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SUMARIO

História da Moda.................................
.................................................................................................3
................................................................3
Catálogo de Moda...................................
.......................................................................................
..........................................................14
Tipos de desfiles...............
...............................................................................................17
................................................................................17
Principais eventos de moda no Mundo.............................................................21
Editorial de Moda................
Moda..............................................................................................24
....................................................24
Dicionário fashion de roupas roupas......................................................................
.............................................................................32
Moda e sociedade.................................................
............................................................................
............................................40
Desenho e ilustração de Moda .........................................................................44
.........................................................................
Pintura de desenho de M Moda............................................................................
...............................................................57
Lifestyle...........................................................................
............................................................................................
..................................60
Tendências de Moda.........................................................................................
.........................................................................................
.........................................................................................61

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HISTÓRIA DA MODA
Do século IV ao ano de 2017. De Chanel a Galliano. Como a moda se
transformou ao longo do tempo e quais foram os principais agentes de
mudanças na história da moda?
Vamos agora mergulhar na história da moda para entender tudo
udo que está por
trás das peças das peças que vestimos hoje.

Contexto histórico da moda


Se você deseja se tornar um profissional da moda ou já atua na área e quer se
aperfeiçoar, saiba que, antes de qualquer coisa, é preciso entender o contexto
histórico que transformou a necessidade de cobrir o corpo em algo bem mais
grandioso.
Para ser um bom estilista ou designer de moda, o profissional tem que estar
por dentro dos aspectos históricos, geográficos, econômicos e sociais, que
acabam refletindo no modo cocomo
as pessoas se vestem.
Então, para começar, separamos
alguns conteúdos de acordo com
cada século para que você
compreenda qual foi a contribuição
de cada época para a moda.
História da moda – séculos IV e
V
Para substituir os pesados trajes
de penas chamados ados de Kaunake,
no início deste período era usada
apenas uma túnica simples. Mas
os gregos introduziram o uso
do drapeado (vestimenta com
pregas ou ondulações) e da toga,
uma espécie de manto. Já com os
egípcios, surgiram os vestidos
colantes, que moldavam m o corpo
até a altura do joelho.

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Entre os homens, a roupa usual era
basicamente uma túnica branca,
com cintos moldando os quadris e,
por cima, um manto preso aos
ombros com drapeados em linho ou
lã: a típica vestimenta egípcia que
estamos acostumados a ver v em
filmes.

Estilo de vestimentas usadas pelos


egípcios no Antigo Egito /

Os kaunakés eram saiotes de pele que


tinham tufos de lã visíveis externamente
na peça

Vestidos drapeados característicos das


mulheres gregas.

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História da moda – séculos VI até X
O marco desta época foi a queda do
Império Romano. Na moda, o reflexo foi o
uso de bordados, pedrarias, brilho e muita
cor nas túnicas e togas.
Um vestuário marcado por muitas cores e
muito luxo.

História da moda – séculos XI, XII, XIII


Os tecidos começaram a evoluir: surgiram
as sedas, linhos, veludos, lãs, as finas
telas de linho (chamadas também de
“bisso”). Sem contar os tecidos da Síria e
da Palestina, como a seda adamascada e a
gaze.

Mulheres da época com roupas cheias de


ornamentos.

História da moda – século XIV


A ornamentação passa a ser
maior, já que o vestuário
feminino fica mais rebuscado. As
mulheres ganham corpetes que
se ajustam até os quadris e
saias com fendas. Usam tanto
mangas justas e compridas
quanto as bem larga largas e
enfeitadas com pele de animal.

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Entram em cena os chapéus, véus e
toucas. Os homens vestiam calças
justas de malha e por cima, uma
espécie de corpete justo. Nos pés,
sapatos de pontas longas e finas.
Vestuário da realeza daquela época .
Nesta época os homens começaram a
usar roupas mais curtas, já as
mulheres continuaram com vestidos
longos.

História da moda – século XV


Foi o momento da extravagância! No período
do Renascimento, a sociedade se tornou
mais questionadora e, por consequência,
mais curiosa.
iosa. Isso gerou impactos culturais
que também refletiram no vestuário.
As saias tornaram-se se mais compridas e com
longas caudas. Os chapéus, com armaduras
de linha e latão, viraram fantasias.
As vestimentas pareciam fantasias
fantasias.

Os vestidos passaram a ter a parte de cima


separada da saia, surgindo assim os
primeiros corpetes

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História da moda – século XVI
Seguindo o esplendor do século anterior, nesta época surgiram ainda mais
elementos nas vestimentas. As saias tornaram
tornaram-se
se mais amplas e armadas,
graças
ças às anáguas, feitas de talagarça engomada e um aro de metal,
colocadas nas barras das
saias.
As cinturas ficaram mais finas
com o uso do espartilho
acolchoado que se abria em
grandes golas e rendas.
Também eram usadas
mangas bufantes até certa
altura, que
ue se ajustavam ao
punho e tinham babados.
Roupas volumosas e pesadas
para as mulheres e mais
ornamentos para os homens
homens.
História da moda – século XVIII
Dando sequência às vestimentas volumosas surgiu a crinolina, uma espécie de
saia confeccionada em teci
tecido
do encorpado e engomado, com círculos de metal,
deixando as mais firmes e
amplas.
E começam a surgir
algumas pitadas de
ousadia: as saias se
encurtam um pouco,
deixando tornozelos à
mostra. Mas depois de
tanto rebuscamento, a
história tratou de simplificar
a moda.

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Depois da Revolução
Francesa e da Revolução
Industrial, os aspectos
políticos e econômicos
deixaram os trajes mais
enxutos. A moda passou a
seguir o lema: quanto mais
simples, mais elegante. Então,
os espartilhos e as perucas
deram lugar ao estilo
o pastoril,
com tecidos mais lisos e sem
enfeites, em cores patrióticas
tanto para homens quanto
para mulheres.
A crinolina tem esse nome
porque é um material que vem da crina de cavalo.
Era graças a este material que os vestidos das mulheres ficavam tão
volumosos.
História da moda – século XIX
Com o avanço da industrialização, o mercado têxtil ganhou força. Também é
nesta época que a máquina de costura realmente se torna eficiente e popular.
Por isso, foi um século de
muitas mudanças na moda
entre uma década
ada e outra.
Usou-sese muito vestido de
cintura alta, cashmere
indiano e algodão
americano. Gorros e
chapéus também ficaram em
destaque. Golas altas no
estilo regência,
sobrecasacas, babados e
brilho. Em seguida, mangas
bufantes, decotes baixos,
silhuetas em forma de sino.
A crinolina e o espartilho que
surgiram no século anterior chegaram ao apogeu. Ah, foi a época da introdução
do sutiã!

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E no vestuário masculino, camisas brancas, coletes, culotes (espécie de
“calção” mais justo), calças e botas.
Vestuário da época
representado no filme
“Maria Antonieta” (2006)
Os espartilhos tiveram seu
apogeu.

O vestuário masculino
o ganhou uma repaginada.
repaginada

História da moda – século XX


Explosão de progressos: as mulheres
conquistam o direito de votar, e as
estilistas mulheres também passam a
ganhar mais destaque. Apesar da
cintura bem marcada, neste século o
corpete já não era tão justo. As blusas
ficaram mais soltas, as saias em
formato de sino. Mas a moda mudou
em ritmo acelerado.
A mulherada se libertou: saias pe
pesadas
ficaram leves e encurtaram até chegar
ao formato “mini” e a maquiagem ficou

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mais forte. Os óculos “gatinho”, os saltos altíssimos e os lenços surgem com a
era do Rock andRoll.
No caso dos homens, as roupas também são simplificadas, com o uso do tern
terno
e, com o passar dos anos, o homem também ganha mais liberdade e adota
peças mais descontraídas. O estilo hippie surge com força total nessa época,
com calças boca de sino, desfiadas, sapatos plataforma, cabelos longos para
os homens. O jeans é muito usad
usadoo em todas as ocasiões, assim como a nova
fibra – o raiom.
Em resumo, o cinema, a música e
até a posição política passam a
influenciar muito o modo de vestir e
as pessoas ganham mais autonomia
para adotar um estilo próprio.
As saias tinham caimento que
lembravam um sino.
As mulheres abandonaram os
espartilhos.

O famoso new look da Dior..

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Surgiram as roupas de
esporte e as mulheres
aderiram aos looks
curtos.

Tendências da moda dos anos 70.


70

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Moda masculina.

O jeans reinou
einou nos looks dos anos 80.

A clássica série Friends retrata bem


o vestuário da época.

