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Ensino Médio III

E.E. Ênio Pipino


Fundamental e Médio PROFESSORA: Silvana N C Lopes

ALUN@___________________________________________

Turma________ Período____________________________

ARTE

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Releitura :
Círculo cromático

Complete o círculo cromático ao lado seguindo a legenda abaixo:


1, 2 e 3 – Cores primárias
4, 5 e 6 – Cores secundárias
7, 8, 9, 10, 11 e 12 – Cores terciárias

Triádica/ triade

Usando três cores equidistantes no círculo das cores teremos uma combinação em harmonia
triádica que apresenta grande contraste, mas ainda assim, equilíbrio sem apresentar muita tensão
visual. Equidistante: junção de distância equivalente, distância igual

Cores complementares
As cores complementares são as contrárias no círculo cromático, isto é, uma dupla de cores
complementares se localizam em lados opostos no círculo. Também não se compõe de sua
mistura, ou seja, a cor complementar de uma primária não será derivada dela.

Curiosidade
Você já parou para pensar por que atualmente os
médicos usam a cor verde durante as cirurgias? Isto
acontece para que a retina, cansada do vermelho do
sangue, possa descansar, já que o cérebro tende a
projetar o verde para que isto aconteça.

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Colorir com as cores complementares

Azul x Laranja Vermelho x Verde Amarelo x Violeta

Cores análogas
São cores que se harmonizam por analogia, isto é, uma cor participa da formação da outra. Elas
estão localizadas nos círculos das cores lado a lado (são vizinhas tanto do lado esquerdo quanto
direito).
Quando usadas numa composição, tendem a criar a sensação de profundidade.

Tonalidade ou Monocromia

São as cores criadas a partir da mistura de uma cor com preto (para escurecer) ou branco (para clarear)

Policromia . Quando você emprega varias cores

Nuance
É a gradação que surge a partir da mistura de cores sem usar o branco ou o preto. Mistura-se cor
com cor somente.

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Transforme a figura plana em tridimensional

Pinte com harmonia tríade. E mais o preto!

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ARTE BRASILEIRA:
ANTECEDENTES DA SEMANA DE ARTE
MODERNA

Obra “A estudante” – Anita Malfatti - 1915. Pesquisar


As vanguardas influenciaram muito os artistas brasileiros, ajudando a motivar o
rompimento com o passado artístico que aqui imperava, além delas, outros fatos foram
colaborando para o surgimento do Modernismo. A Semana foi o coroamento de todo um
longo processo de renovação que há anos vinha ocorrendo. Suas principais etapas são a
seguir:
a) A chegada de Oswald de Andrade ao Brasil em 1912, trazendo da Europa o
conhecimento de novas formas de expressão artística, como as sugeridas pelo Manifesto
Futurista de Marinetti;
b) A exposição de Lasar Segall em 1913, na cidade de Campinas, a 1" amostra de pintura
não acadêmica apresentada no Brasil;

“O homem amarelo” Anita Malfatti – 1915. Pesquisar


c) A ação crítica de Oswald de Andrade, à frente do semanário o Pirralho, no qual desde
1915, defendia a necessidade de selar à pintura brasileira uma motivação nacional;
d) A exposição de Anita Malfatti, em 1917, que Monteiro Lobato atacou violentamente,
mas que, congregando jovens intelectuais e artistas, arregimentou-os, neles criando
também a consciência do novo e da rebelião;
e) Os ensaios de prova futurista de Oswald em periódicos da Paulicéia;
f) A projeção mundial dos postulados estéticos de Marinetti;

g) A descoberta da escultura monumental de Vitor Brecheret numa sala do Palácio das


Indústrias;
h) As advertências de Oswald de Andrade, em 1920, de que o centenário da
independência do Brasil se faria valer notadamente pela atuação de um grupo pequeno
de escritores e artistas;
i) A revelação, ainda por Oswald, em artigo do jornal, da poesia insólita de Mário de
Andrade e os ensaios deste, intitulados Mestres do Passado que analisam, sob novo
ângulo crítico, a poesia de Francisca Júlia, Raimundo Corrêa, Alberto de Oliveira, Olavo

Bilac e Vicente de Carvalho ;

Lasar Segall- obra “Perfil de Zulmira” 1928.


j) O regresso de Graça Aranha ao Brasil, em 1921, e seu imediato contato com os
intelectuais de São Paulo, que dele se valeram para solidificar a aventura em
planejamento;

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k) A constituição da bandeira futurista, que parte da capital paulista para buscar adeptos
no Rio de Janeiro;
l) E a exposição de Di Cavalcanti em São Paulo, em que se projeta a realização de uma
semana de arte moderna, um festival que reunisse um grupo inovador e ecoasse,
escandalosamente, para marcar, de forma nítida e definitiva, a divisão das mentalidades,
a ruptura do velho e a instauração do novo.

ARTE BRASILEIRA:
SEMANA DE ARTE MODERNA

Obra “Capa do Catálogo” Cavalcanti 1922.


