P84/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.76)

ILD - Injection Laser Diode

Tipos de ILD:

FP - Fabry Perrot
▪ O laser Fabry Perot é o tipo mais comum de diodo laser.
É usado no design do OTDR.
▪ Tem a capacidade de fornecer alto nível de potência de saída.
É usado em aplicações OTDR monomodo em vários
comprimentos de onda, como 1310 nm, 1550 nm e 1625 nm.
▪ O Fabry Perot Laser emite luz em vários comprimentos de onda
discretos, o que fornece largura espectral entre 5 nm e 8 nm.
Fonte: https://www.rfwireless-world.com/Terminology/Fabry-Perot-Laser-vs-Distributed-Feedback-Laser.html

S076
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.77)

ILD - Injection Laser Diode

Tipos de ILD:
DFB - Distributed Feedback laser
▪ Mais preciso se comparar com o tipo de laser FP.
▪ Tem capacidade de potência de saída muito menor que o tipo de
laser FP.
▪ O laser de feedback distribuído seleciona apenas um
comprimento de onda principal no espectro do laser FP.
▪ Por isso, fornece largura espectral estreita de menos de 0,1 nm.
▪ O laser DFB funciona como o tipo FP, exceto pelo fato de que ele
contém a grade de Bragg dentro de sua cavidade entre dois
espelhos terminais.
Fonte: https://www.rfwireless-world.com/Terminology/Fabry-Perot-Laser-vs-
Distributed-Feedback-Laser.html

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.78)

Modulação

▪ As técnicas de modulação possibilitam a utilização de símbolos com características adaptadas ao meio


físico escolhido para transportar a informação. cai na prova
▪ Nos sistemas ópticos a modulação pode ocorrer internamente na fonte óptica (LED, VCSEL ou ILD), ou
externamente, onde um laser de alta precisão gera o feixe óptico que será modulado por um segundo
dispositivo.
▪ Na modulação interna, tanto a portadora analógica quanto a modulação de código de pulso, é feita pela
variação da potência de saída.

▪ Neste caso a modulação mais utilizada é a On OFF Keying (OOK), onde o bit “1” é representado pelo
pulso luminoso no intervalo de bit e a ausência do mesmo representa o bit “0”. O intervalo de bit
corresponde à velocidade de modulação.
▪ A modulação OOK pode utilizar diversas codificações de linha para melhor desempenho de transmissão
sendo as modulações NRZ e RZ as mais utilizadas.

S078
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.79)

equipamento

▪ Fotodetetores Pin
FOTODETETORES ▪ Fotodetetores Apd
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.80)

Fotodetetores

▪ O receptor óptico é composto por um dispositivo fotodetector e um estágio eletrônico de


amplificação e filtragem.
▪ O estágio eletrônico associado ao fotodetector, tem a função de filtrar e amplificar o sinal elétrico
convertido.

Sinal óptico AGC


De entrada Sinal
Elétrico
Fibra de saída
Óptico PRÉ- GANHO DE
AMPLIFICADOR TENSÃO FILTRO BUFFER
memoria

Fotodiodo
(PIN ou APD) FONTE DE
TENSÃO DE
POLARIZAÇÃO

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.81)

Fotodetetores

▪ Os fotodetectores, comumente associados à tecnologia de transmissão por fibras ópticas, são os


fotodiodos PIN (Positive Intrinsic Negative) e os fotodiodos de avalanche APD (Avalanche PhotoDiode).
▪ Fotodiodos PIN trabalham de maneira similar, aos LEDs, mas de modo reverso, isto é, a luz é
absorvida e os fótons são convertidos em elétrons.
▪ Fotodiodos APDs são similares aos PINs, mas fornecem ganho através de um processo de
amplificação, no qual um fóton agindo no dispositivo libera muitos elétrons.

negrito cai na prova

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.82)

Fotodetetores: Responsividade

cai na porva
A Responsividade de um
fotodetector é a relação entre os
sinais de saída(A-Amper) e entrada
do fotodetector(W-Watts),
indicando a sua eficiência.
A Responsividade de quase todos os
fotodetectores dependem do
comprimento de onda e pode ser
entendida como sendo a relação de
resposta do detector com o
aumento do comprimento de onda.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.83)

Fotodetetores: Sensitividade

A qualidade do receptor óptico é medida pela sua sensitividade, a qual especifica a potência luminosa
mínima necessária para determinado desempenho em termos da relação sinal ruído (SNR) ou da Bit Error
Ratio (BER)
A Sensitividade é a quantidade mínima de potência óptica necessária para identificação confiável do
sinal.
Sensitividade

S083
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.84)

• WDM
▪ WWDM (MMF)
MULTIPLEXAÇÃO ▪ CWDM (SMF)
▪ DWDM (SMF)
Wavelength Division Multiplex ▪ U-DWDM (SMF)
▪ SWDM (MMF)
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.85)

Multiplexação

Conforme visto anteriormente, para sistemas de cabeamento metálico é possível aplicar técnicas de
multiplexação FDM e TDM.
Nos sistemas de comunicação por meio de fibras ópticas podemos encontrar multiplexação por FDM,
TDM (na parte elétrica) e WDM (na parte óptica).

S085
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.86)

Técnicas de Multiplexação
Demultiplexação da Luz
A técnica mais simples de multiplexação(mux) ou demultiplexação(demux) da luz poderia ser realizada
utilizando-se um prisma.
Na multiplexação, os diversos comprimentos de onda (cores) passam por um prisma, que os convergirá
para o interior da fibra e na demultiplexação, o feixe de luz policromática incide paralelamente na
superfície do prisma, e cada comprimento de onda é refratado diferentemente.
TXA DEMUX RXB
MUX

Prédio A Prédio B

RXA DEMUX MUX TXB

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.87)

WDM (Wavelength Division Multiplexing)

▪ A Multiplexação por Comprimento de Onda (WDM – Waveleght Division Multiplex) é utilizada em


sistemas de comunicação óptica.
▪ Multiplexa comprimentos de onda (cores) em uma única fibra óptica.
▪ Fontes ópticas de alta precisão fornecem o tráfego de dados, em comprimentos de onda pré-
determinados, que será multiplexado e transmitido pela fibra.

S087
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.88)

WDM (Wavelength Division Multiplexing)

▪ Atualmente os limites de desempenho de equipamento comercialmente disponível alcançam 10 Gbps


(STM-64 ou OC-192) para roteadores IP, e 40 Gbps (STM-256 ou OC-768) para comutadores SONET/SDH,
em cada fibra.
▪ A transmissão nestas taxas, requer o tratamento adequado de dispersão cromática e de polarização,
implicando na utilização de fibras especiais.
▪ A quantidade de comprimentos de onda utilizados depende do espaçamento entre eles dentro do
espectro de transmissão.
▪ Este espaçamento pode ser dado em GHz ou em nm, e quanto menor o valor, maior será o número de
canais possíveis.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.89)

WDM (Wavelength Division Multiplexing)

▪ O primeiro sistema WDM desenvolvido utilizava 2 canais, 1310 nm e 1550 nm, possibilitando a
transmissão 2 sentidos numa mesma fibra.
▪ A versão de 4 canais foi denominada WWDM (Wide Wavelength Division Multiplexing), possuindo um
espaçamento de 24,5 nm.
▪ É utilizada em LAN, para possibilitar transmissões a 10 Gbps (10GBaseLX4/LW4) em fibras de 50/125
μm e 62,5/125 μm, que não possuem controle de DMD.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.90)

CWDM
Coarse Wavelength Division Multiplexing

▪ A tecnologia CWDM (Coarse Wavelength Division Multiplexing) apresenta um grande espaçamento


entre canais, de 20 nm, no espectro que vai de 1.310 nm a 1.610 nm (Bandas ópticas O, E e C),
permitindo atualmente, até 18 canais com capacidade de transmissão de 2,5 Gbps.
▪ Sua padronização segue a Recomendação ITU-T G.694.2: Spectral grids for WDM applications:
CWDM wavelength grid, do ITU-T e é utilizada na implementação de MAN(Metropolitan Area Network)
e interconexão de SAN (Storage Area Network).

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.91)

CWDM
Coarse Wavelength Division Multiplexing

Comprimentos de ondas do CWDM, permitindo atualmente,


até 18 canais de transmissão (ITU-T G.694.2).

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.92)

DWDM
Dense Wavelength Division Multiplexing

No DWDM (Multiplexação Densa por Divisão de Onda) estas fibras operam sobre toda a faixa de
comprimentos de onda entre 1280 nm e 1625 nm aumentando a faixa operacional em mais de 50%
sobre as fibras monomodo convencionais e permitem mais canais do que as fibras ópticas monomodo,
convencionais chegando até 128 canais. O DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) possui
espaçamentos menores variando de 0,2 a 1,6 nm, chegando a 128 canais cobrindo as bandas ópticas S,
C e L. Estes canais podem transportar sinais de 10Gbps (OC-192/STM64) e em alguns sistemas chega-se
a 40Gbps.

O ITU-T, em junho de 2002, editou a recomendação ITU-T G. 694.1, que apresenta uma tabela de
frequências para aplicações DWDM, baseada na frequência central de 193.1THz, com espaçamentos
variando entre 12.5 GHz e 100 GHz entre canais;

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.93)

DWDM
Dense Wavelength Division Multiplexing

A sua principal aplicação está nas ligações ponto-a-ponto de longa distância, de alta capacidade, como
ocorre nos grandes backbones nacionais e internacionais. Assim a utilização de amplificadores ópticos
torna-se um fator importante no projeto do sistema DWDM.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.94)

U-DWDM

Ultra Dense Wavelength Division Multiplexing

▪ O U-DWDM (Ultra - Dense Wavelength Division Multiplexing) é considerado como o próximo estágio
nas comunicações ópticas.
▪ Esta tecnologia combina 128 ou 256 comprimentos de onda em uma única fibra óptica, sendo que cada
comprimento de onda teria uma taxa de transmissão de 2.5 Gb/s, 10 Gb/s e até 40 Gb/s.
▪ No U-DWDM os canais estão espaçados de 10 GHz, o que corresponde a 0.08 nm.
▪ Em laboratório já foi possível a transmissão de 1022 comprimentos de onda em uma única fibra óptica,
utilizando-se U-DWDM.

não foi a fente , não deve cair na prova

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.95)

SWDM

Shortwave Wavelength Division Multiplexing

O conceito é equivalente ao do DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) para fibras ópticas
monomodo. A diferença é que, no SWDM, são utilizados os comprimentos de onda de 850nm, 880nm,
910nm e 940nm

Janela de Transmissão

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.96)

SWDM

Shortwave Wavelength Division Multiplexing

Com o aumento da capacidade de banda da fibra OM5, transmissões de 40 Gbps ou 100 Gbps podem ser
feitas por meio de um único par de fibras, utilizando comprimentos de onda diferentes (850nm, 880nm,
910nm e 940nm). Uma aplicação 100GBASE-SWDM4, por exemplo, pode realizar quatro transmissões de
25Gbps por um par de fibras, em comprimentos de onda distintos. Isso significa uma redução de quatro
vezes na quantidade de fibras ópticas necessárias, menor uso da infraestrutura e maior facilidade de
gerência.

NOMINAL CHANNEL WAVELENGTH, nm

850 880 910 940

start Stop start Stop start Stop start Stop

844 858 874 888 904 918 934 948

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.97)

SWDM

Shortwave Wavelength Division Multiplexing


Essa é uma das principais aplicações das novas fibras multimodo categoria OM5, que suportam vários
comprimentos de onda. Desenvolvidas para aplicações Wideband Laser-Optimized Multimode - padrão
normatizado pela ANSI/TIA 492AAAE -, as fibras OM5 trazem uma nova forma de transmissão, que se
reflete em redução da infraestrutura dos data centers.
O SWDM atualmente possui os tipos
- SWDM4. (operando a 4 x 10Gbps)
- 100G SWDM4 (operando a 4 x 25 Gbps)

QSFP-40G-SWDM4
QSFP-40G-SWDM4 QSFP-100G-SWDM4
QSFP-40G-SWDM4
Form Factor: QSFP+ Form Factor: QSFP28

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.98)

SWDM

Shortwave Wavelength Division Multiplexing

Custo-benefício:
Usa duas fibras (duplex) em vez de oito (SR4), permitindo uma economia significativa de capex em
infraestrutura de fibra OM5.
Suportado:
Suporta links de até 150m em OM5 MMF com apenas duas fibras.
Migração Fácil para 100G:
Permite migrações contínuas de 10G e 40G para 100G sem grandes alterações na infraestrutura de fibra.
Também funciona no MMF duplex OM3 ou OM4 legado.
As ópticas 10G-SR, 40G-BiDi e 40G-Universal amplamente implantadas operam em um único par de MMF
com terminação LC regular.
O mesmo acontece com o transceptor 100G-SWDM4.
Portanto, os usuários não precisam alterar o cabeamento existente ou finalizar novamente.

