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Departamento de Engenharia

Eletrônica e de Telecomunicação

Guia de aulas práticas de

Laboratório de Eletrônica I

Curso de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicação


e
Curso de Engenharia Elétrica

Elaborada por: Prof. Paulo José da Costa Cunha


Baseada nos textos originais do Professor Telmo de Oliveira Zenha

02/2022
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 2

Sumário
Aula Prática No 01: Instrumentos e medidas ...........................................................................3
Parte prática ................................................................................................................................ 4
Questões .....................................................................................................................................7
Aula Prática No 02: Características de diodos ..........................................................................8
Parte Prática ................................................................................................................................ 9
Questões ................................................................................................................................... 11
Aula Prática No 03: Retificador de meia onda e onda completa sem filtro capacitivo ............. 13
Parte Prática .............................................................................................................................. 15
Questões ................................................................................................................................... 17
Simulação ................................................................................................................................. 17
Aula Prática No 04: Retificador de meia onda e onda completa com filtro capacitivo ............. 18
Parte Prática .............................................................................................................................. 19
Questões ................................................................................................................................... 23
Simulação ................................................................................................................................. 23
Aula Prática No 05: Aplicação do diodo zener como regulador .............................................. 24
Parte Teórica ............................................................................................................................. 24
Parte Prática .............................................................................................................................. 24
Questões ................................................................................................................................... 27
Simulação ................................................................................................................................. 27
Aula Prática No 06: Aplicações gerais dos diodos .................................................................. 28
Parte Prática .............................................................................................................................. 29
Questões ................................................................................................................................... 31
Simulação ................................................................................................................................. 31
Aula Prática Nº 07 – Aplicações Lineares dos Amplificadores Operacionais ......................... 32
Parte Teórica ............................................................................................................................. 32
Parte Prática .............................................................................................................................. 34
Questões ................................................................................................................................... 38
Simulação ................................................................................................................................. 38
Aula Prática No 08: Aplicações não lineares do Amplificador Operacional ............................ 39
Parte Teórica ............................................................................................................................. 39
Parte Prática .............................................................................................................................. 39
Questão ..................................................................................................................................... 41
Aula Prática No 09: Características de um transistor bipolar .................................................. 42
Parte Teórica ............................................................................................................................. 42
Parte Prática .............................................................................................................................. 42
Questões ................................................................................................................................... 44
Aula Prática No 10: Amplificador Transistorizado em configuração emissor comum ............. 45
Parte Teórica ............................................................................................................................. 45
Parte Prática .............................................................................................................................. 45
Questões ................................................................................................................................... 47
Aula Prática No 11 : O Transistor em circuitos lógicos .......................................................... 48
Parte Teórica ............................................................................................................................. 48
Parte Prática .............................................................................................................................. 49
Questões ................................................................................................................................... 49
Simulação ................................................................................................................................. 49
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 3

Aula Prática No 01: Instrumentos e medidas

Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 reconhecer os principais instrumentos do laboratório.
 utilizar corretamente os instrumentos do laboratório.
 realizar medições e analisar criticamente os resultados.

Materiais e equipamentos necessários


 osciloscópio
 gerador de funções
 fonte de alimentação DC variável
 multímetro
Teoria
GERADOR DE FUNÇÕES
O gerador de funções gera sinais senoidais, quadrados, dente de serra e sinais de
sincronismo(sinc) dentre outros. É utilizado para gerar sinais para testes e calibração de
circuitos eletrônicos. A frequência de saída do gerador, a amplitude, o ciclo de trabalho, dentre
outros parâmetros dos sinais, são variáveis e podem ser ajustadas pelos controles adequados.
Acesse a página do fabricante do gerador de funções disponível na sua bancada e baixe o
manual de operações que será muito útil.
MULTÍMETRO
O multitester ou multímetro pode ser analógico (de ponteiro) ou digital (de visor de cristal
líquido). Ele possibilita dentre outras medidas a medição de resistência, corrente contínua ou
alternada e tensão contínua ou alternada. Procure identificar o multímetro da sua bancada e
observar que tipos de medição ele pode realizar. Caso tenha alguma dúvida consulte seu
professor ou acesse a página do fabricante para ter acesso ao manual de operação do
equipamento.
OSCILOSCÓPIO
O osciloscópio é um instrumento que permite visualizar as formas de onda dos sinais, no
domínio do tempo, nos circuitos em teste. Ele facilita a análise do funcionamento dos circuitos
e possibilita uma grande quantidade de medições.
É aconselhável que o aluno busque aprender detalhes do seu manuseio o mais rapidamente
possível para maior agilidade no desenvolvimento das aulas e futuramente em sua vida
profissional. A página do fabricante do osciloscópio fornece acesso ao manual de
operações.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 4