Denominação do movimento artístico e literário que lançou os fundamentos do
Modernismo no Brasil. Realizou-se em São Paulo, de11 a 18 de Fevereiro de 1922, e
constou de 3 festivais ocorridos nos dias 13, 15 e 17. Neles, exibiram-se a prosa, o verso, a
música e a dança de vanguarda.
Promoveu-se no saguão do Teatro Municipal, uma exposição de artes plásticas que
expressava as modernas tendências da pintura, escultura e arquitetura. Mais ainda:
conferências, palestras e discursos pronunciados por Graça Aranha - apresentado como
responsável pelo acontecimento - Ronald de Carvalho, Menotti dei Picchiia e Mário de
Andrade, com o objetivo de difundir o novo ideário estético.

Representavam:
a) A pintura: Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Vicente do Rego Monteiro, John Graz, Zina
Aita, Inácio da Costa Ferreira, João Fernando de Almeida Prado, Antônio Paim Vieira e
Alberto Martins Ribeiro;
b) A escultura: Vítor Brecheret, Wilhelm Haerberg e Hildegardo Leão Veloso; a
arquitetura: Antoni Garcia Moya e Georg Przyremhel;
c) A música: Vila-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga, Frutuoso Viana, Paulina
d'Ambrosio, Lucília Vila-Lobos, Alfredo Corazza, Pedro Vieira, Antão Soares, Orlando
Frederico, além de outros coadjuvantes;
d) A dança: Yvonne Daumerie;

e) E a literatura: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Runald de Carvalho, Menotti dei


Picchia, Guilherme de Almeida, Plínio Salgado, Sérgio Milliet, Afonso Schimidt, Graça
Aranha.

IDEIAS E OBJETIVOS DA SEMANA DE


ARTE MODERNA

No desenvolver do movimento, alguns pontos do seu ideário foram fixados. Podem


ser assim sintetizados:
 A repulsa às concepções passadistas do universo artístico;

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 A independência mental Brasileira pelo repúdio às sugestões Europeias estimadas
nos meios cultos conservadores.

Participantes da Semana de Arte


Moderna
 A instauração de uma nova técnica de representação da vida, em vista de que os
processos antigos ou conhecidos não possibilitam que se aprendam a adoção de outra
expressão verbal para a criação literária, de modo a não ser mais mera transcrição
realista ou naturalista, mas antes recriação artística, trabalhada, elaborada, transposição
para o plano da arte e uma realidade impregnada de vida, dos seus conflitos,
entrechoques, variedade e tumulto;
 Uso criativo das influências das vanguardas europeias, adaptando o ar inovador
destas tendências à realidade brasileira;
 Utilização de uma linguagem mais coloquial e, portanto, nacional;
 Liberdade artística total, inclusive ao direito do uso do verso livre, sem métrica, sem
regras;
 Valorização do cotidiano e do povo, em oposição aos temas nobres e de elite das
artes clássicas;
 Criação de uma arte bem humorada.
Assim, os modernistas firmam posição contra as visões de mundo propostas pelo
Romantismo, o Parnasianismo, Naturalismo e o Realismo contra a trindade étnica brasileira,
pois não mais admitem o português, o índio e o negro como elementos formadores
exclusivos do homem nacional; contra todos os moldes e formas antes aceitos, passando a
praticar o que um deles denominou de "saborosíssimas sabotagens" às regras; e contra o
regionalismo que escamoteia a nova realidade das metrópoles tentaculares.
Do passado, acatam apenas o Simbolismo, que lhes fornece o desapego às
realidades imediatas.

Dl CAVALCANTI
Obra “Samba” Di Cavalcante – 1925

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo (1897-1976) – Este nome


fundamental da pintura brasileira nasceu e morreu no Rio de Janeiro. Utilizava como meio
de expressão predileto o pastel, evocando figuras femininas "de angelitude então em voga".
Em 1921, realizou sua primeira exposição de pinturas, e em seguida, presenciou a Semana
de Arte Moderna, ao que parece originada de uma sugestão de Di Cavalcanti e Paulo Prado.
Levou 12 obras nas quais se observa certa persistência de tendências passadas, como o
Impressionismo e o Simbolismo, temperadas com algumas pitadas de Expressionismo. As
críticas, como de costume a qualquer forma de mudança na arte da época, foram intensas e
arrasadoras.

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Após a Semana, Di Cavalcanti embarcou para a Europa onde se dedicou
exclusivamente à pintura e onde sofreu muitas influências no trabalho.
Retornando ao Brasil realizou nova mostra e uma exposição individual. A década de
40 foi o apogeu do talento de Di Cavalcanti, que se tornou um dos mais notáveis pintores
brasileiros gerados pelo modernismo.

