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v.21-3.7
O Grupo Furukawa
Há mais de 130
anos ampliando os
relacionamentos,
encurtando as
distâncias e se
antecipando às
necessidades
tecnológicas da
sociedade.
TELECOMUNICAÇÕES METAIS ENERGIA E METAIS SERVIÇOS ELETRÔNICA E
PRODUTOS LEVES E OUTROS SISTEMAS
INDUSTRIAIS AUTOMOTIVOS
Soluções para Data Centers e Cabos Ópticos Premisses Fábrica de Cabos Projeto de Rede Óptica (FTTx) para
Indústrias Primeiro Projeto FTTx no Ópticos na Cidade Digital para o Brasil e Exterior
Brasil Argentina
Garantia e Unidades
Certificações Industriais
Pesquisa e
Sustentabilidade Desenvolvimento Para mais informações,
escaneie o QR Code.
A nova realidade
pede uma
rede forte,
com qualidade
e tecnologia.
Soluções Furukawa
Novas Tecnologias
▪ Evolução;
▪ Data Center;
▪ PON;
▪ FTTx;
▪ Laserway;
Instruções de uso do material
Cabeamento
Estruturado
Rede Distribuída
Organização da rede
Processamento e
armazenamento
distribuído
A medida que as redes evoluíram a organização da rede tornou-se imprescindível, exigindo mais do
cabeamento. O cabeamento estruturado define um conjunto de padronizações para a infraestrutura de
rede, meios de transmissão, além de técnicas e regras de boas praticas de instalação e manutenção, com o
objetivo de organizar a infraestrutura de rede, promovendo um sistema de cabeamento flexível e confiável,
capaz de ser utilizado por diferentes equipamentos produzidos por diversos fabricantes, oferecendo
facilidades de remanejamento de pontos de trabalho, bem como a substituição de equipamentos ativos,
sem que seja necessário um novo lançamento de cabos.
À medida que o setor de informática se desenvolveu, computadores pessoais menores foram criados,
permitindo às pessoas controle total sobre seus próprios equipamentos. Esse poder da computação pessoal
resultou em uma nova estrutura, chamada de rede distribuída.
Ao invés de centralizar todo o processamento dos computadores em um único mainframe, a rede
distribuída utiliza vários computadores menores para obter os mesmos resultados de processamento.
O ambiente de Mainframe possuía processamento local e com grande capacidade de armazenagem.
Na computação centralizada o mainframe fornece todo o armazenamento de dados e os recursos de
processamento, enquanto o terminal é apenas um dispositivo de entrada/saída remoto.
https://www.youtube.com/watch?v=jlkvzcG1UMk
Data Center
É um sistema de alta disponibilidade definido como um prédio ou parte de
um prédio com a função principal de abrigar uma sala de equipamentos e
suas áreas de suporte.
▪ Alta disponibilidade;
▪ Modularidade;
▪ Alta performance;
▪ Gerenciamento de camada física;
▪ Segurança;
▪ Alta densidade;
▪ Eficiência operacional.
O aumento do tráfego na rede e a nova era dos dispositivos IP (BYOD) estão obrigando
as empresas a investirem em infraestrutura. O segmento de IaaS (Infraestrutura como
Serviço) é a área que mais cresce dentro do Cloud Computing.
1.Optar por uma solução que ofereça o melhor benefício a longo prazo pois a
construção física de um Data Center só se dá uma única vez;
3.Estar seguro de que a tecnologia selecionada está prevista na norma, para que esteja
bem informado em caso de mudanças nos parâmetros de desempenho.
Redes ópticas passivas (PON)
Com o desenvolvimento das tecnologias de redes ópticas passivas (PON) surgem soluções inovadoras, tais
como, FTTx e Laserway.
FTTx
Laserway
https://www.youtube.com/watch?v=cNKNbHn8Ews
A solução Laserway foi criada com base na tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network) para
atender o segmento de mercado Enterprise, com uma solução inovadora de infraestrutura de
Redes LAN.
Conceitualmente, tratasse de uma rede baseada em fibras monomodo (SMF) com topologia ponto
multiponto, sendo que entre um único equipamento de agregação da rede (Core) e
os equipamentos presentes nas áreas de trabalho existem apenas elementos ópticos passivos..
FTTx (Fiber To The anywhere) é um termo genérico para designar arquiteturas de redes de
transmissão de alto desempenho, baseadas em tecnologia totalmente óptica. São redes passivas,
também designadas por PON.
Esta tecnologia permite levar a fibra até a casa do assinante (FTTH), apartamento (FTTA), ou
entrada do prédio (FTTB).
FTTx (Fiber to the anywhere)
As redes ópticas passivas (PON) distribuem os serviços de dados, voz e imagem por meio de fibras ópticas,
utilizando tecnologias GPON e EPON, ambas padronizadas pelos institutos ITU e IEEE, respectivamente.
TR
TR Roseta
TR
TR
Roseta
Metálico CORE
SWITCH
Fibra Óptica
OLT
ER ER
WAN
A topologia de um cabeamento PON LAN é semelhante àquelas já empregadas para o cabeamento
estruturado convencional.
Na solução Laserway, a transmissão dos dados ocorre entre um equipamento chamado OLT (Optical
Line Termination), localizado na sala de equipamentos e a ONT (Optical Network Termination) localizados
nas áreas de trabalho. As ONTs fornecem conectividade a partir de patch cords metálicos a
quaisquer dispositivos finais com tecnologia Ethernet 10/100/1000BaseT, tais como,
computadores, telefones IP, access points, impressoras, câmeras de vigilância IP, sistemas de automação,
controle de acesso, etc. Além da conectividade com equipamentos IP, também podem ser ofertados serviços
como telefonia analógica e vídeo analógico.
Entre OLT e ONTs está a rede de distribuição óptica ODN (Optical Distribution Network). Nesta rede estão
presentes as fibras ópticas do tipo monomodo (SMF) e os splitters ópticos, que são do que divisores de sinais
ópticos. Os splitters são componentes passivos, ou seja, que não requerem alimentação por energia elétrica
e nem refrigeração, e que tem por função dividir o sinal óptico de entrada, advindo de uma fibra da OLT, em
múltiplas saídas para as fibras que se conectarão às ONTs presentes nas áreas de trabalho.
Laserway
TR
Benefícios
▪ Infraestrutura simplificada;
ONT
▪ Redução do consumo de energia; Roseta
CORE
SWITCH
OLT ER
WAN
Benefícios de uma rede Laserway
Infraestrutura simplificada: com a diminuição de salas técnicas, eletrocalhas e dutos devido ao fato de que
cada fibra pode distribuir informação de vários usuários para cada porta óptica da OLT.
Redução do consumo de energia: devido à diminuição do número de salas técnicas necessárias para a rede
local, também diminui a necessidade de equipamentos para refrigeração e alimentação elétrica das salas.
Além deste fator, os equipamentos da solução Laserway apresentam um baixo consumo de energia por
transmitirem dados por um meio óptico.
Melhor controle de banda: como na solução Laserway os equipamentos OLT e ONTs estão localizados
somente nas terminações da rede óptica, o controle da banda utilizada em cada uma das ONTs se torna
facilitado. Esta característica de ter o equipamento centralizador da comutação do tráfego em um ponto
central da rede também se encaixa perfeitamente com o perfil de tráfego das redes locais atuais.
Rede à prova de futuro: a rede de distribuição da solução Laserway, formada por fibra óptica, splitters
e acessórios ópticos, tem uma capacidade de transmissão na ordem de Terabps (Terabits por segundo).
É sabido que os equipamentos ativos, com o passar do tempo, têm aumentos significativos em suas
taxas de transmissão de dados. A infraestrutura da solução implantada hoje já estaria pronta
para suportar tais taxas.
Rede para edificações Green Building: muitas das características da solução Laserway são essenciais
para atender aos programas de incentivo ao uso de recursos eficientes, pois contribuem com a
diminuição do consumo de energia, dos sistemas de refrigeração e da quantidade de material usada no
cabeamento.
Economia de investimentos: A solução Laserway traz importantes reduções em investimentos CAPEX
(custos dos materiais) e OPEX (custos de operação). CAPEX: com uma redução significativa de ocupação
de espaço – cada porta de equipamento pode atender até 64 diferentes serviços, pode-se prever salas
técnicas menores e sem infraestrutura exclusiva para sistemas de ar condicionado, energia estabilizada
e periféricos. Em casos extremos, podem ser reduzidas a um armário óptico. OPEX: a operação e
manutenção da rede são simplificados por conta das salas técnicas menores, menos ativo e
consequentemente menor quantidade de pontos de falha, controle de todos os pontos atendidos a
partir de um único equipamento. Porém, o maior impacto está na redução do consumo de energia,
podendo chegar em até 70%.
Muito obrigado!
Introdução a Fibra Óptica
▪ Histórico;
▪ Funcionamento;
▪ Vantagens;
▪ Tipos de Fibras ópticas;
▪ Fabricação;
▪ Cabos;
▪ Construção do cabo;
Fiber optic cables – How they work
https://www.youtube.com/watch?v=0MwMkBET_5I
▪ Em 1870, John Tyndall demonstrou que a luz podia fazer uma curva.
▪ Em 1880, Graham Bell realizou uma transmissão de voz utilizando um raio de luz.
▪ Em 1952, Kapany, realizou experimentos que o levariam, em 1955 a criar e patentear a “fibra
óptica”.
Uma explicação de como funciona a fibra óptica, com um experimento
utilizando líquido e com laser.
Casca (cladding)
▪ Mantém a luz confinada no núcleo
▪ Composição: sílica
Revestimento (coating)
▪ Protege o vidro
▪ Composição: Acrilato
Referência para composição da Fibra: https://www.thefoa.org/tech/fibr-mfg.htm
Principais características das fibras ópticas
São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas pequenas (9 µm) em relação
ao diâmetro da casca (125 µm), permitindo a incidência de raios de luz em um único ângulo,
fazendo os raios luminosos percorrerem o núcleo da fibra em apenas um modo e se
propagarem simultaneamente em seu interior. A fonte de luz utilizada nas fibras SMF é o ILD
(LASER)
São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas grandes (50 ou 62,5 µm) em
relação ao diâmetro da casca (125 µm), por isso permitem que raios de luz, em vários ângulos,
percorram o núcleo da fibra em vários modos que se propagam simultaneamente em seu
interior. As fontes de luz utilizadas nas fibras MMF são o LED em instalações de 10 e 100 Mbps
(em etherne) e o VCSEL em instalações de 100 Mbps, 1, 10, 40 e 100 Gbps.
“Discovery Channel – Segredo das
Coisas Como se Fabrica Fibra Óptica”
Diretamente
Monomodo (SMF) Geralmente Geleado Enterrado (DE)
(G)
Interno
(Tight)
Autos-
Núcleo Seco Sustentado (AS)
(S)
Em Dutos (DD)
Geralmente Totalmente
Multimodo (MMF) Externo Seco
(Loose) (TS)
Espinado
Cabos
▪ Distância de 3km;
▪ Uso externo;
▪ Não tem infraestrutura de tubulação, mas dispõe de postes;
Componentes dos cabos ópticos
Unidade Básica UB
▪ A unidade básica é um tubo plástico tipo “loose”, que abriga fibras ópticas com revestimento
primário.
