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DESCRIÇÃO
Roteamento como ferramenta para comunicação dos dispositivos computacionais, através de protocolos e das
tabelas de roteamento.
PROPÓSITO
Compreender os conceitos básicos de roteamento é fundamental para a formação do técnico de redes, pois ele
é a base para compreender os processos de roteamento mais rebuscados que estão em funcionamento em
redes mais complexas,
como a internet. Além disto, este conhecimento facilitará o desenvolvimento de projetos
e a configuração e manutenção de redes de computadores.
PREPARAÇÃO
Antes de iniciar o conteúdo deste tema, é recomendado possuir um computador com o software Packet Tracer
da Cisco instalado para realizar as simulações propostas (recomenda-se a versão 7.3.0.0838, ou superior).
Além disso,
você deve ter à mão lápis e caderno para confeccionar cálculos de rede que serão apresentados
durante este curso.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
MÓDULO 2
Empregar a utilização e operação em roteadores
MÓDULO 3
MÓDULO 4
INTRODUÇÃO
Neste tema, aprenderemos sobre os conceitos fundamentais do processo de roteamento. Para isto, faremos
inicialmente a análise dos elementos que compõem uma rota, e a forma como elas são escolhidas para compor
a tabela de roteamento
de um roteador.
Por fim, apresentaremos os conceitos iniciais dos processos de roteamento dinâmico, para entendermos como
os roteadores trocam informações, com a finalidade de obter o melhor caminho possível para se chegar a uma
determinada
rede de destino.
MÓDULO 1
ROTAS E ROTEAMENTO
Roteamento é o processo pelo qual um pacote de rede de computadores é encaminhado, de roteador a
roteador, até ser entregue em seu destino final.
Para exemplificar, suponhamos que você está tentando acessar, a partir do Brasil, um site de compras
localizado no exterior, através do portal fictício www.xpto.com, sob o IP 23.52.118.10.
Nesse acesso, os pacotes oriundos de seu computador passarão por uma série de roteadores, cujos IPs são
apresentados na Tabela 1. Observação: Dependendo de onde você estiver localizado, o caminho pode ser
diferente e, consequentemente,
passar por outros roteadores.
Nº Roteador IP Roteador
1 192.168.0.1
2 10.33.64.1
3 201.17.32.3
4 201.39.52.93
5 200.244.19.103
6 200.244.18.2
7 23.52.118.10
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A escolha desses roteadores para direcionar seu acesso até o site XPTO foi determinada por um processo de
roteamento, estabelecido entre os equipamentos que controlam o envio dos pacotes na internet.
ATENÇÃO
Nesse processo, os roteadores que compõem o caminho de entrega desses pacotes tomam suas decisões de
encaminhamento através de consultas à tabela de roteamento em execução, que é composta por uma séria
de
rotas.
A B C D E F
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A. ORIGEM DA ROTA
É a forma como a rota foi aprendida por esse roteador, normalmente os roteadores apresentam uma legenda
com o significado de cada letra. Neste caso, “R” implica em Routing Information Protocol ‒
RIP.
B. REDE DE DESTINO
É a rede IP que desejamos alcançar, ou seja, essa rota direciona os pacotes que têm como destino algum IP
pertencente a essa rede IP.
C. DISTÂNCIA ADMINISTRATIVA/MÉTRICA
É a precedência entre os protocolos de roteamento/custo calculado para alcançar a rede de destino.
D. PRÓXIMO SALTO (GATEWAY)
Endereço IP para qual o pacote em análise deve ser encaminhado para alcançar a rede de destino em questão.
E. TEMPO
Tempo, desde que esse roteador aprendeu, ou foi atualizado, a respeito dessa rota.
F. INTERFACE DE SAÍDA
Interface do roteador pela qual o pacote deve sair para alcançar a rede de destino em questão.
DECISÃO DE ROTEAMENTO
As principais funções de um roteador são:
Para determinar o melhor caminho para um pacote, os roteadores se valem das informações contidas em sua
tabela de roteamento, que possui 03 (três) determinações de caminhos possíveis.
São as redes cujas rotas foram inseridas na tabela de roteamento de forma automática, pois uma das interfaces
desse roteador possui IP válido nessa rede. A rede de destino de uma rota diretamente
conectada é o endereço
de rede a qual o endereço IP daquela interface do roteador pertence. Além disso, as rotas com origem em
redes diretamente conectadas não possuem IP de Gateway (próximo
roteador), pois o encaminhamento é
realizado diretamente através das interfaces que lhe deram origem.
REDE REMOTA
São redes que não apresentam conexão direta com o roteador, ou seja, os roteadores precisam encaminhar os
pacotes que têm IP de destino para essas redes para outros roteadores. A Tabela 2
é um exemplo de uma rota
com destino a uma rede remota.
