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FACULDADE DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO DE FÍSICA
Luanda, 2019
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
OBJECTIVOS
2 - TRANSMISSÃO E RADIODIFUSÃO
CONCLUSÕES
RECOMENDAÇÕES
BIBLIOGRAFIA
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INTRODUÇÃO
Desde o seu surgimento até aos dias de hoje a televisão tem se tornado um meio cada
vez mais interessante na sociedade, desenvolvendo novos serviços e aplicações tanto na
qualidade de produção e reprodução de som e imagem, como na apresentação da programação
dos conteúdos.
Pretendemos com este trabalho, analisar comparativamente a transmissão dos sinais
de televisão analógica no padrão PAL-I e televisão digital nos padrões ISDB-T e DVB-T2
(novo padrão), através da radiodifusão terrestre, tendo em conta os seus respectivos
procedimentos operacionais, e outros parámetros como a relação sinal ruido nos receptores, a
taxa de erro de bit, etc.
No entanto, é nosso principal interesse, tecer algumas considerações, relacionadas
com a importância deste meio de comunicação (televisão em radiodifusão terrestre) numa
sociedade, particularmente em Angola e os proveitos que se podem obter para o
desenvolvimento sustentado do nosso país.
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OBJECTIVOS
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
Fig. 1.1 Sistemas de TV analógica no mundo [4] Fig. 1.2 Sistemas de TV digital no mundo [14]
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2 - TRANSMISSÃO E RADIODIFUSÃO
As frequências no espectro
A onda eletromagnética é
eletromagnético variam
definida como uma
desde dezenas de Hertz até
combinação dos campos
Hertz, incluindo rádio. A
eléctrico e magnético, ou
energia (onda)
como o resultado da
eletromagnética, ao ser
oscilação da carga elétrica
irradiada por uma antena,
(energia que se propaga) e
propaga-se em varias as
tem a forma sinusoidal. Fig. 2.3. Onda terrestre e onda celeste [19] direcções.
A onda de superfície é formada pela energia que se propaga guiada pela superfície
terrestre, com uma atenuação dependente das características do terreno e da frequência de
transmissão. A faixa das frequências apropriadas para utilização em transmissões de rádio é
denominada de espectro de
(VHF)30-300MHz e
Fig. 2.4. Composição dos campos que formam as ondas terrestre [32]
(UHF)300-3.000MHz 7
2.3. Recepção de sinais analógicos e digitais
Depois da difusão do sinal
.
pelo ar existe a necessidade
do sistema receptor
efectuar um o processo
inverso em relação ao
processo que ocorre no
sistema transmissor.
Fig. 2.5. Sistema receptor de televisão analógico [Fonte:
TPA/desenhado pelos autores da monografia]
Fig. 2.6. Sistema receptor de televisão digital [Fonte: TPA/desenhado pelos autores da monografia]
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2.4. Análise da relação sinal ruido (S/N) e taxa de erros
A potência do sinal em relação a potência do ruido em qualquer ponto pode ser
analisada em função da equação (2.26).
A taxa na qual os bits são gerados (número de bits por segundo) do transmissor é
um importante parâmetro nos sistemas digitais e podemos analisar através da equação
(2.31).
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3 - ANÁLISE COMPARATIVA DA TRANSMISSÃO DE SINAIS EM
RADIODIFUSÃO ANALÓGICA E DIGITAL NA TPA
Actualmente, está concluida com sucesso a primeira fase dos testes com o sistema
de implementação do DVB-T2,
Som Mono ou estéreo de até dois canais Dolby digital de até 6 canais
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3.3. Parte experimental
3.3.2. Equipamentos de transmissão/recepção analógica e digital
Recepção directa
VHF-Transmissão
analógica
Fig. 3.5 Sistema de recepção de sinais digitais
[Fonte: TPA/ esquema montado pelos autores da monografia ]
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3.3. Parte experimental
3.3.3. Medição da relação sinal ruido (SNR) e taxa de erros de bit (BER)
Padrão PAL-I ISDB-T
Potência/transm. (nominal) 5 kW 5kW
Potência/transm. (irradiada) 3 kW 2kW
Potência refletida (perdas) 50 W 37 W
Temp. de ruido (padrão/no receptor) 290 K
Localização do emissor Palácio justiça/Luanda ; Latitude = 8º 49´08,92´´ S;
Longitude = 13º 13´38,31´´E; Elevação = 41m
Tabela 3.2 Medições de relação sinal ruído e taxa de erros de bit nos diferentes padrões
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3.3.4. Discussões dos resultados
A análise da S/N e a BER nos receptores, apesar de ser feita numa distância
próxima ao receptor mostra que o nível de sinal necessário para boa recepção da TDT é
menor do que no caso da TV analógica.
1. O sinal de televisão orientado através dos sistemas e/ou padrões, são transmitidos
sob a forma de ondas electromagnéticas em diferentes meios de transmissão. Os meios de
transmissão podem ser: Guiados (par de cobre entrançado, cabo coaxial, fibra óptica) e não
guiados (ar, vácuo).
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CONCLUSÃO (CONTINUAÇÃO)
17
CONCLUSÃO (CONTINUAÇÃO)
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RECOMENDAÇÕES
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BIBLIOGRAFIA
[2] Marcelo Ricardo Stemmer, Alexandre Orth, Mário Lucio Roloff, Fernando Deschamps, Alberto
Xavier Pavim; Apostila De Sistemas De Visão, 2005.
[3] Balan, Willians Cerozzi; “Texto de apoio para Tecnologia em Rádio e TV”, São Paulo-Brasil,
2009.
[4] Anselmo Gomes Tomá s; Estudo da implementação da Televisão Digital em Angola, Universidade
Agostinho Neto, 2013.
[5] Antonio G. Thomé; Aquisição e Representação da Imagem Digital, Universidade Federal do Rio
de Janeiro, 2012.
[6] Wilq Vicente; Apostila das Oficinas do Projeto Olha a Gente Aqui-Instituto Asas Comunicação
Educativa, 2012.
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BIBLIOGRAFIA(CONTINUAÇÃO)
[7] Wilq Vicente, Carlos Alberto Gouvêa Coelho; Apostila de Sistemas de Televisão, Rio
de Janeiro–Brasil, 2008.
[11] Arilson Bastos & Sergio L. Fernandes; Televisão Profissional, Brasil, 2003.
[12] Etienne César Ribeiro de Oliveira & Célio Vinícius Neves de Albuquerque; TV
Digital Interativa: Padrões para uma nova era, Brasil.
[13] Arilson Bastos & Sergio L. Fernandes; Televisão Digital, Brasil, 2004.
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BIBLIOGRAFIA(CONTINUAÇÃO)
[14] Diogo Teixeira, Eduardo Fonseca, João Silva, Rui Alves & Teresa Conceição;
TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE, Universidade do Porto, 2012.
[17] Marcus Aurélio Ribeiro Manhães e Pei Jen Shieh; Canal de Interatividade:
Conceitos, Potencialidades e Compromissos, Brasil, 2005.
[22] Rui Silva; Conceitos de transmissão de dados, Escola Náutica Infante D. Henrique,
2007.
[25] Jorge Fernandes, Guido Lemos, Gledson Silveira; Introdução à Televisão Digital
Interativa: Arquitetura, Protocolos, Padrões e Práticas, Brasil, 2004.
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MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO...
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