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FCP Fibras Ópticas

Institucional

v.21-3.7
O Grupo Furukawa

Há mais de 130
anos ampliando os
relacionamentos,
encurtando as
distâncias e se
antecipando às
necessidades
tecnológicas da
sociedade.
TELECOMUNICAÇÕES METAIS ENERGIA E METAIS SERVIÇOS ELETRÔNICA E
PRODUTOS LEVES E OUTROS SISTEMAS
INDUSTRIAIS AUTOMOTIVOS

Em 2021 o grupo Furukawa tem 137 anos, no Brasil 47 anos.


1974 1977 1984

Furukawa inicia Produção de


Fábrica de Cabos para
atividades no Cabos
Telecomunicação em Curitiba
Brasil Ópticos

1999 1998 1997 1995 1991

Loja Eletrônica - Fabricação de Fabricação de


Programa Furukawa Fibras Ópticas em
Canal com o Cabos LAN
Certified Professional - FCP Curitiba
Distribuidor
2006 2007 2008 2010

Soluções para Data Centers e Cabos Ópticos Premisses Fábrica de Cabos Projeto de Rede Óptica (FTTx) para
Indústrias Primeiro Projeto FTTx no Ópticos na Cidade Digital para o Brasil e Exterior
Brasil Argentina

2017 2016 2015 2013 2012

Criando sistema Operação Global Produção de Cabos Premisses na Furukawa Cabos e


Produção de Cabos OPGW no
para atender a E-commerce FBS Argentina Acessórios no Brasil
Brasil
comunicação Indústria de Acessórios na Lançamentos dos Cabos
Planta de Fibra Óptica
Indústria 4.0 Colômbia Ópticos Totalmente Secos
Fábrica de Cabos Ópticos na
Aquisição de Tecnologias e Colômbia
Portfólio - Rádio e Equipamentos
Por que Furukawa?

Líder de Centros de P&D Garantia Fabricante do 1º Fabricação de


mercado na Globais Estendida de 10 Cabo Óptico do Fibras Ópticas
América Latina e 25 anos Mundo

Soluções Presença Global Oferta Treinamentos – IFT. Desenvolvimento Interação com a


Completas para Integrada de Mais de 70.000 Socioambiental Sociedade e
Redes Internas Soluções profissionais Programa Green Apoio à Cultura
e Externas treinados. IT
Por que Furukawa?
Tecnologia à prova
de Futuro Presença Global

Fabricante de Redes Internas


Fibras Ópticas e Externas

Garantia e Unidades
Certificações Industriais

Pesquisa e
Sustentabilidade Desenvolvimento Para mais informações,
escaneie o QR Code.
A nova realidade
pede uma
rede forte,
com qualidade
e tecnologia.
Soluções Furukawa
Novas Tecnologias

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos, características e novas


tecnologias computacionais.

▪ Evolução;
▪ Data Center;
▪ PON;
▪ FTTx;
▪ Laserway;
Instruções de uso do material

Para melhorar a visualização, utilize os recursos de “zoom” do seu navegador.

Vídeo informativo, pode levar você a um link externo ou


abrir uma informação complementar em vídeo.

Link para material complementar na internet.


Evolução do modelo de comunicação
Nuvem
Disponibilidade da
informação
Mainframes
Processamento e
armazenamento
centralizado

Cabeamento
Estruturado
Rede Distribuída
Organização da rede
Processamento e
armazenamento
distribuído
A medida que as redes evoluíram a organização da rede tornou-se imprescindível, exigindo mais do
cabeamento. O cabeamento estruturado define um conjunto de padronizações para a infraestrutura de
rede, meios de transmissão, além de técnicas e regras de boas praticas de instalação e manutenção, com o
objetivo de organizar a infraestrutura de rede, promovendo um sistema de cabeamento flexível e confiável,
capaz de ser utilizado por diferentes equipamentos produzidos por diversos fabricantes, oferecendo
facilidades de remanejamento de pontos de trabalho, bem como a substituição de equipamentos ativos,
sem que seja necessário um novo lançamento de cabos.

A operação em nuvem, utiliza o processamento de serviços virtualizados em aplicações de alto desempenho


e grandes volumes de dados, resultando na disponibilidade em qualquer lugar utilizando sistemas paralelos
e distribuídos para alto desempenho em sistemas multiprocessados.

À medida que o setor de informática se desenvolveu, computadores pessoais menores foram criados,
permitindo às pessoas controle total sobre seus próprios equipamentos. Esse poder da computação pessoal
resultou em uma nova estrutura, chamada de rede distribuída.
Ao invés de centralizar todo o processamento dos computadores em um único mainframe, a rede
distribuída utiliza vários computadores menores para obter os mesmos resultados de processamento.
O ambiente de Mainframe possuía processamento local e com grande capacidade de armazenagem.
Na computação centralizada o mainframe fornece todo o armazenamento de dados e os recursos de
processamento, enquanto o terminal é apenas um dispositivo de entrada/saída remoto.

Quando as organizações começaram a ter necessidade de que os mainframes compartilhassem


informações e serviços com outros mainframes, as redes de computadores foram criadas. A
comunicação de dados passou a ser uma parte fundamental da computação a partir da década de 70,
quando a integração de recursos de processamento, memória e periféricos potencializou o uso de
computadores de forma integrada, até então, nunca vista. A partir disso, a tecnologia vem evoluindo
em ritmo acelerado, principalmente nas últimas décadas.
Com tendências, tais como hiper conectividade, o BigData , acesso em nuvem, mobilidade e Internet
das coisas , a infraestrutura deve estar preparada para suportar esse tráfego nas empresas, nas
residências, e em qualquer lugar. Os sistemas e seus componentes, agora tem que ser mais rápido e
mais eficiente. A “Internet das Coisas” é uma revolução tecnológica, que vem conectando a internet
aparelhos eletrônicos do dia-a-dia, tais como aparelhos eletrodomésticos, máquinas industriais e
meios de transporte, cujo desenvolvimento depende da inovação técnica dinâmica em campos tão
importantes como os sensores wireless e a nanotecnologia. Hoje em dia, também temos a presença
da Indústria 4.0 e sociedade super inteligente, que aumenta ainda mais a demanda.
Evolução do modelo de comunicação

Devido ao aumento significativo da geração de


informações, aliado à velocidade de conexão com a
“A Internet das coisas, nuvem, processamento e armazenamento, surgem
novas tecnologias capazes de atender às novas
explicada pelo NIC.br” demandas do mercado e o uso de recursos em data
centers e redes baseadas em fibras ópticas se tornam
cada vez mais comuns.

Este vídeo, feito pelo Nic.br e publicado no YouTube, explica o


conceito de Internet das coisas.

https://www.youtube.com/watch?v=jlkvzcG1UMk
Data Center
É um sistema de alta disponibilidade definido como um prédio ou parte de
um prédio com a função principal de abrigar uma sala de equipamentos e
suas áreas de suporte.

Em abril de 2005 foi publicada a norma TIA-942 Telecommunications


Infrastruture Standard for Data Center.

O ambiente de Data Center pode ser considerado multidisciplinar e o seu


projeto deve abranger as seguintes áreas:

▪ Controle de acesso; Tour data center Microsoft


▪ Prevenção de incêndio; https://www.youtube.com/watch?v=s5I4wcQ6n0g
▪ Energia e iluminação;
▪ HVAC (heating, ventilating and air conditioning); Google Data Center
▪ Arquitetura e infraestrutura; https://www.youtube.com/watch?v=YSN1l1Cq7eE
▪ Redundância;
▪ Cabeamento estruturado; Estes vídeos, apresentam detalhes funcionais e
de projetos de um data center.
Os Data Centers são estruturas complexas onde as operações em nuvem efetivamente
acontecem de forma virtualizada, gerenciadas por softwares extremamente sofisticados. A
enorme dependência deles exige que sejam os mais disponíveis possíveis.

Dentro do Data Center também há uma estrutura de vários servidores, storages e


equipamentos de comutação e controle, que estão conectados por uma malha de
cabeamento capaz de levar sinais a velocidades altíssimas. Os equipamentos nesses
ambientes trafegam informações em taxas de 10Gb/s até 40Gb/s ou 100Gb/s e processam
dados em níveis que seriam impossíveis de se imaginar pouco tempo atrás.

A conectividade física desses ambientes é igualmente importante para a computação em


nuvem e deve estar preparada para os próximos degraus de 400Gb/s até 1Tb/s.
Data Center

O Projeto de um data center deve considerar soluções com:

▪ Alta disponibilidade;
▪ Modularidade;
▪ Alta performance;
▪ Gerenciamento de camada física;
▪ Segurança;
▪ Alta densidade;
▪ Eficiência operacional.
O aumento do tráfego na rede e a nova era dos dispositivos IP (BYOD) estão obrigando
as empresas a investirem em infraestrutura. O segmento de IaaS (Infraestrutura como
Serviço) é a área que mais cresce dentro do Cloud Computing.

Diante deste cenário, os requisitos tecnológicos dos sistemas de telecom de um Data


Center são críticos e além dos hardwares, o cabeamento precisa ser capaz de suportar
as novas tecnologias e serviços futuros, e não somente o cumprimento da demanda
presente da rede.
Por isso, ao se projetar um data center deve-se levar em consideração os seguintes
itens:

1.Optar por uma solução que ofereça o melhor benefício a longo prazo pois a
construção física de um Data Center só se dá uma única vez;

2.Estudar antecipadamente as performances dos produtos, se os mesmos possuem


certificações em laboratórios independentes e a compatibilidade com os demais
acessórios e equipamentos da rede;

3.Estar seguro de que a tecnologia selecionada está prevista na norma, para que esteja
bem informado em caso de mudanças nos parâmetros de desempenho.
Redes ópticas passivas (PON)

Com o desenvolvimento das tecnologias de redes ópticas passivas (PON) surgem soluções inovadoras, tais
como, FTTx e Laserway.

FTTx

Laserway

https://www.youtube.com/watch?v=cNKNbHn8Ews
A solução Laserway foi criada com base na tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network) para
atender o segmento de mercado Enterprise, com uma solução inovadora de infraestrutura de
Redes LAN.

Conceitualmente, tratasse de uma rede baseada em fibras monomodo (SMF) com topologia ponto
multiponto, sendo que entre um único equipamento de agregação da rede (Core) e
os equipamentos presentes nas áreas de trabalho existem apenas elementos ópticos passivos..

FTTx (Fiber To The anywhere) é um termo genérico para designar arquiteturas de redes de
transmissão de alto desempenho, baseadas em tecnologia totalmente óptica. São redes passivas,
também designadas por PON.

Esta tecnologia permite levar a fibra até a casa do assinante (FTTH), apartamento (FTTA), ou
entrada do prédio (FTTB).
FTTx (Fiber to the anywhere)

As redes ópticas passivas (PON) distribuem os serviços de dados, voz e imagem por meio de fibras ópticas,
utilizando tecnologias GPON e EPON, ambas padronizadas pelos institutos ITU e IEEE, respectivamente.

Vantagens de uma rede totalmente óptica


▪ Atende a crescente demanda de banda dos usuários residenciais;
▪ Suporta Triple Play (Dados, Voz e Vídeo);
▪ Facilidade de instalação da rede e de ativação de novos clientes;
▪ Baixa atenuação, permitindo uma distância maior entre o provedor e o cliente final;
▪ Maior qualidade e estabilidade na transmissão de informações;
▪ Meio físico não sofre interferências externas;
▪ Custos em declínio;
▪ Baixo custo de manutenção.
https://www.furukawalatam.com/pt-br/conexao-furukawa-detalhes/ftth-e-ftta
Laserway
Rede Ethernet Rede PON (Laserway)

TR

TR Roseta

TR
TR
Roseta

Metálico CORE
SWITCH
Fibra Óptica
OLT
ER ER
WAN
A topologia de um cabeamento PON LAN é semelhante àquelas já empregadas para o cabeamento
estruturado convencional.

Na solução Laserway, a transmissão dos dados ocorre entre um equipamento chamado OLT (Optical
Line Termination), localizado na sala de equipamentos e a ONT (Optical Network Termination) localizados
nas áreas de trabalho. As ONTs fornecem conectividade a partir de patch cords metálicos a
quaisquer dispositivos finais com tecnologia Ethernet 10/100/1000BaseT, tais como,
computadores, telefones IP, access points, impressoras, câmeras de vigilância IP, sistemas de automação,
controle de acesso, etc. Além da conectividade com equipamentos IP, também podem ser ofertados serviços
como telefonia analógica e vídeo analógico.

Entre OLT e ONTs está a rede de distribuição óptica ODN (Optical Distribution Network). Nesta rede estão
presentes as fibras ópticas do tipo monomodo (SMF) e os splitters ópticos, que são do que divisores de sinais
ópticos. Os splitters são componentes passivos, ou seja, que não requerem alimentação por energia elétrica
e nem refrigeração, e que tem por função dividir o sinal óptico de entrada, advindo de uma fibra da OLT, em
múltiplas saídas para as fibras que se conectarão às ONTs presentes nas áreas de trabalho.
Laserway

TR
Benefícios

▪ Infraestrutura simplificada;
ONT
▪ Redução do consumo de energia; Roseta

▪ Melhor controle de banda;


▪ Rede a prova de futuro; TR
▪ Rede para edificações Green Building;
▪ Economia de investimentos.
Roseta ONT

CORE
SWITCH

OLT ER
WAN
Benefícios de uma rede Laserway

Infraestrutura simplificada: com a diminuição de salas técnicas, eletrocalhas e dutos devido ao fato de que
cada fibra pode distribuir informação de vários usuários para cada porta óptica da OLT.

Redução do consumo de energia: devido à diminuição do número de salas técnicas necessárias para a rede
local, também diminui a necessidade de equipamentos para refrigeração e alimentação elétrica das salas.
Além deste fator, os equipamentos da solução Laserway apresentam um baixo consumo de energia por
transmitirem dados por um meio óptico.

Melhor controle de banda: como na solução Laserway os equipamentos OLT e ONTs estão localizados
somente nas terminações da rede óptica, o controle da banda utilizada em cada uma das ONTs se torna
facilitado. Esta característica de ter o equipamento centralizador da comutação do tráfego em um ponto
central da rede também se encaixa perfeitamente com o perfil de tráfego das redes locais atuais.
Rede à prova de futuro: a rede de distribuição da solução Laserway, formada por fibra óptica, splitters
e acessórios ópticos, tem uma capacidade de transmissão na ordem de Terabps (Terabits por segundo).
É sabido que os equipamentos ativos, com o passar do tempo, têm aumentos significativos em suas
taxas de transmissão de dados. A infraestrutura da solução implantada hoje já estaria pronta
para suportar tais taxas.

Rede para edificações Green Building: muitas das características da solução Laserway são essenciais
para atender aos programas de incentivo ao uso de recursos eficientes, pois contribuem com a
diminuição do consumo de energia, dos sistemas de refrigeração e da quantidade de material usada no
cabeamento.
Economia de investimentos: A solução Laserway traz importantes reduções em investimentos CAPEX
(custos dos materiais) e OPEX (custos de operação). CAPEX: com uma redução significativa de ocupação
de espaço – cada porta de equipamento pode atender até 64 diferentes serviços, pode-se prever salas
técnicas menores e sem infraestrutura exclusiva para sistemas de ar condicionado, energia estabilizada
e periféricos. Em casos extremos, podem ser reduzidas a um armário óptico. OPEX: a operação e
manutenção da rede são simplificados por conta das salas técnicas menores, menos ativo e
consequentemente menor quantidade de pontos de falha, controle de todos os pontos atendidos a
partir de um único equipamento. Porém, o maior impacto está na redução do consumo de energia,
podendo chegar em até 70%.
Muito obrigado!
Introdução a Fibra Óptica

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos, características e tipos


de fibras ópticas comumente utilizadas no mercado.

▪ Histórico;
▪ Funcionamento;
▪ Vantagens;
▪ Tipos de Fibras ópticas;
▪ Fabricação;
▪ Cabos;
▪ Construção do cabo;
Fiber optic cables – How they work
https://www.youtube.com/watch?v=0MwMkBET_5I

▪ Em 1870, John Tyndall demonstrou que a luz podia fazer uma curva.
▪ Em 1880, Graham Bell realizou uma transmissão de voz utilizando um raio de luz.
▪ Em 1952, Kapany, realizou experimentos que o levariam, em 1955 a criar e patentear a “fibra
óptica”.
Uma explicação de como funciona a fibra óptica, com um experimento
utilizando líquido e com laser.

É importante o treinando compreender a reflexão interna.


▪ A Fibra Óptica é um filamento de vidro com alta capacidade de transmitir raios de luz.
▪ Cada Fibra que constitui um cabo óptico é formada basicamente por um núcleo central de vidro,
por onde ocorre a transmissão da luz e uma casca que reflete a luz de volta ao núcleo.
Núcleo (core)
▪ Conduz os sinais de luz
▪ Composição: sílica com dopantes.

Casca (cladding)
▪ Mantém a luz confinada no núcleo
▪ Composição: sílica

Revestimento (coating)
▪ Protege o vidro
▪ Composição: Acrilato
Referência para composição da Fibra: https://www.thefoa.org/tech/fibr-mfg.htm
Principais características das fibras ópticas

▪ Dimensões reduzidas quando comparada aos cabos metálicos;

▪ Total imunidade à interferências Eletromagnéticas;

▪ Maior segurança no tráfego de informações;

▪ Alcança maiores distâncias;

▪ Possui maior capacidade de transmissão;

▪ Realidade custo X benefício;

▪ Aplicada em sistemas de telefonia, redes de comunicação de dados e em sistemas


de altas taxas de transmissão.
Conforme visto anteriormente, a fibra óptica é um filamento composto por um
revestimento, uma casca e um núcleo. Desde o processo de fabricação, a casca nunca se
separa do núcleo e o ato de decapar a fibra óptica, significa remover o revestimento.

A fibra óptica é totalmente imune a interferências eletromagnéticas porque transmite


luz.
Tipos de fibras ópticas

Existem dois tipos de fibras ópticas: Multimodo (MMF) e Monomodo (SMF).

Monomodo (SMF) Multimodo (MMF)


Diâmetro do núcleo: 9 μm Diâmetro do núcleo: 50µm ou 62,5μm
Fibras Monomodo (SMF)

São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas pequenas (9 µm) em relação
ao diâmetro da casca (125 µm), permitindo a incidência de raios de luz em um único ângulo,
fazendo os raios luminosos percorrerem o núcleo da fibra em apenas um modo e se
propagarem simultaneamente em seu interior. A fonte de luz utilizada nas fibras SMF é o ILD
(LASER)

Fibras Multimodo (MMF)

São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas grandes (50 ou 62,5 µm) em
relação ao diâmetro da casca (125 µm), por isso permitem que raios de luz, em vários ângulos,
percorram o núcleo da fibra em vários modos que se propagam simultaneamente em seu
interior. As fontes de luz utilizadas nas fibras MMF são o LED em instalações de 10 e 100 Mbps
(em etherne) e o VCSEL em instalações de 100 Mbps, 1, 10, 40 e 100 Gbps.
“Discovery Channel – Segredo das
Coisas Como se Fabrica Fibra Óptica”

Este vídeo, feito pela Discovery Channel e publicado no


YouTube, demonstra como é fabricada a fibra óptica.
https://www.youtube.com/watch?v=AS95A8pvclk
FIBRAS CABOS
CABOS

NÚCLEO USO TIPO INSTALAÇÃO

Diretamente
Monomodo (SMF) Geralmente Geleado Enterrado (DE)
(G)
Interno
(Tight)
Autos-
Núcleo Seco Sustentado (AS)
(S)

Em Dutos (DD)
Geralmente Totalmente
Multimodo (MMF) Externo Seco
(Loose) (TS)
Espinado
Cabos

Cabo óptico é a união de várias fibras ópticas, revestidas de materiais que


facilitam o manuseio e proporcionam proteção contra esforços mecânicos,
umidade e ambientes extremos. Os cabos ópticos são classificados de acordo
com seu uso, tipo e instalação. Quanto a construção, os cabos podem ser Tight
(cabos para uso interno), Loose (cabos para uso externo), Groove (possui um
elemento organizador em estrela) e/ou Ribbon (neste cabo as fibras estão
organizadas em formato de fitas, como por exemplo nos cabos MPO utilizados
comumente em data center). É importante esclarecer que alguns cabos Tight
possuem proteções que permitem também o uso em lance externo.
Exercício

Especifique um cabo na seguinte situação:

▪ Distância de 3km;
▪ Uso externo;
▪ Não tem infraestrutura de tubulação, mas dispõe de postes;
Componentes dos cabos ópticos

Elemento Central / Sustentação


▪ É um elemento dielétrico sob o qual os cabos são montados, que proporciona sustentação mecânica e
estabilidade térmica do cabo.

Unidade Básica UB
▪ A unidade básica é um tubo plástico tipo “loose”, que abriga fibras ópticas com revestimento
primário.