Obra “Nu & Figuras” Di Cavalcante - 1950


O início do século XX ficou marcado pela tentativa dos artistas de nosso país em
elaborar um projeto artístico com identidade nacional. As influências técnicas são
visivelmente provenientes das vanguardas europeias, já que não há na tela de Di Cavalcanti
nenhuma submissão aos modelos acadêmicos. Contudo, se o rompimento com a imitação
fiel da natureza vem da Europa, o tema é totalmente nacional.
Veja o título da obra- Samba música do povo, não da elite, um ritmo brasileiro ganha
a tela, o que exige as cores predominantemente quentes, como é próprio do samba, bem
como o charme das mulheres que fazem pose, quase suspirando ao som que escutam sair
do violão.
Outra coisa curiosa são os olhares, veja que a mulher sentada no canto direito olha
na direção do músico, mas ele lança seu olhar para a jovem ao centro, enquanto esta
parece pensar em um terceiro personagem, ou seja, como nas rodas de samba nossas
conhecidas, a ideia da Quadrilha de Carlos Drummond de Andrade impera:

Quadrilha
Carlos Drummond de Andrade

"João amava Teresa que amava Raimundo/


que amava Maria que amava Joaquim que/
amava Lili que não amava ninguém./
João foi para os Estados Unidos, Teresa/
para o convento, Raimundo morreu de/
desastre, Maria ficou para tia, Joaquim/
suicidou-se e Lili casou com J. Pinto/
Fernandes que não tinha entrado na história.”

Enfocar uma cena singela, brasileira, com personagens mulatos, com música do
povo, com jeito de povo é uma conquista deliciosa, aqui concretizada por Di Cavalcanti.

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Anita Malfatti
Obra “A Boba” Anita Malfatti-1915
Anita Malfatti (1896-1964) - nasceu na cidade de São Paulo, em 1889, filha de pai
italiano e mãe norte americana, sua primeira professora de pintura. Com a ajuda de um tio e
padrinho, Anita pôde viajar para a Europa e Estados Unidos, desenvolvendo sua técnica
pictórica de acordo com as tendências contemporâneas, principalmente cubistas e
expressionistas. Sua primeira mostra individual no Brasil acontece em 1914, com pouca
repercussão e a segunda em 1917, em que é duramente criticada pelo escritor Monteiro
Lobato.
Apesar de sua defesa pelos futuros modernistas, principalmente Oswald de Andrade,
ela preferiu se dedicar, nos anos seguintes, ao estudo da pintura acadêmica. Convidada
pelos modernistas, participa da Semana de 22. A nova exposição lhe garante urna bolsa de
estudos e ela muda se para Paris, de onde só voltaria em 1928 para dedicar se ao ensino da
pintura.
Foi como professora e ativista pelos direitos dos artistas plásticos que Anita encerrou
seu papel inquestionável no desenvolvimento da pintura vanguardista no Brasil.

VICENTE DO REGO MONTEIRO (1899 -1970)


Obra “A Mulher e o galgo” – Vicente do Rêgo 1921
Pintor, escultor, desenhista, ilustrado artista gráfico. Inicia estudos artísticos em 1908,
acompanhando sua irmã Fedora Rego Monteiro (1889 -1975) em cursos da Escola Nacional
de Belas Artes-ENBA, no Rio de Janeiro. Em 1911, viaja com a família para França, Em
Paris, mantém contato com Amedeo Modigliani (1884 -1920), Fernand Léger (1881-1955),
Georges Braque (1882-1963) e Joán Miró (1893-1983). No início da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918), deixa a França, com sua família e se estabelece no Rio de Janeiro, em 1915.
Em 1918, realiza a primeira individual, no Teatro Santa Isabel, no Recife e, dois anos mais
tarde, expõe pela primeira vez em São Paulo, onde entra em contato com Di Cavalcanti
(1897-1976), Anita Malfatti (1889–l964), e Victor Brecheret (1894 -1955). Viaja para França,
deixando oito óleos e aquarelas para serem expostos na
Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo. Integra-se ao grupo de artistas da
galeria. Traz ao Brasil a exposição A Escola de Paris, exibida no Recife, São Paulo e Rio de
Janeiro.
Decora a Capela do Brasil no Pavilhão Vaticano da Exposição Internacional de Paris,
em 1937. Em 1946, funda a Editora La Presse à Brás, dedicada à publicação de poesias
brasileiras e francesas. A partir 1941, publica seus primeiros versos, Poemas de Bolso,
organiza e promove vários salões e congressos de poesia no Brasil e na França. Retorna ao
Brasil e dá aulas de pintura na Escola de Belas Artes da

VICTOR BRECHERET (1894 -1955)


Obra “Diana guerreira” 1920 - Monumento as Bandeiras.
Escultor. Inicia sua formação artística em 1912, estudando desenho, modelagem e
entalhe em madeira no Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. De 1913 a 1919, viaja a
estudo para Roma, onde é aluno do escultor Arturo Dazzi (1881 -1966).
Retorna a São Paulo e instala ateliê no Palácio das Indústrias, em sala cedida por
Ramos de Azevedo (1851-1928). É descoberto pelos modernistas Di Cavalcanti (1897-

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1976), Hélios Seelinger (1878-1965), Menotti del Picchia (1892 -1988), Mário de Andrade
(1893-1945) e Oswald de Andrade (1890-1954), que passam a divulgar sua obra.
Em 1921, com bolsa de estudo do Pensionato Artístico do Estado de São Paulo, viaja
a Paris. Na capital francesa, entra em contato com os Escultores Henry Moore (1898-1986),
Emile Antoine Bourdelle (1861-1929), Aristide Maillol (1861-1944) e Constantin Brancusi
(1876-1957). Alterna sua estada entre França e Brasil até 1936.
Entre 1921 e 1929, expõe no Salon dos Artistas Frances -. Mesmo ausente do país,
participa com 12 esculturas da Semana de Arte Moderna de 1922.

