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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO AMAZONAS

CAMPUS MANAUS DISTRITO INDUSTRIAL

Comunicações Ópticas

NATAN FREITAS IZEL PASSOS

Manaus
2021
Telecomunicações ópticas no Brasil

Trabalho referente ao curso de Tecnologia


em sistemas de telecomunicações, da
disciplina de Comunicações Ópticas,
orientado pela professora Paula Araújo ,
Para a obtenção da nota final.

Manaus
2021
Introdução:

Com a modernização dos meios de transmissão de dados e o aumento da demanda


por mais velocidade, flexibilidade e segurança, novas tecnologias são necessárias. Por isso,
estamos assistindo ao crescimento da fibra óptica no mundo todo — e o Brasil não está de
fora.

É importante ficar atento a essa demanda para que você consiga entregar um serviço mais
profissional e de qualidade e atrair mais pessoas para o seu negócio. Para isso, é preciso se
preparar para a revolução que a fibra está protagonizando.

A evolução das ferramentas computacionais e o


surgimento de tendências como internet das
coisas e análise de Big Data, a demanda por alta
conectividade cresceu bastante nos últimos
anos. Para que essas aplicações funcionem
corretamente, com processamento em tempo
real, a internet tem que ser rápida e estável.

A necessidade por mobilidade e praticidade e a


explosão do streaming de áudio e vídeo também geraram essa necessidade.

Nesse contexto, os antigos cabos de cobre não conseguem suprir totalmente essa demanda,
por causa de suas limitações, que envolvem a necessidade de muitos repetidores para levar
sinais a grandes distâncias e a baixa imunidade a interferências externas.

Os cabos de fibra óptica podem ser divididos em dois tipos: monomodo e multimodo. O
primeiro tipo é adequado para grandes distâncias, com pouca perda de sinal; já o segundo é
caracterizado por propagação de luz em diferentes modos e é ideal para pequenas distâncias,
sendo, portanto, usado em LANs (redes locais). Esse tipo também envolve menos custos.
Cabo submarino que pode ser caminho do 5G no Brasil já viaja pelo Atlântico

 Cabo de fibra ótica terá 6 mil quilômetros e permitirá tráfego de 72 terabits de dados
por segundo, sem passar pelos EUA

Um cabo submarino de fibra óptica, ligando o Ceará a Portugal, ancorou na Praia do


Futuro, em Fortaleza, em dezembro de 2020. De lá, segue viagem para pontos no Rio de
Janeiro e em São Paulo. E depois para conexões na África e outros países europeus, passando
por ilhas Atlântico (Cabo Verde, Madeira, Guiana Francesa). O trajeto é livre do
monitoramento pelo Estados Unidos. E a instalação do cabo de 6 mil quilômetros de fibra
ótica, que deve custar R$ 1 bilhão à empresa Ellalink, vai possibilitar o tráfego de dados a 72
terabits por segundo e latência de 60 milissegundos.

O cabo da Ellalink pode alcançar 5 mil metros de profundidade em seu trajeto pelo mar. Ele vai
substituir outro cabo, que liga a Europa ao Brasil, mas que passa pelos Estados Unidos,
percorrendo o dobro da distância, 12 mil quilômetros. O cabo submarino de fibra ótica
também deve dar suporte à chegada do 5G ao país. É provável que você já tenha ouvido falar
de cabos submarinos, mas, você sabe como eles funcionam? Eles costumam ser utilizados em
redes internacionais de telecomunicações para interligar países e continentes.

No Brasil, o sistema é utilizado para conectar toda a costa nacional. O primeiro cabo
telegráfico submarino foi lançado em 1851 no canal de Dover. Logo em seguida, surgiu a ideia
de criar uma rede que atravessasse o Atlântico e permitisse que a tecnologia fosse usada para
interligar diferentes continentes. Depois disso, muitos outros cabos submarinos metálicos
foram instalados, mas ainda eram usados apenas para a transmissão de mensagens
telegráficas.
Aplicações de fibra óptica no mercado

 Telefonia

Essa tecnologia já está sendo utilizada para permitir tráfego interurbano — e outras
demandas relacionadas — por conta da sua facilidade com grandes distâncias e maior
capacidade de transmissão de informações. Por isso, é uma solução para redução de custos no
setor, e já existem aplicações para ligações urbanas também.