Quando o IP de destino de um pacote não corresponde a uma rede de destino inserida através de uma rede
diretamente conectada, ou a uma rede remota, o roteador procurará por um encaminhamento
padrão (Default
Gateway), caso ele não exista, o pacote será descartado pelo roteador.
Para melhor entendermos a decisão de roteamento, observemos a rede apresentada na Figura 1, na qual o
“PC1” encaminha um pacote IP com destino ao “PC2”.
Figura 1 – Decisão de roteamento.
ETAPA 01
ETAPA 02
ETAPA 03
ETAPA 04
ETAPA 01
Neste caso, como o IP de destino não faz parte da rede local (LAN ‒ Local Area Network) do “PC1”, o PC
encaminhará o pacote para o Default Gateway de sua rede, que
notoriamente é o endereço da interface
GigabitEthernet 0/0 do roteador “R1”, ou seja, o IP 192.168.1.254
ETAPA 02
Ao chegar no roteador “R1”, este examina sua tabela de roteamento em busca de uma determinação de
caminho correspondente ao IP de destino do pacote em análise. Como podemos observar, para esse IP de
destino
não haverá rede diretamente conectada na tabela de roteamento, dado que o roteador “R1” não possui
interfaces na rede 192.168.3.0/24.
ETAPA 03
Caso ele possua uma rota remota para esse IP de destino, como aquela apresentada na Tabela 2, o pacote
será encaminhado para o Próximo Salto (Gateway) 192.168.2.2, através da interface
GigabitEthernet 0/1 do
roteador “R1”
ETAPA 04
Não encontrando nenhuma rede remota configurada em sua tabela de roteamento com correspondência para o
IP de destino do pacote em questão, o roteador “R1” irá procurar por um Default Gateway configurado.
Caso
não exista este elemento de último recurso na tabela de roteamento, o pacote será descartado por “R1”.
Exemplo: OSPF (Open Shortest Path First) e o RIP (Routing Information Protocol)
A escolha de uma das rotas que compõem a tabela de roteamento para encaminhar um determinado pacote
observa o princípio de melhor correspondência, ou prefixo mais longo.
SAIBA MAIS
Antes de aprofundarmos o conceito de melhor correspondência, cabe ressaltar que há a necessidade de que o
IP de destino do pacote em análise esteja dentro da rede de destino de uma determinada rota.
Ou seja, para
elencar as potenciais rotas de encaminhamento deste pacote em uma tabela de roteamento, é necessário que
o IP em questão faça parte da rede de destino das rotas em análise.
Realizando a operação AND bit a bit entre o IP de destino de um pacote, e o conjunto IP/máscara da rede de
destino de uma determinada rota, poderemos saber se ele possui correspondência com aquela rota. O exemplo
da Tabela
3 mostra correspondência entre o IP 10.1.15.1 e a rede 10.1.12.0/22.
IP 10.1.15.1 00001010.00000001.00001111.00000001
CORRESPONDÊNCIA SIM
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O exemplo apresentado na Tabela 4 mostra que não existe correspondência entre o IP 10.1.15.1 e a rede
10.1.12.0/23, pois há um bit diferente entre o IP 10.1.15.1 e o IP de rede 10.1.12.0 até que haja o término da
contagem dos
bits da máscara de rede.
IP 10.1.15.1 00001010.00000001.00001111.00000001
CORRESPONDÊNCIA NÃO
Uma vez entendida a correspondência entre o IP de destino de um pacote e a rede de destino de uma rota, é
possível elencar quais rotas seriam candidatas ao roteamento deste pacote.
Na figura 2, apresentamos 03 (três) rotas que possuem correspondência entre suas redes de destino e um
pacote cujo IP de destino é o 192.168.10.1.
Para decidir sobre qual rota será utilizada no encaminhamento deste pacote, o roteador realizará a operação bit
a bit entre IP de destino do pacote e a rede de destino apresentada por cada uma das rotas.
COMENTÁRIO
A Tabela 5 apresenta o resultado da operação bit a bit realizada entre o IP de destino do pacote e a rede de
destino de cada rota. Nela, podemos observar que a primeira rota, possui correspondência de
24 bits, a
segunda, temos correspondência de 25 bits e, por fim, 26 bits com a terceira rota.
Logo, pelo critério de melhor correspondência, ou prefixo mais longo, a rota a ser escolhida pelo roteador para
encaminhamento deste pacote será a terceira rota, pois ela é a rota com prefixo mais longo, ou seja, aquela
que
apresenta melhor correspondência para encaminhamento do pacote em questão.