▪ Após agrupadas, as unidades básicas ao redor do elemento central, é incluso um revestimento para a
reunião do cabo que depende do tipo de cabo a ser produzido.
▪ A capa (revestimento) externa do cabo óptico tem a função de proporcionar resistência mecânica e
proteção a agressividade do ambiente (umidade, chuva, calor, raios UV, entre outros).
ESTRUTURA DO CABO ÓPTICO - TIGHT ESTRUTURA DO CABO ÓPTICO - LOOSE
Elemento central
Conectores ópticos
▪ Os conectores ópticos possuem a função de conectar a fibra óptica ao componente óptico dos
equipamentos de modo rápido e eficiente.
Carcaça
Capa ou bota
Conector LC
▪ Fibras MMF;
▪ Características;
▪ Classificação;
▪ Atenuação;
▪ Perda de retorno e inserção;
▪ Padrão de cores;
Fibras ópticas Multimodo (MMF)
As fibras ópticas multimodo são tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas grandes (50
ou 62,5 µm) em relação ao diâmetro da casca (125 µm), por isso permitem que raios de luz em vários
ângulos, percorram o núcleo da fibra, em vários modos que se propagam simultaneamente em seu interior.
As fibras ópticas multimodo (MMF) são utilizadas predominantemente em Redes locais do tipo LAN e SAN.
Onde:
A: Raio da fibra óptica
AN: Abertura numérica
λ0: Comprimento de onda que está sendo introduzido na fibra.
Quando o valor de V < 2,405, a fibra óptica comportará um único modo de propagação (Fibra
Monomodo – SMF).
Fibras ópticas índice degrau e gradual
BANDWIDTHD
CORE WINDO MAX LENGTH (m) ETHERNET SPEED / OPTICAL INTERFACE
CLASSIF. (MHz/km)
DIAMETER W
ISO 11801
(microns) (nm)
OFL EMB 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s
Para fibras OM5 utilizando o padrão 400GBBASE-SR4.2 podemos atingir 150m de distância.
953 nm = Janela 1 estendida
Atenuação em fibras Multimodo (MMF)
MinimumOv Minimum
Tipo de Fibra Óptica Comprimento de onda Atenuação erfilled EMB
(1) (2)
850 nm 3,0 dB/km 1500 2000
850 nm Laser-Optimized
50/125 µm Multimode
TIA 492AAAC (OM3) 1300 nm 1,5 dB/km 500 Not Required
Conector Cordão
Lime Color
Muito obrigado!
Norma TIA-568.0
(Generic Telecommunications Cabling for Customer Premises)
▪ Distâncias máximas;
▪ Exercício sobre especificação;
▪ Tabelas da norma TIA-568;
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)
▪ As fibras MMF são recomendadas para lances com distância de até 2.000 metros.
(Ex: 2.000m para taxa de 100Mbps e 1.000m para taxa de 1Gbps)
▪ Desde curtas distâncias* até aproximadamente 100km (P2P) ou máximo de 60km (PON).
▪ Taxa de transmissão;
▪ Distância. *alguns equipamentos SMF podem queimar
se não respeitado a mínima distância ou range
de saturação e sensitividade.
Segundo a classificação dada pela ISO e utilizada pela TIA, as fibras ópticas
denominadas OM são do tipo multimodo (MMF) e as fibras ópticas OS são do tipo
monomodo (SMF). A aplicação dos diferentes tipos de fibras ópticas em um
determinado projeto, depende das taxas de transmissão e das distâncias a serem
percorridas pelos sinais de informação, e estão relacionados aos efeitos da
atenuação e dispersão dos sinais.
Segundo a norma TIA, as fibras multimodo (MMF) são recomendadas para lances
com distância de até 2.000 metros. Para distâncias maiores que 2.000 metros, a
norma TIA recomenda utilizar fibras monomodo (SMF).
Classificação das fibras Multimodo (MMF)
BANDWIDTHD
CORE WINDO MAX LENGTH (m) ETHERNET SPEED / OPTICAL INTERFACE
CLASSIF. (MHz/km)
DIAMETER W
ISO 11801
(microns) (nm)
OFL EMB 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s 1 Gb/s 10 Gb/s 40 Gb/s 100 Gb/s
Para fibras OM5 utilizando o padrão 400GBBASE-SR4.2 podemos atingir 150m de distância.
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)
850 300
OM3 TIA-492AAAC
1300 2000 550
850 300
OM4 TIA-492AAAD
1300 2000 550
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)
850 33
OM1 TIA-492AAAA
1300 300 220
850 82
OM2 TIA-492AAAB
1300 300 220
850 300
OM3 TIA-492AAAC
1300 300 220
850 400
OM4 TIA-492AAAD
1300 300 220
Distância máxima suportada para fibras multimodo (MMF)
850 440
OM5 TIA-492AAAE 953 440
1300 150
Exercício
▪ 350m de distância;
▪ Taxa de transmissão de 10Gbps;
▪ Fibra MMF;
TIA-568.0: GENERIC
▪ Características;
▪ Classificação;
▪ Atenuação;
▪ Perda de retorno e inserção;
▪ Padrão de cores;
Fibras Ópticas Monomodo (SMF)
São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas pequenas (9 µm) em relação ao
diâmetro da casca (125 µm), permitindo a incidência de raios de luz em um único ângulo, fazendo os raios
luminosos percorrerem o núcleo da fibra em apenas um modo e se propagarem simultaneamente em seu
interior.
As fibras ópticas monomodo (SMF) são utilizadas predominantemente em Redes CAN, WAN, e Redes
Ponto-Multiponto (FTTx e Locais Laserway).
O número de modos de propagação aceitáveis numa fibra óptica, são definidos a partir de um
parâmetro calculado de acordo com as características da fibra, o chamado número V ou frequência
normalizada. O número V é calculado em função do raio do núcleo da fibra e do comprimento de onda
da luz a ser transmitida e é definido pela seguinte equação:
V = 2 * л * a * AN
λ0
Onde:
A: Raio da fibra óptica
AN: Abertura numérica
λ0: Comprimento de onda que está sendo introduzido na fibra.
Quando o valor de V < 2,405, a fibra óptica comportará um único modo de propagação (Fibra
Monomodo – SMF).
Classificação das fibras Monomodo (SMF)
Conector Cordão
▪ Tipos de conectores;
▪ Polaridade;
▪ Perda de retorno e inserção;
▪ Tipos de polimento e critérios;
▪ Adaptadores
▪ Atenuadores;
▪ Inimigos da conexão óptica.
Conectores ópticos
▪ Os conectores ópticos possuem a função de conectar a fibra óptica ao componente óptico dos
equipamentos de modo rápido e eficiente.
Carcaça
Capa ou bota
▪ A face polida do conector, recebe um polimento para reduzir os problemas relacionados com a
reflexão e espalhamento da luz.
▪ É o componente principal e mais sensível de um conector, por ser a interface de transferência física do
feixe luminoso entre os conectores.
▪ A capa de proteção do ferrolho, só deverá ser retirada no momento da inserção.
▪ Os conectores também contribuem para o aumento da atenuação do link, através da perda de
inserção e perda de retorno.
Carcaça
Capa ou bota
SC LC MPO
Perda de inserção
A perda de inserção, ou mais comumente chamada de atenuação, consiste na perda de
potencia luminosa que ocorre na passagem da luz entre as conexões. Existem vários
fatores que contribuem para essa perda, e as principais causas se relacionam com
irregularidades no alinhamento dos conectores e irregularidades intrínsecas as
dimensões das fibras ópticas. Na pratica, essa perda contribui para a soma total da
atenuação ou perda de potencia óptica de todo o lance de cabos.
Perda de retorno
A causa principal esta na face polida dos ferrolhos dos conectores, que refletem parte
da luz, que não entra no interior da fibra óptica do conector do lado oposto ou ainda
por imperfeições no polimento da fibra óptica, na qual o angulo de incidência, seja
menor que o critico. Essa perda não influi diretamente na atenuação total, contudo, o
retorno da luz a fonte pode degradar o funcionamento da fonte luminosa e, assim,
prejudicar a comunicação.
Tipos de Polimento
▪ Polimento FLAT
▪ Polimento PC (Physical Contact)
▪ Polimento SPC (Super Physical Contact)
▪ Polimento UPC (Ultra Physical Contact)
▪ Polimento APC (Angle Physical Contact)
A técnica mais eficiente para reduzir as perdas nos conectores (chamadas de
perda de inserção e a perda de retorno) está na utilização de polimentos
específicos.
Com o desenvolvimento tecnológico, os conectores evoluíram, sendo o conector com polimento Physical
Contact (PC), ou Contato Físico, o tipo mais comum atualmente. Nele as superfícies das duas fibras se
tocam quando conectadas. Neste caso, as fibras se encontram como no conector plano, mas as
superfícies de contato são polidas de forma curva ou esférica, resultando em uma face convexa do
ferrolho, forçando o contato entre as fibras e eliminando as lacunas de ar. A perda por reflexão esse caso
está em torno de -40 dB sendo este conector utilizado na maioria das aplicações.
FLAT
Nos primeiros conectores de fibra, a superfície de conexão era plana, por isso eram denominados Flat.
Quando conectados, formam-se pequenas lacunas de ar (air gap) entre os conectores, devido a
pequenas imperfeições nas superfícies dos mesmos. A perda por reflexão nesse tipo de conector e em
torno de -14 dB ou aproximadamente 4%.
UPC
Apresentam as mesmas características físicas do SPC, porém as superfícies, também polidas de forma
esférica, recebem um polimento com acabamento final ainda mais preciso. Neles a perda por reflexão é
ainda menor, em torno de -55 dB. São frequentemente utilizados em sistemas CATV e digitais.
SPC
Os SPC são uma evolução dos conectores PC, suas superfícies também são polidas de forma esférica,
porém, recebem melhor acabamento final, reduzindo ainda mais a perda por reflexão, que fica em torno
de -55 dB. São frequentemente utilizados em sistemas CATV e digitais.
APC
É o tipo de conector mais recente, suas superfícies também são curvas, porém, em um ângulo de 8 graus,
que mantém uma conexão firme e reduz a perda por reflexão para aproximadamente -70 dB. São mais
utilizados em sistemas de telefonia e de CATV.
Tipos de polimento
PC e UPC: APC:
São conectores ópticos de face polida de São conectores ópticos de contato físico
modo a permitir o contato físico com angular.
outro conector. ▪ Têm de 5º a 15º de inclinação de modo a
minimizar o retorno de luz e diminuir a perda de
▪ UPC é compatível com PC inserção
▪ Perda típica de até 0,5 dB ▪ APC NÃO é compatível com PC/UPC (a
▪ Em equipamentos OTDR o padrão conexão incorreta gera perda de 4 dB).
em geral é UPC ▪ Usualmente na cor verde
▪ Usualmente na cor ▪ Perda típica de 0,3
azul dB
SC - UPC SC - APC
Conectores e adaptadores ópticos tipo SC
• É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores.