 Cabos submarinos

Uma das vantagens da fibra óptica é sua resistência a condições adversas de


temperatura e pressão. Isso facilita a instalação dos cabos em locais mais difíceis, como nos
oceanos, para interligar continentes.

Outra vantagem que possibilita essa aplicação é o tamanho reduzido do cabo, que permite
uma flexibilidade maior e um leque maior de opções para quem deseja instalar essa
tecnologia. Ademais, com esse padrão, é possível utilizar menos repetidores, com uma
distância de 100 km, porque o sinal é prolongado por distâncias maiores.

 TV a cabo e internet

Essas vantagens, aliadas ao fato de que um cabo de fibra é imune a interferências


eletromagnéticas e mais resistente, também favorecem o uso em instalações de TV a cabo e
internet. É possível utilizar em grandes distâncias com uma qualidade estável e sempre
consistente.

Esse uso se relaciona diretamente com a demanda por mais dados que mencionamos no
primeiro tópico. Uma internet mais rápida possibilita essa interconexão com maior qualidade.

 Sensores

Essa aplicação está diretamente ligada ao uso de internet das coisas. A tecnologia de
transmissão de dados por meio da luz ajuda a criar uma infraestrutura sólida, para que
diversos sensores estejam interconectados na internet e enviem dados para uma central em
tempo real, por exemplo. Essas informações enviadas viram suporte à tomada de decisões,
com impacto decisivo no contexto dos negócios.

Isso está sendo usado em diferentes segmentos atualmente — nos industriais, na logística, no
setor militar, na medicina e na indústria automobilística. Junto da computação em nuvem, a
fibra óptica forma o alicerce para que essas ferramentas sejam implementadas com sucesso.
Crescimento da fibra óptica no Brasil

No nosso país, esse tipo de cabo começou a ser utilizado em 1977, em pesquisas na
Unicamp em parceria com a Telebrás.

A demanda está crescendo nos últimos anos, e os especialistas e empresários do ramo indicam
que a tendência é que esse crescimento se mantenha estável nos próximos 3 a 5 anos.

Por isso, tem crescido também a necessidade de treinamento especializado para instalação
desse tipo de equipamento.

É uma tendência atual, que está acontecendo e mudando paradigmas. A necessidade por uma
qualidade superior é mundial, e o Brasil está começando a perceber as vantagens do
investimento nesse padrão.

No entanto, isso não necessariamente quer dizer que todos os outros modelos de
comunicação vão desaparecer, e sim que a fibra óptica vai continuar ganhando espaço. As
companhias que trabalham com telecomunicações terão que se adaptar ou poderão ficar
ultrapassadas.

Os provedores de internet começaram a perceber que existe um mercado amplo e uma série


de vantagens em focar nesse paradigma, por isso, já estão se adaptando. Como já
mencionado, esse padrão permite que os sinais sejam levados a maiores distâncias, com maior
estabilidade, o que implica redução considerável de custos para esse tipo de empresa.

Diversas cidades brasileiras já estão sendo conectadas com as estrangeiras por meio dos cabos
de fibra óptica. Ademais, o setor empresarial também está começando a investir em soluções
que envolvem esse meio de comunicação por causa de seus benefícios concretos e da redução
significativa nos custos.

Além de tudo isso, o Brasil também está na espera pela evolução do 5G, novo padrão de
transmissão de dados que permitirá mais velocidade e um maior suporte a mais dispositivos
conectados.

Aos poucos, o país vai conhecer os benefícios da implementação, mas, para que essa rede
móvel funcione corretamente, os cabos que transmitem informações por meio da luz são
imprescindíveis.