Parte prática
OPERAÇÃO DO OSCILOSCÓPIO
TENSÃO CONTÍNUA
1. identificar no painel frontal do osciloscópio as áreas utilizadas para ajustes horizontais, verticais,
trigger e caso disponível para medições.
2. ligar o osciloscópio e ajustá-lo para trabalhar com o canal 1 e acoplamento DC.
3. o trigger ou disparo serve para sincronizar o sinal aplicado ao osciloscópio a fim de que ele fique
estável na tela. Ajustar o trigger para utilizar como fonte o canal 1.
4. ligar a fonte DC variável e ajustá-la para 10V com o auxílio do multímetro ajustado para medir
tensão DC.
5. ajustar, no osciloscópio, a chave VOLTS/DIV do canal 1 para permitir a leitura mais precisa do
sinal a ser medido. No nosso caso o ajuste deve ser feito para 5 volts/divisão.
6. ajustar a referência de zero volt usando o controle de posição do canal 1. Geralmente o zero é
ajustado no centro da tela.
7. ligar a saída da fonte na entrada do canal 1 do osciloscópio.
8. observar que o feixe na tela do osciloscópio se deslocou. Medir a distância vertical da referência,
ajustada na item 6, ao feixe horizontal. Multiplique esta distância pelo fator de escala indicado na
tela para o canal 1. Comparar com o valor medido no voltímetro e anotar o resultado.
V = ____________________V
9. o osciloscópio possibilita a medição de valores de tensão, período e frequência diretamente na
tela, através de cursores ou utilizando um aplicativo apropriado para isso. Verificar se estas
funcionalidades estão disponíveis em seu osciloscópio. Caso afirmativo selecionar a medição por
cursores.
10. utilizando os cursores realizar a medição direta do valor de tensão do canal 1.
V = ____________________V
11. selecionar o aplicativo de medição do osciloscópio e ajustá-lo para medir o valor médio da
tensão.
V = ____________________V
12. comparar as diferentes formas de realizar uma mesma medição comparando-as em termos de
precisão e facilidade de operação.
13. desligar a fonte DC.

TENSÃO AC - PERÍODO - FREQUÊNCIA

14. ligar o gerador de funções e ajustá-lo para fornecer uma onda senoidal de 1kHz .
15. selecionar o canal 2 do osciloscópio, selecionar o acoplamento DC e ajustar a referência de zero
volt usando o controle adequado. Ajustar o fator de escala para 1V/div. Selecionar a medição do
valor de pico a pico para o sinal do canal 2.
16. ligar a saída do gerador à entrada do canal 2.
17. ajustar o controle VOLT/DIV e a base de tempo (SEC/DIV) para permitir visualizar o sinal com
perfeição.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 5

18. variar a amplitude do sinal senoidal (potenciômetro amplitude no gerador de sinal) para que
tenhamos 6V de pico a pico na tela do osciloscópio.
19. identificar o controle de OFFSET no gerador de funções. Variá-lo e explicar o que aconteceu ao
sinal na tela do osciloscópio.

20. selecionar agora o acoplamento AC para o canal 2. Variar novamente o OFFSET do gerador de
funções. Explicar as diferenças observadas em relação ao observado no item anterior.

21. retirar totalmente a componente contínua do sinal de entrada, ou seja, desabilitar o OFFSET.
22. medir a distância de pico a pico (na vertical) e multiplicar pelo valor indicado na tela para o fator
de escala da chave VOLTS/DIV do canal 2.
V = distância (pico a pico) x Fator de escala (VOLTS/DIV)
V= ___________________Vp-p
23. medir agora a distância entre dois máximos (medida na horizontal).
24. multiplicar o valor encontrado pelo indicado na tela para a escala da base de tempo (SEC/DIV).
Este será o valor do período do sinal.
T = (Distância entre dois máximos) x (Fator de escala SEC/DIV)
T= ______________s
25. invertendo este valor teremos a frequência.
1 f = ____________ Hz
f
T
26. realizar agora as medições de tensão pico a pico, período e frequência utilizando os cursores do
osciloscópio e o aplicativo de medição.
V= ____________Vp-p T= ______________s f = ____________ Hz
V= ____________Vp-p T= ______________s f = ____________ Hz

