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MUNDO 4.0 E INOVAÇÃO - 2º MÓDULO

EVERTON VINICIUS TEIXEIRA - RA - 203492022

PORTFÓLIO
MUNDO 4.0 E INOVAÇÃO

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GUARULHOS
2022
EVERTON VINICIUS TEIXEIRA

PORTFÓLIO
MUNDO 4.0 E INOVAÇÃO

Trabalho apresentado ao Curso de engenharia de


controle e automação do Centro Universitário ENIAC
para a disciplina Mundo 4.0 e inovação.

Prof. Sebastião

GUARULHOS
2022
Protocolos em dispositivos IoT.

Com o passar dos anos, o mundo passou por evoluções extraordinárias umas delas
foi a forma de comunicação entre humanos, máquinas e equipamentos, um jeito fácil
de trocar informações, tudo graças a internet das coisas (IoT), por meio da
computação de baixo custo, nuvem, big data, análise avançada e tecnologias
móveis, coisas físicas podem compartilhar e coletar dados com o mínimo de
intervenção humana. Nesse mundo hiperconectado, os sistemas digitais podem
gravar, monitorar e ajustar cada interação entre itens conectados. O mundo físico
encontra o mundo digital, e eles trabalham em conjunto.

Os protocolos de comunicação dos disponíveis para implementar sistemas de


Internet das coisas são bem diversificados. Os projetistas de equipamentos
eletrônicos e desenvolvedores possuem um ieque interessante de opções para
incorporar em seus projetos, alguns protocolos clássicos como WiFi e Bluetooth são
bastante conhecidos da comunidade de desenvolvedores e usuários.

Baseado em pesquisas citarei alguns protocolos mais utilizado no mercado:

Wi-Fi.

O WiFi quase dispensa apresentações, tamanha a sua penetração no dia-a-dia das


pessoas e desenvolvedores. Dado o seu sucesso, é uma opção óbvia para muitos
projetistas. É um protocolo LAN (Local Area Network) e tem capacidade de gerenciar
grandes quantidades de dados com altas taxas de transmissão.
Dentre os padrões mais usados estão o 802.11ac e o 802.11n, que oferecem taxas
de velocidade na casa das centenas de megabit por segundo (com o 802.11ac
chegando a até 1300 Mbps). Em contrapartida, ambos possuem um consumo
energético que pode ser proibitivo para algumas aplicações IoT. O alcance das redes
WiFi é de aproximadamente 50 m, com a última versão 802.11-ac oferecendo taxas
entre 500Mbps até 1Gbps.
Bluetooth.

Por fim, outro já conhecido e amplamente usado protocolo de comunicação. O


Bluetooth já teve várias versões lançadas, mas foi no 4.0 (Bluetooth Low Energy) e
na mais recente 5.0 que o foco se concentrou na Internet das Coisas.
O baixo consumo energético das últimas versões foi um requisito colocado
exatamente pelas novas demandas das aplicações IoT.
O protocolo é mantido pelo Bluetooth SIG (Special Interest Group), e possui extensa
documentação e exemplos de aplicações disponíveis na internet, o que facilita muito
a integração da tecnologia em projetos de automação residencial, comercial e
produtos eletrônicos em geral. O alcance varia conforme a classe do módulo. Chips
da classe 1 tem alcance de até 100 metros e potência de 100 mW. Módulos da
classe 2 tem alcance de até 10 metros e potência de 2,5mW. A classe 3 tem alcance
de apenas 1 metro e dissipa no máximo 1 mw. O Bluetooth 5.0 tem alcance de até
240 metros e taxa de transmissão de 50 Mbit/s.
Com o avanço da Internet das Coisas é cada vez mais importante conhecer o
vocabulário e onde buscar informações sobre os protocolos mais usados. As
alianças e grupos formados para manter e desenvolver novas versões dos
protocolos possuem portais com ampla documentação e acesso às especificações e
outras indicações de materiais. São ótimas fontes de conhecimento para aprofundar
em um protocolo específico.

Thread.

