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TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO
ORIENTAÇÃO:
Theo Silva Lins
Agosto, 2018
João Monlevade/MG
Lúcio Flávio de Miranda
Key-words: IPv4, IPv6, Transition Techniques, CORE, Latency, Packet Loss, Jitter.
Lista de ilustrações
AP Access Point
IP Internet Protocol
MB MegaBytes
ms Milissegundo
NAT64 Network Address and Protocol Translation from IPv6 Clients to IPv4
Servers
6in4 IPv6-in-IPv4
6over4 IPv6-over-IPv4
1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.1 Problema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
1.2 Justificativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
1.3 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
1.4 Estrutura do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2 REFERENCIAIS TEÓRICOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.1 Modelo de Camada TCP/IP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2.2 IPv4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.2.1 Cabeçalho IPv4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34
2.2.2 Endereçamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.3 IPv6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.3.1 Cabeçalho IPv6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
2.3.2 Cabeçalhos de Extensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
2.3.3 Endereçamento IPv6 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
2.3.4 Tipos de Endereços definidos em IPv6. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.4 Técnicas de Transição e Coexistência . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.4.1 Técnica de Pilha Dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
2.4.2 Técnicas de Tunelamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.2.1 Túnel 6over4 – IPv6-over-IPv4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
2.4.2.2 Túneis GRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
2.4.2.3 Tunnel Brokers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
2.4.2.4 6to4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
2.4.2.5 TEREDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
2.4.2.6 ISATAP (Intra-Site Automatic Tunnel Addressing Protocol) . . . . . . . . . . . 48
2.4.2.7 Dual Stack Lite (DS-Lite) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
2.4.2.8 4rd . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
2.4.2.9 6PE e 6VPE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
2.4.2.10 6rd . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
2.4.3 Técnicas de Tradução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
2.4.3.1 IVI, dIVI e dIVI-pd . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
2.4.3.2 NAT64 e DNS64 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
2.4.3.3 464XLAT (draft-ietf-v6ops-464xlat-01 ) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
2.4.3.4 A+P(Address Plus Port) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
2.4.3.5 NAT444 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
2.5 Trabalhos Relacionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.5.1 Um Modelo de Migração de Ambiente IPv4 para IPv6 em uma Rede Acadê-
mica Heterogênea. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
2.5.2 Proposta de Implantação do Protocolo IPv6 na Rede da Universidade Federal
de Lavras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
2.5.3 Estudo da eficiência da comunicação IPv4 versus IPv6 na rede de investigação
e ensino Portuguesa RCTS entre Lisboa e Covilhã . . . . . . . . . . . . . . 59
3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.1 Métricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
3.2 Softwares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.2.1 CORE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
3.2.2 iPerf . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.3 Ping . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
3.4 Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4 EXPERIMENTOS E RESULTADOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
4.1 Cenário de Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
4.2 Pilha Dupla . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.3 6over4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
4.4 GRE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.5 Tunnel Broker . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
4.6 Limitações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
APÊNDICES 93
1 Introdução
1.1 Problema
O esgotamento dos endereços IPv4 existentes é um fato preocupante. A questão
se agrava devido ao notório atraso da implantação do IPv6. Algumas medidas foram
estudadas e implementadas visando mitigar os problemas causados por este esgotamento,
como por exemplo, o uso do NAT (Network Address Translation) (EGEVANG; FRANCIS,
1994).
A ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers) (ICANN,
2018) é uma entidade sem fins lucrativos, constituída em 1998 responsável pela alocação
de endereçamento IP, através da IANA (Internet Assigned Numbers Authority) (IANA,
2018), autoridade global responsável pela coordenação dos servidores DNS (Domain Name
System) Raiz, endereçamento IP, bem com outros assuntos correlatos ao protocolo. Estão
sob sua tutela direta as RIRs (Regional Internet Registry), que cumprem o papel regional,
como pode ser visto na Figura 1.
28 Capítulo 1. Introdução
Ainda existem as NIRs (National Internet Registry), no Brasil por exemplo, cabe
ao NIC.Br - Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR, subordinado ao LACNIC
(Latin America and Caribbean Network Information Centre), dentre outras funções a de
alocação de endereços IP.