27. comparar os três métodos de realizar as medições


28. variar a amplitude e a frequência do sinal de saída do gerador de funções observando as
variações na forma de onda mostrada no osciloscópio.
29. desconectar os cabos do osciloscópio do gerador de sinal e desligar o gerador.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 6

OPERAÇÃO COM DEFLEXÃO HORIZONTAL EXTERNA

A utilização do modo ‘X-Y’ facilita alguns tipos de análises. Neste modo de funcionamento,
o eixo X deixa de representar o tempo, passando a ser estimulado por um sinal da entrada do
canal 1. Portanto, a forma de onda visualizada na tela será a representação do sinal de entrada
aplicado ao canal 2 em função do outro sinal de entrada aplicado ao canal 1. O modo X-Y é
muito interessante para a visualização de defasamentos entre sinais e para visualização da
função de transferência de circuitos.

SINAIS DC

1- ajustar o osciloscópio para trabalhar no modo X-Y.


2- ajustar o ponto no centro da tela.
3- ajustar os dois canais para trabalharem em DC
4- ajustar a saída da fonte DC para 6 volts com o auxílio do voltímetro DC.
5- posicionar os fatores de escala dos dois canais em 2 Volts / divisão.
6- ligar o canal 1 do osciloscópio à saída da fonte DC;
7- observar o deslocamento do ponto na tela;
8- desconectar o canal 1 da saída da fonte de alimentação e ligar o canal 2 do osciloscópio na saída
da fonte de alimentação;
9- observar o deslocamento do ponto na tela ;
10- ligar agora os dois canais do osciloscópio e observar o sinal na
tela do osciloscópio. Explicar o resultado obtido;

11- desenhar o sinal obtido nos eixos ao lado;


12- desconectar os cabos do osciloscópio da fonte de
alimentação e desligá-la;
13- desconectar os cabos do osciloscópio da fonte de alimentação e desligá-la.

SINAIS AC

14- verificar se o osciloscópio está ajustado para trabalhar em modo X-Y.


15- ajustar as chaves VOLTS/DIV para 5Volts/divisão.
16- ajustar o acoplamento dos dois canais para DC e as escalas verticais para 5Volts/divisão;
17- ajustar a saída do gerador de funções para gerar um sinal senoidal de 60Hz e 16V de pico a pico;
18- conectar o canal 1 à saída do gerador de funções;
19- observar o sinal na tela do osciloscópio e tentar explicá-lo;
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 7

20- desconectar o canal 1 do gerador de funções, conectar o canal 2 e observar o sinal na tela do
osciloscópio. Explicar o resultado obtido;
21- conectar agora os dois canais à saída do gerador de funções;
22- desenhar o sinal obtido no eixo ao lado indicando as
escalas utilizadas. Explicar o resultado encontrado;

23- desligar e guardar todos os módulos, instrumentos e cabos.

Questões
1) Qual seria a forma de onda na tela do osciloscópio, configurado para trabalhar com varredura
externa (modo X-Y), caso aplicássemos um sinal senoidal no canal 1 e um sinal cossenoidal no
canal 2 ?
2) Qual seria a forma de onda caso aplicássemos dois sinais senoidais idênticos em amplitude e
fase, mas com a frequência do sinal aplicado ao eixo horizontal igual ao dobro da frequência do
sinal aplicado ao eixo horizontal?
Justificar sua resposta utilizando aplicativos sobre figuras de Lissajous disponíveis nos endereços:
https://www.geogebra.org/m/rqm9ztrn
https://www.desmos.com/calculator/tti5dasmc4?lang=pt-BR
3) No endereço do fabricante do osciloscópio utilizado no laboratório de eletrônica baixar o
manual de utilização e responder:
a) Para que servem as opções do menu vertical set up : BW limit; Probe e Invert?
b) Quando é necessário realizar o ajuste da ponta de prova passiva?
c) Quais são as funções matemáticas disponíveis no osciloscópio?
d) Qual a diferença entre o trigger auto e normal?
e) Explicar cada uma das opções do menu de disparo (trigger).
f) Como ajustar o osciloscópio para utilizar como referência de trigger o sinal da rede
elétrica (60 Hz)?
g) Qual a função do modo average no menu waveform acquire?
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 8

Aula Prática No 02: Características de diodos

Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 realizar testes funcionais em diodos, utilizando um multímetro, para verificação de seu estado;
 analisar corretamente as medições de corrente e tensão em circuitos com diferentes diodos;
 reconhecer diferentes tipos de diodos;
 levantar curvas características de diodos retificadores e diodo zener.

