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Universidade Federal da Paraíba

Departamento de Ciências Exatas – DCX


https://www.dcx.ufpb.br

Redes de Computadores
Camada de Rede TCP/IP

Prof. Augusto César P. da S. Montalvão, Dr.


E-mail: augusto@dcx.ufpb.br

Rio Tinto – PB
- Outubro de 2021 -
Roteiro:
 Introdução à Camada de Rede;
 Encaminhamento x Roteamento;
 Circuitos Virtuais x Datagramas;
 O que há dentro de um Roteador;
 Protocolo IP;
 Endereçamento IPv4;
 DHCP;
 ICMP;
 Traceroute e Ping;
 IPV6;
 NAT;
 Roteamento.
Introdução à Camada de Rede
Introdução à Camada de Rede
 A Camada de Rede está relacionada à transferência de pacotes
da origem para o destino;

 Chegar ao destino pode exigir vários hops (saltos) em


roteadores intermediários ao longo do percurso;

 Essa função contrasta claramente com a função da Camada de


Enlace de dados, que tem o objetivo mais modesto de apenas
mover quadros de uma extremidade de um fio para a outra.
Introdução à Camada de Rede
Introdução à Camada de Rede
 No Modelo de Referência TCP/IP a Camada de Rede recebe os serviços da
Camada de Enlace e presta serviços para a Camada de Transporte. A lista de
serviços é:
 Interconexão: prover conexão lógica entre diversas redes físicas heterogêneas
(ATM e Ethernet, por exemplo) de forma que as camadas superiores abstraiam o
caminho percorrido;
 Endereçamento: Prover a identificação de forma única de um host na rede ao
qual faz parte seja esta rede uma LAN ou a internet;
 Roteamento: prover a escolha de rotas por onde os pacotes irão trafegar para
que cheguem ao seu destino. Vale ressaltar que o IP utiliza o conceito de
datagrama.
 Encapsulamento: encapsular pacotes recebidos de camadas superiores num
datagrama;
 Fragmentação: permite que um datagrama viaje por diferentes redes sem a
preocupação com a tecnologia executada. Assim, algumas vezes é necessário
dividir os pacotes para se adaptar ao novo segmento de rede.
Encaminhamento x Roteamento
Encaminhamento x Roteamento
Encaminhamento:
 Envolve a transferência de um pacote de um enlace de entrada
para um enlace de saída dentro de um roteador;
Roteamento:
 Envolve todos os roteadores de uma rede, cujas interações por
meio de protocolos de roteamento determinam as rotas que os
pacotes devem seguir.
Tabela de roteamento:
 Indica para qual enlace de saída o pacote deve ser
encaminhado.
Encaminhamento x Roteamento
Circuitos Virtuais x Datagramas
Circuitos Virtuais x Datagramas

 Circuito virtual: Orientado a conexão;

 Datagrama: Não orientado a conexão.


Circuitos Virtuais x Datagramas
Rede de Circuitos Virtuais

 Um circuito virtual (CV) consiste em:


 1.Um caminho (isto é, uma série de enlaces e roteadores) entre
hospedeiros de origem e de destino,
 2.Números de CVs, um número para cada enlace ao longo do
caminho e
 3.Registros na tabela de repasse em cada roteador ao longo do
caminho.
Circuitos Virtuais x Datagramas
Rede de Circuitos Virtuais
 Há três fases que podem ser identificadas em um circuito virtual:
 1. Estabelecimento de CV.
 2. Transferência de dados.
 3. Encerramento do CV.
Circuitos Virtuais x Datagramas
Rede de Circuitos Virtuais
 Tabela de Repasse/Encaminhamento:
Circuitos Virtuais x Datagramas
Rede de Datagramas
 Em uma rede de datagramas, toda vez que um sistema final quer
enviar um pacote, ele marca o pacote com o endereço do sistema
final de destino e então o envia para dentro da rede.
Circuitos Virtuais x Datagramas
Rede de Datagramas
 Sem estabelecimento de chamada na camada de rede:
 Roteadores: sem estado sobre conexões fim a fim.
 Sem conceito em nível de rede da “conexão”:
 Pacotes repassados usando endereço do hospedeiro de destino;
 Pacotes entre mesmo par origem-destino podem tomar caminhos diferentes.
O que há dentro de um Roteador?
O que há dentro de um Roteador?
O que há dentro de um Roteador?
 Processamento na Porta de Entrada:
O que há dentro de um Roteador?
Elemento da Comutação:
 É por meio do elemento de comutação que os pacotes são
comutados de uma porta de entrada para uma porta de saída.
 A comutação pode ser realizada de inúmeras maneiras:
 Comutação por memória.
 Comutação por um barramento.
 Comutação por uma rede de interconexão.
O que há dentro de um Roteador?
O que há dentro de um Roteador?
 Processamento na Porta de Saída:
O que há dentro de um Roteador?
Onde ocorrem a formação das filas?

 Filas de pacotes podem se formar tanto nas portas de entrada


como nas de saída.

 O local e a extensão da formação de fila dependerão:


 da carga de tráfego,
 da velocidade relativa do elemento de comutação e
 da taxa da linha.
O que há dentro de um Roteador?
Protocolo IP
Protocolo IP
 O Internet Protocol, ou IP, é um protocolo da camada de rede
responsável pelo encaminhamento dos dados numa rede;

 Presta todos os serviços de rede:


 Interconexão;
 Roteamento;
 Endereçamento;
 Fragmentação e encapsulamento, para camadas superiores.
Protocolo IP
Protocolo IP
 Pega os dados enviados pela camada de transporte (TCP ou
UDP) e envia para a camada física;
 Na camada física os datagramas serão empacotados em
quadros;
 IP não é orientado a conexão;

 Não verifica se o datagrama chegou ao destino:


 Isso é feito pelo TCP, que pega os dados que estão chegando e os
coloca em ordem, pedindo uma retransmissão caso algum dado
esteja faltando.
Protocolo IP
 Principal função: roteamento;

 Ou seja, adicionar mecanismos para que o datagrama chegue


o mais rápido possível ao destino;

 Feito com auxílio dos roteadores de rede;

 Que escolhem o caminho mais rápido entre a origem e o


destino.
Protocolo IP
Protocolo IP – Formato do Datagrama IP
Protocolo IP – Formato do Datagrama IP
Protocolo IP – Fragmentação e Remontagem
 Quando os datagramas são enviados à rede através da Camada
Física, seu tamanho fica limitado ao da área de dados do protocolo
usado nessa camada.
 Por exemplo: em uma rede Ethernet o tamanho máximo é 1500
bytes;
 Essa característica é chamada MTU (Maximum Transfer Unit);
 O pacote passa por vários roteadores antes de chegar a seu destino, e
pode encontrar roteadores com diferentes MTUs;
 A solução é a fragmentação de datagramas;
 Dividi-los em 2 ou mais quadros menores e depois juntá-los
novamente.
Protocolo IP – Fragmentação e Remontagem
Protocolo IP – Fragmentação e Remontagem
Protocolo IP – Fragmentação e Remontagem
Protocolo IP – Fragmentação e Remontagem
 Flags:
Endereçamento IPv4
Endereçamento IPv4
 A pilha de protocolos TCP/IP é roteável, foi criado pensando
na interligação de diversas redes (onde podem haver vários
caminhos entre o transmissor e o receptor);

