Você está na página 1de 20

REPUBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO ATLÂNTIDA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA

PROTOCOLOS DE INTERNET

LUANDA, 2023
INTEGRANTES DO GRUPO A

ANTÓNIO N´DUVA HUAMBO


ALDAIRES CARLOS TOMÁS PEDRO
EMILIANO CAETANO QUINJANGO
JOSUÉ ANTÓNIO MAKENGO
MAURO RICARDO
LEONEL RODRIGUES
TONILSON MARCO CALAMBA ANTÓNIO
ÍNDICE
I. INTRUDUÇÃO .................................................................................................................... 1
II. PI (Protocolo de Internet) ...................................................................................................... 2
2.1. Funcionamento .............................................................................................................. 2
2.2. Arquitetura TCP/IP ....................................................................................................... 2
2.2.1. Protocolo TCP ....................................................................................................... 2
2.2.2. Protocolo IP ........................................................................................................... 3
2.2.2.1. O Conceito de Entrega Não-Confiável .............................................................. 3
2.2.2.2. Sistema de Transmissão sem Conexão .............................................................. 3
2.2.2.3. Finalidade do Protocolo de Interligação em Redes ........................................... 4
2.2.2.4. O Datagrama de Interligação em Redes ............................................................ 4
2.2.2.5. Formato do Datagrama ...................................................................................... 5
2.3. Funcionalidades do IP ................................................................................................... 5
2.3.1. Roteamento............................................................................................................ 5
2.3.2. Endereçamento ...................................................................................................... 5
2.4. Camada de Transporte................................................................................................... 6
2.5. Tipos de protocolos ....................................................................................................... 6
2.5.3. Protocolo HTTP .................................................................................................... 6
2.5.4. Protocolo HTTPS .................................................................................................. 7
2.5.5. Protocolo FTP ....................................................................................................... 7
2.5.6. Protocolo SFTP ..................................................................................................... 7
2.5.7. Protocolo SSH ....................................................................................................... 7
2.5.8. Protocolo DHCP .................................................................................................... 8
2.5.9. Protocolo SMTP .................................................................................................... 8
2.5.10. Protocolo POP3 ..................................................................................................... 8
2.5.11. Protocolo IMAP .................................................................................................... 8
2.6. IPv4 vs IPv6 .................................................................................................................. 9
2.6.1. IPv4 ....................................................................................................................... 9
2.6.2. IPv6 ..................................................................................................................... 10
2.7. Aplicações do Protocolo de Internet ........................................................................... 10
2.7.1. Web ..................................................................................................................... 10
2.7.2. Email ................................................................................................................... 10
2.7.3. Voz sobre IP ........................................................................................................ 10
III. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 11
IV. REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..................................................................................... 12
2
jdmxmxmxmxmxm
I. INTRUDUÇÃO

O Protocolo de Internet é à base da comunicação na internet. Ele define as regras para o


envio e recebimento de dados entre dispositivos. Com o aumento da conectividade, é
fundamental entender como o IP funciona para aproveitar ao máximo as oportunidades
oferecidas pela rede mundial.
Protocolo de Internet é um protocolo de comunicação usado entre todas as máquinas
em rede para encaminhamento dos dados. Tanto na Arquitectura TCP/IP, quanto
no Modelo OSI, o importante protocolo da internet IP está na camada intitulada camada
de rede.
O Protocolo de Internet (IP) é um conjunto de regras que permite a comunicação entre
dispositivos em uma rede. IP, sua arquitetura TCP/IP, funcionalidades, camada de
transporte, protocolos de transporte (TCP e UDP), IPv4 vs IPv6 e aplicações do
protocolo de internet.

