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16/06/2021

Boas Práticas
de Instalação
FCS
Mateus Mayer

Agenda

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Conteúdo

• Sobre o Grupo Furukawa • Teoria Fibra Óptica


• Normas • Características das fibras ópticas
• Teoria Cabeamento Estruturado • Características dos cabos ópticos
• Características do cabo de cobre • Cuidados na instalação de cabos ópticos
• Cuidados na instalação de cabos de cobre • Conectores ópticos: tipos e cuidados
• Conectorização de cabos de cobre • DIO – Distribuidores Internos Ópticos: tipos e
• Certificação de redes de cobre cuidados
• Certificações de redes ópticas

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Sobre a Furukawa

• Presente no Brasil desde 1974


• Principais áreas de atuação: Telecomunicações e TI
• Liderança em soluções de cabeamento estruturado na
América Latina
• Unidades:
• 6 Fábricas: Curitiba (2), Sorocaba, Argentina, México
e Colômbia (2).
• Escritórios Comerciais
• Curitiba e São Paulo + 10 Regionais no Brasil,
Argentina, Colômbia, México, Espanha, Índia e
Tailândia.
• Funcionários: mais de 2.000.

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Garantia Estendida

Grandes Data Centers, edifícios comerciais, shoppings,


bancos e diversos escritórios tiveram seu cabeamento
instalado por integradores treinados, inspecionado pelo
serviço de suporte da Furukawa e receberam o certificado
de Garantia Estendida.

A Garantia Estendida da Furukawa certifica instalações


desde 1996 e tem milhares de portas ópticas e metálicas
em seu acervo, e é a referência para o mercado de
cabeamento.

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Green IT

O programa Green IT consiste na permuta de


cabos eletrônicos de gerações anteriores, cabos
de energia e telefônicos, independente do
fabricante, por novos produtos da marca
Furukawa. A seguir, estes cabos são enviados
para reciclagem adequada onde serão
reaproveitados como matéria prima por outras
empresas.

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Instituto Furukawa de Tecnologia


O IFT (Instituto Furukawa de Tecnologia) tem o objetivo de capacitar
parceiros e clientes quanto às melhores práticas do uso das soluções
Furukawa para infraestrutura de redes, de forma didática e dividida em
módulos.

Além dos cursos de capacitação oferecidos pelos nossos Centros de


Treinamento Autorizados, são realizados ainda treinamentos específicos para
os Canais e Clientes, ministrados diretamente por especialistas da Furukawa.

ALGUNS CURSOS

Data Cabling System – 28h


Objetivo: Capacitar profissionais nos conceitos e instalação de redes de cabeamento estruturado, criando
competência para enfrentar a concorrência. Inclui a certificação MCT Fluke.

FCP Fibras Ópticas – 24h


Objetivo: Abordar as soluções e tecnologias em fibras ópticas para aplicações em 1 e 10Gbps, capacitando
profissionais a definir o tipo de fibra, cabo e acessórios para instalação de um sistema óptico e analisar os
testes do link óptico.

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Normas

Principais Organizações

Associação Brasileira de Normas Técnicas

Telecommunications Industry Association

American National Standards Institute

International Organization for Standardization

As normas asseguram as características desejáveis de produtos e serviços, como qualidade,


segurança, confiabilidade, eficiência, intercambialidade, bem como respeito ambiental.

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Principais Normas
ANSI/TIA 568.0-D – Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises
ANSI/TIA 568.1-D– Commercial Building Telecommunications Cabling Standard
ANSI/TIA 568.2.D – Balanced Twisted-Pair Telecommunications Cabling and Components Standard
ANSI/TIA 568.3-D – Optical Fiber Cabling and Components Standard
ANSI/TIA 569-D – Telecommunications Pathways and Spaces
ANSI/TIA 570-B – Residential Telecommunications Infrastructure Standard
ANSI/TIA 606-B – Administration Standard for Commercial Telecommunications Infrastructure
ANSI/TIA 607-B – Commercial Building Grounding for Telecommunications
ANSI/TIA-942 – Telecommunications Infrastructure Standard for Data Center
ANSI/TIA-1005 – Telecommunications Infrastructure Standard for Industrial Premises
NBR 14565:2012 – Cabeamento Estruturado para Edifícios Comerciais
NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão
ISO/IEC 11801 – Information technology - Generic cabling for customer premises

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Teoria de
Cabeamento
Estruturado

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Redes Estruturadas

É aquela projetada para que tenhamos uma infraestrutura que permita diminuir
distâncias, remover barreiras geográficas e levar inovação a todos os pontos,
permitindo evolução e flexibilidade para os serviços de telecomunicações.