 Cada dispositivo conectado em rede necessita usar pelo menos


um endereço IP;

 Endereço IP permite identificar o dispositivo e a qual rede


ele pertence;
Endereçamento IPv4
 As redes são interligadas através de dispositivos chamados
roteadores;

 A entrega é feita facilmente pelo roteador pois os pacotes


possuem o endereço IP do computador de destino;

 Nesse endereço há informação de qual rede o pacote deve ser


entregue.
Endereçamento IPv4
 Redes TCP/IP tem um ponto de saída chamado gateway;

 Todos os pacotes de dados recebidos que não são para aquela


rede vão para o gateway;

 As redes subsequentes vão enviando os pacotes a seus


respectivos gateways até que cheguem ao destino;

 Esses gateways podem separar domínios de colisão ou


mesmo traduzir protocolos. Exs.: roteadores, firewalls e Proxy.
Campo do Endereço IPv4
 O endereço IP é um número de 32 bits, representado em
decimal em forma de 4 números de 8 bits separados por um
ponto no formato a.b.c.d;

 Menor endereço possível: 0.0.0.0;

 Maior endereço possível: 255.255.255.255.


Campo do Endereço IPv4
Campo do Endereço IPv4
 Interface: conexão entre roteador ou hospedeiro e enlace
físico.

 Roteador tem tipicamente múltiplas interfaces;

 Hospedeiros podem ter múltiplas interfaces;

 Endereços IP são associados com interfaces, não com o


hospedeiro ou com o roteador.
Campo do Endereço IPv4
Campo do Endereço IPv4
Exemplos:
 1. Alterar os seguintes endereços IPv4 de notação binária para
notação decimal com pontos.
Campo do Endereço IPv4
Exemplos:
 Resposta 1:
Campo do Endereço IPv4
Exemplos:
 2. Alterar os seguintes endereços IPv4 de notação decimal com
pontos para a notação binária.
Campo do Endereço IPv4
Exemplos:
 Resposta 2:
Campo do Endereço IPv4
Exemplos:
 3. Encontrar o erro, se houver, nos seguintes endereços.
Classes de Endereços IPv4
 O endereço IP foi utilizado inicialmente com classe de
endereçamento, onde o escopo dos possíveis IP's subdividido em
cinco classes:
 A, B, C, D e E.
Classes de Endereços IPv4
Classes de Endereços IPv4
 Na criação do endereçamento com classes, um endereço IP era
subdividido, de forma fixa, em duas partes, identificador de
rede (netid) e identificador de host (hostid);

 Alocação fixa de netid e hostid:


Conceito de Sub-Redes
 Todos os hospedeiros de uma rede devem ter o mesmo número
de rede;

 Isso é um problema quando as redes crescem;

 Solução: mudança de organização através do uso de sub-redes.


Conceito de Sub-Redes
 Sub-Redes são redes divididas em diversas partes para uso
interno;
 Externamente funcionam como uma única rede;
 Novo esquema de divisão;
 Máscara de sub-rede indica a divisão entre o número de rede +
a sub-rede e o hospedeiro;
 Permite que múltiplas redes físicas utilizem um único prefixo
de rede;
 Cada rede física passa a ser uma sub-rede.
Conceito de Sub-Redes

 As Sub-redes passam pelo problema de esgotamento de


endereços IP;

 Soluções para isso: CIDR e NAT. (Serão vistos mais a frente.).


Conceito de Máscara de Sub-Rede
 É formada por 32 bits no mesmo formato que o endereço IP e
cada bit 1 da máscara informa a parte do endereço IP que é
usada para o endereçamento da rede e cada bit 0 informa a
parte do endereço IP que é usada para o endereçamento das
máquinas. Dessa forma as máscaras padrões são:
 Classe A: 255.0.0.0 ou /8;
 Classe B: 255.255.0.0 ou /16;
 Classe C: 255.255.255.0 ou /24.
 Valores fora do padrão podem ser usados quando houver
necessidade de segmentar a rede em sub-redes.
Cálculo do Endereçamento IPv4

 Como o TCP/IP usa a máscara de sub-rede:

 Considere a figura a seguir, onde temos a representação de uma


rede local, ligada a outras redes da empresa, através de um
roteador.
Cálculo do Endereçamento IPv4
Cálculo do Endereçamento IPv4

 Temos uma rede que usa como máscara de sub-rede


255.255.255.0;
 A rede é a 10.200.150.0, ou seja, todos os equipamentos da
rede tem as três primeiras partes do número IP como sendo:
10.200.150;

 Veja que existe uma relação direta entre a máscara de sub-rede


e quantas das partes do número IP são fixas, ou seja, que
definem a rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4

 Como o TCP/IP usa a máscara de sub-rede e o roteador:

 Quando dois computadores tentam trocar informações em uma


rede, o TCP/IP precisa primeiro, determinar se os dois
computadores pertencem à mesma rede ou a redes diferentes.
Cálculo do Endereçamento IPv4

 Neste caso podemos ter duas situações distintas:

 1º Os dois computadores pertencem a mesma rede: Neste


caso o TCP/IP envia o pacote para o barramento local da rede.

 Todos os computadores recebem o pacote, mas somente o


computador que é o destinatário do pacote é que o captura e
passa para processamento pelo SO e pelo programa de destino.
Cálculo do Endereçamento IPv4

 Como é que o computador sabe se ele é ou não o


destinatário do pacote?

 No pacote de informações está contido o endereço IP do


computador destinatário. Em cada computador, o TCP/IP
compara o IP de destinatário do pacote com o IP do
computador, para saber se o pacote é ou não para o respectivo
computador.
Cálculo do Endereçamento IPv4
 2º Os dois computadores não pertencem a mesma
rede: Neste caso o TCP/IP envia o pacote para o Roteador e
ele se encarrega de fazer o pacote chegar ao seu destino;

 Como é que o TCP/IP faz para saber se o computador de


origem e o computador de destino pertencem a mesma
rede?

 Vamos usar um exemplo prático para explicar como o TCP/IP


faz isso:
Cálculo do Endereçamento IPv4
Cálculo do Endereçamento IPv4
 Ex. 1: Com base na figura anterior, suponha que o computador
cujo IP é 10.200.150.5 (origem) queira enviar um pacote de
informações para o computador cujo IP é 10.200.150.8
(destino), ambos com máscara de sub-rede igual a
255.255.255.0.
 O primeiro passo é converter o número IP das duas máquinas e
da máscara de sub-rede para binário.
 Lembrando:
Cálculo do Endereçamento IPv4
Cálculo do Endereçamento IPv4

 Feitas as conversões para binário, vamos ver que tipo de


cálculos o TCP/IP faz, para determinar se o computador de
origem e o computador de destino estão na mesma rede;

 Em primeiro lugar é feita uma operação “E”, bit a bit, entre o


Número IP e a máscara de sub-rede do computador de origem,
conforme indicado na tabela a seguir:
Cálculo do Endereçamento IPv4
 Lembrando:
 Tabela Verdade da Porta “E” ou “AND”:
Cálculo do Endereçamento IPv4
Cálculo do Endereçamento IPv4
 Agora é feita uma operação “E”, bit a bit, entre o Número IP e
a máscara de sub-rede do computador de destino, conforme
indicado na tabela a seguir:
Cálculo do Endereçamento IPv4

 Agora o TCP/IP compara os resultados das duas operações.

