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Curso de Engenharia Elétrica

Laboratório de Circuitos Elétricos II

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO AMAZONAS – UEA


ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA – EST
PROFESSOR: WEVERSON CIRINO

MARCUS ALBERTO TEIXEIRA VIEIRA


RYAN CARLOS PONTES ASSIS

RELATÓRIO DA PRÁTICA N° 1
Osciloscópio, Gerador de Sinais, Multímetro Digital e medições de sinais contínuos e
alternados

MANAUS-AM
2022
Curso de Engenharia Elétrica

Laboratório de Circuitos Elétricos II

MARCUS ALBERTO TEIXEIRA VIEIRA - 2115090075


RYAN CARLOS PONTES ASSIS – 2115090050

RELATÓRIO DA PRÁTICA N° 1
Osciloscópio, Gerador de Sinais, Multímetro Digital e medições de sinais contínuos e
alternados

Relatório apresentado a curso de


Engenharia Elétrica da Escola Superior
de Tecnologia (EST) da Universidade
do Estado do Amazonas (UEA), como
requisito para obtenção de nota na
disciplina de Laboratório de Circuitos II.

Professor: Eng. Weverson dos Santos


Cirino, ME.

MANAUS-AM
2022
Curso de Engenharia Elétrica

Laboratório de Circuitos Elétricos II

SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 4
2. OBJETIVOS.................................................................................................................... 5
2.1 OBJETIVOS GERAIS ............................................................................................... 5
2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS .................................................................................... 5
3. REFERENCIAL TEORICO .............................................................................................. 5
3.1 OSCILOSCÓPIO ...................................................................................................... 5
3.2 GERADOR DE SINAIS ............................................................................................. 7
3.3 MULTÍMETRO.......................................................................................................... 8
3.4 FONTE DE TENSÃO................................................................................................ 8
3.5 RESISTORES .......................................................................................................... 9
4. AULA PRÁTICA ............................................................................................................ 10
4.1 EQUIPAMENTOS, APARELHOS E COMPONENTES ........................................... 10
4.2 ROTINA EXPERIMENTAL ..................................................................................... 10
4.2.1. PRÁTICA 1............................................................................................................. 10
4.2.2. PRÁTICA 2............................................................................................................ 16
4.2.3. PRÁTICA 3............................................................................................................ 16
4.3 RESULTADOS OBTIDOS ...................................................................................... 19
4.4 CÁLCULOS ............................................................................................................ 20
4.5 COMENTÁRIOS ..................................................................................................... 20
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 21
6. REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 22
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Laboratório de Circuitos Elétricos II

1. INTRODUÇÃO

Neste trabalho de laboratório serão realizadas três praticas laboratoriais, como também
a apresentação os instrumentos de medições e introdução a utilização deles em circuitos
estudados em sala. As praticas laboratoriais a serem realizadas, possuem como intuito a
medição de tensão em circuitos, bancadas e aparelhos afim de obter valores de medições
tanto no multímetro digital quanto no osciloscópio, tendo em mente suas precisões e
eficiência, é possível notar algumas diferenças em relação as duas medições e em seus
comportamentos tanto no multímetro quanto no osciloscópio, sendo assim, é necessário
abordar suas comparações e analisa-las neste relatório.
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2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVOS GERAIS

Analisar o comportamento dos dados medidos em osciloscópio e em multímetro, com


intuito de compreender a utilização de cada um deles e de se familiarizar com os
instrumentos fornecidos.

2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS

➢ Familiarizar com o ambiente do laboratório;


➢ Identificar os principais instrumentos de medida na bancada;
➢ Capacitar o aluno a utilizar o osciloscópio e o gerador de funções;
➢ Usar o osciloscópio para observar e medir formas de onda de tensão e de
➢ corrente.
3. REFERENCIAL TEORICO

Neste título será realizado um leve aprofundamento teórico em temas relevantes que
contribuirão para uma compreensão dos assuntos tratados neste trabalho. Os seguintes
temas são abordados:
a) Osciloscópio;
b) Gerador de sinais;
c) Multímetro;
3.1 OSCILOSCÓPIO

Os osciloscópios são instrumentos que atuam na medição principalmente nas formas


de ondas de tensão, ajustando-se o ganho vertical do sinal de entrada.