A Tabela 1 descreve a área de abrangência das RIRs
Segundo informações divulgadas pelo LACNIC, a região sob sua jurisdição passa no
momento pela fase 3 de esgotamento do IPv4, fase esta que se iniciou em 15 de Fevereiro
de 2017. Isso quer dizer que a regional detém poucos blocos IPv4 que ainda podem ser
distribuídos, agora com muito mais rigor na concessão. Esses blocos advém da última
partilha feita pela IANA, bem como de blocos devolvidos ou recuperados.
A Tabela 2 reproduz informações contidas no site do LACNIC acerca da quantidade
de endereços e operações nesta Fase 3 do processo.
1.2 Justificativa
A Figura 4 mostra como está a adoção do IPv6 no mundo, segundo dados estatís-
ticos levantados pela APNIC. Quanto mais clara a cor representada no mapa maior é a
porcentagem de uso.
O Brasil figura entre os 10 primeiros países com maior utilização do IPv6 segundo
este levantamento, conforme pode ser visto na Figura 5.
1.3 Objetivos
Neste contexto, objetiva-se com este trabalho realizar um estudo geral de algumas
das principais características do IPv6, bem como de algumas técnicas de transição e
coexistência entre redes IPv4/IPv6. Permitindo um embasamento teórico sobre as áreas es-
tudadas, possibilitando entender como o novo protocolo pode contribuir para o crescimento
e evolução da Internet.
Como forma de exemplificar o funcionamento das técnicas de transição e coexis-
tência, pretende-se realizar um estudo de caso com quatro das técnicas estudadas: Pilha
Dupla, 6over4, GRE (Generic Routing Encapsulation) e Tunnel Broker, utilizando para
isso uma representação de parte da estrutura de rede do ICEA, que será emulada por
meio do CORE. Buscando obter dados fora do ambiente emulado, a experimentação com
Tunnel Broker será realizada utilizando um serviço de túnel IPv6 fornecido pela Hurricane
Eletric (ELECTRIC, 2018).
2 Referenciais Teóricos
4 Aplicação
3 Transporte
2 Internet
1 Enlace
Tabela 3 – Modelo TCP/IP.
Fonte: Elaborada pelo autor
Camada de Aplicação
Nesta camada estão presentes os protocolos de alto nível, como por exemplo: FTP
(File Transfer Protocol), SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) e HTTP (HyperText
Transfer Protocol). Essa camada realiza a ligação com as aplicações dos usuários.
Camada de Transporte
Abaixo da camada de Aplicação encontramos a camada de Transporte, e esta
tem por preceito a comunicação origem/destino na rede TCP/IP. O TCP e o UDP
(User Datagram Protocol) compõem esta camada. O TCP ao receber uma mensagem a
subdivide em pacotes menores e os encaminha. O protocolo oferece confiabilidade em
conexão, sequenciamento, conferência e retransmissão dos pacotes. O UDP não é orientado
à conexão, e portanto não garante confiabilidade. Seu uso é mais empregado em aplicações
onde a rapidez nas entregas dos pacotes é mais essencial do que a precisão, (WETHERALL;
TANENBAUM, 2011)
Camada Internet
Aqui ocorrem os envios dos pacotes recebidos pela camada de transporte da rede de
origem para um destino, mesmo em redes diferentes. Essa camada não pretende garantir
34 Capítulo 2. Referenciais Teóricos
que os pacotes sejam entregues na ordem em que são enviados, mas que eles cheguem ao
destino independente dos caminhos percorridos. Aqui está presente a atuação do IP.
Camada de Enlace
A camada de rede do modelo TCP/IP, engloba as funções da camada Física e a de
Enlace em relação ao modelo OSI (Open Systems Interconnection). Por esse motivo, ela
apresenta funções como: permitir conexões de cabeamento, bem como conversões de sinais
elétricos. Também controla o fluxo, evitando a sobrecarga e provendo controle de erros ao
enviar os arquivos recebidos.
Alguns autores incluíndo (WETHERALL; TANENBAUM, 2011), adotam o uso do
modelo com 5 camadas, com a camada Física separada da Enlace.
2.2 IPv4
A versão 4 do IP é datada de Setembro de 1981 e suas especificações referenciadas
na RFC791 (POSTEL, 1981). Sua utilização tem sido ainda predominante na Internet.
Segundo (COMER, 2015), desde sua criação em meados da década de 70, o escopo do seu
projeto não passou por muitas modificações, mostrando-se flexível e robusto. A Figura 6
mostra o cabeçalho IPv4.