 Se os dois resultados forem iguais, os dois computadores,


origem e destino, pertencem a mesma rede local.
Cálculo do Endereçamento IPv4
 É o que acontece neste exemplo, pois o resultado das duas operações “E” é
igual: 10.200.150.0, ou seja, os dois computadores pertencem a rede:
10.200.150.0
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A
 Esta classe foi definida com tendo o primeiro bit do número IP como
sendo igual a zero.
 Observe, no esquema a seguir, que o primeiro bit sendo 0 e todos os
demais bits sendo iguais a 1, o valor máximo a que se chega é de 127:
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A
 O número 127 não é utilizado como rede Classe A, pois é um
número especial, reservado para fazer referência ao próprio
computador;

 O número 127.0.0.1 é um número especial, conhecido como


localhost ou loopback. Ou seja, sempre que um programa fizer
referência a localhost ou ao número 127.0.0.1, estará fazendo
referência ao computador onde o programa está sendo
executado.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A

 Por padrão, para a Classe A, foi definida a seguinte máscara de


sub-rede: 255.0.0.0.

 Com esta máscara de sub-rede observe que temos 8 bits para o


endereço da rede e 24 bits para o endereço da máquina dentro
da rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A

 Com base no número de bits para a rede e para as máquinas,


podemos determinar quantas redes Classe A podem existir e qual o
número máximo de máquinas por rede. Para isso utilizamos a
fórmula a seguir:

 Onde “n” representa o número de bits utilizado para a rede ou para a


identificação da máquina dentro da rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A

 Número de redes Classe A

 Número de bits para a rede: 7. Como o primeiro bit sempre é


zero, este não varia. Por isso sobram 7 bits (8 - 1) para formar
diferentes redes:

 27 - 2 = 128 - 2 = 126 redes Classe A.


Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A

 Número de máquinas (hosts) em uma rede Classe A

 Número de bits para identificar a máquina: 24.

 224 - 2 = 16777216 - 2 = 16777214 máquinas em cada rede


classe A.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A

 Na Classe A temos apenas um pequeno número de redes


disponíveis, porém um grande número de máquinas em cada
rede;

 Já podemos concluir que este número de máquinas, na prática,


jamais será instalado em uma única rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe A

 Com este esquema de endereçamento, teríamos poucas redes


Classe A (apenas 126) com um número muito grande de
máquinas em cada rede;

 Isso causaria desperdício de endereços IP, pois se o endereço


de uma rede Classe A fosse disponibilizado para uma empresa,
esta utilizaria apenas uma pequena parcela dos endereços
disponíveis e todos os demais endereços ficariam sem uso.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe B
 Esta classe foi definida com tendo os dois primeiros bits do número IP como
sendo sempre iguais a 1 e 0. Com isso o primeiro número do endereço IP
somente poderá variar de 128 até 191;
 Como o segundo bit é sempre 0, o valor do segundo bit que é 64 nunca é somado
para o primeiro número IP, com isso o valor máximo fica em: 255 - 64, que é o
191.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe B

 Por padrão, para a Classe B, foi definida a seguinte máscara de


sub-rede: 255.255.0.0.

 Com esta máscara de sub-rede observe que temos 16 bits para o


endereço da rede e 16 bits para o endereço da máquina dentro
da rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe B

 Número de redes Classe B

 Número de bits para a rede: 14. Como o primeiro e o segundo


bit são sempre 10, fixos, não variam, sobram 14 bits (16 - 2)
para formar diferentes redes:

 214 - 2 = 16384 - 2 = 16382 redes Classe B.


Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe B

 Número de máquinas (hosts) em uma rede Classe B

 Número de bits para identificar a máquina: 16.

 216 - 2 = 65536 - 2 = 65534 máquinas em cada rede classe B.


Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe B

 Na Classe B temos um número razoável de redes Classe B,


com um bom número de máquinas em cada rede.

 O número máximo de máquinas, por rede Classe B já está mais


próximo da realidade para as redes de algumas grandes
empresas tais como Microsoft, IBM, HP etc. Mesmo assim,
para muitas empresas menores, a utilização de um endereço
Classe B, representa um grande desperdício de números IP.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe C
 Esta classe foi definida com tendo os três primeiros bits do número IP como
sendo sempre iguais a 1, 1 e 0.
 Com isso o primeiro número do endereço IP somente poderá variar de 192 até
223. Como o terceiro bit é sempre 0, o valor do terceiro bit que é 32 nunca é
somado para o primeiro número IP, com isso o valor máximo fica em: 255 - 32,
que é 223.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe C

 Por padrão, para a Classe C, foi definida a seguinte máscara de


sub-rede: 255.255.255.0.

 Com esta máscara de sub-rede observe que temos 24 bits para o


endereço da rede e apenas 8 bits para o endereço da máquina
dentro da rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe C

 Número de redes Classe C

 Número de bits para a rede: 21. Como o primeiro, o segundo e


o terceiro bit são sempre 110, ou seja, não variam, sobram 21
bits (24 - 3) para formar diferentes redes:

 221 - 2 = 2097152 - 2 = 2097150 redes Classe C.


Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe C

 Número de máquinas (hosts) em uma rede Classe C:

 Número de bits para identificar a máquina: 8.

 28 - 2 = 256 - 2 = 254 máquinas em cada rede classe C.


Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe C

 Observe que na Classe C temos um grande número de redes


disponíveis, com, no máximo, 254 máquinas em cada rede;

 É o ideal para empresas de pequeno porte.


Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe D

 Esta classe foi definida como tendo os quatro primeiros bits do


número IP como sendo sempre iguais a 1, 1, 1 e 0;

 A classe D é uma classe especial, reservada para os chamados


endereços de Multicast.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Redes Classe E

 Esta classe foi definida como tendo os quatro primeiros bits do


número IP como sendo sempre iguais a 1, 1, 1 e 1;

 A classe E é uma classe especial e está reservada para uso


futuro.
Cálculo do Endereçamento IPv4 com Classes
Quadro Resumo das Classes de Endereços IPv4

