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Joinville
2007
FELIPE NOGAROTO GONZALEZ
Joinville
2007
FELIPE NOGAROTO GONZALEZ
This monograph presents the study about the technology of transmission of Voice Over
IP (VoIP), the use of the open-source program Asterisk
R in the implementation in the
company KaVo of Brazil. The technological convergence in communications area is
the conciliation of the voice transport and data in an only network, supplying new re-
sources, applications, flexibility and economy of scale in the available services. These
characteristics represent differential factors if compared to the offered ones for conven-
tional telephony. Amongst of the possible solutions the implantation of an architecture
of telephony IP, based on free softwares, was the winner solution. Solving the pro-
blems and attending of to the necessities in the matrix and branch office of the KaVo.
In the matrix the Asterisk
R solution works united with the analogical central office, in
the branch office, however, the central was completely substituted. This made possible
to add some benefits such as, attendance improvement to the customer and reduc-
tion of costs. The gotten results, demonstrate the quality of the solution, its stability
and flexibility. Besides the implantation in different environments, it allows adding new
resources of modular form.
Figura 17 - Asterisk
R flash operator panel sendo utilizado . . . . . . . . . . . . . . 52
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.1.1 Telegrafia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.4.1.2 Jitter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.4.2 Protocolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.5 ASTERISK
R . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.5.1 História . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.5.9 ARQUITETURA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.5.9.1 Canais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.5.9.3 Protocolos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.6.1 Balun . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
2.6.3 SoftPhone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
2.6.4 Telefone IP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3 AMBIENTES DE ESTUDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
ANEXOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
17
1 INTRODUÇÃO
que além de possuir todas as funções básicas e ser uma solução de baixo custo,
contém diversos recursos avançados encontrados somente nos PABX com nível de
qualidade e custos elevados.
Este trabalho será composto por cinco capítulos e demonstrará como a implan-
tação da tecnologia VoIP e do Asterisk
R será uma solução viável para a empresa
KaVo do Brasil Indústria e Comércio LTDA nos ambientes da matriz e filial, que têm
como objetivos resolver os problemas e atender as necessidades enfrentadas com
aplicações avançadas em telefonia, assim como uma possível redução nos custos
das ligações de longa distância.
dados pelos profissionais da iTFLEX, Carlos Diego Russo Medeiros gerente do projeto
e a minha pessoa Felipe Nogaroto Gonzalez responsável pelas tarefas de instalação,
configuração e suporte da implantação, assim como, as aquisições e modificações
necessárias, as soluções adotadas para cada problema e cada necessidade, análise
do investimento utilizado, o comparativo com a solução proprietária, bem como os be-
nefícios adquiridos e os projetos futuros, finalizando o trabalho com o quinto capítulo
que será a conclusão através dos resultados obtidos com as soluções adotadas.
19
2 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO
2.1.1 Telegrafia
Telegrafia é um acrônimo das palavras gregas, têle que significa longe e graphé
que significa escrita e consiste em uma das formas de comunicação escrita à distância
mais antigas.
Na mesma época em que cursava a Faculdade Yale, em New Haven, EUA, par-
ticipou de uma viagem de navio e após uma conversa sobre o eletroímã, interessou-se
pelo assunto e iniciou seus estudos. Em 1835 construiu o primeiro protótipo funcio-
nal de um telégrafo, conforme Figura 1, e dois anos mais tarde, decidiu dedicar-se
inteiramente a esta invenção (SMITHSON, 1999).
Com o crescimento da demanda pelos serviços de telefonia, não era mais pos-
sível crescer utilizando a invenção inicial de Graham Bell, com linhas diretas e dedica-
das entre os pontos. A solução para atender a demanda foi a utilização de uma rede
com recursos compartilhados chaveados, ou comutados entre as conversas, o PSTN
é utilizada até hoje para referenciar ao sistema telefônico em geral.