MÉTRICAS DE ROTEAMENTO
É comum que os roteadores sejam informados, através dos protocolos de roteamento dinâmico, sobre a
existência de vários caminhos para se chegar até uma mesma rede de destino, cabendo a esse roteador decidir
sobre qual é o melhor
caminho para se chegar ao destino.
Tal decisão é baseada em uma métrica, que é utilizada pelos protocolos de roteamento para quantificar a
dificuldade de se chegar até uma rede de destino.
Essa métrica pode variar de protocolo para protocolo, e pode levar em conta diversos fatores, tais como:
CONTAGEM DE SALTOS
Número de roteadores que o pacote deve passar até chegar à rede de destino.
LARGURA DE BANDA
Capacidade de transferência de dados em um canal de comunicação.
ATRASO
É o tempo que um pacote leva para atravessar uma rede de dados.
CONFIABILIDADE
É a taxa de erros em canal de comunicações.
OCUPAÇÃO
É a medida de ocupação de um canal de comunicações.
Para exemplificar, vamos observar a Tabela 6, que apresenta 03 (três) rotas aprendidas por um roteador,
processando o protocolo de roteamento RIP, para a rede de destino 192.168.1.0/24.
Via
1 R 192.168.1.0/24 [120/1] 00:00:06, GigabitEthernet0/1
192.168.2.1,
Via
2 R 192.168.1.0/24 [120/2] 00:00:06, GigabitEthernet0/2
192.168.2.2,
Via
3 R 192.168.1.0/24 [120/3] 00:00:06, GigabitEthernet0/3
192.168.2.3,
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
O protocolo de roteamento RIP utiliza a contagem de saltos como custo em suas rotas, e como podemos
observar, as rotas 1, 2 e 3 apresentam custos de 1, 2 e 3 saltos, respectivamente, para alcançar a rede de
destino em questão.
Notoriamente, a rede que apresenta menor custo para alcançar a rede de destino
192.168.1.0/24 é a rota Nº 1. Logo, essa rota é aquela que irá compor a tabela de roteamento para esse
destino.
A Tabela 7 apresenta a métrica utilizada por alguns dos protocolos de rede mais utilizados no mercado:
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Quando um roteador está processando mais de um protocolo de roteamento, ou uma rede de destino que é
inserida de forma manual, pode ocorrer de uma rede de destino ser apresentada ao roteador por mais de uma
forma.
COMENTÁRIO
Neste caso, trata-se de uma rede aprendida por processos diferentes, logo, não poderemos utilizar a métrica
como critério de desempate. Neste caso, há precedência entre as diversas formas de aprendizado
de rotas em
um roteador. A essa precedência, damos o nome de distância administrativa.
A Tabela 8 apresenta as distâncias administrativas para as formas de aprendizado de redes de destino mais
conhecidas:
3 eBGP (B) 20
4 EIGRP (D) 90
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Para exemplificar, observemos a Tabela 9, que apresenta 03 (três) rotas aprendidas por um roteador, por
diversos meios, para a rede de destino 192.168.1.0/24.
Via
1 S 192.168.1.0/24 [1/0] 00:00:06, GigabitEthernet0/1
192.168.2.1,
Via
2 R 192.168.1.0/24 [120/2] 00:00:06, GigabitEthernet0/2
192.168.2.2,
Via
3 O 192.168.1.0/24 [110/243] 00:00:06, GigabitEthernet0/3
192.168.2.3,
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
Neste caso, temos as rotas 1, 2 e 3 apresentadas ao roteador através da inserção manual e pelos protocolos de
roteamento dinâmico RIP e OSPF, respectivamente. Pela análise da distância administrativa, o roteador enviará
à tabela
de roteamento a rota número 1 (um), pois é ela quem apresenta a menor distância administrativa entre
as rotas apresentadas para a rede de destino 192.168.1.0/24, não sendo levada em consideração a métrica
apresentada por
cada uma delas.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 2
HARDWARE E SOFTWARE
Um roteador nada mais é que um computador customizando a operação de roteamento. Como todo
computador, é composto basicamente por hardware e software.
O hardware é composto por interfaces de entrada e saída, memória e processador que são integrados por um
barramento interno.
O software é o próprio sistema operacional que controla o hardware. Em roteadores Cisco, o sistema
operacional recebe o nome de Internetwork Operating System – IOS.
HARDWARE CISCO
Como vimos, o hardware é composto, basicamente, por processador, memória e interfaces de entrada e saída.
A seguir, apresentaremos a descrição destes componentes.
PROCESSADORES
Assim como em outros computadores, o processador é responsável pela realização de instruções lógicas
aritméticas, por isso também é conhecido como Unidade Lógica Aritmética – ULA.
MEMÓRIA
Memórias voláteis
Memórias não voláteis
Aquelas que mantêm os dados armazenados mesmo quando os equipamentos estão desligados.