 Esse estudo que fizemos até aqui chama-se ClassFull pois não alteramos nada
de suas classes.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Criado para suplantar o esgotamento de endereços e oferecer acesso à internet
a um número maior de organizações;
 Nesse método, não existem classes, mas os endereços ainda são concebidos em
blocos.
 Blocos e Endereços:
 No endereçamento sem classes, quando uma entidade, pequena ou grande, precisa
ser conectado à internet, lhe é concebido um bloco (intervalo) de endereços.
 O tamanho do bloco (o número de endereços) varia tomando como base a natureza e
o tamanho da entidade.
 Por exemplo, um eletrodoméstico pode receber apenas dois endereços; uma
grande organização, milhares de endereços. Um ISP pode receber milhares ou
centenas de milhares de endereços com base no número de clientes que pretende
atender.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Endereçamento “Classfull”:
 Uso ineficiente do espaço de endereçamento, exaustão do espaço de endereços.
 Ex.: rede de Classe B aloca endereços para 65K hosts, mesmo se só́ existem 2000
hosts naquela rede.
 CIDR: Classless Inter Domain Routing:
 A parte de rede do endereço tem tamanho arbitrário;
 Formato do endereço: A.B.C.D/x, onde x é o número de bits na parte de rede do
endereço – a máscara de rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 A ideia básica por trás do CIDR, é alocar os endereços IP restantes em blocos de
tamanho variável, sem levar em consideração as classes;
 Se um site precisar, digamos, de 2000 endereços, ele receberá um bloco de 2048
endereços;
 Como o endereçamento de sub-rede, o CIDR usa máscara de endereços de 32
bits para especificar o limite entre o que representa rede e o que representa hosts;
 Por exemplo voltando a organização que recebeu 2048 endereços, isto é possível
começando com o endereço 128.211.168.0:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Como a identificação de um bloco CIDR exige um endereço e uma máscara,
criou-se uma notação abreviada para expressar os dois itens;
 Denominada notação CIDR;
 A abreviação representa o tamanho da máscara em decimal e sua uma barra para
separá-la do endereço. Assim, na notação CIDR, o bloco de endereço é expresso
como:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 O endereçamento classless, que agora é usado por toda a Internet,
trata os endereços IP como inteiros quaisquer, e permite que um
administrador de rede particione endereços em blocos contíguos,
nos quais o número de endereços em um bloco é uma potência de
dois;
 Lembrando:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 A notação do uso das Máscaras podem ficar assim:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 As máscaras de sub-rede padrão para cada classe de
endereços, onde são utilizados 8, 16 ou 24 bits para a máscara
de rede, conforme descrito a seguir:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Por isso que existe outra notação, onde a máscara de sub-rede é
indicada simplesmente pelo número de bits utilizados na
máscara de sub-rede, conforme exemplos a seguir:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Porém com este esquema de endereçamento, baseado apenas


nas máscaras de sub-rede padrão para cada classe haveria um
grande desperdício de números IP;

 Por exemplo, que empresa no mundo precisaria da faixa


completa de uma rede classe A, na qual estão disponíveis
mais de 16 milhões de endereços IP?
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Vamos, agora, analisar o outro extremo desta questão;

 Imagine, por exemplo, uma empresa de porte médio, que tem a


matriz em São Paulo e mais 5 filiais em outras cidades do
Brasil;

 Agora imagine que em nenhuma das localidades, a rede tem


mais do que 30 computadores.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Se for usado as máscaras de sub-rede padrão, teria que ser


definida uma rede Classe C (até 254 computadores), para cada
localidade;

 Observe que estamos reservando 254 números IP para cada


localidade (uma rede classe C com máscara 255.255.255.0),
quando na verdade, no máximo, 30 números serão utilizados
em cada localidade.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Na prática, um belo desperdício de endereços IP, mesmo em


um empresa de porte médio ou pequeno;

 Observe que neste exemplo, uma única rede Classe C seria


suficiente. Já que são 6 localidades (a matriz mais 5 filiais),
com um máximo de 30 endereços por localidade, um total de
254 endereços de uma rede Classe C seria mais do que
suficiente.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Ainda haveria desperdício, mas agora bem menor;

 É possível “dividir” uma rede (qualquer rede) em sub-redes,


onde cada sub-rede fica apenas com uma faixa de números IP
de toda a faixa original.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Por exemplo, a rede Classe C 200.100.100.0/255.255.255.0,


com 256 números IP disponíveis (na prática são 254 números
que podem ser utilizados, descontando o primeiro que é o
número da própria rede e o último que o endereço de broadcast,
poderia ser dividida em 8 sub-redes, com 32 números IP em
cada sub-rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 O esquema a seguir ilustra este conceito:
 Rede original: 256 endereços IP disponíveis: 200.100.100.0 →
200.100.100.255
 Divisão da rede em 8 sub-redes, onde cada sub-rede fica com 32 endereços IP:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Para o exemplo da empresa com 6 localidades (matriz mais 5


filiais), onde, no máximo, são necessários 30 endereços IP por
localidade, a utilização de uma única rede classe C, dividida em
8 sub-redes seria a solução ideal.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Na prática a primeira e a última sub-rede são descartadas,


pois o primeiro IP da primeira sub-rede representa o endereço
de rede e o último IP da última sub-rede representa o endereço
de broadcast;

 Com isso restariam, ainda, seis sub-redes;


 Exatamente a quantia necessária para o exemplo proposto.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Observe que ao invés de seis redes classe C, bastou uma única
rede Classe C, subdividida em seis sub-redes. Uma bela
economia de endereços. Entendido o conceito teórico de
divisão em sub-redes, resta o trabalho prático, ou seja:
1. O que tem que ser alterado para fazer a divisão em sub-redes?
2. Como calcular o número de sub-redes e o número de números
IP dentro de cada sub-rede?
3. Como listar as faixas de endereços dentro de cada sub-rede?
4. Exemplos práticos.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Aprenderemos estas etapas através de exemplos práticos;

 Inicialmente precisamos saber o que tem que ser alterado


para fazer a divisão de uma rede padrão (com máscara de 8,
16 ou 24 bits) em uma ou mais sub-redes;

 Em seguida teremos um exemplo de divisão de uma rede em


sub-redes.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Alterando o número de bits da máscara de sub-rede

 Por padrão são utilizadas máscaras de sub-rede de 8, 16 ou 24


bits;

 Uma máscara de 8 bits significa que todos os bits do primeiro


octeto são iguais a 1.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Uma máscara de 16 bits significa que todos os bits do primeiro
e do segundo octeto são iguais a 1;
 Uma máscara de 24 bits significa que todos os bits dos três
primeiros octetos são iguais a 1. Este conceito está ilustrado na
tabela a seguir:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Máscaras de rede com 8, 16 e 24 bits

 No exemplo da rede com matriz em São Paulo e mais 5


escritórios, vamos utilizar uma rede classe C, que será
subdividida em 6 sub-redes (na prática 8, mas a primeira e a
última não são utilizadas).
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Para fazer esta subdivisão, você deve alterar o número de bits


iguais a 1 na máscara de sub-rede. Por exemplo, ao invés de 24
bits, você terá que utilizar 25, 26, 27 ou um número a ser
definido;

 “Para fazer a divisão de uma rede em sub-redes, é preciso


aumentar o número de bits iguais a 1, alterando com isso a
máscara de sub-rede.”
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Quantos bits devem ser utilizados para a máscara de sub-


rede?

 O que define o número de bits a ser utilizados a mais?

