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Redes de

computadores 1
CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
PROF. JÚNIOR DE OLIVEIRA MENEZES
PROF.JUNIOR.MENEZES@UNINCOR.EDU.BR
Apresentação
 Aula 07
 Camada de rede: Roteamento
Roteador
 O ROTEADOR é o responsável por encontrar
um caminho entre a rede onde está o computador
que enviou os dados (computador de origem) e a
rede onde está o computador que irá receber os
dados (computador de destino). Ele quem
estabelece a rota entre origem e destino.

 O ROTEADOR precisa conhecer a rede de origem


e destino, ou mesmo, a rota padrão para
um próximo roteador.
Roteador
 A internet funciona como um
malha de roteadores interligados
uns aos outros. Isto permite que
ao buscarmos o endereço IP do google
por exemplo seja encontrado um
caminho pelas diversas interconexões
de roteadores existentes.

 Mais em:
https://olhardigital.com.br/video/como-a-internet-
funciona/13833
Roteadores - Cisco
 Existem muitos tipos de roteadores de infraestrutura disponíveis.
Na verdade, os roteadores Cisco são projetados para fins de:

 Filial - funcionários remotos, pequenas empresas e filial de médio

porte. Inclui roteadores da série integrados (ISR) G2 (2ª geração)

da Cisco 800, 1900, 2900, e 3900.

 WAN - Grandes empresas, organizações e empresas. Inclui os

switches da série 6500 do Cisco Catalyst e o Cisco Aggregation

Service Router (ASR) 1000.

 Provedor de serviços - Grandes provedores de serviços. Inclui

roteadores Cisco ASR 1000, Cisco ASR 9000, Cisco XR 12000, Cisco

CRS-3 Carrier Routing System e 7600 Series.


Roteadores - Cisco
 Independentemente da sua função, tamanho ou
complexidade, todos os modelos de roteador são
basicamente computadores. Como computadores, tablets e
dispositivos inteligentes, o roteador também exige:

 Sistemas operacionais (OS)

 Unidades de processamento central (CPU)

 Memória de acesso aleatório (RAM)

 Memória somente de leitura (ROM)

 Um roteador também tem memória especial que inclui o flash e a

memória de acesso aleatório não volátil (NVRAM).


Roteadores - Cisco
 O Cisco Internetwork Operating System (IOS) é o software do
sistema usado para a maioria dos dispositivos Cisco
independentemente do tamanho e tipo de dispositivo.

 Ele é usado para roteadores, switches de LAN, pequenos pontos de


acesso sem fio, grandes roteadores com dezenas de interfaces e
muitos outros dispositivos.

O componente realçado
na figura é a CPU de um
roteador Cisco 1941 com
o coletor de calor
conectado.
Roteamento
 Entrega Direta versus Entrega Indireta
 Quando encaminhamos uma
solicitação(pacote) pela rede o emissor
faz algumas verificações afim de
determinar o destino da solicitação:
1. Verifica se o endereço do emissor(origem) e
receptor(destino) fazem parte da mesma
rede (Operação AND);
2. Caso façam parte da mesma rede a
entrega é local, caso contrário a solicitação
deve ser encaminhada (roteada) por meio
de um outro elemento da rede (roteador).
Roteamento

 Entre A e B, entrega Direta;


 Entre A e C, entrega Indireta por
meio de R1;
 ...
Roteamento
 Como já vimos anteriormente a função do
roteador é encaminhar os pacotes de uma
rede a outra traçando assim um rota.

 Podemos fazer uma analogia de um


roteador com um aparelho de GPS que
guia o motorista ao seu destino. Da mesma
forma o roteador “guia” o pacote até o seu
destino fazendo uso das rotas pré-
programadas.
Roteamento
 Para que ocorra um “roteamento” em uma
rede é necessário que um host ou roteador
possua uma tabela de roteamento, que
indique os caminhos a seguir para um
determinado pacote;

 Quanto um pacote precisa ser enviado


para um entrega remota, é feita a busca
na tabela de roteamento da rota para o
destino final;
Roteamento
 Windows: netstat –r

 Linux: netstat -a
Roteamento
 No entanto as tabelas de roteamento não
guardam todas as rotas possíveis, pois isto,
tornaria o mecanismo ineficiente e tornaria as
tabelas de roteamentos gigantescas.
 Nos dias atuais são usados basicamente três
mecanismos para tornar a tabela de
roteamento melhor gerenciável:
 Roteamento Next-hop;
 Roteamento para rede específica;
 Roteamento para host específico;
 Rota padrão.
Roteamento

 Roteamento Next-Hop(Próximo
Salto)
 Nesta técnica é mantida na
tabela de roteamento apenas
as informações do próximo salto
em vez da rota completa;
Roteamento
 Roteamento Next-Hop(Próximo
Salto)
Roteamento
 Roteamento para Rede Específica
 Ao invés de armazenar uma entrada para cada
host, é armazenada na tabela de roteamento
apenas o endereço de rede do destino
 Estatécnica trata todos hosts existentes em uma
rede destino com um único registro.
 Sendo que se no destino existirem 1000
computadores da mesma rede, haverá apenas
uma entrada ao invés de 1000.
Roteamento
 Roteamento para Rede
Específica
Roteamento
 Roteamento para Host Específico
 Há casos em que há necessidade de
um maior controle sobre as rotas,
neste caso pode ser feita uma adição
à tabela de roteamento de um host
específico.
 Por exemplo se o administrador
desejar que um pacote percorra
explicitamente uma rota.
Roteamento
 Roteamento para Host
Específico
Roteamento