Obra “As bandeiras” Vitor Brecheret


Em 1932, toma-se sócio fundador da Sociedade Pró-Arte Moderna-SPAM. Inicia, em
1936, a execução do Monumento às Bandeiras, cujo anteprojeto data de 1920 e que é
inaugurado em 1953 na Praça Armando Salles de Oliveira, em São Paulo.
Nos anos 1940 e 1950, realiza esculturas para locais públicos, fachadas e baixos-
relevos, entre outras obras. Nesse período, ponto alto da carreira do artista, retrata as
figuras e os costumes da cultura indígena brasileira em terracota, bronze e pedra com
incisões.

ARTE BRASILEIRA: MODERNISMO APÓS 1922

TARSILA DO AMARAL (1886-1973)

Obra “Estrada de ferro estação central do Brasil” 1924.

Nasceu no interior de São Paulo, na cidade de Capivari. Foi somente aos 30 anos que
inicio suas atividades artísticas, aprendendo escultura e pintura aqui no Brasil e na França.
Numa viagem às cidade históricas de Minas Gerais, depois de longa estadia na
Europa, Tarsila redescobriu as cores da sua infância nas paisagens mineiras. A partir de
então, sua pintura integrou as características da arte europeia com as cores vibrantes e
elementos típicos da cultura popular brasileira.
Começou a fase de sua pintura conhecida como Pau-Brasil. Dessa experiência,
nasceu mais tarde o quadro Abaporu, que originou o movimento antropofágico dando origem
a sua segunda fase artística, este quadro é significativo na arte moderna brasileira.
Logo em seguida a terceira fase de sua careira é marcada pela obra “os operário” de
Tarsila do Amaral.
Foi durante o casamento de Oswald e Tarsila que surgiu o mais famoso quadro da pintora, o
Abaporu, famoso e valioso, pois em um leilão realizado em 1995, nos Estados Unidos, foi
arrematado por cerca de um milhão e meio de dólares!

Obra “Abaporu’’- Tarsila do Amaral, 1928


Tarsila pintou o Abaporu para impressionar Oswald de Andrade intenção era criar um
ser antropófago e o nome saiu mesmo de um dicionário de tupi-guarani. Não esperava,
porém, tamanho impacto chamado por Tarsila, Oswald vai ao ateliê nos Campos Elísios e,
ao ver quadro, exclama: “Mas o que é isso?”

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De imediato, telefonou ao amigo Raul Bopp, pedindo-lhe que viesse sem mais
demora. É ela que conta: "Bopp foi lá no meu ateliê, na rua Barão de Piracicaba, assustou
se também.
Oswald disse: "Isso é como se fosse um selvagem, uma coisa do mato" e Bopp
concordou. Eu quis dar um nome selvagem também ao quadro e dei Abaporu, palavras que
encontrei no dicionário de Montóia, língua dos índios. Quer dizer antropófago."
Olhar para esta tela é um verdadeiro espanto, pois as formas distorcida e exageradas,
o trabalho contrastante com as cores, a cabeça minúscula e os pés enormes, o sol e a
folhagem de traços infantis, tudo é inesperado e, ao mesmo tempo, encantador.
Não há outro Abaporu, não há como ignorar originalidade dos traços da pintora, não
há como ficar impassível diante de monstruosa e doce figura. Como foi para Oswald e para
Raul Bopp, a imagem continua sendo assustadora, agradavelmente assustadora!

CÂNDIDO PORTINARI (1903-1962)


Obra “Café” – 1935
Nascido em Brodósqui, no interior do estado de São Paulo Portinari foi desenhista,
ilustrador, gravador, pintor, muralista e professor. E um dos mais renomados artistas plástico
brasileiros, sendo considerado por muitos o pintor oficial do Brasil.
Os temas abordados por ele revelam preocupação com as questões sociais,
religiosas e históricas. Retirantes nordestinos, trabalhadores rurais, tipos regionais, vida e
infância serviram de motivo para sua imensa produção, a qual passeou pelos mais variados
estilos de vanguarda do século XX.
Sensibilidade é essencial para alguém que deseja ser pintor e sensibilidade era o que
não faltava para a figura ímpar que foi Cândido Portinari, eleito pela história o pintor do povo
brasileiro.

Obra “Lavrador de café”-1934.