 No exemplo proposto, precisamos dividir a rede em 6 sub-


redes.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Ou seja, o número de sub-redes deve ser, pelo menos, 6. Sempre
lembrando que a primeira e a última sub-rede não são utilizadas;
 O número de sub-redes é proporcional ao número de bits que vamos
adicionar à máscara de sub-rede já existente.
 O número de rede é dado pela fórmula a seguir, onde ‘n’ é o número de
bits a mais a serem utilizados para a máscara de sub-rede:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 No nosso exemplo estão disponíveis até 8 bits do último octeto


para serem também utilizados na máscara de sub-rede;

 Claro que na prática não podemos usar os 8 bits, senão


ficaríamos com o endereço de broadcast: 255.255.255.255,
como máscara de sub-rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Além disso, quanto mais bits eu pegar para a máscara de sub-


rede, menos sobrarão para os números IP da rede;

 Por exemplo, se eu adicionar mais 1 bit a máscara já existente,


ficarei com 25 bits para a máscara e 7 para números IP, se eu
adicionar mais 2 bits à máscara original de 24 bits, ficarei com
26 bits para a máscara e somente 6 para números IP e assim por
diante.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 O número de bits que restam para os números IP, definem quantos
números IP podem haver em cada sub-rede. A fórmula para determinar o
número de endereços IP dentro de cada sub-rede, é indicado a seguir,
onde ‘n’ é o número de bits destinados a parte de host do endereço (32 –
bits usados para a máscara):
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Na tabela a seguir, temos os cálculos para a divisão de sub-redes que será feita no nosso exemplo;
 Observe que quanto mais bits eu adiciono à máscara de sub-rede, mais sub-redes é possível obter,
porém com um menor úmero de máquinas em cada sub-rede;
 Lembrando que no nosso exemplo estamos subdividindo uma rede classe C -
200.100.100.0/255.255.255.0, ou seja, uma rede com 24 bits para a máscara de sub-rede original.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Número de redes e número de hosts em cada rede

 Claro que algumas situações não se aplicam na prática.

 Por exemplo, usando apenas 1 bit a mais para a máscara de


sub-rede, isto é, 25 bits ao invés de 24.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Número de redes e número de hosts em cada rede
 Claro que algumas situações não se aplicam na prática;
 Por exemplo, usando apenas 1 bit a mais para a máscara de sub-rede, isto
é, 25 bits ao invés de 24;
 Neste caso teremos 0 sub-redes disponíveis. Pois com 1 bit é possível
criar apenas duas sub-redes, como a primeira e a última são descartadas,
conforme descrito anteriormente, na prática as duas sub-redes geradas não
poderão ser utilizadas;
 A mesma situação ocorre com o uso de 7 bits a mais para a máscara de
sub-rede, ou seja, 31 ao invés de 24. Nesta situação sobra apenas um bit
para os endereços IP.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Com 1 bit posso ter apenas dois endereços IP, descontando o
primeiro e o último que não são utilizados, não sobra nenhum
endereço IP;

 As situações intermediárias é que são mais realistas. No nosso


exemplo, precisamos dividir a rede Classe C -
200.100.100.0/255.255.255.0, em seis sub-redes. De acordo
com a tabela da Figura anterior, precisamos utilizar 3 bits a
mais para obter as seis sub-redes desejadas.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Observe que utilizando 3 bits a mais, ao invés de 24 bits


(máscara original), vamos utilizar 27 bits para a máscara de
sub-rede;

 Com isso sobra cinco bits para os números IP dentro de cada


sub-rede, o que dá um total de 30 números IP por sub-rede.
Exatamente o que precisamos.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 A próxima questão que pode surgir é como é que fica a máscara de
sub-rede, agora que ao invés de 24 bits, estou utilizando 27 bits,
conforme ilustrado na tabela a seguir:

 Como os 3 primeiros bits do último octeto foram também utilizados


para a máscara, estes 3 bits somam para o valor do último octeto;
 No nosso exemplo, o último octeto da máscara terá o seguinte valor:
128 + 64 + 32 = 224.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
 Com isso a nova máscara de sub-rede, máscara esta que será
utilizada pelas seis sub-redes, é a seguinte: 255.255.255.224;
 Observe que ao adicionarmos bits à máscara de sub-rede, fazemos
isso a partir do bit de maior valor, ou seja, o bit mais da esquerda,
com o valor de 128, depois usamos o próximo bit com valor 64 e
assim por diante.
 Na tabela a seguir, temos a ilustração de como fica a nova máscara
de sub-rede:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Com o uso de 3 bits adicionais para a máscara de rede, teremos


6 sub-redes disponíveis (uma para cada escritório) com um
número máximo de 30 números IP por sub-rede. Exatamente o
que precisamos para o exemplo proposto;

 A ideia básica de sub-rede é bastante simples. Utiliza-se bits


adicionais para a máscara de sub-rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Com isso temos uma divisão da rede original (classe A, classe


B ou classe C) em várias sub-redes, sendo que o número de
endereços IP em cada sub-rede é reduzido (por termos
utilizados bits adicionais para a máscara de sub-rede, bits estes
que originalmente eram destinados aos endereços IP);

 Esta divisão pode ser feita em redes de qualquer uma das


classes padrão A, B ou C.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR

 Como listar as faixas de endereços dentro de cada sub-


rede?

 Vamos entender esta questão através de um exemplo prático.


Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Ex. 1: Dividir a seguinte rede classe C:
220.45.32.0/255.255.255.0. São necessárias, pelo menos, 10
sub-redes. Determinar o seguinte:
1. Quantos bits serão necessários para fazer a divisão e obter
pelo menos 10 sub-redes?
2. Quantos números IP (hosts) estão disponíveis em cada sub-
rede?
3. Qual a nova máscara de sub-rede?
4. Listar a faixa de endereços de cada sub-rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Para responder a questão da letra (a) você deve lembrar da fórmula:

 Você pode ir substituindo n por valores sucessivos, até atingir ou superar o valor
de 10.
 Por exemplo, para n = 2, a fórmula resulta em 2, para n = 3, a fórmula resulta em
6, para n = 4 a fórmula resulta em 14;
 Está respondida a questão da letra (a), temos que utilizar 4 bits do quarto octeto
para fazer parte da máscara de sub-rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Como utilizamos 4 bits do último octeto (além dos 24 bits dos três
primeiros octetos, os quais já faziam parte da máscara original),
sobraram apenas 4 bits para os endereços IP, ou seja, para os
endereços de hosts em cada sub-rede. Temos que lembrar da
seguinte fórmula:

 Substituindo n por 4, vou obter um valor de 14. Com isso já


podemos responder a alternativa (b), ou seja 14 hosts em cada sub-
rede.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Como utilizei 4 bits do quarto octeto para fazer a divisão em
sub-redes, os 4 primeiros bits foram definidos iguais a 1. Basta
somar os respectivos valores, ou seja: 128 + 64 + 32 + 16 =
240;
 Ou seja, com os 4 primeiros bits do quarto octeto sendo iguais
a 1, o valor do quarto octeto passa para 240, com isso já temos
condições de responder a alternativa (c). Máscara de sub-rede:
255.255.255.240.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Como saber de que número até que número vai cada endereço
IP? Observe o último bit definido para a máscara;

 No nosso exemplo é o quarto bit do quarto octeto;

 Qual o valor decimal do quarto bit? 16 (o primeiro é 128, o


segundo 64, o terceiro 32 e assim por diante).
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 O valor do último bit é um indicativo das faixas de variação
para este exemplo;

 Ou seja, na prática temos 16 hosts em cada sub-rede, embora o


primeiro e o último não devam ser utilizados;

 Por isso que ficam 14 hosts por sub-rede, devido ao ‘-2’ na


fórmula, o ‘-2’ significa: - o primeiro – o último.
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Ao listar as faixas, consideramos os 16 hosts, apenas é
importante salientar que o primeiro e o último não são
utilizados;

 Com isso a primeira sub-rede vai do host 0 até o 15, a segunda


sub-rede do 16 até o 31, a terceira do 32 até o 47 e assim por
diante, conforme indicado no esquema a seguir:
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:

 Lembrando apenas que a primeira e a última sub-rede não são


utilizadas e o primeiro e o último número IP, dentro de cada
sub-rede, também não são utilizados;

 Vamos ver mais exemplos!!!


Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Ex. 2: Dado o seguinte endereço IP: 137.10.10.255 e a
máscara: 255.255.255.0, responda:
1. Quantos hosts podemos ter em cada sub-rede?
2. Quantas sub-redes podemos ter?
3. Como classifica esse endereço? Host, Broadcast ou Rede.
4. A qual sub-rede pertence esse IP?
5. Qual o endereço de broadcast da 4ª sub-rede utilizável?
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Ex. 3: Foi-nos atribuído um endereço Classe B. Decidimos
dividir essa rede em sub-redes, de modo que cada sub-rede seja
capaz de acomodar 400 hosts.
1. Qual a máscara de sub-rede apropriada?
2. Quantas sub-redes foram criadas?
3. Quantos hosts poderão haver por segmento?
4. Qual o endereço da primeira sub-rede utilizável?
Cálculo do Endereçamento IPv4 – Classless ou CIDR
Exercícios:
 Ex. 4: Descubra os endereços de rede da imagem abaixo e informe
se há erro na distribuição de endereços.
Endereços IPv4 Reservados
 Os finais de endereços 0 e 255 são reservados, então na
prática o número de máquinas por rede é menor;
 Exemplo: Classe C: 254 máquinas;
 A escolha da classe da rede depende de seu tamanho: grande
maioria usa classe C;
 O sistema de redes que forma a estrutura básica da Internet é
chamado backbone, e para estar na internet você deve estar
ligado a ele de alguma forma (diretamente ou indiretamente).
Endereços IPv4 Reservados
 Teoricamente, se sua rede não está na Internet você pode usar
quaisquer endereços IPs, mas se mais tarde ela for conectada, o
conflito será inevitável.
 Alguns endereços IPs são reservados para redes privadas;
 Roteadores reconhecem esses endereços como sendo de redes
particulares e não os repassam para o resto da Internet;
 Mesmo que um roteador esteja configurado errado e passe o
pacote adiante, outro roteador configurado corretamente irá
barrá-lo.
Endereços IPv4 Reservados

 Dentre as 4 bilhões de possibilidades disponíveis, existem três


faixas de IP's, denominados endereços especiais, são
reservados para redes privadas:

 Classe A: 10.0.0.0 a 10.255.255.255


 Classe B: 172.16.0.0 a 172.31.255.255
 Classe C: 192.168.0.0 a 192.168.255.255
Endereços IPv4 Reservados
 Uma rede privada não pode se comunicar diretamente com
redes públicas, como a internet;
 Se um dispositivo em uma rede privada deseja acessar a
internet, será necessária a utilização de um gateway;
 Normalmente esse gateway terá que fazer a operação NAT
(Network Address Translation);
 A partir de agora, qualquer referência a IP's privados tem
como objetivo informar que o mesmo pertence a uma rede que
não pode conectar-se diretamente a internet;
 Tais endereços são comumente utilizados em redes locais
(LANs).
Endereços IPv4 Reservados
Como obter um Bloco de Endereços IP?
 Para obter um bloco de endereços IP para utilizar dentro da
sub-rede de uma organização, um administrador de rede
poderia:
 contatarseu ISP, que forneceria endereços a partir de um bloco
maior de endereços que já́ estão alocados ao ISP.

 O ISP, por sua vez, dividiria seu bloco de endereços em oito


blocos de endereços contíguos, do mesmo tamanho, e daria um
deles a cada uma de um conjunto de oito organizações
suportadas por ele (veremos mais a frente).
Como obter um Bloco de Endereços IP?
 O caso do CCAE:
 A RNP é a rede de acesso de todas as UFs e IFs.
 Ela administra a infraestrutura física e de enlace de dados, bem como a rede
propriamente dita, ou seja, todo o endereçamento IPv4, a configuração dos
roteadores, acordos de troca de tráfeco (PTTs), entre outros aspectos abordados
no nível de rede.
 Sendo assim, é de responsabilidade também da RNP, ao conectar uma nova
instituição, fornecer um bloco de endereços IPv4 para esta instituição.
 Qual o bloco do CCAE?
 Rio Tinto: 200.129.102.0/23
 Mamanguape: 200.129.84.0/24
Como obter um Bloco de Endereços IP?
 Quem delega blocos de endereços IPv4 para a RNP?
Como obter um Bloco de Endereços IP?
 Quem é quem na organização da Internet

 www.iana.org (Internet Assigned Numbers Authority)


 www.icann.org (Internet Corporation For Assigned Names and
Numbers)
 www.lacnic.net (Latin American and Caribbean Internet
Address Registry)
 www.nic.br/atividades (Núcleo de Informação e Coordenação
do Ponto BR
Como obter um Bloco de Endereços IP?
DHCP
DHCP
 O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol - protocolo de
configuração de host dinâmico) foi desenvolvido para permitir a
alocação de endereços estática e/ou dinâmica, que pode ser manual
ou automática.
 Objetivos:
 Permite ao host obter o endereço IP dinamicamente ao entrar na
rede;
 Pode renovar o empréstimo pelo uso do endereço;
 Permite a reutilização de endereço (retém o endereço apenas quando
está conectado);
 Suporte a usuários móveis que queiram entrar na rede.
DHCP
Conversação:

 Host envia mensagem em broadcast “DHCP discover”


 Servidor DHCP responde com mensagem “DHCP offer”
 Host solicita endereço IP: mensagem “DHCP request”
 Servidor DHCP envia IP: mensagem “DHCP ack”
DHCP
DHCP
DHCP

 O DHCP pode retornar mais do que apenas o endereço IP


alocado na sub-rede:
 Endereço do próximo roteador para o cliente;
 Nome e endereço IP do servidor DNS;
 Máscara de rede (indicando as porções do endereço que
identificam a rede e o hospedeiro).
ICMP
ICMP
 O protocolo IP não tem mecanismos de notificação ou de correção
de erros;
 O que acontece quando algo dá errado?
 O que acontece se um roteador tiver de descartar um datagrama pelo
fato de ele não conseguir encontrar um caminho até o destino final,
ou pelo fato de o campo TTL (time-to-live) ter expirado?
 O que acontece se o host de destino final tiver de descartar todos os
fragmentos de um datagrama por não ter recebido esses fragmentos
dentro de um prazo predeterminado?
ICMP
 Estes são alguns exemplos de situações nas quais ocorreram
erros;
 O protocolo IP não apresenta mecanismos integrados para
notificar erros ao host de origem dos dados.