• Bit 1 [DF] (Don’t Fragment) – Não Fragmentar: Um indicativo para que roteadores
não consigam fragmentar os datagramas.
• Bit 2 [MF] (More Fragments) – Mais Fragmentos: Com este campo é possível verificar
quando todos os fragmentos do datagrama chegaram ao destino. Isso porque apenas
o último fragmento não contém este conjunto de bits.
Opção Descrição
Security Nível de segurança do datagrama.
Strict Source Routing Caminho completo desde a origem ao destino.
Loose Source Routing Contém uma lista com todos os roteadores que
obrigatoriamente o pacote deve passar, mas não
proíbe que o pacote passe por outros roteadores.
Record Route Este campo mostra que cada roteador deverá regis-
trar seu id no campo opções.
Timestamp Cada roteador deve registrar além do seu ID, tam-
bém seu registro de tempo.
Tabela 4 – Opções de campos definidas na versão original do IPv4
2.2.2 Endereçamento
No IPv4 o tamanho de endereçamento igual a 32 bits, resultando em uma geração
de 4.294.967.296 números IP possíveis. Seu campo é representado por 4 blocos de 8 bits
cada e pode ser escrito por números decimais (para maior legibilidade) que vão de 0 a 255
sendo cada bloco separado por um ponto (.), como pode ser visto na Figura 7.
2.3 IPv6
Atualmente referenciado na RFC8200 (HINDEN, 2017), o IPv6 passou por altera-
ções se comparado à versão anterior, como por exemplo, número de campos no cabeçalho
e na capacidade de geração de endereços.
O campos receberam um valor fixado, de tamanho 40 bytes e foram reduzidos a
apenas 8. Mudanças que garantiram ao protocolo maior simplicidade e seu cabeçalho
2.3. IPv6 37
ficou apenas duas vezes maior. Pelo fato de possuir com valores fixados houve a remoção
do campo Tamanho do Cabeçalho (IHL). Os campos Identificação, Deslocamento de
Fragmento, Flags, Opções e Complementos, também deixaram de existir na versão IPv6 e
suas informações passaram a constar nos cabeçalhos de extensão.
O campo Limite de Encaminhamento substitui o campo Tempo de Vida. O campo
Tipo de Serviço foi substituído pelos campos Classe de Tráfego e Identificador de Fluxo,
sendo este último responsável por implementação e suporte a Qualidade de Serviço (QoS).
Campo Tamanho dos Dados substitui o antigo campo Tamanho Total. Os campos
Versão, Endereço de Origem e Endereço de Destino, sofreram alteração apenas em seus
tamanhos. A Figura 8 mostra o cabeçalho IPv6.
identificar os nós intermediários por onde passariam os pacotes até o destino. Por motivos
relacionados à segurança, essa particularidade foi descontinuada e seu registro feito na
RFC5095 (ABLEY; SAVOLA; NEVILLE-NEIL, 2007). Recentemente, um Type 2 foi
especificado e é utilizado como suporte à mobilidade do IPv6.
Fragmentation: Registrado com valor 44 no campo Próximo Cabeçalho, possui
informações de fragmentos dos pacotes IPv6.
Authetication Header: Possui valor 51 no campo Próximo Cabeçalho, garante
autenticação e integridade aos pacotes IPv6.
Encapsulating Security Payload: Possui valor 52 no campo Próximo Cabeça-
lho, visa dar integridade e confidencialidade aos pacotes IPv6. Esses dois últimos cabeçalhos
são usados pelo IPSec.
Aspectos Importantes
É uma boa prática o emprego dos Cabeçalhos de Extensão na ordem a seguir:
• Hop-by-Hop Options;
• Routing;
• Fragmentation;
• Authentication Header;
• Destination Options.
Este último tipo de abreviação deve ser considerado apenas uma única vez em um endereço,
para não gerar ambiguidade.
Ex: 2001:0DB8:AD1F:25E2:CADE:CAFE:F0CA:84C1
2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B
2001:db8:0:0:130f::140b (Endereço acima omitindo-se os zeros e usando a nota-
ção (::).)
Válido: 2001:0DB8:0000:0000:130F:0000:0000:140B
Usando Notação (::):
Ambiguidade: 2001:DB8::130F::140B
Não seria possível determinar se o endereço corresponderia por exemplo à:
2001:DB8:0:0:130F:0:0:140B,
2001:DB8:0:0:0:130F:0:140B,
2001:DB8:0:130F:0:0:0:140B.