Automação
Controle de Iluminação

Sistemas de Segurança

Controle de Acesso

Voz Vídeo Áudio Controles Ambientais


Dados
Sensores de Fumaça

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Componentes ANSI/TIA 568.0-D

DISTRIBUIDOR
DE ANDAR
HORIZONTAL

ÁREA
DE TRABALHO
BACKBONE

DISTRIBUIDOR
DO PRÉDIO
SALA DE EQUIPAMENTOS
/ DATA CENTER

ENTRADA
DE SERVIÇOS

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Cabeamento horizontal ANSI/TIA 568.0-D

É o cabeamento que liga o rack do


DISTRIBUIDOR
DE ANDAR ÁREA
andar às áreas de trabalho.
DE TRABALHO
Pode ser configurado de diferentes
maneiras:
• Inter conexão
• Cross conexão
• Possuir Ponto de Consolidação
• Possuir Mutoa

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Definições ANSI/TIA 568.0-D

Distância máxima de cada ponto: 100 metros


para Canal e 90 metros para Permanent Link.

Instalação de um rack por andar para


distribuição horizontal.

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Definições ANSI/TIA 568.0-D

PERMANENT LINK
Comprimento máximo: 90m

CANAL = Permanent link + Patch cords


Comprimento máximo: 100m

90m 5m
5m

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Cuidados ANSI/TIA 568.2-D

Cabos em cobre apenas para ambientes internos.

Proíbe emendas irregulares no cabeamento


para garantir a performance da instalação.

Devem ser usados patch cords feitos em fábrica, com


cabos de condutores multifilares flexíveis.

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Inter Conexão ANSI/TIA 568.0-D

Patch Cord

Patch Cord

Cabo Sólido

Vantagens: Desvantagem:
Modelo mais utilizado; Conexão direta entre painéis e equipamentos.
Modelo que leva menor quantidade de
materiais;
Modelo que ocupa menos espaço nos
racks.

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Cross Conexão ANSI/TIA 568.0-D

Extensão

Patch Cord
Patch Cord

Cabo Sólido

Vantagens: Desvantagem:
Conexão entre painéis; Maior quantidade de materiais;
Separação entre equipamentos e a parte Ocupa mais espaço nos racks.
passiva;
Muito utilizado em ambientes de Data
Center.

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Ponto de Consolidação ANSI/TIA 568.0-D

Patch Cord

Cabo
Sólido
Patch Cord
Extensão
Sólida

A + B = 90 metros – cabo sólido.


C = 5 metros patch cord cabo flexível – atenuação 20% maior que o cabo sólido.

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MUTOA ANSI/TIA 568.0-D

Patch Cord

Cabo Sólido
Patch Cord

Patch Cord: máximo 22 metros.

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Cabos metálicos

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Tipo de condutor

Os cabos metálicos apresentam diferente constituição de seus condutores para diferentes aplicações.

Sólidos Flexíveis

Único filamento de cobre Vários filamentos de


por par. Constitui os cobre entrelaçados.
cabos de link permanente. Utilizado na confecção de
patch cords.

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Condutor ANSI/TIA 568.2-D


O diâmetro do condutor de cobre é especificado em AWG (American Wire Gauge) que representa
quantas vezes o cobre foi processado para atingir a sua bitola.

