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Vestuário Egípcio

Rolos de ataduras de linho como esta eram


frequentemente encontrados em tumbas durante
o período faraônico.
Como uma parte necessária do processo de
mumificação.

As primeiras roupas
eram provavelmente
juncos de papiro e peles
de animais, mas isso
mudou com o cultivo do
linho, que foi
processado e
transformado em tecido.
As mulheres foram as primeiras cultivadoras de
linho e iniciaram a fabricação de roupas.
A prova dessa afirmação são as representações
mais antigas da produção têxtil, mostrando mulheres

trabalhando, não homens, e


mulheres continuando na
produção têxtil mesmo
quando a indústria era
dirigida por homens.
A fabricação de roupas
começou em casa, mas logo se
tornou uma indústria quando o
linho e, mais tarde, o algodão,
se tornaram populares.
As fibras de linho foram
transformadas em fios e tecidas
em um tear horizontal para
criar uma longa peça de tecido,
que foi então cortada.
A moda egípcia era prática, simples
e, para a maioria da população, o mesmo
tipo de roupa usada por uma mulher era
usada por um homem.
As mulheres da classe alta no Antigo
Reino do Egito (2613-2181 a.C.) usavam
vestidos mais longos que cobriam seus
seios, mas as mulheres das classes mais
baixas teriam usado o mesmo saiote
simples de seus pais, maridos e filhos.
Embora possam ter sido publicamente e
socialmente consideradas inferiores aos homens, as
mulheres egípcias gozavam de grande
independência jurídica e financeira.
Elas podiam comprar e vender propriedades, servir
em júris, fazer testamentos e até mesmo entrar em
contratos legais. As mulheres egípcias normalmente
não trabalhavam fora de casa, mas aquelas que o
faziam geralmente recebiam salário igual para fazer
as mesmas tarefas que os homens.
Ao contrário das mulheres da
Grécia antiga, que eram efetivamente
propriedade de seus maridos, as
mulheres egípcias também tinham o
direito de se divorciar e se casar
novamente.
Casais egípcios eram até
mesmo conhecidos por negociar
um antigo acordo pré-nupcial.
Esses contratos listavam todos os
bens e riquezas que a mulher
trouxera para o casamento e
garantiam que ela seria compensada
em caso de divórcio.
Descrição Geral de trajes Egípcios antigos

No que diz respeito ao corte de trajes egípcios antigos,


podemos dividi-los amplamente em quatro tipos:
1 – O tipo Túnica;
2 – O tipo Saia, com ou sem capa;
3 – O tipo Xale ou drapejado
Vestuário
Tipo Túnica
Vestuário tipo “Saia” com e
sem Capa
Vestuário tipo Xale ou drapejado
O Principal material
Período Ptolomaico, 305 a.C.
O principal material
usado nas indumentárias
Egípcias era o linho.
Nos tipos mais antigos,
era de uma trama bastante
espessa e grosseira;
posteriormente surgiram linhas
mais finas, tecidos de modo a
parecer quase transparentes.
Este fragmento de túnica de linho,
agora reconstruído como um todo,
possivelmente pertencia à múmia do
Homem Desconhecido.
No Egito Antigo, os têxteis eram
caros e teriam sido reutilizados quando
cumprissem seu propósito original.
Outrora uma túnica, parece ter sido
cortada em tiras e pode ter sido usada
para embrulhar a múmia.
Data do Império Novo e tem cerca de
3.200 anos.
As roupas egípcias eram feitas de materiais de
origem local. Como uma das primeiras sociedades
agrícolas, os antigos egípcios usavam roupas leves feitas
de linho.
Depois de colhido, o linho era embebido em água
até ficar macio. O linho amolecido era então separado
em fibras que eram batidas antes de serem tecidas em
um fio que era então tecido em um pano.
Um hank de tiras de linho,
do final do Império Médio, cerca
de 1800 a.C).
As tiras individuais têm
principalmente cerca de 1 mm de
largura e contêm cerca de 7 feixes
distintos de fibras lado a lado.
Os hanks representam o
estágio inicial da preparação do
fio, muito raramente preservados
no registro arqueológico, esses
estão no museu da Univerty
College London.
As roupas egípcias geralmente eram feitas de
linho. A lã também foi um dos outros tecidos
usados, mas não era permitido dentro de seus
templos e lugares sagrados, pois vinha de animais
como o couro.
Os egípcios adoravam animais e, portanto, a lã e
o couro não podiam tocar a pele em festivais e outras
ocasiões. Além disso, o linho era um tecido mais
fresco e, como o Egito foi construído ao lado do
Nilo, o clima era quente e, portanto, melhor para
eles.
Os primeiros tipos de trajes usados pelos
Egípcios foram as túnicas; depois os mantos e as
saias; o tipos trapejado e xale são os mais
recentes.
As roupas eram usadas drapeadas sobre o
corpo e eram amarradas ou costuradas em alguns
lugares.
SCHENTI