 Rota padrão
A rota padrão é usada para
determinar uma saída padrão
para os pacotes que possuem
destino implícito na tabela de
roteamento, ou em resumo, um
destino desconhecido pela
tabela de roteamento.
Roteamento
 Rota padrão
Roteamento

 Roteamento Estático versus


Dinâmico
 No roteamento estático as
informações de rotas são digitadas
manualmente, neste caso, não há
atualizações automáticas em caso
da mudança das rotas, ou falha
em um caminho. Toda alterações
deve ser realizada manualmente
pelo administrador.
Roteamento

 Roteamento Estático versus


Dinâmico
 No roteamento dinâmico as
informações das tabelas de
roteamento são atualizadas em
tempos regulares baseando-se em
mecanismos que avaliam
modificações na rede como por
exemplo o desligamento de um
roteador ou queda de algum link.
Roteamento Dinâmico

 No roteamento dinâmico, roteadores podem mudar as rotas a


qualquer momento, desde que eles percebam que existem
melhores caminhos para alcançar um determinado destino.
 Os roteadores podem mudar a sua configuração para usarem a
rota mais curta. Aqui “longa” e “curta” referem-se ao número de
saltos (isto é, roteadores) existentes no caminho. Rotas mais curtas
não são necessariamente mais rápidas
 São exemplos de protocolos de roteamento dinâmico:
 RIP (Routing Information Protocol, Protocolo de
Informação de Roteamento): Vetor de distância
 OSPF (Open Shortest Path First, Primeiro o Caminho Mais
Curto – o “Open” no nome refere-se ao fato do protocolo
ser “livre”, sendo significando “Abrir”): Estado do link
 BGP(Border Gateway Protocol, Protocolo de Gateway de
Fronteira): Vetor de caminhos
Roteamento Dinâmico

 RIP - Vetor de distância


 As tabelas são trocadas entre os roteadores a cada 30
segundos. Compara e verifica a rota mais curta
 Não verifica desempenho do caminho

 OSPF - Estado do link


 Os roteadores conhecem todos os caminhos que podem ser
usados para alcançar um determinado destino e testam as
rotas através de mensagens “Hello”
 Faz balanceamento de carga de pacotes
Roteamento Dinâmico
 BGP
 O BGP é o protocolo usado pelos roteadores da Internet. Como tal, ele é
classificado como um protocolo externo
 Usa vários critérios (chamados atributos) para determinar qual é a
melhor rota a ser tomada: Peso, Preferência Local, Discriminador
de Saídas Múltiplas, Origem, Caminho_SA, Próximo Salto e
Comunidade.
 “O BGP é um protocolo absolutamente crítico para a internet –
em essência, é o protocolo que agrega tudo (KUROSE & ROSS,
2009,p. 297)”.
Roteamento Dinâmico
BGP
 Sistema Autônomo (SA) “rede
ou um conjunto de redes que,
além de se encontrarem sob
uma gestão comum, possuem
características e políticas de
roteamento comuns.
 Possibilita empresas complexas
se tornarem “independentes
de provedores”
Roteamento dinâmico
 A internet como uma “rede de redes”
Roteamento - Exemplo
 Configurar as tabelas de roteamento da infra-
estrutura abaixo para que todos se
comuniquem:
Roteamento - Exemplo
 Rotas do Hosts A e B
Endereço de Destino Máscara Next-hop Interface
(Roteador)
192.168.0.0 255.255.255.0 - Porta 01
192.168.200.0 255.255.255.0 192.168.0.1 Porta 01
0.0.0.0 , default ou * 0.0.0.0 192.168.0.1 Porta 01

 Rotas do Hosts C e D
Endereço de Destino Máscara Next-hop Interface
(Roteador)
192.168.200.0 255.255.255.0 - Porta 01
192.168.0.0 255.255.255.0 192.168.200.1 Porta 01
0.0.0.0 , default ou * 0.0.0.0 192.168.200.1 Porta 01
Roteamento - Exemplo

 Rotas do Roteador R1
Endereço de Destino Máscara Next-hop Interface
(Roteador)
192.168.0.0 255.255.255.0 - Porta 01
192.168.200.0 255.255.255.0 - Porta 02
200.195.44.0 255.255.255.240 - Porta 03
0.0.0.0 , default ou * 0.0.0.0 200.195.44.1 Porta 03
Network Address Translation
(NAT)
 Devido a escassez de endereços IPv4, alguns grupos de
endereços (Endereços Privados) foram destinados a uso
específico:
 10.0.0.0 – 10.255.255.255 /8
 172.16.0.0 – 172.31.255.255 /12
 192.168.0.0 - 192.168.255.255 /24
 Estes grupos foram destinados a uso interno e não são
roteados pelos roteadores para redes externas(Redes
Públicas).
 O uso destes endereços permite que empresas possam
endereçar seus dispositivos internamento, no entanto,
como não são roteáveis, como conectá-los a rede
pública?
 Resp. NAT.
Network Address Translation (NAT)

 Basicamente o NAT consiste em uma tabela que aponta


a referência entre um IP externo(Público) e um IP
interno(Privado) permitindo que dispositivos com
endereços privados possam se comunicar com redes
públicas.

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