Em 2017, a expansão do uso foi impressionante no Brasil. Segundo a Anatel, a porcentagem


dos municípios que têm acesso a cabos desse padrão foi de 58% para 63%, atraindo, com isso,
investimento de grandes companhias operadoras e provedoras de serviço.

O mercado está mostrando que prefere a fibra óptica a cabos de cobre, que já provaram que
são ineficazes diante de diversas situações.
Por isso, é fundamental que as empresas que lidam com equipamentos de infraestrutura
estejam preparadas para os seus clientes e para a necessidade do mercado. Afinal, a
concorrência é alta, e para conseguir destaque, vale a pena investir em algo que agregue
retorno concreto.

 Transmissão e velocidade

Mesmo confinada a um meio físico, a luz transmitida pela fibra óptica proporciona o


alcance de taxas de transmissão (velocidades) elevadíssimas, da ordem de 109 a
1010 bits por segundo (cerca de 40 Gbps), com baixa taxa de atenuação por quilômetro. Mas a
velocidade de transmissão total possível ainda não foi alcançada pelas tecnologias existentes.
Como a luz se propaga no interior de um meio físico, sofrendo ainda o fenômeno de reflexão,
ela não consegue alcançar a velocidade de propagação no vácuo, que é de cerca de
300.000 km/s.

 Tipos de fibra

A fibra óptica pode ser de 2 tipos: monomodo (SM) ou multimodo (MM). A grande


diferença entre eles está na forma como a luz se espalha pela fibra. A olho nu, as diferenças
entre eles são imperceptíveis, portanto, é necessária a ajuda de uma lente de aumento mais
potente para conseguir fazer essa distinção. Entretanto, a aparência do cabo não é a
característica mais importante deles. Por isso, vamos explicar detalhadamente sobre cada tipo
a seguir. Acompanhe!

 Monomodo

A fibra óptica monomodo se caracteriza pela casca de reflexão mais espessa e núcleo
mais estreito. Esse núcleo mede, normalmente, entre 8 a 10 micrômetros. Outra característica
é que, em um cabeamento estruturado, o alcance é de no máximo 4km.

Também, é importante frisar o comprimento de onda da fibra monomodo, que pode ser de
1.310 ou 1.550 nanômetros. Quanto maior o comprimento de onda, maior o desempenho. Por
ser tão fino, a luz é refletida de forma direta e linear e, por esse motivo, ela oferece diversos
benefícios. Entre eles, podemos citar:

1. maior qualidade de sinal;


2. menor interferência nos dados transmitidos;
3. maior distância percorrida pela luz.

Todavia, convém ressaltar que esse tipo de fibra também tem alguns pontos negativos a serem
considerados. Os principais são a maior dificuldade em alinhar as fibras em caso de emendas e
o investimento mais caro que a multimodo.
 Multimodo

Já o segundo tipo de fibra tem um núcleo bem maior quando comparado ao


monomodo. Ainda assim, ambas têm o mesmo diâmetro final. Em geral, o núcleo desse tipo de
fibra mede cerca de 62,5 micrômetros. Consequentemente, a luz tem mais espaço para passar
pela fibra, fazendo com que ela siga o percurso de modo menos linear.

Por conta dessa característica, ela é refletida em várias direções — o que interfere no alcance
de distâncias mais longas e mantém a qualidade. Os principais benefícios da fibra multimodo
são:

1. mais baratas que as monomodos;


2. mais fáceis de trabalhar com emendas;
3. excelentes para redes LAN, que são mais curtas.

Uma das desvantagens da fibra multimodo é com relação à distância máxima do cabeamento
estruturado: 2km — ou seja, metade do limite máximo da fibra monomodo. As taxas de
transmissão também são mais baixas, embora essa defasagem seja insignificante.

