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Papel Das

Mulheres
na
guerra
Mulheres na Primeira
Guerra Mundial As mulheres participaram em quase todos os aspectos
do esforço de guerra — na manufatura e na agricultura,
Durante a Primeira Guerra Mundial, um número ajudaram a manter os soldados armados e bem
sem precedentes de mulheres se juntou ao esforço alimentados, enquanto as telefonistas e mensageiras
de guerra. Apesar de não terem participado do mantiveram linhas vitais de comunicação. Nas linhas de
combate tradicional, essas mulheres responderam frente, motoristas de ambulância, médicas e enfermeiras
ao chamado para a ação e preencheram o enorme salvaram a vida de milhões. Se não fosse pelas mulheres
vazio na força de trabalho deixado pelos soldados daquela época, é possível que os Aliados tivessem
enviados para batalha. perdido a Primeira Guerra Mundial.

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Um cartaz de recrutamento pedindo às
Um pôster britânico da Primeira Guerra
mulheres que trabalhassem nas fábricas de
Mundial mostrando mulheres trabalhando
munição como parte da frente britânica durante
em um torno mecânico em um complexo
a Primeira Guerra Mundial, por volta de 1916.
fabril.
.

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Mulheres na Segunda Guerra
Mundial

A Segunda Guerra Mundial foi um conflito de


homens e mulheres. Nunca antes em toda a
história tantas mulheres, em diferentes países,
foram chamadas a contribuir com um esforço
de guerra como entre os anos de 1939 e 1945.

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Elas ocuparam funções que antes eram
consideradas masculinas, como
engenheiras, supervisoras de produção e
motoristas de caminhão, por exemplo, e
também se alistaram nas forças
armadas. A entrada maciça de mulheres
no mercado de trabalho, seja para suprir
o vazio deixado pelos homens que
estavam no front de batalha, seja para
preencher uma demanda surgida com a
eclosão da guerra, iria causar um grande
impacto social, durante e depois do
evento.

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O primeiro país a reconhecer a necessidade do emprego da
mão de obra feminina durante a Segunda Guerra Mundial foi
a Inglaterra. Na Grã-Bretanha, a grande maioria dos postos de
trabalho ainda era ocupada pelos homens. A maior parte das
mulheres não trabalhava e limitava-se cumprir sua função de
mãe e esposa No entanto, a guerra iria mobilizar 5,5 milhões
de homens. A força de trabalho feminina passa a ser decisiva
para que o país se mantenha nesse período conturbado.

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Já os países do EIXO, como Alemanha e Itália,
resistiram à ideia de ter mulheres envolvidas no
esforço de guerra. Nesses países, o número de
mulheres que atuaram direta ou indiretamente na
Segunda Guerra foi muito menor, principalmente
na Alemanha, porque ainda considerava que as
mulheres deveriam permanecer distante das
questões políticas e militares. O ideal da mulher
alemã representava em ser o alicerce da família,
cuidando da casa e dos filhos.

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 O Canadá chegou a mobilizar 50.000 mulheres em suas
forças armadas, chegando a representar 25% da mão de obra
envolvida no esforço de guerra.

Pela primeira vez na história daquele país, as mulheres


tinham acesso às forças armadas.
No mercado de trabalho formal, a participação feminina
cresceu em média 89%, comparado a anos anteriores.

Em 1944, o número de mulheres trabalhando era de 812 mil,


das quais 261 mil trabalhavam nas fábricas de armamentos.

Trinta por cento desse número trabalhava na indústria


aeronáutica, sendo responsável pela produção de 16 mil
aviões.

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A Força Aérea Canadense seria uma das
primeiras a admitir as mulheres. Em
julho de 1941, foi criada a Força Aérea
Feminina Auxiliar do Canadá
(CWAAF). Ainda naquele ano, o
exército cria o Serviço Feminino
Armado Canadense (CWAC). A
Marinha seria a última a aceitar as
mulheres em seu efetivo, em 1942, com
a criação da Reserva Feminina da
Marinha Real do Canadá (WARCNS).

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No Brasil a participação feminina no esforço de guerra foi
bastante limitado restringindo ao pouco mais de 70
enfermeiras que acompanharam os nossos soldados para a
Itália, havia também algumas secretarias assistentes
administrativas mas também em número muito reduzido já
que o Brasil utilizava a estrutura organizacional e
administrativa do 5 exército americano
 

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CONQUISTAS DE MULHRES DURANTE
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
✣ As britânicas que decifraram códigos secretos em Bletchley Park

11
Enfermeiras que arriscaram a vida no front

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A primeira engenheira aeronáutica do mundo

13

Elsie Gregory MacGill


Uma unidade só de negras protegia os aliados de espiões

Charity Adams
14
A Rússia tinha mais de 2 000 franco - atiradoras

Lyudmila Pavlichenko.
15
Uma polonesa salvou 2 500 crianças judias

Irena
16 Sendler
A espiã que driblou a Gestapo

Krystyna Skarbek
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A era da conquista do espaço feminino e a
luta por sua permanência
✣ É corrente a ideia de que as Grandes Guerras alteraram as
relações entre os sexos e que muito contribuiu para a
emancipação das mulheres.
✣ Para as mulheres, a guerra constitui uma experiência de liberdade
e de responsabilidade sem precedentes.
✣ Em primeiro lugar, pela valorização do trabalho feminino ao
serviço da pátria e pela abertura de novas oportunidades
profissionais.

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✣ Terminado o conflito, a presença masculina
novamente predomina no mercado de
trabalho e muitas mulheres, sobretudo as
casadas, voltam a se dedicar exclusivamente
às atividades domésticas. As políticas
públicas do pós-guerra nos Estados Unidos
também contribuíam para nutrir um ideal de
família que enfatizava a mulher nos papéis
de esposa, mãe e dona de casa.

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Assim sendo, considera que o
movimento feminista surgido
depois da Segunda Guerra
Mundial, denominado de
“segunda onda”, foi
fundamental para as
redefinições da mulher no
público e no privado. Pois, ele
deu prioridade às lutas pelo
direito ao corpo, e contra o
patriarcado.

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