1
II. PI (Protocolo de Internet)
2.1. Funcionamento

Os dados numa rede IP que são enviados em blocos referidos como ficheiros (os termos
são basicamente sinónimos no IP, sendo usados para os dados em diferentes locais nas
camadas IP). Em particular, no IP nenhuma definição é necessária antes do nó tentar
enviar ficheiros para um nó com o qual não comunicou previamente.
O IP oferece um serviço de datagramas (pacotes) não confiável (também chamado
de melhor esforço); ou seja, o pacote vem quase sem garantias. O pacote pode chegar
desordenado (comparado com outros pacotes enviados entre os mesmos nós), também
podem chegar duplicados, ou podem ser perdidos por inteiro. Se a aplicação requer
maior confiabilidade, esta é adicionada na camada de transporte.
Os roteadores são usados para reencaminhar datagramas IP através das redes
interconectadas na segunda camada. A falta de qualquer garantia de entrega significa
que o desenho da troca de pacotes é feito de forma mais simplificada. O IP é o elemento
comum encontrado na Internet pública dos dias de hoje. É descrito no RFC
791 da IETF, que foi pela primeira vez publicada em Setembro de 1981. Este
documento descreve o protocolo da camada de rede mais popular e atualmente em uso.
Esta versão do protocolo é designada de versão 4, ou IPv4. O IPv6 tem endereçamento
de origem e destino de 128 bits, oferecendo mais endereçamentos que os 32 bits do
IPv4.

2.2. Arquitetura TCP/IP


2.2.1. Protocolo TCP

O Protocolo de Controle de Transmissão (TCP) é responsável por controlar a entrega


confiável dos pacotes de dados. Ele garante que os pacotes sejam transmitidos
corretamente e que todas as informações sejam recebidas na ordem correta. O IP
(Internet Protocol) é responsável pelo roteamento dos datagramas o que não é tarefa
fácil na Internet, pois ligação pode requerer que o datagrama atravesse várias redes até
chegar ao seu destino. A camada IP precisa conhecer todas as rotas possíveis e lidar
com possíveis incompatibilidades entre os diferentes meios de transporte. A interface
entre TCP e IP é relativamente simples, a camada TCP entrega à camada IP um
datagrama de cada vez, não havendo nenhuma relação entre o datagrama actual e os
anteriores.

2
O TCP não tem só de fazer chegar os datagramas ao destino é preciso controlar a que
ligação é que pertence cada datagrama. O cabeçalho é um conjunto bytes postos no
inicio do datagrama por forma a permitir a sua gestão, é equivalente pôr uma carta
dentro de um envelope, e de seguida escrever o endereço.

2.2.2. Protocolo IP

O Protocolo de Internet (IP) é responsável por enviar e rotear os pacotes de dados entre
os dispositivos. Ele fornece o endereço IP único de cada dispositivo conectado à rede,
permitindo que os pacotes sejam encaminhados corretamente.
– Arquitetura e Filosofia da Interligação em Redes
Conceitualmente, uma interligação em redes TCP/IP oferece três grupos de serviços.
No nível seguinte, um serviço de transporte confiável oferece uma plataforma de nível
mais alto da qual dependem os aplicativos. Serviço de Aplicativos Serviço de
Transporte Confiável Serviço de Entrega de Pacotes sem Conexão

2.2.2.1. O Conceito de Entrega Não-Confiável

Embora possamos associar softwares de protocolo a cada um dos serviços da figura 1, a


razão de sua identificação como partes conceituais da interligação em redes é que elas
claramente estabelecem as estruturas filosóficas do projeto. O ponto é: O software da
interligação em redes é projetado com base em três serviços de rede conceituais
organizados hierarquicamente; grande parte de seu sucesso ocorreu porque essa
arquitetura é surpreendentemente eficiente e adaptável. Uma das vantagens mais
significativas dessa divisão conceitual é que ela tona possível substituir um serviço sem
prejudicar os demais. Assim, a pesquisa e o desenvolvimento podem progredir
simultaneamente ao longo dos três serviços.

