O documento discute estratégias de roteamento, definindo roteamento como o processo de encaminhar pacotes entre redes conectadas. Ele explica como o roteamento funciona, os principais algoritmos de roteamento, como classificá-los, tabelas de roteamento, roteamento estático versus dinâmico, e os principais protocolos de roteamento como RIP e OSPF.
O documento discute estratégias de roteamento, definindo roteamento como o processo de encaminhar pacotes entre redes conectadas. Ele explica como o roteamento funciona, os principais algoritmos de roteamento, como classificá-los, tabelas de roteamento, roteamento estático versus dinâmico, e os principais protocolos de roteamento como RIP e OSPF.
O documento discute estratégias de roteamento, definindo roteamento como o processo de encaminhar pacotes entre redes conectadas. Ele explica como o roteamento funciona, os principais algoritmos de roteamento, como classificá-los, tabelas de roteamento, roteamento estático versus dinâmico, e os principais protocolos de roteamento como RIP e OSPF.
Samuel Belarmino ROTEAMENTO Luiz Freitas OBJETIVOS Entender roteamento, algoritmos de roteamento;
Entender os principais protocolos de roteamento da Internet e as tabelas de
roteamento. DEFINIÇÃO Em termos gerais, o roteamento é o processo de encaminhar pacotes entre redes conectadas. Para redes baseadas em TCP/IP, o roteamento faz parte do protocolo IP e é usado em combinação com outros serviços de protocolo de rede para fornecer recursos de encaminhamento entre hosts localizados em segmentos de rede diferentes em uma rede maior baseada em TCP/IP. FUNCIONAMENTO DO ROTEAMENTO Em geral o hospedeiro é ligado diretamente a um roteador (roteador default). Sempre que um hospedeiro emitir um pacote, este vai para seu roteador default; Roteador de origem é o roteador default do host de origem; Roteador de destino é o roteador default do host de destino; Rotear um pacote do host de origem ao host de destino se reduz a direcionar o pacote do roteador de origem ao roteador de destino. ALGORITMO DE ROTEAMENTO Quando um pacote chega a um roteador, este indexa uma tabela de repasse e determina a interface de enlace para a qual o pacote deve ser dirigido;
Algoritmos de roteamento que rodam em roteadores de redes trocam e
calculam as informações que são utilizadas para configurar essas tabelas de repasse. ALGORITMO DE ROTEAMENTO A função de um algoritmo de roteamento é: dado um conjunto de roteadores conectados por enlaces, um algoritmo de roteamento descobre um “bom” caminho entre o roteador de origem e o de destino. ALGORITMO DE ROTEAMENTO
O caminho de menor custo entre a origem u e w é (u,x,y,w).
MANEIRAS DE CLASSIFICAR ALGORITMOS 1ª maneira - global ou descentralizado: Global: calcula o menor caminho de custo entre uma origem e um destino usando conhecimento completo e global sobre a rede; Descentralizado: o cálculo do caminho de menor custo é realizado de modo iterativo e distribuído. MANEIRAS DE CLASSIFICAR ALGORITMOS 2ª maneira - algoritmos de roteamento estáticos e dinâmicos: Estático: as rotas mudam muito devagar ao longo do tempo, muitas vezes resultado da intervenção humana; Dinâmicos: mudam os caminhos de roteamento à medida que mudam as cargas de tráfego ou a topologia da rede. MANEIRAS DE CLASSIFICAR ALGORITMOS 3ª maneira - algoritmos de roteamento sensíveis e insensíveis à carga; Sensível: custos de enlace variam dinamicamente para refletir o nível corrente de congestionamento no enlace subjacente; Insensível: o custo de um enlace não reflete explicitamente seu nível de congestionamento atual (nem o mais recente). TABELAS DE ROTEAMENTO Os hosts TCP/IP usam uma tabela de roteamento para deter conhecimento sobre outras redes e hosts IP. As redes e hosts são identificados por um endereço IP e uma máscara de sub-rede. Além disso, as tabelas de roteamento são importantes pois fornecem informações sobre como comunicar-se com redes e hosts remotos necessárias a cada host local. ROTEAMENTO ESTÁTICO Roteamento é o processo utilizado pelo roteador para encaminhar um pacote para uma determinada rede de destino.