S098
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.99)

▪ Pré-Forma
MÉTODO DE ▪ Torre de Puxamento
FABRICAÇÃO DE ▪ Processos de Fabricação
FIBRAS
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.100)

Métodos de Fabricação de Fibras e Cabos Ópticos

O processo de fabricação de fibras ópticas de sílica (vidro) com dopantes consiste


basicamente de duas etapas, na primeira etapa, é fabricado a pré-forma, que reflete a
estrutura núcleo e casca, e numa segunda etapa a pré-forma é transformada em fibra
óptica, por meio de um processo denominado de puxamento em alta temperatura
(aproximadamente 2.000ºC).

S100
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.101)

Métodos de Fabricação de Fibras e Cabos Ópticos

no final sai nucleo e a casca


Mecanismo de
precisão

juntos com densidade diferentes


Preforma

Pirômetro Fibra nua


Forno
Material de
Medida de diâmetro revestimento
Controle de temperatura
Revestimento da Fibra

Recipiente vazio

Controle de diâmetro
Secagem do
Revestimento Ponta flexível
Fibra revestida
Carretel de puxamento

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.102)

Métodos de Fabricação de Fibras e Cabos Ópticos

As tecnologias de fabricação de preformas baseiam-se num processo de deposição de vapor químico


(Chemical Vapor Deposition–CVD) interno ou externo, em que a sílica e os óxidos dopantes são
sintetizados por oxidação em estado de vapor a alta temperatura.

As técnicas de deposição de vapor químico podem ser :


CVD Chemical Vapor Deposition
OVD Outside Vapor Deposition
VAD Vapor – phase Axial Deposition
MCVD Modified Chemical Vapor Deposition
PCVD Plasma-activated Chemical Vapor Deposition
cai na prova

preforma
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.103)

▪ Principais de Construção
CABOS DE FIBRA ▪ Nomenclatura de cabos
ÓPTICA
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.104)

Tecnologias de Construção para Cabos Ópticos

A reunião de várias fibras ópticas revestidas de materiais que proporcionam resistências mecânicas e
proteção contra intempéries denomina-se cabo óptico.
Em nenhuma aplicação as fibras ópticas podem ser utilizadas sem uma proteção adequada, ou seja, em
todas as aplicações são utilizados os cabos ópticos.
Os cabos ópticos podem ser classificados, de acordo com a sua construção, como:

1. TIGHT (“apertado”)
2. LOOSE (“solta”)
3. GROOVE (“ranhuras”)
4. RIBBON. (“fita”)

cai na prova

S104
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.105)

Cabos Tipo Tight

Nos cabos ópticos do tipo tight as fibras ópticas recebem um revestimento primário de plástico e acima
disto, outro revestimento de material plástico que irá proporcionar uma proteção maior para as fibras.
Cada fibra óptica com revestimento primário é denominado de elemento óptico.
Os elementos ópticos são reunidos em torno de um elemento de tração que, juntos recebem o
revestimento final resultando no cabo óptico do tipo tight..

ESTRUTURA DO CABO ÓPTICO


ELEMENTO DE TRAÇÃO
– TIGHT
Normalmente usado em rede
interna.
FIBRAS
ÓPTICAS

CAPA

CORDÃO DE RASGAMENTO

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.106)

Cabos Tipo Loose

Os cabos ópticos que possuem essa configuração apresentam as fibras ópticas soltas, acondicionadas no
interior de um tubo plástico, que proporciona a primeira proteção às fibras ópticas.
No interior desses tubos plásticos, geralmente se acrescenta uma “geléia” sintética a base de petróleo, que
proporciona um melhor preenchimento do tubo e, principalmente, uma grande proteção das fibras ópticas
contra a umidade.

Capa Externa G - GELEADO


Rip-cord
Elemento de Tração Waterblocking
Elemento Bloqueador de Água
Fio de Amarração CABO LOOSE S - NUCLEO SECO
Tubo loose

Elementos bloqueadores
de água
TS - TOTALMENTE
SECO
Elemento central

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.107)

Cabos Tipo Groove

Nesse tipo de configuração as fibras ópticas são depositadas soltas, nas ranhuras que possuem um formato
em “ V ” de um corpo com estrutura estrelar que proporciona uma acomodação para elas.
Geralmente, esse corpo estrelar apresenta um elemento tensor no seu centro, que proporciona uma
resistência mecânica maior ao cabo. Esse cabo é utilizado em aplicações em que é necessário um número
grande de fibras.

E sp a ça d o r

C a p a

E le m e n to T e n s o r

F ib r a

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.108)

Cabos Tipo Ribbon

▪ Essa configuração é utilizada em aplicações em que é necessário um número muito grande de fibras
ópticas (4.000 fibras).
▪ As fibras são envolvidas por uma camada plástica plana com formato de uma fita, e essas camadas são
empilhadas, formando um bloco compacto.
▪ Esses blocos são alojados nas ranhuras das estruturas estrelares dos cabos do tipo groove.
▪ Logo, essa configuração é uma derivação do cabo tipo estrelado, combinado com as fitas de fibras.
Assim podendo proporcionar uma concentração muito grande de fibras ópticas.

Estrutura
Ribbon
Fita de 6, 8, 12 o 16 fibras

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.109)

Componentes dos Cabos Ópticos

não conduz eletricidade


▪ Os cabos são montados sob um elemento central dielétrico que proporciona sustentação mecânica,
estabilidade térmica e a base da forma cilíndrica do cabo.
▪ As fibras que serão utilizadas na montagem do cabo, podem ser do tipo Monofibra(MF) ou Unidade
Básica (UB).
▪ Cordão óptico é uma fibra óptica, SM ou MM, que sobre o revestimento primário (acrilato) é
colocado um revestimento secundário de material termoplástico tipo “tight”, com diâmetro nominal
de 0,9mm, envoltas por elemento de tração não-metálico e sobre este uma capa de material
termoplástico.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.110)

Componentes dos Cabos Ópticos

O cabo formado por cordões recebe a denominação de monofibra (MF) e cada cordão deverá ser identificado
com as cores da mesma maneira utilizada para as UB.

Revestimento Externo
Cordões Ópticos

Elemento Central Dielétrico

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.111)

Componentes dos Cabos Ópticos

A unidade básica é um tubo plástico tipo “LOOSE”, que abriga fibras ópticas, SM ou MM, somente com
revestimento primário.
Pode ser preenchida com gel derivado de petróleo, que protege contra penetração da umidade, para
aplicações externas ou secas para aplicações internas.

Capa Externa

Tubo de Proteção
Elemento Central Dielétrico

Fibras Ópticas

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.112)

Componentes dos Cabos Ópticos

A fibras na UB deverão ser pintadas nas cores da tabela abaixo. Já as unidades básicas serão identificadas
da seguinte forma: uma de cor verde será chamada de piloto, outra na cor amarela será a direcional e as
demais na cor branca.
Então a verde é a UB 1 , a amarela a UB 2 e a branca adjacente à amarela a UB 3 e assim sequencialmente.
Fibra Cor-Padrão ABNT Cor-Padrão EIA598-A
1 Verde Azul
Material de 2 Amarelo Laranja
preenchimento 3 Branco Verde
4 Azul Marrom
5 Vermelho Cinza
Tubos de Proteção 6 Violeta Branco
7 Marrom Vermelho
8 Rosa Preto
9 Preto Amarelo
10 Cinza Violeta
Fibra Óptica 11 Laranja Rosa
12 Aqua Aqua

TBL112
S112
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.113)

Classificação de Cabos Ópticos em Relação


ao Comportamento Frente ao Fogo

NFPA NEC (EUA) ABNT (BR) CLASSIFICAÇÃO


Não definido LSZH Cabo óptico com baixa emissão de fumaça e livre de halogênio
OFNP COP Cabo óptico Plenum
OFNR COR Cabo óptico Riser
OFNG COG Cabo óptico de geral
ABNT NBR-14705 - Cabos internos para telecomunicações - Classificação quanto ao comportamento frente à chama TBL113

S113
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.114)

Cabos Externos

Nos cabos externos, as UB e elemento central são recobertos por uma camada de fibra de aramida,
proporcionando resistência mecânica a tração e os espaços internos podem algumas vezes ser preenchidos
com o gel (tipos: geleado, Nucleo seco, totalmente seco).
Sobre esta camada será aplicado o revestimento externo, denominado de capa, que protege contra as
condições ambientais externas, as quais o cabo será exposto, considerando a aplicação para o cabo
podendo ser por exemplo, redes subterrânea ou aérea.

S114
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.115)

Cabos Externos Subterrânea

Os cabos ópticos para rede subterrânea externa possuem a seguinte classificação:


Quanto à aplicação:

CLASSIFICAÇÃO APLICAÇÃO
DD Dielétrico para instalações em Duto

DE Dielétrico para instalações diretamente Enterradas

DPE Dielétrico e protegido para instalações Diretamente Enterradas

ARD Protegido com Armadura em fita de aço corrugado para instalações em dutos

ARE Protegido com Armadura em fita de aço corrugado para instalações diretamente enterradas

DER Dielétrico e proteção contra Roedores para instalações diretamente Enterradas

DDR Dielétrico e proteção contra Roedores para instalações em Dutos


TBL115

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.116)

Cabos Externos Subterrânea

Tipo de proteção a umidade


Classificação Aplicação
G núcleo geleado
S núcleo seco, neste caso utilizam materiais hidro expansíveis
TS Totalmente seco, também utilizando materiais hidro expansíveis
TBL116A

Nos cabos DER possuímos dois tipos especiais de proteção dielétricas


Classificação Aplicação
PPU Camada protetora formada por elementos pultrudados (perfis plásticos que utiliza
resinas e fibras na fabricação) que protege do ataque de roedores, formigas e cupins
PFV Camada protetora formada de fibra de vidro
TBL116B

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.117)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos Aéreos

Os cabos da rede externa aérea são caracterizados pela sua capacidade de ser auto suportados, utilizando
uma ferragem apropriada, e dispensando a guia de aço (cordoalha), porém, também necessitam de
proteção contra umidade.

S118
P126/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.118)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos

S119
P127/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.119)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos

S119a
P128/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.120)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos

S119b
P129/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.121)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos

S119c
P130/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.122)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos

S119d
P131/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.123)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos

S119e
P132/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.124)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos

S119f
P133/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.125)

Cabos ópticos em Microdutos

Os microcabos ópticos (CFOA-DMD) têm dimensões reduzidas, com diâmetros que variam entre 6 mm e 11
mm, agrupando até 288 fibras ópticas, como você pode ver no quadro a seguir:

Fibras Diâmetro (mm) Kg/km


72 6,3 30
144 7,8 50
288 10,5 70
TBL595

Devido às pequenas dimensões, a instalação é feita exclusivamente pela técnica de sopramento. Esse método
utiliza equipamentos específicos para lançar o microcabo de forma contínua e suave, com uma carga baixa de
tração.
ABNT NBR 16608:2017 – Norma brasileira para microduto
Fonte: https://via.eng.br/microcabos-opticos/ (Furukawa)

S122
P134/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.126)

Nomenclatura dos Cabos Ópticos


em Microprodutos

CFOA-DMD X Z W K V naõ falou


CFOA – Cabo de Fibra Óptica com revestimento em Acrilato
X é o tipo da fibra MM, SM ou NZD
Z é a quantidade de fibras
W é o tipo de proteção a umidade
K tipo de revestimento RT- Resistente ao Trilhamento, RC- Retardante a Chama
V é característica especial (CT - Compacto)
ABNT NBR 16608:2017 – Norma brasileira para microduto

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.127)

Cabos Aéreos Especiais

Os cabos aéreos autossustentados desenvolvidos para linhas de transmissão de energia elétrica de até 500
KV e grandes distâncias entre as torres
Neste tipo de instalação como o campo magnético é altíssimo, a capa plástica do cabo pode ser corroída,
reduzindo sua resistência mecânica. Os cabos da Furukawa, possuem revestimento externo especial que
resiste a estes campos elevados.
Atualmente já existem cabos projetados e instalados em redes de 230 KV, com vãos entre postes de até 1100
metros.

