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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
ESSENCIALISMO
Quelimane
2023
PINTO INÁCIO ESCREVER
ESSENCIALISMO
Quelimane
2023
Índice
Objectivos..................................................................................................................................4
Geral...........................................................................................................................................4
Especifico...................................................................................................................................4
Metodologia...............................................................................................................................4
Introdução..................................................................................................................................5
Essencialismo.............................................................................................................................6
Princípios do essencialismo.......................................................................................................7
O modelo..................................................................................................................................12
Conclusão.................................................................................................................................15
Bibliografia..............................................................................................................................16
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Objectivos
Geral
Especifico
Definir o essencialismo;
Detalhar o caminho do essencialista e não essencialista;
Detalhar os princípios de essencialismo.
Metodologia
A metodologia usada para elaboração do presente trabalho foi do tipo exploratório, onde
usou-se como ferramenta para a obtenção de informações, a internet e manuais electrónicos
(pdf), onde podem ser consultados através da referência bibliográfica do presente no trabalho.
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Introdução
Quando você realiza tarefas que não aproveitam seus talentos e assume compromissos apenas
para agradar terceiros, acaba por abrir mão do poder de escolha.
Greg McKeown, palestrante de renome internacional, mostra como equilibrar trabalho e vida
pessoal.
Ele divide connosco o que fazer para eliminar o que não é essencial e maximizar o tempo
disponível em nossos dias.
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Essencialismo
O termo essencialismo tem feito bastante sucesso nos últimos anos, pois várias pessoas
começaram a se identificar com o estilo de vida pregado por Greg McKeown, escritor do
livro “Essencialismo: A disciplinada busca por menos.
Segundo Greg McKeown (2014) essencialismo consiste em criar um sistema para cuidar do
armário da vida. Não se trata de um processo que realizamos uma vez por ano, por mês ou
por semana. É a disciplina que aplicamos toda vez que precisamos tomar uma decisão e
devemos escolher entre dizer sim ou recusar educadamente. É um método para abrir mão de
muitas coisas boas, por mais difícil que seja, e car com as poucas coisas extraordinárias. É
aprender a fazer menos porém melhor para obter o máximo retorno possível de cada precioso
momento da vida.
Para ele o essencialismo não trata de fazer mais; trata de fazer as coisas certas. Também não é
fazer menos só por fazer menos. É investir tempo e energia da forma mais sábia possível para
dar sua contribuição máxima fazendo apenas o essencial.
Essencialismo é sobre fazer “menos, mas melhor”. Ou seja, “fazer as coisas certas” e,
segundo o autor, “somente quando você se der permissão para parar de tentar fazer tudo,
parar de dizer sim a todos, poderá dar a sua mais alta contribuição para as coisas que
realmente importam”.
Para Greg McKeown, a principal lição do livro Essencialismo é: “qualquer decisão, desafio
ou encruzilhada que enfrentar em sua vida, pergunte-se ‘O que é essencial?’ Elimine todo o
resto”. Em síntese, maximize o seu tempo.
O essencialismo, como diz o próprio nome do livro, é a busca disciplinada por fazer menos.
Trata-se de um sistema de vida no qual a escolha dos projectos com os quais vamos engajar é
feita de forma deliberada e não de qualquer jeito.
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O essencialista procura fazer menos porque ele quer dar mais tempo aos poucos projectos que
importam para ele. Quanto mais coisas assumimos fazer, menos tempo e atenção
conseguimos dar a todas elas.
Dessa forma, logo nos cansamos e abandonamos projectos pelo meio, além de sentirmos que
o que realmente importava não recebeu a energia que merecia.
Princípios do essencialismo
Escolher
Dessa forma, quem segue o essencialismo não aceita todos os convites que recebe, não se
envolve em todas as oportunidades que aparecem nem faz tudo que tem a aparência de
importante.
O essencialista sabe que priorizar é a chave para investir tempo e energia no que importa.
Assim, há coisas que recebem toda a atenção e coisas que não recebem atenção alguma.
Discernir
Saber escolher o que importa não é uma habilidade trivial. Logo, o essencialista precisa
aprender a discernir o que realmente é importante do que é supérfluo.
Para cada indivíduo, esse conceito muda, pois todos temos prioridades diferentes e elas vão
mudando ao longo da vida.
Muitas vezes, será necessário negar convites que nos deixam animados porque pensamos em
um bem maior.
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Por exemplo, pense em um atleta olímpico que segue uma dieta rígida e horários de treino
pesados para competir. Diariamente, ele precisa fazer escolhas difíceis com relação à
alimentação e à rotina.
