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Rio de Janeiro
2008
Fábio dos Santos Adão
Orientador:
Rio de Janeiro
2008
Dedico a minha Esposa Carla Martins do Amaral Adão pelo apoio
incondicional e compreensão com relação aos tempos em que deixei de
dar atenção à família em prol dos estudos.
As minhas filhas Ingrid e Letícia que representam a alegria da minha vida
e que me dão forças para alcançar meus objetivos e concretizá-los.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que permitiu que tudo acontecesse dessa forma, nos guardando dos
males que nos rondam e nos preparando espiritualmente durante todo tempo.
A minha família, que pela confiança e motivação, sempre esteve ao meu lado,
acreditando em meus sonhos de buscar uma formação profissional
Especializada. E com a mais absoluta certeza estará me motivando em novos
desafios.
Aos meus amigos e companheiros de “batalha”, os meus agradecimentos pela
amizade e por tudo que convivemos.
RESUMO
ADÃO, Fábio dos Santos. REDES DE PRÓXIMA GERAÇÃO: Uma Visão Funcional.
Monografia (Especialização em Gerência de Redes e Tecnologia Internet). Núcleo de
Computação Eletrônica, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008.
ADÃO, Fábio dos Santos. REDES DE PRÓXIMA GERAÇÃO: Uma Visão Funcional.
Monografia (Especialização em Gerência de Redes e Tecnologia Internet). Núcleo de
Computação Eletrônica, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008.
Página
Figura 1 – Tendências e demandas 32
Figura 2 – Borda e Distribuição 40
Figura 3 – Elementos Típicos de uma Rede NGN 45
Figura 4 – A convivência das abordagens Master/Slave e Peer-to-Peer 49
Figura 5 – Modelo de Referência - Y.140 56
Figura 6 – Separação de Serviços e Transporte na NGN 66
Figura 7 – Modelo de Referência Básico NGN (NGN BRM) 69
Figura 8 – Modelo Funcional Geral NGN 71
Figura 9 – Acesso a serviços e requisição de Suporte 75
Figura 10 – Relação entre usuários, dispositivos e localização 77
Figura 11 – Interoperabilidade da NGN com outras NGN’s e redes legadas 79
Figura 12 – Plano de Trabalhos Futuros 84
LISTA DE TABELAS
Página
Tabela 1 – Categoria de Mobilidade em NGN 37
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Página
RESUMO 6
ABSTRACT 7
LISTA DE FIGURAS 8
LISTA DE TABELAS 9
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 10
1 INTRODUÇÃO 15
1.1 CONSIDERAÇÕES INCIAIS 15
1.2 HISTÓRICO 16
1.3 MOTIVAÇÃO 18
1.4 OBJETIVOS 18
1.5 RELEVÂNCIA 18
2 REFERENCIAL TEÓRICO 20
2.1 ORGANZAÇÃO DO TRABALHO 20
2.2 METODOLOGIA 21
2.2.1 Tipo de Pesquisa 21
2.2.2 Coleta e Análise de Dados 21
3 CENÁRIO ATUAL 22
3.1 EVOLUÇÃO DAS REDES 23
3.1.1 Convergência 23
3.1.2 Banda Larga vesus Mobilidade 24
3.1.3 Protocolo IPv6 25
3.1.4 Arquitetura Aberta de Serviços 26
3.1.5 Ambiente Inteligente 26
3.1.6 Influências Externas 27
3.1.7 NGN o Que É? 28
3.1.8 NGN: Provedores e Serviços 31
3.1.9 Comportamento de Utilização das Redes e Tendências de Serviços 33
3.1.10 Comportamento do Provedores de Serviços 35
3.1.11 Borda e Distruibuição 39
3.2 ACESSO 41
3.2.1 Elemento de uma Rede NGN 44
3.2.2 Protocolos para Redes Convergentes 48
3.2.3 Comparação entre as Abordagens Peer-to-Peer e Master/slave 50
4 A RECOMENDAÇÃO Y.2001 – NEXT GENERATION NETWORKS 52
4.1 ARQUITETURA 53
4.1.1 Arquitetura Funcional 54
4.2 GERENCIAMENTO E SEGURANÇA 55
4.2.1 Gerenciamento de Rede 55
4.2.2 Arquitetura de Controle da Rede e Protocolos 55
4.2.3 Segurança 57
4.3 SERVIÇOS 58
4.3.1 Qualidade do Serviço Fim-a-Fim 58
4.3.2 Plataforma de Serviço 59
4.3.3 Capacidade e Arquitetura de Serviço 59
4.4 INTEROPERABILIDADE E MOBILIDADE 60
4.4.1 Interoperabildade de Serviço e Rede em NGN 60
4.4.2 Mobilidade Generalizada 61
4.4.3 Numeração, Nome e Endereçamento 62
5 MODELO DE REFERÊNCIA GERAL A SER ADOTADO PARA A NGN 64
5.1 RELAÇÃO COM O MODELO DE REFERÊNCIA BÁSICO OSI DA
RECOMENDAÇÃO X.200 64
