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1ª edição
Sumário
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
1. Unidades................................................................................................................................ 5
2. Conversão de unidades ......................................................................................................... 6
3. Algarismos significativos, estimativas, ordem de grandeza. ................................................. 8
3.1. Algarismos Significativos ................................................................................................... 8
3.2. Operações com algarismos significativos.......................................................................... 9
3.3. Estimativas de ordem de grandeza ................................................................................. 10
4. Notação científica................................................................................................................ 12
5. Vetores ................................................................................................................................ 14
5.1. Vetores e escalares ......................................................................................................... 14
5.2. Componentes de vetores ................................................................................................ 17
5.3. Vetores unitários ............................................................................................................. 18
5.4. Soma de vetores através de suas componentes. ............................................................ 18
5.5. Produtos de vetores ........................................................................................................ 20
6. Noções de função e análise de gráficos .............................................................................. 24
6.1. Função Afim: , o gráfico é uma reta: ......................................................... 24
6.2. Função do 2º grau: ......................................................................... 25
6.3. Função raiz: ..................................................................................................................... 26
6.4. Função exponencial......................................................................................................... 26
6.5. Função logarítmica .......................................................................................................... 27
6.6. Função Modular .............................................................................................................. 28
7. Solução de sistemas de equações. ...................................................................................... 29
7.1. Sistemas lineares 2x2 ...................................................................................................... 29
7.2. Sistemas Lineares 3 x 3.................................................................................................... 30
8. Trigonometria básica........................................................................................................... 33
8.1. Trigonometria no triângulo retângulo. ........................................................................... 33
8.2. Ângulos ............................................................................................................................ 34
8.3. Ciclo Trigonométrico ....................................................................................................... 34
8.4. Sinais................................................................................................................................ 35
8.5. Relações Fundamentais e auxiliares ............................................................................... 35
8.6. Identidades ...................................................................................................................... 36
8.7. Gráficos. .......................................................................................................................... 36
2
8.8. Lei dos Senos e Lei do Cossenos...................................................................................... 37
9. Fundamentos de Derivação e Integração ........................................................................... 39
9.1. Velocidade e Aceleração (conceitos com derivada): ...................................................... 40
9.2. Integral ............................................................................................................................ 43
9.2.1. Trabalho ...................................................................................................................... 45
Nota dos autores ......................................................................................................................... 48
Apêndice – Fatores de Conversão ............................................................................................... 49
Bibliografia .................................................................................................................................. 53
3
INTRODUÇÃO
A física abrange vasta gama de conhecimentos. Dos átomos até as galáxias, dos
circuitos elétricos ao estudo da aerodinâmica, a física é parte integrante do mundo que
nos cerca. No entanto, para o estudo de quase todas as leis e teorias que compõem a
física é necessário o domínio de conceitos matemáticos que vão do cálculo vetorial à
solução de equações diferenciais. Deste modo, o objetivo desse curso é prover os
conhecimentos matemáticos básicos necessários que serão utilizados, não apenas em
Mecânica Clássica, mas também em outras disciplinas de física. É necessário ter em
mente que o domínio desse conhecimento é essencial e facilitará, imensamente, a
aprendizagem dos conceitos e problemas em sistemas físicos.
4
1. Unidades
5
2. Conversão de unidades
Muitas vezes é necessário mudar as unidades nas quais uma grandeza física está
expressa. Isso pode ser feito através de um método chamado de reação em cadeia. Para
realizarmos este método precisamos de um fator de conversão (uma razão entre
unidades que é igual à unidade), no qual multiplicamos este pelo valor original. Então,
por exemplo, como 1 min e 60 s são o mesmo intervalo de tempo, você pode escrever:
Estes valores podem ser usados como fatores de conversão. Como a multiplicação de
qualquer grandeza por um valor unitário não irá alterá-la, sempre poderemos usar
fatores de conversão quando for conveniente. Agora, veja com atenção o exemplo
abaixo, no qual converteremos 80 km/h para seu correspondente em m/s:
( )( )( )
Deixamos a seu cargo, como exercício, converter 80 m/s para km/h (use o raciocínio
mostrado acima). Agora, vamos fazer outro exemplo para uma melhor compreensão:
Uma encanação possui uma vazão de . Mas, você trabalha em uma empresa
onde seu chefe é exigente e quer essa medição em . Faça a conversão.