UPC - UPC
APC - APC
CONECTORES com polimento UPC X APC
Uma coisa que deve ser notada é que os conectores APC e UPC não podem e não
devem ser acoplados.
Isso não apenas causa um desempenho ruim, já que os núcleos de fibra não se tocam,
mas também pode destruir os dois conectores.
A última coisa que você quer fazer é causar danos permanentes ao transmissor,
especialmente com equipamentos monomodo de custo mais alto.
Conectores e adaptadores ópticos tipo SC
• É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores.
APC - UPC
Os conectores são conectados por meio de alinhadores, e a cor indica o tipo de
polimento da face que é importante na hora de configurar os equipamentos. Sempre
conecte os conectores de cores iguais por compatibilidade dos alinhamentos.
SC-APC
(SMF/
MMF)
SC-PC
SC-SPC
SC-UPC
(SMF)
SC-PC
(MMF)
Conectores Polimento - Critérios de aceitação
Critérios de aceitação
• Apex Offset;
• Raio de Curvatura;
• Fiber Undercut/Protusion.
Para reduzir os problemas de perda e proporcionar um controle preciso sobre os resultados, é
utilizada uma máquina de polimento.
Esta medida esta relacionada com o fato da fibra estar além dos limites da borda do ferrolho
(protusion) ou aquém deste (undercut). Existe um limite de 50nm onde estas duas situações
são consideradas aceitáveis. O problema mais comum é o “undercut” onde um polimento
excessivo remove parte do ferrolho junto com a fibra, e no espaço resultante se cria uma região
com ar (air gap) que aumenta as perdas..
RAIO DE CURVATURA
APPEX OFFSET
Mede a distância entre o centro da fibra e o ponto mais alto, da mesma, após o polimento.
Adaptadores Ópticos
Os atenuadores fixos possuem atenuação do sinal óptico pré-fixado em fábrica diversas janelas.
Conector com
Conector BOM Conector SUJO
gordura das mãos
Muito obrigado!
Conector de campo
▪ Aplicação;
▪ Exemplos de conectores por aplicação;
▪ Vantagens;
Conector óptico de campo
Aplicação: Utilizado para fazer conectorização em campo de cabos ópticos, em redes FTTx. Desenhado
para aplicação interna em áreas controladas ou caixas de terminação.
O Conector Óptico de Campo foi desenvolvido para realizar uma conexão rápida e fácil em cabos e fibras
monomodo. Ele veio ao mercado para reduzir o tempo de ativação de clientes e diminuir o número de
fusões na rede, com uma solução conectorizada em campo.
Exemplos de conectores ópticos de campo
Com diferentes aplicações, o conector de campo deve ter características físicas que se enquadrem
corretamente para cada cabo ou fibra que será conectorizado. Podendo ser desenhado para aplicação
interna ou externas, em áreas controladas ou caixas de terminação.
https://www.youtube.com/watch?v=
bgoWWoWucLg&feature=emb_logo
Muito obrigado!
Norma TIA-568.3
(Optical Fiber Cabling and Components Standard)
▪ Parâmetros;
▪ Padrão de componentes;
▪ Recomendações da ISO e TIA;
▪ Identificação;
▪ Conectores MPO;
TIA-568.3 – Optical fiber cabling components standard
Essa norma estabelece padrões para os componentes das redes ópticas. As principais modificações
realizadas nesta norma são:
▪ Muda o status das fibras OM1, OM2 e OS1 para não recomendado;
▪ Altera o valor máximo aceitável para OM3 e OM4 em 850nm para 3,0 dB/Km;
▪ Incrementa o valor de Return Loss para fibras SMF em conectores e emendas de 26dB para
35dB.
TIA-568.3
Essa norma é aplicada para definir as premissas de instalação dos componentes das redes
ópticas.
Ela estabelece padrões de requerimento para componentes tais como, cabos, conectores,
hardware de conexão e cordões ópticos.
DE = Diretamente enterrado.
A tabela Padrão de Componentes de cabeamento de fibra óptica apresenta as normas e
as recomendações, bem como, a tração e o raio de curvatura suportado pelos cabos
ópticos em ambientes Internos, externos e cabos drop da rede assinante.
Recomendações ISO 11801 e TIA-568.3 para aplicação de Fibras Ópticas
Atenuação
Fibra Óptica Comprimento OFL EMB
Máxima
ISO 11801 de Onda (nm) Modal (MHz/km) Modal (MHz/km) TIA-568.3 TIA(ISO)
(dB/km)
850 3,5 200 Não requerido
OM1 Not Recommend TIA 492AAAA(OM1)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,5 500 Não requerido Not Recommend
OM2 TIA 492AAAB(OM2)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,0 1500 2000
OM3 TIA 492AAAC(OM3)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,0 3500 4700
OM4 TIA 492AAAD(OM4)
1300 1,5 500 Não requerido
850 3,0 3500 4700
TIA 492AAAE(OM5)
OM5 953 2,3 1850 2870
1300 1,5 500 Não requerido
1310 0,5 N/A N/A
SM Indoor-outdoor
1550 0,5 N/A N/A
TIA 492CAAA(OS1)
1310 1,0 N/A N/A
SM Inside Plant
1550 1,0 N/A N/A
TIA 492CAAB(OS2)
1310 0,4 N/A N/A
SM outside Plant
1550 0,4 N/A N/A
A tabela representa o resumo dos diversos tipos de fibras com as suas aplicações
de acordo com as normas e recomendações da TIA-568.3-D e da TIA(ISO).
Conectores MPO (Multi-Fiber Push On) são conectores ópticos multifibras que podem
comportar de 04 a 72 fibras ópticas em um único conector. As aplicações atuais
contemplam conectores de 12 fibras, podendo chegar a 24 fibras em uma única conexão.
Estão disponíveis nas versões macho (com pinos guia) ou fêmea (sem pinos guia), devendo
sempre haver a conexão entre um elemento “macho” e um elemento “fêmea”.
Atenção
A conexão entre dois conectores “fêmea” não proporcionará o perfeito alinhamento das
fibras (o pino guia é fundamental para garantir o alinhamento das mesmas) e o sistema
sofrerá perda de desempenho. A conexão de dois conectores MPO “macho”, com a
presença de pino guia nos dois lados, ocasionará danos na estrutura do conector.
TIA-568.3 – Conexões MPO
TIA-568.3 – Conexões MPO
Polaridade de Conector MPO
• O “Tipo A”, onde as fibras estão em linha, ou seja, a fibra 1 está na mesma posição nas
duas extremidades;
• O “Tipo B”, onde as fibras estão invertidas, ou seja, a fibra 1 em uma extremidade é a
fibra 12 na extremidade oposta;
• O “Tipo C”, onde a inversão das fibras ocorre por par, por exemplo, fibra 1-2 na
extremidade A são as fibras 2-1 na extremidade B, 3-4 na extremidade A são 4-3 na
extremidade B e assim sucessivamente.
Todos os métodos de conectividade óptica tem o mesmo propósito: criar uma via de
comunicação entre a porta de transmissão de um equipamento e a porta de recepção no
outro equipamento.
Existem diferentes formas de atingir este objetivo, porém elas não são interoperáveis. Por
isso recomendamos que a escolha seja feita com cautela e que seja mantido o mesmo
padrão durante todo o tempo de vida da instalação..
CROSS CONNECT
B
A
TRANSCEIVER
6
6
A
B
▪ Switch Ethernet Agregador, Borda,
A
5
5
B
4
4
B
4
A
3
3
B
2
2
A
X
T
B
A
6
1
1
A
B
X
R
R
X
A
X
T
TRANSCEIVER
▪ Switch Ethernet Core, Agregador
ou Borda de 1Gb/s ou 10Gb/s
Cordão A-B CABO MPO TIPO-B Cordão A-B
▪ Director ou Fabrica Fibre-Channel,
8GFC ou 16GFC
▪ MDA, IDA ou HDA
INTER CONNECT
B
A
TRANSCEIVER
1
6
A
B
X
T
5
ToR ou Servidor de 1Gb/s ou 10Gb/s
▪ Fibre-Channel Fabric ou HBA
TRANSCEIVER
3
4
Servidor , 8GFC ou 16GFC
▪ Switch Ethernet Core, Agregador
▪ IDA, HDA ou EDA
4
3
ou Borda de 1Gb/s ou 10Gb/s
▪ Director ou Fabrica Fibre-Channel,
5
2
8GFC ou 16GFC
X
T
B
A
6
1
▪ MDA, IDA ou HDA
A
B
X
R
CABO MPO TIPO-B Cordão A-B
Muito obrigado!
Classificação de Flamabilidade para
Cabos Metálicos e Ópticos
▪ Critérios de segurança;
▪ Classificação;
Critérios segurança para cabeamento interno
Uma das primeiras normas que tratou sobre este assunto foi o NFPA 70 (NEC - National Electrical CodeR),
editado pela National Fire Protection Association (NFPA), nos Estados Unidos. Baseado no NEC a UL
(Underwriters Laboratories) desenvolveu testes de flamabilidade e propagação a chamas.
Os cabos de telecomunicações em geral tem em sua composição materiais
combustíveis, derivados de petróleo, como por exemplo o PVC (Policloreto de
Vinila) e o Polietileno (PE).
Parâmetros Significado
Trata-se de como a chama se propaga no
Flamabilidade
cabo
Geração de Fumaça Refere-se à quantidade de fumaça gerada
Gases Tóxicos Produzidos Refere-se ao grau de toxidade da fumaça
Corrosividade da Fumaça Refere-se ao poder de corrosão da fumaça
Critérios segurança para cabeamento interno
▪ UL - Estados Unidos
▪ IEC – Internacional
CABOS “LSZH”
▪ Tipos de fonte;
▪ Parâmetros ópticos;
Fontes de LUZ
O valor da largura espectral é medido considerando os comprimentos de onda que possuem potência
igual ou superior à metade do valor da potência máxima do sinal luminoso.
LED 0.01 à 1 mW
ILD 0,5 à 10 mW
Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos
▪ O LED apresenta um valor maior de spot size, superior a 100 microns, então numa fibra monomodo
com núcleo de 10 microns, só 10% da potência irradiada na superfície da fibra estaria sobre o núcleo.
▪ Para um LASER, com spot size de 10 microns, 100% da potência irradiada seria aproveitada.
▪ A fibra óptica só aceita luz emitida dentro de um cone estreito de aceitação entre 30o e 40º para fibras
multímodo e menos de 10º para fibras monomodo.
Fontes de LUZ – Parâmetros Ópticos
▪ Tanto os LEDs como os ILDs sofrem alterações no seu desempenho com a temperatura, diminuindo a
potência de saída e possuem MTBF (Mean Time Between Failure) diferentes, que é a vida útil média de
um determinado componente. Este tempo é geralmente informado pelo fabricante nas especificações
do produto.
▪ Os ILDs são mais rápidos que os LEDs.