5.2 MODELO DE REFERÊNCIA BÁSICA 65
5.3 MODELO FUNCIONAL GERAL 70
6 SERVIÇOS 74
6.1 SERVIÇOS MULTIMÍDIA 74
6.2 IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO 75
7 INTEROPERABILIDADE E QOS ENTRE AMBIENTES NGN E NÃO-NGN 79
8 CONCLUSÃO 83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 85
15
1INTRODUÇÃO
era uma necessidade real, que abriu uma enorme janela de oportunidades. Através
Ainda não era a real convergência tecnológica, mas um grande passo nessa direção
começava a ser dado. Poucos anos depois, com o excepcional avanço tecnológico
de transporte.
trafegar pelo mesmo meio. A primeira grande vantagem que a convergência total
16
apresenta é a dramática redução nos custos com telecomunicações, uma vez que
interurbana ou mesmo internacional ao custo de uma ligação local (ou menos). Para
para empresas que utilizam tal tecnologia. Essas são apenas algumas das
1.2 HISTÓRICO
pois a maioria dependia de conexões discadas por enlaces analógicos sobre par de
com a adoção em massa de conexões x Digital Subscriber Line (xDSL), que pela
suficiente para utilização de serviços tais como Voice over Internet Protocol (VoIP).
1.3 MOTIVAÇÃO
não são poucos, e muito menos discretos, os resultados a serem obtidos quando
nova geração estará disponível para usuários comuns, assim como também para o
segmento corporativo, onde este último deverá ser responsável pela popularização
remotos.
1.4 OBJETIVOS
Este trabalho tem por objetivo fazer uma apresentação global do assunto em relação
sua relevância estratégica. Assim sendo, o tema a ser trabalhado nas páginas
seguintes demonstra-se não só atual, mas um dos grandes focos de atenção dos
1.5 RELEVÂNCIA
A solução NGN irá fazer a convergência de Multimídia, Voz e Dados num único meio
físico, que poderá ser xDSL para tecnologias de acesso fixo, High-Speed Circuit-
Distribuition Service (LMDS) para tecnologias de acesso móvel fixo, a fim de prover
A relevância deste trabalho está em associar o que no início era o que é hoje a
NGN, no caso de VoIP, e que hoje se tornou uma realidade a baixo custo que
2 REFERÊNCIAL TEÓRICO
serviços oferecidos.
O quarto capítulo apresenta uma visão geral sobre a NGN, através da abordagem de
mobilidade generalizada.
model) do ITU-T, onde são exibidas algumas situações quando se toma esta
O sexto capítulo engloba serviços multimídia, tendo em vista ser uma característica
das Redes NGN o suporte a um gama de serviços multimídia, além dos serviços
de serviço entre redes NGN e redes não-NGN, sendo um aspecto importante para
envolvidos.
O oitavo capítulo apresenta uma conclusão dos fatos e aspectos apresentados nos
capítulos supracitados.
2.2 METODOLOGIA
será a bibliográfica com base em material publicado. Tendo em vista o assunto ser
recente e apesar de não existir muita bibliografia o mesmo merece atenção. Quanto
A coleta de dados será feita através da leitura dos textos sobre a tecnologia a ser
3 CENÁRIO ATUAL
global cuja onipresença está mudando a informação digital. Esta plataforma sustenta
grande variedade de produtos e serviços locais e remotos esteja onde estiver. Uma
Internet.
e material) estão limitados, não é possível substituir todo o sistema de vendas por
feitos e este dinheiro deverá retornar antes que novos investimentos venham a ser
feitos. Porém a rede evoluirá quando isto viabilizar negócios com perspectivas de
concorrentes que forneçam novos serviços. Então a evolução da rede deverá ser
3.1.1 Convergência
menores preços. Porém muitos fatos mostram que isto não é uma meta alcançável:
rádios com espectro limitado, redes legadas que utilizam cabos de cobre de
24
Internet, etc., que têm diferentes demandas por banda com características
configuração;
tendem a esperar até que seus últimos lançamentos sejam vendidos para
A convergência deverá ser o grande desafio. Quanto mais perto as redes chegarem
a chave.