Nem sempre ele vai querer acordar cedo e nem sempre será agradável recusar um jantar com
os amigos. No entanto, no momento em que ele sobe ao pódio porque focou em seu projecto,
todas as escolhas que ele fez “perdendo” valem a pena.
O caminho do essencialismo
O caminho do essencialista exige aprender a fazer uma distinção: ltrar todas essas opções e
seleccionar apenas as verdadeiramente essenciais. O essencialismo não trata de fazer mais;
trata de fazer as coisas certas. Também não é fazer menos só por fazer menos. É investir
tempo e energia da forma mais sábia possível para dar sua contribuição máxima fazendo
apenas o essencial.
Escolher
“Focar o essencial é uma escolha. A escolha é sua. Isso por si só é incrivelmente libertador.”
Segundo o autor, “as nossas opções podem ser coisas, mas uma escolha é uma acção”, que na
maioria das vezes, é algo difícil de se fazer. Afinal, ao optar, estamos dizendo “não” a várias
outras coisas, gerando um sentimento de perda.
Explorar
Greg McKeown defende que é fundamental explorar todas as opções, antes de avaliar o que é
essencial ou não. É assim que agem os essencialistas, criando espaço para examinar e
ponderar. Por outro lado, aqueles que não praticam o essencialismo reagem automaticamente
à última ideia, agarram-se a última oportunidade.
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E quando o livro essencialismo fala em foco, não quer dizer apenas escolher uma questão ou
possibilidade e pensar nela obsessivamente. É mais do que isso, ou seja, significa abrir
espaço para explorar uma centena de questões e possibilidades.
Brincar
Tem muita gente que acha que brincar é coisa de criança ou até mesmo uma grande perda de
tempo para jovens e adultos. E segundo o livro Essencialismo, infelizmente, essas mensagens
negativas têm origem nas escolas. Ou seja, nos locais onde as brincadeiras e a criatividade
deveriam ser incentivadas e não sufocadas.
Dormir
“Algumas boas notícias param os madrugadores e as corujas nocturnas entre nós: a ciência
mostra que mesmo uma soneca pode aumentar a criatividade.”
Nós somos o maior património que podemos dar ao mundo. Então, nada mais justo do que
investir em nossas mentes, nosso corpo e nosso espírito. A dica do livro Essencialismo é
dormir pelo menos sete horas inteiras.
Ou seja, o sono não é um fardo em uma vida de muita correria, excesso de compromissos e
falta de tempo. Pelo contrário, ele é fundamental para que possamos funcionar em um nível
elevado de contribuição, quase o tempo todo.
Seleccionar
Mas McKeown explica que existe um processo simples e sistemático para aplicar critérios
selectivos a essas oportunidades. Funciona assim:
1. Descreva a oportunidade.
2. Faça uma lista de três “critérios mínimos” que as opções devem atender para serem
consideradas.
3. Faça uma lista de três “critérios rígidos” ou ideais.
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Dizer “não”
É comum sentir um grande desconforto apenas com a mera ideia de dizer um “não”, em
qualquer situação – seja para um amigo, um vizinho, o chefe, o filho… Geralmente sentimos
culpa e temos medo de comprometer os relacionamentos. Mas, a verdade é que essas
emoções atrapalham nossa clareza e a única maneira de sair dessa armadilha é aprender a
dizer não com firmeza e decisão, sem perder a delicadeza.
Editar
“Tornar-se um essencialista significa cortar, condensar e corrigir uma parte natural de nossa
rotina diária – tornando a edição uma cadência natural em nossas vidas.”
A edição auxilia a execução sem esforço do essencialista, porque remove tudo o que distrai e
o que é desnecessário.
Limitar
Estabelecer limites dá poder. Quando não estabelecemos limites claros na vida, podemos
acabar presos pelas restrições que os outros nos impõem. Mas, quando temos fronteiras bem
definidas, ficamos livres para, deliberadamente, seleccionar em toda a variedade de opções o
que queremos explorar.
Prevenir
O autor de Essencialismo sugere pensar no projecto mais importante que está tentando
realizar.
Subtrair
Avançar
Não entre nessa de pensar que quanto mais trabalhar, mais conseguirá. Segundo o autor de
Essencialismo, a verdade é que, quanto mais tentamos alcançar as estrelas, mais difícil fica
sair do chão.
Fluir
Quase todo mundo quer mudar algum hábito comportamental. Mas, não é segredo pra
ninguém que mudar o menor e mais simples dos hábitos é extremamente difícil. No entanto, é
preciso incorporar hábitos saudáveis em nossa rotina.