Um roteador Cisco, assim como um computador, possui memórias voláteis e não voláteis, sendo elas:
RAM
Random Access Memory, utilizada para armazenar processos, aplicações e informações necessárias à
operação do roteador.
ROM
Read Only Memory, memória não volátil utilizada para armazenar informações que não podem ser perdidas
quando o roteador está desligado.
NVRAM
Non-Volatile RAM, utilizada, principalmente, para armazenar arquivos de configuração que não podem ser
perdidos.
FLASH
É uma memória não volátil, que possui a capacidade de ser atualizada, diferentemente da ROM que não pode
ser reescrita.
A Tabela 10 apresenta o que cada uma das memórias descritas acima armazena em um roteador Cisco típico.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
PORTA CONSOLE
Responsável pela configuração inicial e acessada através de cabo rollover, com conector RJ-45 em interface de
linha de comando.
PORTA AUX
Auxilia no acesso remoto ao roteador para gerenciamento.
INTERFACE DE DADOS
É responsável pelo trânsito de dados de um roteador, e pode possuir diversas velocidades. Como exemplo,
podemos citar a interface GigabitEthernet que possui capacidade de 1Gbps.
PORTA USB
Utilizada para troca de informações e armazenamento de dados em dispositivo externo.
SLOTS DE INTERFACE WAN
São orifícios onde podem-se inserir cartões de interfaces com diversas funcionalidades. Como exemplo,
podemos citar uma interface de rede sem fio.
SOFTWARE CISCO
O sistema operacional Cisco – IOS é responsável, através do kernel, pelo acionamento do hardware,
transformando instruções em operações realizadas pelo roteador. É através dele que podemos acessar as
informações contidas nos
roteadores e executar as modificações que necessitamos.
Existem diversas formas de acessar o sistema operacional de roteadores Cisco, entretanto, as mais comuns
são através dos softwares de emulação de terminal, via:
A seguir, apresentaremos aspectos da configuração geral em roteadores Cisco e que podem ser utilizados no
software Cisco Packet Tracer.
MODO DE EXECUÇÃO
MODO EXEC
Permite somente a execução de comandos básicos de gerenciamento. É caracterizado pelo símbolo “>” e é o
ponto de início de configuração.
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
A Figura 5 ilustra, em termos práticos, a navegação entre os modos de execução em um roteador Cisco.
R1>
RI>enable
R1#configure terminal
R1 (config-if) #
End – Retorna ao modo de configuração global, independente de qual modo de execução esteja.
Uma ajuda textual pode ser solicitada a qualquer momento durante a execução do comando, ela pode ser
obtida através da inserção da “?”, conforme ilustrado na Figura 7.
R1 (config) #router ?
A execução dos comandos e palavras-chaves pode ser abreviada pelo IOS, a partir do momento em que eles
são únicos, no modo de execução corrente. Como exemplo, podemos abreviar a execução do comando
“configure terminal” pela
expressão “conf t”, conforme ilustrado na figura 8:
R1#conf
R1 (config) #
Existe, ainda, uma série de teclas de atalho que podem auxiliar na execução de comandos no IOS Cisco, são
elas:
Atenção! Para visualização completa da tabela utilize a rolagem horizontal
No IOS Cisco é possível realizar diversas configurações, possibilitando, assim, uma melhor usabilidade,
performance e segurança.
A configuração de nome dos roteadores Cisco é realizada através do comando “hostname” no modo de
Configuração Global. A Figura 9 mostra um exemplo de uma mudança de nome do roteador que pode ser
executada através
do Packet Tracer.
router>
router>enable
router#conf t
Rl (config) #
PROTEÇÃO DO ROTEADOR
Para melhor proteção do roteador devemos, minimamente, inserir senhas de acesso no:
A Figura 10 ilustra como é realizada a configuração para alteração das senhas de proteção do roteador.
RI (config) #
R1 (config-line) #login
R1 (config-line) #exit
R1 (config) #
R1 (config-line) #pass
R1 (config-line) #login
R1 (config-line) #exit
R1 (config) #
R1 (config) #
MENSAGENS DE BANNER
Mensagens de banner são importantes na orientação de permissão de acesso. A Figura 11 ilustra como é
realizada a configuração de um banner para o roteador Cisco.
É importante ressaltar que um caractere deve marcar tanto o início quanto o fim de um banner. No exemplo
abaixo, isto foi feito utilizando o caractere “$”
R1#conf t
*************************************************
BANNER DE ROTEADOR
*************************************************
R1 (config) #
Após realizar as configurações que deseja em um roteador, é necessário realizar o salvamento destas
configurações. Isto é feito copiando as configurações correntes (running-config) para o arquivo onde as
configurações de inicialização
(startup-config) são salvas.