Código de cores segundo a TIA-568


Construção dos cabos ópticos

▪ Após agrupadas, as unidades básicas ao redor do elemento central, é incluso um revestimento para a
reunião do cabo que depende do tipo de cabo a ser produzido.

▪ A capa (revestimento) externa do cabo óptico tem a função de proporcionar resistência mecânica e
proteção a agressividade do ambiente (umidade, chuva, calor, raios UV, entre outros).
ESTRUTURA DO CABO ÓPTICO - TIGHT ESTRUTURA DO CABO ÓPTICO - LOOSE

Normalmente usado em rede interna Normalmente usado em rede externa

Elemento de tração Capa Externa


Rip-cord
Capa Elemento de Tração Waterblocking
Elemento Bloqueador de Água
Fibras Fio de Amarração
Ópticas Tubo loose
Elementos bloqueadores
de água
Cordão de rasgamento

Elemento central
Conectores ópticos

▪ Os conectores ópticos possuem a função de conectar a fibra óptica ao componente óptico dos
equipamentos de modo rápido e eficiente.

Carcaça

Capa ou bota

Face polida Ferrolho

Conector LC

Conector MPO Conector SC


Conectores Ópticos

Há vários tipos de conectores ópticos no mercado, cada um voltado a uma


aplicação, variando no formato e no modelo de fixação. Geralmente os
conectores são machos, ou seja, os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou
cônicas que são inseridos em adaptadores ópticos. Os principais conectores
utilizados atualmente, são os conectores tipo SC, LC, MPO e FC-PC (para
instrumentos).
Muito obrigado!
Fibra Óptica Multimodo (MMF)

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos e aplicação das Fibras


Ópticas Multimodo.

▪ Fibras MMF;
▪ Características;
▪ Classificação;
▪ Atenuação;
▪ Perda de retorno e inserção;
▪ Padrão de cores;
Fibras ópticas Multimodo (MMF)

As fibras ópticas multimodo são tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas grandes (50
ou 62,5 µm) em relação ao diâmetro da casca (125 µm), por isso permitem que raios de luz em vários
ângulos, percorram o núcleo da fibra, em vários modos que se propagam simultaneamente em seu interior.

As fibras ópticas multimodo (MMF) são utilizadas predominantemente em Redes locais do tipo LAN e SAN.

Multimodo (MMF) Fontes de luz para fibras MMF:

Diâmetro do núcleo: 50µm ou 62,5μm ▪ LED – aplicado em instalações de 10 Mbps


e 100 Mbps;

▪ VCSEL – aplicado em instalações de 100


Mbps, 1 Gbps, 10 Gbps e 40 Gbps.
Características das fibras Multimodo (MMF)

▪ As fibras Multimodo possuem núcleo de 62.5μm ou 50μm resultando em múltiplos modos de


propagação.
▪ A transmissão em multimodo possui o alcance máximo de 2 Km com perdas maiores no link.
▪ A construção do núcleo pode ser do tipo degrau ou gradual.
Modos de Propagação
O número de modos de propagação aceitáveis numa fibra óptica, são definidos a partir de um
parâmetro calculado de acordo com as características da fibra, o chamado número V ou frequência
normalizada. O número V é calculado em função do raio do núcleo da fibra e do comprimento de
onda da luz a ser transmitida e é definido pela seguinte equação: V = 2 * л * a * NA / λ0

Onde:
A: Raio da fibra óptica
AN: Abertura numérica
λ0: Comprimento de onda que está sendo introduzido na fibra.

Quando o valor de V < 2,405, a fibra óptica comportará um único modo de propagação (Fibra
Monomodo – SMF).
Fibras ópticas índice degrau e gradual

n1 – Indice de refração da fibra e n2 – Indice de refração da casca


n2 < n1 = para ocorrer reflexão pela Lei de Snell
Índice Gradual– Graded Index
✓Possui o núcleo composto por vidros especiais, com diferentes valores de índice de refração, que
diminuem as diferenças de tempo de propagação da luz no núcleo devido aos vários caminhos possíveis
que a luz pode tomar no interior da fibra.
✓Isso resulta na diminuição da dispersão do impulso e no aumento da largura de banda passante da
fibra óptica.
✓As fibras com índice gradual apresentam baixas atenuações e elevada capacidade de transmissão.
✓Não podem ser utilizadas em aplicações com distâncias superiores a 2 km.

Índice Degrau – Step Index


✓Apresenta apenas um nível de reflexão entre o núcleo e a casca, sendo o núcleo composto por um
material homogêneo de índice de refração constante e sempre superior ao da casca.
✓Permite maior simplicidade de fabricação e operação, e grande capacidade de captação da luz.
✓Estas fibras possuem características inferiores aos outros tipos, pois apresentam, atenuação elevada e
pequena largura de banda.
✓Isto restringe suas aplicações com relação à distância e à capacidade de transmissão, e são usadas na
transmissão de dados em curtas distâncias.
Classificação das fibras Multimodo (MMF)

BANDWIDTHD
CORE WINDO MAX LENGTH (m) ETHERNET SPEED / OPTICAL INTERFACE
CLASSIF. (MHz/km)
DIAMETER W
ISO 11801
(microns) (nm)
OFL EMB 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s

850 200 n.e. 275 33 - 1000BASE-SX 10GBASE-SR -


OM1 62,5
1300 500 n.e. 550 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 500 n.e. 550 82 - 1000BASE-SX 10GBASE-SR -


OM2 50
1300 500 n.e. 550 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 1500 2000 970 320 100 1000BASE-SX 10GBASE-SR 40GBASE-SR4


OM3 50
1300 500 500 600 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 3500 4700 1040 550 150 1000BASE-SX 10GBASE-SR 40GBASE-SR4


OM4 50
1300 500 500 600 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 3500 4700 - - 440 - - - 40G-SWDM4

OM5 50 953 1850 2470 - - 440 - - - 40G-SWDM4

1300 500 - - - - 150 - - 100G-SWDM4

Para fibras OM5 utilizando o padrão 400GBBASE-SR4.2 podemos atingir 150m de distância.
953 nm = Janela 1 estendida
Atenuação em fibras Multimodo (MMF)

MinimumOv Minimum
Tipo de Fibra Óptica Comprimento de onda Atenuação erfilled EMB
(1) (2)
850 nm 3,0 dB/km 1500 2000
850 nm Laser-Optimized
50/125 µm Multimode
TIA 492AAAC (OM3) 1300 nm 1,5 dB/km 500 Not Required

850 nm Laser-Optimized 850 nm 3,0 dB/km 3500 4700


50/125 µm Multimode
TIA 492AAAD (OM4) 1300 nm 1,5 dB/km 500 Not Required

850 nm 3.0 dB/km 3500 4700


Wideband Laser-Optimized
50/125 µm Multimode 953 nm 2.3 dB/km 1850 2470
TIA 492AAAE
1300 nm 1.5 dB/km 500 Not Required

Para saber mais : ISO 11801, TIA 492AAAC, TIA 492AAAD


(1) Minimum overfilled modal bandwidth-length product (MHz.Km)2
(2) Minimum effective modal bandwidth-lenggth product (MHz.Km)2
Insertion loss e return loss em conectores MMF

Insertion loss (Perda de inserção)

▪ Deve ser testado conforme ANSI/TIA-455-171, métodos A1 ou D1,


ou TIA-455-34 método A2 para conectores multimodo;
▪ O máximo de INSERTION LOSS (Perda de inserção) é de 0,75 dB.

Return loss (Perda de retorno)

▪ Deve ser testado conforme ANSI/TIA-455-107 ou ANSI/TIA-455-8;


▪ É requerido no mínimo de 20 dB de Return Loss
para conectores multimodo.
Cor de conectores e cordões

Conector Cordão

Tipo de Fibra ABNT TIA Tipo de Fibra ABNT TIA


OM3 & OM4 Acqua Acqua
MM (50) Bege ou Preto Preto
MM (50) Amarela
Laranja
MM (62.5) Bege ou Preto Bege MM (62.5) Laranja
Cor de conectores e cordões

Lime Color
Muito obrigado!
Norma TIA-568.0
(Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises)

Distâncias Máximas para Fibras Ópticas Multimodo (MMF) e Monomodo (SMF).

A Norma TIA-568, trata também das distâncias em cabeamento estruturado,


neste capítulo veremos as tabelas da norma referente as fibras MMF e SMF.

▪ Distâncias máximas;
▪ Exercício sobre especificação;
▪ Tabelas da norma TIA-568;
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)

Fibras ópticas OM são do tipo multimodo (MMF);

▪ As fibras MMF são recomendadas para lances com distância de até 2.000 metros.
(Ex: 2.000m para taxa de 100Mbps e 1.000m para taxa de 1Gbps)

Fibras ópticas OS são do tipo monomodo (SMF);

▪ Desde curtas distâncias* até aproximadamente 100km (P2P) ou máximo de 60km (PON).

A aplicação das fibras ópticas em um projeto, depende da:

▪ Taxa de transmissão;
▪ Distância. *alguns equipamentos SMF podem queimar
se não respeitado a mínima distância ou range
de saturação e sensitividade.
Segundo a classificação dada pela ISO e utilizada pela TIA, as fibras ópticas
denominadas OM são do tipo multimodo (MMF) e as fibras ópticas OS são do tipo
monomodo (SMF). A aplicação dos diferentes tipos de fibras ópticas em um
determinado projeto, depende das taxas de transmissão e das distâncias a serem
percorridas pelos sinais de informação, e estão relacionados aos efeitos da
atenuação e dispersão dos sinais.

Segundo a norma TIA, as fibras multimodo (MMF) são recomendadas para lances
com distância de até 2.000 metros. Para distâncias maiores que 2.000 metros, a
norma TIA recomenda utilizar fibras monomodo (SMF).
Classificação das fibras Multimodo (MMF)

BANDWIDTHD
CORE WINDO MAX LENGTH (m) ETHERNET SPEED / OPTICAL INTERFACE
CLASSIF. (MHz/km)
DIAMETER W
ISO 11801
(microns) (nm)
OFL EMB 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s

850 200 n.e. 275 33 - 1000BASE-SX 10GBASE-SR -


OM1 62,5
1300 500 n.e. 550 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 500 n.e. 550 82 - 1000BASE-SX 10GBASE-SR -


OM2 50
1300 500 n.e. 550 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 1500 2000 970 320 100 1000BASE-SX 10GBASE-SR 40GBASE-SR4


OM3 50
1300 500 500 600 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 3500 4700 1040 550 150 1000BASE-SX 10GBASE-SR 40GBASE-SR4


OM4 50
1300 500 500 600 300 - 1000BASE-LX 10GBASE-LX4 -

850 3500 4700 - - 440 - - - 40G-SWDM4

OM5 50 953 1850 2470 - - 440 - - - 40G-SWDM4

1300 500 - - - - 150 - - 100G-SWDM4

Para fibras OM5 utilizando o padrão 400GBBASE-SR4.2 podemos atingir 150m de distância.
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)

10/100 100 1000 1000


nm Base-SX (m) Base-FX (m) Base-LX (m) Base-SX (m)

850 300 275


OM1 TIA-492AAAA
1.300 2.000 550

850 300 550


OM2 TIA-492AAAB
1.300 2.000 550

850 300
OM3 TIA-492AAAC
1300 2000 550

850 300
OM4 TIA-492AAAD
1300 2000 550
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)

nm 10 GBase-S (m) 10G Base-LX4 (m) 10 GBase-LRM (m)

850 33
OM1 TIA-492AAAA
1300 300 220

850 82
OM2 TIA-492AAAB
1300 300 220

850 300
OM3 TIA-492AAAC
1300 300 220

850 400
OM4 TIA-492AAAD
1300 300 220
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)

nm 10 GBase-SR4 (m) 100G Base-SR4 (m) 100 GBase-SR10 (m)


850
OM1 TIA-492AAAA
1300
850
OM2 TIA-492AAAB
1300

850 100 70 100


OM3 TIA-492AAAC
1300
850 150 100 150
OM4 TIA-492AAAD
1300

Novas aplicações com OM5


nm 40G-SWDM4 (m) 100G-SWDM4 (m)

850 440
OM5 TIA-492AAAE 953 440
1300 150
Exercício

Utilizando as tabelas anteriores como referência, especifique uma


aplicação para:

▪ 350m de distância;
▪ Taxa de transmissão de 10Gbps;
▪ Fibra MMF;
TIA-568.0: GENERIC

Distância máxima da Fibra óptica MMF


TIA-568.3 Optical
Fiber Cabling
TIA-568.0: GENERICO

Cabo óptico – Distância máxima da SMF


... continuação
TIA-568.0: GENERICO

Cabo óptico – Distância máxima da SMF - PON


... continuação
Muito obrigado!
Fibra Óptica Monomodo (SMF)

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos e aplicação das Fibras


Ópticas Monomodo.

▪ Características;
▪ Classificação;
▪ Atenuação;
▪ Perda de retorno e inserção;
▪ Padrão de cores;
Fibras Ópticas Monomodo (SMF)

São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas pequenas (9 µm) em relação ao
diâmetro da casca (125 µm), permitindo a incidência de raios de luz em um único ângulo, fazendo os raios
luminosos percorrerem o núcleo da fibra em apenas um modo e se propagarem simultaneamente em seu
interior.
As fibras ópticas monomodo (SMF) são utilizadas predominantemente em Redes CAN, WAN, e Redes
Ponto-Multiponto (FTTx e Locais Laserway).

Monomodo (SMF) Fontes de luz para fibra SMF:

Diâmetro do núcleo: 9µm ▪ ILD (Injection Laser Diode) – a velocidade de


transmissão em redes monomodo depende
da distância e tecnologia de comunicação.
Características das fibras Monomodo (SMF)

▪ As fibras monomodo possuem núcleo de 9μm resultando em um modo de propagação.

▪ As fibras monomodo se caracterizam por ter:


▪ Banda passante mais larga;
▪ Perdas mais baixas;
Modos de Propagação

O número de modos de propagação aceitáveis numa fibra óptica, são definidos a partir de um
parâmetro calculado de acordo com as características da fibra, o chamado número V ou frequência
normalizada. O número V é calculado em função do raio do núcleo da fibra e do comprimento de onda
da luz a ser transmitida e é definido pela seguinte equação:

V = 2 * л * a * AN
λ0

Onde:
A: Raio da fibra óptica
AN: Abertura numérica
λ0: Comprimento de onda que está sendo introduzido na fibra.

Quando o valor de V < 2,405, a fibra óptica comportará um único modo de propagação (Fibra
Monomodo – SMF).
Classificação das fibras Monomodo (SMF)

Norma Nome Comprimento de onda Aplicação

ITU-T G.652A/B Standard SMF 1310nm


ITU-T G.652C Low Water Peak 1285nm a 1625nm
ITU-T G.652D Zero Water Peak 1260nm a 1625nm CWDM
ITU-T G.653 Dispersion Shifted Fiber 1550nm
ITU-T G.654 Cut-off Shifted Fiber 1500nm a 1600nm
NZD+ < 1550nm
ITU-T G.655 Non Zero Dispersion Shifted Fiber
NZD > 1550nm
Non-zero dispersion for wideband
ITU-T G.656 1460nm a 1625nm CWDM e DWDM
optical transport
ITU-T G.657 A/B Fiber Bending Low Insensitive 1260nm a 1625nm Ambiente do assinante

Aprender mais : https://www.itu.int/rec/T-REC-G/en


Atenuação em fibras Monomodo (SMF)

Optical Fiber type ISO TIA Comprimento de onda Atenuação

492CAAB 1310 nm 0,5 dB


Indoor-Outdoor 1383 nm 0,5 dB
1550 nm 0,5dB
492CAAB 1310 nm 1,0 dB
Inside Plant 1383 nm 1,0 dB
1550 nm 1,0 dB
OS2 492CAAB 1310 nm 0,4 dB
Outside Plant 1383 nm 0,4 dB
1550 nm 0,4 dB
Insertion loss e return loss em conectores SMF

Insertion loss (Perda de inserção)

▪ Deve ser testado conforme ANSI/TIA-455-171,


métodos A3 ou D3, ou TIA-455-34 método B para conectores monomodo;
▪ O máximo de INSERTION LOSS (Perda de inserção) é de 0,75 dB.

Return loss (Perda de retorno)

▪ Deve ser testado conforme ANSI/TIA-455-107 ou ANSI/TIA-455-8;


▪ É requerido no mínimo de 35 dB de Return Loss para
conectores monomodo em aplicações de redes e no mínimo
55 dB para aplicações broadband em CATV.
Cor de conectores e cordões

Conector Cordão

Tipo de Fibra ABNT TIA Tipo de Fibra ABNT TIA


SM UPC Azul Azul SM Azul
Amarela
SM APC Verde Verde BLI Branca
Muito obrigado!
Conectores ópticos

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de Fibras Ópticas: Conectores.

▪ Tipos de conectores;
▪ Polaridade;
▪ Perda de retorno e inserção;
▪ Tipos de polimento e critérios;
▪ Adaptadores
▪ Atenuadores;
▪ Inimigos da conexão óptica.
Conectores ópticos

▪ Os conectores ópticos possuem a função de conectar a fibra óptica ao componente óptico dos
equipamentos de modo rápido e eficiente.

Carcaça

Capa ou bota

Face polida Ferrolho


Conectores Ópticos

Há vários tipos de conectores ópticos no mercado, cada um voltado a uma aplicação,


variando no formato e no modelo de fixação. Geralmente os conectores são machos, ou
seja, os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou cônicas que são inseridos em adaptadores
ópticos.
Os principais conectores utilizados atualmente, são os conectores tipo SC, LC, MPO e FC-PC
(para instrumentos).
Conectores ópticos

▪ A face polida do conector, recebe um polimento para reduzir os problemas relacionados com a
reflexão e espalhamento da luz.
▪ É o componente principal e mais sensível de um conector, por ser a interface de transferência física do
feixe luminoso entre os conectores.
▪ A capa de proteção do ferrolho, só deverá ser retirada no momento da inserção.
▪ Os conectores também contribuem para o aumento da atenuação do link, através da perda de
inserção e perda de retorno.

Carcaça

Capa ou bota

Face polida Ferrolho


Conectores ópticos

SC LC MPO

FC MTRJ E2000 ESCON


Os conectores são destinados a conectar e desconectar, de forma frequente e fácil,
as fibras ópticas entre si ou com os respectivos equipamentos. Os conectores são
todos machos, ou seja, os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou cônicas,
dependendo do tipo de conector, que são inseridos em adaptadores ópticos. Existem
diversos tipos e modelos de conectores, sendo alguns para aplicações específicas,
tais como o E2000 geralmente utilizado em sistemas de telefonia e CATV ou o ESCON
geralmente utilizado em sistemas FDDI.

Os conectores ST foram os conectores mais utilizados nas redes industriais e ainda


são encontrados em redes antigas e legado tecnológico, sendo ainda reconhecido
por norma para uso nas instalações existentes. Hoje o conector mais utilizado no
mercado é o padrão LC que superou o MT-RJ por ser um conector de melhor
desempenho.
O conector MPO foi desenvolvido para atender ambientes de alta densidade e aplicações
para trunk cables. O MPO é geralmente utilizado em data centers e pode atender 4, 8, 12,
24, 36 ou 72 fibras, e dispõe de um sistema de alinhamento de alta performance. O padrão
para estes conectores costuma ser com 12 fibras, alcançando desempenho de até 400Gbps
ou superior. O conector MPO foi desenvolvido pela Nippon Telegraph & Telephone Corp NTT
em 1991 e está padronizado na Europa pelo IEC-61754-7 e nos Estados Unidos pelo TIA-
604-5 – FOCIS 5.
Polaridade

▪ Conectividade para tomada de telecomunicações (padrão LC)

ABNT NBR 14565:2019


Polaridade

▪ Conectividade para tomada de telecomunicações (padrão SC)

ABNT NBR 14565:2019


Perda de Inserção e Perda de Retorno

A Perda de Inserção (INSERTION LOSS, IL ou atenuação) é a


perda de potência luminosa que ocorre na passagem da luz
entre as conexões.

A Perda de Retorno (RETURN LOSS, RL ou reflectância) consiste


na quantidade de potência óptica que é refletida na conexão e
retorna até a fonte luminosa.
Em todas as conexões existem perdas e quando falamos de conectores ópticos o
acoplamento é um ponto crítico. Nas conexões ópticas existem a perda de inserção, que
é a quantidade de luz que se perde na conexão e a perda de retorno que é a quantidade
de luz que é refletida para dentro do próprio conector. As perdas de inserção e retorno
também estão presentes nas emendas ópticas e curvas do cabo ao longo do trajeto.