2.2.2.2. Sistema de Transmissão sem Conexão

O serviço mais importante da interligação em redes consiste em um sistema de entrega


de pacotes. Tecnicamente, o serviço é definido como um sistema de transmissão sem
conexão, best-effort e não confiável; é análogo ao serviço oferecido por hardwares de
redes que operam em um paradigma de transmissão best-effort. O serviço é conhecido
como não-confiável porque a entrega não é garantida. O pacote pode ser perdido,

3
reproduzido, atrasar-se ou ser entregue com problemas, mas o serviço não detectará tais
condições, nem informará isso ao transmissor nem ao receptor. Ele é denominado sem
conexão porque cada pacote é independente dos outros. Uma seqüência de pacotes
enviados de um computador a outro pode trafegar por caminhos diferentes, ou alguns
podem ser perdidos enquanto outros são entregues. Finalmente, o serviço utiliza uma
transmissão best-effort porque o software de interligação em redes faz uma série de
tentativas para entregar os pacotes. Isso significa que a interligação em redes não rejeita
pacotes por simples capricho; a não-confiabilidade surge quando os recursos esgotam-se
ou as redes básicas falham.

2.2.2.3. Finalidade do Protocolo de Interligação em Redes

O protocolo que define o mecanismo de transmissão sem conexão e não-confiável é


conhecido como Internet Protocol, e é normalmente citado por suas iniciais IP. O IP
oferece três definições importantes. Primeira, o protocolo IP define a unidade básica de
transferência de dados utilizada através de uma interligação em redes TCP/IP. Assim,
ela especifica o formato exato de todos os dados à medida que ela passa pela
interligação em redes TCP/IP. Segunda, o software IP desempenha a função de
roteamento, escolhendo um caminho por onde os dados serão enviados. Terceira, além
da especificação formal e precisa de formatos de dados e de roteamento, o IP inclui um
conjunto de regras que concentram a idéia da entrega não-confiável de pacotes. As
regras definem como os hosts e os roteadores devem processar os pacotes, como e
quando as mensagens de erro devem ser geradas e as condições segundo as quais os
pacotes podem ser descartados. O IP é uma parte tão fundamental do projeto de uma
interligação em redes TCP/IP às vezes é denominada uma tecnologia baseada em IP.

2.2.2.4. O Datagrama de Interligação em Redes

A analogia entre uma rede física e uma interligação em redes TCP/IP é grande. Numa
rede física, a unidade de transferência é um quadro que contém um cabeçalho e dados,
onde o cabeçalho fornece informações como endereço de origem e de destino (físico). A
interligação em redes denomina sua unidade básica de transferência de um datagrama de
interligação em redes, às vezes citado como um datagrama IP, ou simplesmente um
datagrama. Como um quadro típico de rede física, um datagrama é dividido em
cabeçalho e áreas de dados. Também como um quadro, o cabeçalho de um datagrama

4
contém os endereços de origem e destino e um tipo de campo que identifica o conteúdo
do datagrama. Naturalmente, a diferença é que o cabeçalho do datagrama contém os
endereços IP, enquanto o quadro contém os endereços físicos. A figura 2 mostra o
formato geral de uma datagrama. Cabeçalho do Datagrama Área de Dados do
Datagrama

2.2.2.5. Formato do Datagrama

Agora que já descrevemos o formato geral de um datagrama IP, podemos examinar o


conteúdo com mais detalhes. O primeiro campo de quatro bits de um datagrama
(VERS), por exemplo, contém a versão do protocolo IP utilizada para criar o datagrama.
Ele é utilizado para verificar se o transmissor, o receptor e quaisquer roteadores
existentes entre ele concordam quanto ao formato do datagrama. Todo software IP
precisa verificar o campo de versão antes de processar um datagrama, para assegurar-se
de que ele se adapta ao formato que o software espera. Se os padrões mudarem, as
máquinas rejeitarão datagramas com versões de protocolos diferentes dos seus,
impedindo que eles deturpem o conteúdo da datagrama com um formato desatualizado.
A versão atual do protocolo IP é a quatro. O campo de comprimento do cabeçalho
(HLEN), também de quatro bits, fornece o comprimento do cabeçalho do datagrama
medido em palavras de 32 bits. Como veremos, todos os campos do cabeçalho contêm
um comprimento fixo, exceto para OPÇÕES IP e os campos correnpondentes
PADDING. O cabeçalho mais comum, que não contém qualquer opção e nenhum
preenchimento, mede 20 octetos e o campo de comprimento de cabeçalho é cinco.