Foi então que Almon Brown Strowger, nascido em 26 de Maio de 1839, em Pen-
field, Nova York nos Estados Unidos da América, era um empresário e dono de uma
agência funerária. Através de uma telefonista mal-intencionada de Laporte, Indiana,
teve a motivação para inventar uma central automática eletromecânica. Essa telefo-
nista era esposa de outro proprietário de uma funerária concorrente e sempre quando
alguém solicitava uma ligação para a funerária de Strowger, ela completava a ligação
para a empresa de seu marido (COLCHER, 2005).
As Redes Locais (LAN) são redes privadas e contidas num espaço físico limi-
tado, como num prédio ou em um campus que possui alguns quilômetros de exten-
são. São amplamente usadas para conectar computadores pessoais e estações de
trabalho em escritórios e instalações industriais, permitindo o compartilhamento de
recursos e troca de informações de maneira prática e rápida (CYCLADES, 2002).
O modelo TCP/IP é uma arquitetura de rede que foi criada com o objetivo de
conectar várias redes ao mesmo tempo sendo a base da Internet e composto de 4 ca-
madas: Física/Enlace de dados, Rede (inter-rede), Transporte e Aplicações, conforme
Figura 4.
Todas essas diferentes redes haviam sido projetadas para uma aplicação espe-
cifica, muitas vezes não suportando integração com as demais e adaptando-se mal a
outros tipos de serviços (COLCHER, 2005).
O objetivo da integração dos serviços em redes digitais era que todo tipo de
informação, texto, áudio, imagem, vídeo, seriam igualmente representados de forma
digital, sendo assim existiu a necessidade de desenvolver sistemas e ferramentas de
comunicação genéricas, assim todos os sistemas de comunicações poderiam ser in-
tegrados (COLCHER, 2005).
Nesta época defendiam a extensão do canal de voz digital até o usuário final,
substituindo seu antigo telefone analógico por um aparelho digital.
A tecnologia VoIP utiliza o protocolo UDP que não fornece um mecanismo para
assegurar que os pacotes de dados sejam entregues em ordem seqüencial, nem
mesmo garantem a qualidade de serviço, dessa forma o requisito mínimo para um
o serviço VoIP é qualidade na conexão com a Internet (WIKIPEDIA, 2007a).
Outro detalhe importante é que numa conversação, boa parte do tempo é to-
mada pelo silêncio. Com o intuito de utilizar essa característica como benefício, desenvolveu-
se a técnica de supressão do silêncio, com o objetivo de economizar banda passante.
Utiliza-se algoritmos que buscam suprimir o envio de tráfego relativo há momentos
de silêncio por parte do emissor e por parte do receptor uma simulação de silêncio é
reproduzida, reduzindo assim consideravelmente o volume de dados trafegados.
2.4.1.2 Jitter
Os sistemas de voz são sensíveis ao atraso, dessa forma existe um limite má-
ximo de atraso de entrega dos pacotes, para não interferir numa conversação, assim
como uma variação de atraso elevada produz uma recepção não regular dos pacotes.
Os pacotes dos Protocolo de Tempo Real (RTP) e UDP não podem ser retrans-
mitidos e mesmo se pudessem, isto não seria interessante, visto que duas mensagens
enviadas em seqüência poderiam chegar em ordem inversa, o que não são toleráveis
em aplicações de tempo-real. A perda de pacotes é inevitável, mas uma pequena
perda é tolerável, no caso de aplicações em tempo-real torna-se menos agravante a
perda de uma pequena porcentagem de pacotes do que atrasar toda a transmissão
na utilização de grandes buffer.
2.4.2 Protocolos
a) H.323;
b) Protocolo de Iniciação de Sessão (SIP);
c) Protocolo do Controle da Passagem dos Meios (MGCP);
d) Jingle;
e) H.248/Megaco;
f) Inter-Asterisk
R eXchange (IAX).
