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Emancipação feminina

Trabalho realizado por: Carina Vicente 9ºD nº6


Filipa Rodrigues 9ºD nº10
A mulher antes da 1ª Guerra Mundial

Antes da 1ª guerra mundial o papel da mulher


passava a cuidar do lar e da família, enquanto
o marido saía para trabalhar. As mulheres não
podiam sair de casa sem companhia, ter a
tutela dos seus filhos, ter a propriedade do
seus bens e muito menos estudar o que
queriam. Desde pequenas eram ensinadas a ser
“fadas do lar” para cuidarem da vida
doméstica. Eram obrigadas a usar espartilho e
saias que cobrissem os tornozelos.
A mulher era considerada pela sociedade frágil
e incapaz de assumir responsabilidades e por
isso estava sujeita à tutela do chefe de
família, fosse ele o pai, o marido ou o irmão.
Coisas como dinheiro, poder e sucesso eram de
exclusividade masculina.
No final do século XIX a mulher tem acesso ao
mercado de trabalho assalariado e é ainda
antes da guerra que se dão início alguns
movimentos feministas que reivindicavam a Doc.1 e 2- A mulher antes da 1ªGuerra
libertação da mulher da dependência do
homem.
A guerra foi um passo decisivo
na emancipação das mulheres.
Como a maioria dos homens
foram para a guerra a mulher
teve de ocupar o seu papel,
A importância da 1ª
tendo começado a sustentar a
família, exercendo o papel de
Guerra Mundial no
chefe de família e
profissões que tradicionalmente
ocupando
desenrolar da emancipação
pertenciam aos
Nos anos 20, com o final da
homens.
feminina
guerra, as mulheres não
quiseram que o seu papel
regredir-se, logo, conservaram
parte dos seus postos de
trabalho e começaram a
libertar-se da sua situação de
dependência. Tudo isto
contribuiu para uma mudança de
mentalidade da sociedade e
para a valorização da mulher.

Doc.3 e 4- Mulheres durante a 1ª Guerra Mundial


Os loucos anos 20 eram a era do jazz, do
charleston, do foxtrot e dos cabarets. As
mulheres começaram a frequentar bares e
clubes noturnos para ouvir música e dançar
e acima de tudo, para aproveitarem a vida
Mudanças no ao máximo.
Durante esta época foi permitida às
comportamento mulheres a realização de determinados
comportamentos que antes não eram
das mulheres permitidos tal como: beber e fumar em
público; conduzir carros, viajar sozinhas,
etc.
Quanto ao desporto: o futebol, a
natação, entre outros, foram ganhando
reconhecimento e começaram a poder ser
praticados pelas mulheres e desta forma
se criou uma cultura comum à maior parte
dos membros da sociedade – a cultura de
massas.
Doc. 6- Casal a frequentar
um café

Doc. 7- Mulheres a participarem


em desportos energeéticos
Doc. 5- Caricatura de uma
mulher a fumar em público
A moda nos anos 20 sofreu alterações drásticas para
facilitar a vida das mulheres que agora trabalhavam
fora de casa. Algumas dessas alterações são:
• As mulheres passaram a utilizar saias mais curtas
(até ao joelho), antigamente eram obrigadas a
utilizá-las no mínimo, a cobrir os tornozelos;
Moda • Substituíram o espartilho, que antes era
obrigatório, pelo soutien;
• Começaram a usar joias e muita maquilhagem, coisa
que antes não era nada comum;
• Passaram a cortar o cabelo mais curto, à garçonne.
Nem todas as mulheres adotaram este novo
estilo de vida. Foi adotado sobretudo pelas que
possuíam uma condição social mais elevada e pelas
mais jovens. Apenas estas tinham possibilidades pagar
as novas modas.
Doc. 8- A moda Doc. 9- Mulheres com o cabelo curto
feminina nos anos 20
Coco Chanel (1883-1971) foi uma estilista francesa e uma inovadora no
campo da moda. Foi a fundadora da marca “Chanel”, um grande império
na produção de roupas, bolsas, sapatos, perfumes, acessórios etc.
Coco foi muito importante na emancipação feminina dos anos 20
querendo sempre trabalhar por conta própria (que era uma coisa rara
na época) para ter a sua própria liberdade e não depender de outras
pessoas. Ela empregou cerca de 300 operárias para confecionar

Coco Chanel
malhas em uma das suas fábricas.
Alguns dos maiores feitos desta estilista foram: a libertação das
mulheres da cintura marcada, a eliminação dos espartilhos e a
diminuição do comprimento das roupas, revelando pela primeira vez os
tornozelos femininos. Cortou o cabelo (até hoje o corte igual ao dela é
conhecido como “chanel”) e voltou com a pele bronzeada depois de uma
viagem, inspirando outras mulheres a fazerem o mesmo. O
bronzeamento era considerado feio por representar classes mais
baixas que precisavam trabalhar ao sol. As mulheres em especial não
podiam sair à rua com a pele bronzeada.
Doc. 10- Coco Chanel Doc. 11- Corte Chanel
Movimento Sufragista

O movimento sufragista foi um extenso movimento ocorrido em


vários países democráticos do mundo, entre o fim do século XIX
e o início do século XX, para estruturar a luta das mulheres
pelo direito ao sufrágio (voto). O sufrágio feminino foi negado
no início dos tempos democráticos, devido a uma organização
sexista da política, que mantinha o domínio político nas mãos dos
homens e excluía as mulheres com base na ideia preconceituosa
de que as mulheres eram incapazes de atuar no meio político.
O movimento sufragista também representou a primeira onda
do feminismo, luta histórica pela igualdade de gênero, que
procurava, na sua primeira fase, garantir às mulheres o direito
ao voto.
Harriet Tobman

Harriet Tubman (1822-1913) foi uma


ativista e abolicionista americana. Ao
nascer escravizada, Tubman escapou e
consequentemente, fez cerca de 20
missões para salvar à volta de 300 pessoas
também escravizadas. Tubman tornou-se
uma ativista devido ao sufrágio feminino.
Atuou no movimento sufragista até que uma
doença que apanhou a impossibilitasse de
fazê-lo. Após a sua morte, tornou-se um
ícone de liberdade e coragem.

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