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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CURSO DE INFORMÁTICA

ALBERTINO MONIZ
EDUARDO FERNANDO
HOLDEN ANDRE MAZUAO
MILTON FERNANDO
SERGIO EDUARDO FRIO

ALGUNS PROTOCOLOS DE ROUTING

Quelimane

2023
ALBERTINO MONIZ ARMAZIA
EDUARDO FERNANDO
HOLDEN ANDRE MAZUAO
MILTON FERNANDO
SERGIO EDUARDO FRIO

ALGUNS PROTOCOLOS DE ROUTING

Trabalho de carácter avaliativo a ser apresentado na


cadeira de no curso de Licenciatura em Informática
da Faculdade de Ciências e Tecnologias.

Orientador: Eng Afane Momade

Quelimane

2023
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4

Protocolos de Roteamento ................................................................................................ 5

Função dos Protocolos de Roteamento IP ....................................................................... 6

Funcionamento Geral dos Protocolos de Roteamento IP Dinâmicos ............................... 7

Tipos de Protocolos de Roteamento IP Dinâmicos .......................................................... 8

Vetor de Distância e Estado do Link ............................................................................ 9

Protocolos de Roteamento IP, Internet e Redes Corporativas ........................................ 10

O que Melhora na Rede com um Protocolo de Roteamento? ..................................... 11

Protocolo de Roteamento Interno ................................................................................... 12

IGRP (INTERIOR GATEWAY PROTOCOL) ............................................................. 13

EIGRP (ENHANCED IGRP) ......................................................................................... 13

OSPF (OPEN SHORTEST PATH FIRST) .................................................................... 14

INTEGRATED IS-IS (INTERMEDIATE SYSTEM TO INTERMEDIATE SYSTEM


ROUTING EXCHANGE PROTOCOL) ........................................................................ 14

Protocolo de Roteamento Externo .................................................................................. 15

BORDER GATEWAY PROTOCOL- BGP .................................................................. 15

Conclusão ....................................................................................................................... 16

Referencias bibliográficas .............................................................................................. 17


Introdução

Um roteador recebe em alguma de suas interfaces um pacote vindo da rede local ou da


rede externa.

Um protocolo de roteamento especifica como roteadores se comunicam uns com os


outros, a distribuição de informações que permite selecionar rotas entre quaisquer
dois nós em uma rede de computadores. Algoritmos de roteamento determinam a escolha
específica da rota. Cada roteador tem um prévio conhecimento somente das redes ligadas
diretamente ao mesmo. Um protocolo de roteamento compartilha estas informações entre
os vizinhos imediatos, e, em seguida, em toda a rede. Desta forma, os roteadores adquirem
conhecimento sobre a topologia da rede.

As características específicas dos protocolos de roteamento incluem a forma pela qual


eles evitam loops de roteamento, a forma que eles selecionam as rotas preferenciais,
usando informações sobre custos de saltos, o tempo necessário para alcançar a
convergência de roteamento, sua escalabilidade, e de outros fatores
Protocolos de Roteamento
Os Protocolos de Roteamento determinam o conteúdo das tabelas de roteamento, ou seja,
são eles que ditam a forma como a tabela é montada e de quais informações ela é
composta.

Segundo Associação dos Instrutores NetAcademy na pagina 19 (2007) Roteamento: é o


processo que localiza o caminho mais eficiente entre dois dispositivos, sendo que o
roteador tem uma visão das redes como várias
organizações hierárquicas, que permitem o agrupamento de endereços individuais. Esses
agrupamentos são tratados como uma única unidade até que o endereço de destino seja
necessário para a entrega final dos dados.

Um protocolo de roteamento especifica como roteadores se comunicam uns com os


outros, a distribuição de informações que permite selecionar rotas entre quaisquer dois
nós em uma rede de computadores. Algoritmos de roteamento determinam a escolha
específica da rota. Cada roteador tem um prévio conhecimento somente das redes ligadas
diretamente ao mesmo. Um protocolo de roteamento compartilha estas informações entre
os vizinhos imediatos, e, em seguida, em toda a rede. Desta forma, os roteadores adquirem
conhecimento sobre a topologia da rede.

Associação dos Instrutores NetAcademy na Página 16 (2007) Protocolos de roteamento:


usam várias combinações de métricas para determinar o melhor caminho para os dados e
Roteamento: é executado na camada 3 do Modelo OSI

As características específicas dos protocolos de roteamento incluem a forma pela qual


eles evitam loops de roteamento, a forma que eles selecionam as rotas preferenciais,
usando informações sobre custos de saltos, o tempo necessário para alcançar a
convergência de roteamento, sua escalabilidade, e de outros fatores.