Nesta mesma lógica, para apagar as configurações salvas é necessário apagar o arquivo de inicialização, e
reiniciar o roteador. A Figura 12 ilustra como é realizado esse processo.
R1#copy running-config startup-config
Building configuration...
[OK]
R1#
R1#
R1#
R1#erase star
Ri#erase startup-config
Erasing the nvram filesystem will remove all configuration files! Continue?
[confirm]
[OK]
Erase of nvram:complete
R1#
Para efetuar alterações de IP nas interfaces do roteador, basta entrar no modo específico de configuração da
interface de rede desejada e executar o comando de configuração ilustrado na Figura 13.
Por padrão, as interfaces de roteador estarão desligadas, sendo então necessário ligá-las através da execução
do comando “no shutdown”.
R1#conf t
R1 (config-if) #no sh
R1 (config-if) #end
R1#
R1#
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 3
ROTEAMENTO ESTÁTICO
Como vimos, roteamento é o processo pelo qual um pacote de dados em uma rede de computadores é
encaminhado, de roteador a roteador, até ser entregue em seu destino final.
A decisão de encaminhamento é baseada na tabela de roteamento, que possui uma série de rotas, que podem
ser inseridas no roteador por meio das seguintes formas:
ROTAS ESTÁTICAS
Inseridas pelo administrador da rede para direcionar manualmente o caminho a ser seguido pelos pacotes de
rede.
As rotas estáticas são aquelas configuradas através de intervenção humana, elas definem, manualmente o
caminho a ser seguido para alcançar uma determinada rede de destino.
Diferentemente do uso de protocolos de roteamento dinâmico, não há atualizações automáticas das rotas
estáticas quando ocorrem alterações nas redes de dados. Essas atualizações devem ser informadas
manualmente aos roteadores
pelo administrador de rede.
COMENTÁRIO
Essa desvantagem pode causar lentidão ou mesmo a interrupção do funcionamento da rede até que haja
intervenção do administrador de rede para sanar os problemas apresentados.
A grande vantagem no uso de rotas estáticas está relacionada ao baixo consumo de processamento e memória
dos roteadores, pois não há um algoritmo de roteamento sendo processado por estes equipamentos. Além
disso, há menor exigência
de conhecimento técnico para realizar a manutenção de redes configuradas por rotas
estáticas.
Para melhor entendermos o processo de inserção de rotas estáticas, observemos a rede apresentada pela
Figura 14. Para que você possa praticar, recomendamos que crie essa topologia no Packet Tracer e configure
as interfaces
dos roteadores com os comandos apresentados no módulo anterior.
R1#sh ip route
R1#
Para que o roteador “R1” aprenda sobre a existência da rede 192.168.3.0/24, e o roteador “R2” aprenda sobre a
existência da rede 192.168.1.0/24, é necessário que o administrador de rede faça a inserção destas rotas
manualmente,
uma vez que não há protocolo de roteamento dinâmico configurado nestes roteadores.
R1(Config)# Ip route (Rede Destino) (Mascara Rede Destino) (Ip próx Salto | Int Saída)
PARA REDES IPV6:
R1(Config)# Ipv6 route (Rede Destino/Máscara Rede) (Ipv6 próx Salto | Int Saída)
A Figura 16 ilustra a configuração dos roteadores “R1” e “R2” apresentados na Figura 14, para que os mesmos
possam encaminhar pacotes às redes até então desconhecidas. A primeira linha do comando apresenta a
configuração do roteador R1 e a segunda linha para R2.
A partir desse momento, os roteadores “R1” e “R2” terão as novas rotas configuradas em suas tabelas de
roteamento e poderão dar seguimento aos pacotes com destinos às redes que anteriormente eram
desconhecidas por eles.
A Figura 17 mostra como fica a tabela de roteamento do roteador “R1” após a inserção da rota estática
apresentada na Figura 16. Como pode ser observado, a letra S na última linha da tabela de roteamento
apresenta
a rota estática inserida.
Para exemplificar a inserção de rotas estáticas IPv6, observemos o cenário apresentado pela Figura 18. Nele,
podemos verificar que os roteadores “R1” e “R2” possuem informações somente de suas redes diretamente
conectadas,
não possuindo informações sobre a existência das redes 2001:db8:acad:3::/64 e
2001:db8:acad:1::/64, respectivamente.
ATENÇÃO
Para que seja possível realizar o roteamento IPv6 é necessário que, no modo de configuração global, seja
digitado o comando ipv6 unicast-routing, por exemplo:
A Figura 19 mostra como fica a tabela de roteamento do roteador “R1”, após a inserção da rota estática IPv6
apresentada acima. De forma semelhante ao que foi apresentado para o protocolo IPv4, as entradas na tabela
de roteamento
que apresentam a letra C no início são as rotas diretamente conectadas e as que têm S, rotas
estáticas.