De acordo com o livro Essencialismo, sempre que você executar o novo comportamento,
estará fortalecendo o vínculo cerebral entre a deixa e ele. Assim, de forma subconsciente e
automática, você se verá seguindo a nova rotina.
Focar
O livro Essencialismo ensina duas técnicas para ajudá-lo a se manter focado no que está á sua
frente:
1. Focalize o presente e se pergunte o que é mais importante agora, não o que será mais
importante amanhã ou daqui a uma hora;
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O modelo
Nele, aproveitamos a viagem e não apenas o destino. Apesar de todos esses benefícios,
este não é o caminho mais escolhido. Existem forças demais conspirando para nos
impedir de aplicar a busca disciplinada por menos porém melhor, e talvez seja por isso
que muitos acabam no caminho mal direccionado do não essencialista.
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Num dia claro de inverno na Califórnia, minha mulher, Anna, deu à luz nossa querida lha.
Ela estava radiante.
No entanto, aquele que deveria ser um dos dias mais serenos e felizes da minha vida
estava sendo muito tenso. Enquanto nossa bebé se aninhava nos braços da minha mulher
no quarto do hospital, eu falava ao telefone, abria e-mails e me sentia pressionado para
comparecer a uma reunião com clientes. Meu colega escrevera: “Sexta-feira entre 13 e 14
horas é uma péssima hora para ter lhos porque preciso que você vá a uma reunião com
X.” Embora eu tivesse quase certeza (ou pelo menos torcesse por isso) de que o e-mail
fora escrito de brincadeira, ainda me senti obrigado a ir. Instintivamente, eu sabia o que
fazer.
Aquele era o momento de ficar com minha esposa e minha lha recém-nascida. Porém,
quando me perguntaram se eu pretendia comparecer à reunião, respondi com toda a
convicção possível: “Sim.” Para minha vergonha, deixei as duas no hospital e fui. Depois,
meu colega disse: “O cliente vai respeitá-lo por decidir estar aqui.” Mas a expressão dos
executivos quando cheguei não transmitiu respeito. Na verdade, repetiu o que eu sentia. O
que estava fazendo ali? Só dissera “sim” para agradar e, com isso, prejudicara minha
família, minha integridade e até o relacionamento com o cliente.
No final das contas, a reunião não deu em absolutamente nada. Mas, mesmo que tivesse
dado, não há dúvida de que seria um mau negócio. Para deixar todo mundo feliz,
saçariquei o mais importante. Depois de repetir a respeito, aprendi esta importante lição:
Existem três realidades sem as quais o pensamento essencialista não seria pertinente nem
possível. Há um capítulo dedicado a cada uma delas.
1. Escolha individual: podemos escolher onde aplicar nosso tempo e nossa energia. Se as
escolhas não são feitas, não faz sentido falar em abrir mão de alguma coisa em troca de
outra.
2. A prevalência do ruído: quase tudo é ruído, pouquíssimas coisas têm valor excepcional.
Essa é a justiçava para investir tempo em descobrir o que é mais importante. Como
algumas coisas são importantíssimas, vale a pena o esforço de distingui-las.
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3. A realidade de perder para ganhar: não podemos ter tudo nem fazer tudo. Se
pudéssemos, não haveria razão para avaliar e eliminar opções.
Muitos dizem sim porque estão ansiosos para agradar e contribuir. Mas o segredo da
contribuição máxima talvez seja dizer não. Como explicou Peter Drucker: “As pessoas
são competentes porque dizem ‘não’ , porque dizem ‘isso não é para mim’ .
Eliminar o que não é essencial significa dizer não a alguém, muitas vezes, e também ir
contra as expectativas sociais. Para fazer isso direito é preciso coragem e delicadeza.
3º PASSO: EXECUTAR
Qualquer que seja a meta terminar um projecto no trabalho, chegar à próxima etapa da
carreira ou planejar a festa de aniversário do marido ou da esposa –, tendemos a pensar no
processo de execução como algo difícil e cheio de atrito, algo que é preciso forçar para
“fazer acontecer”.
Conclusão
mais produtiva, objectiva e leve. De acordo com Mónica Moreira, coach profissional e
especialista em Essencialismo, o método ajuda na organização e identificação mental, física e
comportamental de tudo o que possa estar roubando o tempo e a energia de uma pessoa.
O essencialismo não é um modo de fazer mais uma coisa; é um modo diferente de fazer tudo.
É uma maneira de pensar.
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Bibliografia