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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL
CURSO TÉCNICO DE AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL

LAURA MILENA DA SILVA


Elétronica Analógica

BARRA DO BUGRES - MT
2023

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LAURA MILENA DA SILVA

FUNDAMENTOS DA INSTRUMENTAÇÃO
Eletrônica analógica

Elétrica Analógica

Trabalho com intuito de obtenção de nota parcial na


disciplina de fundamentos da Indústria 4.0 do
curso técnico de automação industrial do
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
sob orientação do instrutor de Formação
Profissional Gabriel Noberto Gomes.

BARRA DO BUGRES - MT

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2023

CONTEÚDO
1. INTRODUÇÃO...................................................................5

2. Desenvolvimento................................................................5

2.1.1 OQUE É ELETRÔNICA ANALÓGICA.............................................6

2.2 Como se deselvolveu a eletrônica analógica.................................6

2.2.1 QUANDO E COMO A ELETRONICA ANALOGICA


FOI CRIADA 8

2.2.2 NO QUE É USADO A ELETRÔNICA ANALÓGICA........................8

2.2.3...........................................................................................................10

3. CONCLUSÃO...................................................................13

Referências Bibliográficas......................................................15

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RESUMO

A eletrônica analógica é uma área da eletrônica que se dedica ao


estudo de circuitos eletrônicos que manipulam sinais analógicos. Isso
requer uma compreensão detalhada das propriedades dos materiais
semicondutores e das leis que regem o comportamento dos circuitos
elétricos. Entre os principais componentes da eletrônica analógica estão
os amplificadores operacionais, os transistores, os diodos, os
capacitores e os resistores. Esses componentes são utilizados para
projetar circuitos eletrônicos que realizam funções como amplificação,
filtragem, retificação, oscilação, entre outras. A eletrônica analógica é
amplamente utilizada em diversas aplicações, principalmente em
sistemas que lidam com sinais analógicos em tempo real. Por isso, é
importante que os engenheiros eletrônicos tenham uma sólida formação
em eletrônica analógica, a fim de projetar sistemas eletrônicos eficientes
e precisos.

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1.1.1

1. INTRODUÇÃO

A eletrônica analógica é uma aparte da física que estuda a manipulação das


tensões e correntes existentes num circuito. Consiste em analisar o comportamento
dos conjuntos elétricos que admitem infinitos níveis de tensão. E a partir disso, é
permitido a formação de outros circuitos capazes de realizar ampliação de sinais.
Principais componentes utilizados em eletrônica analógica: capacitadores,
transistores, resistores, bobinas, cristais, circuitos integrados e potenciômetro, e
outros.
Para quem quer ingressar nessa área, a quantidade de vagas de trabalho é
bem expressiva, e é preciso investir muito na atualização qualificação profissional e
conhecimentos.

2. DESENVOLVIMENTO

Os primeiros registros de eletrônica ocorreram em 1837 com a criação do telégrafo


por Samuel Morse nos EUA. Com isso, foi como uma instauração para serem
criados novos circuitos de controle que de um modo envolve grandezas físicas
sendo elas variáveis ou não, de maneiras oscilatórias em baixas ou altas
frequências e que servem em quase todos os tipos de equipamento.

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2.1.1 OQUE É ELETRÔNICA ANALÓGICA

A eletrônica analógica é uma área da eletrônica que lida com circuitos que
processam sinais elétricos em uma forma contínua, em oposição à eletrônica digital,
que lida com sinais discretos. Na eletrônica analógica, os sinais elétricos podem
assumir uma variedade infinita de valores em um intervalo contínuo de tempo,
enquanto na eletrônica digital, os sinais são representados por um conjunto finito de
valores discretos.

Os circuitos analógicos são usados em uma ampla variedade de aplicações,


incluindo amplificadores, filtros, osciladores, conversores de sinal, entre outros. Eles
são frequentemente usados em sistemas de áudio, instrumentação, controle de
processos e comunicações.

A eletrônica analógica é um campo de estudo fundamental para engenheiros


eletrônicos, uma vez que muitos sistemas eletrônicos exigem o processamento de
sinais analógicos. Alguns dos conceitos fundamentais que um estudante de
eletrônica analógica deve aprender incluem circuitos básicos, tais como
amplificadores operacionais, filtros RC e LC, osciladores, além de técnicas de
análise de circuitos, como a análise de nós e malhas.