DIÂMETRO
AWG Cat. 5e Cat. 6 Cat. 6A
(mm)
19 0,91

22 0,64

23 0,57

24 0,51

26 0,41

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Largura de banda ISO/IEC 11801

10 Gbps

6A 500

1 Gbps
Categoria

6 250

10/100/1000 Mbps

5e 100

3 16

0 100 200 300 400 500 600

F r e q ü ê n c ia ( M H z )

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Trançamento

Cat. 5e Cat. 6 Cat. 6A

O par trançado consiste em dois


condutores de cobre isolados e
trançados entre si para reduzir a
interferência entre os pares,
minimizando os efeitos de diafonia e
ruído.

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Blindagem ISO/IEC 11801

Nomenclatura e categoria de cabos padronizados, facilitando a identificação da rede.

U/UTP F/UTP
X / XTP
Blindagem Global
Blindagem dos Pares

S/UTP U/FTP S/FTP SF/UTP

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Blindagem ISSO/IEC 11801

Avaliar o projeto quanto ao ambiente de instalação para melhor escolha do produto

U/UTP F/UTP

Exemplos:
• Ambiente agressivo ou não
agressivo
• Indoor ou outdoor
• Área industrial
• Backbone vertical, etc.
Cat. 5e Cat. 6 Cat. 6A Cat. 5e Cat. 6 Cat. 6A

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Classe de Flamabilidade ANSI/TIA 568.2-D

• CMX – Aplicação Limitada:


Instalações residenciais com pouca concentração de cabos e sem fluxo de ar forçado. A
área descoberta não deve ser superior a 3m.

• CM – Aplicação Geral:
Instalações horizontais com alta taxa de ocupação

• CMR (Riser) – Aplicação Vertical:


Instalações verticais em “shafts” prediais ou instalações que ultrapassem mais de um
andar, em locais sem fluxo de ar forçado.

• CMP (Plenum):
Aplicação em locais fechados, confinados, operar em ambiente com fluxo de ar forçado,
espalhamento de chama máximo de 1,5m. (mais comum nos Estados Unidos).

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Característica de Flamabilidade ANSI/TIA 568.2-D

• Cabos LSZH (Low Smoke Zero Halogen):


Espaços horizontais e verticais, ambiente de concentração e circulação de pessoas, tais como:
estação de trem, metrô, hospitais, edifícios comerciais etc...
Apresentam baixa emissão de fumaça não tóxica (sem halogênios como Bromo e Cloro).
• Norma Europeia RoHS (Restriction of certain Hazardous Substances):
Esta norma restringe o uso de materiais tóxicos como: Chumbo; Cádmio; Cromo hexavalente;
Mercurio; PBB (Polibrominados bifenilos) e PBDE (Éteres difenílicos polibromados).

Produtos RoHS: Cabos, Patch Cables, Patch Panels,


Racks e etc.

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Classe de Flamabilidade

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Cuidados na
instalação de cabos
de cobre

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Antes da instalação

• Projeto executivo disponível na obra. Nada de rascunhos ou projetos


sem aprovação para início.

• Entender o projeto que será executado, quanto a solução que será


aplicada.

• Fazer checklist dos materiais se estão de acordo com especificado no


projeto.

• Os materiais devem ser guardados em ambiente controlado e o


empilhamento deve ser conforme especificado na embalagem dos
produtos.

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Antes da instalação

• Nas salas de telecom, verificar se não há produtos químicos ou materiais que não sejam da
instalação.
• A Infraestrutura deve estar conforme o projeto, com acabamento, vinculação de aterramento.
• A distância dos pontos em cobre não deve ultrapassar 90m.
• Verificar a existência de pontos em ambientes externos.
• Verificar a existência de ambientes agressivos ou com umidade.
• Identificar os pontos críticos e tomar ações preventivas, informando ao projetista ou
responsável pela obra, para aplicar a solução adequada para evento.

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Eletrocalha

Distribuir os cabos pela instalação.


• Respeitar taxas de ocupação.
• Utilizar acessório de curvatura e acabamento
adequados.
• Deve ser vinculada ao aterramento predial.