• Global Unicast: Este tipo de endereço é aquele que é roteável em uma rede IPv6.
Está faixa de endereços está estabelecida hoje dentro do limite:
2000:: a 3fff:ffff:ffff:ffff:ffff:ffff:ffff:ffff, nos dando uma taxa de 13% do total de
endereços que podem ser gerados no IPv6.
• Link Local: Registrado sob o prefixo: FE80::/64, este tipo de link é exclusivamente
usado em uma rede local.
Anycast: São utilizados para identificar um grupo de hosts em uma rede. Não há
uma faixa de endereços destinados a essa categoria, podendo ser usado qualquer endereço
Unicast. Podem ser usados quando se necessita realizar balanceamento de carga ou mesmo
redundância de dados. Por exemplo, o uso em servidores DNS, caso um servidor desses
falhe em uma determinada região, haverá uma outra máquina do grupo com o mesmo
número IP que fornecerá a solução.
Multicast: Em IPv6, não há a presença de Endereços Broadcast, onde uma
mensagem enviada para essa faixa era vista por todos o nós desta rede. Endereços Multicast
tem seu funcionamento parecido, identificado um grupo de hosts que em uma determinada
interface, e um ou mais hosts podem estar presentes em outro grupo Multicast. Quando se
envia uma mensagem a esta faixa de endereços, todos os hosts que estão contidos nesta
faixa receberam a mensagem. Estão na faixa FF00::/8 e são de extrema importância em
uma rede IPv6. Através deles por exemplo, o protocolo consegue desempenhar a descoberta
de vizinhança.
Dessa forma, todos os dispositivos interligados na rede possuem as duas versões dos
protocolos nas duas pontas, garantindo a possibilidade de envio e recebimento de ambos
pacotes.
Quando implementado dessa forma um host possui artifícios que realizam confi-
gurações IPv4 (ex:. DHCP), e mecanismos próprios para configurações IPv6 (DHCPv6,
configurar manualmente), se comportando da seguinte maneira:
• O host terá o comportamento de uma das duas versões do protocolo de acordo com
qual tipo de implementação de IP o seu interlocutor estiver utilizando.
• Ex: O host A se comportará como um host IPv4, se o host B, for um host IPv4. O
mesmo vale para o IPv6.
Alguns serviços devem ser configurados de forma específica para cada versão na
Pilha Dupla, como por exemplo, firewalls e Protocolos de Roteamento.
Contudo, apesar de ser umas das formas mais aceitas para a coexistência das redes,
implementar uma Pilha Dupla significa manter duplo gerenciamento, duas tabelas de
roteamento, resultando em elevar a complexidade da rede e muitas vezes em queda de
desempenho (FLORENTINO, 2012). Segundo (SANTOS et al., 2012), há situações onde
a implementação dessa técnica não é possível, por exemplo:
• http://tunnelbroker.net/
• http://sixxs.net/main/
2.4.2.4 6to4
2.4.2.5 TEREDO
Criado pela Microsoft, estabelece conexões IPv6 por meio de túneis IPv4, en-
capsulados os pacotes com o Protocolo UDP. Técnica está regulamentada na RFC4380
(HUITEMA, 2006)
O servidor Teredo se comunica utilizando a porta UDP 3544 e através dele que são
feitas as conexões por meio de NAT (SANTOS et al., 2012). O relay Teredo é responsável
pelo interfaceamento entre hosts cliente e destino.
Há críticas a essa técnica que estão relacionados aos fatores segurança e desempenho,
como por exemplo: um conteúdo que está encapsulado e que deveria ser bloqueado em
uma rede IPv4, consegue atingir seu destinatário (NIC.BR, 2012).
De acordo com (BRITO, 2013b) pelo fato de usar NAT, torna-se possível a existência
de riscos à segurança, principalmente em um ambiente organizacional, já que conteúdos
não autorizados presentes nas redes poderiam obter acesso através de túnel automático
em hosts que estejam operando sistema operacional Windows.
48 Capítulo 2. Referenciais Teóricos
Referenciada na RFC6333 (DURAND et al., 2011), essa técnica tem seu uso
indicado caso um provedor já possua e ofereça aos usuários a rede IPv6 nativa. Nesse
cenário a quantidade de IPv4 já não está mais disponível e a quantidade de usuários ainda
é uma demanda em crescimento (SANTOS et al., 2012).