Perda de inserção
A perda de inserção, ou mais comumente chamada de atenuação, consiste na perda de
potencia luminosa que ocorre na passagem da luz entre as conexões. Existem vários
fatores que contribuem para essa perda, e as principais causas se relacionam com
irregularidades no alinhamento dos conectores e irregularidades intrínsecas as
dimensões das fibras ópticas. Na pratica, essa perda contribui para a soma total da
atenuação ou perda de potencia óptica de todo o lance de cabos.
Perda de retorno
A causa principal esta na face polida dos ferrolhos dos conectores, que refletem parte
da luz, que não entra no interior da fibra óptica do conector do lado oposto ou ainda
por imperfeições no polimento da fibra óptica, na qual o angulo de incidência, seja
menor que o critico. Essa perda não influi diretamente na atenuação total, contudo, o
retorno da luz a fonte pode degradar o funcionamento da fonte luminosa e, assim,
prejudicar a comunicação.
Tipos de Polimento

▪ Polimento FLAT
▪ Polimento PC (Physical Contact)
▪ Polimento SPC (Super Physical Contact)
▪ Polimento UPC (Ultra Physical Contact)
▪ Polimento APC (Angle Physical Contact)
A técnica mais eficiente para reduzir as perdas nos conectores (chamadas de
perda de inserção e a perda de retorno) está na utilização de polimentos
específicos.

Na ordem crescente de desempenho temos os polimentos FLAT, PC, SPC, UPC e


APC. O polimento plano (FLAT) é o único que pode ser realizado em campo,
com auxílio de lixas e uma superfície plana, os outros são produzidos em
fábrica e são conectados aos cabos através de extensões ópticas. A extensão
óptica, também conhecida por “pig-tail”, constitui-se de um conector
confeccionado em fábrica, com o polimento desejado, aplicado em uma das
extremidades de uma fibra óptica, e a outra extremidade é utilizada para
emenda por fusão ou mecânica.
Os conectores PC, SPC e UPC são mais confiáveis e possuem baixa perda de
inserção. A perda por reflexão nestes conectores depende do acabamento da
superfície da fibra, sendo que, quanto menor a granulação menor a perda.
Quando os conectores PC e UPC são constantemente conectados e
desconectados, a perda por reflexão aumenta a uma taxa de 4 a 6 dB para
cada 100 conexões/ desconexões. No conector APC, a perda por reflexão não
se altera com as conexões/ desconexões.
Compatibilidade de Polimentos de Conectores

• Conectores com polimento FLAT podem ser conectados entre si ou com


conectores PC.

• Os conectores de geometria PC podem ser conectados entre si ou com


conectores FLAT, SPC ou UPC.

• Os conectores com geometria APC são compatíveis somente entre si.


PC

Com o desenvolvimento tecnológico, os conectores evoluíram, sendo o conector com polimento Physical
Contact (PC), ou Contato Físico, o tipo mais comum atualmente. Nele as superfícies das duas fibras se
tocam quando conectadas. Neste caso, as fibras se encontram como no conector plano, mas as
superfícies de contato são polidas de forma curva ou esférica, resultando em uma face convexa do
ferrolho, forçando o contato entre as fibras e eliminando as lacunas de ar. A perda por reflexão esse caso
está em torno de -40 dB sendo este conector utilizado na maioria das aplicações.

FLAT

Nos primeiros conectores de fibra, a superfície de conexão era plana, por isso eram denominados Flat.
Quando conectados, formam-se pequenas lacunas de ar (air gap) entre os conectores, devido a
pequenas imperfeições nas superfícies dos mesmos. A perda por reflexão nesse tipo de conector e em
torno de -14 dB ou aproximadamente 4%.
UPC

Apresentam as mesmas características físicas do SPC, porém as superfícies, também polidas de forma
esférica, recebem um polimento com acabamento final ainda mais preciso. Neles a perda por reflexão é
ainda menor, em torno de -55 dB. São frequentemente utilizados em sistemas CATV e digitais.

SPC

Os SPC são uma evolução dos conectores PC, suas superfícies também são polidas de forma esférica,
porém, recebem melhor acabamento final, reduzindo ainda mais a perda por reflexão, que fica em torno
de -55 dB. São frequentemente utilizados em sistemas CATV e digitais.

APC
É o tipo de conector mais recente, suas superfícies também são curvas, porém, em um ângulo de 8 graus,
que mantém uma conexão firme e reduz a perda por reflexão para aproximadamente -70 dB. São mais
utilizados em sistemas de telefonia e de CATV.
Tipos de polimento
PC e UPC: APC:
São conectores ópticos de face polida de São conectores ópticos de contato físico
modo a permitir o contato físico com angular.
outro conector. ▪ Têm de 5º a 15º de inclinação de modo a
minimizar o retorno de luz e diminuir a perda de
▪ UPC é compatível com PC inserção
▪ Perda típica de até 0,5 dB ▪ APC NÃO é compatível com PC/UPC (a
▪ Em equipamentos OTDR o padrão conexão incorreta gera perda de 4 dB).
em geral é UPC ▪ Usualmente na cor verde
▪ Usualmente na cor ▪ Perda típica de 0,3
azul dB

SC - UPC SC - APC
Conectores e adaptadores ópticos tipo SC
• É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores.

UPC - UPC

APC - APC
CONECTORES com polimento UPC X APC

Uma coisa que deve ser notada é que os conectores APC e UPC não podem e não
devem ser acoplados.

Isso não apenas causa um desempenho ruim, já que os núcleos de fibra não se tocam,
mas também pode destruir os dois conectores.

A última coisa que você quer fazer é causar danos permanentes ao transmissor,
especialmente com equipamentos monomodo de custo mais alto.
Conectores e adaptadores ópticos tipo SC
• É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores.

APC - UPC
Os conectores são conectados por meio de alinhadores, e a cor indica o tipo de
polimento da face que é importante na hora de configurar os equipamentos. Sempre
conecte os conectores de cores iguais por compatibilidade dos alinhamentos.

Conectores de cores iguais devem ser conectados entre si.


Conectores e adaptadores ópticos tipo SC
▪ É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores.

SC-APC
(SMF/
MMF)

SC-PC
SC-SPC
SC-UPC
(SMF)

SC-PC
(MMF)
Conectores Polimento - Critérios de aceitação
Critérios de aceitação

Na realização do polimento, alguns detalhes que envolvem a geometria final


do conjunto conector-fibra devem ser observados para garantir os melhores
índices de perda de inserção e de retorno. Assim, são utilizados três critérios
de aceitação importantes:

• Apex Offset;
• Raio de Curvatura;
• Fiber Undercut/Protusion.
Para reduzir os problemas de perda e proporcionar um controle preciso sobre os resultados, é
utilizada uma máquina de polimento.

FIBER UNDERCUT / PROTUSION

Esta medida esta relacionada com o fato da fibra estar além dos limites da borda do ferrolho
(protusion) ou aquém deste (undercut). Existe um limite de 50nm onde estas duas situações
são consideradas aceitáveis. O problema mais comum é o “undercut” onde um polimento
excessivo remove parte do ferrolho junto com a fibra, e no espaço resultante se cria uma região
com ar (air gap) que aumenta as perdas..
RAIO DE CURVATURA

É a medida do raio de curvatura de um polimento esférico na extremidade do conector,


variando normalmente de 10 a 25mm.

APPEX OFFSET

Mede a distância entre o centro da fibra e o ponto mais alto, da mesma, após o polimento.
Adaptadores Ópticos

Os adaptadores (Alinhadores ou Acopladores) ópticos desempenham a função de unir dois conectores,


atuando como um alinhador óptico de altíssima precisão.

Acoplador SC-SC Acoplador MPO-MPO


Atenuadores Ópticos

Dependendo da potência do equipamento transmissor e da sensibilidade do equipamento receptor,


torna-se necessário a introdução de atenuação no canal, para que o sinal não chegue saturado no
receptor.

Os atenuadores fixos possuem atenuação do sinal óptico pré-fixado em fábrica diversas janelas.

Atenuador para conector SC


Os 4 inimigos da conexão óptica são:

Poeira / Sujeira / Umidade / Riscos

Conector com
Conector BOM Conector SUJO
gordura das mãos
Muito obrigado!
Conector de campo

Neste capítulo o treinando conhecerá o conector utilizado para campo.

▪ Aplicação;
▪ Exemplos de conectores por aplicação;
▪ Vantagens;
Conector óptico de campo

Aplicação: Utilizado para fazer conectorização em campo de cabos ópticos, em redes FTTx. Desenhado
para aplicação interna em áreas controladas ou caixas de terminação.

Conectores Ópticos: Conector de


montagem em campo que dispensa o
uso de máquina de fusão, polimento ou
epóxi,

O Conector Óptico de Campo foi desenvolvido para realizar uma conexão rápida e fácil em cabos e fibras
monomodo. Ele veio ao mercado para reduzir o tempo de ativação de clientes e diminuir o número de
fusões na rede, com uma solução conectorizada em campo.
Exemplos de conectores ópticos de campo

Com diferentes aplicações, o conector de campo deve ter características físicas que se enquadrem
corretamente para cada cabo ou fibra que será conectorizado. Podendo ser desenhado para aplicação
interna ou externas, em áreas controladas ou caixas de terminação.

Conector óptico de Conector óptico de Conector óptico de


campo cabo flat SC-UPC campo fibra 0,9mm campo cabo flat SC-APC
Vantagens e montagem

Vantagem: Instalação simples


EZ! Connector para fibra isolada 0,9 mm
https://www.youtube.com/watch?v=wNgnCnoh5VU

▪ Não há necessidade de ferramentas especiais;


Conector de campo SM SC-APC para
▪ Uso de epóxi nem polimento em campo; cabos flat
https://www.youtube.com/watch?v=gSsXhjS0Vy4
▪ Alta performance óptica e mecânica;
Estes vídeos, apresentam detalhes de um
▪ Terminação de campo rápida e fácil; processo prático de uso do conector
Conector óptico de campo

Aplicação: conheça uma aplicação do conector em campo.

https://www.youtube.com/watch?v=
bgoWWoWucLg&feature=emb_logo
Muito obrigado!
Norma TIA-568.3
(Optical Fiber Cabling and Components Standard)

Componentes Reconhecidos para Aplicação em Soluções Ópticas


A Norma TIA-568, trata também da característica e aplicação dos componentes
ópticos.

▪ Parâmetros;
▪ Padrão de componentes;
▪ Recomendações da ISO e TIA;
▪ Identificação;
▪ Conectores MPO;
TIA-568.3 – Optical fiber cabling components standard

Essa norma estabelece padrões para os componentes das redes ópticas. As principais modificações
realizadas nesta norma são:

▪ Incorpora especificações de Redes PON (passive optical Network);

▪ Adiciona especificações para wideband MMF;

▪ Muda o status das fibras OM1, OM2 e OS1 para não recomendado;

▪ Altera o valor máximo aceitável para OM3 e OM4 em 850nm para 3,0 dB/Km;

▪ Incrementa o valor de Return Loss para fibras SMF em conectores e emendas de 26dB para
35dB.
TIA-568.3

Essa norma é aplicada para definir as premissas de instalação dos componentes das redes
ópticas.

Ela estabelece padrões de requerimento para componentes tais como, cabos, conectores,
hardware de conexão e cordões ópticos.

As principais modificações realizadas nesta norma são:

• Incorpora especificações de componentes de Redes PON (passive optical Network);


• Adiciona especificações para wideband multimode fiber;
• Muda o status das fibras OM1, OM2 e OS1 para “não recomendado”;
• Altera o valor máximo aceitável para OM3 e OM4, na janela de 850nm, para 3,0 dB/Km;
• Altera o valor de Return Loss para singlemode em conectores e emendas de 26dB para
35dB.
TIA-568.3 Optical
Fiber Cabling
Padrão de Componentes de cabeamento de fibra óptica

Cable/Cabo Tração Raio de Curvatura Norma

Sem Tensão (instalado) Sob tensão Base


25 mm 50 mm
INSIDE PLANT 220 N (Até 4 FO) (Até 4 FO) TIA 427C000
Outros: 10 x d Outros: 20 x d
2670 N 1335 N
INDOOR-OUTDOOR 10 x d 20 x d TIA 427E000
>12 FO < 12 FO
OUTSIDE PLANT 2670 N 10 x d 20 x d TIA 472D000-B
440 N
DROP 1335 N 10 x d 20 x d TIA 427F000
DE/BLOW

DE = Diretamente enterrado.
A tabela Padrão de Componentes de cabeamento de fibra óptica apresenta as normas e
as recomendações, bem como, a tração e o raio de curvatura suportado pelos cabos
ópticos em ambientes Internos, externos e cabos drop da rede assinante.
Recomendações ISO 11801 e TIA-568.3 para aplicação de Fibras Ópticas
Atenuação
Fibra Óptica Comprimento OFL EMB
Máxima
ISO 11801 de Onda (nm) Modal (MHz/km) Modal (MHz/km) TIA-568.3 TIA(ISO)
(dB/km)
850 3,5 200 Não requerido
OM1 Not Recommend TIA 492AAAA(OM1)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,5 500 Não requerido Not Recommend
OM2 TIA 492AAAB(OM2)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,0 1500 2000
OM3 TIA 492AAAC(OM3)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,0 3500 4700
OM4 TIA 492AAAD(OM4)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,0 3500 4700
TIA 492AAAE(OM5)
OM5 953 2,3 1850 2870
1300 1,5 500 Não requerido
1310 0,5 N/A N/A
SM Indoor-outdoor
1550 0,5 N/A N/A
TIA 492CAAA(OS1)
1310 1,0 N/A N/A
SM Inside Plant
1550 1,0 N/A N/A
TIA 492CAAB(OS2)
1310 0,4 N/A N/A
SM outside Plant
1550 0,4 N/A N/A
A tabela representa o resumo dos diversos tipos de fibras com as suas aplicações
de acordo com as normas e recomendações da TIA-568.3-D e da TIA(ISO).

A tabela apresenta a classificação das fibras ópticas em OM (Optical Multimode) e


SM (Single Mode) com os seus respectivos comprimento de onda e atenuação
máxima em dB, bem como, o OFL (Over-Filled Launch) que é a aplicação da
potência luminosa sobre toda a região do núcleo, utilizando todos os modos
disponíveis para transportar o sinal óptico e a EMB (Effective Modal Bandwidth)
que representa a capacidade de transmissão do sistema, levando em conta os
atrasos dos modos (DMD) e as condições de transmissão (OFL ou não).
TIA-568.3 – Identificação de conectores SC
A norma define o modelo de configuração e identificação dos cordões ópticos do tipo SC e
LC para conectores Duplex e Simplex.

Para redes de cabeamento estruturado óptico onde se aplicam conectores duplex ou


simplex, é muito importante, para garantir perfeita montagem e operação do sistema, a
análise da polaridade dos conectores e conjuntos de adaptadores do sistema. A polaridade
deve ser mantida íntegra ao longo de todo o canal, pois garante a operação dos sistemas
de rede. Já a correta observação dos tipos de conectores e adaptadores e suas respectivas
guias, servem para preservar a precisão destas conexões ópticas com relação ao perfeito
alinhamento e centralização entre as fibras ópticas dos conectores.

Utilizar componentes de um mesmo fabricante, ajudam a garantir esta conectividade.


TIA-568.3 – Conexões MPO
Conector MPO

Conectores MPO (Multi-Fiber Push On) são conectores ópticos multifibras que podem
comportar de 04 a 72 fibras ópticas em um único conector. As aplicações atuais
contemplam conectores de 12 fibras, podendo chegar a 24 fibras em uma única conexão.
Estão disponíveis nas versões macho (com pinos guia) ou fêmea (sem pinos guia), devendo
sempre haver a conexão entre um elemento “macho” e um elemento “fêmea”.

Atenção

A conexão entre dois conectores “fêmea” não proporcionará o perfeito alinhamento das
fibras (o pino guia é fundamental para garantir o alinhamento das mesmas) e o sistema
sofrerá perda de desempenho. A conexão de dois conectores MPO “macho”, com a
presença de pino guia nos dois lados, ocasionará danos na estrutura do conector.
TIA-568.3 – Conexões MPO
TIA-568.3 – Conexões MPO
Polaridade de Conector MPO

A norma TIA-568 reconhece três métodos para a configuração de polaridade dos


conectores MPO:

• O “Tipo A”, onde as fibras estão em linha, ou seja, a fibra 1 está na mesma posição nas
duas extremidades;
• O “Tipo B”, onde as fibras estão invertidas, ou seja, a fibra 1 em uma extremidade é a
fibra 12 na extremidade oposta;
• O “Tipo C”, onde a inversão das fibras ocorre por par, por exemplo, fibra 1-2 na
extremidade A são as fibras 2-1 na extremidade B, 3-4 na extremidade A são 4-3 na
extremidade B e assim sucessivamente.
Todos os métodos de conectividade óptica tem o mesmo propósito: criar uma via de
comunicação entre a porta de transmissão de um equipamento e a porta de recepção no
outro equipamento.

Existem diferentes formas de atingir este objetivo, porém elas não são interoperáveis. Por
isso recomendamos que a escolha seja feita com cautela e que seja mantido o mesmo
padrão durante todo o tempo de vida da instalação..

A Furukawa recomenda o uso do tipo B, por simplificar a conexão.


TIA-568.3 – Conexões MPO

CROSS CONNECT

Fanout Direto Direto Reverso


A
B

B
A
TRANSCEIVER

6
6

A
B
▪ Switch Ethernet Agregador, Borda,
A

5
5
B

ToR ou Servidor de 1Gb/s ou 10Gb/s


▪ Fibre-Channel Fabric ou HBA
A

4
4
B

Servidor , 8GFC ou 16GFC


▪ IDA, HDA ou EDA

4
A

3
3
B

2
2
A

CROSS-CONNECT BACKBONE ou HORIZONTAL


B

X
T
B
A
6

1
1

A
B

X
R
R
X

A
X
T

TRANSCEIVER
▪ Switch Ethernet Core, Agregador
ou Borda de 1Gb/s ou 10Gb/s
Cordão A-B CABO MPO TIPO-B Cordão A-B
▪ Director ou Fabrica Fibre-Channel,
8GFC ou 16GFC
▪ MDA, IDA ou HDA

INTER CONNECT

Cordão A-B Direto Reverso


R
X

B
A

TRANSCEIVER
1

6
A
B
X
T

▪ Switch Ethernet Agregador, Borda,


2

5
ToR ou Servidor de 1Gb/s ou 10Gb/s
▪ Fibre-Channel Fabric ou HBA
TRANSCEIVER
3

4
Servidor , 8GFC ou 16GFC
▪ Switch Ethernet Core, Agregador
▪ IDA, HDA ou EDA
4

3
ou Borda de 1Gb/s ou 10Gb/s
▪ Director ou Fabrica Fibre-Channel,
5

2
8GFC ou 16GFC

X
T
B
A
6

1
▪ MDA, IDA ou HDA

A
B

X
R
CABO MPO TIPO-B Cordão A-B
Muito obrigado!
Classificação de Flamabilidade para
Cabos Metálicos e Ópticos

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de características de


flamabilidade.

▪ Critérios de segurança;
▪ Classificação;
Critérios segurança para cabeamento interno

Em função da quantidade crescente de cabos internos utilizados em edifícios, aumentou a preocupação


dos fabricantes, instaladores e usuários, quanto as características de retardância a chama destes cabos
durante incêndios.

Uma das primeiras normas que tratou sobre este assunto foi o NFPA 70 (NEC - National Electrical CodeR),
editado pela National Fire Protection Association (NFPA), nos Estados Unidos. Baseado no NEC a UL
(Underwriters Laboratories) desenvolveu testes de flamabilidade e propagação a chamas.
Os cabos de telecomunicações em geral tem em sua composição materiais
combustíveis, derivados de petróleo, como por exemplo o PVC (Policloreto de
Vinila) e o Polietileno (PE).

A fim de minimizar esse risco, órgãos internacionais desenvolveram normas e


procedimentos para classificar os tipos de cabos.

A analise para classificação baseia-se no comportamento da queima do cabo como


um todo e não somente a capa.
Critérios segurança para cabeamento interno

Em relação ao comportamento do cabo frente à chama, temos os seguintes parâmetros:

Parâmetros Significado
Trata-se de como a chama se propaga no
Flamabilidade
cabo
Geração de Fumaça Refere-se à quantidade de fumaça gerada
Gases Tóxicos Produzidos Refere-se ao grau de toxidade da fumaça
Corrosividade da Fumaça Refere-se ao poder de corrosão da fumaça
Critérios segurança para cabeamento interno

Métodos de ensaio de comportamento de cabos frente a queima ou


chama estão definidas principalmente pelas normas:

▪ UL - Estados Unidos
▪ IEC – Internacional

CABOS “LEAD FREE” Cabine IEC 60332-1-2

Atende a política ambiental – RoHS (Restriction of the use of


Bandeja queima IEC 60332-3D certain hazardous substances) que restringe o uso de Chumbo;
Cádmio; Cromo hexavalente; Mercúrio; PBB (Polibrominados
bifenilos) e PBDE (Éteres difenílicos polibromados).