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História da moda – século XXI
As mudanças acontecem a todo o momento e a tecnologia muda as relações e
as formas de consumo. É quando as compras pela intern
internet
et explodem e a moda
passa a ser muito mais relacionada ao estilo: as pessoas se vestem de acordo
com as tendências, mas se encaixando em grupos, como foi o caso dos
“emos”, “geek”, “indies”…
A busca pela estética perfeita também passa a influenciar as roupas,
upas, que ficam
mais sensuais, evidenciando mais as formas do corpo. A moda também revive
períodos “nostálgicos” com releituras de
peças do passado e valorização de
técnicas artesanais.

Um look chique e elegante


elegante.

A pegada sexy sempre está presente


prese na
moda atual.

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O hi-lo
lo é uma das grandes tendências
da modernidade que mistura peças
básicas com peças mais sofisticadas
em um mesmo look.

CATÁLOGO DE MODA
Catálogo de Moda é a forma mais comum das empresas de moda divulgarem
suas coleções,es, geralmente
são feitos por agências de
publicidade ou fotógrafos
especializados em moda.
Os catálogos são feitos
geralmente em cinco
etapas, primeiramente é
definido o tema da
campanha e o estilo das
fotos, em seguida serão
tiradas as fotos que podem
serr em estudio ou em
ambiente externo, podem
também ser nomeadas
como conceituais e
técnicas, a próxima etapa é a edição das imagens, onde é feita por um
profissional de design, são basicamente usados dois programas para a edição,
o Photoshop e o Lightroom
Lightroom, em seguida as fotos são diagramadas no
programa InDesign e enviadas em PDF para a gráfica, onde podem der
impressos em diversos tamanhos e modelos dependendo da gráfica e da
disponibilidade financeira de cada cliente.

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Lookbook
Adotado pela maioria das
marcas, o LookBook é uma
ferramenta para aproximar o
cliente da marca, utilizando
principalmente o apelo
da imagem para a
rápida identificação do público
alvo.
Simplificando, Lookbooks são
materiais fotográficos com
diversos looks que apresentam
cada coleção nova de uma
marca. Além de informar os
clientes sobre as tendências
da estação, é também essencial para auxiliá
auxiliá-los
los na escolha do look perfeito!

Catálogo X LookBook
Muitas vezes há uma confusão entre os dois termos, afinal ambos são
materiais de Merchandising,
ndising, porém possuem algumas diferenças
particulares: O catálogo costuma ter imagens do produto com informações de
preço e modelos,
geralmente com fotos que
mostram a coleção de
moda agregada ao lifestyle
do público, no caso em
ambientes externos ou até
mesmo em estúdio. Sua
principal função
é contar uma história.
Exemplos: Uma moça
andando com sacolas de
compra, um rapaz vestindo
uma gravata em frente ao
espelho,etc… Já
o LookBook vêm com a proposta de mostrar a atmosfera da coleção de um
modo mais natural.
ural. Modelos vestem os looks para facilitar a visualização das
peças no corpo e auxiliar clientes na escolha das melhores combinações para
o dia-a-dia.

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Além de conceituar
visivelmente a essência de
uma marca, o LookBook se
tornou a escolha de muitas
marcas
cas como um dos
principais materiais de
divulgação, tanto impresso
quanto online. Com estes
materiais, uma marca pode
demonstrar o conceito por
trás de cada coleção,
apresentar novos produtos
e indicar peças em
destaque. Tudo isso com
uma diminuição considerável
erável de custo para a empresa. A propagação é um dos
passos mais importantes de uma marca quando falamos em LookBooks,
existem várias formas de lançá
lançá-los: Seja em blogs, e-books
books ou até mesmo
livros impressos. Quando bem elaborados e bem produzidos, também podem
ser enviados em um press kit para contatos da mídia.
As fotografias de Lookbook tem como objetivo promover um produto. No
passado esta ferramenta
era usada por fotógrafos,
estilistas e artesãos para
mostrar o seu trabalho.
Mas hoje em dia o
Lookbook ok é uma forma
popular de conteúdo de
mídia social, e é uma das
maneiras de atrair
a atenção dos
consumidores ao seu
produto.
Especialistas e Diretores
de Marketing do mercado
de moda dizem que o Lookbook tem o poder de inspirar os consumidores, e
mais, o poder de transformar o desejo em compra.
O uso de Lookbooks como ferramenta de marketing, tem o poder de dispertar a
sensação de necessidade do consumidor, um dos gatilhos mentais utilizado
no marketing, e este gatilho mental é um fator muito importante p por trás
da decisão de compra do consumidor.

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O desejo de compra e o gatilho mental de necessidade, está diretamente ligado
ao visual apresentado pela marca, ou seja, quanto mais a marca conseguir
imprimir o seu lifestyle no Lookbook, maior será o desejo de compra e a
sensação de necessidade do consumidor ao ver a fotografia.

TIPOS DE DESFILES
Desfiles de Imprensa
Os desfiles de Imprensa acontecem no mesmo contexto das semanas de moda
ou fora do calendário com a finalidade de mostrar exclusivamente a impren
imprensa a
coleção. Esse tipo de desfile geram uma grande expectativa, Qual super
modelo vai desfila ? ou então qual será a trilha sonora ?. Dentro dessa tipologia
podemos destacar os desfiles de Pret -à - Porter e os desfiles de Alta-
Alta Costura.

Desfiles de Alta Costura


Os Desfiles de Alta Costura são feito exclusivamente em Paris, antigamente
eles aconteciam a portas fechadas mostrando seus tesouros apenas para a
imprensa, mas com
om a chegada de Versace a Alta Costura abriu
abriu-se as cortinas
e deixaram o grande publico se deliciar com as verdadeiras obras de arte feitas
em linha e agulha.

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Desfiles de Pret -à- Porter
Os desfiles de Pret -à- Porter são diferentes do de Alta costura porque eles
mostram um tipo de coleção completamente diferente, mostra
mostram peças que
serão feitas em grande escala e que poderão se encontradas nas lojas seis
meses depois. s. Porém com o custo do desfile, da publicidade
publicidade, e pela
boa matéria prima esse tipo de roupa acaba se tornando uma peça cara e de
grande desejo e valor.

Desfiles de salão
Os desfiles de salão são um pouco mais sóbrios que os de imprensa,
eles são destinados a um publico reduzido geralmente os compradores, que
tem a oportunidade de verem as peças mais de perto e também a imprensa.

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Desfiles de Celebridade
Os Desfiles de Celebridade dirigem-se
se ao cliente final, o qual folheando
revistas etc, acabam conhecendo grifes como Dior, Lanvin , Balmain, etc.
Celebridades acabam levantando das cinzas um estilista apenas em suas
aparições publicas.

Desfiles Audiovisuais
Os Desfiles Audiovisuais foram eleitos por muitos estilistas para complementar
ou veicular a apresentação de uma coleção. Ainda que esse eleição
representasse um tipo arriscado , atualmente se tornou uma aposta alternativa
e econômica

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Desfiles Clássicos/Comerciais
ássicos/Comerciais

Desfile teatral

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Desfile Conceitual

PRINCIPAIS EVENTOS DE MODA NO MUNDO


Diversos países se transformam em puro glamour para receber os maiores
nomes da moda.. Suas coleções recém
recém-criadas,
criadas, para ditar as tendências das
próximas estações,
es, são apresentadas em vários pontos do globo e disseminam
o que há de melhor na alta costura pelo mundo todo.
As semanas de moda acontecem inclusive aqui no Brasil e são eventos
consagradíssimos e superbadalados! Confira quais são os maiores eventos de
moda do mundo.
1. New York Fashion Week
A Semana de Moda de Nova
York (NYFW) foi o primeiro
evento de moda em nível
mundial. Inicialmente, em 1943,
era conhecida como Press
Week. Hoje, ela recebe os
maiores nomes do mundo
fashion, como Calvin Klein Klein,
Ralph Lauren, Salinas e Boss,
dentre outros quase 100
estilistas, grifes e designers.
O evento conta com duas edições anuais. Uma delas é realizada a partir da
primeira quinta-feira
feira de fevereiro, na qual são apresentadas as tendências para
o outono/inverno. A se segunda
gunda edição se inicia na primeira quinta-feira
quinta de
setembro, apresentando as tendências de primavera/verão.

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2. London Fashion Week
A London Fashion
Week nasceu depois da
NYFW, tendo sua primeira
edição em 1984. Mas, foi a
partir de 2010 que o evento
se tornou a fashion week
mais badalada do mundo,
ultrapassando inclusive a
semana de moda de Tóquio.
Ela conta hoje com vários
nomes como Alexander McQueen, Burberry, Vivienne Westwood, dentre várias
outras grifes muito respeitadas. No decorrer dos cinco dias d de evento, é
possível prestigiar além dos maravilhosos desfiles de moda, várias exposições,
shows, festas e outros eventos com artistas de peso.