Presume-se que usuários são “famintos” por banda larga e com uma abertura maior
demanda por banda a cada dois anos sem aumento real do custo. Uma operação de
para os próximos dez anos somente será possível viabilizando transmissão por fibra
óptica o mais próximo possível do usuário final Fiber To The Curb ou Fibra Até a
25
Calçada (FTTC). Para esses usos de redes metro ópticas, ATM-based Passive
acesso Internet, mas com uma banda muito baixa se comparado aos serviços de
Rede Local Sem Fio está emergindo como séria aplicação para o futuro.
Desenvolvida para conectividade sem fio em uma rede local e privada, o WLAN é
uma tecnologia simples e barata. Então não será surpresa o uso desta tecnologia
sem fio também por redes públicas que irão compor as redes metropolitanas Wide
Area Network (WAN) sem fio, também baseadas em cobertura através de células.
protocolo IPv6. Concebido para ser o protocolo da Internet e de Ethernet Local Area
dados, ele será naturalmente o protocolo predominante também nas redes públicas,
porém estas redes deverão ser desenhadas para uma operação otimizada de
dispositivos que usam IP, como em Personal Digital Assistants (PDA), telefones,
dispositivos possuírem uma única identificação global (endereço IP) a faixa do atual
26
protocolo IPv4 não será suficiente e a faixa do IPv6 deverá ser implementada. O
aumentar a utilização de seus recursos. Isto não é uma tarefa simples, porque a
voltada para telefonia e não será tarefa fácil adaptá-la para novos serviços de outra
natureza.
para o portifólio. Esses investimentos devem ser feitos também para oferecer
qualidade maior e diferenciada dos serviços IP, garantia de banda, QoS assegurada,
(SLA) acordados.
interconexão torna-se invisível para eles. O telefone se tornou invisível, sendo usado
da mesma forma que, por exemplo, a televisão. O usuário não se preocupa com os
procura dos serviços que podem estar disponíveis local ou remotamente de maneira
serviços poderá obedecer a critérios orientados pelo perfil do usuário, pela sua
posição física, ou pela sua posição na rede em que se encontra. Estes serviços
de maneira automática.
O provisionamento de serviços de forma manual será feito com atitudes mínimas por
“roaming” nas redes WLAN e Global System for Mobile Communications (GSM).
têm sido aplicados de maneira lenta. Em virtude das estimativas não terem
validadas com cuidado para que se determinem quais são competitivas em relação
tendências evolutivas das redes em operação. Além disso, devem ser avaliados a
Espera-se das NGN uma maior onipresença para o acesso de informações, baixo
sigla NGN.
em voz para redes centradas em dados, isto é, sobre IP. Algumas definições são
descritas nesta seção, e as análises mostram que o consenso geral para viabilidade
mudanças;
redes.
disponíveis;
complexa e que alguns aspectos relevantes devem ser considerados no projeto das
redes NGN:
- É difícil compor uma ação proativa para o futuro dos serviços, quando os
serviços futuros não são conhecidos. Um exemplo da área que está tentando
uma plataforma e uma correspondente interface aberta, que poderá ser usada
partes.
- O QoS sobre IP deverá ser válido por vários anos. Uma solução proposta é
rede.
expandir para fora do core das redes através de metro anéis indo até o ponto
modelar um cenário visionário com todas as demandas sendo atendidas pelas NGN.
pessoas comuns.
tecnologias de par metálico e rádio dominam a camada de acesso das redes atuais.
utilizar.
