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ABSTRACT: The article pretends to show the role of the woman in society and the
difference of the ‘old’ times to the current. There were significant changes in woman’s
life and how she’s seen through not only man’s eyes, but their own. They’ve found
their own value, stood out in areas hitherto considered only for males. Woman found
themselves along the centuries and the paper will show some of their fights and
achievements. The War between genres, the will to win fairness, the acceptances
they are not equal to men.
1 INTRODUÇÃO
3 O FEMINISMO E A EQUIDADE
O sexo feminino sempre foi visto como sinônimo de fragilidade e medo, mas,
com o passar do tempo, essa ideia da mulher ser sempre fraca foi se modificando. O
primeiro passo, para a mulher ser vista como equivalente ao homem, foi o de
ingressar no mercado de trabalho e participar da vida política. Tais fatos auxiliaram
na valorização da imagem da mulher diante da sociedade. Isso se tornou mais
perceptível e podemos destacar a eleição da atual presidente do Brasil, Dilma
Roussef. Além disso, as mulheres passaram a exercer profissões tidas como
masculinas, fato que se tornou cotidiano: pedreira, mestre de obra, motorista de táxi,
motorista de ônibus etc.
Culturalmente, a mulher deve cuidar do seu lar, como dona de casa ou
mulher de família, além de pertencer ao mercado de trabalho, de cuidar de seus
filhos, do relacionamento amoroso, dos afazeres domésticos e de sua própria saúde
e beleza. Infelizmente, apesar de todo o progresso alcançado, permanece ainda
aquela visão que associa à mulher as funções de organizadora do lar ou de
reprodutora.
Atualmente, o corpo feminino é ainda mostrado como um produto a ser
consumido pelos homens. Algo que pode ser usado e descartado a qualquer
momento. A mídia auxilia na construção da imagem de mulher como mercadoria, ao
vincular em comerciais de todo o tipo, a visão negativa sobre o corpo feminino. Na
publicidade a mulher é associada ao lazer e ao prazer masculino, seja em
propagandas de bebidas alcoólicas, de automóveis ou de outros produtos.
O atual movimento feminista sabe que, enquanto não for extinta a ideia de
que a mulher está à “venda” ou que é um objeto, ela nunca receberá seu devido
valor na sociedade.
Na mídia televisiva, especialmente nas novelas, é possível definir dois perfis
de mulheres bastante nítidos: o primeiro remete a uma mulher tida como guerreira,
boa, fiel, trabalhadora e independente; estereótipo que faz sucesso entre as
Volume 3, Setembro de 2012. 7
mulheres humildes e simples. Citamos como exemplo a personagem Griselda, vivida
por Lilia Cabral na novela “Fina Estampa”; já o segundo diz respeito a uma mulher
tida como safada, vulgar, invejosa, vingativa e interesseira; este segundo perfil
costuma atrair a atenção dos homens. Citamos como exemplo a personagem
Suelen, da novela “Avenida Brasil”.
E quanto às gerações futuras? Como será a imagem da mulher daqui a 50
anos? Será que voltaremos às origens da mulher submissa, de antigamente, ou
ainda veremos a vulgarização do sexo feminino na mídia através de músicas
depreciativas ou em propagandas de gosto duvidoso?
Sabemos que os movimentos de mobilização pelos direitos da mulher
devem continuar existindo afim de que possam construir um futuro baseado na
igualdade entre os gêneros e no respeito e valorização das diferenças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
MATOS, Maria Izilda Santos de (org.). O corpo feminino em debate. São Paulo:
Ed. UNESP, 2003.