 Modulação

Para se adequar um sinal a ser transmitido, modula-se uma onda portadora e as


informações alteram algumas características físicas desta portadora, como: sua amplitude, sua
frequência, sua fase, etc... Estas variações compatibilizam o sinal ao meio de propagação,
tornando possível a recepção, processo conhecido como modulação. No receptor, o sinal sofre
o processo inverso, chamado de demodulação, sendo o sinal detectado e demodulado para a
extração das informações contidas nas características da onda portadora [11].

As modulações podem ser analógicas ou digitais. Exemplos mais utilizados de modulação


analógica são a modulação em amplitude (AM, Amplitude Modulation), a modulação em
frequência (FM, Frequency Modulation), modulação em fase (PM, Phase Modulation). Entre os
processos de modulação digitais citam-se, o método de chaveamento em amplitude
(ASK, Amplitude Shift Keying), o método de chaveamento em frequência (FSK, Frequency Shift
Keying), a técnica de PSK (de Phase Shift Keying), a técnica QAM (de Quadrature Shift Keying),
etc... Para a tecnologia FSO, a modulação que melhor se adequa às características do meio de
propagação e tem uma maior facilidade de detecção na recepção é a modulação por código de
pulsos (PCM, Pulse Code Modulation)
Técnicas de Multiplexação

Na comunicação por fibra ótica, a multiplexação é considerada o principal meio para a


expansão da engenharia de rede de fibra existente. Uma vez que os dados ópticos podem ser
transportados utilizando diferentes dimensões físicas, tais como tempo, frequência, espaço,
polaridade, etc., diferentes técnicas de multiplexagem são possíveis para aumentar a
capacidade de transporte de dados de uma única fibra óptica. Atualmente, algumas técnicas
de multiplexação já são usadas no progresso da inovação óptica, e algumas abordagens são
consideradas potenciais para trazer mais melhorias na aceleração de mais informações. Este
artigo discutirá duas técnicas principais de multiplexação - multiplexação por divisão de
comprimento de onda (WDM) e multiplexação óptica por divisão de tempo (OTDM) - em
técnicas de multiplexação usadas e potenciais - multiplexação por divisão de espaço (SDM) e
multiplexação por divisão de subportadora - que não têm sido amplamente utilizadas em
comunicação óptica.

Técnicas Atuais De Multiplexação Em Uso

Atualmente, as tecnologias de multiplexação têm usado muitas dimensões para


aumentar a capacidade do sistema de transmissão óptica em uma largura de banda fixa. Dois
métodos principais são o WDM e o OTDM.

Wavelength Division Multiplexing

O WDM é uma das técnicas de multiplexação que aumenta a largura de banda através da
multiplexação de uma variedade de sinais portadores ópticos em uma única fibra óptica,
usando diferentes comprimentos de onda. Cada sinal nos comprimentos de onda WDM é
independente de qualquer protocolo e de qualquer velocidade. A tecnologia WDM permite
comunicações bidirecionais simultaneamente em uma única fibra óptica. A base do WDM
simplifica a rede para uma única rede de fibra óptica virtual, em vez de usar várias formas de
sinais com diferentes fibras e serviços. Desta forma, o WDM aumenta a largura de banda e
reduz o custo de rede, reduzindo as fibras necessárias. Existem dois padrões de comprimento
de onda diferentes dos sistemas WDM, grosseiros (CWDM) e densos (DWDM). O CWDM e o
DWDM são baseados no mesmo conceito de usar múltiplos comprimentos de onda de luz em
uma única fibra, mas diferem no espaçamento dos comprimentos de onda, no número de
canais e na capacidade de amplificar os sinais multiplexados no espaço óptico. Em um sistema
WDM, diferentes sinais óticos são combinados (multiplexados) juntos em uma extremidade da
fibra óptica e separados (desmultiplexados) em diferentes canais na outra extremidade.
O portador óptico WDM é frequentemente considerado como uma técnica análoga de
multiplexação por divisão de frequência, que tipicamente se aplica a um portador de rádio. No
entanto, não há diferença essencial entre eles, uma vez que comunicam a mesma informação.
Multiplexação Por Divisão De Tempo Óptico