CABOS “LSZH”

São cabos que apresentam baixa emissão de fumaça e sem a


Câmara UL 1685 (UL 1581 Vertical tray) presença de halogênios (por ex. cloro, bromo) em sua queima. Câmara Teste Plenum – NFPA 272
Classificação de frente à chama para cabos

Metálico Óptico Descrição


Instalações residenciais com pouca concentração de cabos
e sem fluxo de ar forçado.
CMX - A área descoberta não deve ser superior a 3 m (instalações
residenciais).
Aplicação genérica para instalações horizontais, em
instalações com alta ocupação, em locais sem fluxo de ar
CM COG (OFN)
forçado.
Indicados para instalações verticais em “shafts” prediais ou
instalações que ultrapassem mais de um andar, em locais
CMR COR (OFNR)
sem fluxo de ar forçado (RISER).
Para aplicação horizontal em locais (fechados, confinados)
CMP COP (OFNP) com ou sem fluxo de ar forçado (PLENUM).
Classificação de frente à chama para cabos

Metálico Óptico Descrição


LSZH-1: Indicados para serem instalados em
locais com baixa concentração de cabos e em dutos
LSZH-1 LSZH-1 protegidos.
LSZH-3: Indicados para aplicações em caminhos e
espaços horizontais e verticais com ou sem fluxo de ar
forçado ou em locais com condições de propagação de
LSZH-3 LSZH-3 fogo similares a estas, em áreas onde se constata
grande afluência de público.

COG - PVC LSZH


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Fontes Luminosas para Sistemas Ópticos

Neste capítulo o treinando conhecerá as Fontes Ópticas.

▪ Tipos de fonte;
▪ Parâmetros ópticos;
Fontes de LUZ

▪ Muitos dispositivos de conversão eletro-óptico estão disponíveis no mercado para os sistemas de


comunicações por fibra óptica.
▪ Os diodos semicondutores modulados diretamente pela variação da corrente de entrada são os
mais utilizados.

Fonte de Luz Tipo de Fibra Descritivo

LED MM Light Emitting Diode

VCSEL MM Vertical Cavity Surface Emitting Laser

ILD SM Injection Laser Diode


Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos

Comprimento de Onda – Central Center Wavelength


As fontes ópticas, LED, VCSEL e ILD são fabricadas para emitirem luz num determinado comprimento
de onda, chamado de comprimento de onda central, cujos valores nominais, utilizados em sistemas de
telecomunicações correspondem às janelas de transmissão.

Janela de transmissão Comprimento de onda nm Fonte Comprimento de onda nm

1ª janela 850 / 953 LEDs convencionais 600 a 800


2ª janela 1300 / 1310 LEDs p/ fibras ópticas 850 e 1300
3ª janela 1550 ILDs p/ fibras ópticas 1310 e 1550
Os parâmetros ópticos são definidos por determinados fenômenos ópticos que
influenciam na capacidade de transmissão e devem ser considerados na escolha da
fibra óptica.

As janelas e bandas de transmissão ópticas representam o range de comprimento


de onda da fonte luminosa, ou seja, a faixa de luz utilizada em determinada
transmissão óptica.
Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos
Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos

Largura Espectral – Spectral Width


A potência total emitida por um transmissor é distribuída por um conjunto de comprimentos de onda
espalhado entorno do comprimento de onda central.

Esta variação é chamada de largura espectral, sendo


▪ Pequena para LASERs de 1 a 6 nm
▪ Grande para LEDs de 30 a 150nm
Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos

Full Width Half Maximum (FWHM)

O valor da largura espectral é medido considerando os comprimentos de onda que possuem potência
igual ou superior à metade do valor da potência máxima do sinal luminoso.

Esta condição é denominada FWHM – Full Width Half Maximum.


Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos

Potência Média - Average Power

▪ É a potência média de transmissão da fonte óptica, medida em dBm ou mW.


▪ Cada fonte óptica tem um padrão de emissão que representa como a potência luminosa será
distribuída sobre uma superfície (spot size).
▪ Assim, duas fontes com a mesma potência podem ter eficiência diferente conforme o meio de
transmissão.

Fonte Potência Irradiada

LED 0.01 à 1 mW

ILD 0,5 à 10 mW
Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos

Potência Média - Average Power

▪ O LED apresenta um valor maior de spot size, superior a 100 microns, então numa fibra monomodo
com núcleo de 10 microns, só 10% da potência irradiada na superfície da fibra estaria sobre o núcleo.
▪ Para um LASER, com spot size de 10 microns, 100% da potência irradiada seria aproveitada.
▪ A fibra óptica só aceita luz emitida dentro de um cone estreito de aceitação entre 30o e 40º para fibras
multímodo e menos de 10º para fibras monomodo.
Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos

Potência Média - Average Power

▪ Tanto os LEDs como os ILDs sofrem alterações no seu desempenho com a temperatura, diminuindo a
potência de saída e possuem MTBF (Mean Time Between Failure) diferentes, que é a vida útil média de
um determinado componente. Este tempo é geralmente informado pelo fabricante nas especificações
do produto.
▪ Os ILDs são mais rápidos que os LEDs.

Sistema Comprimento de onda nm Janela de transmissão Comprimento de onda nm Atenuação típica dB/Km
LAN 850 e 1300
1ª janela 850 / 953 2,0
CATV 1310 e 1550 2ª janela 1300 / 1310 0,36
Sistemas Multiplexados 1310 e 1550 3ª janela 1550 0,20
LED - Light Emitting Diode

▪ É a fonte de luz mais comum para os sistemas de comunicação por fibra óptica, e emitem luz invisível
próxima de infravermelho.
▪ O comprimento de onda central está na 1ª Janela, em 850 nm com largura espectral variando de 30 a 60 nm
(FWHM) e na 2ª Janela, em 1300nm com largura espectral variando de 30 a 150nm (FWHM).

Características típicas do LED

▪ Velocidade de modulação máxima de 200 MHz


▪ Limitado a taxas de transmissão de 622Mbps
▪ São menos sensíveis ao calor e possuem vida útil (MTBF) maior do que os LASERs.
▪ Potência média variando de -10dBm (0,1mW) a -30dBm (0,001mW)
▪ Emite raios de luz em um padrão de 120º a 180º com um Spot size superior a 100 microns
VCSEL - Vertical Cavity Surface Emitting Laser

▪ O princípio de funcionamento de um VCSEL, baseia-se na utilização de um “ressonador vertical” em seu


processo de emissão. Os diodos LASER do tipo VCSEL apresentam como principais características a alta
eficiência no acoplamento óptico, baixo consumo de potência, altas taxas de modulação e fabricação de
baixo custo.
▪ O Comprimento de onda central do VCSEL está na 1ª Janela, em 850 nm e na 2ª Janela, em 1300 nm com
largura espectral variando de 1 a 6 nm.

Características típicas do VCSEL


▪ Velocidade de modulação máxima de 5 GHz
▪ Taxas de transmissão da ordem de 10 Gbps
▪ Potência média variando de +1 dBm (1mW) a –3 dBm (0,5 mW)
▪ Spot size entre 20 a 30 microns
ILD – Injection Laser Diode (LASER)

▪ O LASER é um dispositivo que produz radiação eletromagnética monocromática e propaga-se como um feixe
único.
▪ O comprimento de onda central do LASER está na 2ª Janela, em 1310 nm e na 3ª Janela, em 1550 nm, com
largura espectral variando de 1 a 6nm (FWHM) em ambos os comprimentos de onda.

Características típicas do ILD


▪ Velocidade de modulação máxima de 10GHz.
▪ Potência média variando de +1 dBm (1 mW) a –3 dBm (0,5 mW).
▪ Emitem raios de luz em um padrão entre 10º a 35º com Spot size entre 8 a 10 microns.
▪ São sensíveis a temperaturas muito altas e param rapidamente a emissão quando sua temperatura interna
aumenta.
▪ Dissipadores de calor, resfriadores ou processos de controle e compensação de temperatura, são necessários
para manter a operação estável.
Muito obrigado!
WDM – Multiplexação por Comprimento de Onda

Neste capítulo o treinando conhecerá a multiplexação, conceitos de


telecomunicações e projeto WDM.
▪ Modulação;
▪ Multiplexação e demultiplexação;
▪ Transponder;
▪ OADM;
▪ Amplificador EDFA;
▪ Regenação x Amplificação;
▪ Tipos de WDM;
▪ Escolha do xWDM;
▪ Projeto WDM;
▪ Vantagens;
WDM – Multiplexação por Comprimento de Onda

▪ A Multiplexação por Comprimento de Onda (WDM) é comumente utilizada em


sistemas de comunicação óptica, multiplexando diferentes comprimentos de
onda, que podemos considerar como cores diferentes, em uma única fibra óptica.

▪ Para compreender esta tecnologia, vamos entender os conceitos de modulação,


multiplexador e demultiplexador. A tecnologia WDM utiliza equipamentos como
transponder, OADM, amplificadores EDFA, regeneradores de sinais e
compensadores de dispersão.
▪ A modulação é um processo, no qual um sinal contendo a informação que é
chamada de sinal modulante, altera de maneira sistemática, um segundo
sinal chamado portadora, de tal forma que este segundo transportará a
informação.

▪ A modulação mais utilizada é a On OFF Keying (OOK), onde o bit “1” é


representado pelo pulso luminoso e a ausência do mesmo representa o bit
“0”.

▪ A modulação OOK pode utilizar diversas codificações de linha para melhor


desempenho de transmissão sendo as modulações NRZ e RZ as mais
utilizadas.
Multiplexação e de-multiplexação

▪ Multiplexador (MUX): Multiplexação (junção) dos sinais


▪ De-multiplexador (DEMUX): Demultiplexação (separação) dos sinais

Tx Rx
MUX DEMUX

Fibra Óptica

Cliente
Cliente
Sistema WDM
Para sistemas de cabeamento metálico é possível aplicar técnicas de
multiplexação FDM e TDM, baseadas em multiplexação por frequência e tempo
respectivamente.

Nos sistemas de comunicação por meio de fibras ópticas podemos encontrar


multiplexação por FDM, TDM aplicadas no plano de multiplexação eletrônica e
a WDM que ocorre somente no plano de multiplexação óptica passivo.

O MUX óptico recebe na sua entrada sinais que já foram multiplexados


eletronicamente e realiza uma segunda multiplexação no plano óptico, ou seja,
o plano óptico possibilita um segundo estágio de multiplexação e o DEMUX
retorna a sinalização original.
Transponder

▪ O sinal cinza que está ocupando toda a banda C, chega no transponder e ele consegue uniformizar esse
sinal e transmitir em outro comprimento de onda.
Um transponder é um dispositivo que combina transmissão e recepção
(chamado transceptor) que converte um sinal óptico em outro sinal óptico, ou
seja, um transponder óptico é um equipamento que transmite e/ou recebe os
sinais ópticos em um comprimento de onda padrão e converte os sinais em
outro comprimento de onda predeterminado.
OADM – Optical Add-Drop Multiplex

▪ Responsáveis por adicionar e/ou retirar sinais em alguns pontos ao longo do enlace. Equipamentos
totalmente passivos.

168
Amplificadores EDFA – Erbium Doped Fiber Amplifier

▪ Os amplificadores EDFA são equipamentos responsáveis pela amplificação do sinal.


▪ Booster: de maior potência, usa-se no início do enlace, após o Mux.
▪ Linha: usado no meio do enlace.
▪ Pré: usa-se no fim do enlace, antes do Demux.
Regeneração x Amplificação
O amplificador recupera a potência do sinal para alcançar o
destinatário, enquanto que o transponder regenerativo têm a finalidade
de recuperar o sinal óptico original da rede.
Compensador de Dispersão Cromática

▪ Este equipamento passivo compensa a dispersão cromática de um trecho da rede de fibra óptica.

▪ Dispersão cromática é o alargamento do pulso, influenciado por 3 fatores importantes: distância, taxa
e velocidade.

Frequências rápidas chegam


muito antes das frequências lentas
Frequências
causando assim a dispersão (alargamento)
Frequências
mais lentas mais rápidas do pulso óptico

Entrada Compensador Saída

de
Pulso óptico Pulso óptico
Pulso óptico
no final do link
Dispersão Reconformado
no início do link
(disperso)
Este tipo de equipamento é composto por fibras ópticas com dispersão
negativa e tem como objetivo a compensação da dispersão cromática de um
trecho da rede de fibra óptica.

O compensador de dispersão tem característica de dispersão inversa da fibra


óptica. Frequências ópticas rápidas na fibra são lentas no compensador, assim
como frequências lentas na propagação da fibra são rápidas no compensador.
WDM – Multiplexação por Comprimento de Onda

▪ Limites de desempenho de equipamento comercialmente disponível alcançam:


▪ 10 Gbps em STS 192, STM164 ou OC-192 para roteadores IP
▪ 40 Gbps em STS 768, STM 256 ou OC 768 para comutadores SONET/ SDH em cada fibra

▪ A transmissão nestas taxas requer o tratamento adequado de dispersão cromática e de polarização,


implicando na utilização de fibras especiais.

▪ O WDM vem solucionar esta limitação, pois para cada fibra instalada, o tráfego de dados pode crescer
pela quantidade de comprimentos de onda que o multiplexador pode trabalhar.
▪ A Multiplexação por Comprimento de Onda (WDM) é utilizada em sistemas
de comunicação óptica, multiplexando comprimentos de onda diferentes,
que podemos considerar como cores diferentes, em uma única fibra óptica.

▪ Fontes ópticas de alta precisão fornecem o tráfego de dados, em


comprimentos de onda pré-determinados, que será multiplexado e
transmitido pela fibra.

▪ Nas técnicas anteriores o limite de transmissão de informação canalizada


num sistema de transmissão óptica é imposto pelo equipamento terminal,
que tipicamente é eletrônico.
WDM – Multiplexação por Comprimento de Onda

▪ A quantidade de comprimentos de onda utilizados depende do espaçamento ESPAÇAMENTO


entre eles dentro do espectro eletromagnético de transmissão. GHz nm
3011 24,5
3000 20
200 1,6
▪ Este espaçamento pode ser dado em GHz ou em nm (mais comum), e quanto
100 0,8
menor o valor deste espaçamento, maior será o número de canais possíveis. 50 0,4
25 0,2
12,5 0,1
WDM – Multiplexação por Comprimento de Onda

Bandas Ópticas
WDM – Tecnologia Wide
Wavelength Division Multiplexing

▪ O primeiro sistema WDM desenvolvido utilizava dois canais, 1310 nm e 1550 nm, possibilitando a
transmissão bidirecional numa mesma fibra.

▪ A versão de 4 canais foi denominada Wide Wavelength Division Multiplexing (WWDM), possuindo um
espaçamento de 24,5 nm.

▪ É utilizada em LAN, para possibilitar transmissões a 10 Gbps (10GBaseLX4/LW4) em fibras de 50/125


microns e 62,5/125 microns, que não possuem controle de DMD.
CWDM – Tecnologia Coarse
Wavelength Division Multiplexing

▪ A tecnologia Coarse Wavelength Division Multiplexing – CWDM apresenta um grande espaçamento entre
canais, de 20 nm, no espectro que vai de 1.310 nm a 1.610 nm (Bandas ópticas O, E e C), permitindo
atualmente, até 16 canais com capacidade de transmissão de 2,5 Gbps.

▪ Sua padronização segue a Recomendação ITU-T G.694.2 (Spectral grids for WDM applications CWDM
wavelength grid), do ITU-T e é utilizada na implementação de MAN e interconexão de SAN.
DWDM – Tecnologia Dense
Wavelength Division Multiplexing

▪ O Dense Wavelength Division Multiplexing – DWDM possui espaçamentos menores variando de 0,2 a 1,6
nm, chegando a 128 canais cobrindo as bandas ópticas S, C e L.

▪ Estes canais podem transportar sinais de 10Gbps (OC-192/ STM64) e em alguns sistemas chega-se a
40Gbps.

▪ O ITU-T, em junho de 2002, editou a recomendação G. 694.1, que apresenta uma tabela de freqüências
para aplicações DWDM, baseada na freqüência central de 193.1THz, com espaçamentos variando entre
12.5 GHz e 100 GHz entre canais.
U-DWDM – Tecnologia Ultra Dense
Wavelength Division Multiplexing

▪ O U-DWDM é considerado como o próximo estágio nas comunicações. Esta tecnologia combina 128 ou
256 comprimentos de onda em uma única fibra óptica, sendo que cada comprimento de onda teria
uma taxa de transmissão de 2.5 Gb/s, 10 Gb/s e até 40 Gb/s.
No U-DWDM os canais estão espaçados de 10 GHz, o que corresponde a 0.08 nm.

▪ Em laboratório já foi possível a transmissão de 1022 comprimentos de onda em uma única fibra óptica,
utilizando-se U-DWDM.
CWDM ou DWDM?

CWDM: distância curta e menor densidade, no máximo 16 canais. Sem amplificação.

DWDM: distâncias longas e maior densidade, até 40 canais.

Características CWDM DWDM


Número de canais (comprimentos de onda) que podem ser
16 40
combinados em uma única fibra
Faixa de comprimento de onda 1310 a 1610 nm 1528 a 1562 nm
Espaçamento entre canais 20 nm 100 GHz (~ 0,8 nm)
Bandas ópticas utilizadas O, E, S, C e L C

É importante destacar que a tecnologia permite soluções com maiores números de canais, porém,
comercialmente a maioria dos produtos adotam a tecnologia CWDM até 16 canais e o DWDM até 40 canais.
WDM – Qual escolher?

CWDM: distância curta e menor densidade, no máximo 16 canais. Sem amplificação.


DWDM: distâncias longas e maior densidade, até 64 canais.
U-DWDM: é considerado como o próximo estágio nas comunicações. Maiores possibilidades de canais
em 1 fibra (espaçamento de 0,08 nm).

Características CWDM DWDM


Número de comprimentos de onda que podem ser
16 64
combinados em uma única fibra
1310 nm a 1450 nm a
Faixa de comprimento de onda
1610 nm 1620 nm
Espaçamento entre canais 20 nm 100 GHz (0,8 nm)
Bandas ópticas utilizadas O, E e C S, C e L
Projeto DWDM

Para um projeto DWDM, o orçamento de potência é um ponto crítico e para realizar o projeto é
necessário termos as seguintes informações:

▪ Quantidade de estações;
▪ Quantos canais;
▪ Taxa;
▪ Distâncias;
▪ Atenuação dB/km;
▪ Se tiver proteção do link (1+1)
Solução DWDM

Ponto a ponto - simples


Solução DWDM

Ponto a ponto com 40ch


Solução DWDM

Anel
Solução DWDM

Ponto a Ponto
Solução com proteção de link

Chave CMOLP
A chave de proteção óptica CMOLP provê proteção de link óptico 1+1 em
sistemas naturalmente 1+0. A CMOLP é um equipamento dedicado a efetuar
proteção do tipo 1+1 automaticamente, fazendo com que em caso de
rompimento de fibra, o sistema se restabeleça de forma rápida e segura,
tornando-o muito robusto quanto à falha física de link óptico.
O módulo possui sensores de alta precisão capazes de detectar a falha e atuar
aplicando algoritmos de proteção sem interferir no conteúdo de dados do
sistema.
Características
Baixa perda de inserção;
Comutação por falha de link (nível de potência programável);
Gerência CMGR e sistema Consius;
Indicação de falhas e status no painel por LEDs;
Mecânica da linha Conversor de Meios;
Alta integração (até 15 circuitos protegidos com bastidor CH16);
Tempo de comutação < 50 ms;
Monitoração constante da linha não ativa;
Gerência de alarmes de operação, fonte backup, comutação forçada, através
dos LEDs do painel frontal;
Facilidade de comutação forçada via painel ou gerência.
Vantagens do uso de DWDM

▪ Trafegar diferentes serviços utilizando a mesma fibra óptica;


▪ Enlaces de longas distâncias;
▪ Aumentar a quantidade de banda que uma fibra pode
transmitir, sem necessidade de obras estruturais;
▪ Facilidade de expansão;
▪ Isolamento de tráfego de usuários;
▪ Venda de canal DWDM;
Muito obrigado!
Cabos Ópticos

Neste capítulo o treinando conhecerá os principais cabos ópticos da Furukawa.

