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Redes de Computadores
10 – Roteamento IP
2021/Sem1
Referências:
1. Kurose & Ross. Redes de Computadores e a Internet: uma abordagem top-down.
Capítulo 4.
Vídeo sugerido:
1. https://www.nic.br/videos/ver/introducao-ao-roteamento-de-pacotes-ip/ (7min44s)
Outras Referências:
1. Farrel. A Internet e seus Protocolos: uma análise comparativa. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
Cisco/CCNA
Descoberta do caminho para encaminhamento do pacote
A máscara é aplicada ao endereço IP de destino do pacote
recebido (IP destino AND máscara).
O resultado (endereço da rede destino) é comparado à tabela de
roteamento (tabela de repasse).
Havendo correspondência, o pacote é encaminhado à porta
associada a essa entrada na tabela. Caso contrário, é verificada a
próxima entrada da tabela.
Se o endereço não corresponde a nenhuma entrada da tabela, o
roteador verifica se há uma rota padrão (rota configurada pelo
administrador para ser usada caso não encontre nenhuma
correspondências na tabela de roteamento).
Em caso afirmativo, o pacote é encaminhado à porta associada a
essa rota padrão.
Não havendo rota padrão, o pacote é descartado, e uma
mensagem icmp é enviada ao dispositivo de origem, indicando que
o destino não pôde ser alcançado.
Fluxo de dados na internetwork
O roteamento, portanto, é uma função da camada 3, tendo o
objetivo de localizar o caminho mais eficiente entre dois
dispositivos finais.
Quem executa esse processo é o roteador, sendo duas as suas
funções-chave:
Manter tabelas de roteamento atualizadas, verificando se os
outros roteadores conhecem as alterações na topologia da
rede.
Processar os pacotes recebidos e, usando as informações da
tabela de roteamento, determinar para onde enviá-los,
comutando os pacotes para a interface apropriada.
Comutação x Roteamento
Comutação ou Repasse (camada 2): Encaminhamento do quadro de
uma interface para outra (tabela de comutação) – switch e roteador.
Roteamento (camada 3): Seleção do melhor caminho para enviar o
pacote (tabela de roteamento) – roteador (*e switch layer 3).
Tabela de comutação
Tabela de roteamento
Tabelas de Roteamento
Dentre as informações contidas nas tabelas de roteamento,
encontram-se:
Tipo de protocolo: indica o protocolo de roteamento que criou a
entrada da tabela de roteamento.
Associações com destino/próximo salto: informam ao roteador
se um destino específico está diretamente conectado ao
roteador ou se pode ser alcançado com o uso de um outro
roteador, denominado próximo salto.
Métrica de roteamento: indica o custo associado à rota.
Interface de saída: interface na qual o pacote deve ser
comutado, para ser enviado a uma rota correspondente.
Tabelas de Roteamento
O roteador aprende as rotas disponíveis através de
roteamento estático ou dinâmico.
Roteamento estático
As rotas são configuradas manualmente pelo administrador da
rede.
Roteamento dinâmico
As rotas são aprendidas dinamicamente, através dos protocolos
de roteamento.
Rota padrão
Quando utilizada, permite ao roteador enviar um pacote cuja
rota para rede destino não é conhecida.
Mesma configuração de roteamento estático, fazendo uso da
rede 0.0.0.0 e máscara 0.0.0.0.
Protocolos de Roteamento
Permitem que os roteadores troquem informações de
roteamento, permitindo descobrir melhores rotas para redes
remotas, atualizando assim suas tabelas de roteamento.
Métricas de Roteamento
O cálculo do custo (valor de métrica) de um caminho pode se
basear em um único parâmetro ou em diferentes parâmetros,
definidos como métricas.
As principais métricas usadas pelos protocolos de roteamento
são:
Largura de banda – capacidade de transmissão de um enlace.
Atraso – tempo necessário para mover um pacote em cada enlace, da
origem até o destino.
Carga – volume de atividade em um recurso de rede (por exemplo,
utilização média de um enlace).
Confiabilidade – uma referência à taxa de erros de cada enlace.
Contagem de saltos – número de roteadores pelos quais um pacote deve
passar antes de chegar ao destino.
Custo – valor arbitrário atribuído pelo administrador de rede.
Protocolos de Roteamento Distance Vector (Vetor de Distância)
Os roteadores enviam periodicamente (em tempos já pré-
definidos) toda ou parte de suas entradas na tabela de
roteamento para os roteadores adjacentes (vizinhos).
Recebendo essa atualização (rotas e custos), o roteador pode
comparar com as rotas já conhecidas e, se necessário (nova
rota ou melhor caminho para uma rota já conhecida), alterar sua
tabela de roteamento.
A visão que o roteador possui da rede tem como base apenas a
perspectiva de seus roteadores adjacentes.
Independente da convergência do protocolo, esses anúncios
continuam sendo enviados, periodicamente.
Exemplos:
RIP (atualizações a cada 30 seg.)
IGRP (atualizações a cada 90 seg.)
Protocolos de Roteamento Link State (Estado de Enlace)
Inicialmente, cada roteador anuncia o estado de seus enlaces (LSA
– link-state advertisement) a todos os roteadores que compartilham
um mesmo domínio de roteamento (grupo de roteadores).
Cada roteador, de posse dessas informações, atualiza seu banco
de dados de estados de enlace. Isso garante que cada roteador
conheça toda a topologia da rede (deste grupo).
Conhecendo a topologia da rede, cada roteador, executando o
algoritmos SPF (Shortest Path First) – algoritmo de Dijkstra,
calcula a árvore de caminho mais curto, que fornece o caminho de
menor custo para cada um dos nós da topologia.
Com base nessa árvore de caminho mais curto, cada roteador
atualiza então sua tabela de roteamento.
Uma vez ocorrido a convergência do protocolo, novos anúncios
são feitos apenas quando há alguma alteração na topologia da
rede.
Exemplos: OSPF e IS-IS.
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Atividade 7 – Roteamento IP
(deadline: 06/06/21, 23h59min)