Desenvolvido especificamente para o nicho de automação residencial, o Thread é


baseado em outro protocolo, o 6LowPAN, como tal, é bem diferente dos tradicionais
Bluetooth e Zigbee. Do ponto de vista de aplicações, é um protocolo complementar
ao WiFi para sistemas residenciais.
Foi lançado em 2014 pelo Thread Group e é baseado em vários padrões, incluindo o
IEEE802.15.4, IPv6 e 6LoWPAN. Oferece uma solução do tipo IP para IoT em
âmbito residencial. Pode gerenciar uma rede com até 250 nós. Vários fabricantes
possuem chips certificados, como Texas Instruments, Nordisk Semiconductors e
NXP.
6LowPAN.

O 6LowPan é um protocolo IP (Internet Protocol). O nome é abreviação de IPv6


Low-power wireless Personal Area Network. Ao invés de ser uma tecnologia IoT
como Bluetooth ou ZigBee, o 6LowPAN é um protocolo de rede que define o
encapsulamento, headers e mecanismos de compressão. O atributo chave é o IPv6
stack, que foi um passo muito importante para viabilizar a Internet das Coisas. Com
o IPv6, é possível atribuir a cada objeto ou equipamento do mundo o seu IP único e
conectá-lo à internet.

Z-Wave.

Z-Wave também foi desenhado especificamente para automação residencial e


produtos domésticos. Possui taxas de transmissão de até 100 kbit/s. Permite a
implementação de redes mesh com até 232 nós. Uma de suas características
principais é que é um protocolo mais simples de implementar, o que é importante
para facilitar a sua integração. O protocolo é mantido pela Z-Wave Alliance e opera
na faixa de 900 MHz, com alcance de até 30 m.

Zigbee.

O Zigbee é um dos protocolos de IoT mais usados, com aplicações mais focadas em
ambientes industriais do que residenciais.
É baseado no padrão IEEE802.15.4, que é basicamente um padrão para redes
wireless industriais na faixa de 2.4GHz. As aplicações, geralmente, não requerem
mudanças constantes na taxa de transmissão. Todos os principais fabricantes de
semicondutores possuem módulos Zigbee em seus portfólios. O alcance vai de 10 a
100 metros. A taxa de transmissão alcança um máximo de 250 kbps. O protocolo é
mantido pela Zigbee Alliance.

LoRaWAN.

Focado em aplicações para redes WAN (Wide Area Network), o LoRa foi desenhado
para prover comunicação de baixo consumo energético (como todo protocolo para
IoT) e oferecer features específicos para segurança em comunicação M2M. Mantido
pela LoRa Alliance, esse protocolo suporta redes amplas com milhões de
dispositivos e possui velocidade entre 0.3 kbps até 50 kpbs. É um dos protocolos IoT
mais populares.

Neul.

O protocolo Neul se baseia num conceito similar ao Sigfox. É baseado no chip Iceni,
desenvolvido pela empresa que criou o Neul. A tecnologia base é a chamada
Weightless, que é baseada em redes WAN e foi desenhada para competir com as já
existentes GPRS, 3G, CDMA e LTE WAN. A taxa de dados vai de poucos bits por
segundo até 100 kbps. Possui alcance de 10 km e consumo na casa dos 20-30 mA.

Sigfox.

Sigfox é uma alternativa intermediária entre WiFi e redes de longo alcance, como as
redes de celular (3G,4G, etc). A banda utilizada é a ISM (industrial, scientific and
medical band). A ideia por trás deste protocolo é que, para muitas aplicações M2M
que rodam em equipamentos com pouca bateria e precisam de baixos níveis de
transferência de dados, o alcance das redes WiFi é muito curto e, ao mesmo tempo,
redes com alcance muito grande (como redes de celular) são caras e consumem
muita energia. A tecnologia base do Sigfox é chamada de UNB (Ultra Narrow Band)
e foi projetada apenas para níveis de transferência mais baixos, entre 10 bit/s e 1
kbit/s. Seu alcance está entre 30-50Km.
Sigfox também é o nome da empresa francesa que desenvolveu o protocolo em
2009.

NFC.

