ANRO – Avaliação das Necessidades de Rede numa Organização

Paulo Furtado Correia – pfc.istec.2017@gmail.com

 PROGRAMA BIBLIOGRAFIA
1-)Redes de Computadores
José Gouveia, Alberto Magalhães
• O que é uma rede ? 10ª Edição
• Componentes, objectivos, vantagens, FCA

modelos de arquitectura 2-)Comunicação de Dados e Redes de Computadores

Paulo Mónica
• Topologias e classificação em 1998
CTI – centro de tecnologias - Bulhosa
distância dos componentes
3-)Computer Networks
• Transmissão – tipos de transmissão Andrew Tanenbaum, David Wetherall
5th Edition - 2011
de dados Pearson
• Conceitos de Protocolos e Serviços 4-) TCP/IP - Teoria e Prática
de Rede Fernando Boavida / Mário Bernardes
FCA
• Modelo OSI, exemplos de protocolos 5-) Computer Networking- Principles, Protocols and Practice
da internet Release 0.25
Olivier Bonaventure
• Standardização e entidades Saylor Foundation

• Meios físicos de transmissão 6-) Introdução às redes de Telecomunicações

Rui Sá
• Transmissão sem fios 3ª. Edição
FCA
• Standardização – Porquê e Entidades
• O espectro electromagnético – 7-) Redes Cisco para profissionais
Mário Véstias
transmissão analógica e digital 4ª. Edição
FCA
• Modulação digital e multiplexagem
8-) Redes Celulares
• Equipamentos de rede – Modem, Sérgio Pinto
FCA
Repetidor, Hub, Switch, Bridge,
9-) Sites recomendados para leitura complementar
Router, Gateway Enciclopédia online http://en.wikipedia.org
Publicações da universidade de Aberdeen https://erg.abdn.ac.uk

10-) Cursos gratuitos

Cursos gratuitos do MIT http://ocw.mit.edu/courses/index.htm
Cursos de Networking das melhores universidades mundiais
https://www.edx.org/course?search_query=networking
 AVALIAÇÃO

Exame escrito – 80%

Participação nas aulas – 20%

O que é uma rede de computadores ?
R: É um conjunto de computadores ligados através de determinado suporte físico ou
meio de comunicação destinados à transmissão de dados entre eles, de acordo com
determinadas regras.
Rede Casa
Rede Empresarial

Rede Móvel
Quais as componentes de uma rede de computadores ?
R: Computadores (2 pelo menos), suporte físico e equipamentos (meio de transmissão),
regras de comunicação (protocolos) e informação (dados)

Computadores

Transmissão de dados
com regras

Suporte físico ou
meio de comunicação
Quais os objectivos de uma rede de computadores ?
R: Permitir que diversos computadores comuniquem entre si com partilha de recursos
rentabilizando os custos envolvidos.

Partilha de periféricos
Partilha de ficheiros (discos, impressoras, etc)

Facilitar centralização de Dar suporte a aplicações de rede

administração e segurança
Onde se utilizam as redes de computadores ?
R: Na empresa, em casa, nas coisas, em mobilidade e socialmente destas formas (fixa
ou móvel).

Muitas empresas têm dados importantes online :

- Registos de Cliente;
- Informação de produto;
- Inventários;
- Documentação financeira e de impostos, etc.

Sem uma Redes de Computadores (ex.):

- Um banco não conseguiria sobreviver mais de 5 minutos;

- Uma fábrica de produção moderna, normalmente com linha de produção controlada por computador não
demorava mais de 5 segundos;

Com uma Rede de Computadores (ex.):

- Uma pequena agência de viagens ou um pequeno escritório de advogados funcionam melhor no acesso a
informação relevante e documentação centralizada instantâneamente;

- O acesso à informação não depende da “Tirania da Geografia”

Vantagens para empresas: Vantagens para as pessoas:

Partilha de recursos: Acesso a informação remota

R
Colocar programas, equipamentos e R bases de dados
dados à disposição dos seus e Artigos
colaboradores e Portais temáticos com informação
d actualizada
Aumento da fiabilidade d
Através da replicação de fontes e Aplicações centralizadas
e
alternativas
s
s Comunicação pessoal
Economia: e-mail
chat
Mainframes são, em média dez vezes M
mais rápidos mas custam cerca de 50 F Videoconferência
vezes mais Ó Aplicações VoIP
I Redes sociais
V
Escalabilidade: X
E Entretenimento interactivo
Possibilidade de adicionar componentes à A
rede facilmente mantendo a topologia , I jogos
performance e a funcionalidade corrente, S
sejam computadores, sejam outros
S
componentes.