Sistema Comprimento de onda nm Janela de transmissão Comprimento de onda nm Atenuação típica dB/Km
LAN 850 e 1300
1ª janela 850 / 953 2,0
CATV 1310 e 1550 2ª janela 1300 / 1310 0,36
Sistemas Multiplexados 1310 e 1550 3ª janela 1550 0,20
LED - Light Emitting Diode
▪ É a fonte de luz mais comum para os sistemas de comunicação por fibra óptica, e emitem luz invisível
próxima de infravermelho.
▪ O comprimento de onda central está na 1ª Janela, em 850 nm com largura espectral variando de 30 a 60 nm
(FWHM) e na 2ª Janela, em 1300nm com largura espectral variando de 30 a 150nm (FWHM).
▪ O LASER é um dispositivo que produz radiação eletromagnética monocromática e propaga-se como um feixe
único.
▪ O comprimento de onda central do LASER está na 2ª Janela, em 1310 nm e na 3ª Janela, em 1550 nm, com
largura espectral variando de 1 a 6nm (FWHM) em ambos os comprimentos de onda.
Tx Rx
MUX DEMUX
Fibra Óptica
Cliente
Cliente
Sistema WDM
Para sistemas de cabeamento metálico é possível aplicar técnicas de
multiplexação FDM e TDM, baseadas em multiplexação por frequência e tempo
respectivamente.
▪ O sinal cinza que está ocupando toda a banda C, chega no transponder e ele consegue uniformizar esse
sinal e transmitir em outro comprimento de onda.
Um transponder é um dispositivo que combina transmissão e recepção
(chamado transceptor) que converte um sinal óptico em outro sinal óptico, ou
seja, um transponder óptico é um equipamento que transmite e/ou recebe os
sinais ópticos em um comprimento de onda padrão e converte os sinais em
outro comprimento de onda predeterminado.
OADM – Optical Add-Drop Multiplex
▪ Responsáveis por adicionar e/ou retirar sinais em alguns pontos ao longo do enlace. Equipamentos
totalmente passivos.
168
Amplificadores EDFA – Erbium Doped Fiber Amplifier
▪ Este equipamento passivo compensa a dispersão cromática de um trecho da rede de fibra óptica.
▪ Dispersão cromática é o alargamento do pulso, influenciado por 3 fatores importantes: distância, taxa
e velocidade.
de
Pulso óptico Pulso óptico
Pulso óptico
no final do link
Dispersão Reconformado
no início do link
(disperso)
Este tipo de equipamento é composto por fibras ópticas com dispersão
negativa e tem como objetivo a compensação da dispersão cromática de um
trecho da rede de fibra óptica.
▪ O WDM vem solucionar esta limitação, pois para cada fibra instalada, o tráfego de dados pode crescer
pela quantidade de comprimentos de onda que o multiplexador pode trabalhar.
▪ A Multiplexação por Comprimento de Onda (WDM) é utilizada em sistemas
de comunicação óptica, multiplexando comprimentos de onda diferentes,
que podemos considerar como cores diferentes, em uma única fibra óptica.
Bandas Ópticas
WDM – Tecnologia Wide
Wavelength Division Multiplexing
▪ O primeiro sistema WDM desenvolvido utilizava dois canais, 1310 nm e 1550 nm, possibilitando a
transmissão bidirecional numa mesma fibra.
▪ A versão de 4 canais foi denominada Wide Wavelength Division Multiplexing (WWDM), possuindo um
espaçamento de 24,5 nm.
▪ A tecnologia Coarse Wavelength Division Multiplexing – CWDM apresenta um grande espaçamento entre
canais, de 20 nm, no espectro que vai de 1.310 nm a 1.610 nm (Bandas ópticas O, E e C), permitindo
atualmente, até 16 canais com capacidade de transmissão de 2,5 Gbps.
▪ Sua padronização segue a Recomendação ITU-T G.694.2 (Spectral grids for WDM applications CWDM
wavelength grid), do ITU-T e é utilizada na implementação de MAN e interconexão de SAN.
DWDM – Tecnologia Dense
Wavelength Division Multiplexing
▪ O Dense Wavelength Division Multiplexing – DWDM possui espaçamentos menores variando de 0,2 a 1,6
nm, chegando a 128 canais cobrindo as bandas ópticas S, C e L.
▪ Estes canais podem transportar sinais de 10Gbps (OC-192/ STM64) e em alguns sistemas chega-se a
40Gbps.
▪ O ITU-T, em junho de 2002, editou a recomendação G. 694.1, que apresenta uma tabela de freqüências
para aplicações DWDM, baseada na freqüência central de 193.1THz, com espaçamentos variando entre
12.5 GHz e 100 GHz entre canais.
U-DWDM – Tecnologia Ultra Dense
Wavelength Division Multiplexing
▪ O U-DWDM é considerado como o próximo estágio nas comunicações. Esta tecnologia combina 128 ou
256 comprimentos de onda em uma única fibra óptica, sendo que cada comprimento de onda teria
uma taxa de transmissão de 2.5 Gb/s, 10 Gb/s e até 40 Gb/s.
No U-DWDM os canais estão espaçados de 10 GHz, o que corresponde a 0.08 nm.
▪ Em laboratório já foi possível a transmissão de 1022 comprimentos de onda em uma única fibra óptica,
utilizando-se U-DWDM.
CWDM ou DWDM?
É importante destacar que a tecnologia permite soluções com maiores números de canais, porém,
comercialmente a maioria dos produtos adotam a tecnologia CWDM até 16 canais e o DWDM até 40 canais.
WDM – Qual escolher?
Para um projeto DWDM, o orçamento de potência é um ponto crítico e para realizar o projeto é
necessário termos as seguintes informações:
▪ Quantidade de estações;
▪ Quantos canais;
▪ Taxa;
▪ Distâncias;
▪ Atenuação dB/km;
▪ Se tiver proteção do link (1+1)
Solução DWDM
Anel
Solução DWDM
Ponto a Ponto
Solução com proteção de link
Chave CMOLP
A chave de proteção óptica CMOLP provê proteção de link óptico 1+1 em
sistemas naturalmente 1+0. A CMOLP é um equipamento dedicado a efetuar
proteção do tipo 1+1 automaticamente, fazendo com que em caso de
rompimento de fibra, o sistema se restabeleça de forma rápida e segura,
tornando-o muito robusto quanto à falha física de link óptico.
O módulo possui sensores de alta precisão capazes de detectar a falha e atuar
aplicando algoritmos de proteção sem interferir no conteúdo de dados do
sistema.
Características
Baixa perda de inserção;
Comutação por falha de link (nível de potência programável);
Gerência CMGR e sistema Consius;
Indicação de falhas e status no painel por LEDs;
Mecânica da linha Conversor de Meios;
Alta integração (até 15 circuitos protegidos com bastidor CH16);
Tempo de comutação < 50 ms;
Monitoração constante da linha não ativa;
Gerência de alarmes de operação, fonte backup, comutação forçada, através
dos LEDs do painel frontal;
Facilidade de comutação forçada via painel ou gerência.
Vantagens do uso de DWDM
▪ Cabos externos;
▪ Cabos de acesso Drop;
▪ Cabos externos/internos;
▪ Cabos internos;
▪ Exercício de especificação;
Cabos Externos - Dutos
Central
Telecom
DD
DDR
ARD
Cabos Externos - Dutos
DD
▪ 288 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)
DDR
▪ 288 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ Proteção adicional contra roedores
ARD
Central
DE Telecom
DER
ARE
DPE
Cabos Externos - Diretamente enterrados
DE
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Proteção adicional contra térmitas
DER
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Proteção adicional contra roedores
▪ Proteção contra térmitas
ARE
DPE
▪ Totalmente Dialético
▪ Geleado
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ Proteção adicional contra térmitas
Central
Telecom
AS
RA
LV
Cabos Externos - Autossustentados
AS
▪ 144 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Geleado
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ 80m / 120m / 200m
RA &
Mini-
RA
▪ RA: 24FO / MINI: 12 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Seco
▪ 80m / 120m / 200m
LV
Central
Drop Telecom
FTTH
Drop
Fig.8
TB
Drop
Circular
TB
Drop
Low
Friction
Cabos de Acesso - Drop
Drop
FTTH
(Loose
Tube)
▪ 12 FO
▪ Seco
▪ 80M
▪ Tubo único
Drop
Fig.8
(Tight
Buffer)
▪ 12 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ 80m
▪ Tight Buffer
▪ Conectorização em Campo*
Drop
Low
Friction
▪ 2 FO
▪ 80m
▪ Conectorização em Campo*
▪ Construção Flat
▪ Fácil Acesso às fibras
▪ Baixo Atrito (Low Friction)
FIBER Central
LAN Telecom
OPTIC
LAN
CFOT
UB/MF
Cabos Externo / Interno
FIBER
LAN
▪ 12 FO
▪ Tight Buffer
OPTIC
LAN
▪ 12 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Seco
▪ Tubo único
OPTIC
LAN –
AR
▪ 12 FO
▪ Seco
▪ Tubo Único
CFOT MF
▪ 12 FO
▪ Totalmente Dialético
▪ Tight Buffer
CFOT
UB
Tubo Loose Até 144 Fibras ópticas Totalmente Dielétrico Seco Totalmente Seco (TS)
Cabos Interno
FIBER LAN
CFOI UB
CFOI MF
Cabos Interno
FIBER
LAN
▪ 72 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Tight Buffer
CFOI-UB
▪ 72 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Seco
▪ Totalmente Seco (TS)
▪ Tubo Loose
CFOI-MF
SIMPLUSLAN
Drop Interno
Compacto
Cabo Interno (FTTx) - Vertical
SIMPLUSLAN
▪ 64 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Micromódulo (p/ sangria)
Drop Interno
Compacto
▪ 8 FO
▪ Construção Flat
▪ Fácil Acesso às fibras
Micro Indoor
Low Friction
Cordão
Robusto (Coa-
ftta)
Cabo
Compacto
Interno (Cfoi-
b3)
Cabo Interno (FTTx) - Horizontal
Micro Indoor
Low Friction
▪ 2 FO
▪ Conectorização em Campo
▪ Construção Flat
▪ Fácil Acesso às fibras
▪ Baixo Atrito (Low Friction)
Cordão
Robusto
D = 2,9 mm
(COA-FTTA)
▪ 2 FO
▪ Totalmente Dielétrico
▪ Tight Buffer
▪ Tração Máxima / 300 N
CABO
D = 3,8 mm
COMPACTO
INTERNO
(CFOI-B3)
▪ Uso externo;
▪ Local com infestação de roedores/termitas;
▪ Tem apenas infraestrutura de dutos subterrâneos;
Muito obrigado!