Detalhe do efeito
“tracking” em cabos
próximos a elevados
campos magnéticos

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.128)

SISTEMA ÓPTICO ▪ Conceito Ponto a multiponto


▪ Fiber to the
PONTO A ▪ OLT, ONT ou ONU
MULTIPONTO ▪ Funcionamento GPON
▪ Redes Feeder. Distribution e Drop
(P2MP) ▪ Splitters
▪ Redundância
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.129)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

▪ A Internet foi o precursor de uma nova era, mostrando a integração de diversas mídias para levar
conhecimento, diversão e comunicação entre as pessoas.
▪ O desenvolvimento das tecnologias de transmissão deste conteúdo tornou-se voraz por largura de
banda.
▪ Mundialmente, os primeiros anos do século 21 têm testemunhado a integração de provedores de
Telefonia, TV a cabo e serviços de Internet. Este fenômeno tem sido possível devido a integração da
tecnologia IP (Protocolo Internet) e as fibras ópticas.
▪ Tecnologias tais como voz sobre IP (VoIP), televisão IP (IPTV), navegação em banda larga,
videoconferência e home-office tornam-se cada vez mais usuais.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.130)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

A solução FTTx (Fiber To The x) é um termo genérico para designar arquiteturas de redes de alto
desempenho, baseadas na transmissão em fibras ópticas, onde o termo x representa o ponto final da
fibra.
Os principais modelos de arquiteturas atualmente aplicadas, definem onde o terminal de recepção óptico
é implementado. São eles:

▪ FTTB – Fiber-To-The-Building
▪ FTTA – Fiber-To-The-Apartment
▪ FTTH – Fiber-To-The-Home

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.131)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Para se aplicar a solução FTTx, aplicasse a tecnologia de rede óptica passiva (PON - Passive Optical
Network) é uma topologia de rede que compartilha os sinais transmitidos em uma fibra entre duas ou
mais, utilizando um divisor óptico (optical splliter), que é um dispositivo passivo.
Um equipamento principal chamado, o centro desta arquitetura ponto-multiponto é a:
OLT (Optical Line Terminal) e nas pontas:
ONU ( Optical Network Unit) ou ONT ( Optical Network Terminal)
faz a interface com o usuário final. Splitters(s)

Fibra
problema e sincronismo
OLT
(CO)

até 20 km

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.132)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

GPON
Uma rede óptica passiva que conecta a central à vários clientes finais sem a necessidade de equipamentos
ativos no caminho. O padrão mais utilizado mundialmente é o GPON (Gibabit Passive Optical Network)
definido pela ITU-T G.984.
A parte ativa da rede é composta por dois elementos:
▪ OLT (Optical Line Terminal), instalado em site central;
▪ ONU (Optical Network Unit) ou ONT (Optical Network Terminal), instalada próximo ao cliente final.

A parte passiva, também chamada de ODN (optical distribution network) rede de distribuição óptica, é
formada por: fibra óptica, divisores ópticos (splitter), DIO, bandejas de passagens, ou seja, qualquer
elemento entre a OLT e as ONTs/ONUs.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.133)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Topologia Redes GPON


A topologia usada nas redes GPON é do tipo árvore, com a OLT figurando como elemento central e as ONUs
posicionadas nas ramificações.
Ao utilizar divisores ópticos até 128 ONUs podem ser conectadas a uma OLT.
Essa rede é capaz de fornecer taxas de downstream de 2,5 Gbps e para upstream de 1,25 Gbps com
cobertura de até 20km. As variações da topologia se diferenciam com base nas posições dos divisores
ópticos.

Central de Equipamentos

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.134)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Funcionamento GPON UPSTREAM/DOWNSTREAM

O GPON adota a tecnologia de WDM (Wavelength Division Multiplexing) para possibilitar a comunicação
bi-direcional em uma única fibra óptica.
Os tráfegos upstream e downstream de múltiplos usuários (em uma única fibra) utilizam dois mecanismos
distintos de multiplexação

▪ Downstream: os pacotes de dados são transmitidos através de broadcast.


▪ Upstream: os pacotes de dados são transmitidos com TDMA (Time Division Multiple Access).

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.135)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Funcionamento GPON UPSTREAM/DOWNSTREAM


DOWNSTREAM
No sentido de downstream os quadros GPON (GEM frames) são identificados pela OLT com um
identificador (ONU-ID) único de cada ONU. A OLT então multiplexa e transmite os quadros em modo
broadcast para todas as ONUs conectadas a ela. Cada ONU reconhece seu identificador e processa
somente os quadros GPON pertencentes a ela.

GPON Downstream
Comprimento de onde: 1490 nm

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.136)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Funcionamento GPON UPSTREAM/DOWNSTREAM

UPSTREAM
No sentido do upstream a ONU recebe o tráfego de dados das portas do assinante e o transmite em
rajadas (burst). Para efeito de sincronização, cada ONU transmite seu tráfego segundo um estrito mapa
de transmissão (bandwidth map) gerado pela OLT.
Usando um mecanismo de alocação de banda GPON Downstream
dinâmica (DBA) a OLT pode rearranjar o tráfego de Comprimento de onde: 1310nm
upstream para prover mais recursos a ONUs com
excesso de tráfego.
Para uma transmissão síncrona dentro do fluxo
TDMA, cada ONU introduz um atraso de equalização.
A OLT então filtra e trata o tráfego com base na
identificação de cada ONU

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.137)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Funcionamento GPON UPSTREAM/DOWNSTREAM

UPSTREAM
Ainda no sentido do upstream, o tráfego de dados dos
usuários representado por diferentes tipos de serviços
(dados, VoIP, IPTV, TDM) é adaptado em quadros de
formato conveniente para a transmissão. Essa adaptação
é realizada em entidades lógicas chamadas GEM port.
Um agrupamento dessas entidades lógicas é chamado de
container de transmissão (T-CONT). Um T-CONT
representa uma entidade única para a separação de
tráfego e para a atribuição de banda no sentido de
upstream. Um T-CONT pode conter uma ou várias GEM
ports.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.138)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Funcionamento GPON UPSTREAM/DOWNSTREAM

ALOCAÇÃO DE BANDA
Os T-CONTs são usados somente no sentido do upstream e uma de suas funções é a atribuição de banda.
Existem quatro tipos de T-CONTs, cada um com sua particularidade.

A alocação de banda no GPON utiliza um mecanismo chamado DBA, Dynamic Bandwidth Allocation. Esse
mecanismo permite que a banda seja atribuída dinamicamente, melhora a utilização do uplink das
portas GPON e permite que mais usuários possam ser adicionados a uma determinada porta GPON. Com
essa atribuição dinâmica a OLT pode garantir banda adicional para usuários que necessitem em
detrimento de recursos ociosos de outros usuários.’

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.139)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Funcionamento GPON UPSTREAM/DOWNSTREAM


ALOCAÇÃO DE BANDA
PRIORIDADE T-CONT DESCRIÇÃO EXPLICAÇÃO SOBRE A BANDA
Banda fixa: Banda do upstream
Alocação de banda fixa para aplicações
Alta Tipo 1 reservada, não importando se é usada ou
sensíveis ao tempo (VoIP).
não.
Banda garantida: Similar a fixa, mas a
Garantia de alocação de banda para
Média Tipo 2 banda não é dada se não houver
aplicações não sensíveis ao tempo.
demanda.
Combinação de uma mínima banda
Não assegurada: Banda só é alocada se
Média Tipo 3 garantida somada com uma banda adicional,
estiver disponível, mas não é garantida.
não garantida.
Alocação best effort, dinamicamente aloca Best effort: Demanda somente é
Baixa Tipo 4
banda sem qualquer garantia. cumprida se houver banda disponível.
TBL609

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.140)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Funcionamento GPON UPSTREAM/DOWNSTREAM


ALOCAÇÃO DE BANDA
Para saber o quanto de recurso uma determinada ONU necessita, a OLT coleta informações a respeito da
utilização dos recursos das ONUs.

Essa coleta de informações pode ser realizada de dois modos:


▪ NSR Non Status Reporting DBA – OLT observa o padrão de tráfego das ONTs.
▪ SR Status Reporting DBA – OLT recebe informação sobre as filas de serviço das ONTs.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.141)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Pon lan (Laserway)


LASERWAY
Solução óptica passiva para redes locais, capaz de reduzir custos operacionais e de manutenção de
maneira simples, flexível, ecológica e com alta longevidade.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.142)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto


FTTx – Rede Externa

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.143)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

FTTx – Rede Externa Pré-Conectorizada

CTOP-L8
CAIXA DE TERMINAÇÃO
SLIMCONNECTOR Acesso ao cliente
CTOP
2º Nível
CAIXA DE DISTRIBUIÇÃO SEM FUSÕES
Rede Troncal Principal
1º Nível 1x8
1 Fusão

x
1x8
CABO AS80 3.0MM 01F
DROP COMPACTO +
SLIMCONNECTOR
OLT

FIG.8 3X2MM 01F (FLAT)

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.144)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

OLT (Optical Line Terminal)

O OLT (Optical Line Terminal) é um equipamento que recebe os sinais de dados e voz, dos provedores de
serviço, para retransmissão no formato óptico, e gerencia o tráfego de upstream e downstream através
das fibras, antes e depois dos divisores.

Nos casos onde exista transmissão de sinais de vídeo, encontramos multiplexadores WDM e
amplificadores ópticos. Nestes sistemas, os multiplexadores se encarregam da transmissão do
comprimentos de onda para vídeo em DONWSTREAM.

OLT 3032 - Furukawa

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.145)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Equipamentos ópticos para FTTx

QSFP-40G-SWDM4
OLT – Optical Line Terminal QSFP-40G-SWDM4
Splitter Bastidor QSFP-40G-SWDM4
ONU – Optical Network Unit

QSFP-40G-SWDM4
Splitter QSFP-40G-SWDM4
ONT – Optical
Network Terminal

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.146)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

DIO / DGO
O DGO Distribuidor Geral Óptico deverá acomodar todas as fibras ópticas que entram e saem da CO (Central
Office), podendo ser montado em DIOs(ODF) de alta densidade.

QSFP-40G-SWDM4
BT48 QSFP-40G-SWDM4
Modular HDX QSFP-40G-SWDM4
BX24

Trilho DIN
Deutsches
Institut für Normung
P/ Trilho DIN QSFP-40G-SWDM4
BW12

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.147)

Rede Óptica Troncal (FEEDER)

Pontos de distribuição de fibras

Composta basicamente por cabos ópticos que levam o sinal da central aos centros de distribuição.
Estes cabos ópticos podem ser de aplicação em dutos subterrâneos ou de instalação aérea “espinados”
em cordoalha ou autossustentados.
Para aplicação PON as fibras são do tipo singlemode, devido aos comprimentos de ondas utilizados,
seguindo as normas:
▪ ITU-T G.652.B Standard Capa externa
Rip-cord
▪ ITU-T G.652.D Low Water Peak (LWP) Elemento de tração
Fio de amarração

Tubo loose
Fibras ópticas
Elemento central (FRP)

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.148)

Rede Óptica Distribuição

Pontos de distribuição de fibras

Redes PON geralmente se apresentam na topologia Estrela-Distribuída.


Os pontos de distribuição fazem a divisão do sinal óptico em áreas mais distantes da central, reduzindo o
número de fibras ópticas para atendimento, e instalados em pequenos armários ópticos de distribuição
associados à splitters ópticos.
No ponto de distribuição são realizados a divisão, distribuição e gerenciamento do sinal óptico associados a
esta área. Estes armários podem ser substituídos por caixas de emenda associados à splitters ópticos para
uso específico em caixas de emenda.

SPLITTER ÓPTICO SPLITTERS MODULARES 19" são


1xN BALANCEADO especificamente desenvolvidos para
Entrada NC Não conectorizada aplicações plug-and-play, aumentando a
Saídas conectorizadas. velocidade e a organização da instalação.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.149)

Rede Óptica Distribuição

Pontos de distribuição de fibras

Os divisores ópticos (splitters) necessitam de SPLITTERS ATENUAÇÃO


1:2 3,70 dB
▪ Banda passante máxima (full spectrum 1260~1650 nm)
1:4 7,30 dB
▪ Reduzidas perdas de inserção; 1:8 10,5 dB

▪ Excelente estabilidade térmica; 1:16 13,70 dB


1:32 17,10 dB
▪ Excelente uniformidade. 1:64 20,50 dB
Especificação Anatel

Conectorizado apenas nas saídas; Conectorizado nas saídas e entrada Não conectorizado

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.150)

Tipos de Splitter
FBT – Fused Biconical
Tapered

▪ Arranjos mais complexos podem ser feitos fundindo-se mais que duas fibras ou concatenando-se splitters

▪ O splitter é montado em um vidro ou substrato de quartzo, dentro de um tubo metálico.

▪ Junção de duas fibras independentes: os claddings das fibras são fundidas em uma pequena região de
forma a haver transferência de energia por acoplamento (proximidade)
▪ A transferência de energia depende da separação dos núcleos e do comprimento de interação: pode-se
construir splitters “desbalanceados”

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.151)

Tipos de Splitter

PLC – Planar Lightwave Circut PLC – Planar Lightwave Circut

A camada onde de formará o guia de onda recebe


dopantes para ter um índice de refração diferente
“Chip” 1. Lower Cladding Deposition
(simula comportamento da fibra óptica)
Substrato de sílica onde são formados
os guias de ondas Filme metálico para definir o desenho dos guias de
onda
2. Waveguide Pattern Definition

Entalhe por processo químico e retirada da


3. Waveguide Shaping (RIE) máscara

4. Mask Lift-Off

Elementos de acoplamento
5. Upper Cladding Deposition

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.152)

Tipos de Splitters

Outros Modelos de Splitter e Componentes Ópticos


Splitters ópticos 1 x N
ENTRADA 1 SPLITTER 1XN N saídas

Splitters ópticos 2 x N ENTRADA 1


SPLITTER 2XN N saídas
ENTRADA 2

Splitters ópticos Saída 20%


Desbalanceados ENTRADA SPLITTER 20X80
Saída 80%

WDM
SINAL 1310/1490 nm
WDM Sinal combinado
SINAL 1550 nm

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.153)

Rede Óptica Distribuição

Pontos de distribuição de fibras

Os divisores ópticos podem ser para instalação em chassis, em armário óptico ou com estrutura mecânica
robusta para fixação e com as fibras ópticas protegidas, possibilitando sua instalação em caixas de
emenda padrão, confeccionados com tecnologia para pequenos raios de curvatura e aprimorados para
aplicação outdoor.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.154)

Rede Óptica Distribuição

Pontos de distribuição de fibras


Armários Gerenciadores
Para projetos de média e alta concentração de acessos, são utilizados armários gerenciadores de fibra,
em estações remotas passivas para a melhor distribuição da rede óptica.