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Eletrocalha ANSI/TIA 569-D


Eletrocalhas - Ocupação 50% ( altura x largura mm)
Categoria Tipo do Cabo Diâmetro mm
50 x 75 50 x 150 75 x 75 75 x 150 75 x 200 75 x 250
F/UTP 8,1 36 73 55 109 146 182
CAT.6A
U/UTP 8,6 32 65 48 97 129 161
F/UTP 7 49 97 72 146 195 244

F/UTP Indoor / Outdoor 7,2 46 92 69 138 184 230


CAT.6
U/UTP 6 66 122 99 199 25 332
U/UTP Indoor / Outdoor 6,1 64 128 96 192 257 321
F/UTP 6,2 62 124 93 186 348 311
F/UTP Indoor / Outdoor 5,4 82 164 123 246 327 409
CAT.5e
U/UTP 4,8 104 207 155 311 414 518
U/UTP Indoor / Outdoor 6,3 60 120 90 190 241 301

Para dimensionar as eletrocalhas, a recomendação é sempre de calcular uma taxa de ocupação da


calha de 50%, pois:
1) No cálculo não é levado em conta os espaços entre os cabos;
2) Nunca um cabo terá o mesmo dimensionamento do outro;
3) Nunca um cabo fará o mesmo trajeto do outro.

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Tubulação ANSI/TIA 569-D

90°

≤ 30m

90°

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Tubulação ANSI/TIA 569-D

Diâmetro do Cabo (mm)


Diâmetro externo do
Eletroduto 3,3 4,6 5,6 6,1 7,4 7,9 9,4 13,5

16 mm 1/2" 1 1 0 0 0 0 0 0
21 mm 3/4" 6 5 4 3 2 2 1 0
27 mm 1" 8 8 7 6 3 3 2 1
35 mm 1 1/4" 16 14 12 13 6 4 3 1
41 mm 1 1/2" 20 18 16 15 7 6 4 2
53 mm 2" 30 26 22 20 14 12 7 4
63 mm 2 1/2" 45 40 36 30 17 14 12 6
78 mm 3" 70 60 50 40 20 20 17 7
91 mm 3 1/2" # # # # # # 22 12
103 mm 4" # # # # # # 30 14

# Não lançar cabos. A relação do diâmetro do cabo e do duto pode propiciar o dobramento do
cabo no interior do duto.

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Lançamento

• Os cabos devem ser lançado obedecendo-se o raio de curvatura mínimo de 4 vezes o diâmetro do
cabo.
• Os cabos devem ser lançados retirando-os das caixas ou bobinas e instalados diretamente na
infraestrutura sempre que possível.
• Os cabos devem ser lançados respeitando à carga máxima de tracionamento, (11,3 kgf), ver
especificação técnica do cabo aplicado.

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Raio de curvatura

CAT6 UTP: CABO FLEXÍVEL:


R = 4 x diâmetro do cabo R = 1 x diâmetro do cabo
Diâmetro do cabo CAT6: 6mm Diâmetro do cabo CAT6:
4x6mm = 2,4cm 1x6mm = 6 mm
ou diâmetro de 4,8cm ou diâmetro de 12mm
arredondando 5 cm

CAT6A F/UTP:
R = 8 x diâmetro do cabo
Diâmetro do cabo 7 mm
8 x 7 mm = 5,6 cm
ou diâmetro de 11,2 cm
arredondando 11 cm

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Raio de curvatura

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Cabos na infraestrutura ANSI/TIA 569-D

Se instalar os cabos de par trançado na mesma


infraestrutura com cabos de energia e/ou aterramento,
deve haver uma separação física (septo divisor) de
proteção. Devem ser considerados circuitos com
20A/127 V ou 13A/220V.

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Acomodação em racks

Recomenda-se deixar sobra de cabos para manutenção nos racks, brackets e tomadas:
- Racks: pelo menos 3,0m para movimentação do rack e manutenção.
- Tomadas: se possível 30,0cm, desde que não comprometa o raio de curvatura.
- Na sala Telecom os cabos devem estar totalmente protegidos até a subida/descida ao rack.

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Encaminhamento dos cabos ANSI/TIA 569-D

Após o lançamento os cabos devem ser acomodados e agrupados em forma de “chicotes”,


evitando-se trançamentos, estrangulamentos e nós. Sob o piso elevado os cabos devem ser
presos com velcros para que permaneçam fixos.

