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A helmintologia é um ramo da ciência bem especializado em um grupo especial de animais.

A palavra
helmintologia é composta por dois radicais, helmins que significa verme, e logus que significa estudo.
Sendo assim, helmintologia é o estudo e conhecimento sobre endoparasitas vermiformes, os helmintos.
Os helmintos são um grupo parafilético, ou seja, apesar de serem reunidos sobre uma classificação
taxonômica em comum, eles não descendem do mesmo ancestral. Os dois grandes grupos de helmintos
são os dos vermes de corpo cilíndrico (Nemathelminthes) e os vermes de corpos achatados
(Platyhelminthes). Helmintos podem ser de tamanhos microscópicos ou alcançar grandes comprimentos,
como as Taenia saginata, que podem atingir até 25 metros.

As semelhanças entre as espécies que compõe esse grupo foram causadas por evolução convergente, ou
seja, vários táxons diferentes passaram pelas mesmas pressões seletivas que fizeram com que eles
apresentassem características adaptativas similares, mesmo tendo origens evolutivas distintas. No caso
dos helmintos, por se tratarem de serem endoparasitas, provavelmente a pressão seletiva mais
determinante sobre as espécies foi o tipo de habitat, que é comum à todos eles.

O termo endoparasita também é formado por dois radicais. O termo “endo” se refere “ao lado de dentro”,
e a palavra parasita advém do latim parasitus e significa “aquele que come na mesa do outro”, ou seja,
alguém que se alimenta às custas de outros, e é justamente isso que os helmintos fazem de melhor.
Animais parasitas não conseguem sobreviver sem o hospedeiro, os helmintos, por exemplo, apresentam
sistema digestório e respiratórios reduzidos e pouco funcionais, o que significa que eles não conseguem
digerir o próprio alimento, é preciso obter os nutrientes já semi digeridos por alguém para que o seu
metabolismo se mantenha ativo. Se foram separados dos hospedeiros, os helmintos morrem. Além disso,
possuem alta capacidade reprodutiva, proliferando-se rapidamente no organismo do hospedeiro.

Artrópodes
Artrópodes (filo Arthropoda) são animais dotados de patas articuladas e que possuem esqueleto externo
(exoesqueleto) nitidamente segmentado. Entre eles, besouros, borboletas, aranhas, camarão, centopeia e
piolho de cobra.
O grupo dos insetos tem a maior diversidade entre os animais, sendo os besouros os mais comuns. Abaixo,
exemplos dos outros grupos: escorpião (aracnídeos), lagosta (crustáceos), lacraia (quilópodes) e piolho-de-
cobra (diplópodes).
Características Gerais
Todos os artrópodes possuem o corpo dotado de vários segmentos e apêndices articulados, como patas e
antenas, que possibilita movimentos. Essa é a sua característica diagnóstica (identifica e diferencia os
artrópodes dos outros) e que dá o nome ao grupo, do grego arthros: articulação e podos:pés.
Além disso, esses invertebrados tem o exoesqueleto que confere rigidez (permite sustentar o corpo) e
impermeabilidade (tem uma camada de cera em sua superfície, o que lhe permite viver em locais secos).
O exoesqueleto é constituído de quitina, um polissacarídio nitrogenado, e nos crustáceos recebe
deposições de carbonato de cálcio, tornando-se ainda mais resistente.
Possuem corpo dividido em cefalotórax e abdome (crustáceos e quelicerados) ou em cabeça, tórax e
abdome (insetos e miriápodes), de acordo com o grupo.

Insetos
Os insetos são animais que possuem corpo dividido em cabeça, tórax e abdome, três pares de pernas e
representantes com asas.
Os insetos, que pertencem ao filo dos artrópodes, são o maior grupo de animais existente, com mais de
900.000 espécies distintas. A principal característica que concedeu esse grande sucesso adaptativo aos
insetos é a sua capacidade de voo, que permite a esses animais fugir de predadores, buscar alimentos ou
até mesmo procurar por condições ambientais que favoreçam sua sobrevivência. Os insetos ocupam
diversos ambientes, mas a maior quantidade de espécies está no meio terrestre.
Características gerais dos insetos
Os insetos, assim como outros artrópodes, possuem um exoesqueleto quitinoso em seu corpo, o qual está
relacionado, principalmente, com a proteção contra predadores e a perda excessiva de água. Além disso,
apresentam apêndices pareados e articulados e uma musculatura desenvolvida.
O sistema circulatório dos insetos é do tipo aberto, ou seja, o sangue, ou hemolinfa, não corre
exclusivamente no interior de vasos. Além disso, esses animais apresentam sistema nervoso constituído
por um gânglio cerebral na cabeça, que é de onde parte uma cadeia nervosa que se expande ventralmente
pelo corpo. Também se observa a presença de nervos associados a essas estruturas.
A respiração ocorre por meio de estruturas denominadas de traqueias, que captam o oxigênio atmosférico
e fornecem-no para todas as células. As excretas dos insetos são eliminadas pelos túbulos de Malpighi, um
tipo de estrutura excretora também presente em alguns aracnídeos.
Características que distinguem insetos de outros artrópodes

Os insetos apresentam características específicas, a saber:


Corpo dividido em cabeça, tórax e abdome;
Três pares de pernas no tórax;
Um par de antenas;
Asas, que podem ou não estar presentes (isso varia de acordo com a espécie estudada);
Diferentes aparelhos bucais adaptados à sua forma de alimentação.
Schistosoma heamatobium
Schistosoma haematobium é um verme achatado parasita, pertencente ao filo Platyhelminthes, classe
Trematoda. Habita a Africa sub-sahariana. É um importante parasita e um dos maiores agentes causais da
esquistossomose. Mais especificamente, está associado à esquistossomose do aparelho urinário.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Platyhelminthes
Classe: Trematoda
Subclasse: Digenea
Ordem: Strigeiformes
Família: Schistosomatidae
Género: Schistosoma
Espécie: S. haematobium

Epidemiologia
Afecta mais de 200 000 000 de pessoas em todo o mundo, 90% das quais em África, predominantemente
na África subsariana.
Tratamento
A terapêutica da Schistosomíase é eficaz e geralmente feita num só dia.

Transmissão

O Schistosoma tem como hospedeiros intermediários algumas espécies de moluscos de


água doce que, em condições favoráveis de temperatura, luminosidade, pH, e salinidade
libertam larvas para a massa de água. Estas larvas podem infectar os seres humanos,
mantendo assim altas taxas de prevalência e morbilidade.
O ciclo de vida de todas as espécies do Schistosoma que infectam os seres humanos,
visivel na figura 3, é constituído por duas fases, uma fase sexuada protagonizada pelos
parasitas adultos no sistema vascular do hospedeiro definitivo, e uma fase assexuada nos
moluscos, seus hospedeiros intermediários.

A história da descoberta do Schistosoma mansoni


Amanda Santos – estudante biologia
A origem dos helmintos do gênero Schistosoma ainda é uma polêmica no meio científico. Acredita-se que
eles surgiram na Ásia e migraram para a África onde passaram por radiação e tornaram-se parasitos
exclusivos de moluscos planorbideos. Recolonizaram a Ásia e diversificaram-se em grupos: espécies com
ovos de espícula terminal e uma espécie com espícula lateral, o Schistosoma mansoni.

As primeiras observações desses invertebrados foram feitas no Egito pelo patologista alemão Theodor
Bilharz, em 1851. Durante a necropsia de um jovem foi encontrado, no sangue da veia porta, um helminto
branco e longo. O cientista também observou ovos com espícula terminal, que se alojavam principalmente
na urina e nas fezes do hospedeiro. Como notou que os helmintos possuíam duas ventosas (que ele
considerou como sendo bocas), nomeou o organismo de Distomun haematobium, (Distomun, significa
“duas bocas”). Em 1858, o zoólogo alemão David Weinland e o cientista inglês Thomas Spencer Cobbold,
ao estudarem a espécie, perceberam que somente uma das ventosas possuía cavidade oral, e sugeriram
mudar o nome para Schistosoma (corpo fendido no macho), devido à característica da fêmea de aderir ao
macho, que é consideravelmente maior.

No ano de 1902, o médico escocês Patrick Manson encontrou ovos com espícula lateral nas fezes de um
paciente que havia morado nas ilhas do Caribe. Esta descoberta iniciou uma discussão entre os
pesquisadores Arthur Looss, – que não acreditava na possibilidade de ser uma espécie nova –, e o médico
ítalo-inglês Louis Westenra Sambon, que ao analisar a falta de espículas terminal e à localização diferente
no corpo do paciente, propôs que os ovos pertenceriam a uma nova espécie, a qual nomeou de
Schistosoma mansoni, em homenagem a Patrick Manson.

É provável que este parasito tenha chegado ao Brasil durante a época colonial, com o tráfico de
escravizados vindos do continente Africano. O primeiro registro de Schistosoma foi realizado pelo médico
baiano Pirajá da Silva em 1908. Ao analisar o sangue fresco de um jovem de Salvador, o médico observou a
presença de hematozoários em forma crescente e ovos que, segundo ele, eram semelhantes aos do S.
mansoni. Após observar mais dois casos, constatou a presença de ovos também em fezes. Esses primeiros
achados foram publicados em artigo na Revista Brazil Médico, em 1908, corroborando as ideias de
Sambon, que defendia a existência de mais de uma espécie de Schistosoma.