Os armários gerenciadores de fibras possibilitam um melhor projeto e segmentação da rede de


equipamentos PON e permitem a instalação de splitters modulares e filtros WDM. Os armários podem
ser instalados indoor ou outdoor em poste, pedestal ou parede.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.155)

Rede Óptica Distribuição

Armários Gerenciadores

É formada por cabos ópticos, que interligam os centros de distribuição às áreas específicas de
atendimento.
Estes cabos geralmente são do tipo autossustentado com núcleo seco para facilidade de instalação.
Associados a estes cabos são utilizadas caixas de emenda, também denominadas NAP (CEO), alocadas para
a distribuição do sinal, realizando a transição da rede óptica feeder à rede terminal denominada de rede
drop.

nap=caixa de manobras

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.156)

Rede Óptica Drop

É composta por cabos ópticos autossustentados, com número de fibras reduzido, lançados a partir da caixa
de emenda terminal (NAP), levando o sinal óptico até o assinante.
O elemento de sustentação geralmente é utilizado para realizar a ancoragem do cabo na casa ou prédio do
assinante e podem terminar em pequenos DIOs ou em bloqueios ópticos.
Devido às grandes restrições de espaço e utilização de dutos já existentes, devem ser utilizadas fibras
ópticas, que atendam os requisitos da norma ITU-T G.657 – Fiber Bending Low Insensitive.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.157)

Rede Óptica Interna

A rede interna inicia a partir do bloqueio óptico (FOB) ou do distribuidor interno óptico (DIO), onde são
utilizadas extensões ou cordões ópticos para realizar a transição do sinal óptico da fibra ao receptor
interno do assinante.

Pelas mesmas razões de restrição de espaço e utilização de dutos existentes internamente à casa do
assinante, as extensões e cordões ópticos, são confeccionados com fibra óptica especial, que atende os
requisitos da norma ITU-T G.657 – BLI (Fiber Bending Low Insensitive).

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.158)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

ONT (Optical Network Terminal)

ONT, ONU ou mesmo modem é o equipamento da rede ponto a multiponto que fica no assinante, há
diversos modelos com facilidades que vão de:
▪ ONT com Wifi
▪ ONT com saída de vídeo
▪ ONT com saída para telefone analógico
▪ ONT com diversas saídas Ethernet

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.159)

Sistemas Ópticos Ponto a Multiponto

Redundância em Sistemas Ponto A Multiponto


EF-1 EF-2
Com relação a nível de confiabilidade/redundância da
rede de hospitais, as normas TIA indicam,
obrigatoriamente, que para pontos críticos é necessário
redundância por caminhos distintos na conexão entre EF
(Entrance Facilities) e ER (Equipment Room).
Ou seja, redundância na chegada do sinal das operadoras ER
até a sala de equipamentos, antes mesmo do primeiro Equipment
Room
equipamento de rede interna.
Para níveis adicionais de redundância em redes GPON,
onde há serviços críticos, recomenda-se o uso de
topologia com splitters em convergência local, na qual é TR
possível fazer redundância de porta PON até o splitter Telecommunication
Room
2xn.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.160)

CUIDADOS NA
INSTALAÇÃO DE
CABOS ÓPTICOS
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.161)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

A instalação de cabos ópticos é mais crítica que a instalação de cabos UTP, pois existe um risco muito
grande de provocar danos às fibras ópticas pela fragilidade delas.
Antes de qualquer instalação, faz-se necessário analisar a infraestrutura existente, pois não há
possibilidade de realizar uma boa instalação sem que a infraestrutura seja adequada.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.162)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

1. Antes de desenrolar as bobinas com os cabos ópticos, verificar visualmente e com equipamentos
(OTDR, Power Meter), sua continuidade;
2. As bobinas com os cabos ópticos devem ser descarregados e desenrolados, obedecendo-se às
recomendações do fabricante;
3. Os cabos ópticos deverão ser tracionados em cabos-guia, camisas de puxamento e destorcedores,
com monitoração de dinamômetro, evitando excesso de carga de tração;
4. Prenda a camisa de puxamento diretamente nos elementos de tração, fibras pultrudadas ou fibras de
aramida;
5. As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para não haver penetração de ar e/ou
umidade;
6. O cabo não poderá ser submetido a torções e estrangulamentos;

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.163)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

cai na prova
7. O raio de curvatura mínimo durante a instalação é de 20 vezes o diâmetro do cabo e 10 vezes, na
ocasião da acomodação;
8. Os cabos ópticos não devem ser estrangulados, torcidos, prensados ou pisados;
9. Depois de instalado o cabo não deve ser deixado sob qualquer tração exceto aquela devido ao
próprio peso;
10. Não de solavancos no cabo durante a instalação;
vai na prova
11. O lançamento do cabo óptico fora da bobina deverá ser disposto em forma de um 8,
considerando-se o raio de curvatura do cabo;
12. Todos os cabos ópticos deverão ser identificados com materiais resistentes ao lançamento, para
poderem ser reconhecidos e instalados em seus respectivos pontos;

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.164)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

13. Não utilizar produtos químicos como vaselina, sabão, detergentes, etc., para facilitar o lançamento
dos cabos ópticos no interior dos eletrodutos, pois esses produtos podem deteriorar a capa de
proteção dos cabos, reduzindo-lhes a vida útil;
14. O ideal é que a infraestrutura esteja dimensionada adequadamente para não haver necessidade de
utilizar produtos químicos ou, então, provocar tracionamentos excessivos aos cabos ópticos;
15. Evite reutilizar cabos ópticos de outras instalações;
16. Os cabos ópticos não devem ser lançados em infraestrutura que apresentem arestas vivas ou
rebarbas, tais que possam provocar-lhes danos;
17. A temperatura máxima de operação permitida ao cabo é de 60ºC;
18. Para operação em temperaturas superiores, existem cabos especiais;
19. Evite instalar os cabos ópticos na mesma infraestrutura com cabos de energia e/ou aterramento,
tendo em vista a proteção mecânica dos mesmos;

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.165)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

20. Os cabos ópticos devem ser decapados somente o necessário, isto é, somente nos pontos de
terminação e de emenda;
21. Nas caixas de passagem, uma volta de cabo óptico contornando as laterais da caixa de passagem,
para ser utilizado com uma folga estratégica para uma eventual manutenção do cabo óptico;
22. Nos pontos de emendas, deverão ser deixados, no mínimo, 3 metros de cabo em cada extremidade,
para haver folga suficiente para as emendas ópticas;
23. As folgas dos cabos devem ser acomodadas convenientemente e mantidas fixas com abraçadeiras
plásticas ou com cordões encerados.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.166)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

Alguns cabos ópticos de uso interno podem ser utilizados


externamente, de acordo com o fabricante, como por exemplo o
Fiber Lan indoor/outdoor.
Entre as características comuns, encontramos a classificação de
flamabilidade da capa externa e fabricação tipo “tight”.
A instalação destes cabos é feita nos caminhos internos Eletrocalha
constituídos por:
▪ Eletrocalhas, Eletroduto
▪ Eletrodutos,
▪ Leitos,
▪ Sleeves e
Leito
▪ Slots.
Devendo ser observadas as taxas de ocupação e
recomendações da norma.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.167)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

No cabeamento de backbone, devido ao peso do próprio cabo, devemos observar:

▪ Ao instalar um backbone de fibra óptica na vertical, a carga de tração é reduzida começando no topo
e passando o cabo para baixo.
▪ A carga de tração deve ser considerada ao determinar o raio de curvatura mínimo no topo da via
vertical.
▪ Os cabos do backbone instalado devem ser suportados na parte superior da via e pelo menos a cada
três andares, porém, recomenda-se sustentar o cabo a cada andar.
▪ Os mecanismos de suporte e sustentação devem segurar o cabo e nunca esmagá-lo.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.168)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

prova
As instalações subterrâneas podem ser executadas:
▪ Manualmente
▪ Com auxílio de guinchos de puxamento
▪ Técnica de sopro

Antes de iniciar-se o lançamento dos cabos ópticos, convém vistoriar as tubulações e caixas de
passagem que fazem parte da rota de lançamento e, se for o caso, tomar providências para desobstruí-
las.
No lançamento com o auxílio de guinchos mecânicos, faz-se necessária a utilização de equipamentos de
monitoração de tensão de tracionamento do cabo.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.169)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

Recomendações Para Lançamento Subterrâneo Manual Ou Com Guincho.


Na bobina devem permanecer duas pessoas, uma para controlar o desenrolamento do cabo e a outra
guiando a entrada dele no duto, sem contudo, empurrar o cabo.
Em cada caixa de passagem, deve permanecer sempre uma pessoa para puxar e guiar o cabo para a
entrada do outro duto.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.170)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

Recomendações Para Lançamento Subterrâneo Manual Ou Com Guincho.


Em lances longos, tal que o lançamento único possa causar tensões excessivas, é necessário que o
lançamento seja feito em partes, isto é, o cabo deve ser puxado até uma determinada caixa de passagem
(sem trações excessivas) e, em seguida, puxar uma sobra do cabo, suficiente para o cabo completar o
lance.
O cabo puxado deverá estar acomodado formando a figura de um “8”, para não danificar a fibra pelo
estreitamento do raio de curvatura. Esse procedimento deve ser feito em várias caixas de passagem,
dependendo do comprimento do lance.
Lona de
Proteção
Bonina

T aTamanho
m a n h o ee Peso
Peso
d da
a BBobina
o b in a

Cabo
Cabo de Aço

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.171)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

Recomendações Para Lançamento Subterrâneo Manual Ou Com Guincho.

Os cabos não devem permanecer tencionados, no interior dos dutos e nas caixas de passagem. Nos casos
onde não houver emendas, devem ser acomodados nas laterais das caixas de passagem e fixados com
abraçadeiras plásticas, tomando os devidos cuidados para não esmagar o cabo.
Nas caixas de passagem onde forem executadas emendas, deve-se deixar uma folga de 1 ½ volta de cabo
de cada extremidade, além das sobras necessárias para a execução das emendas. Os cabos e as caixas de
emendas devem ser sempre fixados nos suportes existentes nas caixas de passagens.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.172)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

Recomendações Para Lançamento Subterrâneo Manual Ou Com Guincho.

Anel de Puxamento
Cabo Guia

Cabo Ótico Destorcedor

Destorcedor Camisa de Puxamento


Corda de Puxamento

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.173)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Lançamento Subterrâneo por sopramento

Este método utiliza um dispositivo de puxamento que se adapta ao cabo e produz um bloqueio à
passagem do ar. Nesta situação é injetado ar comprimido que empurra o dispositivo de puxamento, no
interior do duto.
O ar circulando a grande velocidade, exerce pressão sobre toda a superfície do cabo facilitando seu
movimento.
Ao término do lançamento o cabo repousa no fundo do duto sem nenhuma tração residual, o que
prolonga a sua vida útil.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.174)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Lançamento Subterrâneo por sopramento
Este sistema lança cabos ópticos, com diâmetro variando de 12 a 32 mm, entre caixas de passagem a
uma velocidade de 40 m/min.
Os cabos para instalação por sopro, como o “blow cable”, são cabos especiais para serem instalados em
dutos vazios. Normalmente os fabricantes trocam o gel por outro material SAP (Super Absorving Powder),
para deixar o cabo mais leve.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.175)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Lançamento de microcabos

Trata-se de um cabo de fibras, colocado dentro de um tubo de cobre e


instalado num pequeno rasgo de 10 cm de profundidade, feito por um
equipamento especial.
Ele pode ser instalado diretamente no asfalto ou concreto.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.176)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Lançamento de diretamente enterrado

O cabo diretamente enterrado é aquele colocado numa vala, que


depois será fechada, onde não existe tubulação, mas pode haver
caixas subterrâneas. Estes cabos possuem capas com proteção
especial, inclusive contra roedores. E são bastante utilizadas nas
instalações que acompanham rodovias e ferrovias.

