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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE TECNOLOGIA
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Conectividade para Internet das Coisas

Professor: José  Luis de Souza Pio

Tecnologia 5G
ALUNOS​

ANTÔNIO RAIMUNDO AMORIM DA
SILVA  
ROSA CRISTINA FERREIRA BEZERRA ​
SANDRO ROGÉRIO FERREIRA GOMES​
ALCEMIR DA SILVA CARVALHO
THIAGO BALDUINO DA SILVA ​
​DANIEL DE SÁ BARBOSA​
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O que é a tecnologia 5G ?
O 5G é quinta geração das redes móveis, que vem sendo desenvolvida desde os anos 2000, para ser a
sucessora da rede 4G. Ela promete maiores velocidades de conexão e download de dados, entre 600 Mb/s a
até 2 Gb/s. Após vários anos de desenvolvimento e especulações, entrou em operação em 2019, ainda que de
forma bastante limitada.

Velocidade
O 5G, em teoria, é mais veloz do que o atual 4G. As velocidades máxima e média aumentaram
consideravelmente desde o 2G, a primeira rede digital, lançada nos anos 1990 (a rede 1G era analógica). É
importante notar que o 4G ainda vem sendo aperfeiçoado e pode vir a atingir velocidades maiores do que as
apresentadas hoje.
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Latência
A latência, por sua vez mede o tempo que leva entre um comando executado
por você em seu aparelho até ele ser enviado pela rede e executado. Usando
um jogo online como Fortnite, seria o tempo entre você tocar na tela e o
personagem realizar a função correspondente na partida. Além do benefício
para jogos, uma menor latência é importante, por exemplo, para gerenciar
veículos autônomos ou para operar IoT e robôs remotamente em tarefas
complexas, como cirurgias. O 4G hoje tem uma latência média de 50
milissegundos, enquanto o 5G promete algo em torno de 5 ms.

Cobertura
Tomando o Brasil como exemplo, o 4G está presente em mais de 90% dos municípios e o
sinal é suficientemente forte para celulares. Em contrapartida, o 5G possui uma área de
cobertura menor. Hoje, uma antena cobre menos que um quarteirão. O sinal geralmente
opera em ondas milimétricas de baixa penetração, que podem ser facilmente barradas
por uma simples porta de vidro. As operadoras deverão investir, instalando mais antenas
e estudar meios para aumentar a eficiência do sinal.
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Onde já é usado 5G
Os primeiros países a operarem redes 5G são:
 Coreia do Sul
 Estados Unidos
 China
 Suíça
 Reino Unido
 Espanha
 O Japão divide atenção do 5G com a organização dos Jogos Olímpicos de 2020 (Tóquio).

Para que serve o 5G ?


Muita gente pensa que a meta do 5G é oferecer uma maior velocidade de
conexão de dados para celulares. Mas, sabe-se que a grande maioria não fará
grande uso e nem terá condição de pagar por planos 5G de 2 Gb/s, que no
início serão bem caros. A velocidade é muito grande para o usuário médio e
as redes acabariam subutilizadas.
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Para que serve o 5G ?


A verdade é que o 5G está sendo projetado para a
realidade da Internet das Coisa (IoT). Hoje, temos
cada vez mais dispositivos inteligentes conectados à
internet, de geladeiras e microondas, de
smartwatches a vestíveis.

Enquanto a maioria desses aparelhos usam hoje a


rede doméstica, com o passar dos anos, novos
dispositivos poderão se beneficiar ao estarem
conectados à internet o tempo todo. Como carros,
semáforos, servidores de órgãos públicos, sensores
especializados, equipamentos médicos, drones,
equipamentos para funções especializadas, sistemas
de segurança e até mesmo residências e edifícios
inteiros, que poderiam contar com sensores capazes
de analisar a informar condições estruturais.
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Para que serve o 5G ?


O 4G não foi projetado para o crescente número de aparelhos compatíveis com a Internet das Coisas.
Assim, o 5G seria uma rede de transição para suportar tais dispositivos, que precisam enviar e receber
dados o tempo todo.

E, por quê transição? Porque a evolução natural


desse cenário leva às cidades inteligentes: pense em
municípios totalmente conectados, em todos os
aspectos de nossas vidas. Agora, amplie isso para
províncias, estados, países, continentes inteiros.

