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Protocolo de
roteamento DVMRP
Leandro Salenave Gonçalves
OBJETIVOS
Introdução
Roteadores são equipamentos físicos que conectam computadores por meio do
tráfego de pacote de dados, ligando duas ou mais diferentes redes diferentes. Desse
modo, as organizações escolhem as tecnologias de rede que mais se adequem ao
que precisam, para que possam se conectar à internet. Os protocolos de rede, por
sua vez, “[…] definem formatos, ordens de mensagens enviadas e recebidas entre
entidades de rede e ações tomadas” (SEMPREBOM, [2020?], documento on-line).
Existem vários modelos de transmissão quanto ao destino dos pacotes, como
o multicast, em que a transmissão é feita de um emissor para vários receptores de
rede, mas não necessariamente todos; o broadcast (difusão), em que a transmissão
ocorre de um emissor para todos receptores da rede; o anycast, de uma ponta
para o mais próximo; e o unicast, que é um para um em específico. No modelo
multicast, há um protocolo de roteamento por vetor de distância, denominado
pela sigla em inglês DVMRP (Distance Vector Routing Protocol), que “[…] usa a
abordagem de árvore baseadas nas origens para realizar o multicast” (FOROUZAN;
MOSHARRAF, 2013, p. 339).
2 Protocolo de roteamento DVMRP
Neste capítulo, você vai estudar esses modelos e como os pacotes trafegam
dentro dos roteadores, além de conhecer o protocolo DVMRP e o algoritmo de
encaminhamento pelo caminho reverso, o algoritmo de broadcast e a análise do
multicast também pelo caminho reverso.
RPF
Para estabelecer a atividade de caminhamento reverso, o RPF usa um co-
nhecimento de coleta de informação executado sempre que um roteador é
conectado à rede, priorizando as estações sem interesse nos grupos. Mesmo
que esse seja o fundamento do unicast, tal atividade possibilita mapear as
distância entre roteadores, comparando-as para criar uma árvore de cone-
xões. A Figura 3 demonstra o caminho percorrido para origem até o destino e,
nesse processo, como os demais roteadores ligados nessa rede são afetados
com esses dados.
Protocolo de roteamento DVMRP 5
Figura 3. Uso do RFP demonstra que N recebe duas cópias do pacote propagado multicast.
Fonte: Forouzan e Mosharraf (2013, p. 340).
RPB
Diferentemente do RPF, o RPB tem a capacidade de identificar se uma rede
possui mais de um roteador ligado a ela. Quando esses múltiplos caminhos
são identificados, um roteador é eleito como pai (parent). Na prática, quando
um roteador não é o pai e este recebe um pacote, simplesmente o conteúdo
é descartado. A Figura 4 demonstra a funcionalidade descrita, comparando
o RPF com o RPB.
6 Protocolo de roteamento DVMRP
Figura 4. Comparativo entre o RPF e o RPB em relação à propagação de cópias dos pacotes.
Fonte: Forouzan e Mosharraf (2013, p. 340).
RPM
Para melhor entender a teoria do caminho reverso com multicast, é importante
conhecer o mecanismo do RPM. Douglas Comer (2016, p. 403) afirma que:
Figura 5. Comparativo entre o RPB e o RPM em relação à propagação de cópias dos pacotes.
Fonte: Forouzan e Mosharraf (2013, p. 341).
f B C d A
F 4 1 3
B 4 3
C 1 2 3
D 3 2 3
A 3 3 3
[…] o roteador pai da rede pode, então, distribuir essa informação usando a árvore
de menor custo reversa, indo do roteador até a origem, da mesma forma que as
mensagens do vetor de distância são passadas de um vizinho para outro.
Referências
COMER, D. E. Redes de computadores e internet. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2016.
COSTA, L. H. M. K.; DUARTE, O. C. M. B. Roteamento multicast na internet. Rio de Janeiro,
2005. Disponível em: https://www.gta.ufrj.br/ftp/gta/TechReports/CoDu03.pdf. Acesso
em: 29 set. 2020.
FOROUZAN, B. A.; MOSHARRAF, F. Redes de computadores: uma abordagem top-down.
Porto Alegre: AMGH, 2013.
MONTEIRO, D. B. Protocolos de roteamento multicast. Niterói, [2016?]. Disponível em: ht-
tps://silo.tips/download/protocolos-de-roteamento-multicast. Acesso em: 29 set. 2020.