Quando dizemos que um menino de Brodósqui, no interior do estado de São Paulo,
com menos de um metro e sessenta centímetros e filho de imigrantes italianos, veio a se
consagrar o maior pintor da história do Brasil, estamos revelando que não poderia ser outro
a realizar tal proeza, porque o grande artista, geralmente, não é aquele que recebe pronto o
seu lugar, é aquele que luta e, marcado pela lula, enriquece sua sensibilidade e sua
capacidade de olhar para o outro.
É assim com Portinari, mantendo o pensamento de expressar as dificuldades sofridas
pelo povo, fez a série "Retirantes", expondo-os de qualquer direito, os excluídos, restando-
lhes apenas a morte como consolo, É o que mostra a obra "Criança Morta", de forte
repercussão na época.

Obra “Criança Morta”- Portinari, 1944


Nesta, há uma família a chorar o falecimento de uma criança. Se a morte já é algo
tocante por si só, a morte de uma criança possui extremo apelo, ainda mais nas condições
em que ela é revelada na tela, fruto da pobreza e do abandono dos pobres que lutam contra
as adversidades da sociedade e da natureza impiedosa da seca.
Os seis personagens que figuram na tela são de uma magreza esquálida, o que é
reforçado por toques expressionistas, como os músculos saltados que apresentam e as
lágrimas que vertem abundantemente. Quem ocupa a posição central da tela é a criança
morta e tudo ao redor também parece morto, seja pelo aspecto seco da terra, seja pelo
aspecto cadavérico de todos que ali se encontram.

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O bom de Portinari é que não lhe importa registrar o Brasil oficial. Seu olhar capta o
Brasil real dos humilhados e ofendidos, aqueles a quem o Brasil oficial legou à
desesperança, e espera que assumam e vivam o destino de perdedores. Portinari sabe e
acredita que no Brasil real está o melhor da sua terra e de sua gente. Como sabe e faz fé
também, que o homem do povo é portador de um amanhã melhor para todos. É um gigante
anestesiado que irá despertar e cumprirá seu destino histórico.

OSWALDO GOELDI (1895 -1961)


Obra “Abandono” - 1937 xilogravura
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ) 1895 -1961. Gravador, desenhista, ilustrador,
professor. Filho do cientista suíço Emílio Augusto Goeldi. Com apenas 1 ano de idade,
muda-se com a família para Belém, Pará, onde vivem até 1905, quando se transferem para
Berna, Suíça.
Aos 20 anos, ingressou no curso de engenharia da Escola Politécnica, em Zurique,
mas não o conclui. Em 1917, matricula-se na École des Arts et Métiers, em Genebra, porem
abandona o curso por julgá-lo demasiado acadêmico.
A seguir, passa a ter aulas no ateliê dos artistas Serge Pahnke (1875 -1950) c Ilenri
van Muyden (1860 -s.d.). No mesmo ano, realiza a primeira exposição individual, cm Berna,
na Galeria Wyss, quando conhece a obra de Alfred Kubin (1877 -1959), sua grande
influência artística, com quem se corresponde por vários anos.

“Chuva” - Oswaldo Goeldi, 1957


Xilogravura
Em 1919, fixa-se no Rio de Janeiro e passa a trabalhar como ilustrador nas revistas
Para Todos, Leitura Para Todos e Ilustração Brasileira. Dois anos depois, realiza sua
primeira individual no Brasil, no saguão do Liceu de Artes e Ofícios.
Em 1923, conhece Ricardo Bampi, que o inicia na xilogravura. Na década de 1930,
lança o álbum 10 Gravuras em Madeira de Oswaldo Goeldi, com introdução de Manuel
Bandeira (1884-1968), faz desenhos e gravuras para periódicos e livros, como Cobra
Norato, De Raul Bopp (1898-1984). Publicado em 1937, com suas primeiras xilogravuras
coloridas.
Em 1941, trabalha na ilustração das Obras Completas De Dostoievski, publicadas
pela Editora José Olympio. Em 1952, inicia a carreira de professor, na Escolinha de Arte do
Brasil, e, em 1955, torna-se professor da Escola Nacional de Belas Artes - ENBA, no Rio de
Janeiro, onde abre uma oficina de xilogravura.

CÍCERO DIAS (1907 – 2003)


Obra “Mulher na rede”
(Escada-PE 1907 - Paris França 2003). Pintor, gravador, desenhista, ilustrador,
Cenógrafo e professor. Inicia Estudos de desenho em sua terra natal. Em 1920, muda-se
para o Rio de Janeiro, onde se matricula, em 1925, nos cursos de arquitetura e pintura da
ENBA, mas não os conclui.