2.3. Funcionalidades do IP
2.3.1. Roteamento

O IP permite que os pacotes de dados sejam roteados de forma eficiente entre diferentes
redes, garantindo que eles cheguem ao destino correto.

2.3.2. Endereçamento

Cada dispositivo conectado à rede possui um endereço IP exclusivo, que é usado para
identificá-lo e permitir a comunicação com outros dispositivos.

5
2.4. Camada de Transporte

A camada de transporte é responsável por fornecer um serviço confiável de


transferência de dados entre os dispositivos. Ela realiza o controle de fluxo, a
segmentação e a retransmissão de pacotes, garantindo que as informações sejam
entregues corretamente e sem perdas.

2.5. Tipos de protocolos


2.5.1. Protocolo TCP
O Protocolo de Controle de Transmissão (TCP) oferece uma comunicação confiável,
estabelecendo uma conexão entre os dispositivos, segmentando os dados em pacotes e
garantindo que eles sejam entregues corretamente. É amplamente utilizado em
aplicações que exigem precisão e correção, como transferências de arquivos e
transmissões ao vivo.
2.5.2. Protocolo UDP
O Protocolo de Datagrama de Usuário (UDP) oferece uma comunicação não confiável,
sem estabelecer uma conexão prévia. É utilizado em aplicações que exigem uma
transmissão rápida de dados, como videoconferências e jogos online, onde a velocidade
é mais importante do que a correção absoluta dos dados.
O protocolo UDP não é confiável. Caso garantias sejam necessárias, é preciso implementar uma
série de estruturas de controle, tais como timeouts, retransmissões, acknowledgements, controle
de fluxo, etc. Cada datagrama UDP tem um tamanho e pode ser considerado como um registro
indivisível, diferentemente do TCP, que é um protocolo orientado a fluxos de bytes sem início e
sem fim.[1]Também dizemos que o UDP é um serviço sem conexão, pois não há necessidade de
manter um relacionamento longo entre cliente e o servidor. Assim, um cliente UDP pode criar
um socket, enviar um datagrama para um servidor e imediatamente enviar outro datagrama com o
mesmo socket para um servidor diferente. Da mesma forma, um servidor poderia ler datagramas
vindos de diversos clientes, usando um único socket.
O UDP também fornece os serviços de broadcast e multicast, permitindo que um único cliente
envie pacotes para vários outros na rede.

2.5.3. Protocolo HTTP

O Hypertext Transfer Protocol (HTTP), ou Protocolo de Transferência de Hipertexto, é


uma peça-chave para o acesso a sites da internet, estabelecendo a conexão entre o
navegador e o servidor (o local onde o site ou o domínio está hospedado na web).

6
É como se o navegador pedisse permissão de acesso à página que se deseja visitar, e o
servidor respondesse liberando a permissão e os arquivos da página em questão.

2.5.4. Protocolo HTTPS

O HTTPS funciona exatamente da mesma forma que o HTTP. O “S” a mais se deve à
dose redobrada de segurança. Sendo assim, HTTPS significa Hyper Text Transfer
Secure, ou Protocolo de Transferência de Hipertexto Seguro, em português.
O reforço da segurança acontece por meio de certificação digital, capaz de criptografar
dados. Por esse motivo, o HTTPS é comumente utilizado por e-commerce e sites que
contem com sistemas de pagamento.