É criado um túnel que envia pacotes IPv4 sobre uma rede IPv6. Ao desejar acesso
a uma rede que ofereça conteúdo IPv6 o cliente B4 (DS-Lite Basic Bridging BroadBan)
estabelece um túnel e envia o pacote pela rede. No destino por meio de um equipamento
AFTR (Address Family Transition Router) o pacote é submetido a um processo CGN
(Carrier Grade NAT ) e então é entregue ao destinatário.
A Figura 19 mostra a topologia do DS-Lite.
2.4. Técnicas de Transição e Coexistência 49
2.4.2.8 4rd
Por meio do uso de core MPLS IPv4, utilizando LSPs (Label switch Paths), essas
técnicas conseguem realizar as comunicações.
Para implementação dessas técnicas usam-se MBGP(Multiprotocol BGP) em cima
dos pacotes IPv4 sendo necessário que os roteadores de bordas implementem Pilha Dupla.
Em 6PE prevista na RFC7498 (FAUCHEUR et al., 2007) há somente uma tabela
de roteamento, ao contrário do 6VPE (CARUGI; CLERCQ; OOMS, 2006). A Figura 21
mostra a topologia desta técnica.
2.4.2.10 6rd
Segundo (SANTOS et al., 2012), emprega-se 6rd (DESPRES, 2010) para garantir
que usuários consigam acesso a redes IPv6 mesmo quando a rede ofertada é puramente
IPv4.
O software do CPE 6rd passou por uma modificação que permitiu o uso de 6rd.
O 6rd Replay realiza o encapsulamento e desencapsulamento dos pacotes. A Figura 22
mostra uma demonstração do 6rd.
de pilha dupla em tradução de pacotes. Tratam-se de extensões IVI (BAO et al., 2011),
uma técnica desenvolvida pelo CERNET2, rede puramente IPv6 chinesa (SANTOS et al.,
2012).
No dIVI-pd é possível utilizar um prefixo IPv6, e somente a atribuição de um único
endereço IPv4. A Figura 23 demonstra a topologia dessa técnica.
2.4.3.5 NAT444
Também conhecida como LSN (Large Scale NAT ), o NAT444 (KUARSINGH et al.,
2013) permite que blocos de IP’s sejam usados amplamente por meio de compartilhamento
simultâneo. Isso poderia ser um grande aliado na fase de transição e prolongaria a vida
útil dos endereços IPv4 (SANTOS et al., 2012), mas trata-se de um artifício que demanda
equipamentos de alto custo, além de fatores técnicos como provável colisões de endereços.
Essa visão é também compartilhada por (CORDEIRO, 2014), em seu trabalho intitulado
Comparação de técnicas de transição do IPv4 para o IPv6 de 2014.
A Figura 29 demonstra a tolopogia do NAT444.
56 Capítulo 2. Referenciais Teóricos
dos experimentos e em uma fase inicial foi definido um plano de endereçamento e roteamento
de endereços. Esse laboratório em questão simulava o cenário real de rede da UnB e essa
metodologia foi escolhida justamente por fornecer essa possibilidade. O laboratório era
composto por switches e computadores que simulariam a rede, sendo que um deles foi
configurado como servidor DNS, um tablet com um software responsável por testes de
desempenho de redes.
Como métricas sugeridas e avaliadas o autor resolveu estudar a latência entre nós
da rede, utilizando para isso um cenário de comunicação de serviços HTTP. Um outro
cenário de avaliação proposto pelo autor mediria além da latência, índice MOS (Mean
Opinion Score), jitter, perdas de pacotes, indicador R-Value e medição de taxa de pacotes
fora da sequência, por meio de simulação de um ambiente VoIP.
Para mensuração da latência utilizando a comunicação e requisição de HTTP,
foram empregados os softwares Ping e HTTPing.
Análise com aplicativo Ping
Foram feitas um total de 30 capturas dividas em 3 grupos em dias diferentes com
um intervalo de no mínimo 5 minutos entre capturas. Obteve-se um resultado positivo
em relação a essa métrica, não havendo perdas de pacotes, com uma ressalva de que no
Protocolo IPv6 houve uma taxa ligeiramente maior em comparação ao obtido com o IPv4.
Em relação ao jitter, as análises colhidas pelo autor mostraram que o IPv6 obteve um
índice médio 17,38% maior que o IPv4.
