As mulheres na 1º Guerra

Mundial
Trabalho realizado por:
• Inês Babo nº7;
• Lara Costa nº9.
Índice:
O papel das mulheres na 1º Guerra Mundial

As mulheres são um dos papéis mais importantes durante a Primeira

Guerra Mundial. A sua participação foi essencial para a
manutenção económica dos países participantes – com a sua
entrada no mercado de trabalho e a assistência aos soldados no
campo de combate. Isto fez com que a luta pelos seus direitos
ganhasse muita força.
O papel das mulheres na 1º Guerra Mundial

Neste período, a mulher deixou a sua função padrão de ser apenas

a cuidadora da casa e tornou-se um elemento estratégico,
substituíram homens em empregos que nunca imaginariam que um
dia iriam desempenhar, como: trabalhadores bancários,
empregadas de mesa em cafés, professores em escolas
maioritariamente masculinas e até motoristas de elétricos.
Como foi o papel das mulheres na 1º Guerra
Mundial?
• A Primeira Guerra Mundial mudou drasticamente grande parte do
papel das mulheres na sociedade. No meio de um contexto em
que os homens tinham de ir para o campo de combate, as
mulheres tinham de as substituir no mercado de trabalho
tradicional e tornaram-se responsáveis por fornecer tanto a casa
como a sociedade civil.
Quais as funções que as mulheres
desempenharam?
Um dos fatores importantes da participação das mulheres foi a
assistência aos soldados durante este período, como: incentivar
maridos e crianças a participar em combate, ajudar a realizar
atividades de assistência da organização militar, trabalho de
enfermeiros, motoristas de ambulâncias e cozinheiros.
Outra participação muito importante delas foi a produção bélica,
trabalhadoras de fábricas que produziam armas para a guerra.
Que mudanças fizeram as mulheres na 1º Guerra
Mundial?
• A entrada das mulheres em combate foi uma grande rutura social,
pois vimos um maior papel das mulheres, essencial para ajudar os
homens no domínio do combate, além de ajudar a estrutura da
sociedade enquanto os homens estavam inteiramente focados na
guerra.
As primeiras mulheres no exército

• Em 1916, a Inglaterra criou o primeiro serviço militar formado

inteiramente por mulheres. Denominado "Queen Mary’s Army
Auxiliary Corps", o grupo realizou vários tipos de serviços de
assistência a soldados ingleses, tais como datilografia,
enfermagem, pilotagem de ambulâncias e ensino de novas
línguas.
• Após o fim da grande guerra, foram contabilizadas mais de 50 mil
mulheres alistadas no exército inglês.
As primeiras mulheres no exército

• Outra participação importante das mulheres foi no exército russo

em 1917. Depois de muitos homens deixarem o exército durante
os combates, o governo criou alguns batalhões femininos, apesar
do desprezo dos outros soldados.
As primeiras mulheres no exército

Tudo começou por causa de uma mulher que queria participar,

Maria Botchareva, que inicialmente participou como enfermeira,
mas viu que podia ajudar na guerra de outra forma.
Surpreendentemente, foi autorizada a participar no confronto.
A sua participação foi muito significativa, conseguiu retirar vários
feridos do campo de batalha e salvou-lhes a vida. Isto ajudou-a a ser
promovida para o cargo de oficial não contratada.
Maria Botchareva

• Maria Leontievna Botchareva foi uma militar russa que lutou na 1º

Guerra Mundial no Batalhão de Morte das Mulheres. Ela foi a
primeira mulher russa a comandar uma unidade militar.
Mulheres substituem homens na mão de obra
trabalhista
Aquando do regresso dos soldados, esperava-se que as mulheres
deixassem estes empregos, mas muitas não o fizeram. Os próprios
patrões preferiam ter mulheres nas suas fábricas, pois o salário era
mais baixo, sendo, por vezes, metade do dos homens.
As oportunidades profissionais melhoraram muito após a guerra.
Em alguns países da Europa, as mulheres puderam frequentar as
universidades e exercer profissões até então reservadas aos
homens.
As Sufragistas

• Através de um contexto de consolidação das sociedades

modernas, especialmente na Europa após a Revolução Francesa e
Industrial, as mulheres começaram a assumir um papel cada vez
mais importante na sociedade. No entanto, alguns direitos ainda
estavam a ser reivindicados pelos movimentos feministas da
época, destacava-se, um chamado "Sufragistas", que começou em
Inglaterra e continuou por todo o mundo.
As Sufragistas

As suas reivindicações estavam ligadas aos direitos de igualdade

jurídica com os homens, porque na altura não tinham direitos
fundamentais como o trabalho, o divórcio e a sua votação ou
candidatura a cargos políticos. Foi o movimento que começou com
raparigas britânicas de classe média e serviu de inspiração para
outros movimentos feministas no resto do mundo
O direito ao voto

• Enquanto a mulher entrava em campos que antes eram

maioritariamente compostos por homens, via-se como eram
oprimidas noutros contextos. Uma das suas principais
reivindicações estava ligada à situação política, uma vez que não
tinham direito de voto e de serem votadas.
O direito ao voto

• Todo este protesto espalhou-se por todo o mundo, especialmente

depois da Primeira Guerra Mundial, porque se viu a importância
do papel das mulheres no ambiente civil. Apesar de ser muito
limitado em comparação com os homens, as mulheres tinham
direito a votar.