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Escola Secundária Morgado Mateus

Aplicações Informáticas B

“O mundo da Internet”

Professor: Miguel Candeias

Nome: Francisco Manuel Silvano Flórido e Cubal, nº11 – 12ºA

Ano lectivo de 2010/2011


Índice

Introdução …………………………………………………………………………… 3

I – O funcionamento da Internet

1. Etapa 1 – Desencadeamento do fluxo de informações …….. 4


2. Etapa 2 – A função do Roteador (Router) ………………………… 5
3. Etapa 3 – A tarefa do Proxy ……………………………………………… 6
4. Etapa 4 – Firewall ……………………………………………………………. 7
5. Chegados ao mundo da Internet ……………………………………… 8

Conclusão/Opinião Pessoal …………………………….…………………… 9


Anexos ………………………………………………………………………………… 10
Bibliografia ………………………………………………………………………….. 11

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Introdução

Foi sob a orientação do Professor de Aplicações Informáticas B e a partir da


observação do filme “Worriors of the Net” (um filme que descreve de maneira básica o
funcionamento da Internet) apresentado à turma, que realizei este trabalho intitulado
“O mundo da Internet”.

Nos tempos de hoje o Homem e a máquina estão cada vez mais inseparáveis. O
Homem trabalha e troca informações com pessoas de outras raças, etnias e religiões.

Neste trabalho irei abordar os elementos que estão directamente relacionados


com o funcionamento da Internet, desde que se desencadeia um fluxo de informações
até que as mesmas são enviadas para a aplicação do servidor Web. Alguns dos
componentes desta rede global que irei realçar são: Pacote TCP, Pacote Ping ICMP,
Roteador, Ping Mortal, Roteador – switch, Firewall e Servidor Proxy. Na Conclusão irei
dar a conhecer a minha opinião sobre o funcionamento da Internet e as vantagens
proporcionadas por esta pesquisa.

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Etapa 1 – Desencadeamento do fluxo de informações

Quando se clica num determinado link, ou seja, numa hiperligação para se ter
acesso a um determinado recurso, está-se a desencadear um fluxo de informação.

As informações existentes no fluxo de informação são enviadas para o local


próprio do computador onde há envio e recepção de informação (correio). O IP é o
mínimo necessário para que um computador possa aceder à Internet e encarrega-se
de “empacotar informação”, “rotulá-la” e despachá-la.

Em primeiro lugar, o IP empacota a informação num pacote IP, sendo este um


datagrama, ou seja, um “telegrama de dados”. Para que este “telegrama” seja enviado
é preciso rotular o pacote IP com informações importantes, tais como: o endereço do
remetente, o endereço do destinatário e do tipo de pacote que se trata. Como o
pacote em causa se destina a ir para a Internet, este também recebe o endereço do
servidor proxy, que desempenha uma função muito especial (ver página 6). O pacote
é, por fim, lançado para a rede local. Esta rede é utilizada para ligar todos os
computadores, routers, impressoras e outros equipamentos locais, situados dentro
das paredes reais de um único edifício.

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Etapa 2 – A função do Roteador (Router)

A “auto-estrada” da rede local está apinhada com todo o tipo de informações: há


pacotes IP, pacotes Novell (A Novell é uma empresa de Software americana,
especializada em tecnologia de redes e internet – um dos maiores nomes no mundo
do Linux), pacotes Apple Talk (a Apple Talk é um conjunto
de protocolos para redes desenvolvidos pela empresa Apple Computer), entre outros.

O roteador é um símbolo de controlo num mundo aparentemente


desorganizado. A principal característica de um roteador (em inglês router) é
seleccionar a rota mais apropriada para encaminhar os pacotes recebidos, ou seja,
escolher o melhor caminho disponível na rede para um determinado destino. Deste
modo, o roteador local lê os endereços dos pacotes e, se for necessário, recolhe os
pacotes, lançando-os noutra rede.