Análise com aplicativo HTTPing
Foram aplicados métodos semelhantes para esse aplicativo, também totalizando
30 capturas. De acordo com o que foi pretendido pelo autor, obteve-se para o IPv6 um
resultado mais satisfatório. Contudo, apresentando taxa média superior em relação o índice
conseguido com o IPv4. Em relação ao jitter o IPv4 apresentou melhores resultados.
Em relação à simulação de uma rede VoIP, houve uma ligeira perda de pacotes nos
testes realizados sob o IPv6, mas aceitável. A mensuração do jitter esteve dentro do limite
aceitável e aconselhado. Os resultados sobre latência atribuía um resultado um pouco mais
elevado no IPv6 (32,38%) maior que no IPv4, no entanto, ainda dentro da faixa limite.
Os indicadores específicos para avaliação de serviços VoIP, empregados R-Value e MOS,
tiveram excelentes números, demonstrando um serviço de qualidade VoIP na rede.
Em relação aos resultados obtidos e com base nas métricas aplicadas pelo autor,
foi possível verificar que apesar da ligeira diferença de desempenho do IPv4 nos testes
com requisições HTTP e das variações no segundo experimento, permitiu observar o
comportamento e desempenho entre as duas versões e que segundo o autor utilizar um
ambiente físico para experimentação, permitiu aproximar de forma realista o cenário
vivenciado pela rede da UnB, apesar de não ter sido possível a implementação e testes de
58 Capítulo 2. Referenciais Teóricos
Segundo o autor de acordo com os resultados houve uma diferença bem significativa
entre a utilização do IPv4 em relação ao IPv6 disparado contra o site: google.com. Por outro
lado, é praticamente imperceptível essa diferença quando disparado contra o facebook.com.
Como conclusão do trabalho segundo descrição do autor, foi permitido verificar
que a estrutura de serviços web ainda não estava estruturada por completo para serviços
puramente IPv6, com poucos sites acessíveis por esta tecnologia.
A implantação do IPv6 na UFLA era um projeto a ser considerado e aplicado,
obteve-se bons resultados nos testes realizados no laboratório do DCC, contudo, por
motivos que abrangiam hardware e o uso do firewall da instituição que não oferecia suporte
ao IPv6, não seria viável naquele momento estender a implantação da rede em toda
instituição.
Figura 30 – Topologia/Experiência.
Fonte:(GALEGO et al., 2016)
ligeiramente maior na rede IPv4 nos tópicos de Atraso médio, variação média do atraso,
bytes recebidos.
Em relação à taxa de transferência, notamos uma variação semelhante entre
protocolos como uma pequena taxa maior atribuída ao IPv4. Fato observado também na
médias de pacotes transmitidos.
Já em relação ao descarte de pacotes foi notado uma substancial diferença entre
protocolos, chegando a 111 pacotes perdidos a mais na rede IPv6, verificado no cenário
Laboral, bem como uma ligeira diferença de perda de pacotes maior em IPv6 em horário
pós-laboral.
Nesse estudo, o foco do autor foi verificar a Qualidade de Serviços, apresentadas
nas duas redes. O que é um fator de extrema importância neste momento de transição.
Apesar de não ter apresentado aqui os resultados dos outros experimentos que o
autor realizou, o mesmo apurou por meio deles que o IPv6, obteve uma ligeira superioridade
em relação ao IPv4, considerando o cenário experimentado com base nas métricas definidas
e aferidas.
Baseado nos trabalhos aqui apresentados verificamos os seguintes pontos a seguir:
• Economia em custos, ao não ter que comprar equipamentos para realização de testes.
3.1 Métricas
As seguintes métricas serão avaliadas:
• Latência: Tempo necessário que um pacote leva para trafegar entre a máquina
origem e destino.
• Perda de Pacotes: Obter dados de taxa de pacotes que não chegaram ao seu
destino.
3.2 Softwares
3.2.1 CORE
O emulador de redes CORE é desenvolvido por uma divisão de Pesquisas e Tecno-
logia da Boeing com apoio da Naval Research Laboratory (LAB, 2017).
Segundo (EQUIPE, 2015), através do CORE é possível criar arquiteturas diversas,
bem como interligá-las à cenários reais. Podemos também realizar simulações envolvendo
topologias por meio da integração de máquinas Unix e equipamentos de redes, como por
exemplo, roteadores.
