Circuitos Digitais

Prof. Dr. Alexandre Bozolan

 Conteúdo programático

 Unidade 1 – Introdução aos Circuitos Digitais

 Unidade 2 – Sistemas de numeração

 Unidade 3 – Álgebra de Boole e Teorema de DeMorgan

 Unidade 4 – Mapa de Karnnaugh

 Unidade 5 – Circuitos Somadores e Subtratores

 Unidade 6 – Circuitos Sequenciais

Bibliografia Básica
 Sistema de Avaliação


 @alexandrebozolan
 Um pouco sobre mim.....
 Curso técnico em Informática.
 Bacharel em Engenharia da Computação (área de atuação Criptografia)
 Licenciatura em Matemática (área de atuação Métodos Educativos em Matemática)
 Especialização em Neurociências (área de atuação tecnologias educacionais)
 Mestre em Engenharia Elétrica (área de atuação Telecomunicações Ópticas)
 Doutorado em Engenharia Elétrica (área de atuação Nanotecnologia e dispositivos
fotônicos)
 Atuei por 15 na Industria, onde 5 anos foram especificamente na área de
Telecomunicações.
 Atuei por 10 anos como pesquisador na área de Fotônica (lasers) e Nanomateriais
 Atuo como docente universitário há mais de 15 anos nos cursos: Engenharia de
Computação, Engenharia Elétrica, Automação Industrial, Ciência da Computação,
Sistemas da Informação, Análise e desenvolvimento de sistemas e Gestão em TI.
 Coordenador do Curso de Ciências da Computação e Sistemas de Informação
 Músico
Circuitos Digitais

Aula 1
 Sumário

 Introdução à Eletrônica Digital

 Aplicação dos Sistemas Digitais

 Quantização e Digitalização de Sinais Analógicos

 Conversão analógico-digital A/D e digital-analógico D/A

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Conceitos Básicos de Sistemas Digitais:

 Definição: Um Sistema Digital é uma disposição de componentes

físicos, conectados ou relacionados de maneira a controlar ou regular a
si mesmos e a outros sistemas.

 Um sistema digital tem um carácter essencialmente descontínuo

(discreto), utilizando tecnologias eletrônicas para gerir, arquivar e
processar informação em um sistema binário.
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 Vantagens:

A utilização das técnicas digitais proporcionou novas aplicações da

eletrônica bem como de outras tecnologias, substituindo grande parte dos
métodos analógicos existentes. As principais razões que viabilizam a
mudança para a tecnologia digital são:

 Os sistemas digitais são mais fáceis de projetar: pelo fato de os

circuitos empregados nos sistemas digitais serem circuitos de
chaveamento, em que os valores exatos da tensão ou da corrente dos
sinais manipulados não são tão importantes, bastando resguardar a
faixa de operação (ALTO ou BAIXO) destes sinais.
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 O armazenamento da informação é fácil: circuitos especiais de

chaveamento podem reter a informação pelo tempo que for necessário
(memórias).

 Precisão e exatidão maiores: podem trabalhar com tantos dígitos de

precisão quantos forem necessários, com a simples adição de mais
circuitos de chaveamento. Nos sistemas analógicos, a precisão
geralmente é limitada a três ou quatro dígitos, porque os valores de
tensão e corrente dependem diretamente dos componentes empregados.

 As operações podem ser programadas: operação pode ser controlada

por um conjunto de instruções previamente armazenadas.
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 Circuitos digitais são menos afetados por ruído: ruídos provocados

por flutuações na tensão de alimentação ou de entrada, ou mesmo
induzidos externamente, não são tão críticos em sistemas digitais
porque o valor exato da tensão não é tão importante, desde que o nível
do ruído não atrapalhe a distinção entre os níveis ALTO e BAIXO
(relação sinal ruído ou signal to noise ratio SNR).
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 Os circuitos digitais são mais adequados à integração: o

desenvolvimento da tecnologia de integração (CI’s) beneficiou os
circuitos analógicos, mas a sua relativa complexidade e o uso de
dispositivos que não podem ser economicamente integrados
(capacitores de grande capacitância, indutores, transformadores) não
permitiriam que os circuitos analógicos atingissem o mesmo grau de
integração dos circuitos digitais atuais.
 Analógico vs. Digital

Digitalização:
 É a conversão de sinais analógicos em sinais digitais:
O MUNDO REAL É ANALÓGICO !!!!
 Tendência que se justifica pois digitalizando-se as informações fornecidas pela
fonte, melhoramos a performance e aumentamos a capacidade de transmissão
dos sistemas.
 Amplamente aplicada em Telefonia e redes de transmissão de dados.
 Por que digital?

 As informações podem ser armazenadas em maior quantidade

(características de memória digital).

 As informações podem ser usadas em cálculos.

 Compatível com tecnologias de computador.

 Os sistemas podem ser programados.

 Famílias de CI’s (Circuitos Integrados) digitais tornam os projetos

mais simples.
 Por que analógico?

 A maioria dos eventos do “mundo real” são de natureza analógica.

 O processamento analógico é normalmente mais simples.

 O processamento analógico é normalmente mais rápido.

 Os sistemas eletrônicos tradicionais possuem natureza analógica.

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Exemplos:
 O sistema do telégrafo usava dois “símbolos” distintos para transmitir
palavra ou número.

 Pulsos elétricos curtos e longos, que simbolizam pontos e traços do

código Morse, caracterizam uma representação digital da informação.

 O sinal elétrico está ligado ou desligado, em todos os momentos.

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Diagrama de tempos de uma linha de telégrafo

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Sinais binários e diagramas de tempo
Nos sistemas eletrônicos digitais, uma informação binária é representadas por
tensões presentes nas entradas e saídas dos circuitos que variam no tempo.
a) Valores típicos de tensão em um sistema digital:
. Binário 0: qualquer valor dentro da faixa entre 0 e 0,8 Volts;
. Binário 1: qualquer valor dentro da faixa entre 2 e 5 Volts;
b) Diagrama de tempo de um sinal digital (permanece em 0 entre t0 e t1, vai para 1
no intervalo de tempo entre t1 e t2, e assim por diante)
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Uma palavra ou instrução é um grupo de bits que representa uma determinada

unidade de informação.

 O tamanho da palavra/instrução pode ser definido como o número de bits na

palavra binária em que um sistema digital opera.

 A maioria das máquinas computacionais manipulam dados binários

organizados em grupos de 8 bits (padronizado pela IBM).

 Assim, cada sequência de 8 bits é denominada de 1 BYTE.

 Exemplos: Quantos bytes existem numa sequência de 32 bits ?

Resp  32/8  4 bytes

Conversão de Dados
Analógico x Digital
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Exemplo de aplicações
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Exemplo:

 Diagrama de um sistema de controle automático de temperatura que

requer conversão analógico-digital.
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Transmissões paralela e serial

Num sistema digital a transmissão de informações entre as suas diversas etapas

podem ser efetuadas basicamente de duas formas:

a) Paralela: Várias vias de transmissão (1 para cada bit) conduzem

simultaneamente a informação em blocos de n bits (no caso 8);

b) Serial: Uma única via de transmissão envia bit a bit em intervalos de tempo
sequenciais (serialmente).
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Transmissões paralela e serial
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 Normalmente o sinal de saída de um circuito digital muda em função da
variação do sinal de entrada (circuitos sem memória);

 Em dadas situações é necessário reter os dados para utilização posterior. Alguns

circuitos digitais tem a capacidade de armazenar (temporariamente ou não)
informações digitais, retendo dados para serem utilizados no momento oportuno.
São os circuitos com memória (discos magnéticos/ópticos), e flip-flops.