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PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
Quelimane
2022
ALCINDO ANTÓNIO DA COSTA ASSARATE
PROTOCOLOS DE COMUNICAÇÃO
Quelimane
2022
Índice
Introdução .................................................................................................................................. 3
Objectivos .................................................................................................................................. 4
Geral ....................................................................................................................................... 4
Específicos ............................................................................................................................. 4
Metodologia ............................................................................................................................... 4
TCP\IP........................................................................................................................................ 8
IBM .......................................................................................................................................... 12
NetBIOS ................................................................................................................................... 14
NetBEUI .................................................................................................................................. 15
IPX/SPX ................................................................................................................................... 15
AppleTalk ................................................................................................................................ 15
XNS.......................................................................................................................................... 16
Conclusão................................................................................................................................. 17
Introdução
De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a
sintaxe, semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados
pelo hardware, software ou por uma combinação dos dois.
Para que a comunicação entre computadores seja realizada, é necessário que ambos estejam
configurados com os mesmos parâmetros e obedeçam aos mesmos padrões de comunicação.
Ou seja, precisam falar a mesma língua com as mesmas regras.
Nesse trabalho eu vou mostrar um dos elementos que faz com que a rede global de
computadores, mais conhecido como internet, seja possível.
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Objectivos
Geral
Específicos
Metodologia
A metodologia usada para elaboração do presente trabalho foi do tipo exploratório, onde
usou-se como ferramenta para a obtenção de informações, a internet e manuais electrónicos
(pdf), onde podem ser consultados através da referência bibliográfica do presente no trabalho.
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Protocolos de Comunicação
Toda comunicação exige um conjunto de regras que devem ser respeitadas pelas duas
entidades que se comunicam.
O idioma que usamos, por exemplo, é um conjunto sofisticado de regras que permitem a
comunicação entre nós, e até com sistemas de informação, capazes de interpretar essas regras.
Outros sistemas de comunicação também necessitam regras, como os correios por exemplo.
Hierarquia de protocolos
Segundo ele para reduzir a complexidade do projecto, a maioria Para reduzir a complexidade
do projecto, a maioria das redes é organizada como uma pilha de das redes é organizada
como uma pilha de camadas ou níveis, colocadas umas sobre as , colocadas umas sobre as
outras.
As regras e convenções usadas nesse diálogo são conhecidas como protocolo de camada
conhecidas como protocolo de camada n.
Na realidade, os dados não são transferidos directamente da camada n de uma máquina para
a de uma máquina para a camada n de outra máquina.
Modelo: uma descrição abstracta (documental) que expressa “o quê” deve ocorrem em cada
nível.
Protocolo: uma descrição abstracta (documental) que expressa “como” o que foi estabelecido
no modelo será realizada.
Implementação: componentes de software ou hardware que irão “fazer acontecer” o que foi
estabelecido pelo modelo/protocolo.
Cabeçalhos (Headers)
Conforme vimos, cada camada comunica-se com sua camada correspondente na outra
entidade.
A camada mais próxima ao usuário final é a sete (7), chamada de camada de aplicação. Já a
camada um (1) ou física é a mais próxima do cabeamento ou da infra-estrutura de redes. Cada
camada possui uma estrutura própria, chamada PDU (Protocol Data Unit).
Já a Camada de Enlace (Camada 2 do modelo OSI) tem a função de preparar os pacotes que
vem da camada de rede para que eles possam ser enviados correctamente pelos diferentes
tipos de meios físicos.
Esse processo é chamado enquadramento (framing), ou seja, ao pacote que está vindo da
camada de rede serão inseridas informações de controlo e será gerado um quadro (frame) de
camada 2 apropriado para cada meio de transmissão que estiver sendo utilizado.
Modelo OSI
TCP\IP
No mundo de hoje, não se pode falar em redes sem falar do TCP / IP.
Este conjunto de protocolos se tornou padrão para redes locais e remotas, superando
protocolos conhecidos da indústria, como o SNA da IBM, o NetBIOS/NetBEUI da Microsoft
e o IPX/SPX da Novell.
O grande motivo deste sucesso foi justamente o fato do TCP / IP não Ter nenhuma grande
empresa associada ao seu desenvolvimento.
O conjunto de protocolos TCP / IP recebe este nome em homenagem a dois dos seus
protocolos mais importantes: o TCP (Protocolo de Controle de Transmissão) e o IP
(Protocolo Inter Redes).