Materiais e equipamentos necessários


 osciloscópio;
 fonte de alimentação DC variável;
 02 Multímetros;
 módulo de teste Diodos Características e Aplicações;
 conjunto de cabos de teste.
Introdução Teórica
DIODOS DE JUNÇÃO

Os diodos de junção, como o próprio nome indica, são aqueles formados pela junção de
dois materiais semicondutores dos tipos p e n e têm como símbolo o indicado no desenho da
Figura 1.
Figura 1- Símbolo e identificação de um diodo
retificador
anodo catodo
catodo

Fonte: o autor
A corrente elétrica flui, no sentido convencional, do anodo para o catodo quando uma bateria é
ligada com o polo positivo ao anodo e o negativo ao catodo e, nesta situação, dizemos que o
diodo está polarizado diretamente; caso a bateria esteja ligada invertida, isto é, com o polo
positivo no catodo e o negativo no anodo, o diodo não deixa passar nenhuma corrente e, neste
caso, dizemos que o diodo está polarizado reversamente.
Existem muitos tipos de diodos para as mais variadas finalidades; talvez os de maior uso são
aqueles que usamos para transformar tensão alternada em contínua e os que usamos para manter
uma determinada tensão constante; os primeiros são chamados de diodos retificadores e os
segundos de diodos zener. A Figura 2 mostra o símbolo de um diodo zener.

Figura 2- Símbolo e identificação de um diodo


zener
anodo catodo catodo

Fonte: o autor
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 9

Na prática, os componentes apresentam uma faixa numa das extremidades, que pode ser branca
ou preta, para indicar o terminal corresponde ao catodo, conforme indicado nas Figuras 1 e 2. A
não ser que a pessoa seja bem experiente, é muito difícil identificar o tipo de diodo apenas por
seu aspecto físico.
Por este motivo existem manuais e sites de fabricantes, onde, a partir da nomenclatura do diodo,
ficamos sabendo todas as informações de que necessitamos, inclusive do tipo de semicondutor
de que é fabricado o diodo ( Si ) ou ( Ge ).

Parte Prática
MEDIÇÕES NOS DIODOS DE JUNÇÃO USANDO O MULTÍMETRO

1) inicialmente preparar o multímetro para medir semicondutores. Inserir os cabos de medição


nos bornes apropriados, preferencialmente usando um cabo vermelho para o positivo e um
cabo preto para o comum.
2) ligar o multímetro.
3) utilizando o módulo Diodos Características e Aplicações e o multímetro, realizar medições
nos diodos D5, D6, D7, D8 e D9, primeiramente ligando o cabo vermelho no anodo e o cabo
preto no catodo (polarização direta) de cada um e anotar na tabela os resultados encontrados;
em seguida inverter os cabos, vermelho no catodo e preto no anodo (polarização reversa),
para cada um dos cinco diodos e anotar novamente os resultados no Quadro 1.
Quadro 1
DIODO POLARIZAÇÃO POLARIZAÇÃO
DIRETA REVERSA
D5
D6
D7
D8
D9
Fonte: elaborado pelo autor
4) de posse dos dados do Quadro 1, que conclusões se podem tirar a respeito do estado dos
diodos testados?
Figura 3 Diagrama da montagem
5) montar o circuito da Figura 3, não se DC V
esquecendo de observar a polaridade dos DC A
instrumentos. D5

6) ajustar a fonte de tensão DC para 15 Volts


D6
utilizando o multímetro.
D7
7) inserir o diodo D5 como diodo de teste inicial
e realizar as leituras de corrente e tensão no 15V D8
amperímetro e no voltímetro e anotar o
D9
resultado no Quadro 2 ;
8) trocar sucessivamente o diodo de teste até D9,
R1 1k
sempre lendo os valores de corrente e tensão
nos instrumentos. Preencher o Quadro 2 a
seguir.
Fonte: Elaborada pelo autor
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 10
Quadro 2 – Características medidas
DIODO D5 D6 D7 D8 D9
Polarização V
direta I
Polarização V
reversa I
Fonte: Elaborado pelo autor
9) inverter a polaridade da fonte de alimentação e anotar os resultados com polarização reversa no
Quadro 2;

10) examinar atentamente o Quadro 2 e tirar conclusões;

11) desconectar as ligações de todos os instrumentos.