▪ Cabos externos;
▪ Cabos de acesso Drop;
▪ Cabos externos/internos;
▪ Cabos internos;
▪ Exercício de especificação;
Cabos Externos - Dutos

Central
Telecom
DD

DDR

ARD
Cabos Externos - Dutos

DD
▪ 288 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)

DDR
▪ 288 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ Proteção adicional contra roedores

Máximo de Totalmente Seco


Fibras ópticas Geleado Totalmente Proteção adicional
Dielétrico
Seco (TS) contra roedores
Cabos Externos - Dutos

ARD

Anti-roedor Até 144 Fibras ópticas Geleado Totalmente Seco (TS)


Cabos Externos - Diretamente enterrados

Central
DE Telecom

DER

ARE

DPE
Cabos Externos - Diretamente enterrados

DE

▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Proteção adicional contra térmitas

DER
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Proteção adicional contra roedores
▪ Proteção contra térmitas

Totalmente Proteção adicional Proteção contra


Dielétrico Geleado contra roedores térmitas
Cabos Externos - Diretamente enterrados

ARE

▪ Totalmente Seco (TS)


▪ Proteção adicional contra roedores
▪ Proteção contra térmitas

DPE

▪ Totalmente Dialético
▪ Geleado
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ Proteção adicional contra térmitas

Totalmente Totalmente Proteção adicional Proteção contra Cabo com Dutos


Geleado
Dielétrico Seco (TS) contra roedores térmitas
Cabos Externos - Autossustentados

Central
Telecom

AS

RA

LV
Cabos Externos - Autossustentados

AS
▪ 144 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ 80m / 120m / 200m

RA &
Mini-
RA
▪ RA: 24FO / MINI: 12 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Seco
▪ 80m / 120m / 200m

Máximo de Totalmente Geleado Seco Totalmente 80m 120m


Fibras ópticas Dielétrico Seco (TS) 200m
Cabos Externos - Autossustentados

LV

Até 20 kN Até 72 Fibras ópticas Totalmente Dielétrico Seco


Cabos de Acesso - Drop

Central
Drop Telecom
FTTH

Drop
Fig.8
TB

Drop
Circular
TB

Drop
Low
Friction
Cabos de Acesso - Drop
Drop
FTTH
(Loose
Tube)
▪ 12 FO
▪ Seco
▪ 80M
▪ Tubo único

Drop
Fig.8
(Tight
Buffer)
▪ 12 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ 80m
▪ Tight Buffer
▪ Conectorização em Campo*

Máximo de Totalmente Conectorização


Seco 80m Tubo Único Tight Buffer
Fibras ópticas Dielétrico em Campo*
Cabos de Acesso - Drop
Drop
Circular
(Tight
Buffer)
▪ 1 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ 80m
▪ Tight Buffer

Drop
Low
Friction
▪ 2 FO
▪ 80m
▪ Conectorização em Campo*
▪ Construção Flat
▪ Fácil Acesso às fibras
▪ Baixo Atrito (Low Friction)

Máximo de Totalmente Conectorização Baixo Atrito


80m Tight Buffer Fácil Acesso
Fibras ópticas Dielétrico em Campo* Construção Flat (Low Friction)
às fibras
Cabos Externo / Interno

FIBER Central
LAN Telecom

OPTIC
LAN

CFOT
UB/MF
Cabos Externo / Interno

FIBER
LAN

▪ 12 FO
▪ Tight Buffer

OPTIC
LAN

▪ 12 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Seco
▪ Tubo único

Máximo de Totalmente Seco Tubo Único Tight Buffer


Fibras ópticas Dielétrico
Cabos Externo

OPTIC
LAN –
AR
▪ 12 FO
▪ Seco
▪ Tubo Único

CFOT MF

▪ 12 FO
▪ Totalmente Dialético
▪ Tight Buffer

Máximo de Totalmente Seco Tubo


Fibras ópticas Dielétrico Tight
Único
Buffer
Cabos Externo / Interno

CFOT
UB

Tubo Loose Até 144 Fibras ópticas Totalmente Dielétrico Seco Totalmente Seco (TS)
Cabos Interno

FIBER LAN

CFOI UB

CFOI MF
Cabos Interno

FIBER
LAN
▪ 72 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Tight Buffer

CFOI-UB

▪ 72 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ Tubo Loose

Máximo de Fibras Totalmente Totalmente


ópticas Seco Tight Buffer Tubo Loose
Dielétrico Seco (TS)
Cabos Interno

CFOI-MF

Tight Buffer Até 12 Fibras ópticas Totalmente Dielétrico


Cabo Interno (FTTx) - Vertical

SIMPLUSLAN

Drop Interno
Compacto
Cabo Interno (FTTx) - Vertical

SIMPLUSLAN

▪ 64 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Micromódulo (p/ sangria)

Drop Interno
Compacto
▪ 8 FO
▪ Construção Flat
▪ Fácil Acesso às fibras

Máximo de Totalmente Fácil Acesso Micromódulo


Dielétrico Construção Flat
Fibras ópticas às fibras (p/ sangria)
Cabo Interno (FTTx) - Horizontal

Micro Indoor
Low Friction

Cordão
Robusto (Coa-
ftta)

Cabo
Compacto
Interno (Cfoi-
b3)
Cabo Interno (FTTx) - Horizontal

Micro Indoor
Low Friction
▪ 2 FO
▪ Conectorização em Campo
▪ Construção Flat
▪ Fácil Acesso às fibras
▪ Baixo Atrito (Low Friction)

Cordão
Robusto

D = 2,9 mm
(COA-FTTA)
▪ 2 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Tight Buffer
▪ Tração Máxima / 300 N

Máximo de Totalmente Fácil Acesso Micromódulo


Construção Flat Tight Buffer Conectorização Baixo Atrito Tração
Fibras ópticas Dielétrico às fibras (p/ sangria)
em Campo* (Low Máxima
Friction)
Cabo Interno (FTTx) - Horizontal

CABO

D = 3,8 mm
COMPACTO
INTERNO
(CFOI-B3)

Até 1 Fibra óptica (B3)


Tight Buffer Totalmente Dielétrico Tração de até 800N
Exercício

Especifique um cabo na seguinte situação:

▪ Uso externo;
▪ Local com infestação de roedores/termitas;
▪ Tem apenas infraestrutura de dutos subterrâneos;
Muito obrigado!
Splitters

Neste capítulo o treinando vai conhecer os tipos de Splitters e aplicações.

▪ Especificação P2P x PON;


▪ Tipos de Splitter;
▪ Modelos de Splitter;
▪ Tipos de topologia;
P2P x PON
▪ As 2 especificações de projeto (P2P X PON) que serão realizadas

LAN Ethernet Solução LAN


Ativa Óptica Passiva

Ethernet
Uplinks

Agregação Controle OLT


do Site Centraliza
do
Agregação do

Distâncias de até 20 km
Rede Passiva Óptica
Edifício
Distância Limitada ~100m
Cabeamento Tradicional

Splitter Passivo
Armários de
Telecomunicação
Splitter Passivo
Ethernet
Downlinks
ONT
Usuários
Finais
http://www.lightwaveonline.com/articles/2012/10/technology-and-business-drivers-for-passive-
optical-lans.html
P2P x PON
▪ As 2 especificações de projeto (P2P X PON) que serão realizadas
Rede Ethernet Rede PON (Laserway)
TR

TR
Roseta

TR TR

Roseta

Metálico
CORE
Fibra Óptica SWITCH

OLT
ER ER
WAN
P2P x PON
▪ As 2 especificações de projeto (P2P X PON) que serão realizadas
Rede Tradicional Laserway

Cabeamento
Horizontal

Switch
Workgroup

DIO
MUTOA Energia e MUTOA MUTOA
Refrigeração
ONTs
Switch
Workgroup

DIO
Energia e
Refrigeração
DIO DIO
CORE
SPLITTER PASSIVO
SWITCH ▪ Salas de Comunicação Menores
Metálico ▪ Menor Necessidade de Refrigeração
Fibra Óptica SWITCH
Distribuição OLT ▪ Menor Necessidade de Energia
▪ Maior Capacidade de Pontos
WAN
▪ Controle Centralizado
Exemplo de projeto

Splitter ONU

WAN 20 km
(...)

OLT
Tipos de Splitter
Tipos de Splitter
Tipos de Splitter
Tipos de Topologia

CENTRALIZADA CONVERGÊNCIA LOCAL DISTRIBUIDA


DIO DIO DIO

ONT DIO ONT ONT


Caixa de Caixa de Splitter Caixa de Splitter
Roseta 2p Roseta 2p Roseta 2p
ONT Splitters na sala de
Distribuição
ONT Splitters nos armários de
Distribuição 1:n
ONT Splitters distribuídos
Distribuição 1:n
em
equipamentos, próximos à OLT telecom, mais próximos às ONTs diferentes níveis, podendo ser
ONT Roseta 2p ONT Roseta 2p ONT instalados
Roseta 2p nas Salas deDIO
DIO
Aplicação: Aplicação: Equipamentos e Armários de
Redes com concentração de Redes com concentrações de Telecom
ONTs próximas às Salas de DIO ONTs distantes da sala de DIO DIO
Equipamentos DIO equipamentos. Aplicações:
ONT ONT ONT
Roseta 2p
Caixa de Ex: Prédios
Roseta 2p
comCaixaarmários
de de Splitter
1:n RedesRoseta
de2pCampus,
Caixa de
com diversos
Splitter
1:n
Distribuição Distribuição Distribuição
ONT ONT ONT
▪ Flexibilidade da Rede telecom nos diversos Blocos distribuídos
pavimentos
ONT▪ Alto Aproveitamento das
Roseta 2p ONT Roseta 2p ONT Roseta 2p
DIO DIO
Portas de Splitters
▪ Alto Número de Fusões ▪ Menos Flexibilidade da Rede ▪ Melhor distribuição de fibras
▪ Grande Número de Fibras no ▪ Aproveitamento Médio das ▪ Equilibrio entre flexibilidade
GPON GPON GPON

Backbone
GPON
GPON
DIO Portas de Splitters
GPON
GPON
DIO e aproveitamento
GPON
GPON
DIO
GPON
GPON ▪ Baixo Número de Fusões
GPON
GPON ▪
GPON
Maior complexidade
GPON
GPON GPON GPON
GPON
GPON
Splitter
1:n ▪ Baixo Número de Fibras no
GPON
GPON
GPON
GPON
Splitter
1:n
GPON GPON GPON

SFU
GPON
SFU
Backbone
GPON
SFU
GPON

SFU SFU SFU


Uplink Splitter Uplink Uplink
Fonte Fonte Fonte
Uplink 1:n Uplink Uplink
Fonte Fonte Fonte

OLT OLT OLT


Muito obrigado!
Instalação de Redes Ópticas
Conceitos Básicos e Boas práticas

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de Instalações de


Redes Ópticas.

▪ Etapas;
▪ Ferramentas;
▪ Instalação;
▪ Nomeclatura;
Instalação de redes ópticas
Antes de realizar uma instalação, é necessário seguir alguns critérios para evitar contratempos durante a
realização do serviço. Separamos este tema em algumas etapas, desde quando você recebe o projeto até a
montagem da rede.
De posse do projeto de instalação
▪ Vistoriar o local para avaliar o projeto e onde colocar os materiais;
▪ Verificar normas existentes no local de trabalho quanto ao estacionamento e tráfego de veículos, trajes,
crachás e exigências quanto a EPIs e EPCs, local para alimentação, horário de trabalho, autorizações
necessárias, procedimentos de carga e descarga, equipamentos necessários, entre outros.
Local da Instalação
▪ Limpar e organizar o Local de trabalho;
▪ Isolar os equipamentos que serão mantidos;
▪ Verificar onde se encontram os quadros de energia, tomadas elétricas, a tensão e corrente dessas tomadas
e se podem ser utilizadas;
▪ Iniciar a montagem da infraestrutura seca, isto é, a montagem de conduites, eletrocalhas, pisos elevados,
etc...
Ferramentas básicas necessárias

1. Alicate de Corte 7. Passa Fio


2. Alicate de Bico 8. Alicate de decapador para Fibra
3. Alicate Universal 9. Clivador
4. Jogo de Chave de Fenda/Philips 10. Kit de Limpeza
5. Jogo de chave de boca/estria 11. Maquina de Fusão
6. Escada 12. Power Meter Óptico
13. OTDR

1 2 3 4 5 6 7

8 9 10 11 12 13
Instalação de redes ópticas

▪ Antes de desenrolar as bobinas verificar visualmente e com equipamentos (OTDR, Power Meter) sua
continuidade.
▪ As bobinas devem ser descarregadas e desenroladas segundo as recomendações do fabricante.
▪ Na bobina devem permanecer duas pessoas, uma para controlar o desenrolamento do cabo e a outra
guiando a entrada no duto ou na polia de guia, sem empurrar o cabo.
▪ Os cabos ópticos deverão ser tracionados em cabos-guia, camisas de puxamento e destorcedores, com
monitoração de dinamômetro, evitando excesso de carga de tração.
Instalação de redes ópticas

Destorcedor
Instalação de redes ópticas

▪ As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para não haver penetração de ar ou
umidade.

▪ Respeite o raio de curvatura mínimo do cabo durante a instalação.

▪ Os cabos ópticos não devem ser estrangulados, torcidos, prensados, ou pisados.

▪ Depois de instalado o cabo não deve ser deixado sob qualquer tração exceto aquela devido ao
próprio peso.
Instalação de redes ópticas

▪ As redes ópticas podem ser instaladas em ambientes internos ou externos;

▪ Os cabos podem ser instalados em redes aéreas ou subterrâneas;

▪ Em redes aéreas podem ser espinados ou autossustentados.

▪ Em redes subterrâneas podem ser instalados em dutos convencionais ou microdutos por


tecnologia de sopro.
Instalação de redes ópticas

Armazenamento e transporte de cabos

▪ Quando as bobinas são armazenadas ou


transportadas “deitadas” espiras soltas
podem se movimentar sobre o tambor
provocando enrosco e trancos danosos à
fibra na hora de desbobinar o cabo.

▪ As bobinas devem ser armazenadas e


transportadas sempre apoiadas em suas
flanges.
Instalação de redes ópticas

▪ Para adequar uma instalação de uma rede óptica, é primordial que os cabos estejam instalados
convenientemente. Para isso, é necessário que, além da infraestrutura, os cabos estejam
acomodados e fixados com acessórios adequados.

▪ No caso de instalações subterrâneas, está na infraestrutura a importância maior que irá comportar os
cabos, pois tanto a acomodação como a fixação serão providas pelas tubulações, caixas de
passagens, etc.

▪ Nas instalações de cabos ópticos aéreos, ou seja, quando os cabos são instalados em postes, os
acessórios de fixação têm importância fundamental.

▪ Esses acessórios são comumente denominados de ferragens de fixação, cujos tipos se diferenciam
para cada tipo de cabo óptico empregado.
Nomenclatura
Tipo de Cabo:
▪ S – Seco
▪ TS – Totalmente Seco
▪ G – Geleado

Tipo de fibra óptica:


▪ SM – Fibra Monomodo Quantidade:
▪ MM (50) – Fibra Multimodo de 50μm ▪ número de fibras ópticas no cabo
▪ MM (62,5) – Fibra Multimodo de
62,5μm Instalação:
▪ AS 80 – Auto Sustentado com vão livre de 80m
* Consulte as recomendações e o catálogo do fabricante.
▪ DD – Instalação em Dutos
▪ DE – Diretamente enterrado
Nomenclatura

Os cabos ópticos para rede subterrânea externa possuem a seguinte classificação:


Quanto à aplicação:

DD Dielétrico para instalação em Dutos

DE Dielétrico para instalações diretamente Enterradas

DPE Dielétrico e Protegido para instalações diretamente Enterradas

ARD Protegido com ARmadura em fita de aço corrugado para instalação em Dutos
ARE Protegido com ARmadura em fita de aço corrugado para instalações diretamento Enterradas

DER Dielétrico e proteção contra Roedores para instalações diretamente Enterradas

DDR Dielétrico e proteção contra Roedores para instalação em Dutos


Nomenclatura

Quanto ao tipo de proteção a umidade: CFOA X Y W Z (K) , onde:

G Núcleo Geleado CFOA – Cabo de Fibra Óptica com


S núcleo Seco, neste caso utilizam materiais hidro revestimento em Acrilato
expansíveis X é o tipo da fibra MM,SM ou NZD
Y é a classificação quanto à aplicação
Nos cabos DER possuímos dois tipos especiais de proteção
W é o tipo de proteção a umidade
dielétricas
PPU Camada protetora formada por elementos Z é a quantidade de fibras
pultrudados que protege do ataque de roedores, formigas (K) é o revestimento dielétrico especial
e cupins
PFV Camada protetora formada de fibra de vidro
Muito obrigado!
Instalação de Redes Ópticas Internas

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de Instalações de Redes


Óptica Interna.

▪ Estrutura;
▪ Instalação;
▪ Acomodação;
▪ Melhores práticas;
Estrutura da rede interna

▪ Os cabos ópticos devem ser terminados em DIOs,


MUTOAs ou pontos de terminação.
Rede interna

A rede interna inicia a partir do Bloqueio Óptico (FOB) ou do Distribuidor


Interno Óptico (DIO) e são utilizadas extensões ópticas ou cordões ópticos para
realizar a transição do sinal óptico da fibra ao receptor interno do assinante.

Pela restrição de espaço e utilização de dutos existentes, os cabos, as


extensões e os cordões ópticos são geralmente confeccionados com fibra
óptica especial para facilitar o encaminhamento. Sempre consulte as
especificações do fabricante para compreender a aplicação da solução.
Instalação de cabos ópticos para rede interna

Alguns cabos ópticos de uso interno podem ser utilizados externamente, como
por exemplo, o Fiber Lan indoor/outdoor. Consulte sempre as especificações do
fabricante.
Observe sempre a classificação de flamabilidade da capa externa do cabo e se a
fabricação é do tipo “TIGHT”.

A instalação destes cabos é feita nos caminhos internos constituídos por:


▪ Eletrocalhas
▪ Eletrodutos
▪ Leitos
▪ Sleeves
▪ Slots
▪ Shafts
É necessário observar a taxa de
ocupação de cada elemento e as recomendações da norma TIA 569.
Instalação de cabos ópticos para rede interna

No cabeamento de backbone, devido ao peso do próprio cabo, devemos


tomar os seguintes cuidados:

▪ Ao instalar o cabo de fibra óptica na vertical, a carga de tração é TR


Telecomunicati
HORIZONTAL

WA
reduzida começando no topo e passando o cabo para baixo. A carga de on Room
Work Area
tração deve ser considerada ao determinar o raio de curvatura mínimo

BACKBONE
no topo da via vertical.
▪ Os cabos de fibra Óptica devem ser suportados na parte superior da
via e pelo menos a cada três andares, porém, recomenda-se sustentar
o cabo a cada andar. Os mecanismos de suporte e sustentação devem
segurar o cabo e nunca esmagá-lo.
ER
Para que o cabo possa atender a todos os requisitos para os quais foi Equipment room
projetado, e garantir o funcionamento correto durante a instalação, o cabo EF
não deve ser puxado somente pela capa, devendo ser formado um laço com Entrance Facilities

as fibras de aramida.
Acomodação de cabos ópticos para rede interna

▪ As sobras devem ser condicionadas na eletrocalha em feixes agrupados com velcro,


respeitando o raio de curvatura.
▪ Os cabos devem ser agrupados com velcro e identificados.
Melhores práticas

▪ Nos racks evitar que o cabo fique exposto, para evitar danos.
▪ Verificar nas bobinas a sua continuidade (OTDR, Power Meter).
▪ Na bobina devem permanecer duas pessoas, uma para controlar o
desenrolamento do cabo e a outra guiando a entrada no duto ou na polia de guia,
sem empurrar o cabo.
▪ Os cabos ópticos deverão ser tracionados em cabos-guia, camisas de puxamento e
destorcedores, com monitoração de dinamômetro.
▪ As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para evitar umidade.
▪ Respeite o raio de curvatura mínimo do cabo durante a instalação.
▪ Os cabos ópticos não devem ser estrangulados, torcidos, prensados, ou pisados.
▪ Depois de instalado o cabo não deve ser deixado sob qualquer tração
▪ exceto aquela devido ao próprio peso.
Muito obrigado!
Instalação de Redes Ópticas Externas

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de Instalação de Redes


Ópticas Externas.

▪ Estrutura;
▪ Instalação em dutos;
▪ Instalação DE (Diretamente enterrada);
▪ Instalação aérea;
Estrutura das redes Externas

▪ Externamente os cabos ópticos costumam ser terminados em caixas de terminação ópticas (CTO) ou
emendados em caixas de emendas ópticas (CEO).

▪ É comum também a terminação ser feita em gabinetes para redes de distribuição.


A rede óptica externa se divide em rede troncal, rede de distribuição e rede drop.

Rede Óptica Troncal


É composta basicamente por cabos ópticos que levam o sinal da central aos pontos de
distribuição. Estes cabos podem ser aplicados em dutos subterrâneos ou em instalação
aérea espinada em cordoalha ou autossustentada. As fibras externas são geralmente do
tipo monomodo (SMF). Nas aplicações em redes externas, se torna cada vez mais comum
o uso de tecnologia PON, na topologia estrela distribuída. Na conexão com a rede
distribuída são instalados pequenos armários ópticos de distribuição associados a splitters
ópticos, onde são realizados a divisão, a distribuição e o gerenciamento do sinal óptico
associados a esta área. Estes armários podem ser substituídos por caixas de emenda.
Rede Óptica Distribuição
A Rede Óptica de Distribuição é formada por cabos ópticos que levam o sinal dos pontos
de distribuição às áreas específicas de atendimento. Geralmente estes cabos são do tipo
autossustentado com núcleo seco para facilitar a instalação. Associados aos cabos, são
utilizadas caixas de emenda para derivação das fibras. As caixas de emenda, também
denominadas Network Access Point (NAP), são devidamente alocadas para a distribuição
do sinal, realizando a transição da rede óptica troncal para a rede terminal, denominada
rede drop.
Rede Óptica Drop
Composta por cabos ópticos constituídos de poucas fibras, a rede drop leva o sinal óptico
da Caixa de Emenda Terminal até o assinante. Geralmente estes cabos são
autossustentados, mas existe a opção de utilização em duto subterrâneo. A rede óptica
drop pode terminar em pequenos Distribuidor Interno Óptico (DIOs) ou em Bloqueios
Ópticos (FOB) no interior da casa/prédio. Geralmente é utilizado um elemento de
sustentação para realizar a ancoragem do cabo junto à casa/prédio do assinante. Devido
às grandes restrições de espaço e utilização de dutos já existentes, geralmente são
utilizadas fibras ópticas especiais, como a All Wave Flex®, que atendem os requisitos da
norma ITU-T G.657.A (Fiber Bending Insensitive), para evitar perda de sinal por curvaturas
acentuadas.
Instalação de Redes Ópticas Externas

▪ O lançamento do cabo óptico fora da bobina deverá ser disposto em forma de 8, considerando-
se o raio de curvatura do cabo.
Instalação subterrânea em dutos

▪ A parte mais importante de uma instalação subterrânea é a infraestrutura, que são as tubulações,
caixas de passagens, etc., pois nela serão acomodados e fixados os cabos.