0 - OSPF intra, OI - OSPF inter, OEl - OSPF ext 1, OE2 - OSPF ext 2
C 2001:DB8:ACAD:1::/64 [0/0]
L 2001:DB8:ACAD:1::2/128 [0/0]
C 2001:DB8:ACAD:2::/64 [0/0]
L 2001:DB8:ACAD:2::1/128 [0/0]
S 2001:DB8:ACAD:3::/64 [1/0]
via 2001:DB8:ACAD:2::2
L FF00::/8 [0/0]
R1#
As rotas estáticas padrão, ou default gateway, são configuradas utilizando o seguinte comando:
PARA IPV4:
PARA IPV6
Na rede Ilustrada pela Figura 14, poderíamos optar por configurar rotas estáticas padrão em cada um dos
roteadores, ao invés de rotas específicas. A Figura 20 ilustra a configuração e a apresentação da tabela de
roteamento
para o roteador R1 com esse procedimento. Percebam que na última linha aparece a rota default,
iniciando por S*.
Da mesma forma que fizemos para a rede IPv4 da Figura 14, também podemos realizar a configuração da rede
da Figura 18 através da configuração de rotas estáticas padrão IPv6 em cada um dos roteadores, ao invés de
rotas IPv6
específicas. A Figura 21 ilustra a apresentação da tabela de roteamento, para o roteador “R1”, após
a realização deste procedimento.
0 - OSPF intra, OI - OSPF inter, OEl - OSPF ext 1, OE2 - OSPF ext 2
S ::/0 [1/0]
via 2001:DB8:ACAD:2::2
C 2001:DB8:ACAD:1::/64 [0/0]
L 2001:DB8:ACAD:1::2/128 [0/0]
C 2001:DB8:ACAD:2::/64 [0/0]
L 2001:DB8:ACAD:2::1/128 [0/0]
S 2001:DB8:ACAD:3::/64 [1/0]
via 2001:DB8:ACAD:2::2
L FF00::/8 [0/0]
R1#
Outra aplicação muito útil que as rotas estáticas nos fornecem é a função de rota estática flutuante. Ela consiste
em elevarmos artificialmente a distância administrativa de uma rota estática para que haja uma alternativa à
rota estática principal.
EXEMPLO
Esta aplicação pode ser útil, por exemplo, na contratação de um segundo acesso para a internet por uma
empresa. Neste caso, o acesso principal teria uma rota estática default com a distância administrativa
padrão
de 1 (um), e seria realizada a configuração de uma segunda rota estática para outro acesso à internet. Esta
segunda rota teria distância administrativa 2 (dois). Com isso, uma vez que o enlace
principal falhasse, a rota
principal seria retirada da tabela de roteamento pelo roteador e automaticamente substituída pela rota
secundária flutuante, permitindo, assim, a continuidade no acesso
à internet por essa empresa.
Para a realização desta configuração, precisaremos realizar o ajuste da distância administrativa conforme
apresentado abaixo:
R1(Config)# Ipv6 route (Rede Destino/Máscara Rede) (Ipv6 próx Salto | Int Saída) [Distância Administrativa]
R1(Config)# Ip route 0.0.0.0 0.0.0.0 (Ip próx Salto | Int Saída) [Distância Administrativa]
R1(Config)# Ipv6 route ::/0 (Ipv6 próx Salto | Int Saída) [Distância Administrativa]
Como exemplo, faremos a configuração de redundância para a rede da Figura 22, onde o administrador de
redes possui um caminho principal de acesso à internet com capacidade de 1Gbps, e um canal alternativo com
capacidade de
acesso de 100Mbps. Recomendamos que crie a topologia no Packet Tracer para que possa
treinar os comandos.
Assim, a primeira rota terá distância administrativa padrão igual a 1, sendo colocada na tabela de roteamento
pelo roteador. Quando esse enlace principal vier a falhar, a segunda rota, que possui distância administrativa
igual
a 2 (dois), assumirá a função de roteamento padrão para a internet.
UTILIZAÇÃO DE RECURSOS
Baixo consumo de recursos de processamento e memória dos roteadores, quando comparado com a utilização
de processos de roteamento dinâmico.
LARGURA DE BANDA
Não há troca de informação entre os roteadores, logo, não há utilização de largura de banda de um canal de
comunicações.
TRAJETO DO PACOTE
O administrador de rede sabe exatamente o trajeto dos pacotes de rede, pois foi ele quem configurou as rotas
existentes nos roteadores.
INTERRUPÇÃO DE COMUNICAÇÃO
O tempo de reação dos administradores de rede às possíveis interrupções de comunicações gera transtornos
aos usuários das mesmas.