O item mais importante da vestimenta


tradicional no Egito era o “schenti”.
O shenti era uma vestimenta semelhante a
uma saia branca, um pedaço de tecido que
todos os homens do antigo Egito usavam.
Era usado em uma variedade de estilos e
comprimentos.
A vestimenta tradicional masculina era o schenti. Um
saiote simples, era enrolado nos quadris com as pontas
pendendo em pregas na frente do corpo. Inicialmente feito
de couro ou couro, foi posteriormente construído com um
tecido leve, geralmente de linho.
O comprimento da saia
variava dependendo da moda da
época - na época do Império
Antigo elas eram curtas, enquanto
no Império Médio eram até a
panturrilha. Durante o período do
Novo Reino, estava na moda usar
uma vestimenta pregueada.
Os faraós às vezes são
mostrados com um rabo
pendurado na parte de trás do
saiote, enquanto os soldados às
vezes usavam um saiote listrado
ou cortado de tecido colorido.
Sendo a vestimenta masculina
mais antiga era a simples tanga ou
schenti, que consistia em uma única
tira de linho enrolada nos quadris.
Foi adotado por todas as
classes, embora o material usado
pelos faraós, fosse muito mais fino e
frequentemente pregueado.
Esta vestimenta foi usada com
o torso nu, independentemente do
status social.
Em sua forma mais básica, o schenti era um
pedaço de tecido retangular, enrolado nos
quadris e mantido no lugar colocando uma das
pontas na cintura bem enrolada ou usando um
cinto amarrado.
A evidência do schenti vem de muitos
hieróglifos, e desenhos de quadros, que
aparecem nas tumbas bem preservadas dos
nobres egípcios.
A forma básica do schenti
permaneceu notavelmente a mesma ao
longo dos mais de dois mil anos de história
do antigo Egito.
Havia, no entanto, muitas variações
nesta forma básica. A primeira inovação no
schenti foi um corte curvo feito em uma das
pontas do tecido retangular, que então
apareceu na frente da vestimenta quando
essa ponta foi dobrada no cinto.
Essas decorações frontais ficaram mais
elaboradas, com franjas aparecendo em um
exemplo do Reino Antigo e pregas verticais
adornando.
Na época do Reino do Meio, o
schenti havia crescido um pouco
mais, alcançando um pouco abaixo
do joelho. Outra adição foi um
avental triangular que pendia na
frente do schenti. O avental parecia
uma pirâmide, com a ponta pontuda
na cintura e a base plana na altura do
joelho. Este avental costumava ser
engomado, às vezes de tal forma que
se projetava na frente do usuário.
Durante o Império do Meio e o Império Novo, muitos
hieróglifos mostram homens vestindo uma saia mais longa
e transparente por cima do schenti.
Às vezes, essas saias iam até os tornozelos e, em
alguns casos, eram engomadas e pregueadas.
Mais tarde, alguns homens usavam
uma túnica que ia até os joelhos por
cima do shenti.
Os egípcios usavam roupas de
linho ou de couro fino, como única
vestimenta ou com um shenti.
Período Dinástico Inferior e Reino Antigo
O início do período dinástico no Egito (3150 -
2613 a.C.) mostram homens e mulheres da classe
baixa com o mesmo tipo de veste: um saiote na
altura dos joelhos, provavelmente branco ou de cor
clara. Este seria feito de linho ou algodão e era
amarrado na cintura por um cinto de tecido, corda
de papiro ou couro.
O povo do Egito antigo manufaturavam seu vestuário,
geralmente de linho basicamente branco, em um tear
horizontal. “O traje masculino característico era o saiote de
linho branco, uma peça de tecido retangular enrolada na
parte inferior do corpo e amarrada na frente; por baixo,
vestia-se uma tanga triangular, ou shenti, cujas pontas eram
ocasionalmente presas com um cordão. O comprimento,
volume e ajuste do saiote variavam conforme a posição
social e a época”. Já no Império médio as saias eram mais
longas podendo ir o seu comprimento até os tornozelos.
Egípcios de classe alta no
mesmo período se vestiam da
mesma forma, mas com mais
ornamentação. "somente por
suas joias os homens da classe
rica podiam ser distinguidos dos
fazendeiros e artesãos".
Pode-se facilmente
concluir pelas ilustrações que
os tipos de roupas usados por
ambos os sexos eram muito
semelhantes.
No Império novo o adorno que prendia o saiote
era agora visível do lado de fora.
O volume das roupas
eram, tanto no traje
masculino, quanto no
feminino, eram
concentrados na frente
do vestuário, sendo
ajustados na parte de
trás.
A moda feminina que mostrava os seios
não era motivo de preocupação. Os vestidos
das mulheres de classe alta às vezes
começavam abaixo dos seios e iam até os
tornozelos.
As saias femininas de classe baixa, iam
da cintura aos joelhos, sem top. Antes do
desenvolvimento do linho, as pessoas usavam
roupas feitas de couro animal ou junco.
O traje feminino era um vestido
estilo tubo reto, longo e justo e
sustentado por alças mais largas, no
Império Antigo.
Nos tempos antigos, o vestido
tinha duas alças largas e a saia caía
logo abaixo do busto. A moda egípcia
antiga apresentava linho tão fino que
parecia transparente, mostrando as
figuras femininas claramente através
do tecido graciosamente drapeado.
O corpete justo e a saia
de linho translúcido
ajudaram as mulheres a
mostrar a figura através do
tecido. Seus vestidos iam até
os tornozelos e eram de
dois tipos, uns que seguiam
nas mesmas linhas e os
outros com uma alça de
ombro em vez de duas.
Os egípcios usavam tangas ou saias
curtas ou calças largas. Os homens
raramente tapava o dorso.
As mulheres usavam túnicas ou
vestidos justos de linho e musselina de
algodão.
Os vestidos às vezes têm alças
cobrindo os seios ou expondo um e
cobrindo o outro, dependendo dos
estilos e tendências da época.
Mais tarde, os vestidos egípcios
começaram a ter mangas. Já no século
XVI a.C. surgiu a túnica com mangas
curtas. “Durante o período mais luxuoso
do Novo Império, a túnica adquiriu mais
volume e passou a ser usada como um
traje externo; essa roupa era feita de linho
fino plissado, quase transparente”.
As camponesas usavam vestidos lisos de
linho e algumas estátuas mostram servas
usando vestidos feitos de tecidos coloridos
costurados em um padrão xadrez.
As mulheres da classe alta usavam
vestidos plissados com franjas, às vezes
cobertos por uma peça de roupa transparente.
O vestido feminino era
mais distinto entre as classes, já
que as mulheres da classe alta
usavam um vestido longo e
justo, com ou sem mangas.
Esses vestidos eram presos por
tiras sobre os ombros e às
vezes eram complementados
por uma túnica bordada e
transparente usada sobre eles.
Este vestido de rede é o exemplo
mais antigo de vestimenta com o
padrão de losango. Este padrão é
frequentemente usado ao representar
roupas femininas na arte egípcia.
Não está claro se o vestido de rede
foi costurado na roupa ou usado
como uma rede separada sobre o
linho.
Embora o
cordão tenha
se deteriorado,
muitas das
contas foram
encontradas
em seu padrão
original.