Segundo Associação dos Instrutores NetAcademy pagina 2 (2007) : Protocolo roteado


permite que o roteador encaminhe dados entre nós de diferentes redes e Endereço de rede
é obtido pela operação AND do endereço com a máscara de rede
Função dos Protocolos de Roteamento IP

Para que os dispositivos de uma rede possam se comunicar entre as diferentes redes em
uma Intranet ou na Internet um dispositivo de camada 3 (Rede ou Internet) deve fazer o
roteamento dos pacotes.

Quem faz essa função são Roteadores e Switches Layer-3, ou seja, eles tem a função
encaminhar os pacotes recebidos em uma interface para outra interface de saída que
“conheça” a rede de destino para qual o pacote está sendo enviado.

Esse processo pode ser chamado também de “comutação” ou “chaveamento” em algumas


bibliografias, pois o pacote é comutado ou chaveado para uma interface de saída.

Essa análise sobre as redes que um roteador ou até mesmo um terminal (endpoint) tem
conhecimento é realizada através da consulta à “tabela de roteamento” IP de cada
dispositivo.

Portanto, nos equipamentos que atuam na camada 3 do modelo OSI (como por exemplo,
roteadores, switches camada 3 e até mesmo os computadores) existe uma tabela que
contém as redes que cada dispositivo conhece, as entradas nessa tabela chamamos de
“rotas”.

Associação dos Instrutores NetAcademy na Página 27 (2007) : Protocolos Roteados:


fornecem informações para transferência de dados entre dispositivos. Exemplos:IP, IPX,
DECnet, AppleTalk, Banyan VINES e Xerox Network Systems (XNS
Uma rota deve conter pelo menos três informações básicas (podendo ter mais):Rede de
destino, Máscara ou prefixo e Interface ou endereço IP de saída, a qual tem alcance à rede
de destino

Basicamente existem três maneiras de realizar o roteamento, através de: Roteamento


estático, Rotas padrões e Roteamento dinâmico

O roteamento estático e padrão são manuais e geralmente são configurados via Rotas
Estáticas, as quais são entradas manuais que “ensinam” ao roteador como encontrar uma
rede remota.

Já os protocolos de roteamento IP dinâmicos não precisam da influência do administrador


de Redes para descoberta dos melhores caminhos ou rotas até os destinos remotos.

Funcionamento Geral dos Protocolos de Roteamento IP Dinâmicos

Quando temos uma topologia mais complexa o uso de protocolos de roteamento dinâmico
é mais aconselhável, mas porque?

Imagine a inserção ou alteração dos elementos de rede manualmente, suponha que


existam 100 rotadores na Rede e você adiciona ou altera alguma coisa?

Com os protocolos de roteamento IP dinâmicos essa inserção ou remoção de rotas ou até


mesmo dispositivos na rede fica bem mais simples e repassadas automaticamente para os
demais dispositivos pelo elemento que sofreu a alteração, portanto, o que você muda em
um é repassado dinamicamente para todos os outros.

O funcionamento macro dos protocolos de roteamento é bem semelhante, pois eles são
processos habilitados nos roteadores que coletam informações das suas redes diretamente
conectadas e repassam essas informações aos outros roteadores.

Com isso, um banco de dados é criado, analisado e através de um parâmetro de decisão


chamado “métrica” a melhor rota é inserida na tabela de roteamento.
Além disso, os protocolos de roteamento devem atuar sobre alterações na rede por
motivos de problemas, tais como a queda de um link de uma operadora ou um dispositivo
que saiu do ar por falta de energia elétrica.

Nesses casos, a indisponibilidade daquelas redes deve ser refletida para todos os
dispositivos.

Tipos de Protocolos de Roteamento IP Dinâmicos

Basicamente os protocolos de roteamento IP dinâmicos podem ser classificados pela área


de abrangência e forma de funcionamento.

Por abrangência eles podem ser:

 IGP: Interior Gateway Protocol ou

 EGP: Exterior Gateway Protocol

O protocolos de roteamento IGP são utilizados dentro da Rede do provedor de serviço ou


Rede corporativa.

São exemplos de IGP: RIP, OSPF, IS-IS, IGRP e EIGRP.

Já o EGP é utilizado na Internet, ou seja, entre Sistemas Autônomos. Atualmente o


protocolo BGP é utilizado como EGP na Internet.