Os desafios técnicos terão como base o fato principal das redes não serem abertas
para terceiros bem como sua administração ser pouco padronizada. Também
Posto este cenário, pode-se antever algumas tendências para as redes NGN, no que
parâmetros:
Conclui-se que usuários irão demandar serviços com características tais como:
indicações de demandas:
baseados na localização;
acesso aos recursos das corporações fora de seu ambiente físico de trabalho,
estando aptas a utilizar estes serviços nos meios fixo, sem fio e móveis para
realização de suas tarefas. Porém alguns setores econômicos ainda irão ver os
recursos destas novas redes de forma limitada, como por exemplo: aéreo espacial,
entre outras:
em sua estratégia.
escalabilidade.
tempo.
qualidade de serviço, e especial atenção deve ser dada para o seu controle.
seus serviços usando uma grande diversidade de terminais e redes. Isto significa a
deverá ser totalmente padronizada e poderá usar tecnologias como, por exemplo,
Intranet/Extranet;
Categoria
Modelo de
dos Usuários Descrição de Perfil
Negócios
Alvo
Categoria
Modelo de
dos Usuários Descrição de Perfil
Negócios
Alvo
distribuição e borda:
tecnologia xDSL.
39
entre outras.
Na "layer 1" (meio físico) a fibra óptica domina 99% das camadas de borda e
Nos próximos dez anos o número de canais ópticos aumentará das atuais faixas
entre 40-80 canais para mais 200 canais e a taxa de bits por canal será de 40-160
um ou mais canais por comprimento de onda, para um sinal WDM existente, e/ou
40
remover um ou mais canais, roteando estes sinais para um outro caminho na rede.
cenário ocorrerá a inclusão dos sistemas de OXC como parte importante em redes
WDM.
WDM:
a) Backbone, que consiste no nível central da rede IP, onde os PoP são
backbones WDM depende muito das distâncias entre os PoP IP. Para longas
de metro-acesso onde os PoP IP estão localizados. Esse PoP podem ter duas
Conexão com a Rede dos Clientes (CPE) estão localizados, e core da metro-
3.2 ACESSO
Necessidades por acesso em banda larga crescem cada vez mais rapidamente.
Novas aplicações são desenvolvidas e definidas para serem utilizadas sobre banda
apresentado a seguir.
- Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL) – Viabiliza "banda larga" sobre par
por curtos pares metálicos (poucas centenas de metros) e deve ser usada em
de conexões simultâneas.
- Fibra Óptica – O sonho do par óptico nas casas, Fiber To The Home (FTTH),
derivação passiva de fibra via PON que tem como base o baixo custo de seu
ilimitada ao usuário final. Porém sua viabilidade econômica ainda não está
clara.
do lugar.
larga.
e multifreqüência.
negócios, e etc.
44
- O acesso fixo sem fios ou fibra óptica utiliza sistemas de rádio para conexões
- O LMDS está sendo considerado também como uma alternativa viável para o
indústrias se dedicam ao LMDS tendo em vista ainda seu custo de CPE não
Novas tecnologias de satélites são também apontadas como alternativas para áreas
viável.
comunicação de voz e transporte de dados. Embora não exista uma definição única
padrões;
dos recursos alocados para as sessões. O MGC possui interfaces para vários
diferentes redes necessários para invocar uma chamada. Até o final de uma
básicos que são utilizados para controle: o Media Gateway Control Protocol (MGCP)
Force (IETF) para integração da arquitetura SS7 em redes VoIP. Embora o SS7 se
redes IP, Frame Relay e ATM. O sistema é composto por um Call Agent, pelo menos
um Media Gateway (MG), responsável pela conversão dos sinais entre circuitos e
pacotes, e pelo menos um Signaling Gateway (SG), quando conectado a uma PSTN.
No caso de um cliente IP, o MGC irá usar o SIP ou o H.323 para estabelecer a
chamada. Uma chamada pode utilizar diferentes tipos de dados, incluindo áudio e
vídeo.
com produtos H.323 de outros fabricantes. O MGC também fará a tradução entre o
uma ou mais conexões IP/SS7 e manter o estado de conexão entre as duas redes,
O Media Server (MS) faz a adaptação da mídia entre redes. Uma das mídias é
fins de bilhetagem. Ele poderá terminar uma conexão de circuitos (linhas troncos,
nesse estado, e então liberar o tráfego para a rede IP, ainda, realiza conexões
Um Access Gateway (AG), que combina informações do SG com o TG, é usado pela
para inserir a sinalização em uma rede Multiplexação por Divisão do Tempo (TDM).