Neste tipo de lançamento é muito importante a sinalização, para


evitar que escavações destruam os cabos acidentalmente. São
comumente utilizadas placas de sinalização externamente e na vala
podem ser utilizadas placas de concreto ou fitas (amarelo e preto)
de sinalização.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.177)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

As instalações aéreas de cabos ópticos podem ser executadas de duas formas:


▪ Espinado
▪ Auto-sustentado

Cada tipo de instalação exige técnica e cuidados especiais para serem convenientemente instalados.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.178)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos

O processo de espinamento, é conduzido por meio de um cabo mensageiro constituído de uma cordoalha
de aço que lhe proporciona sustentação, e é utilizado em cabos desprovidos de elementos de sustentação.
Para o espinamento, é necessário utilizar os seguintes equipamentos básicos:
▪ Dispositivos de segurança.
▪ Alicate universal;
▪ Escadas;
▪ Guia de cabo aéreo;
▪ Corda de náilon ou sisal;
▪ Guincho e carreta para bobina;
▪ Camisa de puxamento com olhal;
▪ Máquina de espinar; Máquina de espinar Máquina de espinar

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.179)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Cabos autossustentados

▪ Esse processo é utilizado em cabos que possuem elementos de sustentação próprios e podem ser
instalados diretamente nos postes, sem a necessidade de outros elementos de sustentação, sendo
necessárias somente as ferragens de fixação.

▪ Nesse tipo de instalação, é possível fixar o cabo ao poste por meio da alça pré-formada e/ou do grampo
de suspensão.

▪ A fixação por suspensão é utilizada nos casos em que o trecho é praticamente reto, com desvios de rota
inferiores a 20o, horizontal ou verticalmente.

▪ Antes de iniciar-se o lançamento do cabo, faz-se necessário vistoriar a rota e os postes por onde ele
será lançado, verificando-se os seguinte detalhes:

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.180)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Cabos autossustentados

▪ Os postes devem estar em ordem, isto é, devem estar em condições de receber o cabeamento e deve
ser verificado o número, o tipo de postes, e se eles possuem resistência suficiente para suportar o
tracionamento que a instalação vai exigir.

▪ As condições do terreno onde o cabo será lançado deve ser verificada, considerando-se os obstáculos
que dificultem o lançamento, tais como, árvores, rios, vias públicas, entre outros, providenciando-se
os recursos necessários para transpor esses obstáculos.

▪ Análise dos pontos críticos onde possivelmente serão encontradas dificuldades no momento do
lançamento, por exemplo, dificuldades para a instalação das ferragens de fixação.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.181)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Formas de Puxamento

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.182)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Formas de Puxamento

S179a Talha Manual


P191/291 Dinamômetro
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.183)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Ferragens para redes ópticas
▪ Para adequar uma instalação de uma rede óptica, é primordial que os cabos estejam instalados
convenientemente.
▪ Para isso, é necessário que, além da infraestrutura, os cabos estejam acomodados e fixados com
acessórios adequados.
▪ No caso de instalações subterrâneas, está na infraestrutura a importância maior que irá comportar os
cabos, pois tanto a acomodação como a fixação serão providas pelas tubulações, caixas de passagens,
etc.
▪ Nas instalações de cabos ópticos aéreos, ou seja, quando os cabos são instalados em postes, os
acessórios de fixação têm importância fundamental.
▪ Esses acessórios são comumente denominados de ferragens de fixação, cujos tipos se diferenciam para
cada tipo de cabo óptico empregado.
▪ Basicamente, essas ferragens subdividem-se em dois grupos:
▪ ferragens para cabos espinados
▪ ferragens para cabos autossustentados.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.184)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Detalhes da fixação da caixa de emenda num poste

▪ São cabos desprovidos de um elemento de sustentação. Para se instalar um cabo espinado é necessário
um cabo que o sustente, sendo este denominado cabo mensageiro. Esse cabo proporciona sustentação
ao cabo óptico que fica preso ao cabo mensageiro através de arames apropriados. E o cabo mensageiro
é fixado aos postes por ferragens que compreendem:

▪ Isoladores: São suportes constituídos de material cerâmico (isolante), que isola o cabo mensageiro e,
ao mesmo tempo, proporciona sua fixação.
▪ Cintas: São braçadeiras metálicas que prendem os isoladores aos postes.
▪ Alças pré-formadas: são peças compostas de material metálico que prendem os cabos mensageiros aos
isoladores.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.185)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Detalhes da fixação da caixa de emenda num poste

Extensor Sapata de
Fixação Código de cor e início de Aplicação
Braçadeira
Alça Preformada Etiqueta de Identificação Alça Pré-formado
Parte Torcida

Início de aplicação de Alça Protetor Pré-formado


Armadura
Terminal Olhal
Preformada

Código de cor e início de Aplicação


Grampo de Descida

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.186)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Cabos Autossustentados

▪ Grampo de Suspensão: É um acessório que, fixado nos postes através das abraçadeiras, possui a
função de proporcionar uma sustentação ao cabo óptico sem, contudo, fixá-lo totalmente. É utilizado
nas situações em que a rota do cabo não sofra desvios com ângulos superiores à 20º.
▪ Alça Pré-Formada: São peças compostas de material metálico que prendem os cabos mensageiros aos
isoladores. São utilizadas em situações de encabeçamento, terminação e desvios de rota com ângulos
superiores à 20º.

Código de cor e início de Aplicação

Etiqueta de Identificação Alça Pré-formado


Parte Torcida

Início de aplicação de Alça Protetor Pré-formado

Código de cor e início de Aplicação

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.187)

Cuidados na Instalação de Cabos Ópticos


Conjunto de suspenção

Inicialmente, a abraçadeira deve ser fixada ao poste com o suporte com o parafuso para prender o grampo
de suspensão. Uma vez que o grampo de suspensão esteja fixado, deve-se retirar a parte superior do
grampo e inserir o cabo em seu interior e fechar o grampo pela parte superior.
Enquanto o cabo não for devidamente lançado, deve-se deixar a parte superior do grampo afrouxada, para
permitir folga ao cabo. Somente na instalação final os cabos serão fixados devidamente nos grampos de
suspensão.
Braçadeira
Poste de Ajustável
concreto o/Poste - BAP
ou madeira

Parafuso Francês
M12x30 com
porca e arruela de Suporte
pressão
Cabo

Grampo de
Suspensão F
402

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CAIXA DE
EMENDA ÓPTICA
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.189)

Caixa de Emenda Óptica

Entrada redondo
para cabo com o de 5
a 25cm

Entrada oval para Fechamento Bandejas Válvula de


2 cabos com o de 10 mecânico Fixação do de emenda Teste de
a 25cm membro de Pressão
Bandeja metálica
tração do cabo
Opcional para
Armazenamento de
Tubos Loose

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.190)

Caixa de Emenda Óptica

QSFP-40G-SWDM4
CEO 4M – Caixa de Emenda Óptica QSFP-40G-SWDM4
CEIP12 – Caixa de Emenda Interna

QSFP-40G-SWDM4
CTOP-16P – Caixa Pré-Conectorizada

CTO - CAIXA TERMINAL OPTICA


INLINE FK-CTO-16MI
CTO - CAIXA TERMINAL OPTICA
QSFP-40G-SWDM4
CTO - CAIXA TERMINAL OPTICA FK-CTO-16MT QSFP-40G-SWDM4
CTO - CAIXA TERMINAL OPTICA
FK-CTO-16MT INLINE FK-CTO-16MI

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.191)

Caixa de Emenda Óptica

Caixa de Emenda
Óptica (CEO)

Caixa subterrânea(CS)
de tampa circular

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.192)

▪ Insertion Loss
▪ Return Loss
CONECTIVIDADE E ▪ Conectores ópticos
▪ Critérios de aceitação Polimento
ACESSÓRIOS ▪ Certificação de conectores em campo
ÓPTICOS ▪ Cordões ópticos
▪ Extensões ópticas
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.193)

Terminações Ópticas

As terminações ópticas são constituídas basicamente de conectores. Esses são destinados a conectar e
desconectar, de forma frequente e fácil, as fibras ópticas entre si, ou com uma fonte ou detector óptico.
Basicamente, os conectores são constituídos de um ferrolho com uma face polida, onde é feito o
alinhamento da fibra, e de uma carcaça provida de uma capa plástica.

cai na prova
Carcaça

Capa ou bota

Conector SC
Subscriber Connector
Face polida
Ferrolho

As instalações mais antigas utilizam o conector ST, que foi padronizado pela ANSI/TIA 568 de 1991

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.194)

INSERTION LOSS (IL)

Perda de Inserção
A perda de inserção, ou mais comumente chamado de
atenuação, consiste na perda de potência luminosa que TX RX
ocorre na passagem da luz entre as conexões.
Existem vários fatores que contribuem para essa perda, e as
principais causas se relacionam com irregularidades no
alinhamento dos conectores e irregularidades intrínsecas às
dimensões das fibras ópticas.
Na prática, essa perda contribui para a soma total da
atenuação ou perda de potência óptica de todo o lance de
cabos. Insertion Loss em uma conexão

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.195)

RETURN LOSS (RL)

Perda de Retorno o sinal volta a fonte


A perda de retorno, conhecida também por reflectância,
consiste na quantidade de potência óptica que é refletida na
conexão, retorna até a fonte luminosa.
A causa principal está na face polida dos ferrolhos dos
conectores, que refletem parte da luz, que não entra no
interior da fibra óptica do conector do lado oposto ou ainda
por imperfeições no polimento da fibra óptica, na qual o
angulo de incidência seja menor que o ângulo critico.
Essa perda não influi diretamente na atenuação total,
contudo o retorno da luz à fonte pode degradar o
funcionamento da fonte luminosa e, assim, prejudicar a Return Loss em uma conexão
comunicação.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.196)

Conectorização

Confeccionando um conector em campo e polindo cai na prova

A conectorização é o processo de montagem da fibra óptica no interior de um conector, envolvendo a


fixação através de uma resina, também denominada cola ou “epoxi”, e um processo de polimento da
extremidade da fibra para atingir a melhor performance óptica.
A conectorização em campo não é aconselhável, pois
▪ Condições são precárias;
▪ Processo manual, depende exclusivamente da habilidade de quem estiver trabalhando.
Para garantir o melhor desempenho de transmissão devemos observar o método e a técnica de
polimento.
Durante a execução da conectorização deve-se ter cuidado com a qualidade da clivagem e a limpeza do
conector entre cada fase de polimento

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.197)

Tipos de Polimento

Utilização de polimentos específicos:


▪ FLAT: polimento plano do ferrolho;
▪ PC (Physical Contact): face convexa do ferrolho para permitir contato entre as fibras;
▪ SPC (Super Physical Contact): face convexa, porém com menor raio de curvatura;
▪ UPC (Ultra Physical Contact): face convexa, porém com menor raio de curvatura;
▪ APC (Angled Physical Contact): face convexa com ângulo em relação ao ferrolho de 8º.

PC
PC

P la
FLATno PC
SPC A
P
C

PC
UPC

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.198)

Tipos de Polimento
Compatibilidade

A compatibilidade entre os conectores utilizados é muito importante, pois podemos ter o desempenho
reduzido ou a anulação do sinal, conforme a combinação. Podemos resumir desta maneira:

GEOMETRIA GEOMETRIA
PONTA A PONTA B
PC, SPC e UPC PC, SPC e UPC
APC APC
TBL194

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.199)

Tipos de Polimento
Compatibilidade

É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores.