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O primeiro objectivo do projecto do TCP / IP era construir uma interconexão de redes que
fornecesse serviços de comunicação universal: uma internetwork ou internet.
Cada rede física tem sua própria interface de comunicação dependente da tecnologia, na
forma de uma interface de programação que fornece funções básicas chamadas de primitivas.
Os serviços de comunicação são fornecidos pelo software que é executado entre a rede física
e os aplicativos do usuário, que fornece uma interface comum para esses aplicativos,
independente da rede física.
O segundo objectivo é interconectar redes físicas diferentes para formar o que parece ao
usuário como uma grande rede.
Características Principais:
O fato de implementações de seus protocolos terem sido a primeira opção de solução não
proprietária para interconexão de sistemas fez com que essa arquitectura se tornasse um
padrão de “facto”.
A ideia baseia-se na seguinte constatação: não existe nenhuma topologia de rede que atenda
aos anseios de toda a comunidade de usuários. Alguns precisam de redes de alta velocidade,
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já outros, se contentam com redes de baixa velocidade que conectam equipamentos distantes
milhares de quilómetros uns dos outros, etc.
Portanto, a única forma de permitir que um grande número de usuários possa trocar
informações é interconectar as redes às quais eles estão conectados, formando assim uma
inter-rede.
Padronização do TCP / IP
Esta proposta será analisada pelo Working Group especializado na área que se refere e se
aprovada por votação, recebe um número e se torna uma RFC.
Cada RFC passa por fases, onde recebe classificações como Proposed Standard, Draft
Standard, até chegar a um Internet Standard. Um protocolo não precisa se tornar um Internet
Standard para ser empregado na Internet. De fato são poucos os que tem esta classificação.
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As aplicações podem usar o serviço orientado à conexão, fornecido pelo TCP (serviço de
Circuito Virtual), ou o serviço não-orientado à conexão, fornecido pelo UDP (serviço de
datagrama não confiável), ambos na camada de transporte.
O protocolo UDP é um protocolo bem mais simples e o serviço por ele fornecido é apenas a
multiplexação / demultiplexação do acesso à camada Inter-Rede.
Para realizar esta tarefa, os endereços IP, que são endereços lógicos, são traduzidos para os
endereços físicos das hostes ou troteadores (gateways IP) conectados à rede.
IBM
Sua origem se deu à necessidade de um protocolo simples e leve que conseguisse comunicar
várias máquinas entre si, uma comunicação que ocorreria utilizando microcontroladores para
a obtenção de dados que tivesse uma taxa de transmissão leve para a comunicação entre as
máquinas e os sensores.
Devido à tão importante funcionalidade de “criar uma conexão” entre pequenos sensores e as
máquinas onde esses dados serão tratados, o MQTT é visto como uma das principais
tecnologias que podem tanto participar quanto impulsionar o desenvolvimento de uma nova
“rede”, a chamada Internet das Coisas (IoT), que já está mostrando sua importância há muito
tempo e, com certeza, ganhará ainda mais foco nos próximos anos.
Arquitectura SNA
Segundo Luiz Fernando foi criada pela IBM em 1974, o SNA (System Network Architecture)
é uma arquitectura de redes que define procedimentos e estruturas de comunicações entre
programas de aplicação ou entre estes programas e um terminal. Os tipos de protocolo são o
BSC e SDLC
Componentes
Hardware
Software
Método de Acesso (VTAM) - controla fluxo de dados, interface com aplicações, a rede.
Todos os componentes de uma rede SNA têm o seu endereço próprio que o identifica entre
todos os demais em uma determinada rede.
Tais componentes são chamados de NAU (Network Adressable Unit) que são:
Unidades Lógicas: são as chamadas LUs (Logical Units), que fornecem pontos de acesso
através dos quais o usuário tem acesso à rede.
Camadas SNA
Data Flow Control Provê formatos de tradução entre gerenciadores de serviços de acordo
com o formato de serviços de apresentação disponíveis (camada 5 do modelo OSI - Sessão)
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Physical Control Manipula a interface física que está conectada ao meio de transmissão. Faz
detecção e correcção de erros, apresentação de dados e controle (camada 1 do modelo OSI -
Físico)
NetBIOS
De a cordo com Tanenbaum NetBIOS (Network Basic Input / Output System) é uma
interface para programação de aplicações distribuídas.