Splitters
Ethernet
Uplinks
Distâncias de até 20 km
Rede Passiva Óptica
Edifício
Distância Limitada ~100m
Cabeamento Tradicional
Splitter Passivo
Armários de
Telecomunicação
Splitter Passivo
Ethernet
Downlinks
ONT
Usuários
Finais
http://www.lightwaveonline.com/articles/2012/10/technology-and-business-drivers-for-passive-
optical-lans.html
P2P x PON
▪ As 2 especificações de projeto (P2P X PON) que serão realizadas
Rede Ethernet Rede PON (Laserway)
TR
TR
Roseta
TR TR
Roseta
Metálico
CORE
Fibra Óptica SWITCH
OLT
ER ER
WAN
P2P x PON
▪ As 2 especificações de projeto (P2P X PON) que serão realizadas
Rede Tradicional Laserway
Cabeamento
Horizontal
Switch
Workgroup
DIO
MUTOA Energia e MUTOA MUTOA
Refrigeração
ONTs
Switch
Workgroup
DIO
Energia e
Refrigeração
DIO DIO
CORE
SPLITTER PASSIVO
SWITCH ▪ Salas de Comunicação Menores
Metálico ▪ Menor Necessidade de Refrigeração
Fibra Óptica SWITCH
Distribuição OLT ▪ Menor Necessidade de Energia
▪ Maior Capacidade de Pontos
WAN
▪ Controle Centralizado
Exemplo de projeto
Splitter ONU
WAN 20 km
(...)
OLT
Tipos de Splitter
Tipos de Splitter
Tipos de Splitter
Tipos de Topologia
Backbone
GPON
GPON
DIO Portas de Splitters
GPON
GPON
DIO e aproveitamento
GPON
GPON
DIO
GPON
GPON ▪ Baixo Número de Fusões
GPON
GPON ▪
GPON
Maior complexidade
GPON
GPON GPON GPON
GPON
GPON
Splitter
1:n ▪ Baixo Número de Fibras no
GPON
GPON
GPON
GPON
Splitter
1:n
GPON GPON GPON
SFU
GPON
SFU
Backbone
GPON
SFU
GPON
▪ Etapas;
▪ Ferramentas;
▪ Instalação;
▪ Nomeclatura;
Instalação de redes ópticas
Antes de realizar uma instalação, é necessário seguir alguns critérios para evitar contratempos durante a
realização do serviço. Separamos este tema em algumas etapas, desde quando você recebe o projeto até a
montagem da rede.
De posse do projeto de instalação
▪ Vistoriar o local para avaliar o projeto e onde colocar os materiais;
▪ Verificar normas existentes no local de trabalho quanto ao estacionamento e tráfego de veículos, trajes,
crachás e exigências quanto a EPIs e EPCs, local para alimentação, horário de trabalho, autorizações
necessárias, procedimentos de carga e descarga, equipamentos necessários, entre outros.
Local da Instalação
▪ Limpar e organizar o Local de trabalho;
▪ Isolar os equipamentos que serão mantidos;
▪ Verificar onde se encontram os quadros de energia, tomadas elétricas, a tensão e corrente dessas tomadas
e se podem ser utilizadas;
▪ Iniciar a montagem da infraestrutura seca, isto é, a montagem de conduites, eletrocalhas, pisos elevados,
etc...
Ferramentas básicas necessárias
1 2 3 4 5 6 7
8 9 10 11 12 13
Instalação de redes ópticas
▪ Antes de desenrolar as bobinas verificar visualmente e com equipamentos (OTDR, Power Meter) sua
continuidade.
▪ As bobinas devem ser descarregadas e desenroladas segundo as recomendações do fabricante.
▪ Na bobina devem permanecer duas pessoas, uma para controlar o desenrolamento do cabo e a outra
guiando a entrada no duto ou na polia de guia, sem empurrar o cabo.
▪ Os cabos ópticos deverão ser tracionados em cabos-guia, camisas de puxamento e destorcedores, com
monitoração de dinamômetro, evitando excesso de carga de tração.
Instalação de redes ópticas
Destorcedor
Instalação de redes ópticas
▪ As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para não haver penetração de ar ou
umidade.
▪ Depois de instalado o cabo não deve ser deixado sob qualquer tração exceto aquela devido ao
próprio peso.
Instalação de redes ópticas
▪ Para adequar uma instalação de uma rede óptica, é primordial que os cabos estejam instalados
convenientemente. Para isso, é necessário que, além da infraestrutura, os cabos estejam
acomodados e fixados com acessórios adequados.
▪ No caso de instalações subterrâneas, está na infraestrutura a importância maior que irá comportar os
cabos, pois tanto a acomodação como a fixação serão providas pelas tubulações, caixas de
passagens, etc.
▪ Nas instalações de cabos ópticos aéreos, ou seja, quando os cabos são instalados em postes, os
acessórios de fixação têm importância fundamental.
▪ Esses acessórios são comumente denominados de ferragens de fixação, cujos tipos se diferenciam
para cada tipo de cabo óptico empregado.
Nomenclatura
Tipo de Cabo:
▪ S – Seco
▪ TS – Totalmente Seco
▪ G – Geleado
ARD Protegido com ARmadura em fita de aço corrugado para instalação em Dutos
ARE Protegido com ARmadura em fita de aço corrugado para instalações diretamento Enterradas
▪ Estrutura;
▪ Instalação;
▪ Acomodação;
▪ Melhores práticas;
Estrutura da rede interna
Alguns cabos ópticos de uso interno podem ser utilizados externamente, como
por exemplo, o Fiber Lan indoor/outdoor. Consulte sempre as especificações do
fabricante.
Observe sempre a classificação de flamabilidade da capa externa do cabo e se a
fabricação é do tipo “TIGHT”.
WA
reduzida começando no topo e passando o cabo para baixo. A carga de on Room
Work Area
tração deve ser considerada ao determinar o raio de curvatura mínimo
BACKBONE
no topo da via vertical.
▪ Os cabos de fibra Óptica devem ser suportados na parte superior da
via e pelo menos a cada três andares, porém, recomenda-se sustentar
o cabo a cada andar. Os mecanismos de suporte e sustentação devem
segurar o cabo e nunca esmagá-lo.
ER
Para que o cabo possa atender a todos os requisitos para os quais foi Equipment room
projetado, e garantir o funcionamento correto durante a instalação, o cabo EF
não deve ser puxado somente pela capa, devendo ser formado um laço com Entrance Facilities
as fibras de aramida.
Acomodação de cabos ópticos para rede interna
▪ Nos racks evitar que o cabo fique exposto, para evitar danos.
▪ Verificar nas bobinas a sua continuidade (OTDR, Power Meter).
▪ Na bobina devem permanecer duas pessoas, uma para controlar o
desenrolamento do cabo e a outra guiando a entrada no duto ou na polia de guia,
sem empurrar o cabo.
▪ Os cabos ópticos deverão ser tracionados em cabos-guia, camisas de puxamento e
destorcedores, com monitoração de dinamômetro.
▪ As extremidades dos cabos ópticos devem ser protegidas para evitar umidade.
▪ Respeite o raio de curvatura mínimo do cabo durante a instalação.
▪ Os cabos ópticos não devem ser estrangulados, torcidos, prensados, ou pisados.
▪ Depois de instalado o cabo não deve ser deixado sob qualquer tração
▪ exceto aquela devido ao próprio peso.
Muito obrigado!
Instalação de Redes Ópticas Externas
▪ Estrutura;
▪ Instalação em dutos;
▪ Instalação DE (Diretamente enterrada);
▪ Instalação aérea;
Estrutura das redes Externas
▪ Externamente os cabos ópticos costumam ser terminados em caixas de terminação ópticas (CTO) ou
emendados em caixas de emendas ópticas (CEO).
▪ O lançamento do cabo óptico fora da bobina deverá ser disposto em forma de 8, considerando-
se o raio de curvatura do cabo.
Instalação subterrânea em dutos
▪ A parte mais importante de uma instalação subterrânea é a infraestrutura, que são as tubulações,
caixas de passagens, etc., pois nela serão acomodados e fixados os cabos.
▪ Em cada caixa de passagem, deve permanecer sempre uma pessoa para puxar e guiar o cabo para a
entrada do outro duto.
▪ Em lances longos, tal que o lançamento único possa causar tensões excessivas, é necessário que o
lançamento seja feito em partes.
▪ Os cabos não devem permanecer tensionados no interior dos dutos e nas caixas de passagem. Nos
casos onde não houver emendas, devem ser acomodados nas laterais das caixas de passagem e
fixados com abraçadeiras plásticas.
Instalação subterrânea em dutos
▪ Abrir a capa do cabo na extremidade, eliminar as fibras e utilizar o elemento de tração (aramida) para
amarrar o guia de puxamento.
▪ No meio do lance nas caixas de passagens, utilizar material cilíndrico de diâmetro (Φ = 100mm)
enrolar o cabo 6 voltas ou mais e fazer o puxamento das sobras.
▪ As sobras retirado dos dutos devem ser em formato de figura 8 , com raio de curvatura igual ou
superior a 20 vezes o diâmetro do cabo.
▪ Acomodar as sobras de emendas e reserva técnica, com raio de curvatura igual ou superior a 10 vezes o
diâmetro do cabo.
fig. 1 fig. 2
Instalação subterrânea diretamente enterrada (DE)
▪ Colocado numa vala onde não existe tubulação, mas podem haver
caixas subterrâneas.
▪ Cada tipo de instalação exige técnica e cuidados especiais para serem convenientemente instalados
adequadamente.
▪ Antes de iniciar-se o lançamento do cabo, faz-se necessário vistoriar a rota e os postes por onde ele será
lançado.
▪ As condições do terreno onde o cabo será lançado devem ser verificadas, considerando-se os obstáculos
que dificultem o lançamento.
Instalação aérea
▪ Para a instalação de uma rede óptica é primordial que os cabos sejam instalados convenientemente e
fixados com os acessórios adequados.
▪ Esses acessórios são comumente denominados de ferragens de fixação, cujos tipos se diferenciam
para cada tipo de cabo óptico empregado.
Isoladores:
São suportes constituídos de material cerâmico (isolante), que isola o cabo
mensageiro e, ao mesmo tempo, proporciona sua fixação.
Cintas:
São braçadeiras metálicas que prendem os isoladores aos postes.
Alças pré-formadas:
são peças compostas de material metálico que prendem os cabos mensageiros
aos isoladores.
Instalação Aérea – Cabos auto Sustentados
▪ Esse processo é utilizado em cabos que possuem elementos de sustentação próprios e podem ser
instalados diretamente nos postes, sem a necessidade de outros elementos de sustentação, além
das ferragens de fixação.
▪ Nesse tipo de instalação, é possível fixar o cabo ao poste por meio da alça pré-formada e/ ou do
grampo de suspensão. A fixação por suspensão é utilizada nos casos em que o trecho é praticamente
reto, com desvios de rota inferiores a 20º, horizontal ou verticalmente.
▪ Conjunto de Suspensão
Instalação Aérea – Cabos auto Sustentados
▪ Para instalar o conjunto de suspensão, fixe a abraçadeira ao poste com o suporte e o parafuso, e
prenda o grampo de suspensão.
▪ Retire a parte superior do grampo e insira o cabo em seu interior, fechando o grampo pela parte
superior.
▪ Enquanto o cabo não for devidamente lançado, deve-se deixar a parte superior do grampo
afrouxada, para permitir o puxamento.
