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CURSO DE INFORMÁTICA
ALBERTINO MONIZ
EDUARDO FERNANDO
HOLDEN ANDRE MAZUAO
MILTON FERNANDO
SERGIO EDUARDO FRIO
Quelimane
2023
ALBERTINO MONIZ ARMAZIA
EDUARDO FERNANDO
HOLDEN ANDRE MAZUAO
MILTON FERNANDO
SERGIO EDUARDO FRIO
Quelimane
2023
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................... 16
Para que os dispositivos de uma rede possam se comunicar entre as diferentes redes em
uma Intranet ou na Internet um dispositivo de camada 3 (Rede ou Internet) deve fazer o
roteamento dos pacotes.
Quem faz essa função são Roteadores e Switches Layer-3, ou seja, eles tem a função
encaminhar os pacotes recebidos em uma interface para outra interface de saída que
“conheça” a rede de destino para qual o pacote está sendo enviado.
Essa análise sobre as redes que um roteador ou até mesmo um terminal (endpoint) tem
conhecimento é realizada através da consulta à “tabela de roteamento” IP de cada
dispositivo.
Portanto, nos equipamentos que atuam na camada 3 do modelo OSI (como por exemplo,
roteadores, switches camada 3 e até mesmo os computadores) existe uma tabela que
contém as redes que cada dispositivo conhece, as entradas nessa tabela chamamos de
“rotas”.
O roteamento estático e padrão são manuais e geralmente são configurados via Rotas
Estáticas, as quais são entradas manuais que “ensinam” ao roteador como encontrar uma
rede remota.
Quando temos uma topologia mais complexa o uso de protocolos de roteamento dinâmico
é mais aconselhável, mas porque?
O funcionamento macro dos protocolos de roteamento é bem semelhante, pois eles são
processos habilitados nos roteadores que coletam informações das suas redes diretamente
conectadas e repassam essas informações aos outros roteadores.
Nesses casos, a indisponibilidade daquelas redes deve ser refletida para todos os
dispositivos.
Além disso, esses mesmos protocolos tem um jeito de funcionar que depende do
algoritmo que utiliza para descoberta de rotas e troca de informações de roteamento.
Temos os seguintes tipos de funcionamento:
O funcionamento dos tipos 1, 3 e 4 são semelhantes, pois eles não conhecem a topologia
da rede e sim qual o melhor próximo salto (seus vizinhos).
Estado de link: enviam atualizações quando ocorrem alterações de rota ou de link na rede
e enviam atualizações de estado de link em intervalos maiores, a cada 30 minutos.
Quando uma rota ou um link muda, o dispositivo que detectou a alteração cria um link-
state advertisement (LSA) que é transmitido a todos os dispositivos vizinhos, que pegam
uma cópia do LSA, atualizam seu banco de dados e enviam a todos os roteadores
adjacentes. Exemplos: OSPF e IS-IS.
Híbrido balanceado: Enhanced IGRP (EIGRP), exclusivo da Cisco inclui muitos dos
recursos de estado de link, mas é na verdade, um protocolo avançado de roteamento de
vetor de distância
Protocolos de Roteamento IP, Internet e Redes Corporativas
Já nas Redes Corporativas utilizamos o RIP, OSPF ou IS-IS que são protocolos abertos,
ou seja, funcionam entre fabricantes diferentes, e existe também um protocolo
proprietário do fabricante Cisco que é muito famoso chamado EIGRP.
Um ou mais processos de roteamento podem ser ativados em um roteador, sendo que eles
irão trocar informações e escolher internamente suas melhores rotas para cada destino
baseado em uma “métrica” padrão que depende de cada protocolo.
Por exemplo, no RIP a melhor rota é a que tem menos saltos até o destino, já para o OSPF
a melhor rota é a que tem menor custo (conta baseada no somatório da velocidade de cada
link até o destino) sendo que a rota que tem a menor métrica (menor valor calculado) é
considerada vencedora.
Caso tenhamos apenas um protocolo de roteamento habilitado essa rota, a que tem a
menor métrica, é instalada na tabela de roteamento.
Quando temos mais de um protocolo de roteamento, ou seja, várias fontes de entrada para
uma mesma rota vinda de diferentes protocolos, a distância administrativa ou custo é
utilizado como critério de desempate.
Por exemplo, vamos supor que o RIP tem distância administrativa 120 e o OSPF 110 e
ambos aprendem uma rota para a rede 192.168.0.0, qual delas o roteador instala na tabela
de roteamento?
Será a aprendida via OSPF porque ela tem menor distância administrativa.
Na tabela de roteamento podemos ter várias rotas parecidas com prefixos diferentes, por
exemplo, uma rota para a rede 192.168.0.0 com o prefixo /16 apontando para a interface
1 e outra rota para a rede 192.168.0.0 com o prefixo /24 apontando para a interface 2. Se
calcularmos os IPs que cada prefixo possui teremos que:
Note que a faixa de 0.0 até 0.255 está dentro das duas rotas, mas qual o roteador irá
escolher quando um IP de destino for, por exemplo, 192.168.0.1?