Com o avanço da tecnologia, a eletrônica analógica continua a evoluir e a


desempenhar um papel importante em muitas aplicações práticas. Por exemplo, a
eletrônica analógica é usada em sistemas de controle de motores, sistemas de áudio
de alta fidelidade, sistemas de comunicação de rádio e televisão, sistemas médicos
e muitos outros.
 

2.2 COMO SE DESELVOLVEU A ELETRÔNICA ANALÓGICA

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A eletrônica analógica se desenvolveu ao longo do século XX, impulsionada por
avanços na teoria eletrônica e no desenvolvimento de componentes eletrônicos cada
vez mais sofisticados.

No início do século XX, o desenvolvimento da eletrônica analógica foi impulsionado


pela necessidade de melhorar a comunicação e a transmissão de informações. A
invenção do diodo permitiu a retificação de sinais elétricos, enquanto a invenção do
triodo permitiu a amplificação de sinais elétricos, possibilitando a transmissão de
informações por meio de ondas de rádio.

Durante a década de 1930, a eletrônica analógica foi aplicada em sistemas de


controle e automação, permitindo o controle de processos industriais e a automação
de tarefas repetitivas. Nesse período, surgiram os primeiros amplificadores
operacionais, que permitiam a realização de operações matemáticas e o
processamento de sinais elétricos.

Na década de 1940, a eletrônica digital começou a surgir, com o desenvolvimento


dos primeiros computadores digitais. No entanto, a eletrônica analógica continuou a
ser amplamente utilizada em aplicações de processamento de sinais, controle de
processos e sistemas de medição.

Durante as décadas de 1950 e 1960, a eletrônica analógica passou a se beneficiar


de avanços na tecnologia de semicondutores, com o surgimento dos primeiros
transistores de silício e dos circuitos integrados. Esses avanços permitiram a
miniaturização de componentes eletrônicos e a fabricação de circuitos cada vez
mais complexos.

A partir da década de 1970, a eletrônica analógica passou a conviver com sistemas


digitais cada vez mais poderosos, mas continuou sendo amplamente utilizada em
aplicações de processamento de sinais, controle de processos e sistemas de
medição. Atualmente, a eletrônica analógica ainda é muito importante em diversas
áreas, como na indústria automotiva, na instrumentação científica e em
equipamentos de áudio e vídeo de alta qualidade.

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2.2.1 QUANDO E COMO A ELETRONICA ANALOGICA FOI CRIADA

A eletrônica analógica teve seu início na segunda metade do século XIX, com a
descoberta do efeito fotoelétrico por Heinrich Hertz e posteriormente a invenção do
primeiro diodo por John Ambrose Fleming em 1904. A partir daí, outros
componentes eletrônicos, como o triodo (ou válvula), foram desenvolvidos por Lee
De Forest em 1906, permitindo a amplificação de sinais elétricos.

Durante as primeiras décadas do século XX, a eletrônica analógica foi amplamente


utilizada em aplicações de telecomunicações e transmissão de rádio, televisão e
telefonia. Os circuitos analógicos eram compostos por componentes eletrônicos
passivos, como resistores, capacitores e indutores, e ativos, como diodos,
transistores e amplificadores.

Com o surgimento da eletrônica digital na década de 1940, a eletrônica analógica


passou a conviver com sistemas digitais, mas continuou a ser amplamente utilizada
em aplicações de processamento de sinais, controle de processos e sistemas de
medição. A eletrônica analógica ainda é utilizada atualmente em diversas áreas,
como na indústria automotiva, na instrumentação científica e em equipamentos de
áudio e vídeo de alta qualidade.

2.2.2 NO QUE É USADO A ELETRÔNICA ANALÓGICA

A eletrônica analógica é usada em uma ampla variedade de aplicações, incluindo:

1. Amplificadores de sinais: a eletrônica analógica é usada para ampliar sinais


elétricos de diferentes tipos, como sinais de áudio, sinais de vídeo, sinais de
sensores, etc. Esses amplificadores podem ser usados em sistemas de som,
televisores, sistemas de medição, entre outros.

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2. Filtros: a eletrônica analógica é usada para construir filtros que permitem passar
sinais de determinadas frequências e rejeitar sinais de outras frequências. Esses
filtros são usados em sistemas de áudio, sistemas de comunicação, entre outros.

3. Osciladores: a eletrônica analógica é usada para construir osciladores que geram


sinais elétricos de frequência constante. Esses osciladores são usados em sistemas
de comunicação, relógios, sistemas de controle, entre outros.