Além disso, esses mesmos protocolos tem um jeito de funcionar que depende do
algoritmo que utiliza para descoberta de rotas e troca de informações de roteamento.
Temos os seguintes tipos de funcionamento:

1. Protocolos Vetor de Distância ou Distance Vector (exemplos: RIP e IGRP)

2. Protocolos Link State ou de estado de enlace (exemplos: OSPF e IS-IS)

3. Protocolos Híbridos ou vetor de distância avançado (exemplo: EIGRP)

4. Protocolos Path Vector (exemplo: BGP)

O funcionamento dos tipos 1, 3 e 4 são semelhantes, pois eles não conhecem a topologia
da rede e sim qual o melhor próximo salto (seus vizinhos).

Já o estado de enlace (2) monta um banco de dados topológico, conhecendo a rede ou


área como um todo.

Segundo Associação dos Instrutores NetAcademy – pagina 35-36 (2007) Vetor de


distância: determina a distância e a direção (vetor), para links conhecidos na internetwork.
A distância pode ser a contagem de saltos até o link.

Os roteadores enviam periodicamente todas ou parte das suas entradas da tabela de


roteamento para roteadores adjacentes. Esse processo também é conhecido como
roteamento por "rumor“. Exemplos: RIP e IGRP.

Vetor de Distância e Estado do Link

Estado de link: enviam atualizações quando ocorrem alterações de rota ou de link na rede
e enviam atualizações de estado de link em intervalos maiores, a cada 30 minutos.

Quando uma rota ou um link muda, o dispositivo que detectou a alteração cria um link-
state advertisement (LSA) que é transmitido a todos os dispositivos vizinhos, que pegam
uma cópia do LSA, atualizam seu banco de dados e enviam a todos os roteadores
adjacentes. Exemplos: OSPF e IS-IS.

Híbrido balanceado: Enhanced IGRP (EIGRP), exclusivo da Cisco inclui muitos dos
recursos de estado de link, mas é na verdade, um protocolo avançado de roteamento de
vetor de distância
Protocolos de Roteamento IP, Internet e Redes Corporativas

Atualmente na Internet o protocolo de roteamento utilizado entre os sistemas autônomos


é o BGP.

Já nas Redes Corporativas utilizamos o RIP, OSPF ou IS-IS que são protocolos abertos,
ou seja, funcionam entre fabricantes diferentes, e existe também um protocolo
proprietário do fabricante Cisco que é muito famoso chamado EIGRP.

Um ou mais processos de roteamento podem ser ativados em um roteador, sendo que eles
irão trocar informações e escolher internamente suas melhores rotas para cada destino
baseado em uma “métrica” padrão que depende de cada protocolo.

Por exemplo, no RIP a melhor rota é a que tem menos saltos até o destino, já para o OSPF
a melhor rota é a que tem menor custo (conta baseada no somatório da velocidade de cada
link até o destino) sendo que a rota que tem a menor métrica (menor valor calculado) é
considerada vencedora.

Caso tenhamos apenas um protocolo de roteamento habilitado essa rota, a que tem a
menor métrica, é instalada na tabela de roteamento.

Quando temos mais de um protocolo de roteamento, ou seja, várias fontes de entrada para
uma mesma rota vinda de diferentes protocolos, a distância administrativa ou custo é
utilizado como critério de desempate.
Por exemplo, vamos supor que o RIP tem distância administrativa 120 e o OSPF 110 e
ambos aprendem uma rota para a rede 192.168.0.0, qual delas o roteador instala na tabela
de roteamento?

Será a aprendida via OSPF porque ela tem menor distância administrativa.

Na tabela de roteamento podemos ter várias rotas parecidas com prefixos diferentes, por
exemplo, uma rota para a rede 192.168.0.0 com o prefixo /16 apontando para a interface
1 e outra rota para a rede 192.168.0.0 com o prefixo /24 apontando para a interface 2. Se
calcularmos os IPs que cada prefixo possui teremos que:

 Dentro do /16 temos os IPs de 192.168.0.0 até 192.168.255.255

 Dentro do /24 temos os IPs de 192.168.0.0 até 192.168.0.255

Note que a faixa de 0.0 até 0.255 está dentro das duas rotas, mas qual o roteador irá
escolher quando um IP de destino for, por exemplo, 192.168.0.1?

Essa decisão sempre é tomada pelo prefixo mais longo, em inglês “longest prefix match”,
ou seja, quanto maior o prefixo maior é a probabilidade daquela faixa de IP ser encontrada
naquela interface saída, por ele ser mais específico.

Portanto, no exemplo acima os pacotes serão enviados para a Interface 2!

Em outras palavras para clarear as coisas, quando falamos em prefixo mais longo estamos
falando de máscara de subrede, ou seja, a interface 2 tem uma máscara de subrede /24
que é mais longa que a /16 da interface 1.