▪ O cabo mensageiro é constituído de uma cordoalha de aço para a sustentação e tem a função de
proporcionar sustentação ao cabo óptico
▪ Aplicação;
▪ Esticador de fio FE;
▪ Ancoragem;
▪ Cunha plástica;
▪ Procedimento do esticador.
Cabo drop low friction
▪ Os cabos drop são otimizados para prover o acesso final ao assinante (last mile). Possuem
melhor adaptação a infraestrutura existente na rede externa e facilidade na instalação.
▪ O cabo drop low friction é comumente fixado no poste em esticadores tipo FE. Possuem
construção bipartida proporcionando fácil acesso as fibras e maior facilidade na instalação em
dutos congestionados devido a característica de baixo atrito.
▪ Todos os cuidados aplicados aos cabos ópticos, devem ser aplicados também a este cabo.
O cabo low friction é utilizado geralmente na rede drop. A rede drop leva o sinal
óptico da Caixa de Emenda Terminal até o assinante. Geralmente estes cabos são
autossustentados, mas existe opção de cabos para utilização em duto subterrâneo.
A rede óptica drop pode terminar em pequenos Distribuidor Interno Óptico (DIOs)
ou em Bloqueios Ópticos (FOB) no interior da casa/prédio. Geralmente é utilizado
um elemento de sustentação para realizar a ancoragem do cabo junto à
casa/prédio do assinante.
Esticador de fio FE
Informações do teste:
▪ Teste realizado utilizando apenas o mensageiro;
Carga Aplicada: 660N
Item Resultado
Escorregamento Não
Variação de Atenuação 0,02 dB/80m
Danos ao cabo Não
Sem esforços na
unidade óptica
Esticador de fio FE
Informações do teste:
▪ Teste realizado cabo inteiro com o nó em 8;
Carga Aplicada: 660N
Item Resultado
Escorregamento Não
Variação de Atenuação 2,48 dB/80m
Danos ao cabo Sim
Esticador de fio FE
Informações do teste:
▪ Teste realizado cabo inteiro com nó sem cruzar;;
Carga Aplicada: 660N
Item Resultado
Escorregamento Não
Variação de Atenuação 1,76* dB/80m
Danos ao cabo Sim
*Devido ao posicionamento o cabo acomoda após um
tempo, porém danifica o esticador.
Ancoragem Drop Low Friction
Ancoragem Drop Low Friction
Cunha plástica e esticador para fio FE
Os acessórios mais indicados para instalação deste cabo são a "cunha plástica" e o “esticador para fio FE”.
Cunha plástica
Depois de separada insere-se o mensageiro dentro da cunha plástica e puxa-se o mensageiro para
ancorar o cabo.
Esticador
Para ancorar no esticador de fio FE, é necessário passar o mensageiro do cabo realizando duas voltas
nos segmentos ao lado do isolador e um nó no retorno ao primeiro segmento
Muito obrigado!
Instalação de Microcabos Ópticos
▪ Parâmetros;
▪ Características;
▪ Instalação;
▪ Redes de distribuição;
▪ Aplicação.
Microcabos
Os microcabos, são cabos ópticos com dimensões reduzidas que agrupam de 12 a 288 fibras alocadas em
unidades básicas com até 24 fibras ópticas e diâmetro externo entre 2 e 15 mm, normalmente utilizados
em redes WAN.
Os microcabos devem ser instalados em microdutos adequados ao tipo de cabo. A norma IEC 60794-5
define microduto como um tubo flexível, de baixo peso e com diâmetro externo reduzido.
Os microdutos são normalmente fabricados em polietileno de alta densidade (PEAD) e com proteção a
raios UV. Apresentam uma estrutura resistente às pressões do ar comprimido requeridas para o
sopramento dos microcabos, bem como as compressões externas advindas da sua instalação. São
circulares e com secção transversal uniforme ao longo de todo seu comprimento.
Microcabos
Trata-se de um cabo de fibras com diâmetro cerca 50% menor que o cabo tradicional ou
mais. Eles são instalados com equipamentos especiais com tecnologia de sopro em micro
dutos com cerca de 10 mm de diâmetro, dependendo do tipo de cabo. Sempre consulte o
fabricante sobre as especificações de instalação.
Este método de instalação por sopro, utiliza um dispositivo de puxamento que se adapta ao
cabo e produz um bloqueio à passagem do ar. Nesta situação, é injetado ar comprimido
que empurra o dispositivo de puxamento no interior do duto. O ar circulando a grande
velocidade, exerce pressão sobre toda a superfície do cabo facilitando seu movimento. Ao
término do lançamento, o cabo repousa no duto sem nenhuma tração residual, o que
prolonga a sua vida útil.
Características dos Microcabos
Máquina de instalação
Como simplificar,
facilitar e Características
dos Microcabos
aproveitar melhor
a infraestrutura
de rede externa ?
Redes de distribuição do Brasil
Conceito
▪ Para pequenos trechos de acesso ▪ Projetos de redes metropolitanas; ▪ Os cabos produzidos na Furukawa
final a clientes; são exclusivamente para uso
▪ Cabos de baixa formação seriam ▪ Alta densidade de fibras; externo.
suficiente;
▪ Podem ser usados microcabos ou ▪ Aproveitamento de infraestrutura ▪ No Brasil não existe NADA
cabos convencionais com diâmetro existente; padronizado ou em fase de ANATEL,
reduzido (mini-RA, AS Compacto) porém, comum no mercado
Europeu.
Microcabo óptico
Revestimento Externo
Elemento Central
Tubo Loose
Fibras Ópticas
Elemento de Tração
Características técnicas
Refrigeração e
Máquina de instalação
Compressor de Desumidificação
ar
https://www.youtube.com/watch?v=jkTXypt105o&feature=youtu.be
Solução
Solução
Formatação da solução tecnológica
Central
Central
Central
Rede de Acesso/Terminação Aerea: Drop
Residências
Anel Óptico
Armário
CEO-4M
Caixa de emenda
Pontos positivos e negativos
▪ Normas regulamentadoras;
▪ Equipamentos de proteção individual;
Segurança do trabalho
Devemos cumprir as conformidades das Normas Regulamentadoras para proteção individual e coletiva.
4. Protetor Respiratório
Máscara descartável para proteção de resíduos em suspensão no ar.
5. Luva
Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes;
Luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
Para desenvolver os trabalhos com segurança é necessário se atentar aos seguintes
procedimentos:
6. Uniforme
Para proteção de braços / pernas
8. Calçado de Segurança
Para proteção dos pés,
9. Detector de fase
Conhecido como chave teste, verifica se as partes metálicas próximas ao trabalhador
estão energizadas. Imprescindível nas instalações em postes com rede elétrica
Muito obrigado!
Emendas em Redes Ópticas
▪ Preparação;
▪ Tipos de emenda;
▪ Acomodação;
Emenda Óptica
Para cada tipo de emenda existe um tipo de processo de preparo de fibra, que
exigem cuidados especiais para sua realização.
Preparação da fibra para emenda óptica
1. Decapar o cabo – o primeiro passo para a emenda é decapar o cabo e remover a fibra de
aramida, sendo que cada tipo de cabo, possui um processo e uma ferramenta de decapagem de
acordo com a sua proteção.
2. Remover o tubo loose – para os cabos loose, deve ser removido o tubo e executada a limpeza de
todo o gel.
3. Decapagem da fibra – após efetuar a limpeza da fibra, deve-se remover o acrilato com o uso do
decapador.
4. Limpeza da fibra – a limpeza deve ser executada com álcool isopropílico e gaze ou lenço de
papel, sempre no sentido para fora da fibra.
5. Clivagem da fibra – o processo de clivagem é o corte da fibra em 90º, com o uso do clivador.
Após o processo de clivagem, a fibra não deverá mais ser limpa.
6. Emenda da fibra – A emenda poderá ser executada por processo mecânico ou por fusão.
Emenda mecânica
1. A emenda mecânica é feita por alinhadores de precisão, onde as fibras ópticas são introduzidas
em ranhuras que alinham as fibras.
2. A emenda possui um gel casador para melhorar o índice de refração entre as duas fibras.
3. A aproximação e ajuste da fibra é feita com o monitoramento do power meter ou OTDR, e são
travadas no ponto de menor atenuação.
1. Esse processo caracteriza-se por “fundir” as extremidades das fibras ópticas com o uso da máquina de
fusão.
2. É o processo mais utilizado e com o menor nível de atenuação.
3. As fibras devem ser limpas e clivadas antes de serem inseridas no V-Groove. O V-Groove irá alinhar as
fibras de forma que as faces cortadas delas fiquem paralelas entre si.
4. Após isso, as fibras são aproximadas pelo V-Groove, até a distância de aproximadamente 1µm entre
elas e são inspecionadas e fundidas
5. O modo de operação da máquina de fusão é diferente entre os vários modelos existentes.
Emenda por fusão
https://www.youtube.com/watch?v=cw8kAuQ0UxE
Acomodação da emenda
▪ Acessórios;
▪ Montagem;
▪ Exemplos de modelos de DIO.
DIO
O DIO é o acessório de terminação do cabo óptico que possibilita o roteamento das fibras
ópticas conforme a necessidade de aplicação na rede. Ele pode ser instalado em rack de
19” ou diretamente na parede dentro das salas de equipamentos e/ou salas de
telecomunicações.
• Topologia - Define-se pela utilização de produtos que possibilitem emendas por fusão, ou
utilização de cabos terminados em fábrica ou em campo.
Acessórios do DIO
▪ Kit de ancoragem;
▪ Utilize uma das peças indicadas para fixar o FRP (em cabos
Loose) ou a aramida (em cabos Tight Buffer).
Montagem DIO – Fixação da placa LGX e bandejas
BANDEJA - suporta a instalação dos demais componentes, conferindo proteção às emendas, sobras de
fibras, adaptadores e conectores ópticos;
ORDENAL - responsável por acomodar e proteger as emendas ópticas;
ANCORADORES - conjunto composto por acessórios de fixação dos cabos ópticos de entrada no DIO.
Muito obrigado!
Projetos de Redes Ópticas e
cálculo para a certificação óptica
▪ Dispositivos e equipamentos;
▪ Transmissor;
▪ Receptor;
▪ Amplificador;
▪ Arquitetura;
▪ Range dinâmico;
▪ Orçamento de potência óptica;
▪ Certificação;
▪ Exercício sobre especificação;
Projetos de Redes Ópticas
▪ O eficiente planejamento e projeto de uma rede óptica de alta capacidade, envolvem a otimização de
um grande número de parâmetros associados não apenas ao meio de transmissão, mas também ao
transmissor, receptor e ao amplificador/atenuador óptico quando necessário.
▪ Em particular, nos sistemas WDM, a degradação da relação sinal-ruído e os efeitos não-lineares em fibra
devem ser criteriosamente avaliados.
▪ Atualmente, temos ferramentas computacionais que são extensivamente usadas para modelar o
comportamento de redes locais (LAN) e de longa distância (WAN) implementadas com a tecnologia
óptica.