4. Conversores de sinal: a eletrônica analógica é usada para construir conversores


que transformam sinais de um tipo em outro tipo. Por exemplo, um conversor
analógico-digital (ADC) converte um sinal analógico em um sinal digital, enquanto
um conversor digital-analógico (DAC) converte um sinal digital em um sinal
analógico. Esses conversores são usados em sistemas de medição, sistemas de
comunicação, entre outros.

5. Controle de processos: a eletrônica analógica é usada em sistemas de controle


de processos industriais, como sistemas de controle de temperatura, sistemas de
controle de pressão, sistemas de controle de nível, entre outros.

6. Sistemas de comunicação: a eletrônica analógica é usada em sistemas de


comunicação de rádio, televisão, telefonia, entre outros, para processar e transmitir
sinais de áudio e vídeo.

Esses são apenas alguns exemplos de como a eletrônica analógica é usada em


várias áreas da tecnologia.

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2.2.3 DIODOS

Figura 1 REPRENTA UM DOS DIODOS

Os diodos são dispositivos semicondutores que permitem a passagem de corrente


elétrica em uma direção e impedem a passagem de corrente elétrica na direção
oposta. O diodo é um componente eletrônico fundamental em circuitos eletrônicos, e
é usado em muitas aplicações, incluindo retificação de corrente, proteção contra
sobre tensão, geração de sinais, entre outras.

Um díodo é um dispositivo constituído por uma junção de dois materiais


semicondutores (em geral silício ou germânio dopados), um do tipo n e o outro do
tipo p, ou de um material semicondutor e de um metal, sendo usualmente
representado pelo símbolo da Figura 1. Aos terminais A e K dão-se respectivamente
os nomes de Ânodo e Cátodo.

Figura 2 Símbolo do díodo.

Existem vários tipos de diodos, cada um com características específicas. Alguns dos
tipos mais comuns de diodos são:

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1. Diodo retificador:
é um diodo que é usado para converter uma corrente alternada em corrente
contínua. O diodo retificador permite que a corrente elétrica flua em uma direção,
bloqueando a passagem da corrente na direção oposta.

Figura 3Diodo Retificador 1n5408 3a 1000v

2. Diodo Zener: é um diodo que é usado como regulador de tensão. O diodo Zener
é projetado para operar na região de ruptura reversa, o que significa que o diodo
Zener mantém uma tensão constante mesmo quando a corrente varia.

Figura 4Diodo Zener 1N4733A [5V1 / 1W]

SIMBOLOGIA

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Figura 5Símbolo do Diodo zener

3. Diodo emissor de luz (LED): é um diodo que emite luz quando uma corrente
elétrica passa por ele. Os LEDs são amplamente utilizados em iluminação, displays
digitais, entre outros.

.
Figura 6Diodo emissor de luz (LED)

4. Diodo Schottky: é um diodo que é usado em circuitos eletrônicos de alta


frequência. O diodo Schottky tem uma queda de tensão menor que a do diodo
retificador convencional e é capaz de comutar mais rapidamente.

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Figura 7Simbologia do Diodo Schottky e sua a curva
característica, comparada com a do Diodo comum de silício.

5. Diodo de avalanche: é um diodo que opera na região de ruptura reversa e é


usado em circuitos de proteção contra sobretensão.

Figura 8Diodo Avalanche 1N 4936

Esses são apenas alguns exemplos de diodos e suas aplicações em circuitos


eletrônicos. A eletrônica analógica faz grande uso de diodos em diversas aplicações,
e os diodos são um dos componentes mais fundamentais em eletrônica.
 

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SIMBOLOGIA DOS 6 TIPOS DE DÍODOS 

Figura 9 Diodos emissores de luz (LEDs)

3. TIRISTORES

Os tiristores são dispositivos eletrônicos de potência que permitem o controle de


corrente elétrica em circuitos de corrente alternada (CA). Eles são utilizados em
diversas aplicações, como em controles de velocidade de motores, em fontes de
alimentação, em sistemas de iluminação, entre outros.

Os tiristores são compostos por quatro camadas de material semicondutor tipo P e


tipo N, formando uma estrutura com três junções PN. Os principais tipos de tiristores
são o SCR (Silicon Controlled Rectifier), o TRIAC (Triode for Alternating Current), o
GTO (Gate Turn-Off) e o SCS (Silicon Controlled Switch).