Redes FIXAS Redes MÓVEIS

Vantagens sociais:
Redes sociais – pessoas podem expressar opinião publicamente sobre qualquer
assunto e obter confronto de ideias e respostas do seu grupo de contactos ou outro
forum;
Manter pessoas em contacto permanente – interactividade entre pessoas ;
manipulação de massas
Formato livre na informação partilhada – escrito, fotos, videos, misto
Modelos de redes: modelos funcionais de comunicação
entre computadores

• Cliente/Servidor
• Peer-to-Peer (par-a-par) – Application or Program Layer
• Broadcast (Difusão) • Centralização das tarefas
• Point-to-Point – Data Link Layer no servidor
• Maior facilidade de controlo
• Point-to-Multipoint
de acessos
• Facilidade de controlo e
Modelo Cliente/Servidor: segurança nos pontos
únicos de falha
• Consistência dos dados
• Aumento do desempenho -
Clientes - Grupo de computadores dos utilizadores (PCs) que
Maior capacidade de
requisitam e recebem serviços de computadores especializados desempenho dos
(Servidores) servidores (processamento
paralelo)
• Escalável
Servidores - Computadores de grande desempenho • Melhorar
optimizados para fornecer serviços de rede a outros PCs desempenho de
(Clientes) servidores
Processo máquina cliente máquina servidora Processo • Aumento de número
cliente servidor de
clientes/servidores
• Dependência da
estabilidade e rapidez da
rede/servidor
Rede • Sites de E-Commerce
pedido tradicional para compras
online funcionam neste
resposta modelo
Modelos de redes: modelos funcionais de comunicação entre
computadores • Computadores de
utilizadores operam em
condições de igualdade (1
• Cliente/Servidor
Computador = 1 Peer)
• Peer-to-Peer (par-a-par) – Application or Program layer
• Cada computador partilha os
• Broadcast (Difusão) seus recursos, mas não
• Point-to-Point – Data Link Layer existe um servidor
• Point-to-Multipoint especializado
• Cada computador funciona
simultâneamente como
Modelo Peer-to-Peer: cliente e/ou servidor
• Mais apropriado para redes
pequenas
Cada Peer é um computador independente sem função • Existem redes que suportam
especifica (cliente ou servidor). Pode ter ambas. ambos os modelos (MS
Windows NT)
• Exemplo – BitTorrent que
não tem base de dados
centralizada mas em que
cada utilizador tem uma BD
local e disponibiliza uma lista
dos outros utilizadores no
sistema. Um novo utilizador
pode então através dessa
lista aceder às BDs de outros
utilizadores através de
ligações peer-to-peer.
• Muito usadas para partilha
de musica e videos.
O serviço de Email é inerentemente a aplicação internet mais • Outro exemplo são os leilões
popular de redes Peer-to-Peer. online no sentido em que
cada utilizador pode
comprar ou vender (OLX)
Modelos de redes: modelos funcionais de
comunicação entre computadores
• Único canal de
comunicação, partilhado
• Cliente/Servidor por todas as máquinas
(computadores) da rede
• Peer-to-Peer (par-a-par) – Application or Program Layer
• Necessário utilizar
• Broadcast (Difusão) técnica de controlo de
• Point-to-Point – Data Link Layer acesso à rede
• Point-to-Multipoint • A comunicação é
tipicamente numa única
direcção
Modelo Broadcast (Difusão): • As Mensagens curtas
(pacotes) são enviadas
por qualquer máquina,
O mesmo canal de comunicação é partilhado por podendo ser:
• Recebidas por
todos os computadores. todas as máquinas
- Broadcast
• Recebidas por um
grupo de máquinas
– Multicast
• As mensagens são
enviadas para todos mas
apenas um a receberá,
os outros ignoram-na
• Apropriado para redes de
menores dimensões
• Exemplo: topologia bus
• Rádio online
• TV online
Modelos de redes: modelos funcionais de
comunicação entre computadores

• Cliente/Servidor
• Peer-to-Peer (par-a-par) – Application or Program Layer
• Broadcast (Difusão)
• Point-to-Point – Data Link layer • Caracterizado por várias
• Point-to-Multipoint ligações entre pares
individuais de máquinas
• A transmissão de dados neste
modelo é também chamada
de unicasting - com
Modelo Point-to-Point: exactamente um emissor e
um receptor
• Percurso de um pacote, da
Possibilidade de haver várias ligações entre pares fonte ao destino, poderá
individuais de computadores. implicar a passagem por
outras máquinas e por isso
haverá necessidade de
algoritmos/dispositivos de
routing (encaminhamento)
dos pacotes
• Redes de maiores dimensões,
geograficamente distribuídas
tendem a utilizar esta
topologia
• Exemplo: topologia estrela
Modelos de redes: modelos funcionais de
comunicação entre computadores

• Cliente/Servidor
• Peer-to-Peer (par-a-par) – Application or Program Layer
• Broadcast (Difusão)
• Point-to-Point – Data Link Layer
• Point-to-Multipoint

Modelo Point-to-Multipoint: • Caracterizado por várias

ligações entre pares de
computadores mas um deles é
Um dos pares é o mesmo nas várias ligações e a o mesmo (tipicamente um
router de alto desempenho)
comunicação é bidireccional, não broadcast que é • Redes de acesso de
unidireccional. distribuição de serviços wi-fi
ou redes móveis tendem a
utilizar esta topologia
• Comunicação bidireccional
• Utilizada tipicamente em
redes de acesso rádio (RAN)
ou também “Backhauls” sem-
fios
• Exemplo: topologia estrela
Classificação das redes em função da distância
entre componentes (processadores)

Bluetooth para ligar o PC aos

periféricos ou o headset ao
telemóvel ou ainda o
PAN pacemaker, a bomba de
insulina ou o aparelho aufditivo
a um controlo remoto.
LAN RFIDpara controlo de stocks.