▪ Em cada caixa de passagem, deve permanecer sempre uma pessoa para puxar e guiar o cabo para a
entrada do outro duto.

▪ Em lances longos, tal que o lançamento único possa causar tensões excessivas, é necessário que o
lançamento seja feito em partes.

▪ Os cabos não devem permanecer tensionados no interior dos dutos e nas caixas de passagem. Nos
casos onde não houver emendas, devem ser acomodados nas laterais das caixas de passagem e
fixados com abraçadeiras plásticas.
Instalação subterrânea em dutos

▪ Abrir a capa do cabo na extremidade, eliminar as fibras e utilizar o elemento de tração (aramida) para
amarrar o guia de puxamento.

▪ No meio do lance nas caixas de passagens, utilizar material cilíndrico de diâmetro (Φ = 100mm)
enrolar o cabo 6 voltas ou mais e fazer o puxamento das sobras.

▪ As sobras retirado dos dutos devem ser em formato de figura 8 , com raio de curvatura igual ou
superior a 20 vezes o diâmetro do cabo.

▪ Acomodar as sobras de emendas e reserva técnica, com raio de curvatura igual ou superior a 10 vezes o
diâmetro do cabo.

▪ Nunca puxar o cabo pela capa externa!

fig. 1 fig. 2
Instalação subterrânea diretamente enterrada (DE)

▪ Colocado numa vala onde não existe tubulação, mas podem haver
caixas subterrâneas.

▪ Estes cabos possuem capas com proteção especial, inclusive contra


roedores e são bastante utilizados nas instalações que acompanham
rodovias e ferrovias.

▪ Neste tipo de lançamento é muito importante a sinalização, para evitar


que escavações destruam os cabos acidentalmente.
Instalação aérea

▪ As instalações aéreas de cabos ópticos podem ser do tipo Espinada ou Auto-sustentada.

▪ Cada tipo de instalação exige técnica e cuidados especiais para serem convenientemente instalados
adequadamente.

▪ Antes de iniciar-se o lançamento do cabo, faz-se necessário vistoriar a rota e os postes por onde ele será
lançado.

▪ Os postes devem estar em condições de receber o cabeamento.

▪ As condições do terreno onde o cabo será lançado devem ser verificadas, considerando-se os obstáculos
que dificultem o lançamento.
Instalação aérea

▪ Verificar os pontos críticos onde possivelmente serão encontradas dificuldades no momento do


lançamento.

▪ Para a instalação de uma rede óptica é primordial que os cabos sejam instalados convenientemente e
fixados com os acessórios adequados.

▪ Esses acessórios são comumente denominados de ferragens de fixação, cujos tipos se diferenciam
para cada tipo de cabo óptico empregado.

▪ Basicamente, essas ferragens subdividem-se em dois grupos:


– Ferragens para cabos espinados
– Ferragens para cabos auto-sustentados
Instalação Aérea – Elementos de Sustentação

Isoladores:
São suportes constituídos de material cerâmico (isolante), que isola o cabo
mensageiro e, ao mesmo tempo, proporciona sua fixação.

Cintas:
São braçadeiras metálicas que prendem os isoladores aos postes.

Alças pré-formadas:
são peças compostas de material metálico que prendem os cabos mensageiros
aos isoladores.
Instalação Aérea – Cabos auto Sustentados

▪ Esse processo é utilizado em cabos que possuem elementos de sustentação próprios e podem ser
instalados diretamente nos postes, sem a necessidade de outros elementos de sustentação, além
das ferragens de fixação.

▪ Nesse tipo de instalação, é possível fixar o cabo ao poste por meio da alça pré-formada e/ ou do
grampo de suspensão. A fixação por suspensão é utilizada nos casos em que o trecho é praticamente
reto, com desvios de rota inferiores a 20º, horizontal ou verticalmente.

▪ Conjunto de Suspensão
Instalação Aérea – Cabos auto Sustentados

▪ Para instalar o conjunto de suspensão, fixe a abraçadeira ao poste com o suporte e o parafuso, e
prenda o grampo de suspensão.

▪ Retire a parte superior do grampo e insira o cabo em seu interior, fechando o grampo pela parte
superior.

▪ Enquanto o cabo não for devidamente lançado, deve-se deixar a parte superior do grampo
afrouxada, para permitir o puxamento.

▪ Ao final da instalação, fixe os cabos nos grampos de suspensão.


Instalação Aérea – Cabos espinados

▪ Os cabos desprovidos de elemento de sustentação devem ser espinados em cabos mensageiros.

▪ O cabo mensageiro é constituído de uma cordoalha de aço para a sustentação e tem a função de
proporcionar sustentação ao cabo óptico

▪ O cabo mensageiro é fixado aos postes por ferragens e equipamentos


Muito obrigado!
Instalação de Cabos Drop low friction

Neste capítulo o treinando conhecerá detalhes da instalação de


cabos low friction.

▪ Aplicação;
▪ Esticador de fio FE;
▪ Ancoragem;
▪ Cunha plástica;
▪ Procedimento do esticador.
Cabo drop low friction

▪ Os cabos drop são otimizados para prover o acesso final ao assinante (last mile). Possuem
melhor adaptação a infraestrutura existente na rede externa e facilidade na instalação.

▪ O cabo drop low friction é comumente fixado no poste em esticadores tipo FE. Possuem
construção bipartida proporcionando fácil acesso as fibras e maior facilidade na instalação em
dutos congestionados devido a característica de baixo atrito.

▪ Todos os cuidados aplicados aos cabos ópticos, devem ser aplicados também a este cabo.
O cabo low friction é utilizado geralmente na rede drop. A rede drop leva o sinal
óptico da Caixa de Emenda Terminal até o assinante. Geralmente estes cabos são
autossustentados, mas existe opção de cabos para utilização em duto subterrâneo.

A rede óptica drop pode terminar em pequenos Distribuidor Interno Óptico (DIOs)
ou em Bloqueios Ópticos (FOB) no interior da casa/prédio. Geralmente é utilizado
um elemento de sustentação para realizar a ancoragem do cabo junto à
casa/prédio do assinante.
Esticador de fio FE

Informações do teste:
▪ Teste realizado utilizando apenas o mensageiro;
Carga Aplicada: 660N

Item Resultado
Escorregamento Não
Variação de Atenuação 0,02 dB/80m
Danos ao cabo Não

Sem esforços na
unidade óptica
Esticador de fio FE

Informações do teste:
▪ Teste realizado cabo inteiro com o nó em 8;
Carga Aplicada: 660N

Item Resultado
Escorregamento Não
Variação de Atenuação 2,48 dB/80m
Danos ao cabo Sim
Esticador de fio FE

Informações do teste:
▪ Teste realizado cabo inteiro com nó sem cruzar;;
Carga Aplicada: 660N

Item Resultado
Escorregamento Não
Variação de Atenuação 1,76* dB/80m
Danos ao cabo Sim
*Devido ao posicionamento o cabo acomoda após um
tempo, porém danifica o esticador.
Ancoragem Drop Low Friction
Ancoragem Drop Low Friction
Cunha plástica e esticador para fio FE

Os acessórios mais indicados para instalação deste cabo são a "cunha plástica" e o “esticador para fio FE”.
Cunha plástica

Depois de separada insere-se o mensageiro dentro da cunha plástica e puxa-se o mensageiro para
ancorar o cabo.
Esticador

Para ancorar no esticador de fio FE, é necessário passar o mensageiro do cabo realizando duas voltas
nos segmentos ao lado do isolador e um nó no retorno ao primeiro segmento
Muito obrigado!
Instalação de Microcabos Ópticos

Neste capítulo o treinando conhecerá detalhes sobre a instalação de


microcabos.

▪ Parâmetros;
▪ Características;
▪ Instalação;
▪ Redes de distribuição;
▪ Aplicação.
Microcabos

Os microcabos, são cabos ópticos com dimensões reduzidas que agrupam de 12 a 288 fibras alocadas em
unidades básicas com até 24 fibras ópticas e diâmetro externo entre 2 e 15 mm, normalmente utilizados
em redes WAN.

Os microcabos devem ser instalados em microdutos adequados ao tipo de cabo. A norma IEC 60794-5
define microduto como um tubo flexível, de baixo peso e com diâmetro externo reduzido.

Os microdutos são normalmente fabricados em polietileno de alta densidade (PEAD) e com proteção a
raios UV. Apresentam uma estrutura resistente às pressões do ar comprimido requeridas para o
sopramento dos microcabos, bem como as compressões externas advindas da sua instalação. São
circulares e com secção transversal uniforme ao longo de todo seu comprimento.
Microcabos

Trata-se de um cabo de fibras com diâmetro cerca 50% menor que o cabo tradicional ou
mais. Eles são instalados com equipamentos especiais com tecnologia de sopro em micro
dutos com cerca de 10 mm de diâmetro, dependendo do tipo de cabo. Sempre consulte o
fabricante sobre as especificações de instalação.

Este método de instalação por sopro, utiliza um dispositivo de puxamento que se adapta ao
cabo e produz um bloqueio à passagem do ar. Nesta situação, é injetado ar comprimido
que empurra o dispositivo de puxamento no interior do duto. O ar circulando a grande
velocidade, exerce pressão sobre toda a superfície do cabo facilitando seu movimento. Ao
término do lançamento, o cabo repousa no duto sem nenhuma tração residual, o que
prolonga a sua vida útil.
Características dos Microcabos

▪ Tecnologia compacta e maior densidade de fibras ópticas por cabo;


▪ Instalação mais rápida do que cabos instalados por tracionamento;
▪ Mais leve e menor, facilitando transporte;

▪ Menor resistência a tração e compressão;


▪ Otimizado para instalações EXCLUSIVAMENTE por sopramento em
microdutos;
Instalação de Microcabos
Refrigeração e
Desumidificação Compressor de ar
Sistema de desbobinamento

Máquina de instalação
Como simplificar,
facilitar e Características
dos Microcabos

aproveitar melhor
a infraestrutura
de rede externa ?
Redes de distribuição do Brasil
Conceito

▪ Instalação em dutos exclusivamente


Redução tamanho dutos por sopro

▪ Viabiliza novas opções de caminhos


ACESSÓRIO
INSTALAÇÃO de passagem para a infraestrutura
de rede

▪ Redução de diâmetro e peso


CABO ÓPTICO
▪ Aumento da densidade de fibras ópticas
Microcabo CFOA-DMD
por cabo
(Dielétrico para instalação em
Micro Dutos)
▪ Fibras de baixa perda em curvatura
Aplicações

Canaletas em microvalas: Microdutos dentro de tubulações 40mm: Redes Internas prediais:

▪ Para pequenos trechos de acesso ▪ Projetos de redes metropolitanas; ▪ Os cabos produzidos na Furukawa
final a clientes; são exclusivamente para uso
▪ Cabos de baixa formação seriam ▪ Alta densidade de fibras; externo.
suficiente;
▪ Podem ser usados microcabos ou ▪ Aproveitamento de infraestrutura ▪ No Brasil não existe NADA
cabos convencionais com diâmetro existente; padronizado ou em fase de ANATEL,
reduzido (mini-RA, AS Compacto) porém, comum no mercado
Europeu.
Microcabo óptico

Revestimento Externo

Elemento Central

Tubo Loose
Fibras Ópticas

Elemento de Tração
Características técnicas

36F a 72F 96F a 144F 288F

Seco Seco Seco

250 µm 250 µm 250 µm

12F/T 24F/T 12F/T

6,3mm 7,8mm 11,0mm


Ø
Instalação

Refrigeração e
Máquina de instalação
Compressor de Desumidificação
ar
https://www.youtube.com/watch?v=jkTXypt105o&feature=youtu.be
Solução

Solução
Formatação da solução tecnológica

Central
Central

Central
Rede de Acesso/Terminação Aerea: Drop

Rede Interna: CFOI Central

Rede Externa de Alimentação Subterrânea: Microcabos (CFOA-DMD)

Rede Externa de Distribuição : CFOA-RA (Aerea)


Solução

▪ CFOA-DMD até 144F


▪ CFOA-DD (Convencional)

Central Telecom Clientes Edifícios


Corporativos Residenciais

Residências

Anel Óptico
Armário

CEO-4M
Caixa de emenda
Pontos positivos e negativos

▪ Tecnologia compacta e maior densidade de ▪ Menor resistência a tração e compressão


fibras ópticas por cabo
▪ Otimizado para instalações exclusivamente
▪ Instalação mais rápida que os cabos por sopramento em microdutos.
instalados por tracionamento (DD)
▪ Mais leve e menor, facilitando transporte e
custo associado.
▪ Produto com PPB.
▪ Redução de congestionamento
Muito obrigado!
Segurança do Trabalho

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de Segurança do Trabalho.

▪ Normas regulamentadoras;
▪ Equipamentos de proteção individual;
Segurança do trabalho

Durante as atividades de instalação, a segurança da equipe de trabalho é de extrema importância e cada


atividade possui riscos característicos que determinam os equipamentos de proteção a serem utilizados.

Devemos cumprir as conformidades das Normas Regulamentadoras para proteção individual e coletiva.

▪ NR-06 – Equipamentos de proteção individual;


▪ NR-10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
▪ NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados.
▪ NR-35 – Segurança no Trabalho em Altura

EPI – Equipamento de Proteção Individual


EPC – Equipamento de Proteção Coletiva
O ambiente onde o trabalho será realizado poderá exigir cuidados específicos que
deverão ser observados, caso contrário o contratante e sua equipe de segurança
do trabalho podem proibir a realização do serviço.

Por exemplo, considere a instalação do cabeamento num prédio em construção,


onde a utilização de capacete é obrigatória, esta exigência abrange a todos os
frequentadores daquele ambiente, inclusive os técnicos, mesmo que para a sua
atividade de instalação este equipamento não seja necessário.
Segurança do trabalho

São EPIs utilizados em instalações de telecomunicações:


1. Capacete
Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos sobre o crânio;
capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
2. Óculos
Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
3. Protetor Auditivo
Protetor Auricular descartável ou não, para proteção de ruídos;

4. Protetor Respiratório
Máscara descartável para proteção de resíduos em suspensão no ar.
5. Luva
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
Luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
Para desenvolver os trabalhos com segurança é necessário se atentar aos seguintes
procedimentos:

• Verificar junto ao contratante se existem normas de segurança específicas para os locais de


instalação, caso contrário o contratante e sua equipe de segurança do trabalho podem
proibir a realização do serviço;
• Fazer um planejamento da execução, levantado os riscos envolvidos no ambiente e quais as
soluções;
• Providenciar as EPI correspondentes às atividades de instalação, considerando as
informações da contratante;
• Verificar se todos os funcionários estão habilitados a utilizar as EPI fornecidas e possuem os
treinamentos exigidos;
• Instruir os funcionários sobre a execução;
• Providenciar a sinalização do local.
Segurança do trabalho

São EPIs utilizados em instalações de telecomunicações:

6. Uniforme
Para proteção de braços / pernas

7. Cinto de Segurança e Dispositivo Trava queda


Dispositivo trava-queda de segurança para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal, utilizado com cinta de
segurança para proteção contra quedas.

8. Calçado de Segurança
Para proteção dos pés,

9. Detector de fase
Conhecido como chave teste, verifica se as partes metálicas próximas ao trabalhador
estão energizadas. Imprescindível nas instalações em postes com rede elétrica
Muito obrigado!
Emendas em Redes Ópticas

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de emendas em redes


ópticas.

▪ Preparação;
▪ Tipos de emenda;
▪ Acomodação;
Emenda Óptica

As emendas ópticas são aplicadas quando se necessita:

▪ Unir um cabo a uma extensão óptica dotada de um conector;

▪ Converter um tipo de cabo (loose) para outro tipo de cabo (tight);

▪ Conexão de um equipamento de teste, entre outras aplicações;

▪ Prover manutenção em um cabo rompido ou dar continuidade a um lance cabo.


As emendas surgem da necessidade de se dar continuidade a um lance de cabo
óptico que esteja sendo instalado, unindo esse cabo a uma extensão óptica dotada
de um conector, ou de se converter um tipo de cabo (loose) para outro tipo de cabo
(tight) ou ainda para a conexão de um equipamento de teste, etc.

Quanto às terminações ópticas, elas são constituídas de conectores ópticos que


realizam a conexão do cabo óptico ao terminal do equipamento. Descreveremos,
neste slide os processos envolvidos para a obtenção das emendas e terminações
ópticas.

Para cada tipo de emenda existe um tipo de processo de preparo de fibra, que
exigem cuidados especiais para sua realização.
Preparação da fibra para emenda óptica

1. Decapar o cabo – o primeiro passo para a emenda é decapar o cabo e remover a fibra de
aramida, sendo que cada tipo de cabo, possui um processo e uma ferramenta de decapagem de
acordo com a sua proteção.

2. Remover o tubo loose – para os cabos loose, deve ser removido o tubo e executada a limpeza de
todo o gel.

3. Decapagem da fibra – após efetuar a limpeza da fibra, deve-se remover o acrilato com o uso do
decapador.

4. Limpeza da fibra – a limpeza deve ser executada com álcool isopropílico e gaze ou lenço de
papel, sempre no sentido para fora da fibra.

5. Clivagem da fibra – o processo de clivagem é o corte da fibra em 90º, com o uso do clivador.
Após o processo de clivagem, a fibra não deverá mais ser limpa.

6. Emenda da fibra – A emenda poderá ser executada por processo mecânico ou por fusão.
Emenda mecânica

1. A emenda mecânica é feita por alinhadores de precisão, onde as fibras ópticas são introduzidas
em ranhuras que alinham as fibras.
2. A emenda possui um gel casador para melhorar o índice de refração entre as duas fibras.

3. A aproximação e ajuste da fibra é feita com o monitoramento do power meter ou OTDR, e são
travadas no ponto de menor atenuação.

4. Esse processo de emenda é bastante utilizado em situações de emergência e de caráter provisório.


Emenda por fusão

1. Esse processo caracteriza-se por “fundir” as extremidades das fibras ópticas com o uso da máquina de
fusão.
2. É o processo mais utilizado e com o menor nível de atenuação.
3. As fibras devem ser limpas e clivadas antes de serem inseridas no V-Groove. O V-Groove irá alinhar as
fibras de forma que as faces cortadas delas fiquem paralelas entre si.
4. Após isso, as fibras são aproximadas pelo V-Groove, até a distância de aproximadamente 1µm entre
elas e são inspecionadas e fundidas
5. O modo de operação da máquina de fusão é diferente entre os vários modelos existentes.
Emenda por fusão

“How to splice with Fitel


S178 Fusion Splicer.wmv”.
Este vídeo, feito pela OFS e publicado no YouTube, demonstra o
processo de fusão feito com a máquina S178.

https://www.youtube.com/watch?v=cw8kAuQ0UxE
Acomodação da emenda

As emendas ópticas deverão acomodadas adequadamente em:

▪ Caixas de emendas tipo CEO ou CTO;

▪ Gabinetes para redes de distribuição;

▪ Distribuidores internos ópticos (DIO);

▪ Caixas tipo distribuidor geral óptico (DGO).


Muito obrigado!
Instalação de DIO

Neste capítulo o treinando conhecerá como instalar o DIO.

▪ Acessórios;
▪ Montagem;
▪ Exemplos de modelos de DIO.
DIO

▪ Bastidor Óptico indicado para instalação em salas ou armários


de distribuição principal ou horizontal;

▪ Acomodação e proteção de emendas ópticas entre cabos


ópticos e pigtails ou de cabos ópticos pré-conectorizados
(service cable);

▪ Capacidade de fusões se altera com o modelo de DIO utilizado.


Exemplo: B48 suporta até 48 fusões LC-Duplex;
Distribuidor Interno Óptico (DIO)

O DIO é o acessório de terminação do cabo óptico que possibilita o roteamento das fibras
ópticas conforme a necessidade de aplicação na rede. Ele pode ser instalado em rack de
19” ou diretamente na parede dentro das salas de equipamentos e/ou salas de
telecomunicações.