Conector apresentado SC – Subscribe Connector:

SMF - SingleMode Fiber MMF - MultiMode Fiber


monomodo Polimento APC Polimento PC multimodo

SMF – SingleMode Fiber monomodo


Polimento PC/SPC/UPC
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.200)

Polimento - Critérios de Aceitação

Na realização do polimento alguns detalhes que envolvem a geometria final do conjunto conector-fibra,
devem ser observados para garantir baixos índices de perda de inserção e de retorno.
São utilizados três critérios de aceitação importantes (para os polimentos PC, SPC e UPC):

▪ Apex Offset
cai na prova em negrito
▪ Raio de Curvatura
▪ Fiber Undercut/Protusion

A utilização de uma máquina de polimento reduz problemas e proporciona um controle preciso sobre os
resultados.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.201)

Polimento - Critérios de Aceitação

Apex Offset mede a parte mais alta


Mede a distância entre o centro da fibra e o ponto mais alto, da mesma, após o polimento

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.202)

Polimento - Critérios de Aceitação

Raio de curvatura

É a medida do raio de curvatura de um polimento esférico na extremidade do conector, variando normalmente


de 10 a 25mm.
polimento polimento polimento polimento

Polimentos Flat Polimentos Esféricos Polimentos Angular


Raio de curvatura de Inclinado 8 graus
10 mm a 25 mm
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.203)

Polimento - Critérios de Aceitação

Fiber Undercut/Protusion
o fio ficou
para fora ou
Esta medida esta relacionada com o fato da fibra estar além dos limites da borda do ferrolho (protusion)
aquém deste (undercut); a fio ficou para dentro
Existe um limite de 50nm onde estas duas situações são consideradas aceitáveis;
O problema mais comum é o “undercut” onde um polimento excessivo remove parte do ferrolho junto com
a fibra e no espaço resultante cria uma região com ar (air gap), o que aumenta as perdas.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.204)

Tipos de Conectores
pode cair
Conector MPO/MTP
Multi-fiber Push On
Multi-fiber Termination Push-on

Conector SC Conector LC
Subscriber Connector Lucent Connector

Conector E2000

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.205)

Conectores Ópticos Tipo SFF

A norma ANSI/TIA-568 definiu como padrão os modelos chamados de Small Form Factor (SFF) e SC.
Estes conectores devem estar de acordo com o TIA FOCIS (Fiber Optic Connector Intermateability
Standard).
Para identificação usa-se a cor bege para os conectores, adaptadores e tomadas com fibra multimodo, à
cor azul para os sistemas monomodo, e a cor verde identifica conectores com polimento APC.
Padronização dos conectores
Norma TIA Conector
TIA-604-5 – FOCIS 5 MPO
Conector LC TIA-604-3 - FOCIS 3 SC
Lucent Connector TIA-604-10 - FOCIS 10 LC
Ferrolho 𝝓 1.25 mm TIA-604-16 FOCIS 16 E2000
Conector SC
www.thefoa.com
Subscriber Connector
Ferrolho 𝝓 2.5 mm
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.206)

Conectores para alta densidade

Conector MPO
Aplicações como Data Centers e Storage Área Netwoks (SAN), utilizam uma grande quantidade de fibras
num espaço relativamente reduzido, exigindo soluções de alta densidade e capacidade de
gerenciamento.
Então, foram desenvolvidos produtos baseados em 6 fatores:
▪ Gerenciamento
▪ Alta Densidade
▪ Escalabilidade
▪ Disponibilidade
▪ Performance
▪ Segurança

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.207)

Conectores para alta densidade

Conector MPO
O conector MPO - MULTI-FIBER PUSH ON é o principal conector óptico para várias fibras (4, 8, 12, 24, 36,
72) com sistema de alinhamento de alta performance.
Este conector foi desenvolvido pela NTT (Nippon Telegraph & Telephone Corp - 1991) e está padronizado
na Internacionalmente (IEC-61754-7) e nos Estados Unidos (TIA-604-5 – FOCIS 5).
A versão com 12 fibras possui aproximadamente o mesmo dimensional do conector SC Simplex, porém
com capacidade de atender 6 canais ópticos (TX e RX) tornando-o adequado para ambientes de alta
densidade tais como Data Centers e SAN (Storage Area Networks).

MPO – Furukawa.co.jp
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.208)

Conectores para alta densidade

Conector MPO

Fêmea

Macho

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.209)

Conectores para alta densidade

Soluções de alta densidade


Uma aplicação bastante importante dos cordões pré-terminados, é na montagem de Data Center e SAN
podem utilizar conectores MPO-MPO, LC ou SC, fornecidos em tamanhos que chegam a 100m, totalmente
montados e testados em fábrica.
Nestes ambientes também é utilizada uma solução onde o cordão, com MPO nas duas extremidades, é
ligado a um módulo (chamado comercialmente de CASSETE), onde na parte traseira encontra-se um
conector MPO e na frontal um conjunto de conectores individuais ou duplex tipo LC ou SC.

MPO
CASSETE

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.210)

Conectores para alta densidade

Soluções de alta densidade

Com os cabos pré-terminados MPO-MPO (Trunk Cables), podemos instalar de 12 a 144 fibras,
simultaneamente numa única operação de lançamento.
Utilizando CASSETES com conectores LC e trunk cable de 12 Fibras, após o lançamento do cabo, conecta-se
as terminações MPO e os dois DIO estão prontos para uso. Este método pode-se reduzir em até 75% o
tempo de instalação, em relação às instalações tradicionais.

cabos pré-terminados CASSETE

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.211)

Conectadores Ópticos

Inspeção dos Conectadores


▪ A maioria dos erros apresentados nos testes em links ópticos, estão relacionados a limpeza e inspeção.
▪ Sem equipamentos apropriados de limpeza e inspeção, não é possível realizar testes eficientes em
fibras ópticas.
▪ Todos os conectores devem ser inspecionados e limpos antes da utilização, mesmo para os conectores
novos.

Conector Limpo Conector sujo Conector com gordura

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.212)

Conectadores Ópticos

Inspeção dos Conectadores

▪ Limpeza do conector;
▪ Circularidade do
núcleo e casca;
▪ Excesso de adesivo.
Casca (Cladding)
Adesivo (Cola) entre círculos verde

Área de contato (Ferrolho)


Núcleo (Core)

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.213)

Conectadores Ópticos

Inspeção dos Conectores

Bulkhead Bulkhead Patch cord Patch cord


FC/SC LC 2.5 mm 1.25 mm
Há um adaptador especifico
para polimento APC:
Fiber Inspector (DI-1000)

Patch cord
2.5mm

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.214)

Conectadores Ópticos

Inspeção dos Conectadores


▪ Certificação em relação a face polida do conector óptico
▪ O equipamento que segue os parâmetros da IEC 61300-3-35, efetuar a analise das partículas em função
das áreas para efetuar a certificação.

IEC 61300-3-35 ED.2 SM APC


Zoom Name Scratches Defects
4 < 3µm
A: Core (0-25µm) None
None > 3µm
No Limit <2µm
B: Cladding (25-115µm) No Limit 5 from 2 – 5 µm
None >5µm
C: Adhesive No Limit No Limit
No Limit <10 µm Tela de configuração do
D: Contact (135-250 µm) No Limit tipo de face polida
None > 10µm

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.215)

Cordões e Extensões

Cordões e extensões ópticas

Tanto as extensões ópticas como os cordões ópticos são montados em fábrica, em condições de processo
controlado, com cabos ópticos do tipo “tight” e com os principais tipos de conectores ópticos, fornecidos
nas cores laranja (62,5μm), amarelo (50μm) e azul e branca (SM).
As extensões ópticas ou pig-tail, são utilizadas para a interface entre os cabos e os equipamentos ou
acessórios ópticos. O conector é aplicado em uma das extremidades da fibra óptica, e a outra extremidade
será utilizada para emenda por fusão ou emenda mecânica às fibras do cabo óptico.

Extensão óptica Extensão óptica (pig-tail)


Duas camadas de Pvc Uma camada de Pvc
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.216)

Cordões e Extensões

Cordões e extensões ópticas

▪ Os cordões se aplicam à interligação entre os equipamentos, e entre equipamentos e acessórios ópticos.


▪ São cabos do tipo tight, dotados de conectores ópticos nas duas extremidades da fibra.
▪ Podem ser simplex (monofibra) ou duplex com dois cabos monofibra unidos pela capa externa.

Cordão Duplex Cordão simples(Monofibra)

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.217)

Cordões e Extensões

Cordões e extensões ópticas


O cabo tipo Monofibra é composto por uma fibra óptica multimodo (MM) ou monomodo (SM), com
revestimento primário em acrilato e secundário em PVC e sobre este são colocados elementos de tração
de fios dielétricos e capa em PVC não propagante à chama, com diâmetro externo de 2mm.

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.218)

Cordões e Extensões

Cordões e extensões ópticas


Nas soluções de alta densidade, podemos ter cordões com até 72 fibra no mesmo cabo com conectores
MPO nas duas extremidades ou cordões do tipo FanOut, onde temos o conector MPO numa extremidade
e na outra conectores simplex para cada fibra.

Cordão MPO-MPO Cordão FanOut

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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.219)

ODF
OPTICAL
DISTRIBUTOR
FRAME
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.220)

Optical Distributor Frame [ODF]

Distribuidor Interno Óptico [DIO]


O DIO - Distribuidor Óptico (ODF nome adotado internacionalmente) tem a finalidade de acomodar e
proteger todas conexões ópticas existentes, devendo ser dimensionado levando-se em consideração as
diversas variáveis de um sistema com cabeamento estruturado óptico.
É importante observar fatores como a segurança e confiabilidade na fixação dos cabos ópticos,
flexibilidade através de alternativas para a chegada dos cabos ópticos, performance respeitando os raios
mínimos de curvatura dos cabos, tipos de cordões e pigtails ópticos, sistema de identificação das
conexões ópticas.

S216
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.221)

Optical Distributor Frame [ODF]

Distribuidor Interno Óptico [DIO]

Aplicação - O primeiro passo é definir a aplicação desejada para o sistema de conexão óptica. Caso se
opte, por exemplo, por aplicações do tipo FTTx é desejável que o DIO permita instalação de acessórios
ópticos passivos tais como divisores (splitters).
No caso de aplicações em Data Center é desejável que o DIO atenda a altas densidades ocupando o menor
espaço possível nos racks com aplicação de tecnologias que possibilitem rapidez, flexibilidade e
modularidade como o MPO.
Ambiente - É importante levantar a capacidade de fibras que o sistema óptico suportará, seja no momento
presente ou no futuro, para que possa se definir o dimensionamento do DIO, com base na baixa, média ou
alta densidade de fibras ópticas da rede.
Topologia - Define-se pela utilização de produtos que possibilitem emendas por fusão, ou utilização de
cabos terminados em fábrica ou em campo.

S217
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.222)

Optical Distributor Frame [ODF]

Distribuidor Interno Óptico [DIO]

Componentes do Dio
Entrada de Cabos
Bandeja

Painel Frontal

Extensões Ópticas (pig tail)

Suporte de fixação 19”


S218
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.223)

Optical Distributor Frame [ODF]

Distribuidor Interno Óptico [DIO]


Aplicações dos DIOs
Distribuição e administração da seção óptica do cabeamento estruturado, para instalação em Data
Center, SAN, Salas de Equipamentos ou Salas de Telecomunicações, compondo os Distribuidores DC, DB e
DA.
Redes com backbone de altas velocidades distribuídas em campus
Gerenciamento de soluções FTTD (Fiber To The Desk) e cabeamento centralizado;

ODF (DIO) Cassete

S219
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.224)

APLICAÇÃO DE FIBRAS
ÓPTICAS EM
CABEAMENTO
ESTRUTURADO
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.225)

Backbone Interbuilding ( Backbone Externo)

▪ O backbone interbuilding é composto pelos cabos que interligam os prédios, para os serviços de
comunicação de dados. São utilizados cabos de fibra óptica, MMF ou SMF, de acordo com a distância e
taxa de transmissão.
▪ Os cabos de uso externo podem ser INDOOR/OUTDOOR ou LOOSE, sendo que, existe uma restrição
em norma, onde cabos GELEADOS não devem penetrar mais do que 15m no prédio, sendo necessária
a sua conversão para cabo de uso interno (TIGHT), com classificação de flamabilidade.
▪ Esta conversão deve ocorrer no EF e podem ser utilizadas caixas de emenda ou DIO.

ligação entre dois prédios

S221
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.226)

Backbone Intrabuilding ( Backbone Interno)

▪ O backbone intrabuilding é composto pelos cabos que ligam


a ER aos TR e EF, sendo específicos para uso interno (TIGHT)
com classificação de flamabilidade.
▪ Estes cabos devem ser terminados em DIO em ambas as
extremidades.
▪ Os conectores e o tipo da fibra, serão definidos conforme
normas, distâncias e taxas de transmissão.

ligação no mesmo prédio

CABO ÓPTICO
EXTERNO

S222
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.227)

Cabeamento Óptico Centralizado

O cabeamento óptico centralizado é direcionado a instalações que atendem a um mesmo usuário,


sendo assim ele pode centralizar o seu equipamento óptico, tendo a alternativa de instalar o DIO na Sala
de Equipamentos e a Sala de Telecomunicações torna-se apenas um ponto de passagem .
Esta escolha diminui a capacidade de manobra do cabeamento, já que o backbone e o horizontal são
interligados sem cross-connect . TR
Interconn Cabeamento Horizontal
WA
Emenda

Cabeamento Área de
Do Backbone TR trabalho

Cabeamento
WA
Pull-through

Cabeamento
Do Backbone ER
Conexão Cruzada
Centalizada

Hardware de
Conexão Equipamento

S223
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.228)

INFRAESTRUTURA
PARA CABEAMENTO
ÓPTICO
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.229)

Infraestrutura para Cabeamento Óptico

Para que uma instalação de uma rede óptica seja considerada de boa qualidade, é necessário que a
infraestrutura seja adequada e esteja em boas condições;
Existem vários tipos de infraestrutura para os mais variados tipos de rede óptica, logo, suas características
poderão variar, fazendo com que a sua instalação deva ser baseada em normas e parâmetros destinados
a esta finalidade.