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Patch Panel ANSI/TIA 568.2-D

Patch Panel Reto:


O guia traseiro é utilizado para evitar movimento no ponto de conexão
e organização dos cabos.

Patch Panel Angular: Angular descarregado blindado


Ganho no espaço vertical por não utilizar guias/organizadores de cabos horizontais, porém exige-se guias
verticais adequados para quantidade de cabos e apoio lateral

Patch Panel Blindado: Angular descarregado blindado 1/2u


Na solução blindada exige-se que todos os patch panels sejam vinculados entre si e o aterramento no mesmo
ponto do rack. Rack, patch panels e eletrocalhas devem ser aterrados no mesmo ponto.

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Guia traseiro

A fixação dos cabos no guia traseiro do patch panel é importante porque:


- Preserva o contato elétrico e reduz o movimento do cabo na região de conexão;
- Facilita a organização, mantendo os cabos na posição desejada;
- Fixar os cabos um a um facilita a visualização da identificação e contribui na manutenção,
evitando que outros cabos sejam movimentados sem necessidade.

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Guia traseiro

A Furukawa recomenda a distribuição pelos dois lados do patch panel, para ter uma
instalação esteticamente melhor e facilitar o acesso na parte traseira do painel.

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Guia vertical

A Furukawa recomenda a distribuição pelos dois lados do patch panel. A montagem dos
patch panels angulares exige que o rack ofereça a infraestrutura de guias verticais,
principalmente na parte de traseira, onde os cabos são alinhados e encaminhados para
cada um dos patch panels.

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Identificação ANSI/TIA 606-B

R1 – PP1 – 001

Onde:

R1: número do rack;


PP1: número do patch panel;
001: sequência do ponto.

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Locais para identificação ANSI/TIA 606-B

IDENTIFICAÇÃO NA PARTE
TRASEIRA DO PATCH PANEL IDENTIFICAÇÃO NAS PORTAS DO
PATCH PANEL

IDENTIFICAÇÃO FRONTAL E TRASEIRA


NA ÁREA DE TRABALHO

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Cuidados

Identificar os cabos com materiais resistentes ao lançamento, para serem


reconhecidos e instalados em seus respectivos pontos. Após a instalação a
identificação, provisória deve ser removida e aplicada a identificação
definitiva.

Não utilize produtos químicos tais como vaselina, sabão, detergentes, etc...
para facilitar o lançamento dos cabos no interior de dutos. Estes produtos
podem corroer o material do cabo, alterar suas características elétricas e
bloquear o interior dos dutos.

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Lançamento na infraestrutura

• Os cabos de pares trançados não deve ser lançado em infraestrutura que apresentem
arestas vivas que possam provocar danos.
• A superfície arredondada dos parafusos deve estar voltada para o interior da eletrocalha.

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Acomodação de chicote

• Observar o volume e peso do cabo suportado pelo guia traseiro do patch panel. Força de tração
pode ser transferida para a conexão elétrica.

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Organização

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Conectorização de
cabos de cobre

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Conectores

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Padrões de conectorização ANSI/TIA 568.2-D

Padrão Universal (568 A/B)

Código de cores

Par 1

Par 2

Par 3

Par 4

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Ferramentas

Punch Down Base de


Conectorização Decapador
Tool

• Utilizar uma ferramenta de inserção (punch down) de boa qualidade e com a lâmina afiada para
cortar o condutor no momento da conexão;
• Sempre utilizar base de conectorização para evitar quebra do conector e acidentes com a mão no
momento da conexão;
• Para decapar o cabo, sempre utilizar decapador apropriado. Estiletes e canivetes podem danificar
a isolação dos condutores e ferir as mãos do técnico de instalação.

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Ferramentas

GigaLan
Premium

Mais Facilidade na Conectorização


• Crimpagem das 8 vias simultaneamente.
• Os conectores possuem um desenho especial que permite seu encaixe perfeito na ferramenta.
• Montagem do conector até 85% mais rápida.
• Crimpagem uniforme, que permite uma melhor performance.
• Redução em 70% da força necessária aplicada na ferramenta.