Resolução
( )( )( )
6
EXERCÍCIOS
2)Faça a transformação dos seguintes volumes sabendo que em unidades SI é dado por
m³:
a) 100 cm³;
b) 8544 dm³;
c) 1290 mm³.
a) 3490 km/h
b) 220m/h
c) 28 pol./min
7
3. Algarismos significativos, estimativas, ordem de grandeza.
Resposta: Há uma diferença muito importante entre esses três números, a “precisão”. A
medida estará mais precisa quando for 3,00, pois há nesse número uma precisão de duas
casas decimais, enquanto que em 3,0 temos precisão de uma casa decimal e em 3 não
temos precisão em casas decimais.
Deixaremos esse conceito mais claro agora utilizando algumas medições, na análise das
próximas figuras:
Na figura 1(a), temos uma régua graduada tanto em centímetros quanto em milímetros.
Queremos medir o comprimento do mesmo segmento de reta. Notamos que nesse caso,
certamente ele estará entre 1,5<x<1,6, podemos então dizer que esse segmento é 1,56;
1,57; 1,58, entre outros. Note também que, temos certeza em fornecer o primeiro
algarismo que é 1, o segundo que é 5, mas no terceiro não temos precisão em fornecê-
lo. Portanto, 6 é um algarismo duvidoso.
Com isso, chegamos agora na definição de algarismos significativos.
8
Definição: Algarismos significativos de uma medida são os seus algarismos corretos (a
contar do primeiro diferente de zero) e o seu primeiro algarismo duvidoso.
Exemplos:
a) 2,99792458, tem 9 algarismos significativos;
b) 0,00003465, tem 4 algarismos significativos.
Adição e Subtração
Exemplos:
(a) 2,247 x 10³ + 3,25 x 10² = (2,247 + 0,325) x 10³ = 2,572 x 10³
Neste exemplo, os algarismos duvidosos em cada uma das parcelas pertencem à
mesma ordem, a dos milésimos.
(b) 3,18 x + 2,1 x 10² = (3,18 + 0,021) x = 3,20 x
Observe que os algarismos duvidosos em 3,18 e 0,021 pertencem à ordens
distintas: respectivamente centésimos e milésimos. Neste caso, o resultado da
soma será significativo até a ordem dos centésimos apenas, que é igual a 3,20.
Multiplicação e Divisão
9
Exemplo:
Como regra geral adiciona-se uma unidade ao último algarismo significativo, se o dígito
seguinte a ele for maior ou igual a 5. Mantém-se o último algarismo significativo
inalterado se o dígito seguinte a ele for menor do que 5.
Exemplo:
10
3.1- Se o algarismo à esquerda da vírgula for menor que 5 conserva o expoente de
base 10,
Resposta:
EXERCÍCIOS
11
4. Notação científica
Já ouvimos falar muito, por exemplo, que a distância da terra até o sol é de 150 000 000
km. Sabemos que é bem mais difícil trabalhar com números desse tamanho do que
trabalhar com ele em notação científica.
Antes de falarmos propriamente em notação científica precisamos primeiro rever
potência de base 10.
Exemplos:
Quando efetuamos uma multiplicação por 10¹, 10², 10³, deslocamos a vírgula uma, duas,
três casas decimais para a direita, observe que a quantidade de casas a serem deslocadas
é sempre igual ao expoente da base 10. E acontece o inverso quando efetuamos
multiplicações por potências de base 10 com expoente negativo, ou seja, a vírgula se
desloca para a esquerda.
Exemplo:
12
Exemplos:
EXERCÍCIOS
1) Escreva em notação científica, as seguintes grandezas:
a) 9300 N
b) 0,076 m
c) 25800 m/s
2) Sabendo que uma certa mola deslocou 0,0056m e tem uma constante k= 4,2
N/m, determine a força elástica em notação científica. Usando .
13
5. Vetores
Operações vetoriais
Figura 2.
Figura 3.
14
Existe uma regra muito prática para se somar vetores e encontrar o vetor resultante: a
regra do paralelogramo. Usá-la consiste em unir as origens de cada um dos vetores,
depois traçar uma paralela a cada um dos vetores e finalmente desenhar o vetor
resultante, conforme as figuras:
𝑢
⃗⃗ 𝑟⃗
𝑣⃗
𝑢
⃗⃗ 𝑣⃗
Estes vetores estão em um lugar qualquer do espaço O vetor resultante 𝑟⃗ é um vetor que tem sua origem na
intersecção dos vetores e seu final na intersecção das retas
paralelas
O bom de trabalhar com vetores é que você pode transladá-los para qualquer lugar,
desde que não altere seu módulo, sua direção e seu sentido. Fizemos isso no caso acima.
⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ ⃗ (lei comutativa)
Figura 4. A ordem em que os vetores ⃗⃗ e ⃗⃗ são somados não afeta o resultado final.
15
Figura 5. Os vetores ⃗⃗, ⃗⃗ e ⃗⃗ podem ser agrupados em qualquer ordem para serem somados.
Além do que já foi falado, uma grandeza vetorial pode ser multiplicada por um escalar
(um número comum). Um deslocamento ⃗ é também um deslocamento (grandeza
vetorial) com as mesmas características do vetor ⃗⃗, porém com o dobro do seu módulo,
isto corresponde a somar o vetor ⃗ com ele mesmo. Veja a figura:
Se o vetor for multiplicado por um escalar com sinal negativo, sua direção permanecerá
a mesma, mas seu sentido vai se inverter. Observe o exemplo:
Figura 7. O vetor (-3⃗⃗⃗) é três vezes o comprimento de ⃗⃗⃗ aponta na direção oposta.
Uma grandeza muito conhecida na física que envolve a multiplicação de um vetor por
um escalar é a força, pois a força é dada por ⃗ ⃗. Mas ainda existem muitas outras
que você ainda conhecerá à medida que for avançando nos seus estudos de física.
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5.2. Componentes de vetores
Uma componente de um vetor é a projeção do vetor em um eixo. Vejamos a
seguinte representação:
Figura 8.
Figura 9. As componentes não mudam caso o vetor seja deslocado desde que a direção, o sentido e o módulo
sejam mantidos
e .
17
√ .
Vetor unitário é um vetor especial que possui módulo 1. Este não possui
nenhuma unidade, sua única função é descrever uma direção e um sentido no espaço.
Eles são um artifício muito importante, pois fornecem uma notação conveniente para
cálculos que necessitam do uso das componentes dos vetores. Para representá-los usa-se
um acento circunflexo no lugar da usual seta; por exemplo, ̂ ̂ ̂ indicam,
respectivamente, os sentidos positivos dos eixos x, y e z. Podemos assim, representar os
vetores em termos de suas componentes, como ⃗ ̂ ̂. Uma fórmula geral para
se encontrar o vetor unitário é dividir as componentes do vetor pela sua norma
(módulo), isto é,
⃗ ̂ ̂
̂
| ⃗| | ⃗|
Suas aplicações são incontáveis e vão desde a mecânica até a física moderna.
18
Figura 10.
Esse procedimento pode ser estendido para a soma de mais vetores. Se, por exemplo, ⃗⃗
é a soma dos vetores ⃗ ⃗⃗ ⃗ ⃗⃗ ⃗⃗ . Então as componentes de ⃗⃗ são:
e . O método das
componentes é válido para qualquer vetor no espaço. Trabalhamos usando o plano xy,
mas poderíamos também ter usado outra dimensão espacial, como o eixo .
Não esqueça que as componentes de um vetor não são vetores, são apenas
números.
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5.5. Produtos de vetores
Existem duas formas de multiplicar vetores: uma forma é conhecida por produto
escalar e a outra é conhecida como produto vetorial. Aquele resulta em um número e
este em um vetor.
Produto escalar
Figura 11.
⃗ ⃗⃗
Mas, existe outro método para se calcular o produto escalar entre dois vetores,
que é através do uso das componentes dos vetores. Por exemplo, seja ⃗ ̂ ̂
̂ e ⃗⃗ ̂ ̂ ̂ ; desse modo, ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗ vai resultar em:
⃗ ⃗⃗ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂
⇒ ⃗ ⃗⃗ , pois
̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂
.
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Uma grandeza muito conhecida na mecânica que é dada por um produto escalar é o
trabalho que é dado por ⃗⃗⃗⃗ , onde ⃗⃗⃗⃗ é o trabalho, F a força, d o
deslocamento e o ângulo entre eles.
Produto vetorial
O produto vetorial entre dois vetores ⃗ e ⃗⃗ resulta em outro vetor. No entanto, o módulo
desse vetor terceiro vetor é dado por
Superponha as origens de ⃗ e ⃗⃗ sem alterar suas orientações, como foi feito nas figuras
acima. Primeiramente, vamos considerar o procedimento feito em (13): como o produto
é ⃗ ⃗⃗ você coloca seu dedo indicador e os seus outros dedos, menos o polegar,
apontando no sentido de ⃗, e os gira no sentido de ⃗⃗, fazendo com que o polegar aponte
pra cima. Em (12) o procedimento é análogo, mas como o produto vetorial não é
comutativo, o vetor ⃗ apontará em sentido contrário ao de (13).