Essa decisão sempre é tomada pelo prefixo mais longo, em inglês “longest prefix match”,
ou seja, quanto maior o prefixo maior é a probabilidade daquela faixa de IP ser encontrada
naquela interface saída, por ele ser mais específico.
Em outras palavras para clarear as coisas, quando falamos em prefixo mais longo estamos
falando de máscara de subrede, ou seja, a interface 2 tem uma máscara de subrede /24
que é mais longa que a /16 da interface 1.
Isso quer dizer que a rede /24 será mais específica do que a /16, como temos menos hosts
nessa subrede a probabilidade de se encontrar o host nessa rede será maior.
Como já citado anteriormente, imagine uma rede com mais de cem roteadores?
Além disso, os protocolos de roteamento dinâmico tem a capacidade de ajustar
automaticamente quando problemas na rede ocorrem, claro que precisa ser planejada a
redundância antes, mas você não precisaria reconfigurar nada para que uma nova rota seja
descoberta e instalada nas tabelas de roteamento em TODA A REDE.
RIP foi desenvolvido pela Xerox Corporation no inicio dos anos 80 para ser utilizada nas
redes Xerox Network Systems (XNS), é o protocolo intradominio mais comum, e
disponível na grande maioria das versões mais atuais do sistema operacional UNIX.
Routing Information Protocol (RIP) Um dos protocolos internos mais amplamente
usados em redes IP. Baseado no Algoritmo com Vetor de Distâncias e utiliza a métrica
do números de hops, ou seja, escolhe o caminho que percorre o menor número de
gateways.
Desvantagens: Limita o número de hops em 15, sendo assim inadequado para redes
grandes Lenta convergência – leva relativamente muito tempo para que alterações na rede
fiquem sendo conhecidas por todos os roteadores, podendo causar loops de roteamento
devido a falta de sincronia nas informações nos roteadores Grande consumidor de largura
de banda, pois, a cada 30 s faz um broadcast de sua tabela de roteamento Determina o
melhor caminho entre dois pontos levando em conta somente o número de saltos entre
eles, ignorando outros fatores como: velocidade e tráfego da rede, entres outras métricas
O IGRP também foi criado pela Cisco nos anos 80, resolveu grande parte dos problemas
associados ao uso do roteamento interno. O algoritmo utilizado pelo IGRP determina o
melhor caminho entre dois pontos dentro de uma rede examinando a largura de banda e
o atraso das redes entre roteadores, converge mais rapidamente que o RIP, evitando loops
de roteamento, e não tem a limitação de saltos entre roteadores viabilizando a
implementação de redes grandes.
A Cisco aprimorou ainda mais o protocolo IGRP para suportar redes grandes, complexas
e criticas, e criou o Enhanced IGRP. Combina protocolos de roteamento baseados em
Vetor de Distancia com os mais recentes protocolos baseados no algoritmo de Estado de
Enlace (Link-State). Ele também proporciona economia de trafego por limitar a troca de
informações de roteamento aquelas que foram alteradas, uma desvantagem do EIGRP,
assim como do IGRP, é que ambos são de propriedade da Cisco, não sendo amplamente
disponíveis fora dos equipamentos deste fabricante.
Foi desenvolvido pelo IETF (Internet Engineering Task Force) como substituto para o
protocolo RIP. Caracteriza-se por ser um protocolo intra-dominio, hierárquico, baseado
no algoritmo de Estado de Enlace (Link-State) e foi especificamente projetado para operar
com redes grandes.
O Integrated IS-IS é uma implementação do IS-IS que, alem dos protocolos OSI,
atualmente também suporta o IP. Como outros protocolos integrados de roteamento, o IS-
IS convoca todos os roteadores a utilizar um único algoritmo de roteamento.
Para rodar o Integrated IS-IS, os roteadores também precisam suportar protocolos como
ARP, ICMP e End System-to-Intermediate System (ES-IS).
Protocolo de Roteamento Externo
Roteadores que trocam dados entre Sistemas Autônomos são chamados de roteadores
externos (exterior routers), e estes utilizam o Exterior Gateway Protocol (EGP) ou o BGP
(Border Gateway Protocol). Para este tipo de roteamento são considerados basicamente
coleções de prefixos CIDR (Classless Inter Domain Routing) identificados pelo numero
de um Sistema Autônomo.
O BGP assim como o EGP, é um protocolo de roteamento interdominios, criado para uso
nos roteadores principais da Internet, foi projetado para evitar loops de roteamento em
topologias arbitrarias, o mais serio problema de seu antecessor, o EGP (Exterior Gateway
Protocol). Outro problema que o EGP não resolve – e é abordado pelo BGP é o do
Roteamento Baseado em Política (policy-based routing), um roteamento com base em um
conjunto de regras nao-tecnicas, definidas pelos Sistemas Autônomos. A ultima versão
do BGP, o BGP4, foi projetado para suportar os problemas causados pelo grande
crescimento da Internet.
Conclusão
O roteamento evoluiu de modo a atender aos requisitos dos avanços na tecnologia de rede.
O roteamento não se trata mais de apenas alternar pacotes de dados entre sistemas
autônomos e a Internet.