São cinco os principais protocolos usados nas redes de nova geração. Em seguida,
com que o MGC atue permanentemente como Master da rede, sendo responsável
Canal Comum, onde toda a inteligência está no núcleo da rede (MGC também
denominados Call Agents), de forma muito parecida com o que existe hoje na rede
telefônica convencional Public Switched Telephone Network (PSTN), uma vez que
interações características.
escravos, que são otimizados por suas específicas funções de interface e destituídos
51
da complexidade da aplicação, visto que os custos são mais baixos e não há motivo
capaz de fazer uso de múltiplas tecnologias de transporte com QoS em banda larga,
e a todos os usuários.
usando diferentes tipos de mídia (áudio, visual e audiovisual), com todos os tipos de
centenas de Mbps, garantidos e não garantidos, devem ser suportados dentro das
Nas arquiteturas NGN, deve haver uma clara separação entre as funções para os
funcionais.
GPRS, terminais SIP, Telefones Ethernet através de Personal Computers (PC), Set-
NGN, QoS relacionada a serviços de voz real-time (com garantia de banda, garantia
sensível, para proteger contra uso fraudulento dos serviços providos, e proteger sua
Atualmente, serviços similares são oferecidos aos usuários pelas então chamadas
redes de acesso fixo e acesso móvel. No entanto estes serviços atualmente são
4.1 ARQUITETURA
negociação e gerenciamento.
levantados requisitos gerais neste primeiro momento, mas não requisitos detalhados
da rede considerando:
c) Controle de chamada/sessão;
d) Controle de serviço;
usuário; e
por exemplo, por meio de perfis para reuso de protocolos já especificados, com base
4.2.3 Segurança
as redes não são planejadas como sistemas monolíticos com interfaces bem
conhecidas.
baseado em API. Assim, uma rede segura pode ser construída de acordo com a
Interface Rede-Rede);
4.3 SERVIÇOS
se concentrar em:
sistemas já existentes.
Segundo o ITU-T NGN Focus Group (FG) – Proceedings Part I, a evolução para
melhores, mantendo os serviços providos pela rede original. A evolução para NGN
a) Princípios da Evolução
existente;
- Gerenciamento;
- Sinalização;
- Serviços de suporte;
- Segurança;
- Serviços Suplementares;
- PSTN;
- RDSI;
- Frame Relay;
- ATM;
- IPv4;
- Outros cenários.
particular:
desenvolvimento de ferramentas.
No futuro, mobilidade será oferecida de forma mais ampla, onde usuários podem ter
pontos de acesso da rede pública cabeada e pontos de acesso da rede pública sem
Isto significa que o movimento não necessariamente força uma interrupção de uma
b) Redução de custo;
controle;
h) Gerenciamento de localização;
Locator (URL) ou outras convenções como H.323, SIP, Unified Resource Identifier
(URI).
Um usuário que requer acesso a outro usuário poderá entrar diretamente com um
endereço end-point usando uma base de dados interna da rede ou uma base de
dados externa (por exemplo acessada via mecanismo de tradução Domain Name
System (DNS)). A NGN deve ser apta a prover portabilidade de nome e número.
64
abertos.
escopo da OSI BRM ter sido construído considerando que poderia ser totalmente
OSI BRM tem sido rígido em padrões de sete camadas, características específicas
para cada camada definida, e protocolos em camada OSI específicos que casam
Para os sistemas NGN (Sistemas não OSI) todas ou algumas das seguintes
como referência:
OSI BRM.
aplicáveis:
Não se pode dizer que o OSI BRM não está presente na maioria dos sistemas, ao
flexibilidade até então necessária e que pode não atender as NGN. A recomendação
Networks) identifica algumas áreas daquela que são restritivas demais e/ou
recomendação X.200 que se aplicam à NGN e uma lista de itens que não se aplicam
à NGN.
a) Conectividade Usuário-Usuário;
Para a NGN pode-se considerar o protocolo IP como sendo o preferido para prover
em dois sites de usuários finais. Neste estrato de serviços pode estar, por exemplo,
Em geral cada estrato tem seu próprio conjunto de papéis (Y.110). Os papeis
controle e gerencia;
estes dados entre as entidades terminais. O dado então carregado pode ser a
identificados logicamente.
definir:
Desde que essa união aceite sobreposição, as definições cobrem funções comuns
integração vertical dos planos, mas ainda requer a definição de pontos de referência
recomendação Y.110 pode ser usada como um guia para decompor em Serviços de
services).
framework for Open Systems Interconnection (OSI) for CCITT applications) e X.701
As funções e serviços estão relacionados desde que as funções são usadas para
serviços, e esta é uma outra razão para que sejam mantidos separados.