3. Milan Fashion Week


Milão hoje é considerada
a capital da moda! O Milan
Fashion Week teve sua
primeira ediçãoo no ano de
1958 e é, desde então,
organizado pela Camera
Nazionale dela Moda
Italiana.
Em suas passarelas
desfilam as maiores grifes
do mundo como Giorgio
Armani, Dolce&Gabbana, Versace, Gucci, Prada, Roberto Cavalli, Fendi,
Alberta Ferreti, Emporio Arman
Armani,i, Salvatore Ferragamo, Bottega Veneta e Emilio
Pucci.
Esse super evento é dividido em 4 edições, sendo que janeiro e junho são
destinados à moda masculina, e em fevereiro e setembro acontecem os
desfiles femininos.

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4. Paris Fashion Week
A primeira edição ão do
evento aconteceu em
1973 e é organizada pela
Federação de Moda
Francesa. A Paris
Fashion Week é a última
das semanas de moda e
traz consigo grandes
nomes, como Chanel,
Louis Vuitton, Dior,
MiuMiu, Alexander McQueen, Yves Saint Laurent, Hermès, Jean P
Paul Gaultier
e a grife brasileira de Pedro Lourenço.
O evento é realizado semestralmente com as apresentações das coleções
primavera/verão e outono/inverno.

5. Semana de Alta-Costura
Costura de Paris
Esse é mais um grande
evento de moda
parisiense que traz o que
há de mais luxuoso em
joias e roupas de altaalta-
costura. Ele geralmente
acontece em janeiro,
apresentando as coleções
de outono/inverno, e em
julho com as coleções de
primavera/verão.
Participam da semana
grandes grifes como Chanel, Christian Dior, Chanel Jo
Joaillerie,
aillerie, Valentino e
outros grandes nomes da nata da moda mundial.

6. São Paulo Fashion Week

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O SPFW é o maior
evento de moda
brasileiro e também o
mais importante do
Hemisfério Sul. Mas,
não fica só por aí: o
evento se tornou
rapidamente uma das
maiores
res semanas de
moda do mundo,
juntamente com as já
citadas anteriormente.
O evento teve início em 1995, e foi uma evolução do Phytoervas Fashion, que
reuniu jovens estilistas brasileiros entre os anos de 1993 e 1997. O maior foco
do SPFW, além de divulgar o trabalho de criadores brasileiros, é também
organizar a produção de moda do país e lançálançá-la
la para o mundo. A boa notícia
é que tem dado muito certo!

EDITORIAL DE MODA
Um editorial de moda tem como função divulgar uma ou mais marcas a partir
de um conjuntoto de imagens e de um conceito. Descomplicando, um editorial de
moda nada mais é que
várias fotos feitas dentro
de uma mesma ideia,
conceito, e com essas
fotos divulga-se
se de
maneira artística e mais
inconsciente as marcas
que fizeram parte da
produção do ambiente
mbiente
e/ou dos looks dos
modelos.
Além da função
comercial, os editoriais têm a função de transformar as revistas em algo mais
dinâmico. Serve como uma grande fonte de inspiração para novas produções e
catálogos de moda.
Sendo assim, é um dos mais podero
poderosos
sos instrumentos de divulgação no mundo
da moda. Através do artístico e conceitual ele mostra novas tendências.

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Para desenvolver um editorial sem erro é necessário um grupo de profissionais.
É preciso ter:
Produtor: normalmente é quem coordena todo o grupgrupoo e escolhe as pessoas
das outras funções. Ele deve criar o conceito, encontrar as locações, fazer as
autorizações, escolher as modelos, vasculhar brechós e lojas para conseguir
as peças necessárias e ainda mais os acessórios.
Editor de Revista/Jornal/Sit
Revista/Jornal/Site: como representante do meio onde será veiculado
o editorial ele é responsável em averiguar se os critérios e/ou regras da revista,
jornal ou até mesmo site estão
sendo empregados no conceito e
em toda a arte. Ele sustenta os
interesses do meio de veicula
veiculação,
se o meio possui um padrão de
arte ou cores e o editorial não sair
conforme tudo isso, quem irá
responder por isso será ele.
Fotógrafos: devem se envolver e
interagir com o conceito de uma
maneira profunda, afinal são eles
que devem transmitir atravé
através das
lentes, ângulos, cores e dos jogos
de luzes o que o Produtor definiu.
Editor de Imagem: muitas vezes é
o próprio fotógrafo que edita as
suas fotos, mas alguns fotógrafos
possuem em sua equipe interna
um Editor de Imagem. Ele irá
tratar e deixar todass as fotos
perfeitas e em plena condição
para a montagem dos materiais.
Eles arrumam o enquadramento,
cores das fotos, corrigem toda a
pele, retiram parte da paisagem
que não seja desejada,
resumindo, ele deixa a foto
perfeita, é o super star do Photoshop.

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Styling: responsável por
pegar as peças escolhidas
pelo Produtor e montar
looks lindos, harmônicos e
diferentes, tudo isso dentro
do conceito determinado e
das tendências atuais.

Make/Hair: o responsável
da maquiagem e dos
penteados pode ser a mesma pessoa, ou dividir as funções entre pessoa
distintas, mas tudo isso é
imprescindível para a
produção.
Assistente de Produção
Produção: é
ele quem corre atrás das
soluções se algo der
errado. Enquanto o
Produtor tem a ideia da
solução, muitas vezes
quem corre atrás dos
parâmetros para poder
“fazer” a solução é ele. É
claro que ele pode ficar
responsável por outras funções, até mesmo as mais complexas caso seja um
assistente bom e experiente. As responsabilidades do cenário, por exemplo,
podem ser todinha deles.
Como fazer?
Normalmente a ideia de criar um editorial parte de algum dos principais
profissionais, Produtor, Fotógrafo ou Editor Responsável do meio de
veiculação, normalmente esse Editor é representante de alguma revista
relacionada à moda.
Depois da equipe montada, é a partir de uma reunião que o conceito é definido,
o produtor ou até mesmo o editor pode aparecer com algum conceito já
definido, algo temático que faça parte de um contexto do meio de veiculação,
porém as reuniões para discutir e amadurecer as ideias são cada vez mais
frequentes.

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Tendo em vista o conceito
inicia-se
se as pesquisas de
referência, elas podem se
basear em desfiles,
catálogos de moda,
coleções internacionais,
vitrines, livros, filmes,
músicas, outros editoriais,
tudo que esteja de alguma uma
forma relacionada à moda.
As pesquisas de poses,
luz, cores, penteados,
maquiagem e seqüência de fotos podem já serem definidos paralelamente a
esta, ou ser feita após o conceito ter imagens mais definidas.
Passando essa etapa é hora de ir à caça das modelos, acessórios e das peças
que possam montar os looks que constituirão o conceito e o cenário. As
modelos devem ter perfis que acrescentem e encaixem perfeitamente com a
ideia, pois em um conceito super tropical utilizar uma japonesa com roupa
medievalal não cairia muito bem, não? A não ser que o conceito seja totalmente
lúdico.
O cenário é uma parte
muito importante, e não
pode ser esquecido.
Muitas vezes os editoriais
são feitos em cenários já
prontos como praias,
castelos, casarões, matas,
porém, algumas
umas vezes eles
precisam ser montados, ou
pelo menos precisa
precisa-se
acrescentar elementos a
estes ambientes para que não fiquem muito singelos ou normais.
Por isso, não esqueçam de verificar, antes do dia das fotos, se está tudo
pronto, se o cenário e/ou os e elementos
lementos já estão separados e caso seja uma
locação, se toda a papelada está regulamentada. Você não vai querer perder o
local das fotos no dia do ensaio não é mesmo?

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Make e hair também já devem ter
suas referencias separadas e
anexadas a cada cena e pose pose.
Pode-se
se criar um painel referencial
geral, e um menor, talvez em uma
A4 mesmo, definindo
antecipadamente a arte de cada
foto. Assim você já define look,
make, hair e até mesmo as poses
para não precisar passar por muito
sufoco na hora. Essa é a hora onde
o Maquiador, o Cabeleireiro e o
Styling devem trabalhar e elaborar
tudo muito cuidadosamente.
Tudo organizado e pronto? Cenário montado? Modelos produzidas? Luzes e
fotógrafo em posição? Looks já separados para cada foto? Agora é hora do
Produtor e seu Assistente
sistente irem desenvolvendo as cenas, auxiliando e
mostrando as posições e expressões para as modelos. É o momento do
Fotógrafo fazer suas mágicas e truques de luz, cores e ângulos. É quando o
Styling deve verificar pela última vez o caimento e elaboração dos looks. É hora
do show!
Por fim, leve sempre uma mala de profissões, looks a mais, linha, agulha,
maquiagem, grampos, secador, ferro de passar, revistas, livros, e tudo que lhe
vier a cabeça, tudo pode ser muito útil na hora que algo der errado.