32
Para que o sinal da voz possa ser transportado em uma rede de comutação de
pacotes, é necessário que este seja convertido de sinal analógico para sinal digital, ou
seja a forma de onda deve ser convertida em bits através de uma operação chamada
de digitalização, em inglês encoding, e logo após realiza-se uma compressão do sinal
digital, com o intuito de economizar banda na transmissão, e os bits são inseridos no
campo de dados do protocolo de transporte, terceira camada do protocolos TCP, enfim
são transportados da forma digital. A voz deve ser novamente convertida para a forma
analógica no destino, de maneira a se tornar audível pelo ouvido humano.
Algumas operadoras VoIP conhecidas são: Vono da GVT, Transit Telecom, Hip
Telecom, Taho, Gizmo dentre outras.
34
2.5 ASTERISK
R
Trata-se de um software livre3 de PABX IP, porém mais completo que um PABX
IP convencional, já que contém todas as características e diversas funcionalidades
avançadas encontradas nos PABX de nível de qualidade elevado.
2.5.1 História
quatro mil dólares de capital, abriu um empresa prestadora de suporte técnico comer-
cial e livre ao Linux, chamada Linux Support Services.
Mark possuía uma experiência de cinco anos com o Linux, havia participado
no desenvolvimento de diversos programas de código aberto e na completa ausência
de alguma pessoa que pudesse lhe auxiliar e explicar a complexidade de tal tarefa,
decidiu que iria projetar e desenvolver o seu próprio sistema telefônico utilizando equi-
pamentos emprestado. Em alguns meses de desenvolvimento, Mark possuía uma
plataforma livre de telefonia que supria suas necessidades na Linux Support Services
e o disponibilizou na Internet com o nome de Asterisk
,
R Mark batizou seu projeto de
Asterisk
R (asterisco) por ser tanto uma tecla do telefone comum, como também um
Nessa mesma época um homem chamado Jim Dixon do projeto Zapata Te-
lephony, sabia que o motivo que elevava o preços das placas de telefonia, eram os
Processadores de Sinal Digital (DSP), insatisfeito, realizou algumas experiências em
seu computador pessoal com a placa Mitel39000C "ISDN Express Development Card",
escrevendo um driver para o FreeBSD.
Comprovando seus estudos, Dixon concluiu que a placa utilizou pouco proces-
samento em um Pentium III 600Mhz, e com aquela máquina conseguiria gerenciar de
50 a 75 canais e o que limitava era a forma ineficiente de gerenciar o Entrada/Saída
(I/O). Com esses resultados Dixon comprou o necessário para desenhar uma nova
placa que usasse o I/O de forma eficiente.
Mais uma vez Dixon obteve sucesso em seus experimentos e sabia que o con-
ceito utilizado era revolucionário, acabou disponibilizando o desenho completo e os
arquivos da placa na Internet, assim começou a organização Emiliano Zapata.
de Dixon e o módulo do kernel Linux desenvolvido por ambos era perfeita e possibilitou
o crescimento até se tornar um PABX real que poderia se comunicar com telefones e
linhas reais (GONÇALVES, 2006).
Em 2001, com o crescimento da economia, Mark percebeu que seria mais van-
tajoso dar continuidade no desenvolvimento do Asterisk
R do que continuar com o
suporte técnico na Linux Support Services, então não era o melhor nome para uma
empresa de telefonia, assim resolveram alterara o nome da empresa para DigiumTM
(O’REILLY, 2005).
4
Pessoa extremamente experiente no assunto.
36
I. Asterisk
R GPL - geralmente a mais utilizada, permite que qualquer pessoa use
e altere o código-fonte, sendo que os fontes das alterações também devem ser
distribuído livremente.
II. Asterisk
R Business Edition - licença comercial, não possui nenhum recurso adi-
III. Asterisk
R Equipamento Original Manufaturado (OEM) - licença que de certa
2006).
custo.