Museum of Fine Arts, Boston, MA.


O Egito apresentava altas temperaturas no
verão, mas no inverno fazia bastante frio. Havia
outros trajes como camisas e vestidos leves para o
verão e no inverno, tanto as mulheres quanto os
homens, usavam peças mais grossas com capas,
geralmente feitas de lã.
E antes de chegar à puberdade, as crianças
raramente usavam roupas.
As crianças não usavam roupas até os 6 anos de
idade. Quando completaram seis anos de idade,
foram autorizados a usar roupas para protegê-los do
calor seco.
As lavadeiras e lavadeiros que trabalhavam
diariamente nas margens do Rio Nilo lavando roupas
de outras pessoas realizavam suas tarefas nuas
porque estavam na água com muita frequência.
O Primeiro Período Intermediário do Egito (2181-
2040 a.C.) seguiu-se ao colapso do Reino Antigo e
iniciou muitas mudanças dramáticas na cultura egípcia,
mas a moda permaneceu relativamente a mesma. É
apenas no Médio Reino do Egito (2040-1782 a.C.) que
a moda muda à medida que as mulheres começam a
usar longos vestidos de algodão e penteados
diferentes.
O vestido do Império Médio da classe alta
também é diferente, pois as roupas costumam
ser feitas de algodão. Esses vestidos, ainda
justos, costumavam ter mangas com um decote
profundo ornamentado com um colar de fivela
na garganta.
Esses vestidos seriam feitos de uma
única folha de tecido com a qual a mulher
se enrolaria e, em seguida, arranjaria o
estilo com um cinto em volta da cintura
sobre o qual ela poderia cobrir a blusa.
No mesmo período, porém, há também evidências
de vestidos de mulheres de classe alta que iam do
tornozelo à cintura e eram sustentados por tiras finas
que corriam pelos seios e eram presas nos ombros nas
costas. Os homens dessa época continuavam a usar o
saiote simples apenas com pregas na frente. Não se
sabe exatamente como os antigos egípcios pregueavam
suas roupas, mas as imagens na arte mostram
claramente as pregas tanto nas roupas masculinas
quanto nas femininas.
A peça de roupa mais popular entre os
homens da classe alta era o avental triangular;
um saiote ornamentado e engomado que caía
logo acima dos joelhos e era preso por uma
faixa. Isso teria sido usado sobre uma tanga,
que era uma tira triangular de pano passando
entre as pernas e amarrada nos quadris.
Os faraós usavam o shenti meio pregueado
enrolado em volta do corpo com uma seção
pregueada puxada para a frente. Os faraós também
usavam, como símbolos de poder, peles de leopardo
sobre os ombros e uma cauda de leão pendurada
em seu cinto. Em suas cabeças, eles usavam o
adorno de cabeça, enquanto a nobreza usava o khat
ou manto.
O Novo Reino
Após o Império do Meio, o Egito entrou no
Segundo Período Intermediário (1782-1570 a.C),
durante o qual o povo estrangeiro conhecido como
Hyksos governou do Baixo Egito e os Núbios
mantiveram as fronteiras ao sul do Alto Egito, com
apenas Tebas no meio representando os egípcios
regra.
Os hicsos deram ao Egito muitos avanços,
inovações e invenções que mais tarde fizeram uso
significativo, mas não parecem ter contribuído para
a moda. Isso ocorre principalmente porque os
hicsos admiravam muito a cultura egípcia e
imitavam as crenças, o comportamento e as roupas
egípcias em suas cidades no norte do Delta.
Quando o Faraó Ahmose expulsou os hicsos
do Egito e reuniu o Egito sob um governo, isso
desencadeou o início do Novo Reino com uma
longa era próspera. As roupas se tornaram mais
elaboradas e a interação do Egito com outra
cultura contribuiu para a evolução da moda
egípcia.
Cerca de 1570 a.C. o príncipe
tebano Ahmose I (1570-1544 a.C.)
expulsou os hicsos do Egito e iniciou
o período do Novo Reino do Egito (c.
1570-1069 a.C.), que viu os maiores
avanços na moda egípcia história. Os
estilos de moda do Novo Reino são
os mais frequentemente retratados
em filmes e programas de televisão
que tratam do Egito,
independentemente do período em
que se passam.
O Novo Reino foi a era do império do Egito,
quando o país entrou no cenário internacional e
entrou em contato mais estreito com outras nações
do que antes. Mesmo antes da era do império, no
entanto, as declarações de moda tornaram-se mais
elaboradas. A esposa de Ahmose I, Ahmose-Nefertari
(1562-1495 a.C.), é retratada em um vestido com
mangas e uma gola larga.
Fragmento retangular de uma
pintura em tumba policromada
representando Ahmose-Nefertari,
20ª Dinastia, Tumba de Kynebu,
Tebas, Egito - Museu Britânico,
Londres.
Vestidos com contas e vestidos