Epidemiologia
A esquistossomose mansônica é uma doença infectoparasitária de importância em saúde pública no
Brasil, apresentando-se de forma endêmica no Estado de Alagoas. Desta forma, o estudo teve como
objetivo avaliar o perfil epidemiológico relacionado aos casos de esquistossomose em alguns municípios
de Alagoas. Foi realizado um estudo de caráter descritivo, com abordagem quantitativa, com dados
secundários oriundos do Programa de Controle da Esquistossomose, referente à infecção por Schistosoma
mansoni no período de 2010 a 2014. Entre os casos positivos para esquistossomose, observa-se que a
frequência em Alagoas foi maior no ano de 2011, apresentando-se com 7,40% de positividade, contudo,
em 2014 houve redução para um percentual de 6,22%. Os mais acometidos com essa endemia foram os
indivíduos do gênero masculino, totalizando 57,05% dos casos, entre 15 e 49 anos de idade (58,63%). Em
relação aos hospedeiros intermediários, a espécie Biomphalaria glabrata foi a predominante nos
municípios alagoanos, apresentando-se em 57,92% deles. Conclui-se que é de grande relevância a
utilização de medidas no controle dos fatores de risco ambientais e educacionais, na tentativa de reduzir
novos casos de esquistossomose nos municípios endêmicos em Alagoas.
Palavras-chave: Esquistossomose; Schistosoma mansoni; Epidemiologia
Fasciola Hepatica
Fascíola (Fasciola hepatica) é um verme achatado, trematódeo da família dos fasciolídeos, filo
Platyhelminthes, parasita dos canais biliares do boi, ovelha, cabra, porco e, raramente, do homem. Tal
verme apresenta corpo de coloração avermelhada (acinzentada na porção anterior), foliáceo, achatado,
com ventosa ventral e oral pequena e faringe bem desenvolvida. Também é conhecida pelos nomes de
barata-do-fígado, baratinha-do-fígado, dúvia e saguaipé
Sintomatologia
Os sintomas de infecção por Fasciola hepatica podem variar de acordo com a fase e intensidade da
infecção. Assim, na doença aguda que acontece durante a migração dos parasitas, nas primeiras 1 a 2
semanas após a infecção, podem ser provocados sintomas como febre, dor abdominal e inchaço do
fígado.
Como é feito o tratamento
O tratamento da fasciolíase é orientado pelo médico, e inclui o uso de medicamentos antiparasitários
como Bithionol por 10 dias em dias alternados, Deidroemetina por 10 dias ou Albendazol, apesar de terem
sido descritos efeitos colaterais graves associados ao uso desse antiparasitário
Caso já haja complicações no fígado, como cirrose ou obstrução dos ductos, será necessário o
acompanhamento com o hepatologista, que indicará formas de prolongar a saúde do fígado e, se
necePrevenção da infecção por Fasciola hepatica
Para prevenir a infecção pela Fasciola hepatica, é recomendado descontaminar bem os vegetais crus antes
de comer, e usar sempre água limpa e própria para o consumo. Além disso, é orientado evitar o consumo
de carnes cruas.
É importante também que os cuidadores de gados e outros animais tenham cuidado com a alimentação e
realizem o tratamento, caso estejam infectados, como forma de evitar a persistência dos vermes no
ambiente.ssário, indicar algum tipo de cirurgia de correção das obstruções.
Prevenção da infecção por Fasciola hepatica
Para prevenir a infecção pela Fasciola hepatica, é recomendado descontaminar bem os vegetais crus antes
de comer, e usar sempre água limpa e própria para o consumo. Além disso, é orientado evitar o consumo
de carnes cruas.
É importante também que os cuidadores de gados e outros animais tenham cuidado com a alimentação e
realizem o tratamento, caso estejam infectados, como forma de evitar a persistência dos vermes no
ambiente.

Teanea Soluim
A infecção por Taenia solium (teníase) é uma infecção intestinal por tênias adultas provenientes da
ingestão de carne de porco contaminada. Cisticercose é a infecção causada pelas larvas de T. solium, que
se desenvolve depois da ingestão de ovos excretados nas fezes humanas. Vermes adultos podem produzir
sintomas gastrintestinal leves ou passagem de segmentos móveis nas fezes. Na cisticercose, os sintomas
geralmente estão ausentes, exceto se larvas invadirem o sistema nervoso central, resultando em
neurocisticercose, a qual pode causar convulsões e vários outros sinais neurológicos. A neurocisticercose
pode ser reconhecida em exames de imagem do cérebro. Pouco menos da metade dos pacientes com
neurocisticercose apresenta T. solium adulta nos seus intestinos e, portanto, ovos ou proglotes nas fezes.
Vermes adultos podem ser erradicados com praziquantel. O tratamento sintomático da neurocisticercose
é complicado; é feito com corticoides, anticonvulsivantes e, em algumas situações, albendazol ou
praziquantel. Cirurgia pode ser necessária

Sintomatologia
A maioria dos pacientes com teníase não apresenta sintomas relevantes. Quando eles surgem, são mais
comuns nos casos de Taenia saginata. Dor abdominal, náuseas, diarreia, perda de peso ou prisão de ventre
são os sintomas de teníase mais frequentes. As crianças costumam ser mais sintomáticas que os adultos.

Tratamento
Teníase
As opções de tratamento para a teníase incluem:
Mebendazol: 200 mg, 2 vezes ao dia, por 3 dias, por via oral.
Praziquantel, dose única, 5 a 10 mg/kg de peso corporal, por via oral.
Albendazol, 400 mg/dia, durante 3 dias, por via oral (leia: BULA SIMPLIFICADA DO ALBENDAZOL).
Niclosamida, 2 gramas adulto e 1 grama para crianças, em dose única por via oral.
Nitazoxanida, 500 mg 2 vezes ao dia, por 3 dias, por via oral (leia: ANNITA – NITAZOXANIDA – Posologia,
Indicações e Efeitos Adversos).
Transmissão
A transmissão da teníase ocorre através do consumo de carne crua ou mal cozida. A carne nessas
condições pode conter os cisticercos.