O modelo do DIO deve se basear em três aspectos:

• Aplicação - O primeiro passo é definir a aplicação desejada para o sistema de conexão


óptica. Caso a opção seja, por exemplo, por aplicações do tipo FTTx, é desejável que o DIO
permita instalação de acessórios ópticos passivos, tais como divisores (splitters). No caso
de aplicações em Data Center é desejável que o DIO atenda a altas densidades, ocupando
o menor espaço possível nos racks com aplicação de tecnologias que possibilitem rapidez,
flexibilidade e modularidade, como o MPO.
• Ambiente - É importante levantar a capacidade de fibras que o sistema óptico suportará,
seja no momento presente ou no futuro, para que possa definir o dimensionamento do
DIO, com base na baixa, média ou alta densidade de fibras ópticas da rede.

• Topologia - Define-se pela utilização de produtos que possibilitem emendas por fusão, ou
utilização de cabos terminados em fábrica ou em campo.
Acessórios do DIO

▪ Kit de ancoragem;

▪ Kit de bandejas de emenda;

▪ Extensão óptica conectorizada;

▪ Kit de placas LGX para adaptadores óptico


Montagem DIO – Kit de ancoragem

▪ Instale o Kit de Ancoragem, de acordo com o cabo adquirido,


na ordem conforme a figura ao lado;

▪ Utilize uma das peças indicadas para fixar o FRP (em cabos
Loose) ou a aramida (em cabos Tight Buffer).
Montagem DIO – Fixação da placa LGX e bandejas

▪ Instale as placas LGX e as bandejas de emendas.


Montagem DIO – Abertura do cabo

Prepare as fibras ópticas para instalação:

▪ Abertura de cabo tipo Tight


Para cabos de diâmetro superior a 12 mm, a
ancoragem pode ser feita no interior do Bastidor
Óptico.

▪ Abertura de cabo tipo Loose


Para cabos Loose retirar o tubo de proteção das fibras
gradualmente, em proporção de 30 em 30 cm para não
forçar a fibra, deixando apenas 25 mm com a proteção.
Montagem DIO – Ancoragem do cabo

▪ Proceda com a ancoragem do cabo conforme figura ao lado;

▪ Fixe o elemento de tração de acordo com o tipo de cabo (4);

▪ A seguir, acomode as fibras no bastidor.


Montagem DIO – Emenda das fibras ópticas

▪ Ao utilizar duas ou mais bandejas de emenda stack, realize a entrada


do cabo no lado da dobradiça para facilitar a abertura da bandeja.
Podem ser empilhadas até 4 bandejas;

▪ Siga a sequência de acomodação das fibras do mesmo lado ou com


inversão de lados.
Montagem DIO – Emenda das fibras ópticas

▪ Realize as fusões de acordo com o manual da máquina


de emendas;

▪ Fixe os adaptadores na placa LGX e conecte os pigtails


(extensões ópticas).
Exemplos de modelos

DIO BX24 DIO BT72


24 Fusões SC em 1RU 72 Fusões SC em 2RU
Pré-montado e fácil instalação Modular

BANDEJA - suporta a instalação dos demais componentes, conferindo proteção às emendas, sobras de
fibras, adaptadores e conectores ópticos;
ORDENAL - responsável por acomodar e proteger as emendas ópticas;
ANCORADORES - conjunto composto por acessórios de fixação dos cabos ópticos de entrada no DIO.
Muito obrigado!
Projetos de Redes Ópticas e
cálculo para a certificação óptica

Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de Projetos de Redes


Ópticas.

▪ Dispositivos e equipamentos;
▪ Transmissor;
▪ Receptor;
▪ Amplificador;
▪ Arquitetura;
▪ Range dinâmico;
▪ Orçamento de potência óptica;
▪ Certificação;
▪ Exercício sobre especificação;
Projetos de Redes Ópticas

▪ O eficiente planejamento e projeto de uma rede óptica de alta capacidade, envolvem a otimização de
um grande número de parâmetros associados não apenas ao meio de transmissão, mas também ao
transmissor, receptor e ao amplificador/atenuador óptico quando necessário.

▪ Em particular, nos sistemas WDM, a degradação da relação sinal-ruído e os efeitos não-lineares em fibra
devem ser criteriosamente avaliados.

▪ Atualmente, temos ferramentas computacionais que são extensivamente usadas para modelar o
comportamento de redes locais (LAN) e de longa distância (WAN) implementadas com a tecnologia
óptica.
A aplicação dos diferentes tipos de fibras ópticas em um determinado projeto depende das
taxas de transmissão e das distancias a serem percorridas pelos sinais de informação, pois
envolvem os efeitos da atenuação dos sinais e dispersão. Com este principio, em sistemas de
cabeamento estruturado, aplicados as redes LAN e CAN, onde as dimensões entre os edifícios
dificilmente ultrapassarão 500 m, as fibras OM serão suficientes para cumprir com as taxas de
transmissão habituais. Em situações especiais ou por exigência de projeto e que serão
utilizadas as fibras OM3 ou OS1.

Os lasers, os atenuadores, as emendas e a própria fibra adicionam ruídos; entretanto, o ruído


óptico do amplificador e considerado a fonte predominante para a perda e a degradação de
OSNR, por isso e importante e fundamental sua consideração no projeto de sistema.

Um outro parâmetro considerado por projetistas e o Q-fator, uma função do OSNR que fornece
uma descrição qualitativa do desempenho do receptor e sugere a relação sinal-ruído mínima
exigida para obter uma BER especifica para um dado sinal.
Dispositivos e equipamentos para
sistemas e subsistemas ópticos

▪ São os equipamentos de transmissão e recepção incluindo as técnicas e dispositivos de


compensação de distorções.
▪ Estes dispositivos devem apresentar tamanho reduzido, facilidade de acoplamento e altíssima
confiabilidade.
Transmissor óptico

▪ O transmissor óptico é composto por um dispositivo emissor de luz e pelo circuito driver associado.
▪ Os sistemas atuais de transmissão funcionam pela emissão de uma portadora luminosa, modulada
diretamente em intensidade, podendo ser digital ou analógica.
▪ O dispositivo emissor de luz (LED, VCSEL ou ILD ) é o elemento ativo básico do sistema, responsável
pela tarefa de conversão eletro-óptica dos sinais.
A responsividade de um fotodetector e a relação entre os sinais de saída e entrada
do fotodetector, indicando a sua eficiência. A responsividade de quase todos os
fotodetectores dependem do comprimento de onda e podem ser entendidas como
sendo a relação de resposta do detector com o aumento do comprimento de onda.
Receptores ópticos

▪ O receptor óptico é composto por um dispositivo fotodetector e um estágio eletrônico de


amplificação e filtragem.
▪ O estágio eletrônico associado ao fotodetector, tem a função de filtrar e amplificar o sinal elétrico
convertido.
A qualidade do receptor óptico e medida pela sua sensitividade (dBm), a qual
especifica a potencia luminosa mínima necessária para determinado desempenho
em termos da relação Sinal Ruído (SNR) ou de Taxa de Erros de Transmissão
(BER), ou seja,

É a quantidade mínima de potencia óptica necessária para identificação confiável


do sinal.
Receptores ópticos

▪ Os fotodetectores, comumente associados à tecnologia de transmissão por fibras ópticas, são os


fotodiodos PIN (Positive Intrinsic Negative) e os fotodiodos de avalanche APD (Avalanche PhotoDiode).

▪ Fotodiodos PIN trabalham de maneira similar, aos LEDs, mas de modo reverso, isto é, a luz é
absorvida e os fótons são convertidos em elétrons.

▪ Os APDs são similares aos PINs, mas fornecem ganho através de um processo de amplificação, no
qual um fóton agindo no dispositivo libera muitos elétrons.
Receptores ópticos - Responsividade

▪ A Responsividade de um fotodetector é a relação entre os sinais de saída e entrada do fotodetector,


indicando a sua eficiência.

▪ A Responsividade de quase todos os fotodetectores dependem do comprimento de onda e pode ser


entendida como sendo a relação de resposta do detector com o aumento do comprimento de onda.
Responsividade
Receptores ópticos - Sensitividade

▪ A qualidade do receptor óptico é medida pela sua sensitividade (dBm), a qual especifica a potência
luminosa mínima necessária para determinado desempenho em termos da relação sinal ruído (SNR) ou
da Bit Error Ratio (BER)

▪ A Sensitividade é a quantidade mínima de potência óptica necessária para identificação confiável do


sinal.
Amplificadores ópticos opto-elétricos

▪ Amplificadores opto-elétricos são dispositivos utilizados para amplificar um sinal fraco e distorcido,
com o objetivo de regenerar o sinal.

▪ A amplificação é feita através de um repetidor elétrico, que converte o sinal óptico em um sinal
elétrico por meio de um fotodiodo.

▪ O sinal elétrico é amplificado e convertido de volta em sinal óptico.


Amplificadores EDFA Erbium-Doped Fiber Amplifier

▪ É um tipo de amplificador óptico a base de érbio. O érbio quando excitado emite luz.

▪ Um sinal fraco entra no EDFA, onde é injetado luz (980 nm ou 1480 nm), usando um laser. Esta
injeção estimula os átomos de érbio a soltar sua energia armazenada na forma de luz (1550 nm).

▪ Como este processo continua através da fibra dopada de érbio o sinal aumenta fortemente, porém as
emissões espontâneas no EDFA também adicionam ruído ao sinal.
Amplificadores EDFA Erbium-Doped Fiber Amplifier

Vantagens
▪ Trabalha na região de 1550 nm
▪ Ganho plano
▪ Ganho alto > 30dB e potência de saída > 17dBm
▪ Amplificador de baixo ruído

Desvantagens
▪ O tamanho do EDFA não é pequeno
▪ Não pode ser integrado em semicondutores

Mapa sobre caminho das fibras ópticas


https://www.networkatlas.org/
• Os parâmetros para o desempenho dos amplificadores ópticos são o ganho plano
e a relação entre o nível de ruído e a potência de saída.

• Os EDFAs são capazes de ganhos acima de 30 dB, e potência de saída de acima


de 17 dBm.

• O amplificador EDFA possui baixo ruído e ganho plano, que amplifica os sinais
uniformemente, por isso, o sinal de entrada também deve possuir um baixo ruído.
Mapa Mapa sobre caminho das fibras ópticas
https://www.networkatlas.org/
Arquiteturas de sistemas ópticos de comunicação

▪ É o método de distribuição dos sinais em sistemas CATV e serviços locais de telecomunicação, sendo
utilizadas as plataformas em topologia estrela, barramento e anel.
Tecnologias ópticas para aplicação em
LAN, MAN e WAN

▪ As redes comumente utilizam conversores de mídia e SFP(mini-Gbic ou superior) para compatibilizar as


tecnologias de redes ópticas.

▪ Os SFPs são dispositivos hot-swap que seguem o padrão da indústria e que podem ser plugados a um
slot Gigabit Ethernet ou superior, conectando-os à redes baseadas em fibra óptica.
Range dinâmico do receptor

▪ O equipamento transmissor deve ter potência para superar as perdas existentes no enlace de forma que
o sinal possa ser reconhecido pelo receptor.

▪ As perdas do enlace óptico compreendem a atenuação da fibra óptica, as perdas nas emendas e as
perdas nos conectores.

▪ O receptor opera em um range dinâmico que define a mínima potência reconhecida e a potência de
saturação do receptor.
Orçamento de potência óptica
(Optical Power Budget)

▪ É a diferença entre a potência do sinal transmitido e as perdas produzidas pelos vários mecanismos que
introduzem a atenuação no enlace.

▪ Este cálculo representa o máximo e o mínimo de perda aceitável para as combinações de componentes
aplicados, e tem por objetivo verificar se o enlace que está sendo projetado apresenta condições de dar
suporte ao conjunto transmissor/receptor.

▪ Os cálculos do orçamento de potência óptica, são a base para os testes do enlace óptico.
Os cálculos do orçamento de potência (Optical Power Budget ) tem como
finalidade apresentar as possíveis perdas no enlace, que envolvem os
equipamentos transmissores e receptores, levando em consideração a potência
transmitida orçamento de potencia:

• O equipamento transmissor deve ter potência para superar as perdas existentes


no enlace de forma que o sinal possa ser reconhecido pelo receptor.

• O equipamento transmissor deve ter potencia para superar as perdas existentes


no enlace, tais como, a atenuação da fibra óptica, as perdas nas emendas e as
perdas nos conectores, de forma que o sinal possa ser reconhecido pelo receptor.
• O sistema receptor esta relacionado a sensibilidade do equipamento e necessita
receber uma potencia mínima para ser reconhecida. O receptor opera em um
range dinâmico que define a mínima potencia reconhecida e a potencia de
saturação do receptor.

• As perdas do enlace óptico compreendem a atenuação da fibra óptica, as perdas


nas emendas e as perdas nos conectores.

• O receptor opera em um range dinâmico que define a mínima potência


reconhecida e a potência de saturação do receptor.
Orçamento de potência óptica
(Optical Power Budget)

▪ As emendas de fibras ópticas, sejam elas mecânicas ou por fusão, não podem exceder o valor máximo
de atenuação de 0,3 dB de acordo com as normas TIA-455-59 ou TIA-455-34. Recomenda-se que
sejam utilizadas, emendas por fusão, que proporcionam menor atenuação.

▪ Os pares de conectores ópticos não poderão apresentar atenuações superiores a 0,75dB Conforme a
norma TIA-455-34.
Orçamento de potência óptica
(Optical Power Budget)

▪ Além dos resultados de perda de inserção medidos, deve ser fornecidos o comprimento de cada fibra e o
valor esperado de perda de inserção, que deve ser calculado pela ANSI/TIA-568:

AtenLINK = AtenCABO + AtenPAR DE CONECTOR + AtenEMENDAS

Aten CABO é a atenuação (dB/km) multiplicada pelo comprimento do cabo


Aten CONECTOR número de pares de conectores multiplicado por 0,75dB
Aten EMENDAS número de emendas multiplicado por 0,3dB
Orçamento de potência óptica
(Optical Power Budget)
▪ A perda medida deverá ser dividida pelo comprimento da fibra (km), para encontrar o valor em dB/km,
que deverá ser, no máximo, igual aos valores das perdas dados pela Norma TIA 568, caso contrário o canal
deverá ser recalculado.

▪ Na prática, o receptor necessita de um valor mínimo de perda para que funcione corretamente.

▪ Caso o valor do Power Budget ficar abaixo do range dinâmico do receptor, deverá ser introduzida uma
atenuação no enlace projetado e atenuadores fixos ou variáveis deverão ser instalados nos conectores.

▪ Caso o valor do Power Budget ficar acima do range dinâmico do receptor, o canal deverá ser projetado
novamente com fibras mais eficientes ou com uma quantidade menor de emendas ou conectores. A
distância do enlace influencia diretamente nestes valores.
Certificação
▪ A certificação de fibras ópticas visa atestar a integridade e desempenho da rede óptica após a sua
instalação, garantindo que os produtos Furukawa mantêm a sua qualidade após o seu manejo.
▪ O primeiro deles, o Nível-1 obrigatório, é a certificação através do uso de OLTS (ex: Power Meter),
e o segundo, Nível-2 adicional, utiliza um equipamento OTDR.

TRC 1 TRC 2

Power meter Source


Certificação – Processo de garantia

O processo de Garantia Estendida Furukawa exige:


Apresentação dos testes de Nível-1 para aprovação do link óptico, sendo os testes de Nível-2 apenas
para complementação e aprofundamento dos dados apresentados.

Os testes por si só não são suficientes para certificação de uma rede


▪ É necessária também uma análise da topologia da rede e comparação das perdas estimadas
(calculadas).
▪ E as medidas (reais).
Certificação – Máxima atenuação

Máxima Atenuação Estimada no Link (dB) =


Atenuação no Cabo (dB) +
Perdas de Inserção nos Conectores (dB) +
Atenuação nas Emendas (dB) +
Atenuação nos Splitters (dB).
▪ O cálculo dessa atenuação óptica permite que os links sejam avaliados quanto ao seu desempenho,
tanto na etapa de projeto quanto durante a certificação.
▪ Durante o projeto, esse cálculo possibilita ao projetista que avalie se a topologia estudada atende às
necessidades da instalação.
▪ Na certificação, o cálculo permite atestar a qualidade do trabalho realizado.
Certificação – Atenuação do cabo

Os cabos Furukawa utilizam os seguintes valores de referência para o coeficiente de perdas por
comprimento do cabo:

Note que o coeficiente deve ser


utilizado conforme a unidade
(metros ou quilômetros) utilizada
para medir o link.

Cálculo:
Atenuação no Cabo (dB) =
Coeficiente de Perda (dB/km) * Comprimento do link (km)
Certificação – Atenuação da conexão

A Furukawa recomenda o uso do valor a seguir para cada conexão no link.

Conexão = par de conectores

A perda de inserção por conectores é calculada segundo a fórmula:


Cálculo:
Perda de Inserção nos Conectores (dB) =
Coeficiente de perda em conexão (dB) * Quantidade de conexões.
Certificação – Atenuação de emenda

O valor recomendado pela Furukawa para o cálculo da perda ópticas em cada fusão é:

Dessa maneira, a atenuação na emenda pode ser calculada por:

Cálculo:
Atenuação nas Emendas (dB) = Coeficiente de atenuação em emenda (dB) * Quantidade de
emendas.
Certificação – Atenuação dos Splitters

A atenuação depende da razão de divisão dos splitters e segue o padrão exposto na tabela a
seguir.

O cálculo deve ser feito para cada modelo de


splitter presente no link óptico, e a fórmula
para seu cálculo é:

Cálculo:
Atenuação nos Splitters (dB) = Coeficiente de
atenuação no splitter (dB) * Quantidade de
splitters do mesmo modelo.
Certificação – Exemplo de topologia

Para facilitar a compreensão, será feito o cálculo de perda para um link interno (enterprise) arbitrário.
Considere a seguinte topologia de rede:

Para esse nosso exemplo, assumiremos:

▪ Há uma fusão na entrada do DIO, para acesso ao splitter. Sua saída é através de conectores LC-APC;
▪ São feitas fusões na CDOI;
▪ Não há fusões na roseta, a conexão é feita com conector de campo.
Certificação – Exemplo de topologia
Certificação – Exemplo de topologia

Assim, podemos calcular cada parte da atenuação do link:


Para 1310nm:
▪ Atenuação no Cabo = 0,062km * 0,35dB/km = 0,0217dB;
▪ Perdas de Inserção nos Conectores = 2 * 0.75dB = 1,5dB; Observação:
▪ Atenuação nas Emendas = 2 * 0,3dB = 0,6dB; Foi calculado com valores de
norma, valores de fabricante
▪ Atenuação nos Splitters = 1 * 17,1dB = 17,1dB.
seguem outros valores.
Certificação – Exemplo de topologia

Fazendo a somatória de todos esses valores para encontrar a atenuação estimada, têm-se:
Cálculo:
Máxima Atenuação Estimada no Link =
0,0217dB + 1,5dB + 0,6dB + 17,1dB = 19,2217dB.
Certificação – Power meter

O Power Meter começará a ter leitura de potência, para fazer a referência, basta pressionar e manter
pressionado o botão “Ref” do equipamento até que a leitura dele se torne 0.00dB.
Certificação – Exemplo

Segue um exemplo de montagem dos equipamentos para medição da perda óptica no link óptico
estimado anteriormente:
▪ Perda Óptica Medida (dB) = - [Medida no Power Meter (dB)]

▪ Perda Óptica Medida (dB) = - [-15,32dBm] = 15,32db


Certificação – Exemplo

Segue um exemplo de montagem dos equipamentos para medição da perda óptica no link óptico
estimado anteriormente:
▪ Perda Óptica Medida (dB) = - [Medida no Power Meter (dB)]

▪ Perda Óptica Medida (dB) = - [-19,67dB] = 19,67db


Certificação – Exemplo

Para que a rede tenha sua certificação aprovada, é necessário que a perda medida seja menor que a
perda estimada.