kalasiris mencionados por Heródoto,
ornamentados com joias começam a
aparecer no final do Império Médio,
mas se tornam mais comuns no
Império Novo entre as classes
superiores.
Perucas elaboradas adornadas
com miçangas e joias também
aparecem com maior frequência
nessa época.
A vestimenta mais distinta e
importante usada pelas mulheres ao
longo da história do antigo Egito
era o kalasiris, um longo vestido de
linho, o kalasiris era o uniforme da
mulher egípcia.
As roupas das mulheres egípcias
sofreram menos mudanças ao longo do
tempo do que as roupas dos homens. A
principal mudança com o kalasiris foi que
a parte superior do vestido foi estendida
mais acima no torso da mulher para cobrir
seus seios.
O kalasiris típico era branco; no
entanto, representações encontradas
em hieróglifos, imagens da vida
egípcia que foram preservadas em
tumbas e outras relíquias que
sobreviveram até os dias modernos,
revelam que as mulheres muitas
vezes tingiam seus kalasirises em
cores brilhantes e, especialmente
durante o Novo Reino (1500 – 750
a.C.), com padrões detalhados.
As roupas eram usadas
drapeadas sobre o corpo e eram
amarradas ou costuradas em
alguns lugares.
Mulheres ricas usavam kalasirises de
tecido finamente trançado, alguns tão
finos que os vestidos ficavam
transparentes. Quando o tempo
esfriasse, eles poderiam jogar um xale
por cima do vestido.
As mulheres mais pobres
provavelmente usavam um kalasiris feito
de um tecido mais pesado e mais grosso,
e seu corte provavelmente não era tão
próximo.
Curiosamente, nenhum exemplo real dos
kalasiris jamais foi encontrado. As representações do
vestido, no entanto, indicam que eram feitos de linho,
um tecido de textura fina feito de fibras da planta do
linho.
Os antigos egípcios quase não usaram outro
tecido para fazer suas roupas por milhares de anos. O
linho tinha muitas vantagens para os antigos egípcios,
que viviam em um clima quente e ensolarado. Ele
poderia ser tecido muito finamente, criando um
tecido leve e fresco.
"o capelete, feito de linho puro, foi a
inovação da moda do Novo Reino".
O capelete, ou capa de xale, era
um retângulo de linho torcido, dobrado
ou cortado e geralmente preso a uma
gola ornamentada.
Era usado sobre um kalasiris que
caía da cintura ou logo abaixo dos seios
e se tornou o estilo mais popular das
classes superiores.
A moda masculina também avançou
com bastante rapidez no Novo Reino. Os
saiotes deste período caem abaixo do
joelho, são bordados e muitas vezes são
complementados por uma blusa larga e
transparente.
O faraó, é frequentemente visto
neste tipo de roupa, usando sandálias ou
chinelos.
Essas roupas também representavam a
ocupação de uma pessoa, ou seja, os fazendeiros
geralmente usavam tanga, enquanto o rei ou as
elites usavam roupas / mantos completos.
Os pobres usavam apenas roupas essenciais
em vez de extras, pois não podiam se dar ao luxo de
ter mais do que o necessário. Os ricos também
usavam sandálias de couro e as pessoas comuns
ficavam descalças.
Os ricos também
usavam sandálias de couro
ou palha e as pessoas
comuns ficavam descalças.
As roupas usadas pelos servos de funcionários e
dignitários eram mais refinadas do que as das pessoas
simples. Um servo retratado em uma tumba da Décima
Oitava Dinastia usa uma túnica de linho finamente
pregueada e tanga com uma faixa larga pregueada.
A roupa íntima também foi desenvolvida durante
este período, evoluindo da tanga triangular e áspera
enrolada entre as pernas e ao redor da cintura para um
pedaço de tecido mais fino costurado a um certo
tamanho da cintura ou amarrado nos quadris.
A moda masculina da classe alta no Novo Reino
era esta cueca sob uma tanga sobre a qual se vestia
uma camisa longa e transparente que caía até os
joelhos, uma gola larga (para a nobreza), pulseiras e
sandálias.
O rei Tutancâmon (1336 -1327 a.C.) foi
enterrado com mais de 100 peças desses tipos.
As sandálias de Tutancâmon
foram encontradas na tumba.
Nas solas haviam imagens dos
inimigos do faraó, para que ele
pudesse “passar por cima de
todos”
Embora muitas vezes encontremos trajes
egípcios totalmente decorados com tecidos com
padrões ou estampados, a decoração em geral se
limitava aos acessórios como as golas e cintos, em
geral em variações dos tons de vermelho, azul, verde,
amarelo e roxo.
A moda feminina do período era mais elaborada
do que em qualquer época anterior. Homens e
mulheres egípcios frequentemente raspavam a