O 5G seria o primeiro passo para dar suporte à


integração e crescimento da IoT, preparando o
terreno para o 6G, que embora só deva chegar em
torno dos anos 2030, estudiosos preveem que deverá
fornecer velocidades de conexão em torno de 1 Tb/s.
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Tecnologias usadas
Espectro mmWave
O espectro mmWave (ondas milimétricas) consiste em frequências entre 30 GHz e 300 GHz, sendo
essencial para conectar a alta transmissão taxas exigidas pelo eMBB (Banda Larga Móvel
Aprimorada). Pode ser usado a curta distância, devido a alta atenuação e benéfico para a densificação
celular devido a diminuição da interferência inter-celular. Também permite a implementação de MIMO,
através da compactação de antenas.

Tecnologia MIMO
A tecnologia MIMO traz grandes vantagens em termos de especificações, eficiência, capacidade de
rede, cobertura e confiabilidade. Aplica-se particularmente a regiões com requisitos de grande
capacidade e ampla cobertura. Um exemplo para arranha-céus, edifícios, com usuários distribuídos em
várias camadas elevadas.
Tecnologia Full-Duplex
Uma nova tecnologia de transmissão sem fios pode mudar fundamentalmente o projeto dos sistemas
de transmissão via rádio, além de aumentar a largura de banda e a capacidade das redes sem fios, e
reduzir o consumo de bateria dos equipamentos portáteis.
Isto permite que um dispositivo de rádio transmita e receba no mesmo canal ao mesmo tempo. Em
outras palavras, torna-se necessário apenas um canal para a comunicação de duas vias, utilizando a
metade do espectro eletromagnético em comparação com a tecnologia atual.
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Aplicações do 5G na indústria
A rede 5G representa um facilitador para a adesão e manutenções das indústrias ao conceito 4.0.
Seus benefícios possibilitam uma maior conectividade, o que impulsiona:
 o uso de máquinas inteligentes,
 conexão entre os equipamentos,
 armazenamento de dados e tantas outras características essenciais para a adaptação das indústrias à
quarta revolução da área. 

Conectividade Real
Com a baixa latência da rede 5G muitas novas possibilidades se abrem:

 Os robôs, por exemplo, não precisam mais, necessariamente, guardar os dados captados e
produzidos em um HD interno ou externo, localizado na indústria. Com o tempo de resposta da
internet próximo a zero, estas informações podem e devem ser armazenadas na nuvem, aumentando
a eficiência do robô e possibilitando o compartilhamento da informação em tempo real. 
 Máquinas inteligentes: com a 5G será possível ter o tempo de resposta  à um comando otimizado.
Isso faz com que as demandas possam ser ainda mais personalizadas. Os industriais podem, por meio
da tecnologia, modificar um pedido ou imprimir características especiais a ele de forma instantânea,
aumentando o potencial de personalização da indústria e diminuindo perdas. 
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Aplicações do 5G na indústria
 Segurança: Com todas as informações relevantes de produção na nuvem e transitando de uma máquina à outra, é
crucial que a internet esteja bem protegida, a fim de garantir a integridade das informações. A rede 5G tem um
protocolo avançado de segurança que dificulta o vazamento de dados e invasão da rede. 

 Conectividade de informações e processos: A conectividade como um todo tende a aumentar com o uso de 5G nas
fábricas. Uma internet mais veloz e constante, gera confiança para que os industriais invistam em tecnologias
conectadas e abre a possibilidade de toda a fábrica ter processos otimizados pela tecnologia. Além disso, os
resultados e status da produção podem ser acompanhados em tempo real pelos gestores, que conseguem dessa
forma tomar decisões mais estratégicas para o negócio.

 Otimização do espaço: As redes ethernet, atualmente predominantes no setor industrial, podem até ser eficientes,
mas demandam o uso de grandes quantidades de cabos. Ou seja, migrar para uma rede sem fio como o 5G, além
de intensificar a velocidade da produção e capacitar o uso pleno de tecnologias, como a realidade aumentada, vai
ajudar a otimizar os espaços físicos dentro das fábricas.