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Ferramentas Ferramentas Incorretas

Ferramentas Corretas

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Conectores fêmeas

13mm

Atenção!
• Evitar destorcer os pares com comprimento maior que 13 mm.
• Utilizar sempre a tampa de proteção das conexões e a tampa
frontal.

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Conectores fêmeas

Atenção!
• Evitar destorcer os pares com comprimento maior que 13 mm.
• Utilizar sempre a tampa de proteção das conexões e a tampa
frontal.

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Certificação de redes
metálicas

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Certificação de redes

O que é necessário para certificar a performance da rede?


• Produtos de qualidade;
• Bom projeto;
• Mão de obra qualificada;
• Instalação bem executada;
• Identificação da rede.

Por que certificar a rede?


• Garantir desempenho da rede;
• Integração entre produtos, projeto e
serviços;
• Atestar qualidade do trabalho executado.

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Equipamentos de certificação

Configuração do Equipamento
• Modo de certificação – Canal ou permanente link
• Categoria da rede
• Tipo do cabo: U/UTP ou F/UTP
• Configurar NVP do cabo – (Furukawa: 68%)
• Realizar auto calibração do Scanner (caso necessário)
Características elétricas verificadas na certificação:
• Impedância
• Atenuação
• Paradiafonia (NEXT)
• ACR (Atenuation to Crosstalk Ratio)
• Powersun NEXT
• Return Loss (RL)
• FEXT/OS-FEX/EL-FEXT
• Tempo de Propagação (NVP)
• Alien Crosstalk (CAT.6 A)

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Fibra óptica

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Comparativo fibra e cobre

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Instruções de segurança

• Utilize óculos de proteção ao manusear fibras ópticas.


• Manuseie com cuidados e atenção as fibras, pequenos pedaços de fibra podem penetrar nos dedos e ficar
presos nas roupas.
• Fragmentos de fibras ópticas podem machucar a terceiros se ficarem para trás, remova todo o resíduo de
seu trabalho.

• Para evitar uma possível exposição a invisível e perigosa radiação


do laser e para prevenir danos aos olhos:
• Nunca olhe diretamente para a abertura de um conector ou
equipamento.
• A luz emitida não é visível e causa danos aos olhos.
• Não ajuste ou modifique a fonte de luz.
• Não use lentes de aumento na saída dos conectores de fibra.

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Estrutura da fibra

• Núcleo (core)
– Conduz os sinais de luz
– Composição: sílica pura 245 μm 125 μm 8 – 62,5 μm

• Casca (cladding)
– Mantém a luz confinada no
núcleo
– Composição: sílica e dopante

• Revestimento (coating)
– Protege o vidro NÚCLEO
– Composição: acrilato CASCA

REVESTIMENTO

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Tipos de fibra ANSI/TIA 568.3-D

Multimodo 50 ou
62,5μm
Luz:
LED (10/100Mbps)
VCSEL
(100Mbps/1/10Gbps)

Monomodo
8 μm

Luz:
LASER

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Transmissão de luz

RAIO DE CURVATURA - ÂNGULO CRÍTICO

RAIO DE CURVATURA
ÂNGULO DE
INCIDÊNCIA
Núcleo
Casca
Ángulo de Ángulo de Revestimento
incidencia reflexão

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Cabos ópticos

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Tipos de cabos

ELEMENTO DE TRAÇÃO

CABO ÓPTICO TIGHT


FIBRAS Normalmente usado em
ÓPTICAS
rede interna
CAPA
CORDÃO DE RASGAMENTO

Capa Externa
Rip-cord
Elemento de Tração
Elemento Bloqueador de Água
CABOS ÓPTICOS LOOSE Fio de Amarração
Normalmente usado no Tubo loose

acesso a rede externa Elementos bloqueadores


de água

Elemento central

Fibras

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Cabos preconectorizados

Camisa de puxamento

Cordão Óptico HDMPO

Quando os cabos forem pré conectorizados, deve-se ter especial atenção com as extremidades conectorizadas, os
conectores devem estar protegidos durante todo o processo de lançamento dos cabos e devem sempre ser mantidos
na mão para evitar que se choquem com escadas, paredes e outros obstáculos. Nunca manusear ou puxar os cabos
pela extremidade conectorizada.
Os conjuntos dos cabos devem ser acomodados nas eletrocalhas, sobre aramados e esteiras sem que haja a
necessidade de esforços de tração.

