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Quando Satanás não ainda era Alfaiate

A história das vestimentas se inicia no momento em que o primeiro homem


passa a ter consciência de sua nudez e sente a necessidade de cobrir seu corpo.
Relata a Torá que antes de desobedecer a D'us comendo do fruto proibido,
Adão e Eva viviam nus, no Jardim do Éden, sendo-lhes desconhecido o
sentimento de vergonha. Mas, assim que pecaram e o mal passou a fazer parte
de sua natureza, sentiram-se envergonhados e quiseram cobrir o corpo com
folhas. Antes de expulsá-los do Jardim do Éden, D'us os veste com túnicas de
pele de animais.

Deus fez roupas e vestiu-os


Gen.3:10 estavam nu
Gen.3:21 Deus detesta nudez

Cubrir a nudez de homem e mulher passa a ser a primeira função da roupa


antes de qualquer outro prossuposto. Ao longo dos tempos foram
acrescentados outros valores na importância de se vestir.

Para o Povo Judeu, as vestes sempre foram uma forma de manter sua
identidade. No período bíblico, os profetas advertiam os judeus quando estes se
afastavam de seus costumes, adotando a forma de vestir de outros povos.
Ademais, ensinam que "A glória de Deus é o homem e a glória do homem é sua
vestimenta".

Deus manda Fazer Roupas


“Faça roupas de sacerdote para o seu irmão a fim de darem a ele dignidade e
beleza”. Exod. 28:2
“Arão e os seus filhos deverão usá-los sempre que entrarem na Tenda da Minha
Presença ou quando chegarem perto do altar para servirem como sacerdotes no
Lugar Santo. Deste modo eles não se arriscarão a morrer por mostrarem a sua
nudez. Arão e os seus descendentes obedecerão a essa ordem para sempre”.
Exod. 28:43

 Ordem nas cores


 Decência no designe
Objectivando:
 Beleza
 Dignidade
Disse Davi: Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. Salmos
122:1

O principio estabelecido por Deus que a roupa deve cobrir a nudez, dar beleza e
dignidade moldará toda uma cultura judia. O judaísmo ensina que qualquer
judeu - homem ou mulher - deve guardar a limpeza corporal e se vestir com
encanto. O sábio, em especial, tem que trajar roupas limpas e respeitáveis, pois
se usar sapatos e roupas remendados estará trazendo vergonha à sua erudição.
Os líderes comunitários também devem usar roupas adequadas à sua posição
na comunidade.
Roupa das Virgens em Israel

“Trazia ela uma túnica talar de mangas compridas, porque assim se vestiam as
donzelas filhas do rei.. “2 Sam. 13:18
Com isso, as roupas em Israel tinha também a função de identificar a
moralidade das pessoas.

Na época de Jesus

Com as declarações de jesus sobre a forma como Salomão se vestiu, podemos


concluir que Salomão era historicamente quem mais influencio a nação judia no
interesse do bem vestir.

O apostolo Paulo recupera os princípios sobre como se vestir que a muito


ensinado por Deus e que de ser forma estava ser renegado, para poder
estabelecer uma padrão a toda cristandade no que tange a vestimenta.
“Da mesma sorte, que as mulheres, em trajes descente se ataviem com modéstia e
bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou perolas, ou vestuários
dispendioso” 1 Tim. 2:9

 Descente
 Modestia
 Bom senso Equilibrio nas decisões, ideias que geralmente são aceite
numa época.
Objectivando:
 Beleza
 Dignidade

Ao longo dos tempos foram acrescentados outros valores na importância de se


vestir.
O vestuário no Feudalismo
Durante o feudalismo e a Idade Moderna, as roupas assumiram um papel
político-social: indicavam a classe social de quem as usava. Do séculos 16 ao 18,
os tecidos bordados e luxuosos ainda eram privilégio exclusivo da aristocracia. 
O vestuário no Renascimento
O final da Idade Média e início do Renascimento foi um período muito
importante para a história do vestuário, pois surgiu nessa época o conceito de moda.
Os nobres da corte de Borgonha (na França) se incomodavam com as cópias de
suas roupas feitas pela classe social mais abastada, os burgueses. Por isso, eles
começaram a diferenciar cada vez mais as suas roupas, criando, assim, um ciclo
de criação e cópia. A moda surgiu como um diferenciador social, diferenciador de
sexos, pelo aspecto de valorização da individualidade e com o caráter da sazonalidade.
No período do Renascimento, a indústria têxtil se desenvolveu muito. Nas
grandes cidades italianas foram elaborados tecidos de primeira qualidade, como
brocados, veludos, cetins e sedas. As roupas tornaram-se mais requintadas, os
ornamentos ganharam maior importância..
O vestuário e a Revolução Industrial
Com a Revolução Industrial, na Inglaterra, os burgueses passaram a se
diferenciar das demais classes buscando roupas mais aprimoradas, e, para isso,
contratavam pessoas especializadas para garantir exclusividades em suas
roupas.
O vestuário e o setor de negócios da moda
A Revolução Industrial fez com que surgisse o setor de negócios da moda, que vive
hoje momentos de grande ebulição. Além da possibilidade de montar um ateliê,
para fazer roupas sob medida, o costureiro tem a possibilidade de se empregar
em confecções de diversos portes.

Carnaby Street, anos 60. Centro da cultura pop emergente, esta rua londrina
fervilhava de ideias inovadoras. Jovens com roupas coloridas percorriam esta
rua, para cima e para baixo, não deixando ninguém indiferente. Foi
precisamente aqui que uma jovem inglesa deu a conhecer ao mundo uma peça
de roupa que, rapidamente, se tornou famosa – a mini saia. E de repente as
pernas saíram à rua…

A mini saia

Para Mary Quant, Segundo esta estilista, os jovens deviam vestir roupa
adequada à sua própria personalidade e espírito. Nada de imitar os mais velhos
– o que se queria era um vestuário divertido, irreverente e, também, barato.

A mini saia não fugia à regra. Criada em 1966, desde logo foi motivo das mais
diversas opiniões. Se havia quem a considerasse como uma grave ofensa aos
bons costumes, outros havia que a idolatravam.

O que é certo é que uma mini saia e umas botas pelo joelho foram, rapidamente,
adotadas pelas raparigas mais jovens, sedentas de algo que quebrasse com
todas as tradições. Eram pernas por todo o lado. Depois de séculos cobertas,
elas eram agora mostradas sem pudor, tal como são.

Nos anos subsequente a moda da mini sai foi se espalhando por todo o
mundo. Sob a influência da pop art, motivos dos mais diversos serviam de
inspiração para criar as mais irreverentes mini saias. Meias e collants.

Esta foi uma peça de vestuário que marcou, decisivamente, os anos 60, trazendo
consigo a libertação sexual em Inglaterra. As mulheres podiam agora assumir,
de forma livre e consciente, o seu corpo e a sua própria sexualidade, longe das
regras ditadas pelos homens. Elas agora tinham poder de decisão sobre o que
podiam ou não usar, sobre o que podiam ou não fazer.
A mini saia tornou-se, assim, uma maneira das jovens exprimirem a sua nova
liberdade. E ainda hoje continua a ser um motivo para o desvio de muitos
olhares:

Conselho Biblico

“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem”. I Cor. 14:40 

“E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa
mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Rom. 12:2

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