Ressalta-se a necessidade do registro das medições do Power meter, seja por arquivo do equipamento
ou registros fotográficos. E também a necessidade de envio da tabela completa para aprovação do
processo de Garantia Estendida.
Orçamento de Potência – Norma vs Fabricante

Relação de Perdas máximas


Divisão (split) (dB)
1x2 3,7 dB
Níveis de Sobrecarga e Sensibilidade OLT e ONU (Faixa de potências
1x4 7,1 dB
de TX e RX admissíveis) GPON Classe B+
1x8 10,5 dB
1x32 17,1 dB
ONU 2x4 7,7 dB
▪ Potência óptica de Recepção: -8dBm a -27dBm (+/- 2 dBm) 2x8 11,2 dB
▪ Potência de TX: 0,5dBm a +5dBm 2x32 17,7 dB

Elemento Perda em Perda pelo


OLT Passivo Norma (dB) Fabricante
▪ Potência óptica de Recepção: -8dBm a -28dBm (+/- 2 dBm) (dB)

▪ Potência de TX: 1,5dBm a +5dBm Conectores


de junção
0,75 0,3

SC/APC
Emendas 0,3 0,05
Fibra óptica 0,5 0,36
(ex.:
FiberLan)
Padrão é utilizar a norma quando não se conhece o valor do fabricante.
Mas se é um produto de qualidade e se confia no fabricante, pode-se utilizar os
valores de especificação técnica de cada produto, para chegar no valor mais
próximo da realidade de cada projeto.
Certificação – Outro exemplo

SALA DE EQUIPAMENTOS BACKBONE SALA TÉCNICA / DISTRIBUIÇÃO DISTRIBUIÇÃO ÁREA DE TRABALHO


CORE OLT
DIO DIO DIO Caixa de ONT
Splitter Splitter Roseta 2p
1:n
Distribuição
1:n
C C C C F F C C C C F F C C

Downstream
Upstream
Certificação – Outro exemplo
Downstream (1490 nm) (OLT -> ONT) Upstream (1310 nm) (ONT -> OLT)
OLT 1,5 dBm a 5 dBm (transmissão) -8 dBm a -28 dBm (recepção)
C = Conector
ONT -8 dBm a -27 dBm 0,5 dBm a 5 dBm
F = Fusão
Penalty (ITU-T G.984.2) 0,5 dB 0,5 dB
Extensão Óptica
Limite Recomendado 13 db < X < 28 dB 13 db < X < 28 dB Conectorizada
(Cabo Óptico +
Perda Típica por Fusão 0,05 dB 4 0,20 dB 0,05 dB 4 0,20 dB 1*Conectores)

Perda Típica por Conector 0,30 dB 8 (10 com OLT e ONT) 2,40 dB 0,30 dB 8 (10 com OLT e ONT) 2,40 dB Cordão Óptico Monofibra
(Cabo Óptico +
Splitter 1:4 7,1 dB 1 7,1 dB 7,1 dB 1 7,1 dB 2*Conectores)
Splitter 1:8 10,5 dB 1 10,5 dB 10,5 dB 1 10,5 dB
Conectores de ONT e OLT já
Cabo Óptico Monomodo (ITU-T inclusos nos dados dos
0,22 dB/Km 115 m 0,026 dB 0,36 dB/Km 115 m 0,042 dB equipamentos
G657)
Perda do Canal 20,23 dB 20,25 dB
Margem (Limite Norma 28dB) 7,77 dB (5.23 dB acima da perda mínima) 7,75 dB (5.25 dB acima da perda mínima)
Margem (Limite Limite Projeto) 8,27 dB 8,25 dB
Exercício

Calcule uma perda óptica, considerando os dados:

▪ 3km de cabo monomodo (0.5dB/Km);


▪ 2 Conexões;
▪ 1 Splitter de 1:8;
▪ 2 Emendas;
Muito obrigado!
Medições em Fibras Ópticas

Componentes Reconhecidos para Aplicação em Soluções Ópticas


A Norma TIA-568, trata também da característica e aplicação dos componentes
ópticos.

▪ Conector sujo;
▪ Ferramenta de limpeza;
▪ Certificação e testes.
Conector sujo

EVITE A CAUSA N°1 DE FALHAS EM FIBRAS

▪ Faces sujas causam 85% das falhas no cabeamento de fibra*.


▪ A sujeira está em todo lugar:
▪ Flutuando no ar
▪ Na pele
▪ Dentro das capas contra poeira
▪ Todos que trabalham com fibra precisam inspecionar e limpar as
faces antes de cada inserção de conector.
Conector sujo

POR QUE SE PREOCUPAR EM INSPECIONAR?

Para evitar danos


▪ Detritos irão incorporar na face/vidro quando conectores
contaminados serem acoplados.
▪ Quando os detritos incorporados são removidos podem ficar pontos
de riscos e imperfeições permanentes na face/vidro.
▪ Imperfeições causam perdas de sinal e reflexões.
Conector sujo

FACES INSPECIONADAS

Conector BOM Na face do conector Conector SUJO


gordura das mãos

Imagens reais capturadas pelo Fluke Networks Fiber Inspector™


Limpeza dos Conectores Ópticos

▪ Limpeza mista
▪ Lenços livres de fiapos +
álcool isopropílico
Limpeza dos Conectores Ópticos
COMO?

▪ Apóie um lenço de papel em uma superfície limpa e


plana, mantendo-o dobrado.

▪ No início da superfície de limpeza,


coloque algumas gotas de solvente.

▪ Posicione o conector com a face de modo perpendicular


(PC) ao lenço, ou com ângulo de 8° (APC), e apóie
sobre a superfície úmida.
Limpeza dos Conectores Ópticos
COMO?
▪ Gire o conector meia volta no sentido horário
▪ e meia volta em sentido anti-horário.

▪ Arraste a face do conector através do lenço,


deslocando-o da região úmida para a região seca.

▪ Inspecione.
▪ Caso necessário, repita o processo
de limpeza e inspeção.
Caneta de limpeza

✓ SC
✓ ST
✓ LC
✓ MPO/MTP Ferramenta de
✓ FC ✓ MT-RJ limpeza
✓ E2000
.https://www.youtube.com/watch?
time_continue=17&v=BdQcqcNxa
QY&feature=emb_logo

▪ Desenho ergonômico.
▪ Permitem mais de 500 limpezas.
▪ Compatíveis com conectores machos e fêmeas.
▪ Compatíveis com polimentos PC e APC.
Certificações e testes

▪ Após a instalação de todos os componentes da rede óptica, devemos executar os testes de certificação
do cabeamento para verificar se a rede está pronta para o uso, e se necessário, executar as correções.

▪ Portanto, é importante que a rede seja certificada convenientemente antes de ser ativada.

▪ Existem as medições realizadas em laboratório e as medições realizadas em campo.


Medições realizadas em laboratório

▪ Todas as fibras ópticas são verificadas em fábrica, para averiguar se estão em conformidade com os
requisitos de norma.

▪ São analisados parâmetros como:


▪ Dispersão cromática;
▪ Largura de banda;
▪ Comprimento de onda de corte;
▪ Diâmetro do campo modal;
▪ Características geométricas;
▪ Atenuação espectral.
Medições realizadas em campo

▪ Cuidado, nunca olhe diretamente para a extremidade de um cabo de fibra óptica que esteja conectado
em um dispositivo ativo na outra extremidade, pois as fontes de luz por LED ou LASER, geralmente
operam em infravermelho e podem prejudicar a visão.

▪ Em campo devem ser realizados os testes de continuidade e testes de atenuação.


Medições realizadas em campo –
Testes de Continuidade

▪ Os testes de continuidade verificam se a luz passará de uma extremidade para outra do enlace.

▪ O teste de continuidade poder ser realizado utilizando uma fonte luminosa, uma lanterna por
exemplo, em uma das extremidades e observar a luminosidade na extremidade oposta.

Fibra sob teste


Lanterna
ou
VFL
Medições realizadas em campo –
Testes de Continuidade

▪ O ideal é que o teste de continuidade seja realizado com um dispositivo chamado de Visual Fault Locator
(VFL).
▪ O VFL é constituído de uma fonte luminosa, normalmente laser, na cor vermelha (espectro visível),
operando de forma contínua ou intermitente.
▪ A maioria dos VFLs possuem outras funções agregadas, como por exemplo, o comprimento do lance.

▪ Verificação de continuidade
▪ Verificação de fibra quebrada
▪ Verificação de fibra quebrada no conector
▪ Verificação de emenda ruim
▪ Verificação curva excessiva
Medições realizadas em campo –
Testes de Atenuação

▪ O teste de atenuação mede a perda de potência que o sinal luminoso sofreu ao percorrer o canal
óptico.

▪ A atenuação máxima do enlace depende da aplicação (Ethernet, ATM, etc...) e está relacionada a taxa
de erros BER (bit error rate).

▪ A atenuação aumenta se a fibra for acomodada com raios de curvatura inadequados, possuir emendas
mal feitas, utilizar conectores de baixa qualidade ou a fibra sofrer danos durante a instalação e
puxamento.

▪ As medições efetuadas, devem atender o Loss/Power Budget calculado no projeto, e são reconhecidos
por norma os testes de atenuação absoluta e os testes analíticos
Medições realizadas em campo –
Testes de Atenuação

Testes de Atenuação Absoluta


▪ Compreendem as medidas de atenuação dos links ópticos em 850nm e 1.300nm para fibras multimodo e
em 1.310nm e 1.550 nm para fibras monomodo.
▪ O objetivo é determinar a potência óptica perdida no enlace, por meio dos testes executados com o Power
Meter.

Referência para Calibragem


▪ Os níveis de potência óptica são medidos em dBm, que é a medida de potência em relação a 1 miliWatt,
onde 0dBm é igual a 1mW da potência. Os níveis de potência dBm de aplicações locais LANs são sempre
negativos, pois seus níveis de potência são mais baixos que 1mW.
▪ Os equipamentos de testes de atenuação absoluta, devem ser calibrados a 1mW de potência (0 dBm).
Power Meter

▪ O Power Meter é composto por dois equipamentos, sendo uma fonte luminosa e um medidor de
potência luminosa em dBm ou mW.

▪ O Power Meter é o instrumento utilizado para medir a Perda de Inserção nas fibras ópticas multimodo,
que devem ser testadas em 850 nm, 1.300 nm, 1310 nm e 1550 nm de acordo com ANSI/TIA-526-14A.

Power meter
Source (Fonte de luz)
(Medidor de Potência Óptica)
Power Meter

Medindo a Perda de Inserção

1- Primeiramente é necessário calibrar o Power Meter com o cordão de teste, fornecido junto ao
equipamento. Para isto deve-se inserir o cordão de teste (TRC – Test Reference Cord) entre a fonte de
luz e o medidor de potência, para medir a potência de referência.

TRC

Preferência

Power meter Source


Power Meter

Medindo a Perda de Inserção

2- Inserir o segundo jumper de teste, fornecido com o equipamento, para medir a potência que deverá
ser no máximo 0,75db acima da potência de referência.

TRC 1 TRC 2

Pmedido – Preferência <= 0,75db

Power meter Source


Power Meter

Medindo a Perda de Inserção

3- Incluir a fibra e medir a perda do lance. O valor medido deverá ser subtraído do valor da potência de
referência, e o resultado é a atenuação do enlace em dB.
TRC 1 TRC 2

AtenuaçãoEnlace = Pmedido – Preferência

Power meter Source


OTDR

▪ Os testes analíticos são executados por equipamentos denominados reflectômetros ópticos no domínio do
tempo (OTDR) cujo funcionamento se baseia na emissão de pulsos de luz de curta duração.
OTDR

Ao manusear o OTDR, deve-se atentar para os seguintes cuidados:

▪ Evite olhar diretamente para o feixe laser, este é invisível e pode provocar danos irreparáveis na retina do
olho humano.

▪ Não insira ou retire o conector óptico da unidade de medida durante o procedimento de teste uma vez
que o diodo laser está em estado de emissão de luz.

▪ Não utilize o OTDR quando existem outros feixes de luz propagando-se na fibra.

▪ Apenas um dos extremos do cabo de fibra óptica necessita ser ligado ao OTDR, permanecendo a outra
extremidade livre.
OTDR

Detalhamento do OTDR

▪ O OTDR é um radar óptico que opera por injeção periódica de estreitos impulsos ópticos laser num dos
extremos da fibra óptica com comprimentos de onda em 850, 1.300, 1.310, 1.330, 1490, 1550 e 1.625 nm.
OTDR

▪ As propriedades do cabo óptico são determinadas pela análise das características temporais e da
intensidade da onda de luz retro-refletida.

▪ O sinal refletido fornece informações a respeito do estado do enlace óptico e indica o comprimento
pela medida do tempo de propagação do pulso.

▪ O OTDR proporciona uma curva que relaciona a atenuação e o comprimento do enlace óptico.

▪ O OTDR executa os seguintes testes:

▪ RL Perda de retorno no conector ▪ IL Atenuação no conector


▪ RL Perda de retorno na emenda ▪ IL Atenuação na emenda
▪ RL Perda de retorno na fibra ▪ IL Atenuação da fibra
▪ RL Perda de retorno total ▪ IL Atenuação total
OTDR
OTDR

Análise dos resultados

▪ Os resultados apresentados na tela do OTDR, apresentam uma indicação para cada tipo de ocorrência
no enlace óptico.
▪ Perda de potência (degrau) - Causado por curvaturas acentuadas ou danos no cabo.
OTDR

▪ Atenuação alta em uma parte do cabo - Uma parte da curva apresenta inclinação maior do que o
restante, causada por curvatura excessiva num grande fragmento da fibra.
▪ Conexões e emendas - percebidas nas curvas como degraus.
▪ Sem uniformidade - A curva se apresenta totalmente irregular como uma “escada”.
OTDR

Detalhes de medição do OTDR

▪ Em pequenos lances medidos com o OTDR, encontramos uma região chamada de zona morta, onde a
energia dos sinais refletidos satura o receptor óptico. Neste caso, quando o OTDR converte o tempo em
distância, a medida não será precisa.
Fibra de lançamento
Link a ser testado
OTDR

▪ Uma maneira para evitar os efeitos da zona morta em pequenos trechos de fibra é a utilização da fibra
de lançamento (launch fiber), que consiste numa bobina com no mínimo 500m* de fibra, com as
mesmas características da extremidade conectorizada.
*Verificar o Manual do seu OTDR

▪ A fibra de lançamento é conectada ao OTDR e a outra extremidade, pode ser conectada a um DIO (por
exemplo), melhorando a precisão da medição.
OTDR
Tail
Launch
Acoplador Emenda Emenda Acoplador Fiber
Fiber
Fusão Mecânica
Identificação

▪ Os acessórios ópticos devem conter uma identificação, de acordo com as características de cada um.

▪ Nas caixas de passagem ou de emendas ópticas deverá existir a identificação da caixa, da rota e do
cabo óptico, e nos DIOs deve existir uma identificação frontal com o destino de cada porta óptica.

▪ Nas extensões, cordões ópticos e terminações ópticas, deve constar a identificação de transmissão
(TX) ou recepção (RX) para cada fibra óptica.

▪ O link óptico permanente deverá ser sempre montado em cross-connect.


Testando o FTTx

Um divisor passivo que recebe uma entrada e a transmite a até 32 usuários reduz substancialmente o
custo dos links ao compartilhar. Mas os links individuais são testados como de costume, é o acoplador
PON que cria a diferença.

Essa arquitetura altera a metodologia de teste da


instalação completa de cabos instalados e links.

De acordo com FOA


(www.thefoa.org)
Testando o FTTx

A perda de inserção da instalação de cabos, incluindo a perda do acoplador, é testada usando um


conjunto de teste de perda óptica. Os OTDRs podem ser usados ​se o comprimento for adequadamente
longo, para determinar refletância da conexão, atenuação da fibra e solução de problemas. Muitos
sistemas utilizam rastreamentos OTDR e armazenam para solução de problemas. Os divisores podem
confundir o OTDR, de modo que geralmente se reverte o teste do OTDR.

“O teste do OTDR sempre


depende das limitações do
equipamento”.
Muito obrigado!
Norma ABNT para Fibra óptica

Neste capítulo o treinando conhecerá a norma ABNT.

▪ Layouts;
▪ Atenuação;
▪ Padrão de cores;
▪ Polaridade;
▪ Largura de banda;
▪ Comprimento.
Norma Brasileira ABNT NBR 14565:2019
(quinta edição 30.09.2019)
Norma ABNT 14565:2019

Canal combinado “comutado”


Norma ABNT 14565:2019

Canal combinado “emendado”


Norma ABNT 14565:2019

Canal combinado “direto”


Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019

Padrão de cores
Norma ABNT 14565:2019

Atenuação de conectores/emendas e perda de retorno


Norma ABNT 14565:2019

Polaridade para conectividade na tomada de telecomunicações LC


Norma ABNT 14565:2019

Polaridade para conectividade na tomada de telecomunicações SC


Norma ABNT 14565:2019

Configuração de terminação do patch cord de fibra óptica


Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019
Norma ABNT 14565:2019
Muito obrigado!
Prática de especificação de projeto
(tempo previsto de 4 a 5 horas)

Neste capítulo o treinando exercitará os conhecimentos


aprendidos.

▪ Etapa A: Planejamento de Projeto P2P;


(tempo previsto de 3 a 4 horas)

▪ Etapa B: Informações para um Projeto PON;


(tempo previsto de 1 hora)
Revisão (diferenças entre P2P x PON)

Rede P2P (híbrida) Rede PON (Laserway)


TR

CP / MUTOA
Roseta
TR

CP / MUTOA TR
TR
WA Roseta

Metálico
Fibra Óptica
CORE
SWITCH

Etapa A OLT Etapa B


ER WAN
ER
EF
Revisão (exemplo P2P)
SFP LC-UPC
0,75 dB 0,3 dB
CORE SWITCH
PIGTAIL Fusão (emenda)

DIO (DGO)

Cordão Duplex
COA-MM-DP OM3

SFP

ACCESS/DISTRIBUTION SWITCH
Cabo de FO (4 FO)
CFOI-MM-4FO
0,75 dB 0,3 dB

Cordão Duplex
COA-MM-DP OM3

DIO
DIO

Acoplador Óptico
▪ Etapa A:
O ambiente proposto é uma rede Campus
(CAN) com a seguinte distribuição:

▪ 01 prédio administrativo de seis andares;


▪ 01 portaria;
▪ 02 depósitos (1 e 2);
▪ 01 galpão de fábrica;
Considere as seguintes funções
de cada espaço:
ER – Sala de equipamentos principal
ER – Sala de equipamentos
TR – Sala de telecomunicações
EF – Entrada de serviços
Sala de Controle da indústria 4.0
Quais são os requisitos do projeto?

▪ Especificação Backbone P2P (ponto a ponto) com topologia “estrela” de fibra óptica;

▪ É necessário fazer somente o backbone (porque já temos pronto o cabeamento de cobre para as
TO´s);

▪ A interligação entre prédios deve ser projetado para suportar 10 Gbps neste momento, mas deve
estar pronta para futura expansão de 40/100 Gbps.

▪ No 5º andar do prédio administrativo, existe uma sala de controle dos sistemas da fábrica, que
deve ser interligada direto a fábrica por meio de um cabo de fibra óptica monomodo, com no
mínimo 10 fibras e suporte para 10Gbps.

▪ A ER principal está localizada no 6º andar do prédio administrativo.


Quais são os requisitos do projeto?

▪ A planta externa dispõe da infraestrutura de encaminhamento pronta, para implantação da


solução aérea ou subterrânea.

▪ É necessário escolher entre infraestrutura aérea ou subterrânea. Se escolhido caixas


subterrâneas, considerar o risco de alagamento parcial, e são interligadas por eletrodutos de 4”.

▪ O Backbone interno é composto por um shaft alinhado do lado direito, exclusivo para os cabos
de telecomunicações, e já possui as barras de fixação instaladas para a amarração com velcro, e
a estrutura de rack já está instalada nas salas de telecomunicação. Deve ser utilizado o DIO.
Realizar os seguintes passos (do 1 até o 7):

1. Desenhar o diagrama de blocos (unifilar) do meio físico com os pontos de emenda e conexão;
2. Especificar os tipos de cabos e tecnologia de fibra óptica utilizados;
3. Executar o cálculo do Power budget para os enlaces ópticos (1 para cada enlace);
4. Cite as normas que você está aplicando;
5. Montar a lista de material (completo);
6. Apontar os métodos de instalação escolhidos e cuidados necessários;
7. Definir os equipamentos ativos básicos para a implementação.
Tabela de apoio para o projeto
Etapa B (Informações para um projeto PON)

▪ Projeto mais completo por se tratar de PON, as informações a seguir


apresentadas se tratam de dicas e informações;

▪ Esta etapa B é apenas informativa, não é focada para o aluno executar


o planejamento da especificação do projeto.
Revisão (diferenças entre P2P x PON)

Rede P2P (híbrida) Rede PON (Laserway)


TR

CP / MUTOA
Roseta
TR

CP / MUTOA TR
TR
WA Roseta

Metálico
Fibra Óptica
CORE
SWITCH

Etapa A OLT Etapa B


ER WAN
ER
EF
As funções de cada espaço

Considere as seguintes funções


de cada espaço:
ER – Sala de equipamentos principal
ER – Sala de equipamentos
TR – Sala de telecomunicações
EF – Entrada de serviços
Sala de Controle da indústria 4.0
Diagrama PON
Diagrama PON
Loss Budget
Loss Budget
Loss Budget
Exemplo equipamento PON
Exemplo equipamento PON
Exemplo equipamento PON
Muito obrigado!
Prática de montagem
(tempo previsto de 3 a 4 horas)

Neste capítulo o treinando exercitará os conhecimentos aprendidos.

▪ Fusão;
▪ Conector de campo;
Agora você tem o desafio de realizar uma montagem utilizando os seguintes produtos e acessórios:

Cabo Cabo
X
Emenda EZ! Connector
Fusão

▪ Realizar no mínimo 2 fusões (automática e manual-semiauto);


▪ Realizar o conector de campo.
Muito obrigado!

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