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Cuidados na
instalação de cabos
ópticos

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Cuidados gerais
Recebimento dos cabos
• Certificar integridade das fibras, com OTDR ou fonte de luz.
• Armazenamento correto das bobinas.
• Verificar no projeto a distância correta do link a ser instalado.
• Verificar o ambiente de instalação (agressivo ou não agressivo).
• Observar a especificação técnica do produto.
Instalação
• O raio de curvatura do cabo durante a instalação, deve ser superior a 20 vezes o diâmetro do
cabo.
• Após a instalação o raio de curvatura para acomodar as sobras de emenda e reserva técnica é
de 10 vezes o diâmetro do cabo.
• Em cabos do tipo TIGHT utilizar velcro para fixação do cabo à infraestrutura.
• Respeitar a especificação técnica dos produtos Furukawa.

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Armazenamento de bobinas

Quando as bobinas são armazenadas ou As bobinas devem ser armazenadas e


transportadas “deitadas” espiras soltas transportadas apoiadas em suas
podem se movimentar sobre o tambor flanges.
provocando enrosco e trancos danosos
à fibra na hora de desbobinar o cabo.

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Instalação de cabos tight

Instalação correta:
• Abrir a capa do cabo na extremidade, eliminar as fibras e utilizar o elemento de tração (aramida) para
amarrar o guia de puxamento (fig. 01).

• No meio do lance, nas caixas de passagens, utilizar objeto cilíndrico de diâmetro Φ = 100mm e enrolar o
cabo 5 voltas ou mais e fazer o puxamento das sobras (fig. 02).

• As sobras retiradas dos dutos devem estar em formato de figura 8, com raio de curvatura igual ou
superior a 20 vezes o diâmetro do cabo.

SLIDE 79

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Instalação de cabos tight

Em situações nas quais a ponta do


cabo não está disponível (caixas de
passagens), o cabo deve ser enrolado,
5 voltas, em um objeto de superfície
cilíndrica de diâmetro mínimo de 100
milímetros. O puxamento deve ser feito
a partir deste objeto.

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Instalação de cabos tight

Instalação correta:
Puxamento pelo Elemento de Tração
(Aramida).

Instalação incorreta:
Puxamento pela capa do cabo.
Reprovado no teste de
atenuação.

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Acomodação dos cabos

• As sobras devem ser acondicionadas nas eletrocalhas em feixes agrupados com velcro, respeitando o
raio de curvatura;
Nota: NÃO devem ser utilizadas abraçadeiras plásticas diretamente sobre os cabos tipo “tight” ,
porque frequentemente elas acabam transferindo esforços de compressão excessivos sobre as fibras
ópticas, causando atenuação do sinal óptico.

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Identificação

• Velcro é o material indicado para agrupar cabos ópticos;


• Os cabos devem ser fixados e identificados com etiqueta apropriada;
• Os DIOs devem ser identificados na parte frontal.

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Conectores ópticos

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Tipos de conectores ANSI/TIA 568.3-D

SC LC

FC ST

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Conectores SC ANSI/TIA 568.3-D

SC-APC (SM)

SC-PC
(SM)

SC-PC
(MM)

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Compatibilidade

UPC APC

CONECTORES

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MPO

CONECTORES

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Qualidade da conexão

Os 3 princípios básicos que são críticos para atingir uma eficiente conexão óptica são:

• Perfeito alinhamento do núcleo;


• Contato físico;
• Conectores livre de sujeiras;

CONECTORES

SLIDE 89

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Limpeza dos conectores

• O acoplamento de conectores sujos embute detritos na fibra;


•Uma vez que conectores com detritos incorporados são
removidos, fendas e lascas permanecem na fibra;
• Estas fendas podem atrapalhar a transmissão de luz,
causando reflexão, perda por inserção ou danos a outros
componentes da rede;
•A maioria dos conectores não é inspecionada até que o
problema seja detectado. Nesse momento, o dano permanente
já ocorreu.