4 Dicas Profissionais para


produzir um Editorial de M
Moda
Depois de confeccionar lindas
peças de moda íntima,
sleepwear, moda fitness ou
infantil, o caminho natural para a
divulgação de uma nova
coleção, e da sua marca no
mercado, é através de um
catálogo ou editorial
torial de moda.
Mas para esse tipo de
publicidade as fotos são
específicas e precisam de uma

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atenção especial para que não apenas mostrem a peça, mas vendam o seu
conceito e toda a história criada durante a viagem de pesquisa para concepção
da linha.
Se você
ocê está entrando no mercado, talvez não saiba como produzir um editorial
de moda. Por isso, resolvemos separar algumas dicas profissionais para te
ajudar a criar materiais fashion e que ganhem o mercado.
Fotografia de moda
A fotografia de moda geralmente é feita para acompanhar coleções, expor os
detalhes das novas peças e
apresentar todo o conceito
daquele estilo. Além de
contar uma história de forma
clara. Nesse artigo vamos
dar algumas dicas de como
fazer um editorial
profissional.
Mas a fotografia de moda
não tem a ver apenas com
roupas. Sem o
conhecimento correto de exposição, iluminação, composição, até mesmo as
roupas mais impressionantes irão parecer sem vida. Ela combina os elementos
da fotografia com a energia de um modelo e suas roupas.
Editorial de moda
Para produzir um bom
editorial de moda é
importante entender o
conceito da coleção,
conhecer o seu público,
saber quais os objetivos e
inspirações para conseguir
combinar o visual e as
peças com o ambiente e
passar o conceito de
maneira simples e objetiva.

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As dicas
Pesquisa de conceito
Todo esse processo é muito maior do que fazer bons retratos. É preciso estar
por dentro do mundo da moda através de revistas e livros nacionais e
internacionais e conhecer as tendências em vestuário, calçado, acessórios,
maquiagem e cabelo.
Colecionar imagens
inspiradoras é uma boa
forma de fazer o trabalho
de casa. Antes de começar
a fotografar, que tal
imaginar o seu cenário, as
suas fotos, escrever um
roteiro, definir os looks?
Mas não fique preso à sua
imaginação.
aginação. Às vezes não
é possível concretizar todas
as suas ideias, por isso, durante as sessões, troque ideias com os
cabeleireiros, estilistas, maquiadores e até com os próprios modelos – você
poderá ter novas inspirações e adaptar seu projeto. Faz parte do processo
criativo e será essencial para o trabalho final.
Criatividade

Cada marca tem a sua


identidade e a sua
personalidade. Mas dentro
dessas características, como
você pode inovar,
surpreender, criar?
A moda e a fotografia são
duas artes que, em conjunto,
onjunto,
podem ser uma explosão de
criatividade e um verdadeiro
delírio visual. Basta pensar “fora da caixa”, ou seja, brincar com as
possibilidades, seja de poses, ambientes ou de efeitos fotográficos.

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Cenário
Cada coleção tem um
ambiente próprio, não
é mesmo? Às vezes
ele é mais campestre,
praiano ou urbano,
sério, sexy. E
escolher o local certo
é importante se você
quer transmitir uma
narrativa dentro de
sua fotografia de
moda.
Por exemplo, está
muito enganado quem pensa que a moda íntima deve ser fotofotografada
grafada apenas
em espaços fechados como casas ou quartos. Você pode contar uma história
na rua, na praia, numa cachoeira, num escritório ou em um carro. Você só
precisa entender como o seu conceito se encaixa com o perfil do seu público.
Os modelos
Não, essa
ssa não é a parte
mais fácil. Todas as
etapas são essenciais e
trabalhosas na criação
de um editorial de
moda. Definir se o
modelo será feminino
ou masculino, com
traços mais sexy, mais
comuns, mais europeus
ou mais andrógenos é
algo que faz toda a
diferença.
ça. Ele tem que
se comunicar com o seu público.

31
DICIONÁRIO FASHION DE ROUPAS

1 . Ankle Boot – bota


com cano até o
tornozelo.
2 . Babouches ou clog –
são os sapatos com salto
ou plataforma de
madeira.
3 . Bodouir – tendência
de usar peças que
parecem ou lembram
uma lingerie.
4. Boho – é o resultado
de uma mistura dos
estilos hippie, étnico, folk
e vintage. Suas peças principais são: vestidos e saias longas, modelagens
mais largas e confortáveis e bota cowboy.
5. Jaqueta bomber ou jaqueta avia
aviador – é uma jaqueta com recorte militar, feita
de couro, com gola mais
alta e forrada por lã.
6. Calça cargo – calça
masculina originalmente
larga, com bolsos laterais.
Hoje, os modelos tipo
skinny dela são sucesso!
7. Casquete – chapéu
pequeno, que é preso po
por
grampos ou fixo em uma
tiara.
8. Chemisier – camisa
masculina comprida, o
chamado “vestido camisa”.
9 . Clutch – bolsa ou carteira de mão, geralmente feita de materiais duros.
10 . Color Blocking – tendência que mistura cores vivas e vibrantes em um
mesmo look.

32
11. Dockside – sapato
de couro, com sola de
borracha e tiras laterais.
12 . Espadrilha – sapatos
com salto tipo anabela de
corda.
13. Étnico – estilo com
referências artísticas e
culturais. Por exemplo:
roupas que trazem
referências indígenas,
nas,
indianas e africanas;
estampas tropicais, itens
como penas.
14. Flat – sapatos baixos e confortáveis, como as sapatilhas.
15. Girlie – estilo romântico e super feminino. Caracterizado por estampas
florais, cores doces como rosa claro e cintura mar
marcada.
16. Hot pants – short
suuuper curto e de cintura
alta, resgatado dos anos 60.
17. It – pessoas que tem
estilo e atitude e são
admiradas por isso, ou
peças e acessórios muito
desejados naquele
momento. (Exemplo: it girl e
it bag)
18. Jardineira – macacão
com alças finas e cavas
bem baixas, que você tem
que usar com uma camiseta
ou top por baixo.
19 . Ladylike – estilo superelegante e feminino, que, com traços vintage, abusa
de laços e detalhes românticos.
20. Liberty – é aquela estampa floral miudinha, bem delicada e feminina.

33
21 . Midi Boot – bota
com cano no meio da
canela.
22 . Minimalismo –
Estilo clean, com cores
claras e neutras e
recortes mais retos e
simples. Essa é uma
tendência onde menos
é mais!
23 . Meia pata – é a
plataforma que
encontramos na parte
da frente de sapatos
de salto alto.
24 . Meia 7/8 – meia calça que termina na coxa, pouco acima do joelho.
25. Motorcycle boot – bota com cano médio e boca mais larguinha, bico
arredondado e fivelas.
26. Navy – estilo
inspirado nas roupas
de marinheiros, com
bastante listras e que
tem como principais
cores o azul, branco e
vermelho.
27. Open Boot – é
a mesma coisa que
ankle boot, só que
com recortes na
frente e/ou atrás.
28. Off-white – é
um branco puxado
para o tom mais
pérola ou nude bem clarinho.
29. Oxford – sapato masculino, fechado e de amarrar, que foi adaptado ao
armário feminino.

34
30. Peep Toe – sapato que tem uma pequena abertura na frente e deixa
uma parte dos dedos a mostra.
31 . Pied de poule – tipo
ipo de estampa xadrez que lembra um “pé de galinha”,
como a própria
tradução do nome
diz.
32 . Plissado – efeito
sanfonado dos
tecidos de saias,
vestidos e blusas.
33 . Preppy –
estilo que lembra as
roupas estilo
colegial, marcado
pelos cardigãs, saias
plissadas, tiaras e
meias-calças.
Ganhou um
toque pop ao apostar em cores fortes!
34 . Prêt – à – porter – são coleções e roupas produzidas em larga escala e
vendidas nas lojas “prontas para vestir”, ou seja, aquelas que não são feitas
sob encomenda ou sobob medida.
35 . Scarpins – é o clássico sapato feminino fechado e de salto alto.
36 . Seventies ou 70’s – é a moda e estilo típico da década de 70, adaptado
para os dias atuais.
37 . Spencer – casacos ou terninhos de comprimento mais curto, acima do
quadril.