S227
P238/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.230)

Infraestrutura para Cabeamento Óptico

Encaminhamento dos Cabos

▪ As tubulações, canaletas, eletrocalhas, caixas de passagem, derivações, curvas, etc..., deverão ter
dimensões adequadas e proporcionar proteção suficiente para o cabeamento óptico que irão
comportar.
▪ Além disso, as mesmas não poderão estar ocupadas por outros cabos que não sejam da rede.
▪ Apesar de os cabos ópticos serem totalmente imunes às interferências eletromagnéticas, é
totalmente recomendável que a infraestrutura para rede seja separada da rede elétrica para que
possíveis acidentes sejam evitados.
▪ Devem ser tomados cuidados com relação às dimensões da infraestrutura pois, os cabos ópticos
em especial possuem certas restrições relacionadas com as condições da instalação.

S228
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.231)

Infraestrutura para Cabeamento Óptico

Raio de Curvatura dos Cabos

▪ Nos cabos ópticos não se permite em nenhuma hipótese torções ou nós, portanto, existem
recomendações rigorosas com relação ao raio de curvatura mínimo dos cabos ópticos, cujo valor varia
de acordo com o diâmetro de cada cabo óptico.

▪ Contudo, recomenda-se que o raio de curvatura mínimo não seja inferior a 200 mm, limite a partir da
qual, a possibilidade de se aumentar a atenuação na fibra óptica torna-se grande, independentemente
do cabo a ser instalado.

S229
P240/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.232)

Infraestrutura para Cabeamento Óptico

Número de Curvas

▪ Além do raio de curvatura, deve se atentar para o número de curvas em um encaminhamento de um


cabo óptico pois, como as curvas contribuem para o aumento da atenuação, é recomendável que o
número de curvas seja minimizado.

▪ Este detalhe também está relacionado ao tracionamento do cabo, isto é, quanto maior o número de
curvas, maior será o tracionamento e, considerando-se que existe um limite quanto à capacidade
máxima de tração para cada cabo, isto também poderá trazer danos como o aumento irreversível da
atenuação.

S230
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.233)

Infraestrutura para Cabeamento Óptico

Terminações dos Cabos Ópticos

▪ Nas terminações deverá existir uma infraestrutura que proporcione uma proteção aos cabos até
próximo aos equipamentos ou acessórios.
▪ Logicamente, esta infraestrutura irá variar de uma situação para outra, mas em geral baseiam-se em
tubulações, caixas de passagem, eletrocalhas, etc.
▪ Deve se tomar bastante cuidado nas terminações pois, são os pontos de maior fragilidade da rede.

Eletrocalha Eletroduto Caixa de passagem

S231
P242/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.234)

Infraestrutura para Cabeamento Óptico

Infraestrutura para os Equipamentos

Deverá ser a mais adequada e protegida possível, pois neste local estarão concentrados todos os
equipamentos que irão realizar o controle operacional da rede.

S233
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.235)

▪ Ferramentas
▪ Limpeza
▪ Emenda Mecânica óptica
EMENDAS ÓPTICAS ▪ Emenda por fusão óptica
▪ Maquinas de fusão
▪ Problemas na fusão
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.236)

Emendas Ópticas

dar continuidade ao cabo

As emendas surgem da necessidade de se dar continuidade a um lance de cabo óptico que esteja sendo
instalado:
▪ Unindo esse cabo a uma extensão óptica dotada de um conector;
▪ Converter um tipo de cabo (loose) para outro tipo de cabo (tight);
▪ Conexão de um equipamento de teste, entre outras aplicações.
Quanto às terminações ópticas, elas são constituídas de conectores ópticos que realizam a conexão do
cabo óptico ao terminal do equipamento.

S234
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.237)

Emendas Ópticas

Abertura dos cabos - Ferramental (roletador)

Roletador de cabos
Roletador de tubo loose

S235
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.238)

Emendas Ópticas

Remoção do Acrilato

FITEL S218R – Thermal Stripper FITEL S211B - Alicate Stripper


- Até 12 Fibras ópticas

S236
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.239)

Emendas Ópticas

Álcool Isopropilico (IPA)

A limpeza deve ser executada com álcool isopropílico e lenço de papel, sempre no sentido para fora da
fibra;

Metanol Etanol 2-Propanol


para limpara a fibra óptica
CH3OH CH3CH2OH H3C-HCOH-CH3

Alcool Isopropilico (IPA)

S237
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.240)

Emendas Ópticas

Clivagem

Após limpeza deve ser executada a clivagem da fibra, usando um aparelho chamado clivador:

Fibra Base/Apoio

Rolete

FITEL S326 - Clivador

Disco de corte
S237a
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.241)

Emendas Ópticas

MPO SC

LC
Emenda mecânica Alinhador Óptico

Ranhura de alinhamento Sistema de travamento

Fibra Óptica
Decapada e clivada Carcaça plástica Gel casador de
Índice de refração

S238
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.242)

Emendas Ópticas

Esse processo caracteriza-se por “fundir” as extremidades das fibras ópticas com o uso de uma máquina de
fusão. É o processo mais utilizado e com o menor nível de atenuação.

FITEL S178A2 FITEL NINJA FITEL S179 FITEL M12

As fibras devem ser inseridas no V-Groove (“Ranhura em V”), que irá alinhar as fibras de forma que as faces
cortadas delas fiquem paralelas entre si.

S239
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.243)

Emendas Ópticas

SPLICER TYPES & FIBER GEOMETRY


CORE ALIGNMENT
▪ Most Expensve
▪ V-Grooves Align to Match Cores
▪ Lowest Loss, Less Geometry Dependent

CLADDING ALIGMENT
▪ Less Expensive FITEL S179 A FITEL S178 A2
▪ V-Groove Align to Match the Outer Cladding
▪ More Cleanliness Geometry Dependent

FIXED V-GROOVE
▪ Less Expensive
▪ V-Groove Do Not Move
▪ Performance Dependent on Cleanlines and Fiber
▪ Geometry FITEL S122A FITEL NINJA
“v-groove” fixo

S240
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.244)

Emendas Ópticas

▪ Máquina de fusão para cabos do tipo Ribbon, até 12 fusões de fibras simultaneamente.
▪ Alinhamento pela casca da fibra utilizando “v-groove” fixo
▪ Perda de inserção média: SMF (0.05dB), MMF (0.03dB), DSF (0.08dB), NZDSF (0.08dB)
▪ Teste de tração com força de 1,96N (padrão)

S241
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.245)

Emendas Ópticas

Após isso, as fibras são aproximadas pelo V-Groove, até a distância de aproximadamente 1 μm entre elas e
são inspecionadas e fundidas.
Eletrotodos
Não
Esquecer o protetor de
Inspeção, Aproximação das fibras emenda
alinhamento e em velocidade
1 aquecimento 2 controlada
dos eletrodos Fibra óptica
Fibra óptica

Inspeção da emenda, com


Geração de
estimativa de atenuação e
arco voltaico e
teste de tensão
3 fusão a aprox. 4
2000ºC 1 mm
De distancia
No posicionamento
Antes da fusão
S242
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.246)

Emendas Ópticas

Defeitos na Emenda Óptica

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS AÇÃO


Tipo incorreto de fibra selecionada Selecionar o programa de fusão correto.
União imperfeita Repetir o preparo da fibra e a emenda por fusão.
BOLHAS Ponta da fibra suja Repetir o preparo da fibra e a emenda por fusão.
Desgaste dos eletrodos Substituir os eletrodos.

Seleção incorreta de programa de fusão Selecionar o programa de fusão correto e repetir a


emenda por fusão.
União imperfeita Repetir o preparo da fibra e a emenda por fusão.
NÃO EMENDOU
OU Corrente de arco excessiva Efetuar um teste de arco e ajustar a potência do arco.
ESTREITAMENTO Alimentação insuficiente de fibra Ajustar a quantidade de alimentação da fibra.
Desgaste dos eletrodos Substituir os eletrodos.
FONTE: BELVER/FITEL

S243
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.247)

Emendas Ópticas

Defeitos na Emenda Óptica

DEFEITO POSSÍVEIS CAUSAS AÇÃO


Seleção incorreta de programa Selecionar o programa de fusão correto e repetir a
de fusão emenda por fusão.
ALARGAMENTO Alimentação excessiva de fibra Ajustar a alimentação da fibra.
Desgaste dos eletrodos Substituir os eletrodos.
Corrente de arco excessiva Realizar uma verificação de arco e ajustar a
potência de arco.
Programa de fusão selecionado Selecionar o programa de fusão correto e repetir a
incorretamente emenda por fusão.
Desgaste dos eletrodos Substituir os eletrodos.
RASGO Arco fraco Efetuar a inspeção de arco e ajustar a potência do
mesmo, ou aplicar um arco adicional.

S244
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.248)

Emendas Ópticas

Problemas no Protetor de Emenda Óptica

Não contraiu completamente as extremidades

Bolhas no centro do protetor

Derretimento no revestimento da fibra

Protetor derretido excessivamente


FONTE: BELVER/FITEL

S245
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.249)

▪ Certificação Tier 1 e Tier 2


▪ Verificação da Polaridade
▪ OLTS e PMLS
CERTIFICAÇÃO ▪ OTDR
▪ Loss Budget em P2P
ÓPTICA ▪ Power Budget em P2P
▪ Loss Budget em P2MP
▪ Power Budget em P2MP
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.250)

Certificação e testes em Fibras Ópticas

Após a instalação da rede óptica, com todos os seus componentes, devemos executar os testes de
certificação do cabeamento óptico da rede, para verificar se a rede está disponível para o uso e apontar as
falhas a corrigir.
Portanto, é de fundamental importância, que a rede seja certificada convenientemente antes de ativada.

S247
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.251)

Medições Realizadas em Campo

Nunca olhe diretamente para a extremidade de um cabo de fibra que esteja conectado em um
dispositivo ativo na outra extremidade.

As fontes de luz por LED ou LASER, usadas pelos fabricantes do equipamento, geralmente operam em
infravermelho e podem prejudicar a visão.

CUIDADO

S248
P260/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.252)

Medições Realizadas em Fábrica

▪ Dispersão cromática;
▪ Largura de banda;
▪ Comprimento de onda de corte; não cai
▪ Diâmetro do campo modal;
▪ Características geométricas;
▪ Atenuação espectral.
Apesar dos cabos e acessórios já saírem pré-testados da fábrica, faz-se necessário realizar testes em
campo depois da instalação, para avaliar a continuidade e atenuação dos lances ópticos.

S249
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.253)

Medições Realizadas em Campo

Testes de Continuidade
São testes que verificam se a luz passará de uma extremidade do enlace para outra.
Um teste consiste em utilizar uma fonte luminosa, por exemplo uma lanterna, em uma das
extremidades e observa-se na outra.
Outro teste utiliza um dispositivo chamado de Visual Fault Locator (VFL), que é uma fonte luminosa,
normalmente laser, na cor vermelha, operando de forma contínua ou intermitente.

Lanterna Fibra sob teste Visual Fault Locator Visual Fault Locator

S250
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.254)

Medições Realizadas em Campo

SOLUÇÕES

▪ A ligação entre os DIOs do DC com os DIOs do DA ou


DB é do tipo direta e os cordões ópticos são do tipo
LC duplex SC duplex crossover;
▪ A ligação entre os DIOs do DC com os DIOs do DA ou
▪ As interfaces ópticas dos switch são DB é do tipo crossover e os cordões ópticos são do
montadas com, um conector para tipo direto;
transmissão (Tx) e outro para recepção (Rx).
▪ Nas ligações do cabeamento horizontal (FTTD), entre
▪ Elas não apresentam a função auto-MDIX, tomada de telecomunicações e DIO do DA ou com
ou seja, não conseguem corrigir cabeamento centralizado, é do tipo crossover e os
automaticamente a conexão enganada das cordões ópticos são do tipo direto.
posições TX e RX. ANSI/TIA ANSI/TIA ABNT
▪ Nos conectores SC simplex, manualmente, 568.0 568.1 / ISO Equivalências
podemos mudar sua posição e estabelecer o MC DC CD
contato. IC DB BD
HC DA FD
TBL698
S250b(S224 e S225)
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.255)

Medições Realizadas em Campo

Polaridade 1º teste

Criar uma via de comunicação entre a porta de transmissão de um equipamento e a porta de recepção
no outro equipamento.

A norma ANSI/TIA-568 reconhece métodos para a configuração de sistemas, além de trazer exemplos de
como manter a polaridade.

S251
P264/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.256)

Medições Realizadas em Campo

Polaridade

Exemplos:

não cai

S252
P265/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.257)

Medições Realizadas em Campo

Polaridade

Canal Duplex
não cai
Cordão Duplex LC A-A
Tipo A-A

▪ A fibra é marcada em seus dois extremos como A;

Modelo A-B
Cordão
CordãoDuplex
DuplexLC
A-BA-B
Tipo A-B

▪ A fibra é marcada em um dos extremos como A e no outro


extremo como B.