 O ICMP (Internet Control Message Protocol - protocolo de


mensagens de controle de Internet) foi desenvolvido para suprir
essas deficiências citadas anteriormente;
 É um protocolo auxiliar do protocolo IP.
ICMP
 Exemplos de Mensagens de Notificação de Erros:
ICMP
 Conceito de Redirecionamento:
Ping e Traceroute
Ping
 Podemos usar o programa ping para saber se um host está ativo e
respondendo;
 Um host de origem envia mensagens ICMP eco-request (tipo: 8,
código: 0);

 O destino, se “ativo”, responde com mensagens ICMP echo-reply;


 O programa ping configura o campo “identifier-field” nas
mensagens echo-request e echo-reply e inicia o número de
sequência a partir de 0;
Ping
 Esse número é incrementado em 1 unidade cada vez que uma nova
mensagem for enviada;
 Observe que o ping pode calcular o tempo total de viagem de ida
e volta de uma solicitação;
 Para tanto, ele insere o horário de envio na seção de dados de uma
mensagem;
 Quando o pacote chega, ele subtrai o horário de chegada do horário
de partida para obter o tempo total da viagem de ida e volta (RTT -
Round Trip Time).
Ping
 Exemplo:
Traceroute ou Tracert

 O programa traceroute, no Unix, ou tracert, no Windows, pode ser


usado para rastrear a rota de um pacote da origem até o destino;

 O programa usa, de forma inteligente e elegante, duas mensagens


ICMP, time-exceeded e destination unreachable, para mapear a
rota percorrida por um pacote;

 Trata-se de um programa de nível de aplicação que usa serviços


UDP.
Traceroute ou Tracert
Traceroute ou Tracert
 Dada a topologia, sabemos que um pacote proveniente do host
A com destino ao host B passa pelos roteadores R1 e R2;

 Entretanto, em geral, não temos conhecimento dessa topologia;

 Poderiam existir várias rotas alternativas indo de A para B;

 O programa traceroute usa mensagens ICMP e o campo TTL


(time-to-live) de um pacote IP para descobrir a rota.
Traceroute ou Tracert
 Exemplo:
IPv6
IPv6

 O IPv4 apresenta algumas deficiências que o tornam


inadequado para a Internet atual, que cresce de forma cada
vez mais rápida;

 Apesar de todas as soluções de curto prazo, como divisão em


sub-redes, endereço sem classes e NAT, o esgotamento de
endereços ainda é um problema de longo prazo na Internet.
IPv6

 A Internet deve acomodar transmissão de vídeo e áudio em


tempo real;
 Esse tipo de transmissão requer estratégias de atraso mínimo e
reserva de recursos não previstas no projeto original do IPv4;
 A Internet tem de permitir criptografia e autenticação de
dados para algumas aplicações;

 Não são oferecidos recursos de criptografia ou autenticação no


IPv4.
IPv6
 Para superar essas e outras deficiências, o IPv6
(Internetworking Protocol, versão 6), também conhecido como
IPng (Internetworking Protocol, próxima geração), foi proposto
e agora é um padrão;

 No IPv6, o IP foi extensivamente modificado para acomodar


o crescimento não previsto da Internet;
 O formato e o comprimento do endereço IP foram modificados
juntamente com o formato do datagrama.
IPv6
 O IP de próxima geração, ou IPv6, apresenta algumas vantagens em
relação ao IPv4 que podem ser resumidas a seguir:
 Maior espaço de endereços. Um endereço IPv6 tem 128 bits de
comprimento. Comparado com um endereço de 32 bits do IPv4, este
representa um aumento enorme (296) no espaço de endereços.
 Formato mais adequado do cabeçalho. O IPv6 usa um novo formato de
cabeçalho que simplifica e acelera o processo de roteamento, pois grande
parte das opções não precisam ser processadas pelos roteadores.
 Espaço para expansão. O IPv6 foi desenvolvido para permitir a extensão do
protocolo, caso seja preciso suportar novas tecnologias ou aplicações.
 Melhor suporte à segurança. As opções de criptografia e autenticação no
IPv6 oferecem confidencialidade e integridade para os pacotes.
IPv6
Datagrama IPv6:
IPv6
Formato do Datagrama IPv6:
Transição IPv4 para IPv6
 Em razão do número enorme de sistemas na Internet, a transição do IPv4 para o IPv6
não pode acontecer repentinamente;
 Levará um tempo considerável antes que todos os sistemas na Internet possam mudar do
IPv4 para o IPv6;
 A transição deve ser suave para evitar quaisquer problemas entre os sistemas IPv4 e
IPv6;
 Três estratégias foram concebidas pelo IETF para ajudar nessa transição:
Transição IPv4 para IPv6 – Pilha Dupla
 Recomenda-se que todos os hosts, antes de migrarem
completamente para a versão 6, implementem uma pilha dupla de
protocolos;
 Em outras palavras, uma estação deve rodar o IPv4 e o IPv6
simultaneamente até que toda a Internet passe a usar o IPv6.
Transição IPv4 para IPv6 – Tunelamento
 Tunelamento é uma estratégia empregada quando dois computadores usando
IPv6 querem se comunicar entre si e o pacote precisa passar por uma região
que usa IPv4;
 Para passar por essa região, o pacote deve ter um endereço IPv4;
 Portanto, o pacote IPv6 é encapsulado em um pacote IPv4 quando entra nessa
região e desencapsulado ao sair dela;
 É como se o pacote IPv6 passasse por um túnel em um lado e saísse do outro.
Transição IPv4 para IPv6 – Tradução do Cabeçalho
 A tradução do cabeçalho se faz necessária quando a maior parte da Internet tiver
migrado para o IPv6, mas alguns sistemas ainda estiverem utilizando o IPv4;
 O transmissor quer usar o IPv6, mas o receptor não entende IPv6;
 O tunelamento não funciona nessa situação porque o pacote tem de estar no
formato IPv4 para ser compreendido pelo receptor.
Endereçamento IPv6
 Um endereço IPv6 é constituído de 16 bytes (octetos). Ele tem 128
bits de comprimento;
 Para tornar os endereços mais legíveis, o IPv6 especifica uma
notação hexadecimal com dois pontos;
 Nessa notação, 128 bits são divididos em oito seções, cada uma
com 2 bytes de comprimento;
 Dois bytes em notação hexadecimal requerem quatro dígitos
hexadecimais;
 Consequentemente, um endereço IPv6 é formado por 32 dígitos
hexadecimais, no qual cada quatro dígitos são separados por dois
pontos (:).
Endereçamento IPv6
Formato:
Endereçamento IPv6 - Abreviação
 Muitos dos dígitos são zeros, nesse caso, podemos abreviar o endereço;
 Os zeros não significativos de uma seção (quatro dígitos entre dois-pontos)
podem ser omitidos;
 Apenas os zeros não significativos podem ser omitidos, e não os zeros
significativos;
 Podemos eliminar todos os zeros e substituí-los por um dois-pontos duplo. Note
que esse tipo de abreviação é permitido apenas uma vez por endereço.
NAT
NAT
 NAT (Network Address Translation – tradução de endereços
de rede);

