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a)

Pré-História
A pré-história é caracterizada justamente pela inexistência de
documentos escritos. Por isso, não se sabe ao certo o papel da
mulher no período pré-histórico. Não eram sociedades matriarcais,
pois a mulher não dominava, mas algumas sociedades podiam ser
matrilineares, ou seja, centradas nela.

Algumas civilizações antigas foram amplas em cultuar a mulher e a


feminilidade nas figuras de diversas deusas (horas, erínias, moiras, musas).
A figura feminina na Pré-História tinha um enorme peso nas
sociedades de todo o mundo. Há vários pontos de classificação de
seu papel na sociedade nesta época. Pois a mulher não dominava,
mas havia nela grande foco social pela fertilidade.
Alguns historiadores afirmam que a sociedade pré-histórica era
matriarcal, ou seja, quem dava a linhagem do clã era a mulher, as
pessoas viviam em pequenas comunidades nômades, sendo ela a
figura central, vez que era quem gerava o filho, e dela saia toda a
descendência. Outros, afirmam que a organização social era apenas
matricêntrica, pois, com a sua inexplicável habilidade de procriar, as
mulheres eram elevadas à categoria de divindades.
b)
MULHERES NA ANTIGUIDADE
Este conteúdo fala sobre a vida e o comportamento das mulheres romanas e
da grécia arcaica.

Mulher na sociedade Grega

Grécia arcaica: Formaram altamente veneradas pela sociedade em


que viviam, pois, possuíam o domínio da fecundidade, tendo como
conseqüência a possibilidade de escolher seus parceiros e como
teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de condições
com os homens, pelo menos em comparação com a maior parte dos
povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente Médio (-onde tinha
mais liberdade).

Governo de Clístenes: Legalizou a exclusão das mulheres, escravos


e estrangeiros da democracia ateniense.

Mulheres Atenienses: Davam total assistência aos maridos e aos


filhos, podendo sair de casa apenas para visitar os pais, freqüentar
casas de banho e participar de algumas festas religiosas.

Mulheres livres de Esparta: Possuíam maior liberdade que as


atenienses: podiam opinar na política, fazer ginástica, ir às festas, ir
ao mercado e participar do comércio.

Séc. IV: - Mulheres atenienses: já podiam administrar a casa ou


domínio da família. – Mulheres espartanas: podiam controlar os
negócios externos e suas casas, tais como algumas atividades
comerciais.

Séc. VIII: as mulheres gregas tinham uma importância fundamental


para as relações de poder dos reinos gregos, pois os laços
matrimoniais consolidavam ou destruíam alianças políticas entre os
mesmos.
c)
Idade Média
Durante a Idade Média as mulheres tinham acesso a grande parte
das profissões, assim como o direito à propriedade. Também era
comum assumirem a chefia da família quando se tornavam viúvas.
Há também registros de mulheres que estudaram
nas universidades da época, porém em número muito inferior aos
homens. Mulheres como Hilda de Whitby, que no século VII fundou
sete mosteiros e conventos, incluindo a Abadia de Whitby; a
religiosa alemã Rosvita de Gandersheim, autora de dezenas de peças
de teatro; e similarmente, também na Alemanha, a prolífica
religiosa Hildegarda de Bingen; Ana Comnena fundou em 1083
uma escola de medicina onde lecionou por vários anos; a
rainha Leonor, Duquesa da Aquitânia, exerceu relevante papel
político na Inglaterra e fundou instituições religiosas e educadoras.
No mundo Islâmico, entre os séculos VIII e IX conhecem a glória:
religiosas, eruditas, teólogas, poetisas e juristas, rainhas

Política
A mulher medieval trabalhou e estudou, fundou conventos e
mosteiros, lecionou e também governou. Recebeu uma educação
moral, prática (técnica) e intelectual, que lhe permitiu desempenhar
um papel social de colaboradora do marido, seja na agricultura, no
comércio ou na administração de um feudo. Um governo que se
estendeu do âmbito privado ao público: quando morria o marido
era ela quem assumia a administração do negócio. Como
governantes Branca, Anne de Beaujeu, Matilde II de Bolonha, que
reina na Toscana e na Emília durante meio século, institui-se
protetora da Santa Sé e combateu Henrique IV, obrigando-o a
ajoelhar-se diante de Gregório VII. Em todos os grandes feudos,
num momento ou outro, as mulheres reinaram:
entre 1160 e 1261 sete mulheres se sucederam no condado
de Boulogne. Ícone medieval, Joana D´Arc, jovem chefe guerreira,
conquista oito cidades em três meses e apesar de ferida continua a
combater.

d)
Mulher moderna
A mulher moderna adquiriu maior liberdade de escolha e hoje pode optar
por exercer um ou mais papéis na sociedade.