 Network slicing (ou fatiamento de rede): é outra inovação muito interessante que o 5G pode trazer às fábricas do
futuro. Como o próprio nome diz, ele permite a separação do tráfego de rede para determinados objetivos como,
por exemplo, aumentar a velocidade de resposta de determinado ativo da indústria de acordo com as necessidades
de produção.
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Aplicações do 5G na indústria
Um ponto crucial para a aplicação efetiva do 5G na realidade industrial é a sinergia entre a área de TI e a
área de operações, o chamado chão de fábrica ou TO (Tecnologia Operacional). Afinal, com uma
tecnologia tão potente de conexão, o trânsito de dados deve atingir proporções nunca vistas. Com TI e
TO trabalhando juntas, esses dados podem se tornar balizadores valiosos para o aumento da
produtividade e da segurança (tanto a cibernética quanto a dos trabalhadores do chão de fábrica).
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Desafios para uso do 5G no Brasil


 Grande parte das máquinas utilizadas pelas indústrias brasileiras não são preparadas para se conectar
às redes convencionais, por isso há necessidade de renovação maquinaria nos parques industriais.

 Estrutura física da rede nacional ainda é um grande desafio para que o sistema funcione
adequadamente nas indústrias.

 Um dos principais desafios está na legislação atual, que define os municípios como reguladores das
antenas. Em algumas grandes cidades, é proibido que elas fiquem próximas de escolas, hospitais e
delegacias. Portanto, dificulta a implementação da tecnologia, que precisará de uma quantidade bem
maior de antenas do que o 4G. Assim, a colaboração de representantes governamentais, como a
Anatel, será essencial na negociação com os legisladores municipais.
 Segurança das informações.
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A questão da segurança
Atualmente tem-se verificado o desenvolvimento de grupos bem organizados de cibercriminosos
com excelentes habilidades, visando setores específicos, no sentido de hackear informações
confidenciais e propriedade intelectual.
Para atender aos desafios tecnológicos colocados pela indústria 4.0 é de fundamental desenvolver
estratégias para todos os atores envolvidos em toda a cadeia de valor, para se chegar a um consenso
sobre Problemas de segurança e a arquitetura relevante, antes do início da implementação.
“Seção III
Nesse sentido, a Lei nº Da Responsabilidade e do Ressarcimento de Danos
Art. 42. O controlador ou o operador que, em razão do exercício de
13.709/2018, que entrou em
atividade de tratamento de dados pessoais, causar a outrem dano
vigência em agosto de 2020, patrimonial, moral, individual ou coletivo, em violação à legislação de
disciplina acerca da lei Geral de proteção de dados pessoais, é obrigado a repará-lo.
Proteção de Dados, a LGPD.
§ 1º A fim de assegurar a efetiva indenização ao titular dos dados:
Destaca-se de substancial
importância o trecho da referida lei: I - o operador responde solidariamente pelos danos causados pelo
tratamento quando descumprir as obrigações da legislação de proteção de
dados ou quando não tiver seguido as instruções lícitas do controlador,
hipótese em que o operador equipara-se ao controlador, salvo nos casos de
exclusão previstos no art. 43 desta Lei;”
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A questão da segurança
Dessa forma, salienta-se que o ponto mais delicado nos sistemas integrados da tecnologia 5G é a
segurança do ambiente, visto que, a depender vulnerabilidade desses sistemas, poderá a empresa, bem
como todos os atores envolvidos na cadeia de valor, serem responsabilizados economicamente pelas
eventuais vulnerabilidades.

Legalização do 5G no Brasil
“Sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei nº 14.108/2020 zerou alguns tributos sobre
equipamentos com sistemas máquina a máquina que utilizam internet. É a lei conhecida por incentivar a
chamada Internet das Coisas (conhecida como IoT, na sigla em inglês, Internet of Things). Esse tipo de
tecnologia vai desde geladeiras conectadas, pelas quais é possível ver imagens do seu interior e ser
avisado de que alguns produtos acabaram, até máquinas agrícolas capazes de controlar a irrigação e
transmitir informações sobre o solo, o que garante ao produtor mais eficiência do plantio à colheita.” (
https://agenciabrasil.ebc.com.br/)
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Legalização do 5G no Brasil
 Regulamentação da Lei Geral das Antenas
“De acordo com o ministério, trazer o 5G para o Brasil requer uma série de investimentos em
infraestrutura e de modernização em leis. Em setembro, o governo federal regulamentou a chamada Lei
Geral das Antenas. Pela nova regra, a infraestrutura de telecomunicações poderá ser instalada em vias
ou bens públicos de uso comum, sem que seja necessário o pagamento de taxas para a implantação, é o
chamado "direito de passagem". (https://agenciabrasil.ebc.com.br/)
Em outras palavras, a regulamentação reduz o custo de implantação de torres, cabos de fibra ótica e
outros equipamentos, permitindo a expansão da cobertura. A medida também dá celeridade aos
processos de licenciamento.
 A Anatel está prevendo o leilão do 5G no final do primeiro semestre de 2021.
“ Segundo o presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais, o edital do 5G não terá objetivo
arrecadatório, e será construído para exigir das empresas vencedoras maiores compromissos de
investimento no setor.”
“.... Deverá ser o maior leilão de direito de uso de radiofrequência da história do Brasil. E nós estamos
trabalhando com uma abordagem que privilegia compromissos de investimento em detrimento de uma
abordagem meramente arrecadatória...” (
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-11/anatel-preve-leilao-do-5g-no-final-do-prime
iro-semestre-de-2021
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Aplicações do 5G no Polo Industrial de