Este processo é baseado no endereço IP de destino, os dispositivos
intermediários utilizam este endereço para conduzir o pacote até seu destino final. CARACTERÍSTICAS Evidente que para tomar essas decisões o dispositivo roteador tem que aprender os caminhos até chegar ao destino.
No roteamento estático o administrador tem a função de inserir o
caminho manualmente. PROBLEMAS O principal problema de inserirmos estas rotas manualmente é quando existir alguma alteração na topologia da rede, se isso ocorrer todas as rotas inseridas deverão ser avaliadas e redefinidas se necessário. Em caso de redes muito grandes teremos um grande tempo de administração destinado apenas às alterações destas tabelas. As operações com rotas estáticas são separadas em três partes: O administrador define qual rota e insere no roteador; Esta rota vai para tabela de roteamento que fica armazenada no roteador; Finalmente inicia o processo de roteamento de pacotes com base na rota definida; Agora será demonstrado uma simulação para um melhor entendimento. ROTEAMENTO DINÂMICO o Estratégia utilizada para dinamicamente criar, atualizar e remover rotas; o Rotas são manipuladas de forma rápida e confiável; o Deixa a rede mais adaptável a mudanças; o Utilizado tanto em redes grandes, complexas e instáveis como em redes pequenas com frequentes mudanças. COMO FUNCIONA? o Roteadores se comunicarão entre si, mandando para o outro informações sobre quem está conectado por meio de protocolos. oExemplo: COMO FUNCIONA? o Roteador A irá examinar os endereços de IP e máscaras associadas e conclui que está conectado as redes 192.168.1.0, 192.168.2.0 e 192.168.1.0; o Registra as informações na tabela de roteamento; o Coloca a informação em um pacote e envia para os roteadores B e C; o B e C fazem o mesmo e todos sabem com quem os outros estão conectados; COMO FUNCIONA? o A escolha do protocolo é feita a partir de características operacionais chamadas métricas; o Cada protocolo terá um algoritmo que levará essas características em consideração. MÉTRICAS o Variável assinalada a cada rota, como meio de classifica-las como mais preferida ou menos preferida; o Mecanismo usado para determinar o melhor caminho em caso de várias rotas; o Diferentes protocolos de roteamento utilizam diferentes ou múltiplas métricas. MÉTRICAS PRINCIPAIS o Hop Count: Métrica simples, contabiliza quantos roteadores existem entre origem e destino;
o Largura de Banda: Leva em consideração a
capacidade do link em transmitir dados;
o Carga: Reflete a quantidade de tráfego passando por
um link(o tamanho varia); MÉTRICAS PRINCIPAIS o Delay: Tempo gasto por um pacote para chegar a um destino;
o Confiabilidade: Reflete a probabilidade de falha o
link(fixa ou variável);
o Custo: Decisão do administrador sobre a melhor ou
pior rota. PROTOCOLOS PRINCIPAIS o RIP – Baseado no algoritmo vetor-distância, tem como métrica o hop count e utiliza broadcast a cada período de tempo predefinido. o Exemplo: PROTOCOLOS PRINCIPAIS o O RIP utiliza UDP para transmitir pacotes, utilizando a porta 520. o Formato da mensagem: PROTOCOLOS PRINCIPAIS o OSPF – Baseado no Shortest Path First, não possui as rotas na tabela, e sim todos os links da rede. Os roteadores descobrem sozinhos o melhor caminho. o Exemplo: PROTOCOLOS PRINCIPAIS o O OSFP utiliza TCP para transmitir pacotes. o Formato da mensagem: VANTAGENS DO OSPF SOBRE O RIP o Convergência mais rápida e sem loop; o Caminhos múltiplos. CONCLUSÕES o A melhor estratégia depende de cada caso; o Alguns protocolos exigem mais processamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Kurose,J. e Ross,K.: Redes de computadores e a internet, 6ª ed., Pearson, São Paulo, 2013.