21
Além disso, existe outro método para se calcular o produto vetorial, semelhante
ao que foi mostrado para se calcular produto escalar através do uso das componentes
dos vetores, isto é:
⃗ ⃗⃗ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂ ̂
Mas, o resultado, como é de se esperar resultará nas componentes do terceiro vetor que
chamamos de ⃗, ao contrário do produto escalar que resultou em um número. Um
método prático para encontrar o resultado dos produtos vetoriais entre os vetores
unitários consiste no seguinte diagrama:
𝑖̂
𝑘̂
𝑗̂
Não esqueça que produto escalar resulta em um número e produto vetorial em um vetor
22
EXERCICIOS
23
6. Noções de função e análise de gráficos
Uma função matemática expressa a relação entre dois ou mais conjuntos de elementos,
ou seja, representa como os elementos de um conjunto (por exemplo, conjunto dos
valores de y) estão relacionados com os elementos do outro conjunto (valores de x). Na
física, as funções são usadas para expressar como certa grandeza depende, ou seja, está
relacionada, como outra. Por exemplo, como a velocidade depende (varia, se relaciona
com) do tempo. A expressão que representa isso é: v(t).
Por exemplo: quando temos a função:
V(t)= 2t,
significa que:
Quando o tempo é igual a 1s a velocidade é igual a 2m/s.
Quando o tempo é igual a 2s a velocidade é igual a 4m/s.
Quando o tempo é igual a 5s a velocidade é igual a 10m/s.
24
Figura 14.
Figura 15
Ex.1
Obs.:
⇒
⇒
{
25
6.3. Função raiz:
√
Figura 16
Figura 17.
26
6.5. Função logarítmica
Figura 18.
Propriedades:
-
- ( )
- (√ )
Figura 19
27
6.6. Função Modular
Propriedades:
-| | | |
-| | | | | |
| |
-| | | |
se
-| | | |
-| |
EXERCICIOS
2) Sabendo que a velocidade de um corpo é dada pela seguinte função, v = 2t² - 18t
+ 36, determine o tempo em que o corpo irá parar.
28
7. Solução de sistemas de equações.
– –
{ ⇒{ ⇒ { ⇒
(resultado único, x = 3)
–
{ ⇒{ ⇒{ ⇒
29
Dizemos que o sistema tem S = {(3,-1)} e que ele é um sistema possível e
determinado (tem uma única solução).
{ {
30
– ⇒ –
Ex1.:
Depois, podemos trocar a posição das duas últimas equações para que o coeficiente de y
seja 1 na 2ª equação.
{ ⇒{ ⇒{
31
⇒
EXERCÍCIOS
32
8. Trigonometria básica
Ângulo reto:
Ângulo agudo:
Ângulo obtuso:
Ângulos Complementares
Ângulos Suplementares:
C
a
b
𝛼
B A
c
Figura 21.
Relações
33
8.2. Ângulos
Tabela 1
√ √ 1
√ √ 0
√ 1 √
34
Tabela 2
° ° °
0 1 0 -1 0
1 0 -1 0 1
0 0 0
8.4. Sinais
Figura 22
Fundamentais
Auxiliares{
35
8.6. Identidades
8.7. Gráficos.
Função seno
Figura 23.
Função Cosseno
Figura 24.
36
Função Tangente
Figura 25.
̂ ̂
{ ̂
̂
EXERCÍCIOS
1) Um avião levanta voo sob um ângulo de 30º. Depois de percorrer 8 km, o avião
se encontra a que altura?
37
2) Uma escada encostada em um edifício tem seus pés afastados a 50 m do edifício,
formando assim, com o plano horizontal, um ângulo de 32º. Qual a altura do
edifício? (sen 32º = 05299, cos 32° = 0,8480 e tg 32º = 0,6249).
38
9. Fundamentos de Derivação e Integração
Figura 26
39
Figura 27.
Dada uma curva y = f(x), seja P( ) um ponto sobre ela. A inclinação da reta
tangente à curva no ponto P é dada por:
m( )=
m( )=
40
Velocidade
Suponha que um corpo se move em linha reta e que s = s(t) represente o espaço
percorrido pelo móvel até o instante t. Então, no intervalo de tempo t e t + ∆t, o corpo
sofre um deslocamento ∆s = s(t + ∆t) – s(t).