Os pacotes que saiem do roteador embrenham-se na intranet da empresa,


direitos ao Router - switch. Os switch de routers são ligeiramente mais eficientes do
que os routers, despachando despreocupadamente e mais velozmente os pacotes IP,
encaminhando-os de maneira mais hábil em direcção ao destino.

Os Router – switch são, mais ou menos, uma espécie de consolidação digital


dos flippers, ou seja uma espécie de máquinas dos jogos de pinball (um jogo onde o
jogador manipula duas ou mais “palhetas” de modo a evitar que uma ou mais bolas de
metal caiam no espaço existente na parte inferior da área de jogo).

Fig.1 – Exemplo de um Router e Router-switch.

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Etapa 3 – A tarefa do proxy

Conforme os pacotes vão chegado aos respectivos destinos, são apanhados pela
interface de rede, que está preparada para os despachar para o nível seguinte, o Proxy.

O Proxy é um servidor que atende a requisições, voltando a passar os dados do


cliente à frente. Um utilizador (cliente) conecta-se a um servidor Proxy, requisitando
algum serviço, como um arquivo, conexão, website, ou outro recurso disponível em
outro servidor. O Proxy é utilizado por muitas empresas como "intermediário" para
aliviar a carga da ligação à Internet e também por questões de segurança. Os pacotes
têm tamanhos diferentes, conforme o conteúdo de cada um.

O Proxy abre o pacote e procura o endereço Web (conhecido por URL - em


português Localizador-Padrão de Recursos). Se o endereço for aceitável, o pacote é
enviado para a Internet. No entanto, há alguns endereços que não obtêm a aprovação
por parte do Proxy (que o mesmo é dizer, não cumprem as directivas empresariais ou
administrativas) e estes são eliminados sumariamente. Quanto aos que conseguem
passar, fazem-se de novo à “estrada”.

Fig. 2 – O servidor Proxy (representado na imagem por Proxy Server).

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Etapa 4 – Firewall

A seguir à selecção do Proxy, vem a firewall (em português, muro de fogo). A


função deste “muro” consiste em regular o tráfego de dados entre redes distintas e
impedir a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados de uma
rede para outra (impede que informações confidenciais de uma empresa sejam
enviadas para a Internet, por exemplo).

Depois de passada a firewall, um router recolhe o pacote e coloca-o numa


“estrada”, muito mais estreita. Obviamente, a “estrada” não é suficientemente larga
para que possam caber todos os pacotes, portanto se existirem pacotes que não
cheguem ao final do percurso o IP não recebe uma confirmação da recepção desses
pacotes em tempo útil, limitando-se a enviar um novo pacote para substituir aquele
que não chegou ao final do percurso.

Ao fim deste percurso, desde o desencadeamento de um fluxo de informação até


que o pacote passa pelo firewall, os pacotes estão prontos para entrar no “mundo da
Internet”, uma teia gigantesca de redes interligadas que se estende por todo o planeta
Terra.

Fig. 3 – Exemplo do funcionamento do firewall.

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Chegados ao mundo da internet

A Internet é um ambiente completamente diferente do que encontramos dentro


das “muralhas” da rede local. Nesta grande rede existe bastante espaço de exploração
e variados destinos a seguir. Graças à existência de muito poucos controlos e regras, as
ideias novas encontram aqui solo fértil para ir mais além, mas devido a esta liberdade,
também alguns perigos se escondem. Um desses exemplos é o ping mortal (que usa o
aplicativo ping com pacotes de grandes tamanhos para sobrecarregar as camadas IP do
alvo), referido no filme.

Os percursos dos pacotes podem ser através de linhas telefónicas, satélites,


comunicação aérea ou até mesmo através de cabos transoceânicos.

Ao chegar ao destino existe outra firewall. A firewall apresenta diferentes


passagens/portas para os pacotes, por exemplo, se for a porta 25 quer dizer que
passam somente por ela pacotes de correio, mas se for a porta 80 passam os pacotes
da Internet destinados ao servidor Web. Os pacotes que atravessam esta selecção
dirigem-se, ulteriormente, para o servidor Web.