A aplicação dos diferentes tipos de fibras ópticas em um determinado projeto depende das
taxas de transmissão e das distancias a serem percorridas pelos sinais de informação, pois
envolvem os efeitos da atenuação dos sinais e dispersão. Com este principio, em sistemas de
cabeamento estruturado, aplicados as redes LAN e CAN, onde as dimensões entre os edifícios
dificilmente ultrapassarão 500 m, as fibras OM serão suficientes para cumprir com as taxas de
transmissão habituais. Em situações especiais ou por exigência de projeto e que serão
utilizadas as fibras OM3 ou OS1.
Um outro parâmetro considerado por projetistas e o Q-fator, uma função do OSNR que fornece
uma descrição qualitativa do desempenho do receptor e sugere a relação sinal-ruído mínima
exigida para obter uma BER especifica para um dado sinal.
Dispositivos e equipamentos para
sistemas e subsistemas ópticos
▪ O transmissor óptico é composto por um dispositivo emissor de luz e pelo circuito driver associado.
▪ Os sistemas atuais de transmissão funcionam pela emissão de uma portadora luminosa, modulada
diretamente em intensidade, podendo ser digital ou analógica.
▪ O dispositivo emissor de luz (LED, VCSEL ou ILD ) é o elemento ativo básico do sistema, responsável
pela tarefa de conversão eletro-óptica dos sinais.
A responsividade de um fotodetector e a relação entre os sinais de saída e entrada
do fotodetector, indicando a sua eficiência. A responsividade de quase todos os
fotodetectores dependem do comprimento de onda e podem ser entendidas como
sendo a relação de resposta do detector com o aumento do comprimento de onda.
Receptores ópticos
▪ Fotodiodos PIN trabalham de maneira similar, aos LEDs, mas de modo reverso, isto é, a luz é
absorvida e os fótons são convertidos em elétrons.
▪ Os APDs são similares aos PINs, mas fornecem ganho através de um processo de amplificação, no
qual um fóton agindo no dispositivo libera muitos elétrons.
Receptores ópticos - Responsividade
▪ A qualidade do receptor óptico é medida pela sua sensitividade (dBm), a qual especifica a potência
luminosa mínima necessária para determinado desempenho em termos da relação sinal ruído (SNR) ou
da Bit Error Ratio (BER)
▪ Amplificadores opto-elétricos são dispositivos utilizados para amplificar um sinal fraco e distorcido,
com o objetivo de regenerar o sinal.
▪ A amplificação é feita através de um repetidor elétrico, que converte o sinal óptico em um sinal
elétrico por meio de um fotodiodo.
▪ É um tipo de amplificador óptico a base de érbio. O érbio quando excitado emite luz.
▪ Um sinal fraco entra no EDFA, onde é injetado luz (980 nm ou 1480 nm), usando um laser. Esta
injeção estimula os átomos de érbio a soltar sua energia armazenada na forma de luz (1550 nm).
▪ Como este processo continua através da fibra dopada de érbio o sinal aumenta fortemente, porém as
emissões espontâneas no EDFA também adicionam ruído ao sinal.
Amplificadores EDFA Erbium-Doped Fiber Amplifier
Vantagens
▪ Trabalha na região de 1550 nm
▪ Ganho plano
▪ Ganho alto > 30dB e potência de saída > 17dBm
▪ Amplificador de baixo ruído
Desvantagens
▪ O tamanho do EDFA não é pequeno
▪ Não pode ser integrado em semicondutores
• O amplificador EDFA possui baixo ruído e ganho plano, que amplifica os sinais
uniformemente, por isso, o sinal de entrada também deve possuir um baixo ruído.
Mapa Mapa sobre caminho das fibras ópticas
https://www.networkatlas.org/
Arquiteturas de sistemas ópticos de comunicação
▪ É o método de distribuição dos sinais em sistemas CATV e serviços locais de telecomunicação, sendo
utilizadas as plataformas em topologia estrela, barramento e anel.
Tecnologias ópticas para aplicação em
LAN, MAN e WAN
▪ Os SFPs são dispositivos hot-swap que seguem o padrão da indústria e que podem ser plugados a um
slot Gigabit Ethernet ou superior, conectando-os à redes baseadas em fibra óptica.
Range dinâmico do receptor
▪ O equipamento transmissor deve ter potência para superar as perdas existentes no enlace de forma que
o sinal possa ser reconhecido pelo receptor.
▪ As perdas do enlace óptico compreendem a atenuação da fibra óptica, as perdas nas emendas e as
perdas nos conectores.
▪ O receptor opera em um range dinâmico que define a mínima potência reconhecida e a potência de
saturação do receptor.
Orçamento de potência óptica
(Optical Power Budget)
▪ É a diferença entre a potência do sinal transmitido e as perdas produzidas pelos vários mecanismos que
introduzem a atenuação no enlace.
▪ Este cálculo representa o máximo e o mínimo de perda aceitável para as combinações de componentes
aplicados, e tem por objetivo verificar se o enlace que está sendo projetado apresenta condições de dar
suporte ao conjunto transmissor/receptor.
▪ Os cálculos do orçamento de potência óptica, são a base para os testes do enlace óptico.
Os cálculos do orçamento de potência (Optical Power Budget ) tem como
finalidade apresentar as possíveis perdas no enlace, que envolvem os
equipamentos transmissores e receptores, levando em consideração a potência
transmitida orçamento de potencia:
▪ As emendas de fibras ópticas, sejam elas mecânicas ou por fusão, não podem exceder o valor máximo
de atenuação de 0,3 dB de acordo com as normas TIA-455-59 ou TIA-455-34. Recomenda-se que
sejam utilizadas, emendas por fusão, que proporcionam menor atenuação.
▪ Os pares de conectores ópticos não poderão apresentar atenuações superiores a 0,75dB Conforme a
norma TIA-455-34.
Orçamento de potência óptica
(Optical Power Budget)
▪ Além dos resultados de perda de inserção medidos, deve ser fornecidos o comprimento de cada fibra e o
valor esperado de perda de inserção, que deve ser calculado pela ANSI/TIA-568:
▪ Na prática, o receptor necessita de um valor mínimo de perda para que funcione corretamente.
▪ Caso o valor do Power Budget ficar abaixo do range dinâmico do receptor, deverá ser introduzida uma
atenuação no enlace projetado e atenuadores fixos ou variáveis deverão ser instalados nos conectores.
▪ Caso o valor do Power Budget ficar acima do range dinâmico do receptor, o canal deverá ser projetado
novamente com fibras mais eficientes ou com uma quantidade menor de emendas ou conectores. A
distância do enlace influencia diretamente nestes valores.
Certificação
▪ A certificação de fibras ópticas visa atestar a integridade e desempenho da rede óptica após a sua
instalação, garantindo que os produtos Furukawa mantêm a sua qualidade após o seu manejo.
▪ O primeiro deles, o Nível-1 obrigatório, é a certificação através do uso de OLTS (ex: Power Meter),
e o segundo, Nível-2 adicional, utiliza um equipamento OTDR.
TRC 1 TRC 2
Os cabos Furukawa utilizam os seguintes valores de referência para o coeficiente de perdas por
comprimento do cabo:
Cálculo:
Atenuação no Cabo (dB) =
Coeficiente de Perda (dB/km) * Comprimento do link (km)
Certificação – Atenuação da conexão
O valor recomendado pela Furukawa para o cálculo da perda ópticas em cada fusão é:
Cálculo:
Atenuação nas Emendas (dB) = Coeficiente de atenuação em emenda (dB) * Quantidade de
emendas.
Certificação – Atenuação dos Splitters
A atenuação depende da razão de divisão dos splitters e segue o padrão exposto na tabela a
seguir.
Cálculo:
Atenuação nos Splitters (dB) = Coeficiente de
atenuação no splitter (dB) * Quantidade de
splitters do mesmo modelo.
Certificação – Exemplo de topologia
Para facilitar a compreensão, será feito o cálculo de perda para um link interno (enterprise) arbitrário.
Considere a seguinte topologia de rede:
▪ Há uma fusão na entrada do DIO, para acesso ao splitter. Sua saída é através de conectores LC-APC;
▪ São feitas fusões na CDOI;
▪ Não há fusões na roseta, a conexão é feita com conector de campo.
Certificação – Exemplo de topologia
Certificação – Exemplo de topologia
Fazendo a somatória de todos esses valores para encontrar a atenuação estimada, têm-se:
Cálculo:
Máxima Atenuação Estimada no Link =
0,0217dB + 1,5dB + 0,6dB + 17,1dB = 19,2217dB.
Certificação – Power meter
O Power Meter começará a ter leitura de potência, para fazer a referência, basta pressionar e manter
pressionado o botão “Ref” do equipamento até que a leitura dele se torne 0.00dB.
Certificação – Exemplo
Segue um exemplo de montagem dos equipamentos para medição da perda óptica no link óptico
estimado anteriormente:
▪ Perda Óptica Medida (dB) = - [Medida no Power Meter (dB)]
Segue um exemplo de montagem dos equipamentos para medição da perda óptica no link óptico
estimado anteriormente:
▪ Perda Óptica Medida (dB) = - [Medida no Power Meter (dB)]
Para que a rede tenha sua certificação aprovada, é necessário que a perda medida seja menor que a
perda estimada.
Ressalta-se a necessidade do registro das medições do Power meter, seja por arquivo do equipamento
ou registros fotográficos. E também a necessidade de envio da tabela completa para aprovação do
processo de Garantia Estendida.
Orçamento de Potência – Norma vs Fabricante
SC/APC
Emendas 0,3 0,05
Fibra óptica 0,5 0,36
(ex.:
FiberLan)
Padrão é utilizar a norma quando não se conhece o valor do fabricante.
Mas se é um produto de qualidade e se confia no fabricante, pode-se utilizar os
valores de especificação técnica de cada produto, para chegar no valor mais
próximo da realidade de cada projeto.
Certificação – Outro exemplo
Downstream
Upstream
Certificação – Outro exemplo
Downstream (1490 nm) (OLT -> ONT) Upstream (1310 nm) (ONT -> OLT)
OLT 1,5 dBm a 5 dBm (transmissão) -8 dBm a -28 dBm (recepção)
C = Conector
ONT -8 dBm a -27 dBm 0,5 dBm a 5 dBm
F = Fusão
Penalty (ITU-T G.984.2) 0,5 dB 0,5 dB
Extensão Óptica
Limite Recomendado 13 db < X < 28 dB 13 db < X < 28 dB Conectorizada
(Cabo Óptico +
Perda Típica por Fusão 0,05 dB 4 0,20 dB 0,05 dB 4 0,20 dB 1*Conectores)
Perda Típica por Conector 0,30 dB 8 (10 com OLT e ONT) 2,40 dB 0,30 dB 8 (10 com OLT e ONT) 2,40 dB Cordão Óptico Monofibra
(Cabo Óptico +
Splitter 1:4 7,1 dB 1 7,1 dB 7,1 dB 1 7,1 dB 2*Conectores)
Splitter 1:8 10,5 dB 1 10,5 dB 10,5 dB 1 10,5 dB
Conectores de ONT e OLT já
Cabo Óptico Monomodo (ITU-T inclusos nos dados dos
0,22 dB/Km 115 m 0,026 dB 0,36 dB/Km 115 m 0,042 dB equipamentos
G657)
Perda do Canal 20,23 dB 20,25 dB
Margem (Limite Norma 28dB) 7,77 dB (5.23 dB acima da perda mínima) 7,75 dB (5.25 dB acima da perda mínima)
Margem (Limite Limite Projeto) 8,27 dB 8,25 dB
Exercício
▪ Conector sujo;
▪ Ferramenta de limpeza;
▪ Certificação e testes.