A interface NetBIOS foi introduzida pela IBM em 1984 e usada pela Microsoft no sistema
operacional de rede MS-Net.
Actualmente a maior parte dos fornecedores de sistemas operacionais de redes (IBM, Novell,
Microsoft, 3Com etc.) incluem a interface NetBIOS em seus produtos, implementada em um
driver de protocolo, ou implementada por um emulador (com as funções de transmissão
sendo executadas por outro driver de protocolo, como fez a Novell).
Por causa das inúmeras implementações feitas por outras empresas, o NetBIOS não oferece
um formato padronizado de seus “frames”.
Como já mencionamos, o NetBIOS não é um protocolo, mas sim uma interface que fornece
às aplicações de rede um serviço de transmissão confiável orientado à conexão, um serviço
de nomes para identificar seus usuários na rede, e opcionalmente um serviço de transmissão
de datagramas não-confiável.
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NetBEUI
É o mais frequente protocolo utilizado por Microsoft LAN Manager, Windows for
Workgroups e Windows NT.
IPX/SPX
Cyclades diz que o protocolo IPX (Internet Packet Exchange) é o protocolo usado pela
Novell para o nível de rede.
O SPX (Sequenced Packet Protocol) é o protocolo usado pela Novell para o nível de
transporte (ver modelo OSI).
AppleTalk
A primeira rede da família AppleTalk foi a LocalTalk, projectada para atender pequenos
grupos de usuários.
Mas a medida que os Macs foram se tornando mais populares, as redes LocalTalk foram
aumentadas.
Para suprir essa necessidade foi lançado a EtherTalk, uma rede que atendia serviços
AppleTalk em rede de alta velocidade, na época, a Ethernet.
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Como as redes EtherTalk limitavam-se ao número de 254 conexões em uma rede, e havia a
necessidade de ligar essas redes a redes Ethernet e token-ring de maior escala, foi projectada
a AppleTalk Phase 2, um upgrade do conjunto de protocolos AppleTalk que aumentava o
limite de acesso para mais de 16 milhões de máquinas em uma rede.
XNS
Xerox Network Systems (XNS) é um conjunto de protocolos usados pelos sistemas Xerox
para comunicação de dados.
TCP / IP, mas o XNS contém apenas duas camadas de rede. Isso difere do modelo OSI (Open
Systems Interconnection) de sete camadas, embora a funcionalidade seja basicamente a
mesma.
XNS era uma tecnologia de domínio público e, portanto, tornou-se uma das tecnologias de
rede mais comumente usadas durante os anos 1980. Ele foi substituído pelo pacote de
protocolos da Internet.
O pacote de protocolo XNS se tornou muito popular logo após seu lançamento no início dos
anos 1980 e tem sido usado por muitas redes locais, especialmente por grandes empresas.
Com o tempo, mudanças foram feitas na estrutura do protocolo para criar uma saída mais
eficiente.
O XNS contém duas camadas principais, uma camada de rede e uma camada de transporte. A
camada de rede fornece o serviço de transporte de pacotes e o endereçamento lógico. O XNS
foi desenvolvido para muitos propósitos, como aplicativos de escritório, transmissões, meios
de comunicação e processadores. Existe um protocolo de eco dentro do conjunto XNS, que
funciona como uma aldrava, verificando a conectividade entre os dois sistemas. Isso é
semelhante ao ping em sistemas IP.
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Conclusão
Apos a elaboração do trabalho conclui que toda comunicação exige um conjunto de regras
que devem ser respeitadas pelas duas entidades que se comunicam.
Referências bibliográfica
andre.proto@sjrp.unesp.br
Andrew S. Tanenbaum -Computers Network
Cabling Business Magazine - January/February 98
Comer Stevens- Internetworking with TCP/IP Volume I
Crag Hunt -Network TCP/IP Administration
Cyclades - Guia Internet de Conectividade
Frank J. Derfler Jr e Les Freed - Tudo sobre cabeamento de redes
Garfinkel & Spafford - Pratical Unix & Internet Security
Luiz Fernando G. Soares - Guido Lemos – Sérgio Colcher -Redes de Computadores
Susan B. Sasser - Robert McLaughlin- Instalando a sua própria rede