O OTDM é uma técnica de multiplexação que basicamente multiplexa vários canais


ópticos de baixa taxa de bits no domínio do tempo. Vários canais ópticos de baixa velocidade
são multiplexados em um período de relógio elétrico fixo, aumentando assim a velocidade de
transmissão. Cada sinal é transmitido através de um único canal de comunicação, dividindo o
intervalo de tempo em slots - um slot para cada sinal de mensagem. Com base no tempo, cada
canal de baixa velocidade é alocado para uma posição específica, onde funciona no modo
sincronizado. Ou seja, o multiplexador e o demultiplexador são sincronizados em tempo e,
simultaneamente, passam para o próximo canal.

Normalmente, a largura do pulso óptico é encurtada para multiplexar mais canais dentro do
período de clock fixo. Além disso, a largura de pulso encurtada pode reduzir a diafonia entre os
canais, porque há mais espaço sobrando na taxa de bits. No entanto, a largura de pulso curta
resulta em dispersão pesada à medida que aumenta a distância de deslocamento. Portanto, a
técnica de compensação de pulsos e dispersão de inclinação com limitação de transformada
precisa ser usada para reduzir o efeito de dispersão no OTDM.

 Técnicas De Multiplexação Potencial No Futuro

Embora as duas técnicas de multiplexação acima tenham sido usadas na comunicação óptica
para otimizar o desempenho da fibra óptica, ainda existem limitações das tecnologias atuais e
com o aumento contínuo da demanda de dados, novas técnicas de multiplexação são
necessárias.

 Multiplexação Por Divisão De Espaço

O SDM é uma tecnologia que utiliza a dimensão espacial para fornecer simultaneamente
diferentes fluxos de dados criando canais espaciais paralelos. Esta tecnologia é comumente
usada no sistema multi-input multi-output (MIMO). O MIMO incorpora pelo menos duas
antenas no lado do transmissor e pelo menos duas antenas no lado do receptor. E o
processamento de sinal MIMO já é amplamente usado em sistemas atuais de transmissão
óptica coerente com multiplexação por divisão de polarização (PDM) em relação a fibras
monomodo padrão. Acredita-se que ao adotar estratégias usando fibras multi-core e mutil-
mode, é possível obter distâncias de transmissão de longa distância e taxas de dados de alta
velocidade com SDM de alta densidade.

Conclusão

Entre todas as tecnologias de multiplexação, o WDM é o mais amplamente utilizado na


comunicação óptica. Como as diferentes técnicas de multiplexação têm suas limitações em
alguns aspectos, geralmente é sugerido o uso de mais de uma técnica em redes de fibra ótica
para obter o melhor desempenho de transmissão.
7 Elementos básicos para instalação e manutenção de fibra óptica

1. Fiber ranger

Equipamento para realizar testes na rede, detectando


perdas por reflexão ou atenuação, identificando em que
distância a rede possui microcurvaturas, conexões
por conectorização ou rompimentos de fibra. O fiber
ranger também possui um identificador visual de falhas,
permitindo a detecção visual de problemas em uma rede
durante e após a instalação.

2. Power meter PON

Imprescindíveis para a construção e a manutenção de redes


ópticas, os power meters PON permitem validar as
potências de transmissão de sinais de voz, dados e vídeo em
aplicações triple play sob redes ópticas passivas. O power
meter PON deve permitir que essas medições sejam
realizadas simultaneamente. As potências aferidas serão da
OLT, ONT e vídeo, e deverão ser comparadas com as
potências calculadas no projeto de rede afim de validar a
implantação.

3. Clivador de fibra óptica

O clivador é utilizado para realizar um corte preciso na fibra


óptica, ou seja, a clivagem dela. Permite ajuste de ângulo
para obter alta precisão, é compatível com fibras ópticas
monomodo e multimodo. Um clivador de alta precisão
garante uma fusão com uma qualidade superior devido a
precisão do ângulo de corte da fibra óptica.