Isso quer dizer que a rede /24 será mais específica do que a /16, como temos menos hosts
nessa subrede a probabilidade de se encontrar o host nessa rede será maior.

O que Melhora na Rede com um Protocolo de Roteamento?

Os ganhos são proporcionais a complexidade da sua rede.Por exemplo, imagine que


qualquer alteração de rede configurada com rota estática precisaria ser analisada e
alterada roteador a roteador, um por um.

Como já citado anteriormente, imagine uma rede com mais de cem roteadores?
Além disso, os protocolos de roteamento dinâmico tem a capacidade de ajustar
automaticamente quando problemas na rede ocorrem, claro que precisa ser planejada a
redundância antes, mas você não precisaria reconfigurar nada para que uma nova rota seja
descoberta e instalada nas tabelas de roteamento em TODA A REDE.

Outra vantagem é que os protocolos suportam o balanceamento de cargas sem precisar de


dispositivos adicionais, existem algumas considerações e limitações, mas muita economia
pode ser feita com o uso dos protocolos de roteamento na mão de um administrador de
redes experiente.

Segundo Associação dos Instrutores NetAcademy - Página 28 (2007) Protocolos de


Roteamento: encontram o melhor caminho para os dados.Exemplos: RIP, IGRP, OSPF,
EIGRP e BGP

Protocolo de Roteamento Interno

RIP foi desenvolvido pela Xerox Corporation no inicio dos anos 80 para ser utilizada nas
redes Xerox Network Systems (XNS), é o protocolo intradominio mais comum, e
disponível na grande maioria das versões mais atuais do sistema operacional UNIX.
Routing Information Protocol (RIP) Um dos protocolos internos mais amplamente
usados em redes IP. Baseado no Algoritmo com Vetor de Distâncias e utiliza a métrica
do números de hops, ou seja, escolhe o caminho que percorre o menor número de
gateways.

Vantagens: Facilidade de configuração Seu algoritmo não necessita de grande poder de


computação e capacidade de memória nos roteadores Funciona bem em ambiente
pequenos.

Desvantagens: Limita o número de hops em 15, sendo assim inadequado para redes
grandes Lenta convergência – leva relativamente muito tempo para que alterações na rede
fiquem sendo conhecidas por todos os roteadores, podendo causar loops de roteamento
devido a falta de sincronia nas informações nos roteadores Grande consumidor de largura
de banda, pois, a cada 30 s faz um broadcast de sua tabela de roteamento Determina o
melhor caminho entre dois pontos levando em conta somente o número de saltos entre
eles, ignorando outros fatores como: velocidade e tráfego da rede, entres outras métricas

Um de seus benefícios é a facilidade de configuração, alem disso, seu algoritmo não


necessita grande poder de computação, funciona bem em pequenos ambientes, porem
apresenta limitações quando utilizado em redes grandes. Outra deficiência do RIP é a
lenta convergência, um grande consumido de largura de banda, pois a cada 30 segundos,
ele faz um broadcast de sua tabela de roteamento.

IGRP (INTERIOR GATEWAY PROTOCOL)

O IGRP também foi criado pela Cisco nos anos 80, resolveu grande parte dos problemas
associados ao uso do roteamento interno. O algoritmo utilizado pelo IGRP determina o
melhor caminho entre dois pontos dentro de uma rede examinando a largura de banda e
o atraso das redes entre roteadores, converge mais rapidamente que o RIP, evitando loops
de roteamento, e não tem a limitação de saltos entre roteadores viabilizando a
implementação de redes grandes.

EIGRP (ENHANCED IGRP)

A Cisco aprimorou ainda mais o protocolo IGRP para suportar redes grandes, complexas
e criticas, e criou o Enhanced IGRP. Combina protocolos de roteamento baseados em
Vetor de Distancia com os mais recentes protocolos baseados no algoritmo de Estado de
Enlace (Link-State). Ele também proporciona economia de trafego por limitar a troca de
informações de roteamento aquelas que foram alteradas, uma desvantagem do EIGRP,
assim como do IGRP, é que ambos são de propriedade da Cisco, não sendo amplamente
disponíveis fora dos equipamentos deste fabricante.

OSPF (OPEN SHORTEST PATH FIRST)

Foi desenvolvido pelo IETF (Internet Engineering Task Force) como substituto para o
protocolo RIP. Caracteriza-se por ser um protocolo intra-dominio, hierárquico, baseado
no algoritmo de Estado de Enlace (Link-State) e foi especificamente projetado para operar
com redes grandes.