Figura 4 Diagrama elétrico da montagem


CURVAS DOS DIODOS NO OSCILOSCÓPIO
Canal 1
1. montar o circuito da Figura 4 no módulo Diodos D5
Características e Aplicações. Pedir orientação ao
professor caso tenha dificuldade com as ligações. D6

Se o osciloscópio possuir cabo de terra T


1 D7
individual para cada canal, manter os terras dos 127V 12V
dois canais do osciloscópio ligados a um mesmo D8

ponto. D9 Terra

Caso isso não seja observado o módulo R1 1k


Canal 2
poderá ser danificado

Fonte: Elaborado pelo autor.

2. ajustar as escalas do canal 1 do osciloscópio em 1V/divisão e do canal 2 em 2V/divisão.


3. inverter o sinal no menu do canal 2
4. ajustar o osciloscópio para trabalhar com varredura externa (modo X-Y). Consultar a aula sobre
intrumentos caso tenha dúvidas neste ajuste. Ajustar o ponto no centro da tela do osciloscópio;

5. ligar o módulo Diodos Características e Aplicações;


6. trocar sucessivamente o diodo de teste de D5 até D9 e desenhar nos eixos à seguir as curvas
obtidas para os vários diodos do módulo Diodos Características e Aplicações indicando os
valores de VD (tensão direta) e VZ (tensão zener, quando aplicável).

I I I

V V V

D5 D6 D7
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 11

I I

V V

D8 D9
7. através da análise das curvas obtidas identificar a constituição e o tipo de diodo e preencher o
Quadro 3.
8. desligar e guardar todos os módulos e instrumentos

Quadro 3 – Resumo das características dos diodos


Tipo Constituição VD VZ
Diodo (Retificador ou (Si ou Ge)
Zener)
D5
D6
D7
D8
D9
Fonte: Elaborado pelo autor.

Questões
.
1) Consulte na Internet os data sheets dos diodos retificador, de sinal e zener. Analise as
diferenças em termos de parâmetros destes diodos.
Sugestão de sites:
http://www.datasheetcatalog.com/
www.fairchildsemi.com
www.rectron.com/

2) Explicar as principais aplicações de cada tipo de diodo.

3) Pesquise ainda o que é Tempo de Recuperação Reversa de um diodo e explicar a diferença de


comportamento entre um diodo retificador e um diodo de sinal.

4) O que são componentes SMD (Surface Mount Device)?


Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 12

Simulação
Calcular os valores de Vo nos circuitos abaixo. Considerar VD=0,7V e VZ=6,2V para Iz=10mA.
Simular os circuitos e medir os valores de Vo. Comparar os valores calculados e simulados.

R1 R4
1kΩ 1kΩ

V + V +
Zener D1
10V Vo R2 R3
6,2V
1k
10V DIODE Vo 1kΩ

R6 R7
1kΩ 1kΩ

Zener1 Zener2
6,2V 6,2V
V + V +
Vo R5 R8
10V 9k 10V Vo 9kΩ
D2 D3
DIODE DIODE

Revisão sobre o assunto diodo na Internet: http://www.youtube.com/watch?v=UxmR8Vx_fPw


Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 13

Aula Prática No 03: Retificador de meia onda e onda completa sem filtro
capacitivo
Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 realizar medições de corrente e tensão utilizando um multímetro;
 analisar as diferenças entre os valores das medições de corrente e tensão em circuitos
retificadores de meia onda e onda completa;
 analisar formas de onda e realizar medições utilizando o osciloscópio.

MATERIAL NECESSÁRIO:
 osciloscópio;
 02 Multímetros;
 módulo Fonte de CC;
 conjunto de cabos de teste

RETIFICADOR DE MEIA ONDA


O circuito retificador de meia onda é o método mais simples de converter tensões AC em DC. A
Figura 5 mostra o diagrama elétrico de um circuito retificador de meia onda, e a Figura 6 as
formas de onda da tensão na entrada(vi), no diodo(vD1) e na saída(vo). A tensão de entrada é
senoidal da forma Vi = Vm sen ωt.
Figura 6- Formas de onda
Figura 5- Retificador de meia onda