O Asterisk
R é referência em soluções de telefonia IP e sua comunidade é a
que possui maior contribuições para a evolução da tecnologia VoIP que está revoluci-
onando a indústria das telecomunicações, devido à maneira como se relaciona com
outras aplicações de rede (ASTERISK, 2007).
baixo custo:
Como o Asterisk
R é instalado em um micro-computador convencional esses
O Asterisk
R é muito mais que um PABX padrão, possui os mais variados re-
cursos e aplicações desde os básicos até os que são encontrados somente os PABX
de níveis de qualidades elevados, dente os que se destacam, podemos citar:
fazer qualquer coisa. A partir dessa idéia que surgiu o lema oficial do Asterisk
:
R Ӄ
Além de ser projetado de forma flexível, possui duas interfaces que propor-
cionando facilitar o desenvolvimento de novas funcionalidades, assim como integrar
sistemas existentes, Planejamento de Recursos Empresariais (ERP), HelpDesk, Tele-
Vendas, Gerenciamento de Relacionamento com o Cliente (CRM), são elas:
40
I. Asterisk
R Manager API - Interface para conexão de um programa cliente via
II. Asterisk
R Gateway Interface (AGI) - Interface capaz de adicionar uma funci-
Para quem possui facilidade com lógica de programação o AEL proporciona fa-
cilitar e flexibilizar a configuração do Plano de Discagem. Para liberdade de escolha
ambos os arquivos de configuração (extensions.conf e extensions.ael) estão disponí-
veis.
41
2.5.9 ARQUITETURA
Um servidor Asterisk
R é um meio de comunicação entre a Internet e/ou PSTN
e seus ramais, sendo responsável por controlar todo o tráfego de chamadas passan-
tes. Dessa forma todas as chamadas tentem a passam pelas camadas de sua arquite-
tura. Conforme demonstrado na Figura 5, a arquitetura é basicamente composta por:
canais, compressores, protocolos e aplicações.
2.5.9.1 Canais
Canal pode ser compreendido como uma linha telefônica em forma de um cir-
cuito de voz digital. Geralmente constituído por um sinal analógico em um sistema
de um Serviço Telefônico Convencional (POTS) baseado normalmente em linhas ana-
lógicas ou na combinação de um compressor de voz e um protocolo de sinalização,
exemplo protocolo SIP e codec GSM.
O Asterisk
R possui suporte com as tecnologias tradicionais de telefonia ana-
lógicas e digitais, como sinalizações ISDN, R2, Foreign eXchange Station (FXS) e
Foreign eXchange Office (FXO) sendo que as placas e equipamentos são de baixo
custo se comparado aos equipamentos de PABX convencionais.
42
a) placas analógicas:
I. DigiumTM Wildcard TDM400P, conforme Figura 6, é uma placa com até 4 canais,
FXS ou FXO dependendo dos módulos adquiridos (DIGIUM, 2007).
b) placas digitais:
II. DigiVoice VB6060-PCI, conforme Figura 8, é uma placa desenvolvida para solu-
ções de alta densidade, possui 2 E1, com 60 canais digitais com DSP integrado
(DIGIVOICE, 2007).
I. Quicknet.
II. ISDN4Linux - driver antigo para as placas ISDN para acesso básico.
Canais suportados:
2.5.9.3 Protocolos
Possui suporte com diversos protocolos utilizados em VoIP, como por exemplo:
a) SIP;
b) H.323;
c) IAX e IAX2;
d) MGCP;
e) SCCP (Cisco Skinny).
O IAX destaca-se dos demais por ser inicialmente desenvolvido para chama-
das de voz, porém é compatível com a transmissão de qualquer tipo de mídia. Seus
objetivos derivam das experiências de utilização dos protocolos SIP e MGCP, como
exemplos:
45
Diferente da arquitetura geral dos protocolos baseados na IETF, onde são ne-
cessários dois protocolos para a comunicação, como exemplo o SIP para sinalização e
o Protocolo de Controle de Transporte em Tempo Real (RTCP) para o fluxo das mídia
(GONÇALVES, 2006).