35
38. Sneakers – tênis
modernos, geralmente
de cano alto e
supercoloridos.
39. Tartan – tipo de
estampa xadrez, típica
do estilo grunge.
40. TrenchCoat – é
um casaco
originalmente
desenhado para
enfrentar a chuva,
como se fosse uma
capa. Hoje, ganhou
status fashion e é
usado até mesmo como vestido, já que fica na altura do joelho ou um pouco
abaixo.
41 . Trendsetter – é quando a pessoa é trendy, ou seja, quando ela lança
tendências de moda e está sempre por dentro do mundo fashion.
42 . Tweed – é um tipo de tecido feito de lã, com diferentes fios formando uma
mesma trama. Foi eternizado nos modelos da estilista Coco Chanel.
43. Vintage ou retrô – estilo ou peças com modelagens ou formas mais
antigas. Atualmente, busca referências princip
principalmente
almente nas décadas de 50, 60 e
70.
44 . Wrap – casacos, vestidos ou blusas com pontas laterais, com as quais é
feita uma amarração (“wrap”, em inglês).
45. Wedge – é uma versão mais atual do salto anabela, ou seja, é um salto
plataforma que aparece em botas, sandálias e sapatos. Pode ser em materiais
como madeira, veludo e até couro.

36
Dicionário fashion de expressões
BOYISH/BOYFRIEND: Um look
ou estilo que as mulheres usam
e tem uma pegada mais
masculina, dando aquela vibe de
“roubei do namorado”.
”. (Por isso
é chamado de estilo boyfriend
também!) (Exemplo: Aquela
produção com terninho, camisa
social e blazer).
CLEAN: Termo usado para
referir-se
se à peças, visuais e
estilos que primam por serem
“limpos”, com cortes simples e
cores claras, sóbrias.
CLOSET: Armário.
COMFY: Confortável.
COOL: Termo usado para se referir à algo legal, descolado. (Exemplo: Que
look cool!)
CURRENT FASHION: Moda atual.
D.I.Y (ABREVIAÇÃO PARA DO IT YOURSELF): Faça você mesmo.
DRESS CODE: Código de vestir. (Exemplo: Nos convi
convites
tes de aniversário há
escrito “TRAJE: ESPORTE FINO”, isso é um dresscode, um código de como se
vestir para determinado evento.)
FAKE: Refere-se
se à algo falso, de mentira. (Exemplo: Saia de couro fake.)
FASHION: Moda.
FASHION ADDICT: Termo usado para se refe
referir
rir à uma pessoa viciada em
moda, que segue todas as tendências.
FASHION HAUL: Aquisição de moda. (Termo geralmente utilizado
por vloggers que gravam vídeos mostrando aquisições novas de
roupas/acessórios.)
FASHION SCENE: Cena da moda.
FASHION SEASONS: Tem
Temporadas de desfiles.

37
FASHIONISTA: Refere-sese à
pessoa que está intimamente
envolvida com a moda, que segue
tendências e que conhece a fundo
o mundo fashion.
FASHION WEEK: Semana de
moda.
FOLK: Estilo desenvolvido através
de inspiração em itens folclóricos
de um país ou região.
GLAM: Estilo dos anos 70,
elegância luxuosa e sexy.
GENDERLESS: Sem gênero.
HYPE: É a promoção extrema de uma pessoa, ideia ou produto. É o assunto
que está “dando o que falar” ou algo sobre o qual todos falam e comentam.
HAUTE COUTURE: Alta costura.
HI-LO: É uma abreviação para a expressão high andlow, que na tradução
significa alto e baixo. Esse é um conceito de moda que mistura duas peças
extremas, que são super diferentes. Uma normalmente é mais básica e a outra
mais elegante ou superglam.
uperglam. (Exemplo: Saia de paetês com tt-shirt
shirt lisa.)
HIT: Termo usado para se referir a algo que será o sucesso da estação, que
deve ser bastante procurado nas lojas. (Exemplo: A jaqueta jeans é o hit dessa
estação!)
HOMEWEAR: Roupa prática
e confortável para ser usada
em casa.
HOT OR NOT: Na tradução,
significa: “Quente ou não” e
é uma expressão utilizada
para saber se algo será
usável ou não.
IN: Algo que está em alta na
moda.
IT: É um termo utilizado
para algo que é muito desejado no momento. (Exemplo
(Exemplo: It bag – Bolsa desejo)

38
IT GIRL/IT BOY: Termo
utilizado para se referir a
garotas (no caso de it girl)
ou garotos (no caso de it
boy) que, mesmo sem
querer, criam tendências.
LAYERING: Peças
compostas em várias
camadas. (Exemplo: Camisa
com casaco e lenç lenços
sobrepostos, formam um
layering).
LOOK: Termo usado para
se referir a composição de
peças, acessórios e estilo.
MUST HAVE: Expressão usada se referindo à algo que se deve ter. (Exemplo:
A pochete será o must have da próxima estação!)
OUT: Contrário de in, algo que está fora de moda. (Exemplo: Esse seu look
anos 50 é tão out!)
OVERSIZED: São tipos de cortes utilizado em várias peças de roupa para dar
a ilusão de que são um tamanho maior, dando a impressão que são
largas/folgadas.
PLUS SIZE: Tamanho grand
grande.
PRÊT-À-PORTER: Pronto para vestir/levar.
RETRÔ: É um termo usado para coisas antigas que voltam à moda.
SEE NOW BUY NOW: Veja agora, compre agora. Expressão usada para
referir-se
se ao sistema de vendas das peças após os desfiles de moda.
STATEMENT – Termo usado para referir-se se a determinadas peças (em
especial acessórios) que chamam a atenção, tornando
tornando-se
se o foco da produção.
(Exemplo: Maxi colar, sapato neon, etc.)
STREET WEAR / STREET STYLE
STYLE: Moda de rua, bem confortável.
STYLE: Estilo.
TRASH: Do inglês, lixo.
ixo. Termo usado para referir
referir-se
se à roupas com cara de
velhas, desgastadas e com aspecto largado.

39
TREND: Tendência.
TREND REPORT: Relatório/Lista de tendências.
TRENDSETTER: Gerador de tendência, alguém que lança moda.
TRENCH COAT: É um tipo de casaco compr comprido,
ido, utilizado sobre outras roupas.
Originalmente é uma modelagem inglesa masculina feita de gabardine, com
pala nas costas e faixa na cintura, que se tornou um clássico do guarda
guarda-roupa
feminino.
T-SHIRT: Camisa em forma de “T”.
TWEED: Tecido de fios retor
retorcidos em tons mesclados.
VINTAGE: Termo usado para peças que foram criadas há mais de décadas, ou
seja, são originais e antigas. Peças do passado (recente ou distante)
incorporada a um repertório atual.
UP: Dar um trato no visual, melhorar. (Exemplo: Vou u
usar
sar esse cachecol pra
dar um up no meu look!)

MODA E SOCIEDADE

A moda se constitui como um dos padrões mais seguros para medir as


motivações
es psicológicas, psicanalíticas e sócio-econômico
econômico da humanidade,
porque revela a maneira como as pessoas se comport
comportam e o modo como elas
se apresentam na sociedade, ao mesmo tempo em que proporciona a inclusão
e/ou a exclusão de pessoas e de grupos do seu contexto social.
A sua dinâmica tem uma
característica natural
de classificar, de selecionar e
de diferenciar pesso
pessoas
na busca da exclusividade e
do “novo”, e quando o
novo cai no domínio público
tem início outro ciclo, isso
mostra que está na moda não
necessariamente é estar
igual (estatisticamente
falando) porque a
massificação representa a