O CORE proporciona um ambiente de trabalho bem enxuto, de fácil manuseio e
configuração, tornando possível também usá-lo em conjunto com outras ferramentas como
por exemplo, o Wireshark para análises de pacotes trafegados em uma rede. A Figura 32
representa o ambiente de trabalho do emulador CORE.
3.2.2 iPerf
O software iPerf (IPERF, 2018) foi criado originalmente pelo National Laboratory
for Applied Network Research (NLANR), sob licença BSD usado para medições de largura
de banda em redes IP, além de funcionar também como um gerador de tráfego de redes.
Oferece suporte aos protocolos IPv4 e IPv6 e podem ser utilizados testes por meio
de UDP, TCP e SCTP (Stream Control Transmission Protocol). Nos testes realizados
obtêm-se parâmetros como perda de pacotes, jitter e largura de banda.
A Figura 33 demonstra o software iPerf funcionando, acima temos um terminal
executando um cliente iPerf, abaixo um servidor iPerf.
3.3 Ping
Encontrado em diversos sitemas operacionais, o software Ping é empregado para
testar a conectividade entre os hosts em uma rede. Utiliza protocolo ICMP (Internet
Control Message Protocol). O teste consiste no envio de pacotes entre o host emissor,
3.4. Testes 65
que espera a resposta do host destinatário. Se houver comunicação entre eles, o emissor
receberá a resposta.
Segundo (BRITO, 2013a), além de testar a comunicação, é possível obter dados
úteis para avaliação de uma rede, como por exemplo, o valor de latência exibido em cada
linha de resposta, valores baixo, médio e alto de latência, (rtt min, avg e max). No sistema
operacional Linux o parâmetro mdev, presente no relatório final demonstra a medida de
do jitter.
3.4 Testes
Foram utilizados neste trabalho os testes nas seguintes técnicas: Pilha Dupla,
Tunnel Broker, 6over4, e GRE.
Os testes consistiram em utilizar o Ping para verificar a comunicação entre os hosts
no cenário de rede empregado. Após configuração de cada técnica foram executados 10
comandos Ping de forma sequencial de um host cliente ao servidor na rede. Em cada
comando foram emitidos 10 pacotes e assim mensurados os resultados. Através desse teste
é possível obtermos informações de Latência e jitter da rede.
Para medição de perda de pacotes foi utilizado o software iPerf. Os testes consistiram
em fazer trafegar pela rede uma quantidade de 200MB em modo cliente servidor. Ao final
obtivemos a quantidade de pacotes enviados e a perda de pacotes, caso haja.
Para os testes usando Tunnel Broker, foram efetuados os comandos de Ping contra
os servidores do site www.google.com, utilizando IPv4 e IPv6, tendo respondido servidores
com os endereços: IPv4 (172.217.28.131) e IPv6 (2800:3f0:4001:80c::2003). Foi utilizado
um notebook, com as seguintes configurações: sistema operacional Linux Ubuntu 16.04 Lts,
processador Intel CORE i7, 8GB de memória RAM (Random Access Memory).
Os gráficos finais gerados trazem uma comparação entre execução utilizando IPv4
e IPv6.
4 Experimentos e Resultados
pilhas do protocolo IP, percebemos que não houveram divergências muito grandes testes.
O IPv4 obteve médias menores nos 10 testes executados, variando entre 41,107ms
e 41,166ms e obteve média geral de 41,128ms contra 41,242ms do IPv6.
A Figura 37 mostra os resultados de jitter para Cliente-1.
Gráfico de Jitter Cliente-1 - Utilizando Pilha Dupla
Valores médios de jitter obtidos pelo Cliente-2 nas duas pilhas de protocolo não
apresentaram valores tão discrepantes em relação de um ao outro. Se observarmos que no
teste 6 houve um empate nas taxas, podemos perceber que em relação à quantidade de
testes emitidos a pilha IPv6 obteve médias mais baixas, incluive com média geral obtida
de 0,046ms, quando o IPv4 obteve 0,048ms.
4.3 6over4
No cenário montado para representação da técnica 6over4, temos os hosts, Cliente-
1, Cliente-2 e Servidor-Externo configurados com as duas pilhas do protocolo. Contudo,
o meio para que esses hosts possam se comunicar possuem apenas endereços IPv4, e
precisamos interligá-los por meio de IPv6. É necessário que haja uma forma de fazer esses
hosts se comunicarem. A Figura 40 mostra a representação do cenário 6over4.