Os pacotes são recebidos, abertos e desempacotados. As informações que


continham, que constituem o pedido de informações, são enviadas para a aplicação do
servidor Web. O pacote que se encontrava endereçado é-nos depois enviado. O pacote
encontra-se pronto para fornecer ao navegador da Web do utilizador as informações
solicitadas.

Fig. 4 – O primeiro servidor Web, usado por Tim Berners-Lee no CERN.

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Conclusão

O facto de ter visionado o filme “Worriors of the Net” fez-me entender que a
Internet é bastante mais complexa do que aquilo que eu julgava. A maneira como
todos os processos estão interligados é vital para a segurança e rapidez desta grande
rede global que é a Internet.

Ao longo da elaboração deste trabalho não encontrei quaisquer dificuldades mas


sim vantagens, nomeadamente: fiquei a conhecer os componentes principais que nos
permitem navegar na Internet, desde a circulação e selecção de informação na rede
local até à entrada propriamente dita na Internet, como por exemplo: tipos de
roteadores, a firewall, o Pacote IP, entre outros, e a sua importância na manutenção
da segurança e da informação necessária para o utilizador receber.

Quando pesquisei nas fontes bibliográficas citadas na bibliografia (página 11)


fiquei bastante surpreendido ao visionar algumas estatísticas sobre a propagação da
Internet no nosso planeta e com o acréscimo incessante de utilizadores a nível
nacional e também a nível internacional.

Devido à Internet e à sua evolução é possível, por exemplo, utilizar os seguintes


serviços gratuitamente: enviar correio electrónico; navegar na World Wide Web
através de um navegador Web; obter acesso remoto a outros computadores que
estejam ligados à rede; partilhar ideias, conversar através de mensagens instantâneas;
partilhar arquivos; transmissão de mídia (Streaming); telefonar através da internet,
entre outros.

Gostei bastante de realizar este trabalho porque fiquei a conhecer como se


processa a organização dos pacotes que “circulam” na rede local, como se processa a
permissão ou não permissão da entrada de determinado pacote na rede Internet e a
grandeza e importância da mesma para a sociedade actual.

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Anexos

Aquando da realização deste trabalho e pesquisa nas diversas fontes


bibliográficas, fiquei surpreendido com a difusão da Internet no nosso planeta e com o
acréscimo ininterrupto de utilizadores a nível nacional e também a nível internacional.
Por isso, nesta secção encontra-se um gráfico e uma tabela que achei pertinentes
apresentar, porque revelam a propagação e adição constante de utilizadores na
Internet.

Gráfico nº1 - Gráfico que mostra a proporção de utilizadores da Internet por cada 100 pessoas, entre
1997 e 2007, feita pela União Internacional de Telecomunicações.

Tabela nº1 – Evolução do número total de clientes de acesso fixo à internet (feito pela ANACOM).

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Conjunto nº1 – Agregados domésticos privados e empresas com acesso à internet
(disponibilizado pela PORDATA)

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Webgrafia

 Guião do filme “Worriors of the Net” (língua portuguesa), acedido no dia


22 de Setembro, http://www.warriorsofthe.net/misc/Story_pt.html;
 Filme “Worriors of the Net”, acedido no dia 22 de Setembro,
http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/etapa3/videos/guerreiros_internet_256
kps.html;
 A Internet, acedido no dia 23 de Setembro,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet;
 PORDATA – Base de dados de Portugal Contemporâneo, acedido no dia 1
de Outubro, http://www.pordata.pt/azap_runtime/

Anexos:
 Gráfico nº1, acedido no dia 23 de Setembro,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet;
 Tabela nº1, acedido no dia 23 de Setembro,
http://www.anacom.pt/render.jsp?contentId=1041201;

Nota: As imagens que são apresentadas no trabalho e que não apresentem a


fonte de pesquisa, foram retiradas usando o motor de busca do Google.

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