40
banalização do produto e cconseqüentemente a “não-moda”. Neste contexto, o
vestuário é que mais ostensivamente representa o movimento
ento da moda, pois a
mudança no jeito de vestir apresenta
apresenta-se
se em todo o percurso da
humanidade como o
elemento de diferenciação
mais aparente.
No entanto,
o, as civilizações
antigas não
contribuíram para esse
processo, por conterem e
negarem a dinâmica da
mudança e da própria
sociedade,
permanecendo idênticas a
si mesmo, com os
mesmos gostos, as mesmas maneiras de fazer, de sentirem-se sentirem e
principalmente de se vestirem, se perpetuando há século
séculoss sem dar qualquer
sinal de mudança, ou de didiferenciação.
Para fundamentar essas conclusões tem como referência
rência a indumentária dos
povos antigos que se apresentam historicamente sem nenhuma novidade ou
valor agregado, tendo
do a função única e exclusiva de vestir: No Egito a “toga” e
a “túnica” prevaleceram por quase quinzee séculos; na Grécia, o “peplo” impõe-
se até a metade do século VI; e em Roma a “túnica” e a “toga” persistiram
pers até o
final do Império.
Somente, entre os séculos
culos XII e XIV é que surge um modelo de roupa capaz de
romper essas tradições, a ponto de proporcionar novos conceitos que
passaram inclusive pelas questões de gênero, pois a roupa trazia traços
expressivos e nítidos para os sexos feminino e masculino com formas
ajustadas e verticalizadas que evidenciavam as formas do corpo,
caracterizando um estilo
estilo-o “gótico”, que de tão diferente marcou a transição da
era Medieval para a era
ra Moderna.
O jeito de vestir tem importância ainda maior no Renascimento, quando surge
s a
primeira burguesia apropriando a moda à hierarquia das condições, onde
a partir de então as mudanças nas artes e nos modos de vestir passaram a
acontecer à mercê do gosto dos poderosos, e a roupa passou a representar
riqueza e poder através da aparê
aparência
ncia e da sua própria estrutura: O tecido com
fibras de puro algodão vestia os escravos e a seda vestia a burguesia. As
roupas que vestiam a burguesia, principalmente das mulheres, eram recheadas

41
de saias, de armações (crinolinas e espartilhos) e de babado
babados para ficarem
pesadas a ponto de impedir a mobilidade natural do corpo.
No entanto, isso
representava uma
posição social na divisão
e organizaçãoo de classes
na sociedade, pois
quanto mais pesada
fosse a roupa tanto mais
poder era associado ao
conjugue - significava
que mais escravos tinha
a família para atender as
necessidades da
esposa (como concubina)
ina) e as necessidades da casa.
Assim, à sociedade foi se estruturando e mostrando o seu valor através do
modo de vestir, como se a roupa fosse a sua própria a identidade. Essa
representação ainda tem valor nos dias atuais, não com tanta veemência
porque de qualquer modo a moda não é mais exclusiva a um determinado
grupo de pessoas por um longo período de tempo, a dinâmica, que é própria do
fenômeno, trata de p popularizar
opularizar qualquer aspecto, pela perfeição
ou pela imitação, atingindo a todos os setores da economia.
A massificação da
moda tomou uma
dimensão ainda maior
com a introdução ão da
mídia, principalmente,
de TV, de revistas e
jornais com editoriais
de moda. A
sua representação se
dar através do “design”
aplicado ao vestuário,
aos tecidos, aos
objetos imobiliários e a indústria automobilística, entre outras.
O “design” é um diferencial que deve ser desenvolvido, por sua capacidade de
agregar valor aos produtos
produtos, representando-se
se como uma linguagem da cultura
contemporânea
rânea que alimenta o sistema de moda em proporção ao
desenvolvimento
senvolvimento das civilizações.

42
O fato é que através da moda se identifica uma época, um costume, uma
cultura, uma sociedade, os grupos sociais separadamente
damente e as suas
preferências.
O fenômeno da moda tem ciclo de vida próprio com critérios de aplicação
(inicio, meio e fim), tem visão temporal (curto, médio e logo prazos), tem forte
influência na micro e macro economia do pais e do mundo, e principalmente
princ no
comportamento das pessoas, sendo até caracterizado como o um socializador
que movimenta a dinâmica da sociedade.
A exemplo disso temos o uso do cigarro que na década de 70 representava
poder e status, no entanto hoje é tão somente um problema de
e saúde pública
em todo o mundo.
Neste contexto, a moda é
também um elemento de
responsabilidade social,, que
deixa de ser compreendida
apenas como uma inovação
comercial - o novo que
inicia o ciclo, uma vez que
interfere no comportamento e
na construção de grupos e de
sociedades.
De maneira codificada ela
poderá incluir ou
excluir pessoas ou grupos de
um contexto social até então dito e sentido como seu, podendo conduzi-las
conduzi a
um comportamento muitas vezes não favorável do ponto de vista social, como
é o caso de grupos de jovens (de classe econômica mais baixa que chegam a
roubar) que se identificam através de roupas de griffe e que se fecham em
grupos reduzidosos sem que outros jovens tenham acesso, até que se
apresentem com roupas parecidas
parecidas.
Isso poderá conduzir
onduzir a uma situação de conflitos e desintegração familiar, além
de outros caminhos em função da não condição social.
A influência da moda atinge a todas as idades, principalmente aos jovens que
q
desenvolveram o vício pelo o consumo. o. A globalização e o acesso
a às
informações têm participação nessa divulgação, principalmente à
televisão através de novelas que lançam de tudo: Roupas, sapatos, cabelos
(cor e corte), óculos, jóias e outros, dependendo da época, em todo caso, a
televisão é um vetor muito import
importante
ante para um sistema de moda. Tudo

43
isso nos leva a pensar que lançar moda in
infere em determinar um paradigma
que
ue envolve aspectos comerciais, econômicos, culturais e sociais, podendo
favorecer ou não a dinâmica de uma sociedade.

DESENHO E ILUSTRAÇÃO DE MOD


MODA
A primeira ferramenta usada no
mundo da moda para expor as
ideias no desenvolvimento de
uma criação é o desenho. É
uma linguagem visual que
possui uma mensagem para
fins específicos, um esquema
que ilustra de forma
descomplicada determinado
conceito.
A primeira associação que é
feita entre o designer de moda
e seu trabalho é o desenho,
então, é preciso de alguma
forma saber expressar sua criação. Mas, calma: não existe uma maneira certa
para desenhar moda (embora as técnicas usadas – e modificadas – definam
uma figura alongada), o seu estilo de desenhar é a melhor maneira para você e
inevitavelmente será um desenho muito melhor!
Mas como é possível expressar visualmente uma ideia sem saber
desenhar? Prestem atenção: apenas 5% das pessoas nascem com aptidão aptidã
para o desenho, os demais só conseguirão resultado aprendendo e
praticando. Por isso, o segredo está na prática! Praticar as linhas do desenho é
apenas um dos requisitos para começar a expor sua criação, outra ainda mais
importante é conhecimento.
É preciso
iso conhecer os elementos, técnicas, formas, denominações do produto
a ser criado. Já conheci vários acadêmicos do curso de moda que não
possuem conhecimento da expressão das linhas que determinam costuras,
caimento, volumes no desenho de moda. Como é poss possível
ível materializar uma
ideia sem o conhecimento técnico da roupa?

44
Vamos começar trabalhando com três itens para um bom desenho de moda!
1 – Identifique o seu estilo
O seu desenho, sim, esse seu desenho que você rasga o papel toda vez ao
terminar. Sinta a sua inspiração genuína e sincera no seu traçado, identifique
identifique-
se. Veja como é mais fácil para você esboçar, sem complicações. Diante de um
resultado, pratique inúmeras vezes esse seu desenho.
2 – Adquira conhecimento
Antes de praticar tenha o conhecimento. Precisamos conhecer o que vai ser
criado. Quando digo
conhecer, quero dizer, saber a
forma desde o croqui até a
peça pronta. Vamos lá, vou
dar um exemplo: crio aqui,
mentalmente, um vestido que
possui mangas estruturadas
(bufantes), com decote
redondo profundo, cintura
marcada e saia com pequena
roda.
Percebem?! Além da
aparência infantil, não foram
traçadas linhas de costuras,
caimentos e formas que
compõe o modelo.
Diante das duas figuras,
conseguimos observar o
conhecimento expressado no
último desenho.
3 – Pratique!
É claro que esse conhecimento é necessário muito além do papel. Precisamos
saber qual o tecido adequado para o modelo, o corte do fio. Com
essa prática criaremos habilidade e com ela a perfeição!

45
Perfeito não no conceito de ser,
mas sim im no estado genuíno,
autêntico. A prática aumenta as
possibilidades, adquirindo
proporções conscientes no
desenho. Desse desenho nasce
a liberdade de expressão que
tantos estilistas almejam!
1. Régua Corpo Feminino
Foi desenvolvida com base na
anatomia da figura de moda do
corpo da mulher. Sua finalidade é
facilitar o contorno da silhueta
feminina e criar croquis com
precisão profissional.
2. Régua Corpo Feminino
Articulado
É uma régua revolucionária que
possibilita a criação de croquis
com mais de 20 posições. A
transposição dos membros
possibilita inúmeras poses do
croqui, desde as posições

básicas (frente e costas), até a figura


caminhando.