Com o IAX isso não ocorre, por ser um protocolo com funções de sinalização
das sessões e controle de fluxo de mídia ao mesmo tempo.
O IAX possui outra vantagem dos demais protocolos, um recurso muito inte-
ressante e conhecido por entroncamento IAX ou IAX trunking. É a possibilidade de
interligar dois ou mais servidores Asterisk
,
R como matriz, filiais e parceiros, através
de ligações diretas entre os ramais, tudo via conexão com a Internet, sem custos e de
forma transparente, conforme Figura 9.
2.6.1 Balun
2.6.3 SoftPhone
nux, Mac OS, para sua utilização torna-se necessário uma placa de som, fones e
microfone (HeadSet) substituindo assim um aparelho telefônico.
Após configurado é estabelecida uma conexão através dos protocolos SIP e/ou
IAX com o PABX IP ou com uma operadora VoIP através da Internet ou rede local,
tornando possível a comunicação com outras pessoas.
48
Além das funções básicas de um ramal IP, alguns SoftPhones possuem carac-
terísticas diferenciadas, funções adicionais e interfaces amigáveis como o X-Lite. Na
versão 3.0 possui interface semelhantes a um telefone, possuindo controles no volume
de voz, duas ligações simultâneas, gravação da voz, agenda de contatos entre outros.
Como alternativa o IDEFISK, conforme Figura 13, possui duas versões, a BiZ
versão paga e a Free versão gratuita, porém com menos recursos. Ambas estão
disponíveis para os Sistemas Operacionais Microsoft Windows
,
R GNU/Linux e Mac
2.6.4 Telefone IP
Características:
a) Visor de Cristal Líquido (LCD);
b) identificador de chamadas;
c) data e a hora;
d) viva voz;
e) duas linhas simultâneas, mudo, conferência;
f) entrada para HeadSet.
50
Características:
a) LCD de alta-resolução colorido e sensível ao toque (Touch-Screen);
b) oito linhas;
c) viva voz;
d) entrada para HeadSet;
e) Power-over-Ethernet.5
5
Tecnologia que permite aos dispositivos, receber alimentação e dados através do cabo da rede.
51
Características:
a) LCD colorido;
b) chamada em espera;
c) identificador de chamada, siga-me e mudo;
d) duração da bateria 3h de conversação;
e) criptografia WEP de 64 e 128 bits;
f) recurso roaming.
52
Explorer
,
R Firefox ou Safari com o componente do Flash Player
R instalado.
3 AMBIENTES DE ESTUDO
II. Custo de impressão dos pedidos, para após a entrada no sistema os papéis
eram descartados;
IV. Trabalho extra dos funcionários, por não ser um processo automatizado.
Custo da solução:
Custo da solução:
KaVo de Joinville:
Nenhum orçamento realizado.
Custo da solução:
Esta solução realmente diminuiu o fluxo de ligações entre matriz, filiais e repre-
sentantes, conseqüentemente reduzindo custos. Porém com o passar do tempo esta
alternativa trouxe alguns problemas, já que não foi utilizada nenhuma política de con-
trole sobre a utilização desses serviços e nem mesmo ferramenta de auditoria, onde
esse problemas são detalhados na próxima seção 3.2.4.
Custo da solução:
Custo da solução:
KaVo Joinville:
Custo de alteração da Música de Espera na EPROM do PABX: R$ 1.500,00.
Custo da solução:
Custo da solução:
Na filial da KaVo em São Paulo, o PABX Leucotron não possuía nenhum re-
curso de URA. Todas as ligações entrantes eram encaminhadas para a telefonista,
responsável por atender e transferir as ligações para os demais funcionários.
