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OS LOUCOS ANOS 20

Em 1920 os Estados Unidos da


América tornaram-se numa das
maiores potências do mundo,
tendo uma forte queda
posteriormente, em 1929, com a
quebra da Bolsa de Valores de
Nova Iorque, deixando o fim da
época de prosperidade conhecida
como os “loucos anos 20”.

Enquanto os Estados Unidos disfrutavam do seu reconhecimento, a Europa sofria as


consequências da Primeira Guerra Mundial. O sofrimento e destruição causados pela
guerra eram memórias demasiadas dolorosas que a sociedade tentou apagar da
mente. Por isso, na década de 1920, as pessoas desenvolveram novos hábitos de lazer
e uma intensa vida noturna. O convívio em restaurantes, bares e cabarés onde se
formaram novos passos de dança como: Charleston, Foxtrot, Tango, Rumba e Swing,
para distraírem-se do sofrimento.
Numa questão cinematográfica, pode-se dizer que foi o auge do cinema, imperavam as
comédias de Clara Bow e de Chaplin. Surgiu, também, as primeiras personagens de
desenho animado, como o Gato Félix. Surgiram também os movimentos de arte como
o dadaísmo, de Marcel Duchamp e, o surrealismo, de Salvador Dalí. Na arquitetura
destacava-se a Art Déco e o mundo vivia também a Era do Jazz, que se tornou
amplamente popular ao longo da década, sendo os Blues um dos ritmos mais
conhecidos.
Já para não falar das visíveis alterações na moda, principalmente feminina, era mais
prática e confortável, o que facilitou no trabalho tanto doméstico como prático. As
mulheres começam a votar e a vontade de expressão, liberdade e transformação
estava presente. Mas, é importante lembrar: junto a isso outros movimentos
conservadores também ficavam fortes para ir contra toda essa revolução como por
exemplo:

CONFORTO
Se tinha algo proibido durante a moda dos anos 20
era vestir roupas mais leves, menos apertadas e que
deixassem o uso mais confortável. Isso se dá por
alguns aspetos. Os homens foram para a guerra e aos
poucos as mulheres foram fazendo mais atividades
fora de casa.
O que prova essa mudança é que os espartilhos foram
abandonados, a roupa agora era mais solta e dava
possibilidade de maior movimento (liberdade). Os
tecidos também eram mais finos, curtos e com cortes
mais abertos dependendo da ocasião. Tudo isso
facilitaria e iniciaria uma era inteira de roupas mais
confortáveis que perdura até hoje.

LIBERDADE
Antes, existiam muitos artefactos e regras
para que o corpo da mulher ficasse
marcado e extremamente coberto. Agora,
havia mais iniciativa para usar uma roupa
um pouco mais confortável. As roupas,
algumas vezes, pareciam até as masculinas.
Cabelos, maquiagens fortes nos olhos e
boca e muitas vezes até o uso de calças
pantalonas também representam essa
mudança. As ocasiões que uma mulher
poderia usar as roupas aumentaram, não
era mais somente em casa ou em eventos.
Bailes, desportos, e até a “urna de votação”
pediam agora outras roupas mais
apropriadas que os vestidos imensos da era
anterior.
DESPORTO E OUTRAS ATIVIDADES
Há também muita influência para a necessidade de
praticar desportos, ir à praia, jogar golfe e fazer
outras atividades, agora melhor aproveitadas pelas
mulheres. Segue a mesma lógica da liberdade e do
conforto, mas com trajes apropriados. As roupas
eram feitas para tal e também influenciaram looks
para outras ocasiões. Tudo está ligado a como eram
feitas e os tecidos mais confortáveis. Roupas de
praia ainda não eram biquínis, mas mostram as
pernas. Roupas de tênis eram mais largas e
parecidas com as dos homens.

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