3. Régua Corpo Infantil


Permite
ermite a criação de croquis infantis
perfeitos, mesmo por pessoas que jamais
tiveram
m qualquer experiência com
desenho de moda. Com ela é possível
desenhar tanto para menina, quanto para
meninos.

46
4. Régua Corpo Juvenil
Baseada na anatomia do corpo
juvenil, esta régua é ideal para
desenhar croquis de adolescentes
com precisão e praticida
praticidade.

5. Régua Corpo Masculino


Esta régua possibilita criar desenhos
precisos de figuras masculinas.

6. Régua Saias
Serve como molde para desenhos de
diversos modelos e comprimentos de
saias.

47
7. Régua Vestuário Decotes/Blusas
Oferece precisão
ão e facilidade para
quem precisa desenhar modelos de
decotes e blusas para criação de
diversos looks que caracterizam os
mais variados estilos femininos.

8. Régua Vestuário Golas/Mangas


Com esta régua o acabamento das
golas e mangas nos croquis ficam
fica mais
profissionais e o resultado
mais elegante.

9. Régua Cabelos 1 e 2: Estas réguas servem como molde de diversos


modelos de cortes e penteados femininos.

48
Todos os profissionais da área de corte e costura, estudantes de moda,
estilistas e modelistas,
delistas, podem, em poucos minutos, produzir um croqui
elegante, que agrega valor e qualidade ao seu trabalho como um todo
utilizando estas réguas. Elas são produzidas em material PETG, que é uma
nova geração do acrílico, mais forte e resistente, de espess
espessura fina para
facilitar o deslizar do lápis na produção do desenho. Sua dimensão de 13,5cm
x 31cm de altura é ideal para o trabalho na sulfite A4.
Como desenhar croquis de saias e calças de maneira incrível!
Ao longo dos anos, muitas novidades apareceram com modelos democráticos
e outros valorizando apenas alguns tipos físicos. Confortáveis e versáteis,
saias e calças são responsáveis em compor looks que vão desde os mais
casuais e modernos até os mais
elegantes e requintados.
A dificuldade aparece quando
costureiras e estilistas iniciantes na
profissão se deparam com uma lista
de nomes dessas peças, e acabam
apenas “esboçando” um modelo no
papel, dando apenas uma básica
explicação para o potencial cliente, o
que acaba sendo muito superficial.
Bem, isso pode e deixar de ser um
problema para você.
Com traçados específicos ao
desenhar seu modelo no papel, você poderá representar conceitos de peças
totalmente diferentes!

Saias
Para entender a trajetória das saias no tempo, é preciso definir saia como uma
peça que
ue tapa a parte inferior do corpo e que não possui divisão entre as
pernas. Ela sobreviveu por diversos períodos e se adaptou aos costumes,
tradições e padrões de cada época, ficando mais longa, curta, justa ou
volumosa.

49
Já na metade de século
XIV, período o apontado
por alguns historiadores
como início do
movimento estético
chamado moda, a
vestimenta passa a ser
utilizada como forma de
diferenciação social. No
século XVIII, a
vestimenta passa a ser
amplamente usada como
forma de demonstrar
riqueza e diferenciar
ciar os
nobres dos plebeus. Nos
anos 20, Coco Chanel apresentou modelos com comprimento até o meio das
canelas, sequinhas e mais funcionais. Christian Dior deu glamour às saias com
a criação do New look com modelos evasê e godê.
Em 1960 mais uma evolução da saia foi assinada pela estilista Mary Quant que
apresentou pela primeira vez a minissaia, quebrando barreiras na época e
popularizando o modelo. De lá para cá, a saia passou por inúmeras
transformações, ganhando comprimentos, volumes e formas bastante vvariadas,
tendo um modelo ideal para cada ocasião e gosto.

Identificando os comprimentos:

Você pode definir cada


modelo de saia usando a
Régua Saias:

50
Os diversos tipos de saias podem ser
vistos nas ruas e nas passarelas em
modelagens bem diferent
diferentes: plissada,
lápis, balonê, entre outros. Cada
modelo com suas peculiaridades e
conhecê-los
los é importante para
desenvolver adequadamente a
modelagem das peças. Agora vou
mostrar os tipos de saias e modelos
mais usados:

Calças
Quando vovós de antigam
antigamente
ente diziam que moças “desfrutáveis” estavam atrás
de um par de calças, nem imaginavam que por muitos e muitos anos as
mulheres correriam atrás de um par de calças por direito de vesti
vesti-las em
público.
Por falar na expressão “um par de calças”, as vovozinha
vovozinhass tinham razão já que
cada calça cobre uma perna, o que faz da peça um par. Sabia disso?!
Foi a escocesa Fanny Wright naturalizada americana, a primeira mulher a
vestir calças masculinas em público. Imagine que isso ocorreu em 1825. Foi
um frisson!
Não tem como negar que a calça comprida é a melhor escolha para o dia a dia
e principalmente para quem quer conforto e, hoje podemos, com inúmeras
vantagens, escolher modelos par
para tipos físicos, ocasiões.

51
Para você que quer desenhá
desenhá-las
considerando os comprimen
comprimentos que
determinam cada modelo, veja o
desenho:

Diferenciando os modelos de calças:

DICAS
1 – Sempre esboce o corpo antes de
“vestir” a figura de moda. Mesmo se
for uma saia longa ou uma calça
comprida é fundamental que o
desenho das peças esteja adapadaptado
às coxas, joelhos e tornozelos;
2 – Represente costuras, tecidos
(caimentos) e recortes de forma
prática e contextual, assim não haverá
dúvidas nas descriminações na ficha técnica e modelagem;
3 – Ao fazer um croqui, a saia reta não é demonstrada com
comoo saia evasê e esta,
não deve parecer com saia enviesada;
4 – O mesmo vale para as calças, a cropped não pode parecer com uma capri
e vice-versa;

52
5 – Atente para detalhes e distinção de cada modelo, qual tecido recomendado,
quais as variações de modelagem
modelagem,, enfim, será a SUA peça produzida. Embora
terá um nome: flare, clochard, pantalona, skinny e será feita por você e isso
terá todo um diferencial.
Uma outra técnica muito utilizada
para distribuir de forma uniforme o
corpo humano e desenhar a fase
e contabilizar
bilizar a mesma na
proporção do corpo como no
exemplo abaixo, desta forma
ficará uma desenho simétrico e
natural dentro das proporções.

Abaixo algumas bases que


poderão servir de inspiração e
base para você criar seu próprio
desenho.
Bases

- Cabeça e Rosto
osto (olhos, nariz,
boca e orelhas)

53
54
- Bases para desenhar as Mãos

55
- Bases para desenhar os Pés

- Bases do croqui Feminino

56
PINTURA DE DESENHO DE MODA
Você conhece algumas
técnicas de pintura de desenho
de moda? A representação do
desenho de moda passa por
várias etapas: observação ou
imaginação, esboços,
construção e finalização. A
pintura faz parte da última
etapa do desenho e deve ser
feita somente quando o esboço
e a construção da figura
estiverem bem resolvidos.
Além disso, são
imprescindíveis conhecimentos sobre luz e sombra e sobre a teoria da cor.
Existem diversas técnicas de pintura de desenho de moda, as mais difundidas
e utilizadas são: aquarela, canetas mmarquer,
arquer, lápis de cor, giz pastel seco e
pintura digital. Apesar disso, podem ser utilizados os mais diferentes materiais
para finalizar o desenho, como tinta acrílica, canetas gel, canetas douradas ou
prateadas, glitter, esmalte ou mesmo maquiagem.
Em geralal muitos dos materiais citados não são usados sozinhos e podem ser
misturados de acordo com o aspecto que se deseja. Outro ponto importante
nesta etapa é a escolha da base. Existem diversos tipos de papéis no mercado
e cada qual possui uma gramatura espec
específica,
ífica, assim como um beneficiamento
próprio, como rugosidade, grau de absorção, textura e isso influencia e altera o
resultado final.
Confira, a seguir, alguns dos aspectos mais importantes ao finalizar uma
figura:

 Direção da Luz: deve


deve-
se escolher a dir
direção
que a luz incide sobre
a figura, pois dessa
forma é possível
trabalhar com bastante
contrastes de luz e
sombra.
 Tom: é a gradação de
valores entre o branco