Custo da solução:
KaVo Joinville:
Custo para programação e gravação na memória EPROM: R$ 1.500,00.
a) especificações físicas:
mória RAM, dois HD SCSI de 73.4GB espelhados através de RAID nível 1. Também
foram adquiridas duas placa de telefonia digital da DigiVoice modelo VB6060-PC de 2
E1 cada e 4 baluns de 75/120 ohms com conectores BNC-F/RJ-45.
b) especificações lógicas:
na versão 1.2.14 e os módulos das placas DigiVoice ’Channel Driver ’ versão 0.7.5rc4
e ’VoicerLib’ versão 4.0.7.6rc3 juntamente com os módulos ’zaptel’ e ’ztdummy’.
65
sendo responsável pela comunicação com o PSTN através de dois troncos d feixes
digitais 2 E1, um sendo de fibra óptica e outro de par metálico ambos com sinalização
R2 Digital e da operadora Brasil Telecom, conforme Figura 21.
Cada feixe digital foi conectado ao seu respectivo modem, onde possuem duas
saídas de conectores coaxiais BNC-F de 75 ohms, um sendo responsável pela trans-
missão e o outro pela recepção de dados. Ambos foram conectados ao adaptador
balun, conforme detalhe 1 da Figura 21, com saída para o conector RJ-45 em um
cabo par trançado de 120 ohms, que por sua vez foram conectados em cada placa
VB6060-PC da DigiVoice. A outra E1 da placa foi conectada em outro balun com par
trançado de 120 ohms com saídas para conectores coaxiais BNC-F de 75 ohms até o
PABX Philips, disponibilizando 60 canais de comunicação ao PSTN.
O detalhe importante utilizado nesta conexão foi que, para cada placa VB6060-
PC conectou-se no primeiro E1 a conexão vinda do PSTN recebendo juntamente o
clock da sinalização. E no seu segundo E1 da mesma placa conectou-se ao PABX
Philips retransmitindo o clock gerado pela operadora, conforme detalhe 2 na Figura
21.
a) especificações físicas:
b) especificações lógicas:
66
O Asterisk
R na versão 1.2.13 juntamente com os módulo ’wcte11xp’ e ’zaptel’
O servidor Asterisk
R substituiu completamente o antigo PABX Leucotron, sendo
assim a conexão com o PSTN foi realizada através de um feixe digital com sinalização
ISDN da operadora Intelig, conectado ao modem com saídas de conectores coaxiais
BNC-F de 75 ohms até o balun, responsável por converter os sinais elétricos para um
cabo de par trançado de conector RJ-45 de 120 ohms, que por sua vez conecta-se
na placa ’Wildcard TE110P’ da DigiumTM instalada no servidor Asterisk
,
R disponibili-
[general]
bindport=4569
tos=lowdelay
autokill=yes
codecpriority=caller
jitterbuffer=yes
maxjitterbuffer=500
maxexcessbuffer=80
minexcessbuffer=10
jittershrinkrate=1
[JVE-SPO]
username=JVE-SPO
type=friend
secret=XXXXXX
context=ramais-discagem-semcid
disallow=all
allow=g729
host=201.12.4.XX
trunk=yes
[DDD-JVE]
exten => _#011[2-9].,1,Set(CDR(userfield)=EXT-DDD)
exten => _#011[2-9].,1,Dial(ZAP/g1/023${EXTEN:2},60,WT)) ; Exceção
exten => _#011[2-9].,n,Hangup()
[DDD]
; #0 - Ligação via internet para SP
exten => _#011[2-9].,1,Set(CDR(userfield)=EXT-DDD-VOIP-SPO)
exten => _#011[2-9].,n,Dial(IAX2/JVE-SPO/#${EXTEN:4},50,rTt)
exten => _#011[2-9].,n,Hangup()
servidoresm, que resultou numa média de 29ms, o qual é excelente para obter quali-
dade de voz na comunicação de VoIP no entroncamento.
Outro benefício agregado com o entroncamento entre a matriz e filial, foi a utili-
zação do aplicativo MeetMe() do Asterisk
R responsável pelas salas de conferências.