Manaus
Com a pretensão da implantação do modelo da indústria 4.0 pelas empresas do Polo Industrial de
Manaus (PIM), em entrevista ao Visão JCAM, Marcelo Calvalcante, coordenador-geral de Gestão
Tecnológica da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), afirmou:
“ ... a nova indústria funciona com base no tripé governos, universidades e empresas. A grande pegada
do novo sistema é a conexão. Para isso, devemos ter um sistema de internet altamente evoluído para
atender a essas necessidades...”. (https://eletros.org.br/desafios-da-industria-4-0-no-amazonas/)

 Assim, todas as aplicações do 5G na indústria, vistas anteriormente, são passíveis de serem


implantadas no PIM, desde que os desafios, que já foram elencados sejam solucionados,
considerando ainda as particularidades ambientais da nossa região.

 Uma possível estratégia para que essa nova tecnologia, que se apresenta como estrutura
fundamental no contexto da indústria 4.0 no PIM, seria o compartilhamento de passivo, ativo e de
espectro, pelas operadoras privadas, o que propicia a uma operadora usar um hardware
comoditizado, enquanto utiliza instâncias lógicas para definir a rede desejada pelo serviço oferecido
de ponta a ponta.
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Como funciona o compartilhamento


 Entre as formas de compartilhamento, temos o compartilhamento passivo, ativo e de espectro. O
primeiro tipo, e mais comum, trata do compartilhamento de torres de antenas, postes, gabinetes,
fonte de energia e infraestrutura física. O compartilhamento ativo de redes considera as redes
propriamente ditas, as redes de acesso, de transporte, fibras ópticas, equipamentos e, em alguns
casos, até espectro de frequências. Componentes passivos podem ser responsáveis por até 50% de
todos os custos das redes, portanto, uma redução de custos de até 30% poderia reduzir o custo total
até 15%, cifras bastante significativas (GSMA).

 Além dessas formas de compartilhamento indicadas, roaming também é um método de


compartilhamento de infraestrutura, em que um usuário de uma operadora móvel pode entrar em
uma área não coberta por sua operadora e, ainda assim, ter os serviços providos.

 Além da possibilidade de diminuir custos e potencialmente melhorar a cobertura das operadoras,


melhorando a qualidade de serviços e até os preços, e além do positivo efeito em termos ambientais,
reguladores precisam ficar atentos às questões de concorrência. Embora muitas vezes o
compartilhamento de infraestrutura precise ser avaliado caso a caso, de uma forma geral, o
compartilhamento passivo de torres e sites são encorajados e permitidos por reguladores. O
compartilhamento completo de redes de acesso nem sempre.
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Referências
https://www.automacaoindustrial.info/utilizacao-do-5g-na-automacao-industrial/
https://www.startse.com/noticia/nova-economia/desafios-5g-brasil
https://djpautomacao.com/5g-na-industria/
https://www.industria40.ind.br/artigo/19079-o-papel-do-5g-na-industria-do-futuro
https://www.industria40.ind.br/artigo/18821-a-importancia-do-5g-na-industria-40
https://pt.wikipedia.org/wiki/5G
https://eletros.org.br/desafios-da-industria-4-0-no-amazonas/
https://inforchannel.com.br/polo-industrial-de-manaus-conquista-grau-de-maturidade-e-prontidao-da-i
ndustria-4-0/
SPADINGER, Robert, Nota Técnica, n° 79 , DISET – Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais de Inovação e
Infraestrutura – IPEA – janeiro de 2021.
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OBRIGADO !

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