Prevenção
O tratamento consiste na utilização de medicamentos antiparasitários, conforme prescrição médica.
Entre as medidas de prevenção, destacam-se:
Não ingerir carne crua ou insuficientemente cozida.
Consumir apenas água tratada.
Lavar bem as mãos, principalmente após usar o banheiro e antes das refeições.
Lavar bem os alimentos como verduras, frutas e hortaliças.
Não adubar plantações com fezes humanas.
Construir sanitários com fossa séptica

Teania saginata
Taenia saginata são as mais conhecidas por parasitarem o intestino delgado do homem. Os seus
hospedeiros intermediários são o porco, no caso da Taenia solium, o boi no caso da Taenia saginata . Além
de ser o hospedeiro definitivo, quando tem o lúmen do intestino parasitado, (de forma quase sempre
benigna) causando a doença Teníase, o homem também pode se tornar hospedeiro intermediário, sendo
acometido por uma doença mais grave, a Cisticercose, somente determinada pela Taenia solium.
Quais os Tratamentos para Tenía
A Teníase tem cura e, normalmente, o tratamento é iniciado através do uso de remédios antiparasitários,
como Niclosamida, Praziquantel e Albendazol. No entanto, esses remédios são capazes de eliminar apenas
a versão adulta da tênia nas fezes e não os ovos. Por isso, mesmo medicada, a pessoa que está fazendo o
tratamento pode continuar infectando outras pessoas até que todos os ovos sejam eliminados do
intestino. Dessa forma, é recomendado que a pessoa mantenha os cuidados que evitam a transmissão,
como: cozinhar bem os alimentos, evitar beber água contaminada e lavar bem as mãos após ir ao
banheiro.
Sintomatologia
A Teníase pode não apresentar sintomas, mas alguns deles são: alterações do apetite, dores abdominais,
diarreia ou constipação, perda de peso, tontura, fraqueza, irritabilidade, cansaço, náusea e vômitos.
Além disso, se o verme obstrui o apêndice, o colédoco ou o ducto pancreático, a Teníase pode provocar
complicações. .
Transmissão
O ser humano é o hospedeiro definitivo dessas espécies e ao alimentar-se de carne mal passada ou crua,
de bovinos (T. saginata) ou suínos (T. solium), contendo os chamados cisticercos, ocorre a contaminação
pelos parasitas. Após ingerir os cisticercos vivos, as larvas seguem o trajeto da digestão, até o escólex de
taenia se fixar no intestino delgado e o verme começar a se desenvolver, alimentando-se dos nutrientes
liberados no processo digestivo.

"Prevenção da teníase saginata


A teníase é contraída quando nos alimentamos de carne contaminada mal cozida ou mal passada. Desse
modo, para prevenirmo-nos, é essencial não fazer a ingestão de carnes nessas condições. Recomenda-se
também não provar a carne antes de cozinhá-la. Além disso, é importante conhecer a origem da carne que
estamos comprando, certificando-nos sempre de que o produto tenha sido liberado pela inspeção
sanitária."

Hymenolepis nana (tênia anã)


Hymenolepis nana, uma tênia intestinal pequena, é um dos cestódeos humanos mais comuns; trata-se a
infecção com praziquantel.
H. nana tem comprimento de apenas 15 a 40 mm. Requer somente um hospedeiro, mas também pode
cumprir seu ciclo em dois. Suas larvas migram somente dentro da parede intestinal e seu período de vida
é relativamente curto (4 a 6 semanas).
H. nana é mais frequente em populações, sobretudo infantil, que vivem em condições de pobreza e
higiene precária, particularmente quando pulgas estão presentes.
H. nana apresenta 3 formas de infecção:
Um ciclo indireto com 2 hospedeiros, envolvendo roedores como hospedeiros definitivos principais e
besouros-de-grão, pulgas, ou outros insetos que se alimentam de fezes de roedores contaminados como
hospedeiros intermediários.
Os seres humanos podem ser infectados pela ingestão de insetos parasitados Um ciclo oral-anal, no qual
ovos são passados de uma pessoa para outra ou se reciclam externamente em um único hospedeiro.
Autoinfecção interna: por meio da qual os ovos eclodem dentro do intestino e iniciam uma 2ª geração,
sem nunca saírem do hospedeiro. Autoinfecção pode resultar em um grande quantidade de vermes e
sintomas.
Sintomatologia
Os sintomas de infecção por H. nana são raros, porém quando o sistema imunológico da pessoa encontra-
se debilitado ou quando há grande quantidade de parasitas no intestino podem ser percebidos alguns
sintomas, como por exemplo

Como é feito o tratamento


O tratamento da himenolepíase é feito com medicamentos que normalmente não causam efeito
colaterais, como o Praziquantel e a Niclosamida.
Apesar de ser uma parasitose de fácil tratamento, é importante que a himenolepíase seja evitada por
meio de medidas profiláticas para diminuir a infecção por esse parasita. Assim, é importante que sejam
adotados melhores hábitos de higiene, como lavar as mãos antes de se alimentar e após usar o banheiro,
lavar os alimentos antes de prepará-los e adotar medidas de controle para insetos e roedores, já que
podem ser hospedeiros intermediários do Hymenolepis nana.