2.5.5. Protocolo FTP

O File Transfer Protocol (FTP), conhecido em português como Protocolo de


Transferência de Arquivos, é um dos primeiros protocolos de rede existentes. É,
também, uma forma simples, rápida e versátil de se transferir arquivos entre dois
computadores pela internet.
O FTP opera basicamente com dois tipos de conexão: a do computador que solicita a
conexão (cliente), e a do computador que aceita o pedido e fornece os dados solicitados
(servidor).

2.5.6. Protocolo SFTP

O Protocolo de Transferência Simples de Arquivos, ou Simples File Transfer


Protocol (SFTP) em inglês, opera da mesma forma que o protocolo FTP, mas com uma
camada a mais de segurança.
A conexão entre os computadores (cliente e servidor) é autenticada, dando mais
proteção aos arquivos transferidos. O usuário pode definir a quantidade de arquivos a
serem transmitidos simultaneamente, além de estabelecer senhas para reforçar a
segurança. Tudo isso é possível devido à tecnologia SSH.

2.5.7. Protocolo SSH

Secure Shell (SSH), que em uma tradução livre para o português seria algo como
Bloqueio de Segurança, é um protocolo de rede que visa, como o próprio nome sugere,

7
aumentar a segurança na troca de arquivos entre os sistemas computacionais envolvidos
(cliente e servidor).
O SSH opera por meio de login e senha, que o permitem verificar e autenticar a
legitimidade do servidor que o cliente deseja acessar, tornando a conexão entre ambos
mais protegida.

2.5.8. Protocolo DHCP

O Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de Rede, uma tradução livre


de Dynamic Host Configuration Protocol (DHCP), permite que todos os computadores
ou dispositivos móveis conectados à internet obtenham endereços de IP de uma forma
automática.

2.5.9. Protocolo SMTP

SMTP é a sigla para Simple Mail Transfer Protocol, que pode ser entendido em
português como Protocolo para Transferência de E-mail Simples.
Como pode-se imaginar, esse protocolo de rede é bastante utilizado para o envio de e-
mails. Após a definição dos destinatários, a mensagem é autenticada e enviada ao
protocolo SMTP, que se encarrega de entregá-la.

2.5.10. Protocolo POP3

O Post Office Protocol 3 (POP3), conhecido como Protocolo de Correios em português,


tem basicamente a função sugerida pelo nome: opera como se fosse uma caixa postal.
Isso significa que o POP3 é responsável por receber e armazenar os e-mails. Quando o
cliente faz a autenticação no servidor, ele consegue acessar e ler esses e-mails, que são
transferidos para o seu computador, permitindo o acesso às mensagens mesmo sem
conexão com a internet.

2.5.11. Protocolo IMAP

O Internet Message Access Protocol (IMAP), traduzido para o português como


Protocolo de Acesso à Mensagem de Internet, também tem a finalidade de
gerenciamento de correio eletrônico, porém, com recursos superiores ao Protocolo
POP3.

8
Isso porque o acesso e a gestão dos arquivos acontecem praticamente em tempo real, já
que não é preciso esperar que a mensagem enviada chegue até a máquina do destinatário
– tudo pode ser feito diretamente no servidor.

2.6. IPv4 vs IPv6


2.6.1. IPv4

O IPv4 é a versão mais antiga do Protocolo de Internet e possui um espaço de endereço


limitado. Ele usa um formato de endereço de 32 bits, o que resulta em cerca de 4,3
bilhões de possíveis endereços únicos.
O Protocolo de Internet versão 4 (IPv4) é a quarta versão do Protocolo de Internet (IP).
Ele é um dos principais protocolos de padrões baseados em métodos de interconexão de
redes na Internet, e foi a primeira versão implementada para a produção da ARPANET ,
em 1983. Ele ainda roteia a maior parte do tráfego da Internet de hoje, apesar da
contínua implementação de um sucessor do protocolo, o IPv6. O IPv4 está descrito
no IETF publicação RFC 791 (setembro de 1981), em substituição a anterior definição
(RFC 760, de janeiro de 1980).
O IPv4 é um protocolo sem conexão, para utilização de comutação de pacotes redes. Ele
opera em um modelo de entrega por menor esforço, em que não garante a entrega, nem
garante à sequência correta ou evita a duplicação de entrega. Estes aspectos, incluindo a
integridade dos dados, são abordados por uma camada superior de protocolo de
transporte, tais como o Protocolo de Controle de Transmissão (TCP).
Endereçamento