 O NAT permite a um usuário ter internamente um grande


conjunto de endereços e, externamente, um endereço ou então
um pequeno conjunto de endereços;

 O tráfego interno pode usar o conjunto grande; já o tráfego


externo, o conjunto pequeno.
NAT
Endereços Privados:
NAT
Exemplo:
NAT
Exemplo de Tradução:
NAT
Implementação:
 Um roteador NAT deve:
 datagramas saindo: trocar (IP origem, # porta) de cada datagrama
saindo para (IP NAT novo, # porta);
. . . clientes/servidores remotos vão responder usando (IP NAT novo, #
porta) como endereço destino;
 lembrar (na tabela de tradução NAT) cada par de tradução (IP origem,
# porta ) para (IP NAT novo, # porta);
 datagramas entrando: trocar (IP NAT novo, # porta) nos campos de
destino de cada datagrama entrando para o (IP origem, # porta)
correspondente armazenado na tabela NAT.
NAT
Exemplo de Tabela NAT:
NAT
Exemplo de Saída:
Roteamento
Roteamento
 A internet pode ser tão grande que um protocolo de roteamento não é capaz de
lidar com a tarefa de atualizar as tabelas de roteamento de todos os roteadores;

 Por essa razão, uma internet é dividida em sistemas autônomos;

 Um sistema autônomo (AS) é um grupo de redes e roteadores sob a regência de


uma única administração;

 O roteamento dentro de um sistema autônomo é denominado roteamento


Intradomínio;
 O roteamento entre sistemas autônomos é conhecido como roteamento
Interdomínio.
Roteamento
 Cada sistema autônomo pode escolher um ou mais protocolos de roteamento
Intradomínio para tratar do roteamento dentro do sistema autônomo;
 Entretanto, apenas um protocolo de roteamento Interdomínio trata do
roteamento entre sistemas autônomos.
Exemplos:
Roteamento
 Conceitos dos Protocolos de Roteamento mais populares:
Roteamento Vetor Distância
 No roteamento vetor distância, a rota de menor custo entre dois nós
quaisquer é a rota com distância mínima;

 Nesse protocolo, como o próprio nome implica, cada nó mantém


um vetor (tabela) de distâncias mínimas para todos os nós;

 A tabela em cada nó também orienta os pacotes para o nó desejado


mostrando a próxima parada na rota (roteamento até o próximo
salto).
Roteamento Vetor Distância
Roteamento Vetor Distância
 Lembrar que no início das transmissões nesta rede, cada nó só conhecerá a
distância até seus nós vizinhos, conectados diretamente a eles;
 Primeira Tabela:
Roteamento Vetor Distância

IMPORTANTE:

 No roteamento vetor distância, cada nó compartilha,


periodicamente, sua tabela de roteamento com seus vizinhos
imediatos e quando ocorre alguma mudança.
RIP

 O RIP - Routing Information Protocol (protocolo de


informações de roteamento) é um protocolo de roteamento
Intradomínio usado dentro de um sistema autônomo;

 Trata-se de um protocolo muito simples baseado no


roteamento vetor distância.
RIP
 Ele implementa diretamente o roteamento vetor distância com algumas
considerações:
 1. Em um sistema autônomo, estamos lidando com roteadores e redes (enlaces). Os
roteadores tem tabelas de roteamento; as redes não.
 2. O destino em uma tabela de roteamento é uma rede, significando que a
primeira coluna define um endereço de rede.
 3. A métrica usada pelo RIP é muito simples; a distância é definida como o
número de enlaces (redes) para alcançar o destino. Por essa razão, a métrica no
RIP é denominada contagem de nós.
 4. O valor infinito é definido igual a 16, significando que qualquer rota em um
sistema autônomo usando o RIP não pode ter mais que 15 nós.
 5. A coluna próximo salto estabelece o endereço do roteador para o qual o pacote
deve ser enviado a fim de atingir seu destino.
RIP
Roteamento Estado do Enlace
 Nele, se cada nó no domínio tiver toda a topologia do domínio - a
lista dos nós e enlaces, como eles são interligados incluindo o
tipo, custo (métrica) e condição dos enlaces (ativo ou inativo) - o
nó poderá usar o algoritmo de Dijkstra para construir a tabela de
roteamento;
 Cada nó usa a mesma topologia para criar a tabela de roteamento,
no entanto, a tabela de roteamento para cada nó é exclusiva,
 Isso é análogo ao mapa de uma cidade. Embora cada pessoa
possa ter o mesmo mapa, cada uma delas precisa pegar um
caminho diferente para chegar ao seu destino específico.
Roteamento Estado do Enlace
OSPF

 A rota mais curta ou protocolo OSPF (Open Shorted Path First)


é um protocolo de roteamento Intradomínio baseado no
roteamento com estado dos enlaces;

 Seu domínio também é um sistema autônomo.


OSPF
 Para lidar com o roteamento de forma eficiente e oportuna, o
OSPF divide um sistema autônomo em áreas;
 Área é um conjunto de redes, hosts e roteadores, todos
contidos dentro de um sistema autônomo;
 Os roteadores dentro de uma área inundam-na com
informações de roteamento;
 Na fronteira de uma área, roteadores especiais chamados
roteadores de fronteira de área sintetizam as informações
sobre a área e as enviam às demais.
OSPF
Roteamento Vetor de Rota ou Vetor Caminho
 O roteamento vetor caminho provou ser útil para roteamento Interdomínios;
 O princípio do roteamento vetor caminho é similar àquele do roteamento vetor
distância;
 No roteamento vetor caminho, supomos que exista apenas um nó em cada
sistema autônomo que atua em nome do sistema autônomo inteiro;
 A esse nó, designaremos nó alto-falante.

 Em um AS, ele cria a tabela de roteamento e o anuncia para os nós alto-falantes


nos ASs vizinhos;
 Um nó alto-falante anuncia a rota, não a métrica dos nós, em seu sistema
autônomo ou outros sistemas autônomos.
Roteamento Vetor de Rota ou Vetor Caminho
 No início, cada nó alto-falante sabe apenas da possibilidade de
alcançar os nós internos ao seu sistema autônomo.
Roteamento Vetor de Rota ou Vetor Caminho
BGP
 BGP (Protocolo de gateway de borda) é um protocolo de
roteamento Interdomínios que usa roteamento vetor caminho;
 Surgiu inicialmente em 1989 e passou por quatro versões.
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
 FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de
Computadores. 4 ed. São Paulo: Bookman, 2007.
 KUROSE, James F. Redes de computadores e a internet: uma
abordagem top-down. 5.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2010.
 TANENBAUM, Andrew S; SOUZA, Vandenberg D. de; JAMHOUR,
Edgard. Redes de Computadores. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

 Observações:
 Todos os direitos autorais das Referências aplicadas a este material de aula são
pertencentes aos autores.
 Este material é destinado apenas para consulta, não podendo ser reproduzido ou vendido.

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