Os estereótipos negativos relacionados com a figura da mulher


têm sido superados gradualmente

Desde as primeiras civilizações, homens e mulheres, de maneira


geral, desempenham papéis diferentes na sociedade. Em muitos
desses momentos, existiu a visão do papel da mulher em posição
de subordinação em relação ao homem. A história está também
permeada pela resistência e protagonismo de muitas mulheres que
se rebelaram contra os esteriótipos e a imposição de papéis sociais
menos importantes. Historicamente, esses papéis estiveram
relacionados com uma visão reducionista do universo feminino,
intimamente relacionada com o papel de submissão, servidão e
ausência de protagonismo.
Na atualidade, essa visão não está completamente superada,
entretanto, é visível a gradual desconstrução social dos
estereótipos negativos e reducionistas do papel da mulher na
sociedade. A figura da mulher unicamente no papel de submissão,
que possuía a função exclusiva de ser esposa servil, mãe
cuidadora e dona de casa exemplar, foi sendo vencida.
A mulher contemporânea acumula vitórias como a sua inserção
no mercado de trabalho, ampliação de sua liberdade sexual e
reprodutiva, a conquista da independência financeira e
dos direitos políticos.
A coletânea de avanços que a emancipação feminina trouxe não
veio sozinha. Com essa evolução, vieram também alguns novos
obstáculos da mulher na atualidade, como:
 A dificuldade de conciliar atividades da vida familiar e da vida
profissional;
 Necessidade de priorizar a atividade profissional em detrimento
da vida pessoal;
 Dificuldade de desempenhar com excelência tantos papéis (mãe,
profissional, esposa, dona de casa e outros);
 Necessidade de incorporar atitudes e características tidas como
masculinas (objetividade, frieza racional e dureza nas decisões)
para ser valorizada na esfera profissional.
Apesar de ter antigos e novos obstáculos a serem transpostos, a
mulher hoje possui uma ampliação da sua liberdade de escolha.
Ela pode optar por exercer a grande multiplicidade de papéis que
lhe é atribuída ou escolher priorizar a sua vida profissional. No
mesmo viés, a mulher moderna, hoje, pode decidir ser uma
excelente dona de casa e mãe, sem que isso lhe traga prejuízo em
sua valorização como mulher.
A grande conquista da mulher atual é o poder de escolha. Decidir
qual o melhor momento para ter filhos e quantos descendentes
quer ter ou optar simplesmente por não ter filhos é, na atualidade,
um direito que muitas mulheres conquistaram. Esse direito é
resultado de uma consciência cada vez mais coletiva de que
os papéis sociais relacionados historicamente com o universo
feminino podem ser reavaliados e, caso seja de vontade da
mulher, superados.

e)
NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Desde os tempos passados, a desvalorização da mulher na