Fonte: Elaborado pelo autor


Para valores positivos da tensão de entrada o diodo fica
polarizado diretamente, permitindo o fluxo de corrente no
circuito. Assim a tensão na carga neste intervalo será Vo = Vi
– VDl. Quando a tensão de entrada se inverte assumindo
valores negativos, o diodo fica polarizado reversamente
tornando a corrente no circuito igual a zero, desta forma, neste
intervalo a tensão na saída será zero.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 14

RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA

Figura 7 – Retificador de onda completa

R2
56

T1 D
D2 D1
C1 Dz vO
C2
127Vac vi 100F 1000F RL
D3 D4 Rz 220
1

Fonte: Elaborado pelo autor

Figura 8 – Formas de onda


A Figura 7 mostra o diagrama elétrico
de um circuito retificador de onda
completa em ponte, e a Figura 8 as
formas de onda de tensão e corrente
nos vários pontos do circuito. A tensão
de entrada é senoidal da forma:
Vi = Vm sent. Para valores positivos
da tensão de entrada os diodos D2 e D4
ficam polarizados reversamente e os
diodos D1 e D3 polarizados
diretamente permitindo o fluxo de
corrente na carga. Quando a tensão de
entrada se inverte assumindo valores
negativos, os diodos Dl e D3 ficam
polarizados reversamente e os diodos
D2 e D4 polarizados diretamente,
permitindo o fluxo de corrente na
carga no mesmo sentido obtido com
tensões positivas na entrada. Desta
forma fica claro que, para um período
completo da tensão de entrada, a
corrente na fonte AC continua sendo
alternada enquanto na carga ela será
sempre pulsante e unidirecicional.

Fonte: Elaborado pelo prof. Telmo Zenha


Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 15

Parte Prática

RETIFICADOR DE MEIA ONDA

1. montar o circuito mostrado na Figura 9 no módulo Fonte CC.

Figura 9 - Diagrama elétrico da montagem

D5

1
T1

CARGA
127Vac 12+12Vac 220

Módulo Fonte CC
Fonte: Elaborado pelo autor

2. posicionar as escalas de amplitude do osciloscópio em 10V/divisão;


3. ligar um dos canais do osciloscópio para observar o sinal de entrada (após o transformador no
módulo Fonte CC) e no outro o sinal de saída (CARGA). Caso utilize dois cabos de
osciloscópio com pinos de terra, lembre-se que os “terras” devem estar sempre em um
mesmo ponto;
4. ligar dois multímetros um para medir a corrente média e outro a tensão média(DC) na carga;
5. representar no diagrama elétrico mostrado na Figura 9 todas as conexões realizadas no
módulo;
6. alimentar o circuito e medir os valores da corrente e tensão Vi
média na carga;

IDC=____________ VDC=____________

7. desenhar as formas de onda das tensões de entrada e de saída; t


8. medir os valores das frequências de Vi e de Vo? ;

f(Vi)=____________ f(Vo)=____________ Vo

9. medir o valor da máxima tensão na saída (tensão de pico) e


calcular VDC e IDC na carga (RL)
Vmax V t
V DC  I DC  DC
 RL
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 16

10. comparar os valores calculados com os valores medidos anteriormente;

11. desligar a chave liga-desliga do módulo Fonte CC e desconectar os cabos dos instrumentos.
RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA

1. montar o circuito mostrado na Figura 10 no módulo Fonte CC;

Figura 10 - Diagrama elétrico da montagem

T1
V
CARGA
127V 12+12Vac 220
ac

Módulo Fonte CC

Fonte: Elaborado pelo autor.

2. ligar dois multímetros para medir a corrente e a tensão média na CARGA (220);
3. representar no diagrama elétrico mostrado na Figura 10 todas as conexões realizadas no
módulo;
4. ligar o módulo Fonte CC e ler o valor da tensão e corrente na CARGA utilizando os
multímetros;
IDC=____________ VDC=____________
Vi
5. ligar o canal 1 do osciloscópio para observar o sinal na entrada
utilizando a escala de 10V/divisão. Desenhar a forma de onda
da tensão de entrada no eixo ao lado observando os corretos
valores das escalas dos eixos horizontal e vertical;
Atenção: Não conectar o canal 2 à saída do circuito. t

6. desligar o canal 1 do osciloscópio da entrada e ligá-lo


para observar a forma de onda na CARGA (220Ω) ;
Vo
7. desenhar a forma de onda da saída (Vo) no eixo ao lado;
Observar a correta relação de tempo e os valores das escalas
dos eixos horizontal e vertical.
8. medir os valores das frequências de Vi e de Vo;
t
f(Vi)=____________ f(Vo)=____________
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 17