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Limpeza dos conectores

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Ferramenta de limpeza

 SC  LC  MPO
 ST
 FC

• Desenho ergonômico.
• Permitem mais de 500 limpezas.
• Compatível com conectores machos e fêmeas.
• Compatível com polimentos PC e APC.

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DIO – Distribuidor
Interno Óptico

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Tipos de DIO

DIO B48
• Recomendado para Cabo TIGHT BUFFER por fusão.

• Terminações: 48 Fibras para LC-Duplex ou MT-RJ, 36 Fibras para SC e


24 Fibras para demais conectores (limite de emendas 48 fusões).

DIO A270
• Recomendado para Cabo LOOSE TUBE por fusão.

• Terminação: 48 Fibras para LC-Duplex ou MT-RJ e 24 Fibras para


demais conectores (limite de emendas 48 fusões).

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Organização

Distribuição das fibras no interior da


bandeja de emenda.

Distribuição das
extensões ópticas.

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Organização

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Organização

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Certificação de redes
ópticas

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Níveis de certificação ANSI/TIA 568.3-D

NÍVEL 1: OLTS (Optical Loss Test Set)


• Teste de perda óptica do cabeamento instalado e verificação de seu comprimento e
polaridade;
• A polaridade, para algumas aplicações simplex de backbone, pode não precisar ser verificada;
• Cálculo de perda estimada pela topologia (splitters, conectores, comprimento da fibra).
• Comparativo entre perda medida e perda calculada.

NÍVEL 2 : Nível 1 + um traço de OTDR


• Teste por anomalias e verificação da uniformidade da atenuação do cabo e da perda de inserção
dos conectores;
• O nível mais alto de teste, provendo medições quantitativas das condições de instalação e
desempenho do sistema de cabeamento e seus componentes;
• Evidência de que o cabo está instalado sem eventos prejudiciais (ex.: curvas, conexões ou
emendas ruins).

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Níveis de certificação ANSI/TIA 568.3-D


Tipo de Comp. de Máxima Atenuação Máxima
Aplicação
Fibra Onda (λ) nm (dB) Distância (m)
100BASE-FX OM1 1300 11,0 2000
1000BASE-SX OM1 850 2,6 275
100BASE-FX OM2 1300 6,0 2000
1000BASE-SX OM2 850 3,6 550
10GBASE-LX4 OM2 1300 2,0 300
10GBASE-LRM OM2 1300 1,9 220
1000BASE-LX OM2 1300 2,3 550
1000BASE-SX OM3 850 4,5 800
10GBASE-LX4 OM3 1300 2,0 300
10GBASE-S OM3 850 2,6 300
1000BASE-LX OM4 1300 2,3 550
10GBASE-LX4 OM4 1300 2,0 300
10GBASE-S OM4 850 2,9 400
100GBSE-SR2 OM5 850 1,9 100
1000BASE-LX SMF 1310 4,5 5000
10GBASE-LX4 SMF 1310 6,3 10000
Para certificar um link óptico é necessário identificar o tipo de fibra instalado e a aplicação projetada. A
aplicação específica do link a ser certificado deve ser a especificada em projeto. Os valores máximo de
atenuação, de acordo com a aplicação, conforme tabela abaixo, norma ANSI/TIA 568 e IEC 11801.

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Nível 1 ANSI/TIA 568.3-D

Cuidados para testes com Power Meter:


• Sempre limpar os conectores antes dos testes;
• Certificar-se sobre os procedimentos de referência do fabricante do power
meter;
• Utilizar cordões ópticos em boas condições.

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Testes de OTDR ANSI/TIA 568.3-D

OTDR

Exemplo de uma curva de OTDR

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Mateus Mayer
AIR

mateus.mayer@furukawaelectric.com

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