MAN
Redes empresariais cabladas
ou sem fios (Wi-Fi). Ethernet
sobre cablagem coaxial ou
WAN rede caseira com powerline
sobre a rede eléctrica local.
Internetwork

Redes empresariais ou até

Redes empresariais e
caseiras tipicamente ligadas
entre si através de fibra óptica
constituindo várias subnets de
uma cidade.
de ISPs (Internet Service
providers) tipicamente ligadas
entre si através de fibra óptica
ou cabo submarino constituindo
várias subnets entre
continentes/países.

Internetworks - Redes de
interligação de operadores
de cabo, ISPs, operadores
de telecomunicações, etc.
tipicamente ligadas entre si
através de fibra óptica
constituindo a internet.
Tipos de transmissão de Dados numa rede

Transmissão apenas num sentido ou unidireccional.

Nunca no sentido oposto.
Ex. Alarmes de fogo ou detectores de incêndio.

Transmissão em ambos os sentidos mas apenas

um sentido de cada vez.
Ex. Walkie Talkies, Radio amadores na banda do
cidadão.

Transmissão em ambos os sentidos e em simultâneo.

Ex. Quaisquer redes de transmissão de dados com
envio e recepção de dados. Triple-Play de voz e dados
de telefone, TV e internet sobre o mesmo meio fisico.
 STAR (estrela) – todos os nós
se ligam num ponto central Tree (Árvore) – os
Topologias de Rede que actua como concentrador. componentes ligam-se
É fácil modificar componentes, em configuração de
as falhas são facilmente estrela mas
detectadas e só afectam o hierarquicamente em
componente que falhou a não vários niveis fazendo
ser que o nó central falhe e aí com que os nós centrais
BUS (barramento) –
cai a rede toda. No entanto, da estrela sejam
modelo mais usual é o
requer mais cabo para efectuar distribuidos em estrelas
Broadcast neste tipo de
as ligações. de estrelas reduzindo os
redes. É facil de instalar
pontos de falha da
e é económico porque
centralização dos nós.
usa menos cabo que as
outras mas por outro
lado é dificil mudar
componentes, não tem
tolerância a falhas e é
dificil diagnosticá-las.

RING (Anel) – cada

componente está ligado a 2
pontos da rede havendo
MESH – todos os Hybrid (hibrida) – os componentes
um token que dá licença a
componentes se ligam a ligam-se no sentido de optimizar
um nó para transmitir
todos. Muito cabo usado, económicamente e fisicamente o cabo
reduzindo colisões. É
mais resistente a falhas utilizado e no sentido de criar
optimizado o comprimento
nos componentes ou nas resistência a falhas nos nós, utilizando
do cabo a usar não sendo
ligações embora seja routeamentos alternativos em caso de
necessário bastidores de
muito caro e por isso falhas. Usada em configurações WAN
distribuição de cablagem. A
pouco usada em redes que envolvem grandes distâncias entre
falha de um nó
grandes. Utilizada em nós. Normalmente interligam subnets
compromete toda a rede.
redes com poucos de topologias diferentes em BUS e em
Mensagens circulam por
componentes. estrela.
todos os nós. É mais dificil
as reconfigurações.
Regras para os componentes de rede comunicarem – Protocolos/Serviços

• Cada componente de uma rede comunica de uma determinada forma que pode ser diferente da dos outros componentes
• Através do meio físico, dispositivos de HW, processos de SW, ou até seres humanos ou coisas sem vida, podem
comunicar entre si – Peers.
• Abstracção em Layers, em que cada Peer oferece serviços ao layer superior
• Comunicação física – linhas contínuas via meio fisico e via interface
• Comunicação virtual – linhas quebradas entre Peers do mesmo layer
• Cada Layer pede serviços ao layer inferior sem ter que saber como este os vai realizar
• Cada par de Peers do mesmo layer comunicam de acordo com as regras do protocolo que ambos conhecem em
termos dos componentes das mensagens que apenas circulam via meio fisico
• Numero de layers necessário para transmissão de dados, varia de rede para rede
• Cada computador pode mudar o protocolo de um Computador 1 Computador 2

determinado layer, desde que garanta o serviço prestado

ao layer acima.
O Modelo OSI de referência

• OSI – Open Systems Interconnection – modelo concebido para standardizar internacionalmente as regras de
comunicação, isto é, os serviços e protocolos entre 2 Nós de rede.

• O modelo tem apenas 7 layers porque cada layer Datagrama:

tem um nivel de abstracção para realizar uma função
diferente da dos outros e com 7 conseguem-se
cobrir todos os protocolos conhecidos e
standardizados com esta referência. Também porque
a informação através das interfaces deve ser
minimizada e simplificadas as arquitecturas
(layers e protocolos) não ficando demasiado pesadas.

• Genericamente, este modelo explica as regras que

cada layer deve cumprir

• Apenas os layers 4 a 7 são entre pontos terminais.