Figura 1 – Osciloscópio (painel frontal)

Fonte: (Mouser Eletronics, 2020)


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Dentre os sinais mais comuns podemos citar: ondas senoidais, triangulares e


quadradas, conforme a figura abaixo.

Figura 2 – Diferentes tipos de ondas

Fonte: (Quora,2020)
As três principais características dos sinais senoidais são: fase (posição de um pulso
em relação ao eixo de equilíbrio), frequência (número de ciclos completos que ocorrem
durante um segundo) e a amplitude (deslocamento vertical máximo da onda).

Figura 3 – Representação de fase, frequência e amplitude

Fonte: (Teleco, 2004)


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Para determinar o valor da tensão, é necessário ter o número de divisões que integram
o traçado, e em seguida, multiplicar pelo valor marcado na posição da chave seletora de
ganho vertical.
O eixo horizontal do osciloscópio é denominado de “eixo dos tempos” porque através
de suas divisões pode-se determinar o período de formas de onda alternada.
Ao ajustar a base de tempo horizontal, podemos ajustar o intervalo de tempo do sinal.
Com a onda alternada amostra na tela, devemos determinar um ponto na figura que será o
início do ciclo, e posicioná-lo exatamente sobre uma das divisões do eixo horizontal.
Com o início do ciclo, verifica-se o valor de divisões do eixo horizontal ocupado pelo
ciclo fechado. Conhecendo-se o tempo de cada divisão horizontal e o número de divisões
horizontais ocupados por um ciclo da onda alternada, pode-se então determinar o seu
período, e também a sua frequência.

3.2 GERADOR DE SINAIS

Os geradores de sinais são responsáveis, como próprio nome já diz, emitir sinais de
diferentes formatos, frequências e amplitudes. Sendo inerentes em muitas aplicações
em eletrônica.

Figura 4 – Gerador de sinais

Fonte: (Ebay, 2015)

Inúmeras vezes também é necessário aferir as medições de sinais DC nos


osciloscópios, apresentados no monitor como formas de ondas constantes. Para fazer
essa medição, é necessário conhecer as tensões de pico-a-pico do sinal AC.
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3.3 MULTÍMETRO

O Multímetro, além da sua utilização como medidor de resistência, também pode ser
utilizado como voltímetro, amperímetro na medição de tensão e corrente. Embora seja
menos preciso que o Ohmímetro, ele atende satisfatoriamente a precisão necessária para
medições em laboratório.

Figura 5 – Multímetro Digital

Fonte: (dedcomponentes, 2022)

3.4 FONTE DE TENSÃO

As fontes de tensão geralmente são utilizadas em circuitos resistivos. Fornecem


tensões até 30(V), geralmente. Alguns equipamentos incluem a função de fonte de
corrente. Sua corrente máxima depende da potência. Fontes simétricas utilizam duas
saídas que podem ser ligadas em série, fornecendo assim, até (15+15) V.
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Figura 6 – Fonte de Tensão

Fonte: (Dhvan, 2018)

3.5 RESISTORES

Resistores são componentes eletrônicos cuja principal característica é a sua


oposição à passagem da corrente elétrica, a resistência elétrica.

Figura 7 – Resistor

Fonte: (GrupoAut-Comp, 2017)

O resistor, é naturalmente, um dispositivo que transforma (dissipa) energia elétrica


em calor, fenômeno conhecido como efeito Joule. Portanto, além da resistência
elétrica, a capacidade de dissipar calor sem sofrer danos é outra importante
especificação de resistores.
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Figura 8 – Curva característica do resistor

Fonte: (Sadiku, 2015)

4. AULA PRÁTICA
4.1 EQUIPAMENTOS, APARELHOS E COMPONENTES

QUANTIDADE DESCRIÇÃO
1 Osciloscópio Digital de 02 entradas BNC-fêmea com sua ponta de teste
(test probe)
1 Gerador de Sinais com seu cabo de alimentação (BNC-macho e garras
de jacaré vermelha e preta)
1 Multímetro Digital com suas pontas de provas (vermelha e preta)
1 Cabo BNC-BNC fêmea
1 Protoboard (placa de conexões)
1 Fonte de alimentação de tensão contínua regulada
1 Cabo de alimentação da fonte (cabo Banana-jacaré)
1 Resistor de 470 Ω
1 Resistor de 1500 Ω