ESCALABILIDADE
A inserção ou remanejamento de uma rede de computadores numa rede administrada por rotas estáticas é
extremamente dispendiosa, pois o administrador de redes precisa ajustar a configuração
da nova rede em
todos os roteadores sob sua administração.
CRIANDO ROTAS ESTÁTICAS
VERIFICANDO O APRENDIZADO
MÓDULO 4
SISTEMAS AUTÔNOMOS
Um sistema autônomo, ou Autonomous System, é assim definido na internet:
Na Internet, um sistema autônomo (AS) é uma coleção de prefixos de roteamento conectados por Protocolo
Internet (IP) sob o controle de um ou mais operadores de rede que apresenta uma política comum e claramente
definida de roteamento para a Internet (ver RFC 1930, Seção 3). (WIKIPEDIA, 2020)
É através dos sistemas autônomos que as redes globalmente são conectadas, conforme podemos observar
através da Figura 23.
Nesta imagem, verificamos que existe a convivência entre diversos protocolos de roteamento, que executam a
função de conectar as diversas redes existentes através daquilo que conhecemos como internet.
Os protocolos de roteamento Intra-AS ainda são subdivididos entre aqueles que executam roteamento
baseados em processos de vetores de distância (Distance Vector) e aqueles que estão baseados
em processos
de estado de link (Link State).
Os protocolos vetor de distância (Distance Vector) mais conhecidos são o Routing Information Protocol
(RIP) e o Enhanced Information Gateway Routing Protocol (EIGRP), sendo o último menos
utilizado por ser
proprietário da Cisco.
Já os protocolos baseados em estado de link (Link State) mais conhecidos são o Open Shortest Path First
(OSPF) e o Intermediate System to Intermediate System (IS-IS).
VOCÊ SABIA
RIP
Protocolos Distance
Vector
EIGRP
Interior Gateway Protocols (IGP)
– Intra-AS
Protocolos de roteamento IS-IS
dinâmico Protocolos Link
State
OSPF
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ROTEAMENTO DINÂMICO
Os objetivos dos protocolos de roteamento dinâmico estão apresentados abaixo:
MANTER INFORMAÇÕES DE ROTEAMENTO ATUALIZADAS.
DETERMINAR O MELHOR CAMINHO PARA CADA REDE DE DESTINO.
ENCONTRAR ROTAS ALTERNATIVAS CASO O CAMINHO PRINCIPAL VENHA A
FALHAR.
A forma como cada protocolo alcança os objetivos acima está diretamente ligada ao tipo de processo de
roteamento, que, como vimos, subdivide-se em protocolos vetor de distância (Distance Vector), estado de
enlace (Link State)
e Vetor de caminhos (Path Vector).
Distância
Contabiliza a distância, ou custo, até uma rede de destino baseada numa métrica predefinida, como número de
saltos entre roteadores, largura de banda, atraso, confiabilidade ou ocupação do
canal.
Vetor
Especifica a direção em que o pacote deve ser remetido para alcançar a rede de destino com o menor custo
possível, isto é feito através da escolha da interface de saída do roteador.
Os roteadores compartilham informações de roteamento com outros roteadores que usam o mesmo
protocolo de roteamento.
Para ilustrar o processo de roteamento dinâmico vetor de distância, observe a rede ilustrada na Figura 24, que
usaremos como base para apresentar as fases deste processo de roteamento dinâmico. Lembro que o Routing
Information
Protocol (RIP) tem sua métrica baseada na contagem de saltos.
Num primeiro momento, quando ainda não houve troca de informação entre os roteadores, cada um deles só
conhece suas redes diretamente conectadas, como ilustrado na Tabela 14.
R1 R2 R3
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Num segundo estágio, os roteadores trocam informações de roteamento com seus roteadores vizinhos, que
passam a conhecer as redes remotas diretamente conectadas àqueles vizinhos que os atualizaram.
A Tabela 15 evidencia as informações aprendidas por cada roteador após esse segundo estágio.
R1 R2 R3
4 0/1 1
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Como podemos verificar, os roteadores “R1” e “R3” ainda não conhecem toda topologia da rede, necessitando
então de uma segunda troca de informações para que todos os roteadores desta rede atinjam o estado de
convergência. A
Tabela 16 evidencia as novas informações aprendidas pelos roteadores “R1” e “R3”, após essa
segunda troca de informações de roteamento.
R1 R2 R3
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PROTOCOLOS DE ROTEAMENTO LINK STATE
Todos os protocolos de roteamento dinâmico Link State, ou estado de enlace, utilizam o algoritmo de
roteamento de Dijkstra, também conhecido como Shortest Path First (SPF).
