lembrassem o luxo, excesso, riqueza e ostentação visual, tão características da nobreza na Era Rococó, eram agora indesejáveis. Como resultado, a moda sofreu uma transformação radical e a França, que ditava moda, passou a se inspirar na moda rural inglesa, a chamada “Volta à Natureza”. Durante e após a Revolução Francesa, era perigoso uma pessoa usar roupas elegantes e excessivas, pois corria-se o risco de serem acusadas de membros da nobreza. Como resultado, as roupas se simplificaram ao extremo. Trajes luxo Os panniers, (ranniers) as ancas e os corsets foram abandonados. O ideal de beleza era neoclássico: procuravam se Não haviam mais vestidos com excesso de tecido, agora as assemelhar ao máximo com as estátuas gregas da mulheres usavam um tipo de robe ou chemise em cintura antiguidade clássica. alta, que parecia uma peça de baixo. Os vestidos estilo Império tinham em cintura alta (logo abaixo do busto). Eram decotados e tinham pequenas mangas bufantes. De tão finos, lembravam uma camisola e chegavam até os tornozelos com uma saia de formato em “A O uso de vestidos brancos era um sinal de status social, já que o branco suja facilmente. Os vestidos brancos em geral, foram mantidos para a noite e durante o dia, usava-se cores ou tons pastel Iniciou-se o uso do Spencer, que era um casaquinho curto até acima da cintura, cortado em cores idênticas às do vestido. O redingote também era usado, especificamente no tempo frio; eram enfeitados com pele e em tecidos pesados.Como os tecidos empregados nos vestidos eram muito finos, o uso de bolsos se tornava impossível. Surgem aí, as primeiras bolsas, bem pequenas, chamadas “retícula”, que as mulheres carregavam a todos os lugares. Nos pés usava-se sapatilhas sem salto ao estilo bailarina. No inverno era comum o uso de veludo e adquiria-se um calor extra através de anáguas de flanela
As moças usavam cores suaves e as senhoras cores mais
sérias. Os vestidos noturnos eram
Não se usava corset, mas nessa época começou a surgir o
que seria o sutiã moderno. Para evitar a transparência dos vestidos, era usado um tipo de pantalona em tom nude que ia até o tornozelo ou abaixo do joelho Os penteados imitavam as estátuas gregas: cabelos presos repartidos ao meio, cachos caindo em torno do rosto. Havia paixão por xales. Saber usar um xale com graça era característica da mulher elegante, então, a peça era fundamental nos guarda roupas femininos. Moda masculina: Os trajes eram em cores primárias, muitas vezes sendo as Devido à influência inglesa na moda masculina, peças: casaca, colete, calções, casacos, um de cada cor. Os a casimira – tecido preferido dos alfaiates coletes eram curtos e de corte quadrado. Os botões ficavam ingleses, foi introduzida na França. A casimira abertos pra mostrar o babado da camisa. Durante o dia é um tecido que pode ser bem esticado e bem usavam-se calções justos por dentro das botas de montaria. moldado Os dândis usavam cartolas e à noite um chapéu chamado bicorne, em formato de lua crescente. Os cabelos eram curtos, ocasionalmente usavam costeletas ou bigodes. Iniciou-se o uso da bengala, o novo símbolo da elegância. Após 1819, as roupas dos dândis ficaram ainda mais extravagantes: as cartolas ficaram com a copa mais larga que a aba, as extremidades dos colarinhos chegavam quase até os olhos, as calças terminavam logo acima das botas, o plastrom ficou mais apertado e mais alto e a cintura passou a ser afinada com espartilhos. Também podiam usar calças largas que não mostravam o contorno das pernas. O colarinho da camisa era virado pra cima, com as duas pontas projetadas sobre o rosto, firmadas por um lenço chamado de plastrom, que eram quadrados de gaze, musselina ou seda dobrados em forma de tira e enrolados em volta do pescoço. Essa tira, de tão dura, tornava quase impossível virar ou abaixar a cabeça, o que contribuía para a fama arrogante do dândi. Orgulho e Preconceito (2006)
Papel do Plasma Rico em Plaquetas: uma Ferramenta de Desenvolvimento Local através de Promoção de Efeitos Estéticos e de Controle do Processo de Envelhecimento