57
e preto. O valor mais claro ou mais escuro em relação a outros valores
(conceito retirado do llivro:
ivro: CreativeIllustration de Andrew Loomis). A
escolha dos tons é muito importante e deve ser feita de acordo com a
teoria das cores para se obter os efeitos desejados.
 Sombra: Adicionar cores mais escuras em relação umas as outras indica
sombra e faz sua figura e roupa tornarem-se se mais tridimensionais.
 Luz: Áreas claras ou brancas mimetizam a incidência de luzes na figura
e acentuam tecidos e detalhes.
 Camadas de pintura: Diferentes camadas de pinturas na mesma figura
fazem uma figura mais complexa e com mais ais efeito tridimensional
 Texturas: A representação de texturas de diferentes tecidos ou malhas
deve ser trabalhada em detalhes.
Pintando com Caneta Marquer
As canetas marquers são
bastantes recomendadas na
pintura de croquis de moda,
pois são muito ver versáteis,
rápidas e fáceis de carregar.
Possuem muitas cores e têm a
vantagem de ter cores bem
vivas e saturadas. O efeito pode
ser parecido com a pintura a
tinta, como aquarela, mas o
processo é mais rápido e mais
limpo. Com boa quantidade de
cores é possívelel trabalhar com
transparências e diversas
texturas. O cuidado que se
deve ter é que não dá para
apagar ou corrigir a pintura.
Portanto, sempre teste a cor em
um papel de rascunho. É
possível misturar cores e dar
efeito gradiente usando um refil
plástico para
ara misturar as cores,
já o contorno pode ficar por
conta do lápis de cor ou caneta.
Croqui com contorno e sombra na pele em grafite e sombra com caneta
marquer. cinza. Inspiração coleção Prada Outono Inverno 2015..

58
Croqui finalizado com caneta marquer
e alguns detalhes de lálápis de cor e
caneta gel branca.
Pintando com a Aquarela
A tinta aquarela é uma tinta chamada
de transparente, pois esse é seu o
principal efeito, assim como a
possibilidade de mistura de cores.
Deve-sese trabalhar sempre com água
e as coresores também devem ser
testadas em papel rascunho. Para um
bom resultado, é necessário bons
materiais como pincéis específicos e
papéis absorventes com uma
gramatura acima de 200 gramas para
que não enrugue ou descasque. Na
aquarela é possível leves correçõ
correções,
pois quando a tinta ainda está
molhada pode-se se passar o pincel
limpo seco ou com água e apagar
parcialmente ou totalmente o que
havia sido pintado.

Croqui com contorno em caneta nanquim.


Inspiração Balmain outono inverno 2015.

59
Croqui com
om pintura em aquarela.
Detalhes com caneta gel branca e
dourada.

LIFESTYLE
Você
ocê já ouviu falar de
Lifestyle? Sabe o que
significa? De origem inglesa,
Lifestyle significa estilo de
vida. Este conceito está
muito relacionado ao estilo
de vida de um indivíduo.
Essa palavra pode ter
diversas interpretações. Há
ainda quem defenda dizendo
que ser Lifestyle é ter o carro
do ano, uma casa
maravilhosa, estar na moda, comprar e usufruir.
Mas este conceito está mudando. O Lifestyle pode ser um estilo de vvida que
qualquer pessoa ou grupo tenta seguir ou mudar. Somo seres humanos com

60
vontades, anseios e propósitos diferentes. Não podemos pegar e colocar todos
em uma caixa e dizer: “isto é bom para todo mundo”, porque nem sempre é.
Como ser ou criar meu Lifes
Lifestyle?
Isso vai depender muito de você. É bem complexo falarmos de um estilo de
vida que seria o perfeito, mas que para uma parte da realidade da população
não se encaixa. Dizer que ser vegetariano ou preocupado com as causas
animas e da floresta possa ser um Lifestyle, tudo bem, mas isso não se
encaixa para todos.
O que não podemos fazer é
que todas as pessoas
sigam tal moda, ou seja, e
façam aquilo. Existem
atitudes que sempre estão
na moda e se forem estar
presente no Lifestyle de
qualquer pessoa é
realmente
mente muita coisa boa.
O respeito, paciência,
gratidão, simplicidade, preocupação com o outro são sentimentos e ações que
transformam para melhor o mundo em que vivemos.
E não é disto que a sociedade precisa? De pessoas mais humanas,
preocupadas com aquilo que lhes cerca, que questionam normas, valores e
que buscam ter uma vida com sentido e este sentido para grande parte das
pessoas se dá através de uma vida com propósito. E o que é o propósito? Este
vai depender de cada um.

TENDÊNCIAS DE MODA
No livro “Anatomia
Anatomia de uma
tendência”, Henrik
Vejlgaard afirma que as
tendências de moda não
duram mais do que cinco
anos. Na verdade, ele
pondera que a diferença
entre uma tendência e um
modismo é justamente que
o último não se sustenta por

61
mais de seis meses. Por eexemplo:
xemplo: a tendência das calças de cintura alta já
perdura há alguns anos, enquanto as meias calças extravagantes e ultra
coloridas não passaram de uma ou duas temporadas.
Qualquer pessoa que trabalhe nesta indústria bilionária sabe que ela é
extremamente mutável e que é necessário pesquisa diária para se manter
atualizado sobre as novas tendências de moda.. Hoje, a situação se torna ainda
mais complexa com dezenas de digital ou fashion influencers que podem ditar
o que estará cruzando a passarela na próxima estação.
Neste cenário, ganham espaços cada vez maiores as pesquisas de tendências
feitas por empresas especializadas na área. Mas existem milhares de outros
caminhos para se buscar referências e tentar caminhar com um pouco mais de
precisão em meio à criação
iação de uma nova coleção.
Onde acompanhar as tendências de moda
Existem diversos locais para buscar tendências de moda e trazer um pouco
mais de segurança nas escolhas que a sua confecção irá tomar antes de
começar a produção das peças da coleção. As prin
principais são:
Pesquisas externas de
tendências
Existem empresas
especializadas na pesquisa e
levantamento de indicadores de
tendências de moda. A partir de
análises de comportamento,
moda e mercado e segmentação
por região
(nacional/regional/internacional)
é possível desenhar algumas
referências e pontos que estarão
em alta nos próximos meses.
Essas pesquisas são, possivelmente, a fonte mais confiável de tendências
nacionais e internacionais em escala macro. Muitas grifes utilizam esses
levantamentos como forma
orma de nortear as ideias para uma nova coleção.

Portais de mídias referências no setor


O setor da confecção e da moda tem inúmeras publicações bastante
conceituadas e que são boas fontes de pesquisa de referências e o que está

62
acontecendo nos ateliês pel
pelo
o mundo. Isso porque através de entrevistas e o
acompanhamento frequente de desfiles e mostras particulares, os editores
conseguem dar um olhar mais apurado de algumas tendências que estão se
formando.
Alguns nomes importantes
nesse nicho são as revista
revistas
Vogue (de diversos países,
como a dos Estados Unidos e
a do Reino Unido,, referências
na área), Harper’sBazaar e a
brasileira ScapeMag,, que
apresenta editoriais em
movimento e que foi lançada
em março de 2017 pelo diretor
criativo Adriano Damas e pelo
publisher
lisher Marcelo Nascimento.
Redes sociais
As redes sociais foram
responsáveis pelo nascimento de
uma nova classe de
influenciadores no mundo da
moda: os digital influencers. O
que antes era restrito a modelos
e nomes proeminentes do
mercado, hoje são pessoa pessoas
“comuns” que acumulam milhões
de seguidores e têm um poder
de influenciar o consumo de
forma estrondosa.
Seguir alguns desses
influenciadores é interessante
porque, além de eles terem
acesso a grandes marcas e
novidades fashion, eles também ditam o que pode ser tendência pelo simples
uso constante e demonstração em sua rede social.
A curadoria de quais são os nomes mais importantes para o seu negócio varia
de acordo com o público alvo da sua marca, se ela é mais voltada para fast
fashion ou slow fashion, o gênero e idade de seus consumidores, a identidade

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visual da sua marca entre outros. Normalmente eles se concentram entre
digital influencers, editores de moda, artistas pop e modelos.
As melhores redes sociais para seguir esses ditadores de tendência
são Instagram e Pinterest
Pinterest.
Viagens
Destinos muito falados, artistas que fazem um retorno triunfal à mídia e às
rodas de conversa, culturas que têm sofrido ascensão de interesse e peças de
outros setores como arquitetura e arte também são excelentes materiais para
pesquisa de tendências e ideais para novas coleções.
Feiras e eventos do setor
Semanas de moda, feiras da
indústria de confecções e
eventos de outras áreas
áreas, mas
com a presença massiva de
influenciadores de moda
também devem estar no radar
de quem queruer acompanhar as
tendências fashion.
Nesses locais é possível, além
de sentir a temperatura do que
está acontecendo e nortear
para onde os estilistas e marcas estão caminhando, fazer networking e
entender melhor a concorrência e como ela está se movimenta
movimentando.
ndo.

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