• EPIDEMIOLOGIA

Trata-se de uma verminose com ampla distribuição mundial, cosmopolita,


sendo a infecção por cestódeos mais comum em todo mundo. Possui maior fre-
quência no sul dos Estados Unidos e América Latina. No entanto, também pre-
sente na Austrália, países do Mediterrâneo, Oriente Médio, Índia.

TRANSMISSÃO E CICLO BIOLÓGICO

A Hymenolepis nana é um parasita que possui um ciclo biológico heteroxênico


(com mais de 1 tipo de hospedeiro: intermediário – pequenos insetos; definitivo
– ser humano) e outro monoxênico (hospedeiro único – ser humano).

:A transmissão ocorre de diferentes formas:

1) Heteroinfecção ou Primo-infecção: O homem ingere ovos embrionados da


tênia anã presentes na água ou alimentos contaminados com as fezes de um
hospedeiro humano parasitado (ciclo monoxêmico); ou ingere as larvas cisticer-
coides presentes no interior de pequenos insetos (pulgas, carunchos de farinha)
quando os consome juntamente com alimentos de forma acidental (ciclo hete-
roxênico);
2) Auto-infecção externa(ciclo monoxênico): Quando o indivíduo parasitado
com hábitos higiênicos precários, ingere novamente os ovos embrionados libe-
rados juntamente com as próprias fezes, levando a mão contaminada direta-
mente à boca – coprofagia pode favorecer essa forma de infecção;
3) Auto-infecção interna(ciclo monoxênico): quando ovos embrionados pre-
sentes no intestino delgado humano, liberam as larvas no ambiente intestinal e
essas evoluem para vermes adultos, sem precisar do ambiente externo – favo-
recendo a reiinfecção e cronicidade.
A “tênia anã” possui como formas evolutivas: ovo, larva cisticercoide e verme adulto

Diphyllobothrium latum

Diphyllobothrium latum é um Platelminta (verme de corpo achatado) do grupo dos Céstodos (corpo
multisegmentado), genericamente designados Ténias. São hermafroditas que possuem uma cabeça
arredondada (escólex) que permite ao verme a sua fixação à mucosa intestinal dos animais parasitados
por meio de ganchos e/ou ventosas altamente musculadas. Todos os estádios do ciclo de vida do parasita
são parasitários, encontrando-se as formas adultas no intestino enquanto as formas larvares se
desenvolvem nos tecidos de vários hospedeiros intermediários. Diphhylobothrium latum, Taenia saginata,
Taenia solium, Hymenolepsis nana e Echinococcus granulosos são espécies de Céstodos com importância
clínica. A parasitose causada por D. latum é encontrada principalmente em regiões onde o consumo de
peixes de água doce, cru ou mal cozinhado, é elevado. Por exemplo, no Norte da América onde existem
focos endémicos em populações de esquimós provenientes do Alasca e do Canadá, no Japão, na Rússia e
na Escandinávia.

Prevenção
A instalação de redes de saneamento que previnam a contaminação dos cursos de água doce com
esgotos contaminados e a ingestão de peixe cozinhado por tempo/temperaturas suficientes são formas
importantes de prevenção da infecção. O peixe fumado a baixa temperatura deve ser considerado um
alimento de risco. A congelação do peixe durante 24 horas a –18ºC e a irradiação inactivam o parasita.

TRANSMISSÃO

O Diphyllobothrium latum é um parasita metazoonótico e possui um ciclo bioló-


gico heteroxêmico, contando com dois tipos de hospedeiros intermediários na-
turais – microcrustáceos copépodos (fazem parte do zooplâncton) e peixes
(menores e maiores)- e o ser humano como hospedeiro definitivo.
A “tênia do peixe” possui como formas evolutivas: ovo, coracídio, larva procer-
coide, larva plerocercoide e verme adulto.
Os ovos das espécies capazes de parasitar o homem são morfologicamente in-
distinguíveis, possuindo as mesmas características, e por isso, se fala “ovo de
Diphyllobothrium”. Trata-se de um ovo não-embrionado, apresentando formato
ovoide ou elipsoide, medindo cerca de 50 µm a 75 µm de comprimento por 40
µm a 50 µm de largura, unioperculado e abopercular (possui um pequeno botão
na extremidade oposta ao opérculo). Sendo exposto às condições adequadas
de temperatura e umidade- após serem liberados no ambiente juntamente com
as fezes do hospedeiro definitivo parasitado – e em contato com a coleção hí-
drica, haverá o desenvolvimento do embrião e origem do Coracídio.

EPIDEMIOLOGIA

Trata-se de uma verminose com ampla distribuição mundial. Sendo muito co-
mum na Ásia, Norte da América do Norte – onde existem focos endêmicos em
populações de esquimós da Alasca e do Canadá -, Europa, Oriente Médio e em
alguns países da América do Sul – Argentina, Chile e Brasil. Ocorre mais fre-
quentemente nas regiões onde o consumo de peixe cru ou mal cozido ou defu-
mado, seja de água doce ou salgada, é comum.
TRATAMENTO

A 1ª opção de tratamento da Difilobotríase Humana será com o Praziquantel, 5


a 10mg/kg, dose única, juntamente com as refeições, para eliminação do verme
adulto.
A 2ª opção será com a Niclosamida, 2g, dose única diária, por 7 dias.
A 3ª opção será com a Nitazoxanida, 500mg, 2 vezes ao dia, por 3 dias.