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Entra em contato com o grupo modernista e, em 1929, colabora com a Revista de
Antropofagia. Em 1931, no Salão Revolucionário, na ENBA, expõe o polêmico painel, tanto
por sua dimensão quanto pela temática, Eu Vi o Mundo.
A partir de 1932, no Recife, leciona desenho em seu ateliê. Ilustra, em 1933, Casa
Grande & Senzala, de Gilberto Freyre (1900 -1987). Em 1937, É Preso em Recife quando da
decretação do Estado Novo.
A seguir, incentivado por Di Cavalcanti (1897-1976), viaja para Paris onde conhece
Georges Braque (1882-1963), Henri Matisse (1869-1954), Fernand Léger (1881-1955) e
Pablo Picasso (1881-1973), de quem se torna amigo. Em 1942, é preso pelos nazistas e
enviado a Baden-Baden, na Alemanha. Entre 1943 e 1945, vive em Lisboa como Adido
Cultural da Embaixada do Brasil.
Retorna a Paris onde integra o grupo abstrato Espace. Em 1948, realiza o mural do
edifício da Secretaria das Finanças do Estado de Pernambuco, considerado o primeiro
trabalho abstrato do gênero na América Latina.
Em 1965, é homenageado com sala especial na Bienal Internacional de São Paulo,
inaugura, em 1991, painel de 20 melros na Estação Brigadeiro do Metrô de São Paulo. No
Rio de Janeiro, é inaugurada a Sala Cicero Dias no Museu Nacional de Belas Artes-MNBA.
Recebe do governo francês a Ordem Nacional do Mérito da França, em 1998, aos 91
anos.

Responda
1-Quem idealizou a Semana de Arte Moderna 1922 ?
...................................................................................................................:

2-Quais são os artistas mais expressivos participaram da Semana de Arte


Moderna de 1922?
a. Pintura.............................................................................................
b. Escultura........................................................................................
c. Musica.............................................................................................
d. Arquitetura...................................................................................
e. Dança...............................................................................................
f. Literatura........................................................................................

3-Qual a obra de arte brasileira que ficou conhecida internacionalmente?


....................................................................................................................
4-Pesquise a cidade e estado de origem de cada artista brasileiro e seu ano de
nascimento.
Tarsila do Amaral........................................................................................
Candido Portinari.........................................................................................
Di Cavalcante.................................................................................................
Anita Malfatti ................................................................................................
Lasar Segall... ................................................................................................
Vicente do Rego Monteiro.......................................................................
Victor Brecheret.... .....................................................................................
Cicero Dias ....................................................................................................

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5). Observe a obra “A Negra” de Tarsila do
Amaral e responda às

questões A e B.

A - Em “A Negra”, Tarsila estabelece um


diálogo entre uma poética construtiva
europeia e uma das vertentes do modernismo
brasileiro. São elas, respectivamente:
a) Cubismo e Movimento Pau-Brasil.
b) Futurismo e Movimento Pau-Brasil.
c) Surrealismo e Movimento Antropofágico.
d) Impressionismo e Movimento
Antropofágico.

6-- A partir da observação da figura, é


correto afirmar que a obra apresenta:
a) Preocupação em retratar fielmente a realidade humana e social do país
através de um tratamento formal naturalista.
b) Um afastamento da realidade física e humana do Brasil, a partir da adesão aos
postulados e procedimentos das vanguardas históricas europeias.
c) Uma relação entre imaginário popular e procedimentos plásticos extraídos das
vanguardas europeias.
7-) Assinale a alternativa que indica o nome do(a) artista que ilustrou a
capa, reproduzida abaixo, para o Catálogo da Semana de Arte Moderna de
1922.
a) Emiliano Di Cavalcanti b) Mario de Andrade

c) Victor Brecheret d) Anita Malfatti

8) Cite os dois objetivos principais da Semana de Arte Moderna.

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-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
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9-) Além de declamação de poesia, o que mais foi apresentado na SAM?

a- Artes visuais. b- Música. c- Teatro. d- Telas.

10-)– Qual desses movimentos não pode ser considerado como modernista
brasileiro?

a. Expressionismo .c- Renascimento.


b. Cubismo .d- Surrealismo

11) A presença da mulher mulata caracterizou a obra de um famoso artista


brasileiro que foi:

a- Di Cavalcante .b- Tarsila do Amaral

.c- Anita Malfatti .d- Pablo Picasso.

12 ) Onde e quando aconteceu a Semana de Arte Moderna?

.......................................................................................................................

13) A Semana da Arte Moderna de 1922 tinha como uma das grandes
aspirações renovar o ambiente artístico e cultural do país, produzindo uma
arte brasileira afinada com as tendências vanguardistas europeias, sem,
contudo, perder o caráter nacional; para isso contou com a participação de
escritores, artistas plásticos, músicos, entre outros. Analise as proposições
em relação à Semana da Arte Moderna, assinale (V) para as verdadeiras e
(F) para as falsas.

( ) O movimento Modernista buscava resgatar alguns pontos em comum com o


Barroco, como os contos sobre a natureza; e com o Parnasianismo, como o estilo
simples da linguagem.

( ) A exposição da artista plástica Anita Malfatti representou um marco para o


modernismo brasileiro; suas obras apresentavam tendências vanguardistas
europeias, o que de certa forma chocou grande parte do público; foi criticada pela
corrente conservadora, mas despertou os jovens para a renovação da arte
brasileira.

( ) O escritor Graça Aranha foi quem abriu o evento com a sua conferência
inaugural “A emoção estética na Arte Moderna”; em seguida, apresentou suas
obras Paulicéia desvairada e Amar, verbo intransitivo.