Conector sujo
FACES INSPECIONADAS
▪ Limpeza mista
▪ Lenços livres de fiapos +
álcool isopropílico
Limpeza dos Conectores Ópticos
COMO?
▪ Inspecione.
▪ Caso necessário, repita o processo
de limpeza e inspeção.
Caneta de limpeza
✓ SC
✓ ST
✓ LC
✓ MPO/MTP Ferramenta de
✓ FC ✓ MT-RJ limpeza
✓ E2000
.https://www.youtube.com/watch?
time_continue=17&v=BdQcqcNxa
QY&feature=emb_logo
▪ Desenho ergonômico.
▪ Permitem mais de 500 limpezas.
▪ Compatíveis com conectores machos e fêmeas.
▪ Compatíveis com polimentos PC e APC.
Certificações e testes
▪ Após a instalação de todos os componentes da rede óptica, devemos executar os testes de certificação
do cabeamento para verificar se a rede está pronta para o uso, e se necessário, executar as correções.
▪ Portanto, é importante que a rede seja certificada convenientemente antes de ser ativada.
▪ Todas as fibras ópticas são verificadas em fábrica, para averiguar se estão em conformidade com os
requisitos de norma.
▪ Cuidado, nunca olhe diretamente para a extremidade de um cabo de fibra óptica que esteja conectado
em um dispositivo ativo na outra extremidade, pois as fontes de luz por LED ou LASER, geralmente
operam em infravermelho e podem prejudicar a visão.
▪ Os testes de continuidade verificam se a luz passará de uma extremidade para outra do enlace.
▪ O teste de continuidade poder ser realizado utilizando uma fonte luminosa, uma lanterna por
exemplo, em uma das extremidades e observar a luminosidade na extremidade oposta.
▪ O ideal é que o teste de continuidade seja realizado com um dispositivo chamado de Visual Fault Locator
(VFL).
▪ O VFL é constituído de uma fonte luminosa, normalmente laser, na cor vermelha (espectro visível),
operando de forma contínua ou intermitente.
▪ A maioria dos VFLs possuem outras funções agregadas, como por exemplo, o comprimento do lance.
▪ Verificação de continuidade
▪ Verificação de fibra quebrada
▪ Verificação de fibra quebrada no conector
▪ Verificação de emenda ruim
▪ Verificação curva excessiva
Medições realizadas em campo –
Testes de Atenuação
▪ O teste de atenuação mede a perda de potência que o sinal luminoso sofreu ao percorrer o canal
óptico.
▪ A atenuação máxima do enlace depende da aplicação (Ethernet, ATM, etc...) e está relacionada a taxa
de erros BER (bit error rate).
▪ A atenuação aumenta se a fibra for acomodada com raios de curvatura inadequados, possuir emendas
mal feitas, utilizar conectores de baixa qualidade ou a fibra sofrer danos durante a instalação e
puxamento.
▪ As medições efetuadas, devem atender o Loss/Power Budget calculado no projeto, e são reconhecidos
por norma os testes de atenuação absoluta e os testes analíticos
Medições realizadas em campo –
Testes de Atenuação
▪ O Power Meter é composto por dois equipamentos, sendo uma fonte luminosa e um medidor de
potência luminosa em dBm ou mW.
▪ O Power Meter é o instrumento utilizado para medir a Perda de Inserção nas fibras ópticas multimodo,
que devem ser testadas em 850 nm, 1.300 nm, 1310 nm e 1550 nm de acordo com ANSI/TIA-526-14A.
Power meter
Source (Fonte de luz)
(Medidor de Potência Óptica)
Power Meter
1- Primeiramente é necessário calibrar o Power Meter com o cordão de teste, fornecido junto ao
equipamento. Para isto deve-se inserir o cordão de teste (TRC – Test Reference Cord) entre a fonte de
luz e o medidor de potência, para medir a potência de referência.
TRC
Preferência
2- Inserir o segundo jumper de teste, fornecido com o equipamento, para medir a potência que deverá
ser no máximo 0,75db acima da potência de referência.
TRC 1 TRC 2
3- Incluir a fibra e medir a perda do lance. O valor medido deverá ser subtraído do valor da potência de
referência, e o resultado é a atenuação do enlace em dB.
TRC 1 TRC 2
▪ Os testes analíticos são executados por equipamentos denominados reflectômetros ópticos no domínio do
tempo (OTDR) cujo funcionamento se baseia na emissão de pulsos de luz de curta duração.
OTDR
▪ Evite olhar diretamente para o feixe laser, este é invisível e pode provocar danos irreparáveis na retina do
olho humano.
▪ Não insira ou retire o conector óptico da unidade de medida durante o procedimento de teste uma vez
que o diodo laser está em estado de emissão de luz.
▪ Não utilize o OTDR quando existem outros feixes de luz propagando-se na fibra.
▪ Apenas um dos extremos do cabo de fibra óptica necessita ser ligado ao OTDR, permanecendo a outra
extremidade livre.
OTDR
Detalhamento do OTDR
▪ O OTDR é um radar óptico que opera por injeção periódica de estreitos impulsos ópticos laser num dos
extremos da fibra óptica com comprimentos de onda em 850, 1.300, 1.310, 1.330, 1490, 1550 e 1.625 nm.
OTDR
▪ As propriedades do cabo óptico são determinadas pela análise das características temporais e da
intensidade da onda de luz retro-refletida.
▪ O sinal refletido fornece informações a respeito do estado do enlace óptico e indica o comprimento
pela medida do tempo de propagação do pulso.
▪ O OTDR proporciona uma curva que relaciona a atenuação e o comprimento do enlace óptico.
▪ Os resultados apresentados na tela do OTDR, apresentam uma indicação para cada tipo de ocorrência
no enlace óptico.
▪ Perda de potência (degrau) - Causado por curvaturas acentuadas ou danos no cabo.
OTDR
▪ Atenuação alta em uma parte do cabo - Uma parte da curva apresenta inclinação maior do que o
restante, causada por curvatura excessiva num grande fragmento da fibra.
▪ Conexões e emendas - percebidas nas curvas como degraus.
▪ Sem uniformidade - A curva se apresenta totalmente irregular como uma “escada”.
OTDR
▪ Em pequenos lances medidos com o OTDR, encontramos uma região chamada de zona morta, onde a
energia dos sinais refletidos satura o receptor óptico. Neste caso, quando o OTDR converte o tempo em
distância, a medida não será precisa.
Fibra de lançamento
Link a ser testado
OTDR
▪ Uma maneira para evitar os efeitos da zona morta em pequenos trechos de fibra é a utilização da fibra
de lançamento (launch fiber), que consiste numa bobina com no mínimo 500m* de fibra, com as
mesmas características da extremidade conectorizada.
*Verificar o Manual do seu OTDR
▪ A fibra de lançamento é conectada ao OTDR e a outra extremidade, pode ser conectada a um DIO (por
exemplo), melhorando a precisão da medição.
OTDR
Tail
Launch
Acoplador Emenda Emenda Acoplador Fiber
Fiber
Fusão Mecânica
Identificação
▪ Os acessórios ópticos devem conter uma identificação, de acordo com as características de cada um.
▪ Nas caixas de passagem ou de emendas ópticas deverá existir a identificação da caixa, da rota e do
cabo óptico, e nos DIOs deve existir uma identificação frontal com o destino de cada porta óptica.
▪ Nas extensões, cordões ópticos e terminações ópticas, deve constar a identificação de transmissão
(TX) ou recepção (RX) para cada fibra óptica.
Um divisor passivo que recebe uma entrada e a transmite a até 32 usuários reduz substancialmente o
custo dos links ao compartilhar. Mas os links individuais são testados como de costume, é o acoplador
PON que cria a diferença.
▪ Layouts;
▪ Atenuação;
▪ Padrão de cores;
▪ Polaridade;
▪ Largura de banda;
▪ Comprimento.
Norma Brasileira ABNT NBR 14565:2019
(quinta edição 30.09.2019)
Norma ABNT 14565:2019
Padrão de cores
Norma ABNT 14565:2019
CP / MUTOA
Roseta
TR
CP / MUTOA TR
TR
WA Roseta
Metálico
Fibra Óptica
CORE
SWITCH
DIO (DGO)
Cordão Duplex
COA-MM-DP OM3
SFP
ACCESS/DISTRIBUTION SWITCH
Cabo de FO (4 FO)
CFOI-MM-4FO
0,75 dB 0,3 dB
Cordão Duplex
COA-MM-DP OM3
DIO
DIO
Acoplador Óptico
▪ Etapa A:
O ambiente proposto é uma rede Campus
(CAN) com a seguinte distribuição:
▪ Especificação Backbone P2P (ponto a ponto) com topologia “estrela” de fibra óptica;
▪ É necessário fazer somente o backbone (porque já temos pronto o cabeamento de cobre para as
TO´s);
▪ A interligação entre prédios deve ser projetado para suportar 10 Gbps neste momento, mas deve
estar pronta para futura expansão de 40/100 Gbps.
▪ No 5º andar do prédio administrativo, existe uma sala de controle dos sistemas da fábrica, que
deve ser interligada direto a fábrica por meio de um cabo de fibra óptica monomodo, com no
mínimo 10 fibras e suporte para 10Gbps.
▪ O Backbone interno é composto por um shaft alinhado do lado direito, exclusivo para os cabos
de telecomunicações, e já possui as barras de fixação instaladas para a amarração com velcro, e
a estrutura de rack já está instalada nas salas de telecomunicação. Deve ser utilizado o DIO.
Realizar os seguintes passos (do 1 até o 7):
1. Desenhar o diagrama de blocos (unifilar) do meio físico com os pontos de emenda e conexão;
2. Especificar os tipos de cabos e tecnologia de fibra óptica utilizados;
3. Executar o cálculo do Power budget para os enlaces ópticos (1 para cada enlace);
4. Cite as normas que você está aplicando;
5. Montar a lista de material (completo);
6. Apontar os métodos de instalação escolhidos e cuidados necessários;
7. Definir os equipamentos ativos básicos para a implementação.
Tabela de apoio para o projeto
Etapa B (Informações para um projeto PON)
CP / MUTOA
Roseta
TR
CP / MUTOA TR
TR
WA Roseta
Metálico
Fibra Óptica
CORE
SWITCH
▪ Fusão;
▪ Conector de campo;
Agora você tem o desafio de realizar uma montagem utilizando os seguintes produtos e acessórios:
Cabo Cabo
X
Emenda EZ! Connector
Fusão