SARCOPTES SCABIEU
Sarna ou escabiose (em latim: Scabere - "coçar")[1] é uma infecção parasitária contagiosa da pele que
ocorre entre seres humanos e outros animais. É causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei,[2][3] que se refugia
sob a pele do hospedeiro, causando coceira alérgica intensa e borbulhas – como erupção cutânea.
Ocasionalmente, podem ser vistas pequenas tocas na pele. As infecções iniciais requerem entre duas a
seis semanas para se tornarem sintomáticas. A reinfecção, no entanto, pode tornar-se sintomática dentro
de 24 horas. Os sintomas podem afectar uma grande parte do corpo ou apenas certas zonas, como os
pulsos, a pele entre os dedos ou ao nível da cintura. As crianças costumam ter maior susceptibilidade a
infecções na cabeça. A coceira tende a piorar durante a noite. Ao arranhar, a pele pode ser lesada
expondo-a a infecções bacterianas adicionais.[4][5][6]

Transmissão
É transmitida pelo contacto directo entre pessoas (não necessariamente sexual). É uma doença comum
em seres humanos e não está associada diretamente com a falta de higiene.
Prevenção:
Para evitar a doença não use roupas pessoais, roupas de cama ou toalhas emprestadas, evite
aglomerações ou contato íntimo com pessoas de hábitos higiênicos duvidosos. Em pessoas com bons
hábitos higiênicos, a sarna pode ser confundida com outras doenças que causam coceira, devendo o
diagnóstico correto ser realizado por um médico dermatologista que indicará o tratamento ideal para cada
caso.
Sintomatologia
: A doença tem como característica principal a coceira intensa que, geralmente, piora durante a noite. A
lesão típica da sarna é um pequeno trajeto linear pouco elevado, da cor da pele ou ligeiramente
avermelhado e que corresponde aos túneis sob a pele. Esta lesão dificilmente é encontrada, pois a
escoriação causada pelo ato de coçar a torna irreconhecível. O que se encontra na maioria dos casos são
pequenos pontos escoriados ou recobertos por crostas em consequência da coçadura

Tratamento:
O tratamento da sarna consiste na aplicação de medicamentos sob a forma de loções na pele do corpo
todo, do pescoço para baixo, mesmo nos locais onde nao aparecem lesões ou coceira. Após terminada a
primeira série do tratamento, este deve ser repetido uma semana após, para atingir os parasitas que
estarão deixando os ovos. Medicamentos para o alívio da coceira devem ser utilizados, porém não são os
responsáveis pela cura.
CARRAÇAS
As carraças são artrópodes que se alimentam de sangue de um vasto leque de hospedeiros como aves,
répteis, anfíbios e mamíferos, incluindo os humanos. Resumidamente, existem dois grandes grupos de
carraças, os ixodídeos e os argasídeos, que diferem quer a nível morfológico quer biológico. Os ixodídeos
ou carraças de corpo duro são o grupo mais frequente e com maior impacto para a saúde pública e
animal. Existem mais de 700 espécies de ixodídeos em todo o mundo, das quais, cerca de 20, estão
descritas em Portugal.

PREVENÇÃO
A prevenção das carraças deve ser realizada durante todo o ano, através da administração de compridos
com efeito acaricida (matam as carraças), como é o caso do Bravecto®, e da aplicação de pipetas ou de
coleiras com efeito repelente, como é o caso da coleira Scalibor® (evitam que as carraças se fixem no
animal).

TRANSMISSAO
Nas pessoas, a infeção acontece quando se é picado por uma carraça da espécie Rhipicephalus
sanguineus que seja portadora, nas suas glândulas salivares, da tal bactéria Rickettsia conorii.
A carraça Rhipicephalus sanguineus, também conhecida como carraça do cão, é um parasita externo que
tem como hospedeiros principais os cães.
A carraça Rhipicephalus sanguineus, também conhecida como carraça do cão, é um parasita externo que
tem como hospedeiros principais os cães.

PIOLHOS
A Ordem Phthiraptera (do grego phthirus=achatado; a=sem; ptera=asas), estabelecida por Haeckel em
1896, é constituída por insetos pequenos, com aproximadamente de 0,5 a 8 mm de comprimento,
popularmente conhecidos como piolhos. São ectoparasitas obrigatórios de aves e mamíferos, inclusive
marinhos, como focas e leões marinhos,[1][2][3][4] com alta especificidade parasitária: a maioria das
espécies ocorre apenas em uma única espécie de hospedeiro. Há cerca de 5000 espécies no mundo, sendo
que apenas 20 ou 30 apresentam importância econômica relevante.[5][6] São distribuídos em quatro
subordens: Amblycera, Ischnocera, Rhyncophthirina e Anoplura.[3][7]

Transmissão do piolho
Os piolhos são transmitidos por meio do contato direto com uma pessoa que os tenha. No caso do piolho
da cabeça, você pode adquiri-lo, por exemplo, encostando sua cabeça na de outra pessoa. Além disso,
emprestar objetos de uso pessoal também pode garantir a transmissão. Escovas de cabelo, prendedores,
lenços, bandanas, capacetes, chapéus e bonés, por exemplo, podem proporcionar a disseminação da
doença.