cabeça para evitar piolhos e reduzir o tempo que
levaria para manter uma cabeça cheia de cabelo.
As perucas eram usadas por ambos os sexos para
proteger o couro cabeludo e para fins cerimoniais.
Os vestidos transparentes
de linho claro eram apreciados
pelas mulheres da classe alta,
muitas vezes ornamentados
com uma faixa ou capa, cintado
na cintura e realçados por um
enfeite de cabeça, colar e
brincos.
A partir da 18° dinastia, e,
sobretudo na época amarniana,
soberanos e príncipes trajam, na
intimidade, uma roupa elegante, mais
complexa, á qual se deu o nome de
Haik real.
É um grande véu, preso por um
único nó na altura do pescoço,
enrolado sobre os ombros e dorso,
uma túnica com mancas envasadas e
uma manto esvoaçante.
Diferentes profissões também
adotaram estilos de moda bastante
consistentes.
Os Vizires (foi o mais alto oficial
no antigo Egito a servir o faraó durante
o Antigo, Médio e Novo Reinos), por
exemplo, usavam uma saia longa
(muitas vezes bordada) que se prendia
sob os braços e caía até os tornozelos
junto com sandálias ou chinelos.
Os escribas
usavam o
saiote
simples da
cintura até o
joelho e às
vezes são
vistos com
uma blusa
transparente
Os escribas eram as pessoas que mantinham todo
o funcionamento do sistema. Eles registravam tudo,
redigiam leis, faziam contabilidades e informavam tudo
o que estava ou não certo na sociedade egípcia. A
carreira de escriba tinha requisitos bem rigorosos. Os
jovens precisavam saber ler e escrever com perfeição e
ter conhecimentos em matemática, arquitetura e sobre
o dia a dia.
Os sacerdotes vestiam túnicas
de linho branco e, de acordo com
Heródoto, não podiam usar
nenhuma outra cor, pois o branco
simbolizava a pureza e o sagrado.
Os sacerdotes geralmente
raspavam a cabeça e usavam uma
pele de leopardo real ou imitação
ao redor dos ombros.
Aqui, um sacerdote, vestido com túnica
branca e com uma pele de leopardo, lidera
uma procissão fúnebre, enquanto uma esposa,
em um vestido cerimonial estampado, chora
ao lado da múmia de seu marido.
Soldados, guardas e forças
policiais também usavam o saiote
simples com sandálias e, às vezes,
guardas de pulso.
Casacos, jaquetas e capas eram
comuns em toda a história do
Egito, já que a temperatura à noite,
e especialmente na estação
chuvosa, podia ser bastante fria.
Perucas e acessórios de cabeça
Os egípcios acreditavam na limpeza e achavam
que o cabelo poderia tornar uma pessoa menos
limpa. A maioria dos homens raspavam o rosto e o
corpo inteiro. Homens e mulheres ricos
frequentemente raspavam a cabeça e usavam
perucas feitas de cabelo humano, às vezes
misturado com fibras vegetais.
As perucas do Novo
Reino são as mais
ornamentadas, especialmente
para as mulheres, e mostram
estilos de cabelo com pregas,
franjas e camadas com
comprimento até os ombros
ou abaixo.
A monarquia conta, para as necessidades
litúrgicas, com uma série de adornos de cabeça
tradicionais, cada um revestido de um sentido
específico. Denominados nemes, ibes, khat, pschent,
henu, decheret, hejet e atef, esses adornos são os que
o soberano recebe por ocasião de sua investidura real
e nenhum outro pode usar.
Entre estes, a dupla coroa, o pschent, reunindo as
tiaras do Alto e Baixo Egito, atesta que o rei encarna
dois Egitos, protegido pelas duas divindades tutelares
do sul e do norte.
O cocar nemes, atestado desde a época de Djoser no
início da 3ª Dinastia, é usado quase exclusivamente pelo rei
nas representações. Seu uso nos estandartes que
representam destaca sua importância para a realeza.
Começando com a 18ª Dinastia, é representado
principalmente em combinação com outras coroas. É usado
em representações do ka real.
Nemes Pschent
As coroas Branca e Vermelha
A Coroa Branca, adornava o rei como
governante do Alto (Sul) Egito, enquanto a
Coroa Vermelha, marcava-o como
governante do Baixo Egito.
A dupla coroa
Quando combinada dessa maneira, a
coroa resultante simbolizava a realeza
sobre todo o país. Também é
representado nas cabeças dos deuses
associados com a realeza, como
Hórus, ou com o governo cósmico,
como Atum.
A representação mais antiga da Coroa Atef data do
reinado de Sahure (5ª Dinastia). É constituída por um
elemento central, semelhante em forma à Coroa Branca, que
é tecido a partir de caules de plantas e ladeado por duas
penas de avestruz. Geralmente usado em cima de uma
peruca adornada com o simples diadema e chifres, pode, a
partir do Novo Reino em diante, também ter discos e uraei.
Ibes
Cocar Khat e Afnet