O IPv4 utiliza endereços de 32 bits, o que limita o espaço de endereço para 4294967296 (232)
endereços.
O IPv4 reserva blocos de endereços especiais para redes privadas (~18 milhões de endereços)
e multicast endereços (~270 milhões de endereços).
Representações de endereço

9
Os endereços IPv4 podem ser representados em qualquer notação de expressando um
valor inteiro de 32 bits. Eles são mais frequentemente escritos no ponto-notação
decimal, que consiste em quatro octetos do endereço expressa individualmente
em decimal e números separados por períodos.

2.6.2. IPv6

O IPv6 é a versão mais recente do Protocolo de Internet e foi projetado para resolver a
escassez de endereços do IPv4. Ele usa um formato de endereço de 128 bits, permitindo
um número muito maior de endereços (aproximadamente 340 undecilhões).

O protocolo está sendo implantado gradativamente na Internet e deve funcionar lado a


lado com o IPv4, numa situação tecnicamente chamada de "pilha dupla" ou "dual
stack", por algum tempo. A longo prazo, o IPv6 tem como objetivo substituir o IPv4,
que suporta somente cerca de 4 bilhões(escala curta)/mil milhões(escala longa) (4x109)
de endereços IP, contra cerca de 340 undecilhões(escala curta)/sextilhões(escala
longa) (3,4x1038) de endereços do novo protocolo.

2.7. Aplicações do Protocolo de Internet


2.7.1. Web

A Web é uma das aplicações mais populares do Protocolo de Internet. Através do IP, os
computadores podem se conectar a servidores para acessar e compartilhar informações
na internet.

2.7.2. Email

O Email é outra aplicação amplamente utilizada que depende do Protocolo de Internet


para enviar e receber mensagens. Ele permite a comunicação assíncrona entre pessoas
em qualquer lugar do mundo.

2.7.3. Voz sobre IP

A tecnologia Voz sobre IP (VoIP) usa o Protocolo de Internet para permitir chamadas
telefônicas pela internet, sem as limitações e custos das linhas telefônicas tradicionais.

10
III. CONCLUSÃO

Concluímos que, o protocolo de internet puro, ou seja, o IP, é o principal protocolo de


comunicação na rede. Ele é o responsável por endereçar e encaminhar os pacotes que
trafegam pela internet.
O IP, porém, não se assegura da entrega de seus pacotes de dados. Por isso, é comum
que esse protocolo seja combinado ao TCP.
Sendo assim, qualquer utilizador consegue enviar e receber mensagem, acessar arquivos
e domínios na web. Os protocolos são responsáveis por coletar os dados transmitidos
pela rede e dividi-los em pacotes, sendo que cada um carrega informações de origem e
destino.
Existem três elementos-chave que definem os protocolos de rede, que são: sintaxe, que
é o formato e a ordem na qual os dados são apresentados; a semântica, um conceito que
diz respeito ao significado de cada conjunto que dá sentido a mensagem e o timing, que
é a velocidade aceitável de transmissão de pacotes.

11
IV. REFENCIAS BIBLIOGRAFICAS

https://blog.ecoit.com.br/protocolo-de-internet/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_protocolos_de_redes
https://pt.wikipedia.org/wiki/IPv6
https://pt.wikipedia.org/wiki/IPv4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protocolo_de_datagrama_do_usuário
http://www.inf.ufes.br/~zegonc/material/Redes_de_Computadores/O%20Protocolo%20
IP%20-%20Resumo.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/TCP/IP

12
13

Você também pode gostar