"Tratamento:

Para o tratamento dos piolhos, o principal método é a remoção manual desses, podendo ser utilizado um
pente fino. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de xampus ou loções, que devem ser receitados
pelo médico. Tanto um quanto outro deverá ser feito pelo menos por três dias consecutivos; repetindo o
esquema aproximadamente dez dias depois. Roupas e outros utensílios infestados devem ser eliminados."

Pediculus humanus
espécie de inseto

O piolho humano (em latim Pediculus humanus) é uma espécie de inseto ftiráptero da família Pediculidae
que parasita o homem, especialmente crianças e adolescentes.
Compreende duas subespécies:[1][2]

Pediculus humanus humanus Linnaeus, 1758 (piolho do corpo)


Pediculus humanus capitis De Geer, 1767 (piolho da cabeça)
Já o inseto conhecido popularmente como piolho-da-púbis ou piolho genital (Phthirus pubis) pertence a
outro gênero.

Piolho-da-púbis
espécie de inseto

O piolho-da-púbis (Phthirus pubis), também conhecido como chato, piolho-caranguejo, carango e piolho-
ladro, é um insecto parasita responsável pela pediculose pubiana. O parasita passa toda sua vida
infestando pêlos humanos alimentando-se exclusivamente de sangue. Os humanos são os únicos
hospedeiros deste parasita, podendo também, serem infestados por piolhos-do-corpo (Pediculus
humanus humanus), piolhos-da-cabeça (Pediculus humanus capitis)

Epidemiologia

Os piolhos-caranguejo geralmente infestam um novo hospedeiro somente com o contacto próximo entre
os indivíduos. O contacto sexual entre adultos e as interacções pais-filhos são vias mais comuns de
infestação do que a partilha de toalhas, roupas, camas ou armários. Os adultos são infestados mais
frequentemente do que as crianças

Tratamento
Para tratamento, é recomendada a remoção manual dos artrópodes, corte dos pelos e uso de fármacos,
como a solução de Lindane a 1%, no púbis e áreas das coxas, tronco e axilas, por duas noites consecutivas,
e repetindo o procedimento entre sete e dez dias depois. Parceiros sexuais também devem adotar essa
última medida.

TUNGA PENETRANS
Bicho-de-pé
espécie de inseto

O Tunga penetrans, comummente conhecido como bicho-de-pé[1], é um inseto sifonáptero da família dos
tungídeos,[2][3] originário da América Central e América do Sul,[4] tendo sido introduzido
inadvertidamente pelo Homem na África subsariana.[5]

TRANSMISSAO

Xenopsylla cheopis: Conhecida como “pulga do rato”, possui como hospedeiros os roedores (mais
encontrada em ratos domésticos no Brasil). É a principal responsável pela transmissão da peste bubônica
(Yersinia pestis) entre ratos e destes para o homem.

PULGAS
As pulgas estão entre os insetos que mais causam problemas ao ser humano e a outros animais - inclusive
outros insetos, acredite. Elas pertencem à ordem Siphonaptera. O nome vem do grego Siphon - sifão, e
apteros - sem asas. Certo, pulgas não têm asas. Mas são capazes de pular cerca de 300 vezes a sua altura -
as campeãs de salto na natureza.

Prevenção
Em ambiente doméstico, em especial quando se possui animais de estimação, deve-se manter a higiene.
Além desse cuidado, recomenda-se a dedetização periódica do ambiente, sempre com orientação
profissional. ... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/pulgas-caracteristicas-
ciclo-de-vida-e-ameacas-a-saude.htm?cmpid=copiaecola

Parasitologia

A Parasitologia é o estudo dos organismos que passam toda ou, parte de suas vidas como parasitas,
dentro ou sobre os organismos. Vamos então estudar grupos de organismos parasitas: os protozoários, os
helmintos e os artrópodes de importância para o homem e para os animais.
Essas são as principais doenças parasitárias:
Doenças causadas por protozoários
Doenças causadas por helmintos
Doenças causadas por artrópodes
Termos parasitológicos

TRANSMISSAO
.
Pulgas podem provocar “bicho de pé” e também causar doenças, sendo estas relacionadas ao seu hábito
alimentar. Como ovos de tênias fazem parte do cardápio das larvas, estas podem ser hospedeiras de tal
verme, transmitindo-o a outros animais. Isso pode ocorrer, por exemplo, quando animais de estimação
lambem as feridas provocadas pela pulga, ingerindo o inseto contaminado; e no caso de seres humanos,
ao brincar com o pet e, acidentalmente, ingerir uma ou mais pulgas contendo o parasita. Já a peste
bubônica e o tifo murino são transmitidos através da picada da pulga; e este ato, ou mesmo o contato
direto com o inseto em questão, pode provocar alergias.

Mosquito
Familia de insectos dipteros

Mosquito (también llamado zancudo[1]) es el término genérico con el que se designa a los miembros de
varias familias de insectos del orden de los dípteros y en particular del suborden de los nematóceros; en
su uso más estricto «mosquito» se refiere únicamente a los componentes de la familia de los culícidos.
Como los otros insectos holometábolos, los mosquitos tienen cuatro etapas de desarrollo en su vida:
huevo, larva, pupa y adulto. Necesitan el agua para completar sus ciclos de vida, porque las larvas son
acuáticas.