4.2 ROTINA EXPERIMENTAL


4.2.1. PRÁTICA 1

PRIMEIRA ETAPA:
Primeiramente, utilizou-se um protoboard para realizar a medição, a montagem do
circuito e as equivalências com os resistores de 470 Ω e 1500 Ω em série.
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Figura 9 – Medição do resistor de 470 Ohms

Fonte: (Autoria própria)

Figura 10 – Medição do resistor de 1500 Ohms

Fonte: (Autoria própria)

Figura 11 – Medição do resistor de 1500 e 470 Ohms em serie


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Fonte: (Autoria própria)

SEGUNDA ETAPA:
Ajustamos a fonte de alimentação para 12V, posteriormente calculamos a queda de
tensão nos resistores e a corrente no circuito.

Figura 12 – Medição de 12 V na fonte de tensão

Fonte: (Autoria própria)

TERCEIRA ETAPA:
Ligamos a fonte de tensão ao circuito conforme o circuito abaixo.
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Figura 13 – Circuito da primeira prática

Fonte: (Autoria própria)

QUARTA ETAPA:
Após isso medimos a queda de tensão em cada resistor é a corrente no circuito.

Figura 14 – Medição queda de tensão no resistor de 470 Ohms

Fonte: (Autoria própria)


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Figura 15 – Medição queda de tensão no resistor de 1500 Ohms

Fonte: (Autoria própria)

Figura 16 – Medição da corrente no circuito

Fonte: (Autoria própria)

QUINTA ETAPA:
Com o auxílio do osciloscópio, medimos a tensão da fonte e as quedas de tensão nos
resistores, e comparamos os valores calculados, os medidos pelo o multímetro e os medidos
pelo osciloscópio.
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Figura 17 – Medição da fonte no circuito ajustado para 12 V

Fonte: (Autoria própria)

Figura 18 – Medição no osciloscópio da queda de tensão no resistor de 1500 Ohms

Fonte: (Autoria própria)


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Figura 19 – Medição no osciloscópio da queda de tensão no resistor de 470 Ohms

Fonte: (Autoria própria)

4.2.2. PRÁTICA 2

PRIMEIRA ETAPA:
Com o auxílio do multímetro digital, medimos cada tomada elétrica da régua de
alimentação da bancada.

SEGUNDA ETAPA:
Com os cabos de alimentação conectados na régia de alimentação da bancada,
ligamos os aparelhos, osciloscópio e o gerador de sinais.

TERCEIRA ETAPA:
Parametrizamos o gerador de sinais e já observando as formas de onda no
osciloscópio.

QUARTA ETAPA:
Com ajuda do gerador de sinais medimos o período, frequência e amplitude (de pico
e de pico-a-pico).

QUINTA ETAPA:
Repetimos a reprodução dos sinais agora com o cabo BNC-BNC.

4.2.3. PRÁTICA 3

PRIMEIRA ETAPA:
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Primeiramente, desconectamos a fonte de tensão continua do circuito.

SEGUNDA ETAPA:
Ajustamos o gerador de sinais para um sinal de forma senoidal, com amplitude de 1V
e frequência de 2200Hz.

Figura 20 – Ajustando a amplitude no osciloscópio após gerar a frequência no gerador de


sinais

Fonte: (Autoria própria)

TERCEIRA ETAPA:
Montamos no protoboard um circuito com os resistores de 470 Ω e 1500Ω em série e
aplicamos o sinal no circuito montado.

QUARTA ETAPA:
Coletamos a forma de ondas das quedas de tensão nos resistores com auxílio do
osciloscópio, além de medimos a amplitude (de pico, pico-a-pico) o período e a frequência
dessas formas de onda, como podemos ver abaixo:
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Figura 21 – Medição no osciloscópio da queda de tensão DC no resistor de 470 Ohms

Fonte: (Autoria própria)

Figura 22 – Medição no osciloscópio da queda de tensão AC no resistor de 1500 Ohms

Fonte: (Autoria própria)

QUINTA ETAPA:
Após isso medimos com multímetro a tensão alternada em cima de cada resistor.