O SCR é o tipo mais comum de tiristor e é utilizado em circuitos de corrente contínua


(CC) e corrente alternada (CA). Ele tem três terminais: o anodo, o catodo e o gate. O

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anodo é o terminal positivo, o catodo é o terminal negativo e o gate é o terminal de
controle.

A condução do SCR é controlada pela aplicação de um pulso de corrente no


terminal de controle (gate). Quando esse pulso é aplicado, o SCR passa do estado
de bloqueio para o estado de condução, permitindo a passagem da corrente elétrica
entre o anodo e o catodo. O SCR permanece conduzindo até que a corrente elétrica
seja reduzida a zero ou até que seja aplicado um pulso de polaridade inversa no
anodo e no catodo.

O TRIAC é um tipo de tiristor bidirecional que permite o controle de corrente em


circuitos de corrente alternada. Ele tem três terminais: o MT1, o MT2 e o gate. O
MT1 e o MT2 são os terminais principais e podem ser conectados em qualquer
polaridade na rede elétrica. O gate é o terminal de controle.

A condução do TRIAC é semelhante à do SCR, mas ele pode conduzir corrente em


ambas as polaridades da rede elétrica. Isso permite que ele seja utilizado em
circuitos de controle de potência em AC, como em dimmers de luz, por exemplo.

O GTO é um tipo de tiristor que permite o controle da corrente elétrica por meio de
um sinal de controle negativo. Ele tem três terminais: o anodo, o catodo e o gate. Ele
é capaz de interromper a corrente elétrica em ambos os sentidos, o que o torna
adequado para aplicações em que a corrente precisa ser interrompida rapidamente.

O SCS é um tipo de tiristor que é muito semelhante ao SCR, mas tem dois terminais
de controle em vez de um. Isso permite que ele seja utilizado em circuitos em que é
necessário controlar a corrente elétrica em ambas as direções.

4. CONCLUSÃO

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Os tiristores são dispositivos eletrônicos de potência que permitem o controle de
corrente elétrica em circuitos de corrente alternada (CA). Eles são utilizados em
diversas aplicações, como em controles de velocidade de motores, em fontes de
alimentação, em sistemas de iluminação, entre outros.

Os tiristores são compostos por quatro camadas de material semicondutor tipo P e


tipo N, formando uma estrutura com três junções PN. Os principais tipos de tiristores
são o SCR (Silicon Controlled Rectifier), o TRIAC (Triode for Alternating Current), o
GTO (Gate Turn-Off) e o SCS (Silicon Controlled Switch).

O SCR é o tipo mais comum de tiristor e é utilizado em circuitos de corrente contínua


(CC) e corrente alternada (CA). Ele tem três terminais: o anodo, o catodo e o gate. O
anodo é o terminal positivo, o catodo é o terminal negativo e o gate é o terminal de
controle.

A condução do SCR é controlada pela aplicação de um pulso de corrente no


terminal de controle (gate). Quando esse pulso é aplicado, o SCR passa do estado
de bloqueio para o estado de condução, permitindo a passagem da corrente elétrica
entre o anodo e o catodo. O SCR permanece conduzindo até que a corrente elétrica
seja reduzida a zero ou até que seja aplicado um pulso de polaridade inversa no
anodo e no catodo.

O TRIAC é um tipo de tiristor bidirecional que permite o controle de corrente em


circuitos de corrente alternada. Ele tem três terminais: o MT1, o MT2 e o gate. O
MT1 e o MT2 são os terminais principais e podem ser conectados em qualquer
polaridade na rede elétrica. O gate é o terminal de controle.

A condução do TRIAC é semelhante à do SCR, mas ele pode conduzir corrente em


ambas as polaridades da rede elétrica. Isso permite que ele seja utilizado em
circuitos de controle de potência em AC, como em dimmers de luz, por exemplo.

O GTO é um tipo de tiristor que permite o controle da corrente elétrica por meio de
um sinal de controle negativo. Ele tem três terminais: o anodo, o catodo e o gate. Ele

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é capaz de interromper a corrente elétrica em ambos os sentidos, o que o torna
adequado para aplicações em que a corrente precisa ser interrompida rapidamente.

O SCS é um tipo de tiristor que é muito semelhante ao SCR, mas tem dois terminais
de controle em vez de um. Isso permite que ele seja utilizado em circuitos em que é
necessário controlar a corrente elétrica em ambas as direções.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASK AI
SCIENCEDIRECT

PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES

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