O NFC também é um protocolo bem conhecido. Abreviação para Near Field


Communication, é uma tecnologia para troca de informações entre dois
equipamentos eletrônicos. Essencialmente, é uma extensão da tecnologia de
cartões RF (RFIDs) que permite aos equipamentos trocar informações, desde que
dentro de uma distância máxima, que costuma ser de poucos centímetros.
É especialmente interessante para smartphones, pois pode ser usado para acessar
e transmitir conteúdo diretamente para outros equipamentos sem fazer nenhum tipo
de contato. O alcance geral do protocolo é de 10 cm, e as taxas de transmissão vão
de 100 até 420 kpbs. O padrão NFC está estabelecido pela norma ISO/IEC 18000-3.
Veja mais em NFC-forum.org.

Projeto Integrador de Energias Renováveis.

Em nosso projeto integrador sobre energias fotovoltaicas, temos a utilização do


sistema IoT onde conseguimos monitorar a produção de energia em tempo real e
gerar dados por meio da plataforma de monitoramento on-line onde você tem acesso
a uma lista completa de informações sobre a produção elétrica do seu sistema.É
possível acompanhar a produção em tempo real ou até mesmo os registros
retroativos para análises de desempenho e relatórios,podemos também ver o
consumo, economia e geração de energia, tudo isso para facilitar e ajudar a
enxergar a eficiência do sistema fotovoltaico através de apps.

Como demonstração vamos mostrar um pouco do app Solar Energy onde podemos
ver algumas opções, como geração diária e mensal de energia assim facilitando e
ajudando o consumidor em relação ao seu monitoramento
Esse app também nos permite gerar gráficos onde podemos visualizar em qual
horário estamos geramos mais energia ou a enxergar oscilações por diversos
motivos, dias nublados ou chuvosos, e assim acompanhar de perto a eficiência do
sistema instalado em sua casa.

Diante de todas as opções ainda temos a opção de visualizar a economia gerada


pelo sistema instalado, importante para podermos enxergar o retorno do
investimento aplicado no sistema, também podemos ter acesso a dados de

emissões de CO² que deixou de ser emitido, economia de carvão e árvore

plantadas,ou seja reforçando o compromisso com sistema ambiental.


Todas essas informações geradas são trafegadas pela nuvem, onde o app recebe
essas informações e as transmite e forma de informações em tempo real, podemos
ver o processo de funcionamento através da imagem abaixo.
Impactos que a indústria 4.0 causou e pode causar.

A Indústria 4.0 tem impactos significativos na produtividade, pois aumenta a


eficiência do uso de recursos e no desenvolvimento de produtos em larga escala,
além de propiciar a integração do Brasil em cadeias globais de valor. Além disso,
implicará em transformações na gestão empresarial.

Um dos grandes impactos da indústria 4.0 está relacionado à mão de obra. É forte a
diminuição tanto de postos de trabalho quanto de atividades repetitivas e braçais. O
modelo de fábrica como se conhece está mudando. Os trabalhadores apresentaram
um papel mais estratégico, voltado para o conhecimento técnico.
Fonte:

https://solarenergy.com.br/

https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/industria-4-0/

https://www.techtudo.com.br/listas/2018/08/o-que-e-internet-das-coisas-dez-coisas-q
ue-voce-precisa-saber-sobre-iot.ghtml

https://play.google.com/store/apps/details?id=io.appsolar.solarenergy&hl=pt&gl=US

https://newlaw.com.br/quarta-revolucao-industrial/
Conclusão

De acordo com todas as pesquisas realizadas através do projeto integrador e o


portfólio de mundo 4,0 e inovação, absorvi diversos conhecimento sobre sistemas
IoT integrado ao sistema fotovoltaico onde consigo acompanhar o funcionamento do
sistema instalado.

Também me proporcionou uma ampla visão enxergando a união dessas tecnologias


em diversas aplicações, vejo que hoje em dia o IoT está mais presente no nosso dia
a dia do que imaginamos, tudo isso para facilitar nossas vidas, mas claro que com
todas essas tecnologias estamos sujeitos a nos especializar em algo, pois essa
revolução industrial é uma revolução ampla para diversas áreas e processos.

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