O OSPF suporta roteamento hierárquico de dois níveis, possibilitando a divisão em áreas


de roteamento. Uma área de roteamento é tipicamente uma coleção de uma ou mais sub-
redes intimamente relacionadas. Esta hierarquia permite a consolidação dos endereços
por área, reduzindo o tamanho das tabelas de roteamento. Redes pequenas podem operar
utilizando uma única área OSPF.[RFC 1583]

INTEGRATED IS-IS (INTERMEDIATE SYSTEM TO INTERMEDIATE


SYSTEM ROUTING EXCHANGE PROTOCOL)

O IS-IS [OSI 10589], assim como o OSPF, é um protocolo intradomínio, hierárquico e


que utiliza o algoritmo de Estado de Enlace. Pode trabalhar sobre varias sub-redes,
inclusive fazendo broadcasting para LANs, WANs e links ponto-a-ponto.

O Integrated IS-IS é uma implementação do IS-IS que, alem dos protocolos OSI,
atualmente também suporta o IP. Como outros protocolos integrados de roteamento, o IS-
IS convoca todos os roteadores a utilizar um único algoritmo de roteamento.

Para rodar o Integrated IS-IS, os roteadores também precisam suportar protocolos como
ARP, ICMP e End System-to-Intermediate System (ES-IS).
Protocolo de Roteamento Externo

Roteadores que trocam dados entre Sistemas Autônomos são chamados de roteadores
externos (exterior routers), e estes utilizam o Exterior Gateway Protocol (EGP) ou o BGP
(Border Gateway Protocol). Para este tipo de roteamento são considerados basicamente
coleções de prefixos CIDR (Classless Inter Domain Routing) identificados pelo numero
de um Sistema Autônomo.

BORDER GATEWAY PROTOCOL- BGP

O BGP assim como o EGP, é um protocolo de roteamento interdominios, criado para uso
nos roteadores principais da Internet, foi projetado para evitar loops de roteamento em
topologias arbitrarias, o mais serio problema de seu antecessor, o EGP (Exterior Gateway
Protocol). Outro problema que o EGP não resolve – e é abordado pelo BGP é o do
Roteamento Baseado em Política (policy-based routing), um roteamento com base em um
conjunto de regras nao-tecnicas, definidas pelos Sistemas Autônomos. A ultima versão
do BGP, o BGP4, foi projetado para suportar os problemas causados pelo grande
crescimento da Internet.
Conclusão

O roteamento cria eficiência na comunicação de rede. Falhas de comunicação na rede


fazem com que os usuários passem por longos tempos de espera para o carregamento das
páginas do site. Também podem causar falhas nos servidores do site por não conseguirem
lidar com um grande número de usuários. O roteamento ajuda a minimizar falhas de rede
gerenciando o tráfego de dados para que a rede possa usar o máximo de sua capacidade
possível sem gerar congestionamento.
Um protocolo de roteamento é um conjunto de regras que especificam como os roteadores
identificam e encaminham pacotes por um caminho de rede. Os protocolos de roteamento
são agrupados em duas categorias distintas: protocolos de gateway interno e protocolos
de gateway externo.

Os protocolos de gateway interno funcionam melhor em um sistema autônomo, que é


uma rede controlada administrativamente por uma única organização. Os protocolos de
gateway externo gerenciam melhor a transferência de informações entre dois sistemas
autônomos.

O roteamento evoluiu de modo a atender aos requisitos dos avanços na tecnologia de rede.
O roteamento não se trata mais de apenas alternar pacotes de dados entre sistemas
autônomos e a Internet.

Agora temos infraestrutura de nuvem com recursos de computação e hardware


hospedados por provedores de nuvem terceirizados. Esses recursos de nuvem são
conectados virtualmente para criar uma rede virtual de recursos que as empresas podem
usar para hospedar e executar aplicações. Muitas organizações agora contam com redes
híbridas que consistem em redes on-premises com hardware interno e redes em nuvem.
Os roteadores devem rotear o tráfego entre essas redes internas, a Internet e a nuvem
Referências bibliográficas

Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007


Https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_roteamento
1. “CCNA Certification – Routing Basics for CISCO Certified Network Associates
Exam 640-407”, R. N. Myher, Prentice-Hall, ISBN: 0-13-086185-5, 1999
2. “Interconnections Second Edition – Bridges, Routers, Switches, and Internetworking
Protocols”, Radia Perlman, ISBN: 0-201-63448-1, 1999
3. “Protocolos de Roteamento – RIP & OSPF”, Aline Felisberto – UFRJ,
http://www.gta.ufrj.br/grad/98_2/aline/indice.html

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