72 Capítulo 4. Experimentos e Resultados
4.4 GRE
O cenário montado para os testes utilizando GRE é idêntico ao usado em 6over4, o
que diferencia as técnicas é que em GRE podem ser encapsulados vários tipos de protocolos,
ao contrário do 6over4, onde só é permitido o encapsulamento do protocolo IPv6. Após
inseridas as configurações do túnel obtivemos os seguintes resultados.
A Figura 45 mostra as médias de latência do Cliente-1.
Gráfico de Latência Cliente-1 - Utilizando GRE
Pelos valores de média resultantes nas duas pilhas utilizadas, sendo o IPv6 executado
por meio de um túnel GRE, a pilha IPv4 obteve melhor desempenho em todos os testes.
Visto que a difernça de valores não são discrepantes, a pilha IPv6 também obteve boas
médias em relação às médias atingidas com IPv4. Já no teste 9, houve um índice médio
um pouco maior para IPv6. Aqui a média geral do para IPv4 foi de 41.171ms frente a
41,275ms obtida pelo IPv6.
4.4. GRE 77
Figura 50 – Teste de Ping IPv6 com êxito após configuração de Tunnel Broker
Fonte: Elaborada pelo autor.
4.5. Tunnel Broker 81
Aqui podemos ver o desempenho de cada técnica, mesmo com resultados bem
próximos comparando as técnicas testadas no CORE, a técnica de Pilha Dupla teve
desempenho pouco melhor. Já ao utilizar Tunnel Broker, obtivemos índice de 94% de
perda de pacotes nos testes com IPv6.
Com base nos dados apresentados concluímos que, comparando os resultados em
relação ao números de testes executados em cada técnica nos quesitos de Latência e jitter,
os melhores resultados foram obtidos utilizando IPv4. Contudo, observamos que a diferença
entre pilhas é muita vezes estreita, com episódios de picos em alguns testes para cada lado,
assim, não podemos dizer que ao utilizar IPv6 teremos índices baixos sempre, a ponto de
impedir seu uso.
Em relação à perda de pacotes, também obtivemos melhores resultados utilizando
IPv4, apresentando menores taxas em todos os testes executados.
4.6 Limitações
No decorrer do trabalho, um dos problemas enfrentados foi quanto ao desempenho
do CORE para carregar e executar uma representação do cenário de redes com muitos com-
ponentes. Quando inserimos os componentes montados para a rede do ICEA e interligamos
86 Capítulo 4. Experimentos e Resultados
5 Conclusão
ruins sempre.
Como trabalhos futuros, propõe-se os testes dessas e outras técnicas no ambiente
real de rede do ICEA, para um eventual processo de migração/implantação do IPv6.
Em suma, no mundo todo está crescendo a adoção do novo protocolo de forma gra-
dual, mesmo com todo atraso existente. Implantar IPv6 é uma necessidade imprescindível
em todos os âmbitos, assim, promoveremos o crescimento da Internet.
89
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92 Referências
A.1 6over4
Cliente1
SERVIDOR-EXTERNO
Cliente2
SERVIDOR-EXTERNO
A.2 GRE
Cliente1
SERVIDOR-EXTERNO
Cliente2
SERVIDOR-EXTERNO
Após o cadastro, basta clicar no botão de Login para ter acesso à página de
configuração o túnel. Clique em Create Regular Tunnel, forneça as informações de seu
endereço IPv4 e o servidor que deseja se conectar, Figura 58. Logo abaixo clique em Create
Tunnel.
Logo após será exibida uma tela contendo as informações do túnel criado, como
pode ser verificado na Figura 59.
Aqui estão descritos os resultados das médias gerais e desvio padrão para as pilhas
IPv4 e IPv6 utilizadas nos testes.
Pilha Dupla
IPv4 IPv6 IPv4 IPv6
Média Geral em ms Desvio Padrão
Cliente1 Latência 41,128 41,242 0,0159565 0,0152118
6over4
IPv4 IPv6 IPv4 IPv6
Média Geral em ms Desvio Padrão
Cliente1 Latência 41,185 41,252 0,0115503 0,0213129
Tunnel Broker
IPv4 IPv6 IPv4 IPv6
Média Geral em ms Desvio Padrão
Notebook Latência 24,954 239,306 8,2303400 2,9713640