A mesma função (por exemplo, autenticação de usuário) pode ser usada para
e transporte.
e armazenamento, etc) físicos e não-físicos (lógico) que são usados para prover
serviços e redes.
Recursos podem incluir recursos de transporte, que são identificados para gerência,
processamento nas quais podem rodar serviços e aplicações ou base de dados para
controle (gerenciamento).
funcional NGN focar no que deve ser considerado no processo de invocação, isto é,
é bem entendida, a gerência do plano de serviços está prevista para estudos futuros.
diferentes (por exemplo uma lista de objetos de serviço NGN versus uma lista de
físicos usados para construir redes, conectividades e serviços. Sem recursos não
seria possível construir nem redes nem estabelecer conectividade nem prover
serviços.
variedade de serviços incluindo dados de voz, vídeo, áudio e visual, via sessão e
As tecnologias sem fio e cabeadas podem ser usadas para entrega de serviços. A
NGN pode ser usada de forma consistente em qualquer hora e qualquer lugar, sobre
6.SERVIÇOS
recurso.
Não deve haver restrição em como o usuário acessa estes serviços multimídia ou no
tipo de protocolo que pode ser usado para invocá-los. Não deve haver restrição na
forma com que recursos são requisitados para suportar estes serviços.
enviando sinal à rede. Recebendo o sinal, a rede age em duas etapas, primeiro
esta chamada.
entidades similares.
plataforma de serviços alvo ou depois de acessar uma sessão através de portal Web
recursos.
75
de conexão via protocolos como H.323 ou SIP e Gatekeepers e SIP proxies. As duas
Existe uma associação estrita entre o serviço considerado e a forma com que este
rede existente.
localização.
Nos casos de acesso fixo, o usuário e/ou dispositivo podem se mover de tempos em
representada por um Point of Attachment (POA), onde este objeto pode ser
alcançado ou encontrado.
para outro durante uma chamada, um usuário pode mover um dispositivo dentro da
dos usuários utilizados pelo controle de chamada são diferentes dos esquemas de
reconhecidos:
a) Usuários;
b) Dispositivos; e
alcançados.
78
Muitas redes existentes e seus serviços são verticalmente integrados, isto é, não
claro que muitos serviços têm que ser operados sobre uma combinação híbrida de
isto.
etc;
A NGN deve estar apta a suportar uma larga gama de serviços com QoS. Para isto é
d) Sinalização/controle QoS.
de suporte deve ser levada em conta. Em um ambiente NGN a rede móvel deve ser
levada em conta.
Desde que NGN tenha que suportar diferentes tipos de redes de acesso, as
especificações precisam estar aptas a gerenciar QoS fim-a-fim em uma rede não
mecanismos de suporte QoS têm forte influência na arquitetura que pode ser
Três principais cenários podem ser identificados: Serviço requisita QoS, Usuário
requisitou QoS com autorização prévia e Usuário requisita QoS sem autorização
prévia.
81
recursos à rede.
segue:
de seus próprios recursos de QoS mas requer autorização prévia via controlador de
82
específicos.
83
8 CONCLUSÃO
Pode-se concluir que a NGN, com total convergência de serviços, ainda não é uma
serviços, e aspectos de segurança, entre outros, ainda estão por ser definidos.
Foi possível através deste trabalho permear através da tecnologia NGN e ter uma
visão dos itens a serem tratados durante todo o processo de padronização da NGN,
do trabalho do ITU na NGN. Com base no progresso que já foi feito pelo ITU-T até
NGN.
REFERÊCIA BIBLIOGRÁFICA
CHAE-SUB, Lee, NGN: The Convergence Platform, ITU-T Strategy and Policy Unit
Lunch Seminar, 2003.
FALCARIN, P., Licciardi, C. A., Technologies and Guidelines for Service Creation
in NGN, Technical-scientific Magazine of Telecom Italia Lab Researchers, 2003.
KUROSE, James F., ROSS, Keith W., 2001, Computer Networking: A Top-
DownApproach Featuring the Internet. MA, Addison Wesley.