sociedade já era vista e prevista como objeto de grande
preocupação. E foi assim que se deu a luta inicial das mulheres
pela igualdade de direitos. Surgiu, primeiramente, através dos
avanços legislativos, mediante a um trabalho conjunto e produtivo
de organizações do movimento de mulheres. Bancada Feminista e
parlamentares comprometidos e sensibilizados com a cidadania
das mulheres e com a igualdade de direitos e oportunidades entre
mulheres e homens na sociedade capitalista. Assim, por um longo
período de tempo, a mulher se resumia em objeto de manipulação
e dominação, sendo projetada em papéis sociais estabelecidos
pela família, não possuía uma identidade própria, muito menos
uma história de conquista. O espaço social era extremamente
restrito ao papel de mãe, esposa e filha. Observa-se que o
masculino é altamente e socialmente valorizado enquanto o da
mulher ocorre dentro ou fora da esfera doméstica, ou seja, é
considerado inferior. Essa desvalorização se deve ao fato de o
trabalho feminino não ser entendido como algo natural, sendo
fruto de suas características biológicas bem como das construções
históricas e culturais da antiguidade, que mantinha a mulher
dentro do lar. Desta forma e diante de todo o exposto no trabalho
de pesquisa pode-se afirmar que o trabalho da mulher tornou-se
oportuno e necessário logo após o surgimento da indústria, a qual
necessita de mão de obra com menos esforço muscular. Abre-se
então, as portas para a mulher no mercado de trabalho, o que não
ameniza e muito menos a poupa de situações constrangedoras e
provindas de preconceitos.

Top 10 mulheres que se destacaram no mundo artístico


Curiosidades

 Um estudo de uma universidade americana prova que mulheres


com bundas maiores - e naturais - que o normal são mais
inteligentes e tem menos tendência a contrair problemas no
coração;

 A memória delas é muito mais aguçada que a masculina,


fazendo com que se prendam a coisas que até então, você
achava que eram meros detalhes;

 14% dos militares americanos são mulheres


 A cada dia, cerca de 1.600 mulheres morrem devido a
complicações no parto

 As mulheres vêem mais cores

Considerações finais
Essa pesquisa foi muito interessante, porque podemos perceber que as
mulheres sofreram muito para chegar ate onde queriam, mas ainda nos
dias atuais, as mulheres ainda sofrem com a má interpretação de seus
direitos. Esse trabalho pode e deve ser lido por todos, sendo homem
ou mulher, pois pode mostrar o que cada mulher passou e deve ser
mais valorizada
Referências
http://lerexpressar.blogspot.com/2010/09/mulher-pre-historica.html

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_das_mulheres

https://www.mundovestibular.com.br/articles/475/1/MULHERES-NA-
ANTIGUIDADE/Paacutegina1.html

https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/mulher-moderna.htm
http://periodicos.unifev.edu.br/index.php/unic/article/view/467

https://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,25-mulheres-que-marcaram-a-
historia-da-arte-brasileira,70002747545

https://www.fatosdesconhecidos.com.br/6-curiosidades-interessantes-sobre-
mulheres/

Anexo

Você é mais forte que imagina


Se disserem que você não é capaz,
prove o contrário e corra atrás.

Se disserem que você não consegue,


vá lá e mostre que pode.
Mulher, você pode conquistar o mundo,
basta querer.
Você tem o poder feminino dentro de você.
É sábia, forte e delicada.
É capaz de tudo e enfrenta qualquer parada.

Mulher você é maior do que pode imaginar!

1. Introdução

O estudo das mulheres vem da pré-história até os dias atuais. Na


pré-história as mulheres eram cutuadas como deusas, a mulher não
tinha um papel na sociedade da pré-história, mas havia nela grande
foco social pela fertilidade.
Na Antiguidade, as mulheres foram altamente veneradas pela
sociedade em que viviam, pois, possuíam o domínio da fecundidade,
tendo como conseqüência a possibilidade de escolher seus parceiros
e como teriam seus filhos, além de viver em relativa igualdade de
condições com os homens, pelo menos em comparação com a
maior parte dos povos do Mar Mediterrâneo, Europa e Oriente
Médio (-onde tinha mais liberdade).

Na Idade Média, as mulheres tinham acesso a grande parte das


profissões, assim como o direito à propriedade. Também era comum
assumirem a chefia da família quando se tornavam viúvas. Há
também registros de mulheres que estudaram nas universidades da
época, porém em número muito inferior aos homens.

Na Idade Moderna, a mulher adquiriu maior liberdade de escolha e


hoje pode optar por exercer um ou mais papéis na sociedade. Os
estereótipos negativos relacionados com a figura da mulher têm
sido superados gradualmente

Na sociedade contemporânea, a desvalorização da mulher na


sociedade já era vista e prevista como objeto de grande
preocupação. E foi assim que se deu a luta inicial das mulheres pela
igualdade de direitos.

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