Utilizado para realização de rápidas reuniões entre matriz, filial e representantes ex-
ternos sem custo adicional e sem limites de usuários. Para este fim foram disponi-
bilizadas três salas de conferência pública 901, 902 e a 903 e outras três salas de
conferência privada 911, 912 e a 913 para estas torna-se necessário o conhecimento
da senha de acesso, onde o XXXX é a senha.
; Conferencia públicas
[conferences]
exten => 901,1,MeetMe(901)
exten => 902,1,MeetMe(902)
exten => 903,1,MeetMe(903)
; Conferencia privadas
[conferences]
exten => 911,1,MeetMe(911||XXXX)
exten => 912,1,MeetMe(912||XXXX)
exten => 913,1,MeetMe(913||XXXX)
71
Custo da solução:
KaVo Joinville:
O link de Internet já existia para uso do ERP, somente agregado o serviço VoIP.
Custo das 20 licenças do codec G.729: R$ 650,00.
A solução adotada para este problema utilizou uma aplicação externa ao Asterisk
,
R
[entrada-ddr-pstn]
; Recebimento de Fax
exten => 0182,1,Set(CDR(userfield)=ENTRADA)
exten => 0182,n,Answer()
exten => 0182,n,DgCollectCallBlock()
exten => 0182,n,Set(FAXID=${UNIQUEID})
exten => 0182,n,Set(FAXFILE=/var/spool/asterisk/fax/${FAXID}.tif)
exten => 0182,n,rxfax(${FAXFILE})
exten => 0182,n,System('mutt -a ${FAXFILE} -s "FAX DE ${CALLERID}
RECEBIDO EM ${TIMESTAMP} - ID: ${FAXID}" "logistica@kavo.com.br"
< /etc/asterisk/fax.msg')
1
Parte do código-fonte de um programa de computador e utilizado para realizar alterações, útil para
correções.
72
No Asterisk
R configurou-se as opções e o cadastrando dos e-Mail no arquivo
O Asterisk
R não possui limite na quantidade de ramais IP, seu único fator limi-
[0252]
type=friend
secret=XXXXX
host=dynamic
disallow=all
allow=alaw
context=ramais-discagem-comcid
callgroup=5
pickupgroup=5
callerid=<0252>
accountcode=0252
Alguns dos ramais deixaram de ser analógicos e foram convertidos para ramais
IP, dessa forma para existir a comunicação dos demais ramais analógicos com os
novos ramais IP, tornou-se necessário a utilizações do recurso de siga-me externo no
PABX Philips, como exemplo do ramal 0177 analógico discando para o ramal IP 0178,
exemplificado na Figura 26.
completando a discagem.
77
Custo da solução:
composto por 4 PA, cada qual com sua respectiva estação de trabalho, que por sua vez
possuem o SoftPhone IDEFISK com protocolo SIP e um HeadSet, conforme Figura 28.
[ramais-callcenter]
include => ramais
exten => _#.,1,SetVar(CALLFILENAME=/var/spool/asterisk/monitor/callcenter
/out/${CALLERID}-${TIMESTAMP}.wav)
exten => _#.,n,SetCallerID(34510100)
exten => _#.,n,MixMonitor(${CALLFILENAME})
exten => _#.,n,Goto(ramais-discagem,${EXTEN},1)
Nesta solução também foi utilizado o FOP, que através deste aplicativo a super-
visora é capaz de monitorar e acompanhar as atividades do Call-Center, conforme
Figura 29, sendo possível verificar, os clientes que estão na fila de espera, duração
das chamadas, números discados, os PA que estão ocupados e quais estão ativos,
escutar a ligação, interferir na conversa, transferir e desligar chamadas.
Custo da solução:
em conjunto, como filas de atendimento, regras por horário, aplicativo para receber
FAX e enviar por e-Mail, menu de opções com níveis de sub-opções, dentre outros
recursos para o atendimento automatizado das ligações entrantes.