De forma geral, a velocidade média nada nos diz sobre a velocidade do corpo no
instante t. Para obtermos a velocidade instantânea do corpo no instante t, calculamos sua
velocidade média em instantes de tempo ∆t cada vez menores. A velocidade
instantânea, ou velocidade no instante t, é o limite das velocidades médias quando ∆t se
aproxima de zero, isto é, a velocidade instantânea é derivada da função posição:
Aceleração
41
tomamos sua aceleração média em intervalos de tempo cada vez menores. A
aceleração instantânea é o limite
–
Exemplo:
No instante t = 0 o corpo inicia um movimento em linha reta. Sua posição no
instante t é dada por s(t) = 16t - t².
Determinar:
(a) A velocidade média do corpo no intervalo de tempo [2, 4];
(b) A velocidade do corpo no instante t = 2;
(c) A aceleração média no intervalo [0, 4];
(d) A aceleração no instante t = 4
Solução:
Quando t = 2 temos:
V(2) = 16 – 2.2
= 12 unid. veloc.
42
Como v(t) = 16 - 2t, temos:
Observamos que a aceleração negativa significa que o corpo está com sua
velocidade diminuindo.
A aceleração no instante t = 4 é dada por a(4) =
9.2. Integral
Tempo(s) 0 2 4 6 8 10
Velocidade(m/s) 22 78 126 166 198 222
Para fazer uma estimativa da distância percorrida nos primeiros dois segundos,
podemos considerar neste período de tempo a velocidade como uma constante igual a
22 m/s. Assim, a distância percorrida nos dois primeiros segundos é igual a:
22 m/s x 2 s = 44 m
43
O processo para se encontrar as demais distâncias é análogo ao mostrado acima.
Deixamos a seu cargo verificar que a distância percorrida no intervalo de tempo de 2 a 4
segundos é de 156m. Além disso, se somarmos todas as estimativas, vamos ter a
distancia total de forma aproximado:
22 x 2 + 78 x 2 + 126 x 2 + 166 x 2 + 198 x 2 + 222 x 2 = 1624 m
Estes cálculos podem ser visualizados graficamente conforme a figura abaixo:
Figura 28
Distância = ∑
É bom lembrar que a grandeza distância não é igual à área. O valor numérico é
igual, mas estamos lidando com grandezas diferentes.
Logo,
S(t) = ∫
44
9.2.1.Trabalho
Na física, o conceito de força pode ser usado para descrever o ato de empurrar
ou puxar um objeto. Por exemplo, necessitamos de uma força para:
Levantar um objeto do solo;
Empurrar um automóvel.
Intuitivamente, sabemos que a força necessária para levantar um objeto do solo é
uma força constante, isto é, sua intensidade não varia enquanto está aplicada ao objeto.
No entanto, para empurrar um automóvel é necessária uma força variável, pois no início
do movimento aplicamos uma força maior do que aquela aplicada quando o carro está
em movimento.
Se aplicarmos uma força F a um objeto, fazendo-o descolar-se a uma determinada
distancia d, na direção da força, podemos determinar o trabalho W realizado por F sobre
o objeto.
Se a força for constante, definimos W por:
W= ⃗ ⃗
Se a força é variável, definimos W usando a integral definida.
45
Assim, uma aproximação do trabalho realizado pela força F = F(x) sobre o
objeto, quando este se desloca de a até b é dada por:
Exemplo:
Uma criança rolando uma pedra utiliza uma força de 120 + 25sen x Newtons
sobre ela, quando esta rola x metros. Quanto trabalho deve a criança realizar, para fazer
rolar 2m?
Solução:
Figura 29
Usando,
46
Temos:
EXERCICIOS
1) Um corpo se move em linha reta, de modo que sua posição no instante t é dada
por f(t) = 16t + t², 0 ≤ t ≤ 8, onde o tempo é dado em segundos e a distância em
metros.
a) Determinar a velocidade do corpo num instante qualquer t.
b) Achar a velocidade do corpo no instante t = 3.
c) Determinar a aceleração no instante t.
2) Os professores do Matfís estão dirigindo um carro em um trecho retilíneo que
segue de Caraúbas ao campus. No tempo t = 0, quando está se movendo a 10
m/s no sentido positivo do eixo Ox, ela passa por um poste de sinalização a uma
distancia x = 50 m. Sua aceleração em função do tempo é dada por:
47
Nota dos autores
48
Apêndice – Fatores de Conversão
49
50
51
52
Bibliografia
http://www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-
matematica/sistemas-lineares Acesso em: 05-maio-2013
http://www.brasilescola.com/matematica/aplicacoes-trigonometricas-na-fisica.htm
Acesso em: 05-maio-2013
http://www.mundovestibular.com.br/articles/5923/1/Exercicios-de-
Trigonometria/Paacutegina1.html 05-maio-2013
53