Os outros (1 a 3) podem envolver nós intermediários
de encaminhamento da informação
O Layer Físico (1)
Utilizador Utilizador

• Responsável pela transmissão de bits em 7 Aplicação Aspectos de comunicação Aplicação 7

específicos da aplicação
bruto sem nenhuma ordem através de um 6 Apresentação Representação de dados Apresentação 6

meio fisico de comunicação 5 Sessão Controlo de Diálogo Sessão 5

4 Transporte Transporte fiável extremo-a-extremo Transporte 4

• Define as caracteristicas do sinal eléctrico 3 Rede Encaminhamento de informação

entre sistemas
Rede 3
Ligação de Ligação de
digital que simboliza um 1 ou um 0. 2
Dados
Controlo de fluxo e erros
ponto-a-ponto Dados
2

1 1
Físico Envio e recepção de bits
Codificação de símbolos físicos
Físico
Meio físico de comunicação
• Define se a transmissão é Simplex,
Half-Duplex ou Full-Duplex.

• Define como é estabelecida a ligação inicial e como é desligada quando os

utilizadores acabaram a transmissão

• Define quantos Pinos o conector de rede tem e para que serve cada pino, para
além do meio físico utilizado abaixo do layer fisico lógico (cabo coaxial, fibra,
sem fios, etc.)

• Este layer tem já 2 protocolos possiveis (PHY – independente do meio fisico

ou PMD - dependente do meio de fisico (com conectores especificos) – ambos
codificam e descodificam sinais electricos em bits)
O Layer de Dados (2) – Data Link Layer
Utilizador Utilizador

• A sua mais importante função é enviar uma 7 Aplicação Aspectos de comunicação Aplicação 7
específicos da aplicação
sequência de bits em bruto sem qualquer 6 Apresentação Representação de dados Apresentação 6
erro – Controlo de erro. Isto é muito 5 Sessão Sessão 5
Controlo de Diálogo
importante porque o layer 3 não controla.
4 Transporte Transporte fiável extremo-a-extremo Transporte 4

3 Rede Encaminhamento de informação Rede 3

• Controlo de fluxo – envio da informação 2 Ligação de
entre sistemas
Ligação de 2
Controlo de fluxo e erros
em Tramas (conjuntos organizados de bytes Dados ponto-a-ponto Dados
1 1
de informação) em sequência. Físico Envio e recepção de bits
Codificação de símbolos físicos
Físico
Meio físico de comunicação

• Adapta-se e tem a capacidade de se

adaptar às possiveis diferentes velocidades
de envio e recepção de Tramas que cada LLC – Logical Link Control
utilizador tem, podendo acumular
informação num dos lados.

• Implementa protocolos de controlo de

acesso ao meio fisico quando este é
partilhado com vários canais de MAC – Medium Access Control
comunicação a transmitir informação.
Define quando cada Peer pode enviar e
receber informação.
O Layer de Rede (Network Layer) (3)
Utilizador Utilizador
• Responsável pelo roteamento dos pacotes de 7 Aplicação Aspectos de comunicação Aplicação 7
informação da fonte para o destino correcto específicos da aplicação
encaminhando o pacote pela rota correcta 6 Apresentação Representação de dados Apresentação 6

5 Sessão Controlo de Diálogo Sessão 5

• Gere a possivel congestão devido a vários factores como
velocidade de envio e recepção que podem ser diferentes 4 Transporte Transporte fiável extremo-a-extremo Transporte 4
nos 2 lados da comunicação, assim como da carga de 3 Rede Encaminhamento de informação
Rede 3
pacotes a enviar e a receber entre sistemas
2 Ligação de Controlo de fluxo e erros
Ligação de 2
Dados ponto-a-ponto Dados
• A Qualidade de Serviço (QoS) é também uma 1 Físico Envio e recepção de bits Físico 1
Codificação de símbolos físicos
responsabilidade deste layer e respectivos parâmetros Meio físico de comunicação
tipicos de uma ligação de rede (delay, transit time, jitter,
etc)
• Delay (ou Latency) – tempo que
• Em redes Broadcast o layer de rede praticamente não demora um bit de dados para ser
tem importância porque não interessa escolher rotas para enviado entre um lado e recebido pelo
um determinado pacote – todas terão que conduzir o outro
pacote a todos os destinos. Portanto, este layer é • Jitter – variação do delay na recepção
inexistente nestas redes. do pacote de informação relativamente
a uma referência de clock
• Este layer garante a interligação entre diferentes • Transit time – tempo de trânsito do
redes e até com protocolos diferentes porque utiliza pacote nos nós de rede intermédios até
endereços universais identificando univocamente todos chegar ao destino
os elementos de rede

• Utilização de tabelas de encaminhamento

• Estáticas: caminho invariável
• Dinâmicas: caminho variável em função do estado da rede
O Layer de Transporte (Transport Layer) (4)
Utilizador
• Este layer tem a função de aceitar dados para 7 7
Aplicação Aspectos de comunicação Aplicação
transportar do layer acima, dividi-los em unidades específicos da aplicação

(TPDUs) mais pequenas se necessário, passá-las 6 Apresentação Representação de dados Apresentação 6

para o layer de rede e garantir que chegam todas 5 Sessão Controlo de Diálogo Sessão 5
correctas ao outro lado
4 Transporte Transporte
Transporte fiável extremo-a-extremo 4

3 Rede Encaminhamento de informação Rede 3

• Tem responsabilidade de controlo de erro e de entre sistemas
2 Ligação de Ligação de 2
fluxo ao nivel da sua unidade de informação Dados
Controlo de fluxo e erros
ponto-a-ponto Dados
(TPDU) que digamos que sendo uma função 1 Físico Envio e recepção de bits Físico 1
também do nivel 2, reforça estas funções numa Codificação de símbolos físicos
Meio físico de comunicação
ligação entre 2 pontos em unidades de
informação mais agregadas e não apenas a
nivel de trama (frame). TPDU – Transport data unit ou também,
um agregado de pacotes que é a unidade
de transmissão de dados do layer de
• Este layer transmite informação end-to-end, rede.
isto é, entre emissor e receptor propriamente
ditos, não como nos niveis inferiores, que podem
envolver muitos routers intermédios até a
informação chegar ao destino.