O algoritmo dos protocolos de estado de enlace calcula o melhor caminho para uma rede de destino utilizando
os seguintes princípios:
CUSTO
Cada roteador anuncia o custo acumulado até uma rede de destino para os outros roteadores participantes do
grupo de roteamento. Esse custo é normalmente baseado na largura de banda dos links de comunicação.
CÁLCULO DE ROTA
Cada roteador, baseado nas informações recebidas pelos roteadores do grupo, calcula o melhor caminho para
cada rede existente na topologia do grupo.
Cada roteador precisa estabelecer adjacência com os roteadores vizinhos que estão utilizando o mesmo
protocolo de roteamento.
Cada roteador constrói um Link State Packet (LSP) com os estados de links diretamente conectados.
Cada roteador inunda os outros roteadores do grupo com as informações LSP de seus estados de link.
Cada roteador, após receber os LSP dos outros roteadores do grupo, armazena a topologia de rede em
um banco de dados, que é utilizado para tomar as decisões de roteamento.
Para exemplificar, vamos utilizar a topologia apresentada na Figura 25, a fim de entendermos a montagem do
banco de dados LSP por cada um dos roteadores.
Num momento inicial, os roteadores possuem LSP das suas redes diretamente conectadas. A Tabela 17
apresenta o estado de enlace inicial para o roteador “R1”.
R1 - LSP
REDE 192.168.1.0/24
Endereço IP 192.168.1.254
Custo 10
Vizinho -
REDE 192.168.2.0/24
Endereço IP 192.168.2.1
Custo 1
Vizinho 192.168.2.2
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Após a montagem do LSP, cada roteador forma adjacência com os roteadores vizinhos processando o mesmo
protocolo de roteamento, e os LSP são inundados nessa rede.
COMENTÁRIO
Através desse banco de dados LSP, cada roteador é capaz de compreender a topologia da rede e tomar as
decisões de roteamento baseadas nessa topologia.
A Tabela 18 apresenta o banco de dados de “R1” após o recebimento de informações LSP dos roteadores “R2”
e “R3” para a topologia da Figura 25. Em evidência, encontra-se a informação de Gateway (GW) que irá compor
a tabela de
roteamento desse roteador.
IP .1.254 IP .2.1 IP - IP -
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O protocolo que executa a função de roteamento Inter-AS é o Border Gateway Protocol (BGP), ele oferece a
cada AS, meios de:
Difundir informações sobre rotas aprendidas por meio dos protocolos de roteamento Intra-AS.
Determinar os melhores caminhos baseado nas informações de roteamento, e políticas associadas aos
AS.
Devido à complexidade de informações e políticas inseridas nas formas de difusão de redes de cada AS, esse
processo introduz dois novos atributos:
AS-PATH ‒ Esse atributo contém as informações dos AS pelos quais passaram as informações de uma
determinada rede de destino.
As rotas recebem um valor preferencial local, que podem ser inseridos pelo administrador de rede, ou
descobertos dinamicamente por algum roteador envolvido no processo.
No caso de rotas com o mesmo valor preferencial, é considerada melhor rota aquela que possui AS-PATH mais
curto.
No caso de rotas com o mesmo valor de preferência local e AS-PATH, é eleita melhor rota aquela que possui
NEXT-HOP mais próximo.
Caso ainda reste alguma rota, identificadores BGP podem ser utilizados para selecionar a melhor rota.
CRIANDO ROTAS INTERNAS
VERIFICANDO O APRENDIZADO
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos neste tema os conceitos básicos do processo de roteamento, ou seja, as principais formas pelas quais os
roteadores podem aprender sobre as redes existentes.
Inicialmente, apresentamos a operação das rotas estáticas que são configuradas manualmente pelos
administradores de redes. A seguir, mostramos que existem diversos processos de roteamento dinâmico, e que
cada um deles é dedicado
a um tipo de característica específica, e que cabe ao administrador de rede escolher
aquele que melhor se adequa à sua rede.
Para ilustrar as operações de roteamento, utilizamos como referência o software Packet Tracer, que é um
ambiente de simulação para equipamentos Cisco.
A partir deste momento, é necessário aprofundar o estudo dos protocolos de roteamento para aperfeiçoar a
prática de configuração exigida por cada um deles.
PODCAST
AVALIAÇÃO DO TEMA:
REFERÊNCIAS
KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2014.
TANENBAUM, A. S.; WETHERALL, D. Redes de Computadores. 5. ed. São Paulo: Pearson Universidades,
2011.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os assuntos tratados neste tema, pesquise na internet:
As RFC dos protocolos de roteamento dinâmico comentados neste curso, RIP, EIGRP, OSPF IS-IS e o
BGP.
CONTEUDISTA
Isaac Newton Ferreira Santa Rita
CURRÍCULO LATTES