Outro cocar intimamente ligado ao nemes


é o khat ou afnet, que parece
complementar. Sua representação
dominante em contextos funerários foi
interpretada para transmitir um simbolismo
de rejuvenescimento particularmente forte,
e parece representar o lado noturno do
ciclo solar, complementando o simbolismo
solar do nemes.
Calçados

O calçado era praticamente inexistente entre as


classes mais baixas, mas no tempo frio ou em terrenos
acidentados, eles parecem ter enrolado os pés em
trapos. Entre as classes altas, sandálias e chinelos eram
usados, mas, como nas classes baixas, as pessoas
geralmente andavam descalças.
Sandálias eram feitas de madeira, papiro, couro ou
uma combinação destes e eram bastante caras. Os
chinelos eram feitos de juncos de papiro entrelaçados,
mas podiam ser complementados com interiores de
pano.
Joias

As joias foram extremamente populares ao


longo da história da nação egípcia. Escavações de
tumbas mostraram que as rainhas do Egito quase
sempre eram enterradas com uma infinidade de joias
para serem usadas na vida após a morte.
Os antigos egípcios usavam joias para mostrar sua
riqueza e também porque acreditavam que isso os
tornava mais atraentes para os deuses. Eles usavam
anéis, brincos, pulseiras, botões decorados, colares,
golas e pingentes. Somente os muito ricos podiam
comprar joias de ouro e pedras preciosas.
Pessoas comuns faziam joias com contas de
cerâmica coloridas.
Todas as classes da
sociedade egípcia usavam
joias. Um tipo popular de joia
era o amuleto , que protegia o
usuário. Os amuletos
costumavam ser feitos na
forma de símbolos sagrados,
como o Olho de Hórus ou o
ankh.
Ambos os sexos usavam colares
de joias feitos de cordões de
contas, bem como braçadeiras,
pulseiras e tornozeleiras.