• A transmissão é estabelecida
independentemente da Qualidade das redes
existentes nos layers abaixo

• O controlo de erro, envolve detecção e

correcção dos mesmos.
O Layer de Sessão (Session Layer) (5)
Utilizador
• Este layer permite que utilizadores em diferentes
7 Aplicação Aplicação 7
computadores estabeleçam sessões entre eles. Aspectos de comunicação
específicos da aplicação
6 Apresentação Representação de dados Apresentação 6
• Uma sessão oferece vários serviços como controlo de 5 5
diálogo (quem deve transmitir), token management Sessão Controlo de Diálogo Sessão
(prevenir que ambos os lados iniciem a mesma operação 4 Transporte Transporte fiável extremo-a-extremo Transporte 4
critica), sincronização (que em transmissões longas que Encaminhamento de informação
3 Rede Rede 3
“crasharam” possam retomar o ponto em que estavam, sem entre sistemas
problemas) 2 Ligação de Controlo de fluxo e erros
Ligação de 2
Dados ponto-a-ponto Dados
1 Físico Envio e recepção de bits Físico 1
• Neste layer é definido o tipo de comunicação se é simplex, Codificação de símbolos físicos

half-duplex ou full-duplex. E também o tipo de media da Meio físico de comunicação

sessão estabelecida (voz, video, dados interactivos, etc)

O Layer de Apresentação (Presentation Layer)

(6) Utilizador

7 Aplicação Aspectos de comunicação Aplicação 7

• Este layer é responsável pela sintaxe e semântica da informação específicos da aplicação
transmitida e recebida 6 Apresentação Representação de dados Apresentação 6

5 Sessão Controlo de Diálogo Sessão 5

• Garante normalização de representação de dados transmitidos
entre computadores diferentes 4 Transporte Transporte fiável extremo-a-extremo Transporte 4
Encaminhamento de informação
• Possibilita a comunicação entre computadores que utilizam formatos 3 Rede
entre sistemas
Rede 3
específicos de informação diferentes 2 Ligação de Controlo de fluxo e erros
Ligação de 2
Dados ponto-a-ponto Dados
• Trata da tradução da informação transmitida entre emissor e 1 Físico Envio e recepção de bits Físico 1
Codificação de símbolos físicos
receptor. Meio físico de comunicação
• Traduz o nivel do sistema operativo das máquinas que podem ser
diferentes e aí poderá existir a tal tradução da apresentação dos
dados. Responsável pela Encriptação e compressão da
informação trocada.
O Layer de Aplicação (Aplication Layer) (7)
Utilizador
• O layer de aplicação modeliza os protocolos mais 7 Aplicação Aspectos de comunicação Aplicação 7
conhecidos da internet em termos de browsing (HTTP), específicos da aplicação
email (SMTP), transferência de ficheiros (FTP), etc. 6 Apresentação Representação de dados Apresentação 6

5 Sessão Controlo de Diálogo Sessão 5

• Todos os programas que envolvem comunicação com
outros Peers local ou remotamente são modelizados por 4 Transporte Transporte fiável extremo-a-extremo Transporte 4
este layer que no fundo representa qualquer aplicação que 3 Rede Encaminhamento de informação Rede 3
entre sistemas
envolva comunicação. Ligação de Ligação de
2 Controlo de fluxo e erros 2
Dados ponto-a-ponto Dados
• Exemplos – Jogos, emulação de terminais (Telnet), etc. 1 Físico Envio e recepção de bits Físico 1
Codificação de símbolos físicos
Meio físico de comunicação
Observações ao modelo OSI

• Os protocolos reais não têm necessáriamente que ter algo que especifique todos os layers. Por exemplo os protocolos usuais da
internet não têm normalmente os layers de sessão e apresentação.
• O departamento de defesa dos EUA criou uma rede de investigação chamada ARPANET e devido aos concorrentes como a antiga
União Soviética na detenção do controlo de redes mundiais, surgiu o modelo TCP/IP em que se baseia a internet de hoje, e sobre o
qual todas as redes públicas são regulamentadas e standardizadas – mais real que o modelo OSI generico.
• Mesmo nas redes privadas, existe a tendência de standardização para ALL-IP para que haja uma facilidade maior na
compatibilidade entre redes e seja mais economico ligar uma rede a outra qualquer, sem ser necessário gastar dinheiro em
conversões de protocolos – integração de redes e sistemas.

• A maior parte das aplicações da internet não necessitam dos layers 1, 5 e 6.

Exemplos de
Protocolos da internet
Porque é necessário standardizar ? Que entidades o fazem internacionalmente ?