S253
P266/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.258)

Medições Realizadas em Campo

Polaridade

Canal Duplex
Cordão Duplex LC A-A
A A não cai
B B
A B
B A

CORDÃO A-A CORDÃO A-A


RX

TX
A A A A B B
B B B B A A
TX

RX
DIO DIO
Adaptador tipo A Adaptador tipo B
TEÓRICO

S254
P267/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.259)

Medições Realizadas em Campo

Polaridade

Canal Duplex
Cordão Duplex LC A-B
A B
B A não cai

A A
B B

CORDÃO A-B CORDÃO A-B


RX

TX
A B A B A B
B A B A B A
TX

RX
DIO DIO
Adaptador tipo B Adaptador tipo B

S255
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.260)

Medições Realizadas em Campo

Testes de Atenuação

▪ Os testes de atenuação verificam a perda de potência que sofrerá o sinal luminoso ao percorrer o canal
óptico.
▪ Cada aplicação (Ethernet, ATM, etc.) suporta uma atenuação máxima relacionada a taxa de erros.
▪ Ao elaborar o projeto do enlace, é calculada a atenuação total, composta pela soma das atenuações das
fibras, emendas e conectores, para atender as aplicações desejadas na distância existente.
▪ Se as fibras forem acomodadas com raios de curvatura inadequados, as emendas forem mal feitas, os
conectores forem de baixa qualidade ou a fibra for danificada no puxamento, a atenuação total poderá
aumentar e ultrapassar o valor crítico.

S256
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.261)

Medições Realizadas em Campo

Testes de Atenuação

As perdas associadas à atenuação são chamadas de perdas de inserção e são medidas em dB, e seguem
as normas ANSI/TIA 568.
Os testes são baseados nas referências:
▪ TIA-526-14-C 2015 (MM)
▪ TIA-526-7-A 2015 (SM)

São reconhecidos por norma os seguintes testes:

▪ Teste de atenuação absoluta


▪ Testes analíticos.

S257
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.262)

Medições Realizadas em Campo

Testes de Atenuação Absoluta

Compreendem as medidas de atenuação dos links ópticos em multimodo 800e1300


▪ 850nm e 1300nm para fibras multimodo e
monomodo 1300 1550
▪ 1.310nm e 1.550nm para fibras monomodo.
O objetivo é determinar quanto de potência óptica é perdida no enlace, por meio dos testes executados
com o Power Meter.

Fonte de Luz Medidor de potência óptica


(Light Source) (Power Meter)

Referência para Calibragem


Os níveis de potência óptica são medidos em dBm, que é uma medida de potência com relação a 1
miliWatt, onde 0dBm é igual a 1mW da potência.

S258
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.263)

Medições Realizadas em Campo

Testes de Atenuação Absoluta


com PMLS (Power Meter Light Source)
Jumper(cordão) de
Referência nº1
Link Óptico(enlace)
Adaptador Jumper de
Jumper de Teste 1
Jumper de Teste 2 Jumper de Teste 2
Conector Conector Teste 1

Conector Conector

1 2 3
Tirar a referência usando o jumper de Incluir o segundo jumper de teste e medir a Medir a perda do enlace e subtrair o valor da
teste(TRC Test Reference Cord) e apertar potência que deverá ser de no máximo potência do passo 2.
“Definir Referência” (Tara). 0,75db, anotar esse valor. É necessário efetuar o calculo de Loss
Budget e confirmar com a medida

S259
P272/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.264)

Medições Realizadas em Campo

Testes de Atenuação Absoluta


com OLTS (Optical Loss Test Set )

EF encircled flux

1 2 3
Definir referência nos aparelhos com os Informar numero de conectores e emendas Medir a perda do lance e diminuir o valor da
jumpers de teste (TRCs); ao equipamento. potência de referência;
Se MMF, inserir o EF encircled flux do lado da
fonte luminosa

S260
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.265)

Medições Realizadas em Campo


Testes Analíticos
▪ Os testes analíticos são executados por equipamentos denominados reflectômetros ópticos no domínio
do tempo (OTDR - Optical Time Domain Reflectometer), cujo funcionamento se baseia na emissão de
pulsos de luz de curta duração com comprimentos de onda (depende do modelo) em: 850 nm, 1300 nm,
1310 nm, 1330 nm, 1550 nm, 1625 nm e 1650 nm
▪ Os pulsos de luz são gerados por um laser controlado por um gerador de pulsos, e o sinal refletido é
captado por um fotodetector, que o transmite a um estágio que se encarregará de realizar a análise do
sinal.
▪ O sinal refletido fornece informações a respeito do estado do enlace óptico e indica o comprimento pela
medida do tempo de propagação do pulso.

S261
P274/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.266)

Medições Realizadas em Campo


Testes Analíticos

O OTDR proporciona uma curva que relaciona atenuação e o comprimento do


enlace óptico, tornando possível uma análise mais apurada.
O OTDR, proporciona condições para diagnosticar eventuais defeitos devido à
atenuação do cabo óptico, atenuação localizada, conectores com defeito ou cabos
com elevada atenuação e ruptura.

S262
P275/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.267)

Medições Realizadas em Campo


Detalhes de medição do OTDR

Em pequenos lances medidos com o OTDR encontramos uma região onde a energia dos sinais refletidos
satura o receptor óptico. Neste caso, quando o OTDR converte o tempo em distância, a medida não é
precisa, sendo esta região conhecida por zona morta.
Um recurso utilizado para evitar os efeitos da zona morta em pequenos trechos de fibra é a utilização da
fibra de lançamento, que consiste numa bobina com no mínimo 500m de fibra (Verifique no manual de
seu OTDR), com as mesmas características da extremidade conectorizada, para ligação ao OTDR e a outra
extremidade, por exemplo, para ligação a um DIO, melhorando a precisão da medida.

S263
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.268)
MEDIÇÕES REALIZADAS EM CAMPO
Acoplador Emenda Emenda Acoplador
OTDR Fusão Mecânica
Launch
Fiber
Tail
ZONA
MORTA
Fiber
INICIAL

EVENTO NÃO
REFLEXIVO
RUÍDO DE FIM
OTDR EVENTO
FIBRA
REFLEXIVO

LEGENDA
1 CONECTOR INICIAL
2 CONECTOR DIO
3 EMENDA FUSÃO
4 EMENDA MECANICA LAUNCH
CURVATURA OU TAIL
5 CONECTOR DIO FIBER EMENDA FIBER
6 ULTIMO CONECTOR
7 IL(ATENUAÇÃO) DO LINK

S264
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.269)

Medições Realizadas em Campo


Zonas Mortas de Evento e de Atenuação
EDZ - Zona morta de evento, dois eventos muito
próximos, onde não é possível distinguir um do
outro.

ADZ - Zona morta de Atenuação, dois eventos muito


próximos, onde não é possível ter uma precisão na
medida de atenuação de cada evento

pode cair

S264.1
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.270)

Medições Realizadas em Campo


Certificação

Chamamos de link ou enlace de fibra óptica o cabeamento passivo que inclui o cabo, conectores
e emendas entre dois pontos de terminação em hardwares de conexão de fibra óptica.

Este cabeamento pode estar instalado em três segmentos básicos:

▪ Cabeamento Horizontal ou Centralizado


▪ Backbone Intrabuilding (Backbone Interno)
▪ Backbone Interbuilding (Backbone externo)
Fonte: ANSI/TIA 568.3

S265
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.271)

Medições Realizadas em Campo


Cabeamento Horizontal Ou Centralizado

Devemos testar, em um sentido, nos comprimentos de:

▪ 850nm ou 1300nm para fibras multimode multmodo


▪ 1310nm ou 1550nm para fibras singlemode. monomodo

A certificação será dada pelos resultados do Powermeter.


Fonte: ANSI/TIA 568.3

S266
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104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.272)

Medições Realizadas em Campo


Backbone INTRABUILDING (Backbone Interno)

Devemos testar, em um sentido, nos comprimentos de:

▪ 850nm e 1300nm para fibras multimode


▪ 1310nm e 1550nm para fibras singlemode.

A certificação será dada pelos resultados do Powermeter e a utilização do OTDR é obrigatória


quando os resultados estiverem com problemas.
Fonte: ANSI/TIA 568.3

S267
P281/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.273)

Medições Realizadas em Campo


Backbone INTERBUILDING (Backbone Externo)

No caso de backbones interbuilding devemos testar, nos dois sentidos, nos comprimentos de

▪ 850nm e 1300nm para fibras multimode


▪ 1310nm e 1550nm para fibras singlemode.

A certificação será dada pelos resultados do powermeter e do OTDR.


Fonte: ANSI/TIA 568.3
para modomodo não usa otdr

S268
P282/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.274)

Medições Realizadas em Campo


LOSS BUDGET – Sistemas P2P

Além dos resultados de perda de inserção medidos devem ser fornecidos o comprimento de cada fibra e o
valor esperado de perda de inserção deve ser calculado pela fórmula da ANSI/TIA-568.3:
Loss Budget = ILLINK = ILCABO + ILCONECTOR + ILEMENDAs
ILCABO
é a atenuação em dB/km constante no catálogo do fabricante multiplicada pelo comprimento do cabo;
ILCONECTOR
Número de pares de conectores multiplicado por 0,75 dB;
ILEMENDA
Número de emendas multiplicado por 0,3dB;

S269
P283/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.275)

Medições Realizadas em Campo


POWER BUDGET – Sistemas P2P

O power budget é calculado abaixo:


PRX = PTX - ILLINK

PTX Potência na saída do transmissor em dBm


PRX Potência na entrada do receptor em dBm
ILLINK Somatório das perdas em dB do link (Loss Budget)

A Potência na entrada do receptor deve estar dentro da range dinâmica do receptor ( entre a potência de
Saturação e a de Sensibilidade)

S270
P284/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.276)

Medições Realizadas em Campo


LOSS BUDGET – Sistemas P2MP
Além dos resultados de perda de inserção medidos devem ser fornecidos o comprimento de cada fibra e
o valor esperado de perda de inserção deve ser calculado pela fórmula da ANSI/TIA-568:
ILLINK = ILCABO + ILCONECTOR + ILEMENDAs + ILFiltros WDm + ILSplitters
ILCABO
é a atenuação em dB/km constante no catálogo do Fabricante multiplicada pelo comprimento do cabo;
ILCONECTOR
Número de pares de conectores multiplicado por 0,3 dB;
ILEMENDA
Número de emendas multiplicado por 0,05 dB;
ILFiltro WDM
Perdas nos filtros WDM, quando houver, ver no Datasheet;
ILSplitters
Perdas nos splitters, efetuar a soma e lançar na equação, consultar o datasheet;

S271
P285/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.277)

Medições Realizadas em Campo


POWER BUDGET – Sistemas P2MP

O power budget é calculado abaixo:


PRX = PTX - ILLINK

PTX Potência na saída do transmissor em dBm


PRX Potência na entrada do receptor em dBm
ILLINK Somatório das perdas em dB do link (Loss budget)

A Potência na entrada do receptor deve estar dentro da range dinâmica do receptor ( entre a
potência de Saturação e a de Sensibilidade)

S272
P286/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.278)

Medições Realizadas em Campo


Valores de referência do ANSI/TIA-568.3

DIÂMETRO DO COMPRIMENTO DE
TIPO DE TRANSMISSÃO ATENUAÇÃO
NÚCLEO ONDA
MM 50 µm 850 nm 3,0 dB/km
50 µm 3.01.300 nm 1,5 dB/km
SM interno 9 µm 1.310 nm 1,0 dB/Km
9 µm 1.550 nm 1,0 dB/Km
SM externo 9 µm 1.310 nm 0,5 dB/Km
9 µm 1.550 nm 0,5 dB/Km
TBL737

S273
P287/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.279)

Identificação nos
Sistemas
Ópticos
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.280)

Identificação das Fibras Ópticas

Cabos ópticos: deverão ser identificados em ambas as extremidades nos locais visíveis, com materiais
identificadores adequados e resistentes às condições de manuseio dos cabos.

ABCD X EFGH onde:


EFGH: Abreviatura do prédio-
destino.
X: Separação das abreviaturas.
ABCD: Abreviatura do prédio de origem.

Plaquetas ópticas: Deverão constar a identificação citada acima e sua rota.

CUIDADO
CABO ÓPTICO
ALMOXARIFADO

S275
P289/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.281)

Identificação das Fibras Ópticas

Acessórios ópticos: Também devem conter uma identificação, cuja característica irá depender de cada
acessório óptico.
Nas caixas de passagem ou de emenda ópticas e deverá existir uma identificação dos cabos ópticos
(identificação e rota) e a numeração dessa caixa para controle. Nos distribuidores ópticos, deve existir uma
identificação frontal para distinguir o destino de cada porta óptica.

Extensões e cordões ópticos: Nas extensões, cordões ópticos e terminações ópticas, deve constar a
identificação de transmissão (TX) ou recepção (RX) para cada fibra óptica.
Essa identificação é necessária para que não ocorram dúvidas entre os terminais de transmissão e
recepção, isto é, o terminal de transmissão de um equipamento deve ser interligado ao terminal de
recepção do equipamento da outra extremidade do cabo óptico e vice-versa.

S276
P290/291
104 - Cabeamento Estruturado Óptico. (pag.282)

Obrigado!

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