Os anéis de dedo geralmente tinham


selos. Começando no Novo Reino, alguns
egípcios furaram as orelhas e usaram
brincos.
Na fabricação de joias, o
ouro era o metal mais
popular, pois permanecia
brilhante e era fácil de
extrair e trabalhar.
Colar largo da 18ª Dinastia Das várias pedras
semipreciosas usadas, uma
das mais comumente
usadas era o lápis-lazúli.
A partir do Antigo Império,
um gorjal ou colar usekh, enfeita
o pescoço dos ilustres da
sociedade egípcia.
Esse colar, feito com contas
cilíndricas esféricas
multicoloridas. É usado
diretamente sobre a pele ou por
cima da indumentária
A forma de joalheria mais popular entre as
classes altas era à base de ouro. A palavra
egípcia para ouro era nub, e uma vez que a terra
ao sul foi conquistada, ela passou a ser chamada
de Núbia devido às vastas quantidades de ouro
lá encontradas.
A quantidade de joias
usadas por um indivíduo
geralmente indicava sua
posição social e nível de
riqueza. Mesmo os pobres, que
não podiam pagar muito,
tentavam se enfeitar com o
máximo de joias possível.
Embora não sejam tão caras,
as joias do plebeu eram
geralmente coloridas e feitas de
materiais como cerâmica.
Outros materiais baratos foram
feitos para se parecerem com
pedras semipreciosas. Cimento
colorido, foi coberto com quartzo
transparente para fazer pedras que
pareciam lápis-lazúli. A partir do
Novo Reino, joalheiros fizeram
objetos de vidro colorido.
Maquiagem
Homens e mulheres egípcios
usavam maquiagem. Eles usaram
delineador preto para delinear os olhos e
escurecer os cílios e as sobrancelhas.
Eles coloriram suas pálpebras com
sombra azul ou verde feita de minerais
em pó. A tintura de hena era usada para
colorir seus lábios e unhas.
Os cosméticos foram usados desde o período pré-
dinástico no Egito (6000 - 3150 a.C.) até o Egito romano
(30 a.C.-646 d.C.), toda a extensão da antiga civilização
egípcia. Homens e mulheres de todas as classes sociais
aplicavam cosméticos, embora, claramente, os melhores
produtos só pudessem ser oferecidos pelos ricos.
Esses cosméticos foram
fabricados profissionalmente e
vendidos no mercado, mas
parece que alguns de menor
qualidade poderiam ser feitos
em casa.
Um ritual matinal, depois de se levantar da cama,
seria tomar banho.
Cada família, independentemente da classe, tinha
algum tipo de bacia e jarro usados para lavar as mãos e
tomar banho. Havia também pedilúvios (recipiente que
fica no chão com água), de pedra, cerâmica ou madeira,
para lavar os pés. Estes foram produzidos em massa
durante o Primeiro Período Intermediário do Egito (2181-
2040 a.C.).
Lavava-se as mãos, rosto e pés antes e depois
das refeições, antes de dormir e ao levantar-se pela
manhã.
A vaidade é tão antiga quanto a civilização,
e os antigos egípcios não eram exceção. Tanto
homens quanto mulheres eram conhecidos
por usarem grandes quantidades de
maquiagem, que eles acreditavam que lhes
dava a proteção dos deuses Hórus e Rá. Esses
cosméticos foram feitos triturando minérios
como malaquita e galena em uma substância
chamada kohl.
Em seguida, era aplicado generosamente
ao redor dos olhos com utensílios feitos de
madeira, osso e marfim.
As mulheres também pintavam o
rosto com tinta vermelha e usavam
hena para colorir as mãos e as unhas, e
ambos os sexos usavam perfumes
feitos de óleo, mirra e canela. Os
egípcios acreditavam que sua
maquiagem tinha poderes de cura
mágicos e eles não estavam totalmente
errados: a pesquisa mostrou que os
cosméticos à base de chumbo usados
ao longo do Nilo na verdade ajudaram
a evitar infecções nos olhos.
Egípcios de ambos os sexos usavam kohl sob os
olhos para diminuir o brilho do sol e kyphi, o perfume
egípcio mais popular, era tão considerado que era
queimado como incenso nos templos. Era composto
de olíbano, mirra, resina de pinheiro e outros
ingredientes e podia ser queimado (como os cones),
aplicado na pele ou usado como creme dental e
enxaguante bucal.
Kyphi era usado com mais frequência por mulheres
e aplicado da mesma maneira que o perfume nos dias
modernos. Uma mulher, ou sua serva, abria um
recipiente de kyphi, abanava o ar e caminhava através
do perfume.
Os antigos egípcios não aplicavam maquiagem
apenas para melhorar sua aparência - os cosméticos
também tinham usos práticos, funções rituais ou
significados simbólicos.
Ainda assim, eles levaram suas rotinas de beleza
a sério: o termo hieroglífico para maquiador deriva
da raiz "sesh", que se traduz como escrever ou gravar,
sugerindo que muita habilidade era necessária para
aplicar "kohl" ou batom.
Os mais requintados rituais de
beleza eram realizados nas
toaletes de mulheres egípcias
ricas. Antes de aplicar qualquer
maquiagem, ela primeiro
prepararia sua pele.

Ela podia esfoliar com sais do Mar Morto ou deleitar-se


com um banho de leite - máscaras de leite e mel eram
tratamentos populares. Ela podia aplicar bolinhas de incenso
nas axilas como desodorante e óleos com infusão de flores ou
especiarias para suavizar a pele.
Os egípcios também inventaram um método natural
de depilação com uma mistura de mel e açúcar.
"Sugaring“.
Depois de tudo isso, um servo traria os muitos
ingredientes e ferramentas necessárias para criar e
aplicar sua maquiagem.
Esses recipientes e aplicadores eram, eles próprios,
luxuosos objetos de arte que comunicavam status social.
Os potes de calcita continham maquiagem ou unguentos
e perfumes e recipientes para pinturas e óleos para os
olhos eram feitos de materiais caros como vidro, ouro ou
pedras semipreciosas. Paletas de siltito usadas para
esmagar materiais para kohl e sombra foram esculpidas
para se assemelhar a animais, deusas ou mulheres
jovens.
O kohl tinha valor terapêutico na
proteção dos olhos contra infecções
causadas pela luz solar, poeira ou
moscas.
Kohl foi criado triturando os
elementos naturais de galena,
malaquita e outros ingredientes em
um pó e depois misturando-os com
óleo ou gordura até produzir um
creme.
Esse creme era então armazenado em
potes de pedra ou cerâmica que eram
guardados em uma caixa de madeira,
marfim, prata ou outro metal precioso.
Kohl era bastante caro e disponível
apenas para as classes superiores.
Esses símbolos
representavam renascimento e
Colher cosmética em forma de mulher regeneração, e pensava-se que o
nadando segurando um prato, ato de moer pigmentos em uma
1390-1352 a.C.
paleta de animais conferia ao
usuário capacidades especiais
ao superar o poder da criatura.
(Membros das classes mais
baixas usavam ferramentas mais
modestas ao aplicar sua própria
maquiagem.)
Tesoura 1560-1479 a.C.

Prato para cosmético em forma de


pato, 1353-1327 a.C.