Todas as frases das URA, tanto na matriz quanto na filial, foram primeiramente
elaboradas e logo após foram enviadas ao estúdio profissional para enfim serem rea-
lizarem as gravações solicitadas e salvas em seus respectivos servidores.
tarde ou boa noite!’. Se não for horário comercial a seguinte mensagem é reproduzida
duas vezes ’Nosso horário de atendimento é de segunda à sexta-feira das 07:30 às
17:30, obrigado.’
Custo da solução:
KaVo Joinville:
Custo de gravação das mensagem da URA em estúdio profissional: R$ 500,00.
Para solucionar este problema as tampas laterais do rack foram removidas afim
uma melhora na ventilação e diminui-se a temperatura ambiente com o ar condicio-
nado. Para descartar a possibilidade de ser algum problema lógico, atualizou-se o
firmware de todos os ATA para a versão 3.01.12, última disponível na página da Inter-
net do fabricante.
82
A utilização do Asterisk
R como solução de Central Telefônica IP atingiu o ob-
jetivo principal citado anteriormente, onde seus recursos e suas aplicações foram su-
ficientemente capazes de solucionar os problemas e as necessidades que a matriz e
a filial vinham enfrentando.
posicionamento estratégico é responsável pelo tráfego de voz dos 120 ramais analó-
gicos e dos 16 telefones IP com o PSTN e a Internet, proporcionando dessa forma a
migração gradativa dos ramais convencionais para a telefonia IP.
PABX Leucotron e todos os ramais analógicos foram migrados para ramais IP com a
utilização dos equipamentos ATA.
Além da redução dos custos, as soluções permitiram que novos recursos fos-
sem agregados aos ambiente, tais como:
A utilização do Asterisk
R também possibilitou a criação de um Call-Center para
a KaVo em Joinville, onde cada operadora possui instalado em sua estação de trabalho
um SoftPhone que é utilizado em conjunto com o HeadSet para realizarem as ligações
seguindo as rotas de menor custo.
III. A utilização de uma operadora VoIP com tarifação reduzida, possibilitando maior
economia nas ligações.
5 CONCLUSÃO
dos problemas de comunicação para a KaVo, mas em segurança e vida longa para as
soluções adotadas.
A solução adotada consiste numa alternativa estável, flexível e viável tanto tec-
nicamente quanto financeiramente para empresas que desejam adicionar recursos na
estrutura de comunicação existente e reduzir custos com ligações telefônicas.
Espera-se que esse trabalho possa servir como base para estudos e implanta-
ções da tecnologia VoIP aliado ao software Asterisk
R em ambientes empresariais.
II. estudo sobre técnicas e softwares para implantação de um QoS efetivo em VoIP;
1
Agrupamento de computadores.
89
REFERÊNCIAS
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91
VOIP-INFO. VOIP - a reference guide to all things VOIP. 2007. Asterisk AGI.
Disponível em: <http://www.voip-info.org/wiki-Asterisk+AGI>. Acesso em: 30 mar.
2007.
ANEXOS
AUTORIZAÇÃO
—–Mensagem original—–
De: Lopes, Anderson Marcondes [mailto:anderson@kavo.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 21 de maio de 2007 14:01
Para: Gonzalez, Felipe Nogaroto
Assunto: RES: Autorização para Trabalho de Diplomação 2007/1
Abs,
—–Mensagem original—–
De: felipeng@itflex.com.br [mailto:felipeng@itflex.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 21 de maio de 2007 13:54
Para: Lopes, Anderson Marcondes
Assunto: Autorização para Trabalho de Diplomação 2007/1
Venho através deste solicitar a autorização para utilizaçào das informações referente
a KaVo do Brasil solicitadas ao profissional e analista de suporte sênior Anderson
Marcondes Lopes, informações referente ao ambiente de telecomunicações a implan-
93
taçào ao do servidor VoIP Asterisk na KaVo em Joinville e na KaVo em São Paulo para
utilização de Estudo de Caso do aluno:
Atenciosamente,