Nasce no século XVIII indústria moderna da moda na Europa e a moda começou a
mudar mais rapidamente liderada por Paris e Londres, o que ditava esse estilo era as tendências de arte, cultura, política, novos descobrimentos, inovações tecnológicas e avanços científicos. Fora de Paris e Londres, onde o clima era predominantemente quente, as roupas continuaram sendo básicas e com mudanças lentas. O modelo que inaugura o século XVIII é o “O Robe à volante (Sack Dress)”, é um modelo que se torna muito popular e permanece vigorando até a década de 1780, embora possua outros modelos existentes. O robe se trata de um vestido largo e sem uma forma muito definida, tinha um pedaço de tecido preso ou pregueado dos ombros à bainha na parte de trás. Algumas vezes a amplidão da saia de cima era presa na saia de baixo o que fazia com formasse puffs, era comum prendê-la para alcançar os bolsos que eram colocados sob o panier. A frente da saia poderia ser aberta para mostrar a saia de baixo, ou fechada. Na frente há pregas largas enviesadas no decote. Como eu falei anteriormente, os vestidos eram sem forma, então surge os pannier, uma estrutura larga feita de tecido, fitas, cana, barbatana de baleia ou de metal, que davam forma e volume a saia dos vestidos, vocês podem perceber que em muitas pinturas os vestidos das mulheres tem uma saia volumosa e com uma forma redonda ou oval e que faz esse trabalho é o pannier. A saia de maior circunferência tinha 3.60 metros, o que impedia as mulheres até de passar pela porta da forma casual. Chegando ao extremo com seus 3,60 metros, esse modelo é substituído pelo “robe à la française” Ele tinha duas séries de pregas caindo soltas na parte de trás, do pescoço à bainha, cuja saia terminava em cauda. A frente era moldada num corpete ricamente decorado. Permaneceu como vestido de gala até a revolução francesa.