Esses potes de cosméticos continham kohl,


que os antigos egípcios aplicavam como
delineador, talvez para proteger o sol
O servo criava sombra misturando
malaquita em pó com gordura animal ou
óleos vegetais.
Enquanto a senhora se sentava em sua
toalete, diante de um "espelho" de bronze
polido, a criada usava um longo bastão de
marfim - talvez entalhado com a imagem da
deusa Hathor - para passar o rico pigmento
verde. Assim como as mulheres fazem hoje, a
sombra seria seguida por uma linha grossa
de kohl preto ao redor dos olhos.
Essa parte da rotina tinha objetivos práticos além
de embelezar o usuário.
Kohl era usado
por ambos os sexos
e todas as classes
sociais para proteger
os olhos do brilho
intenso do sol do
deserto.
A palavra egípcia para "paleta de
maquiagem" deriva de sua palavra que significa
"proteger", uma referência às suas habilidades
defensivas contra a forte luz do sol ou o "mau-olhado".
Além disso, o mineral tóxico à base de chumbo do qual
era feito tinha propriedades antibacterianas quando
combinado com a umidade dos olhos.
Sarcófagos elaborados retratam
rostos com delineador pesado - mas
a maquiagem para os antigos
egípcios era funcional e também
estética.

As perucas ajudaram a reduzir o risco de piolhos. As joias


tinham um significado simbólico e religioso poderoso.
Garotas dançarinas e prostitutas tatuavam as coxas como
precaução contra doenças venérea, tatuavam suas coxas com
imagens da divindade anã Bes, que afastava o mal, como
precaução contra doenças venéreas.
O toque final na maquiagem dessa senhora seria,
é claro, o batom vermelho. Para fazer a tinta, o ocre era
tipicamente misturado com gordura animal ou óleo
vegetal, embora Cleópatra fosse conhecida por
esmagar besouros por seu tom perfeito de vermelho.
Essas misturas altamente tóxicas, muitas vezes
misturadas com corantes extraídos de iodo e manita
de bromo, podem levar a doenças graves ou, às vezes,
à morte - possivelmente de onde a frase "beijo da
morte" deriva.
Para os antigos egípcios, a
vida era uma celebração e,
portanto, assim como alguém
gostaria de ter uma boa aparência
em qualquer festa, a higiene
pessoal era um importante valor
cultural.
Os egípcios tomavam banho
diariamente, raspavam a cabeça
para evitar piolhos ou outros
problemas e usavam regularmente
cosméticos, perfumes e balas de
hortelã.
Tão importante era a aparência pessoal de alguém
que alguns feitiços do Livro Egípcio dos Mortos
estipulam que não se pode pronunciá-los na vida após
a morte se não estiver limpo e apresentável, e está
claro que isso significa no sentido físico.
A maioria das pessoas que viviam no Egito Antigo
pensava que ficar limpo era muito importante e que
eles usariam banhos para se
certificar de que eles iriam ficar
limpos e viver uma vida
melhor.
Cabeça de alabastro pintado egípcio antigo
do Tesouro de Tutancâmon, Novo Reino, XVIII
Dinastia.
Cremes, óleos e unguentos também eram usados
para preservar uma aparência jovem e prevenir o
enrugamento. Eles foram aplicados com a mão, pincéis e,
no caso do kohl, uma vara. Esses aplicadores, junto com
colheres de cosméticos.
O mel foi aplicado na pele para ajudar a curar e
desbotar as cicatrizes, e flores de lótus esmagadas e o
óleo de várias plantas (como o papiro) foram usados para
fazer essas aplicações. Além dos benefícios para a saúde
de proteger a pele do sol, esses cosméticos parecem ter
repelido os insetos.
Caixa cosmética do Cupbearer
Kemeni- Reino Médio do Egito, 12ª
Dinastia, reinado de Amenemhat IV,
1814–1805 a.C. Cedro, com
Este espelho de liga de cobre do
folheado de ébano e marfim e
2º milênio a.C., tem uma alça feita
montagem de prata
de pedra que parece uma coluna
de papiro
Esta é uma colher cosmética de madeira na
forma de um ankh. O caule foi descrito como
um caule de papiro em flor, sustentado por
duas figuras de Bes. Há um embutimento de
pasta verde-azulado.
Do túmulo do governador Menena em
Sedment, Egito. 18ª Dinastia, 1549-1292 a.C.
Museu Petrie de Arqueologia Egípcia, Londres
No antigo Egito, pelo menos
seis mulheres se destacaram
como as maiores tomadoras de
decisões no país, sem contar as
dezenas de outras que atuaram
como rainhas regentes, altas
sacerdotisas ou esposas
influentes.

Nefertiti da Dinastia 18°


Cleópatra VII Thea Philopator
Cleópatra VII governou o antigo
Egito como co-regente
(primeiro com seu pai, depois
com seus dois irmãos mais
novos e finalmente com seu
filho) por quase três décadas.
Ela fazia parte de uma dinastia
de governantes macedônios
fundada por Ptolomeu, que
serviu como general sob
Alexandre o Grande durante sua
conquista do Egito em 332 a.C.

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