( ) O maestro e compositor Villa-Lobos foi um dos mais importantes e atuantes


participantes da Semana;

15
( ) As esculturas de Brecheret, impregnadas de modernidade, foram um dos
estandartes da Semana; sua maquete do Movimento às Bandeiras foi recusada
pelas autoridades paulistas; hoje, umas das esculturas públicas mais admiradas
em São Paulo.

14 )São características da fase Pau Brasil de Tarsila do Amaral:

a-( ) Cores quentes como vermelho e amarelo.

b-( ) Estilização geométrica das frutas e plantas tropicais.

c-( ) As flores de lis.

d-( ) Formas geométricas exageradas.

15- De acordo com a teoria antropofágica os artistas brasileiros tinham que:

a- ( ) Conhecer os movimentos estéticos europeus e criar em cima do mesmo


uma feição brasileira.

b- ( ) Negar totalmente a estética produzida na Europa.

c- ( ) Criar vanguardas brasileiras.

d)-( ) Adotar o Cubismo como o movimento artístico do Brasil.

16) Não fez parte do Modernismo Brasileiro:

a- ( ) Salvador Dalí. b- ( ) Lasar Segall

.c- ( ) Anita Malfatti .d- ( ) Di Cavalcanti.

17) Qual artista provocou grande polêmica entre os acadêmicos em sua


exposição no século XX?

a. ( ) Di Cavalcanti
b. ( ) Tarsila do Amaral
c. ( ) Anita Malfatti.
d. ( ) Vicente do Rego Monteiro.

18) Indique o único autor modernista não participante da Semana de Arte


Moderna.
a) Oswaldo de Andrade b) Mário de Andrade
c) Monteiro Lobato d) Heitor Villa- Lobos

16
19) Em 1931, Cicero Dias expõe qual obra polemica no Salão
Revolucionário, na ENBA, tanto por sua dimensão quanto pela sua
temática?

a- Eu vi o mundo
b- Na praia
c- Mulher com flores
d- Lá longe

20) Quais temas abordados por Portinari, revelam preocupação?


a- Questões sociais
b- Religiosas e históricas.
c- Retirantes nordestinos
d- todas corretas.

21) Quais parte do desenho Portinari exagerava?


a)Pés e mãos b) nariz e mão
c) orelhas e pés d) boca e nariz

22) A Semana de Arte Moderna (1922), expressão de um movimento


cultural que atingiu todas as nossas manifestações artísticas, surgiu de
uma rejeição ao chamado colonialismo mental, pregava uma maior
fidelidade à realidade brasileira e valorizava sobretudo o regionalismo.
Com isso, pode-se dizer que:
a) romance regional assumiu características de exaltação, retratando os
aspectos românticos da vida sertaneja.
b) a escultura e a pintura tiveram seu apogeu com a valorização dos modelos
clássicos.
c) movimento redescobriu o Brasil, revitalizando os temas nacionais e
reinterpretando nossa realidade.
23) O Modernismo brasileiro preocupava-se em criar uma arte
essencialmente brasileira. Entretanto, alguns dos primeiros escritores
desse movimento estético, no Brasil, sofreram influências:
a- do futurismo
b- do Concretismo
c- do Hiper-realismo
d- da arte popular

24-) Qual artista faz desenhos em xilogravuras para ilustrar livros?


a. Ricardo Bampi
b. Manuel Bandeira
c. Oswaldo Goeldi
d. Portinari

17
25)Qual é a tendência das obras de Lazar Segall
a. Abstracionista
b. Cubista
c. Futurista
d. Impressionista

Pinte o famoso quadro “Antropofagia”, de Tarsila do Amaral!


Utilize a técnica da pintura em mosaico

18
“A Boba” Anita malfatti
Complete a obra e pinte!!

19
Atividades:

1) Debaixo de cada estampa linear, coloque o numero correspondente

ao adjetivo que melhor o qualificar e a letra que classifica os tipos

linha.

20
Adjetivos Linhas

1)Dinâmica a. Quebradas
2) Instável, b.Onduladas, sinuosa
3) Agressivo c. Diagonal, inclinada
4) Repouso, tranquilo d.Curvas desiguais
5)Concentração e. Curvas entrelaçadas
6) Equilíbrio, f. Horizontal
7) Agitado, g.Vertical
8) Ideia, movimento h.Espiral
9) Confuso, perturbado i. Mista

21
Observe a imagem anterior e siga o modelo

Obrs “Samba” Di Cavalcante

22
Obra “ Lavrador de café” Candido Portinari
Faça uma pintura com tendência Cubista!

23
Obra “ Perfil de Zulmira” Lazar Segall
Pinte !
Use a sua criatividade e faça uma colagem no cabelo da Zulmira

24
Observe, repita o desenho e forme uma malha geométrica, e pinte com
complementares !

25
Desenho enigmático

26
Texturas produzidas

27
Crie sua malha geométrica, modificando a posição da estrela.

28
Identifique o nome das obras,

29
Relacione :

texturas crie a sua !