Tratamento

• Lavar a pele com água e sabão. Se houver suspeitas de que um ferrão ou alguns pêlos das lagartas
ficaram retidos na pele, os mesmos devem ser extraídos. Se não conseguir, dirija-se a um centro de saúde.
Depois de uma picada de carrapatocarraça, deve-se extrair ao carrapatocarraça na totalidade, através da
aplicação local de éter, álcool, azeite ou parafina.
• Convém evitar sempre coçar a zona e, se as picadas forem múltiplas ou se tiver muita comichão, podem-
se aplicar compressas frias, loção de calamina e/ou tomar anti-histamínicos por via oral. Convém lembrar
que os anti-histamínicos são medicamentos e, como tal, requerem receita médica. Não devem ser
combinados com álcool, já que poderiam diminuir os reflexos durante a condução, mesmo os que não
provocam sono ou efeitos sedativos.
• Mas atenção: não se devem utilizar anti-histamínicos em creme, pois podem provocar sensibilizações
com frequência.
• Por vezes, as picadas podem infectar e, em alguns casos, passar a complicar-se com celulite (designação
de inflamação do tecido celular subcutáneosubcutâneo), um termo médico que se refere à s infecções
profundas da pele, que não tem nada a ver com o termo celulite habitualmente utilizado

Prevenção das Picadas de Mosquitos

• Ã particularmente importante nas zonas tropicais, onde existe malária ou paludismo, visto que os
mosquitos são os vectores transmissores das doenças.
• Aplique repelente contra insectos em pouca quantidade na pele exposta. Um repelente muito eficaz
contém DEET (N,N-diethyl-m-toluamida) entre 20% a 30%. DEET em concentrações elevadas (mais de
30%) pode causar efeitos secundários, particularmente nas crianças, para elas, existem outros preparados
de origem vegetal. Evite produtos que contenham mais de 30% DEET. Use sprays em espaços abertos para
evitar a inalação.
• Uma vez que os repelentes podem irritar os olhos e a boca, evite aplicar repelente nas mãos das
crianças.

Sintomatologia

Estas lesões caracterizam-se pelo mal-estar e ardor que provocam. Os sintomas costumam desaparecer
espontaneamente ao fim de algumas horas, a não ser que o paciente seja alérgico ou tenha algum tipo de
doença que possa agravá-los. Estes sintomas são:
• dor
• ardor
• inflamação
• vermelhidão de distribuição linear e possibilidade de aparecimento de pequenas bolhas.
• por vezes, hemorragia

Tásnmissão
A transmissão da doença pode ser combatida através da prevenção das picadas de mosquito. As medidas
de prevenção mais comuns são o uso de redes mosquiteiras ou repelente de insetos e medidas de
erradicação, como o uso de inseticidas ou o escoamento de águas estagnadas.[1] Estão disponíveis
diversos medicamentos para prevenção da malária em viajantes que se desloquem a países onde a doença
seja endémica.[2] Em regiões de elevada incidência, está recomendada a administração de
sulfadoxina/pirimetamina nas crianças mais novas e em grávidas após o primeiro trimestre.[2] Não existe
vacina eficaz contra a malária, apesar de haver esforços no sentido de desenvolver uma

Epidemiologia
A Organização Mundial de Saúde estima que em 2010 tenham ocorrido 219 milhões de casos de malária
que provocaram a morte a 600 000 pessoas.[89][5] Outras fontes estimaram o número de casos entre 350
e 550 milhões para a malária falciparum[90] e 1,24 milhões de mortes em 2010,[91] uma subida em
relação ao milhão de mortes estimado em 1990.[92] A maioria dos casos (65%) ocorre em crianças com
idade inferior a 15 anos.[91] Cerca de 125 milhões de grávidas estão em risco de ser infetadas a cada ano.

Anápolis spp
A malária é uma protozoose transmitida por meio da picada de um mosquito (gênero Anopheles)
contaminado com o parasita do gênero Plasmodium. A doença é grave e pode levar à morte caso o
tratamento adequado não seja feito. Seus sintomas apresentam padrões cíclicos e incluem febre alta,
calafrio e sudorese. Todo o tratamento para a malária é disponibilizado

Aedes Aegypts

O Módulo 1 explica a origem do mosquito Aedes aegypti e como ele chegou ao Brasil. Trabalhado com
base em animação, o módulo explica que a origem etimológica do termo vem do grego “odioso”,
“desagradável”, e do latim, “do Egito”.

O módulo também esclarece que o mosquito é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas
regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século XVI, inicialmente por meio de navios que
traficavam escravos. O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, mas o seu nome
definitivo, Aedes aegypti, só seria estabelecido em 1818.
No Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século XIX, em Curitiba, no Paraná, e do início
do século XX, em Niterói, no Rio de Janeiro. No início de século XX, o mosquito já era um problema, mas
não por conta da dengue: na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela urbana.
Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da doença. No
entanto, no final da década de 1960, foi verificado que o vetor estava presente novamente em território
nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os estados brasileiros.

CULEX SPP

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