4. Decapador de fibra óptica


O alicate decapador de fibra óptica é fundamental para a implantação ou manutenção de
redes ópticas. Este modelo de alicate deve possuir uma boa precisão para garantir que a
qualidade das fibras não seja afetada nem sofra arranhões. Um alicate de qualidade deve
possuir níveis de decapagem, como por exemplo: decapagem de 2,0 ou 3,0mm de cordões e
extensões ópticas, decapagem do segundo revestimento e decapagem do primeiro
revestimento ou acrilato.

5. Decapador de cabo drop low friction

Assim como o decapador de fibra, o decapador de cabo drop é


também primordial para a instalação de clientes ópticos. O
decapador de cabo drop somente retira a capa de revestimento
do cabo drop, deixando a fibra exposta somente com o acrilato.

6. Máquina de fusão

Utilizada para realizar a fusão das fibras ópticas, é uma das


ferramentas mais importantes na construção e manutenção de
redes ópticas. Atualmente no mercado existem vários modelos
de máquina de fusão que podem ser desde totalmente
automáticas até totalmente manuais. A escolha de uma
máquina adequada para seu modelo de aplicação garantirá o
resultado esperado com um ótimo custo-benefício.

7. OTDR

O OTDR é um instrumento de medição utilizado para fazer


inspeção de rede óptica utilizando o princípio de Dispersão de
Rayleight. Este equipamento serve tanto para realizar uma
validação de uma rede quanto identificar um rompimento no
cabo óptico. Ao validá-la, o OTDR informa a atenuação por
quilômetro do cabo, os pontos de fusão, conectorização e toda
perda relevante na rede. Com este resultado, a instalação da
rede pode ser apresentada e validada. Ao utilizar para
identificar o rompimento da fibra, o OTDR irá realizar o mesmo
modo de verificação e leitura, o último evento sempre é identificado como fim de fibra,
sabendo a metragem que a fibra deveria ter, se o evento aferido for menor do que a distância
total do cabo, a distância demonstrada é a distância onde se encontra o rompimento.

Aumento da segurança
Outro ponto de relevância quando tratamos sobre a fibra óptica para empresas se resume ao
fato da segurança da rede e dos dados enviados e recebidos. No caso dos cabos de cobre, por
exemplo, é mais fácil que um hacker consiga interceptar algum tipo de informação, já que a
transmissão emite um tipo de sinal rastreável, o que facilita o acesso não autorizado à rede.
Em consequência desse processo, toda a organização pode ser colocada em risco, gerando
possíveis dados financeiros e estruturais. Em contraponto a isso, a fibra óptica consegue dar
mais segurança a toda a rede, já que se torna de extrema dificuldade o rastreamento de
qualquer informação que percorre o cabeamento óptico.

Além desse ponto, também se torna de fácil visualização quando existe qualquer tipo de
invasão a rede. Isso porque quando a luz acaba vazando da fibra óptica é gerado um dano a
todo o sistema, o que facilita que a percepção de que está ocorrendo algum problema
relacionado ao possível vazamento de informações.

Conclusão
Com todas essas qualidades quando em comparação com outras redes de transmissão de
informação atuais, não é difícil que o cabeamento óptico faz parte do futuro de qualquer
empresa que deseja ter sucesso. Através da fibra óptica é possível contar com uma boa
comunicação, mesmo que seja a longa distância, pelo fato da baixa perda de qualidade.

Além do mais, a estabilidade proporcionada pela rede garante a estabilidade de todo o


sistema, o que é fundamental para os negócios, principalmente quando se trata de empresas
totalmente digitais. Sem contar que a fibra não precisa de energia para ser empregada à rede
do sistema da empresa, ao contrário dos cabos de cobre e do sinal via rádio.  

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