Bons
Quanto mais fornecedores
Vários Cada um com Standards
Sem no mercado aderirem aos
fornecedores as suas ideias permitem
coordenação e standards, haverá mais
internacionais que aumentar a
acordos de economias de escala,
Ex. Nokia, implementam quantidade de
standardização é menores preços e mais
Ericsson, Cisco, protocolos à computadores
o caos completo competitividade e
etc sua maneira diferentes a
interoperabilidade
comunicar

• Os standards definem regras uniformes de estabelecer a interoperabilidade entre

redes diferentes.
• P.ex. o standard 802.11 que especifica as regras das redes LAN de acesso Wi-Fi não
define tudo, o que acontece com muitos outros standards. P.ex. Define muitas taxas de
transmissão mas não diz quando um emissor deve usar que taxa.
• Isto faz com que os fornecedores se diferenciem nos pontos não definidos e cada
um faz à sua maneira
• Os protocolos (no layer) são normalmente standardizados mas os interfaces não (são
proprietários ou dependentes do fornecedor)

Entidades que
produzem standards
Meios físicos de transmissão

Cobre
Par entrançado
• UTP – Unshielded
• Mais económico
Twisted Pair (não tem
• Fácil instalação isolamento e é mais
• Mais susceptivel a interferências usual)
• A blindagem no STP serve para reduzir • STP – Shielded Twisted
interferências Pair
• Baixas velocidades de transmissão
• Aplicações: telefone, LANs de desempenho
baixo
• Repetidores necessários de 5 em 5Km
Pino 1
Cabo Directo (PC – Equipamento de Rede)

• Serve para ligar os computadores (terminais)

a um concentrador de rede (hub, switch ou
router)
• Tx refere-se aos pinos onde a informação é
transmitida e Rx aos pinos onde é recebida
• Para se utilizar a rede com velocidades até
100 Mbps (100 Base-T Ethernet) utilizam-
se todos os pinos. Para redes que
transmitem até 10 Mbps (10 Base-T
Ethernet) utilizam-se apenas alguns.
Cabo Cruzado (PC – PC)
• Serve para ligar redes mais
simples de poucos PCs com 2 ou
Tx+ Tx- Rx+ Tx+ Tx- Rx- Rx+ Rx-
3, apenas com respectivamente
1 ou 2 placas de rede

10 Base-T

10 Base-T

10 Base-T

100 Base-T

100 Base-T

10 Base-T

100 Base-T

• Convém preparar a rede para operar a 100
Base-T desde inicio, senão depois há mais
custos se quisermos mais tarde fazer upgrade.
• Existem várias categorias deste tipo de cabos
mas as Cat5e e Cat6 são as mais vulgares
sendo esta ultima usada nas Gigabit Ethernet
• Cada par de pinos utiliza-se para transmitir
em cada direcção
• Os pares com mais tranças (4,5,7,8)
permitem mais qualidade, menos
interferências e mais velocidade (Gbit
ethernet)
• As ligações dos pinos explicam-se à direita
100 Base-T
• Abaixo a explicação das ligações
dos pinos
Cabo Rollover (PC- Eq. de Rede)
• Utilizado como o directo mas
usando a porta-série do PC com
DB9 e ligando do outro lado por
RJ45 ou USB mas invertendo
completamente a posição dos
pinos
Meios físicos de transmissão

Cabo Coaxial

• Maior imunidade a interferência que cobre

• Blindagem (esta pode gerar diferentes
potenciais electricos se não for ligada à
terra pelos terminadores)
• construção concêntrica
• Maiores velocidades de transmissão que o
cobre
• Centenas de Mbit/s em alguns Kms
• Aplicações: TV por cabo, ligações
telefónicas de longa distância, LANs
• Há várias especificações sendo a mais
usual a RG-58 ou Thin Ethernet Thinnet
usando conectores BNC (British Naval
Connection) de 50 Ω
• Mais frequente nas redes de topologia em
Bus e para absorver o ECO que pode ser
gerado, utlizam-se terminadores nas
extremidades do cabo.
• Elementos muito caros desde o cabo até
aos terminadores.
• Existem também derivadores em Y, em
T, etc.
• O cabo em si é pesado e de dificil
instalação
• Maior blindagem, maiores velocidades de
transmissão e maiores distâncias nos
troços de rede que o Cobre.
Meios físicos de transmissão
Tipos de Fibras Ópticas
Fibra Óptica
• Monomodo :
• Apenas um único raio de luz percorre a fibra devido a um
• Transmissão de raios ópticos a uma dada núcleo DE MENOR DIÂMETRO com um índice de refracção
frequência diferente;
• Conversão de sinal eléctrico em luz • Mais adequadas para grandes distâncias (até 100 Km) sem
• (Transmissão - lasers, leds; Recepção - amplificação
fotodiodos)
• Componentes das fibras – vidro • Multimodo :
• Tem a espessura de um cabelo • Percorridas por vários raios de luz desfasados (até 500) em
• Menor tamanho e mais leve amplitude, frequência e fase;
• Um cabo com 9,18mm com 12 pares de fibra óptica • Maior diâmetro do núcleo
a 140 Mbps pode transmitir a mesma informação • Usadas para pequenas distâncias (até 2,2 Km)
que um de cobre de 73mm com 900 pares
entrançados
• Imunidade a interferências - Não são Emendas em caso Processo de montagem de um
afectadas por campos electromagnéticos de dobra ou quebra conector óptico ao cabo de fibra
externos nem ruídos – condutividade nula
• Grandes velocidades de transmissão (entre • Mecânica
10 e 15 MHz) (maior largura de banda) 2 • Preparação do Cabo
Gbit/s em dezenas de Kms • Montagem do conector
• Por fusão • Cura da resina
• Larguras de Banda até 100 Gbps
• Atenuação baixa - Maior espaçamento entre • Polimento
repetidores (50 Km) • Testes Ópticos
• Mais caro que os outros meios mas a
instalação é mais barata
• O mais moderno e utilizado meio fisico de
comunicação em redes MAN e superiores,
porque mesmo os cabos submarinos têm
fibras ópticas
• Taxa de Erro na transmissão muito baixas –
meio mais fiável
• Resistentes a baixas ou altas temperaturas
– sem risco de fogo
• Sensivel a dobras ou vincos, e riscos na face do
conector, excesso de cola ou falta de polimento
da face
• Transmissão full-duplex requer 2 fibras ou 2
bandas de frequência na mesma fibra
Transmissão sem fios (Wireless)