SEXTA ETAPA:
Comparamos os resultados (osciloscópio e multímetro), e calculamos os valores
ideais, a queda de tensão nos resistores, impedância total e a corrente.
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4.3 RESULTADOS OBTIDOS

Após os inúmeros passos seguidos durante o experimento, segue nas tabelas abaixo
os resultados obtidos referentes as medições dos valores solicitados na primeira parte do
guia.
Tabela 1 – Medições pelo multímetro.
E (V) I ( mA) VR1 VR2
12.04 6.2 2.81 9.09

Tabela 2 – Medições pelo osciloscópio.


E (V) I ( mA) VR1 VR2
12.4 6.0 3.0 9.4

Tabela 3 – Medições por cálculos.


E (V) I ( mA) VR1 (V) VR2 (V)
12 6.09 2.862 9.14

Ao utilizarmos os osciloscópios, para realização da terceira parte do experimento,


foram obtidos valores de tensões referentes aos resistores fornecidos, segue abaixo os
valores tabelados.
Tabela 4 – Medições osciloscópios para 2.2KHz e 2Vpp
Resistores (Ω) Vpp (V) Vp (V)
470 0.52 0.26
1500 1.5 0.75

Tendo em mente os valores tabelados acima e sabendo dos próximos dados a seguir,
é possível fazer uma comparação quanto ao desempenho e a operação do osciloscópio em
relação ao multímetro como instrumento de medidas.

Tabela 5 – Valores de Vpp e Vp testados em experimento


Vpp (V) 2
Vp (V) 1
Frequência (Hz) 2200
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Ao fazermos as análises de medições por multímetro em cima desses valores para


cada um dos resistores, temos que as quedas de tensões neles, medidas pelo multímetro,
estão representadas na tabela a seguir.
Tabela 6 – Valores de VR1 (470Ω) e VR2(1500Ω) testados em experimento
VR1 (V) 0.170
VR2 (V) 0.535

As diferenças que podem ser analisadas entre os valores de medições das quedas de
tensões nos resistores, podem ser definidas pelo fato simples de que as duas operam
diferentemente uma da outra. Enquanto os multímetros operam com as chamadas tensões
de Vrms, ou tensão eficaz, os osciloscópios por outro lado operam com as medições de pico-
a-pico, além também do circuito ser um circuito sem defasagem, por conta de sua
característica de ser totalmente resistivo em sua composição.
4.4 CÁLCULOS

Figura 23 – Cálculos realizados na pratica 1.

Fonte: (Autoria própria)

4.5 COMENTÁRIOS

Nas praticas realizadas em laboratório, foi extremamente importante o primeiro


contado didático em relação aos circuitos e equipamentos, a realização dos experimentos 1
e 2 nos deram conhecimentos de instrumentação necessários ao todo tempo de curso
existente. Foi possível analisar na pratica 1 a funcionalidade, a discrepância baixa e o
comportamento das medições tanto no multímetro quanto no osciloscópio. A pratica 2, teve
por ventura, a utilização de sinais no osciloscópio através do gerador de sinais, instrumento
capaz de realizar a formação de ondas periódicas, que auxiliam no desenvolvimento de um
circuito AC. Já a pratica 3 houve a aplicação dos conhecimentos obtidos tanto no
osciloscópio, no gerador de sinais e ate mesmo no próprio multímetro, e em como se torna
inerente as comparações de precisão dos instrumentos próprios para medição conforme o
seu circuito seja montado, e sua finalidade seja definida.
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5. CONCLUSÃO

Concatenado as experienciais laboratoriais e conhecimentos didáticos, podemos


afirmar que houve total êxito na parte acadêmica de aprendizado em relação ao objetivo geral
do experimento, sendo possível o domínio dos instrumentos laboratoriais e o manuseio mais
refinado do mesmo, o conhecimento geral de desenvolvimento de circuitos puramente
resistivos e no seu comportamento e também a análise e observação dos osciloscópios como
ferramenta analise de sinais gerados por um gerador de sinal.
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6. REFERÊNCIAS

ANDRADE, C. R. Laboratório de Fisica B: Multímetro. São Cristóvão, 2010


ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew NO. Fundamentos de circuitos elétricos. 5.ed.
Porto Alegre: AMGH, 2013.
MINIPA, Manual de Instruções. Fonte de Alimentação DC Regulada – MPL 1302M. MINIPA
do Brasil LTDA, 2012.

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