30
utilize todos os tipos de linhas e faça uma combinação artística

31
Linha do tempo : ANTECEDENTES DA SEMANA DE ARTE MODERNA

ANO

Idealizador Abrangência Influencia

Nome das obras e Escritor que não aderiu


autores revolucionários ao movimento
modernista.

Colaboradores

obs

32
Semana de Arte moderna
Data , Cidade e local do evento

Quem foi o responsável pelo catalogo da Representante da pintura


divulgação

Representante da escultura e arquitetura

Representante da musica Representante da dança e


literatura

Principal objetivo da Semana de Arte Moderna

33
BIOGRAFIA DOS ARTISTA
Anita Malfatti,

Di Cavalcanti

Vicente do Rego Monteiro

Tarsila do Amaral

Candido Portinari

34
Escreva quais nomes dos desenhos você identifica nas imagens acima

35
Retire uma imagem da revista e siga o modelo !

36
Como fazer quadradinhos para mosaico
Os artesanatos em mosaico são verdadeiramente lindos. Existem muitos tipos, sendo alguns deles com
peças de cerâmica, vidro ou espelho quebrado, mas existem outros com pequenos quadradinhos coloridos,
mas nem sempre é possível achá-los.

É isso o que vou lhe ensinar hoje, como fazer quadradinhos para mosaico. Esta é uma dica bem
simples que fará com que você tenha a chance de realizar artesanatos verdadeiramente maravilhosos.
Confira o passo a passo em fotos e prepare em casa.

Materiais:
 Tapete de borracha
 Cola de madeira
 Gesso
 Tinta acrílica
 Colher de plástico
 Faca
 Tigelas
 Espátula
 Estilete
 Cola universal
 Passo a passo:
Numa tigela misture 15ml de cola de madeira e 55ml de água. Depois adicione 15ml de tinta acrílica,
misturando tudo. Agora polvilhe 80ml de gesso em pó sobre a mistura, deixando que afunde antes de
misturar para evitar que fiquem grumos na mistura.

Você deveria obter uma mistura com consistência de iogurte. Se for preciso, adicione mais um pouco de
água ou gesso para corrigir.

Coloque esta mistura sobre o tapete de borracha. Como você pode ver, este tapete (é um tapete de
carro) forma quadradinhos na parte de baixo, e é exatamente isso o que iremos usar como molde para
nossos quadradinhos de mosaico. Pode usar qualquer tapete ou molde que tiver a forma ideal para
mosaico. Certifique-se de pressionar bem a mistura nos moldes, para que os quadradinhos fiquem
perfeitos.

Deixe secar durante umas 24 a 36 horas, ou até mais, dependendo da umidade do lugar onde você
morar. Quando estiverem secos, pode desmoldar. Pode ajudar-se com uma faca para desgrudá-los da
forma.

Uma vez que tiver todos os quadradinhos, poderá começar a fazer seus artesanatos. O ideal é ter
quadradinhos em mais de uma cor. Você pode usar um estilete ou faca para aperfeiçoar as bordas ou para
cortar os quadrados em caso de precisar.

Quando for colar os quadradinhos, use uma cola universal, bem forte, e cole-os um a um, formando o
desenho.

Quando terminar o trabalho, pode selá-lo com um verniz em spray, e isso ajudará a dar mais vida ao seu
artesanato.

37
Observe: o que você vê? E copie!

Releitura fotográfica.

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Cultura afro.

39
Escolha uma imagem de uma revista e se inspire no modelo ao lado !

40
Cubismo

No Brasil o Cubismo começou a ganhar destaque entre os artistas brasileiros somente


depois da Semana de Arte Moderna. Muitos desses artistas foram influenciados pelo Cubismo,
assim é possível encontrar traços das características cubistas nas obras de Tarsila do
Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti.

Principais Características
 Com o cubismo teremos um tratamento geométrico das formas da natureza.
 Assim, elas passam a ser representadas pelos objetos em todos os seus ângulos no
mesmo plano, constituindo uma figura em três dimensões.
 Predominam as linhas retas, modeladas basicamente por cubos e cilindros, dadas a
geometrização das formas e volumes.
 Essa técnica que renúncia à perspectiva, assim como ao "claro-escuro", causa uma
sensação de pintura escultórica.
 No plano conceitual, o cubismo pode ser considerado como uma arte que privilegia
o exercício mental como maneira de expressão das ideias.
 Ao romper com a perspectiva consagrada das linhas de contorno, a natureza passa a
ser retratada simplificadamente.
 Isso permite maior abstração sobre os atributos estéticos da obra, ao mesmo tempo em
que recusa a ideia de arte enquanto pura imitação da natureza.
 Vale citar que este estilo abandona distinções entre forma e fundo ou qualquer noção de
profundidade. As naturezas mortas urbanas e os retratos são temas recursivos no
cubismo.
Inspire- se !
Dupla
Folha A3
Material: papel colorido, plastificado.

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Cubismo sintético.

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utilize as texturas para compor o desenho !

Obra “ A Lua”
Tarsila do Amaral

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Completar os rostos das figuras e do fundo com imagens de revistas
ou desenho.

Pesquise sobre a Fase social da artista Tarsila do Amaral

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