Standard 802.11 do IEEE

• Meio de comunicação é o ar
• Ondas Rádio e Infravermelhos - LANs
• Microondas - Satélites e Celulares
• Técnologia recente e com rápida
expansão
• Velocidades de transmissão já são altas
• + Velocidade de Transmissão =>> +
Frequência (+ Atenuação)
• Aplicações:
• Locais de difícil instalação de cablagem
• Utilizadores com actividades que implicam Espectro electromagnético
deslocações frequentes
• Instalações temporárias
• Maior facilidade de difusão de mensagens Radiações Radiações
• A partir de 60 GHz (6x10⁹Hz - Mais longas
Menos Fortes
Mais curtas
Mais Fortes
Microondas), o oxigénio da atmosfera Menor frequência Maior frequência
absorve as radiações, não sendo possivel Maior comprimento de onda Menor comprimento de onda
Menos penetrantes Mais penetrantes de edificios
comunicar a não ser para curtas Para comunicações de longa distância Mais perigosas para os seres vivos
distâncias. Para comunicações de curta distância

• Para redes Wi-Fi a norma é a 802.11B

(2,4GHz=2,4x10⁹Hz)
• 802.11N é usada para distribuição de
conteúdos multimedia usa ambas as bandas
de frequência (2,4 e 5 GHz) e pode por isso
garantir maior penetração de paredes não
muito espessas, sendo melhor nas redes
domésticas ou empresariais wireless.
O espectro
electromagnético

• Frequência (f) = Numero de oscilações /

seg (Hertz)

• Comprimento de onda (λ) = distância

entre 2 pontos consecutivos repetidos na
mesma onda (metro)

• Velocidade de propagação da luz no

vácuo (c) = 3x10⁸ m/seg

• Velocidade de propagação da luz no

Cobre/Fibra desce para 2/3 do valor acima
~ 2x10⁸ m/seg
ITU
• No vácuo existe a seguinte relação
matemática:

λ.f=c

• Para se ter uma ideia real,

ondas de 100 MHz têm cerca de 3
metros de comprimento – ondas de
Radio.

• Microondas têm cerca de 30cm

(1000 MHz) etc.

• A baixas frequências, as ondas de rádio

atravessam bem obstáculos mas a potência
cai (a 1/r 2) à medida que a distância da
fonte aumenta. Amplitude da onda

• A altas frequências, as ondas de rádio, ou

já na banda das microondas, tendem a
propagar-se em linha recta e a pulsar fora
dos obstáculos. A potência vai reduzindo e o
sinal recebido depende muito das reflexões
ao longo do caminho.
Transmissão analógica e Digital

• A voz é um sinal analógico que ao longo dos tempos de

modernização das redes se tornou digitalizada

• Os equipamentos responsáveis por esta digitalização

da voz chamam-se CODECs

• Redes de dados transmitem apenas bits (´0´ e ´1´)

não sendo necessários Codecs porque as fontes de
informação já são digitais. E se houver fontes de voz
(analógicas) então usam-se CODECs para codificar e
descodificar a voz.

• Tipicamente a largura de banda de um canal de

voz ocupa cerca de 4KHz
• abaixo deste valor haveria informação importante que se
perdia sem ser possivel sintetizar no destino
• acima deste valor não há informação relevante para uma
vez sintetizada, o ouvido humano entender
• A largura de banda digital usada com CODECs pode ser de
64Kbps (G.711)ou 32 Kbps (G.726) dependendo do
número de bits usados para codificar, respectivamente 8 ou Descodificador
5.

Codificador
• As recomendações G.132 e G.151 do ITU-T indicam a
banda atribuída ao sinal de voz de 300 - 3400 Hz

Rede
• Transmissão em banda de base (usando um único
canal) através de PCM – Modulação digital (Pulse
Code Modulation)
Transmissão em banda de base e
modulação em sinal digital

Como transmitir os dados de uma fonte num

meio de transmissão ?

• Depois do sinal codificado (em cima) é necessário

transmiti-lo ao longo da rede para que depois seja
reconstruído na recepção novamente em bits.
• Capacidade de transmissão do meio atribuída a
um único canal
• Transmissão de sinal codificado – várias formas de
modulação digital
• Melhor adaptação das propriedades do sinal a
transmitir às características do meio de
transmissão
• A mais usual forma de modulação digital é usar
um sinal de voltagem positiva para o “1” lógico e
negativa para o “0” lógico:
• Ex. - Numa fibra óptica a existência de luz é o “1” e a
ausência de luz, o “0” lógico (a) Sinal digital
a transmitir
• O sinal transmitido pode sofrer alterações devido a
várias razões: (b) Sinal digital
• Atenuação devido ao meio de transmissão; modulado
• Distorção pelo canal; em ASK
• Ruído adicionado.
por isso, é necessário modula-lo para que (c) Sinal digital
seja depois mais fácil reconstruí-lo no modulado
em FSK
destino da transmissão, utilizando o algoritmo
inverso da modulação – desmodulação.
• Há outros tipos de modulação digital baseada em:
• Amplitude (ASK – Amplitude Shift Keying) (b) (d) Sinal digital
• Frequency (FSK – Frequency Shift Keying) (c) modulado
• Phase (PSK – Phase Shift Keying) (d) em PSK
Multiplexagem de dados a transmitir
FDM - Frequency Division Multiplexing

Como transmitir os dados de várias fontes num meio

de transmissão ?

• Banda Larga - Capacidade de transmissão do meio

atribuída a mais do que um canal - melhor
aproveitamento do meio de transmissão:
• FDM - multiplexagem na frequência (Banda Portadora) de sinais analógicos
• TDM - multiplexagem no tempo de sinais digitais
• TDM / FDM - ex. Redes móveis - sistema GSM (Global System for Mobile
communications)
• WDM - multiplexagem no comprimento de onda (cor) - transmissão de
diferentes cores (canais) na mesma fibra óptica. Suporta velocidades na
ordem dos Gbps
• Partilhar o mesmo meio de transmissão – sem-
fios, cobre, cabo ou fibra – com vários canais
multiplexados

• FDM – utilizada nas redes sem-fios (802.11), redes de TDM - Time Division Multiplexing
cabo e redes móveis na arquitectura 4G.

• TDM – utilizada nas redes telefónicas (PSTN) e redes

móveis. Neste tipo de multiplexagem, as fontes de
transmissão têm que estar sincronizadas em
relação a uma referência de relógio comum.
WDM - Wavelength Division Multiplexing
• Analogia
• FDM- Vários pares de pessoas em conversas a diferentes tons de voz, umas
mais graves outras mais agudas que se entendem
• TDM – Vários pares de pessoas num mesmo espaço, em conversas
espaçadas no tempo falando uma de cada vez por par

• WDM – utilizada em redes de fibra óptica. Usam-se

transponders para converter os sinais electricos digitais
em sinais ópticos com determinados comprimentos de
onda (cores) ou densificar as fontes em comprimentos
de onda mais diferenciados (DWDM – Dense WDM)
Equipamentos de rede – MODEM
(layer fisico + dados)
/sentido
Como transmitir os bits de uma fonte num meio
de transmissão ?

• Transformam uma sequência de bits digital

num sinal electrico modulado que representa
os bits (efectuam modulação/desmodulação)

• Bit Rate - velocidade de transmissão dos bits de

informação da fonte transmissora em
Bits/segundo

• Baud Rate (ou simbolos por segundo) –

velocidade de transmissão dos simbolos –
depende do número de bits por simbolo

• Os Modems transmitem de acordo com uma

determinada norma, de codificação de simbolos
num conjunto de bits e vice-versa.

• A maior parte dos modems transmitem 2400 baud

(2400 simbolos/seg) e dependendo da norma,
teremos diferentes bit rates consoante o numero
de bits/simbolo usados:
• 1 bit/simbolo => bit rate de 2400 bps
• 4 bits/simbolo => bit rate de 4800 bps Modems xDSL
• Modems mais sofisticados têm correcção de erro
e usam mais alguns bits por simbolo com • Maiores velocidades de transmissão em linhas telefónicas analógicas
transmissão full-duplex: (infra estruturas existentes)
• Utilização de modems específicos
• 14 bits/simbolo => bit rate de 33600 bps (V.34 bis) • Suporta 3 canais:
• Downstream (Rede Utilizador),
• Upstream (Utilizador Rede)
• Telefone
Exemplos domésticos

• Rede de acesso ADSL doméstica

• Por limitações fisicas do meio (cobre), as larguras de banda
conseguidas a pequenas distâncias entre o NID (Network
Interface Device) e a central local vão até cerca de 8 Mbps
ou um pouco mais.

• Rede de acesso FTTH doméstica

• Com fibra temos velocidades que podem ir até aos Gbps.

• Ao contrário do ADSL sobre cobre, a fibra é passiva, ou

seja, não necessita de electricidade para amplificar
ou transmitir dados.

• Utiliza-se a multiplexagem em comprimento de onda

(WDM) em que um dos comprimentos de onda serve para
o DOWNSTREAM e outro serve para o UPSTREAM que
depois é dividido para as várias casas utilizando um
splitter óptico que no fundo faz a desmultiplexagem de
comprimentos de onda