9. comparar os retificadores de MO e OC analisando o valor da tensão média e da frequência na


saída;

10. Desligar e guardar todos os módulos e instrumentos

Questões
1) Qual a relação entre a corrente média no diodo e a corrente média na carga em um circuito
retificador de meia-onda?
2) Qual a relação entre a corrente média nos diodos e a corrente média na carga em um circuito
retificador de onda-completa?
3) Explicar porque não é possível observar a forma de onda na entrada e na carga em um
circuito retificador de onda completa em ponte.
4) O que aconteceria com a corrente na carga de um retificador de onda completa caso um dos
diodos da ponte retificadora queimasse abrindo o circuito? Simular esta situação e apresentar
os resultados medidos por um voltímetro e amperímetro além da forma de onda na carga.

5) Sabendo-se que o sinal de entrada é da forma Vi = Vmax sen t deduzir as expressões dos
valores médios dos sinais nas saídas dos retificadores de meia onda e de onda completa.
Lembre-se que
1
T
V DC 
T 
0
Vi dt

Simulação
Simular os dois circuitos estudados nesta aula refazendo todo o procedimento prático no
simulador. Utilizar os instrumentos de medição e o osciloscópio do simulador. Apresentar os
resultados.

Revisão na Internet:
Retificação de meia onda: http://www.youtube.com/watch?v=rlRa6XCqCV4
Retificação de onda completa: http://www.youtube.com/watch?v=StMsbmPCoP0
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Aula Prática No 04: Retificador de meia onda e onda completa com filtro
capacitivo
Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 realizar medições de corrente e tensão utilizando um multímetro;
 analisar o efeito do capacitor de filtro em circuitos retificadores de meia onda e onda completa;
 analisar formas de onda e realizar medições utilizando o osciloscópio;
 compreender a relação do valor do capacitor de filtro e o fator de ripple.

MATERIAL NECESSÁRIO:
 osciloscópio;
 02 Multímetros;
 módulo Fonte de CC;
 conjunto de cabos de teste.

RETIFICADOR DE MEIA ONDA


A Figura 11 mostra o diagrama elétrico do circuito retificador de meia-onda com filtro
capacitivo, e a Figura 12 as formas de onda de tensões e correntes nos diversos pontos do
circuito. Podemos observar que para este circuito o diodo só conduzirá no intervalo em que a
tensão de entrada (vi=vmax sen t) se torna superior a tensão de saída (vo) (ou tensão no
capacitor), e neste intervalo ele fornece energia para a carga (RL) e carrega o capacitor até
aproximadamente vmax. Figura 12 – Formas de onda
Figura 11 – Retificador de meia onda com filtro capacitivo

Fonte: elaborado pelo autor

Quando a amplitude da tensão de entrada se torna


menor que a tensão de saída, o diodo fica polarizado
reversamente e sua corrente se torna zero. Assim a
corrente na carga é mantida pela energia armazenada
no capacitor no intervalo anterior, no qual o diodo
estava conduzindo.
Figura 2 – Formas de onda

Fonte: Elaborado pelo prof. Telmo Zenha


Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 19

RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA


Figura 13 – Retificador de onda completa com filtro capacitivo

T1 D
D2 D1

Vi C2 C3
127Vac 100F 1000F RL VO
D3 D4 220

Fonte: elaborado pelo autor

Figura 14 – Formas de onda

A Figura 13 mostra o diagrama elétrico do circuito


retificador de onda completa em ponte com filtro
capacitivo e a Figura 14 as formas de onda de tensões e
correntes nos diversos pontos de circuito. Podemos
observar que para este circuito os diodos D1 e D3 ou D2
e D4 só conduzirão quando o módulo da tensão de
entrada for maior que vo. Para vi positivo e maior que
vo, D1 e D3 conduzem, para vi negativo e seu módulo
maior que vo, D2 e D4 conduzem.

No intervalo em que os diodos conduzem, o


transformador fornecerá energia para a carga RL e
carregará o capacitor até aproximadamente vmax.

Quando o módulo da tensão de entrada é inferior à


tensão de saída, os diodos não conduzem e a corrente
na carga RL é mantida pela energia do capacitor.

Fonte: Elaborado pelo


prof. Telmo Zenha
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 20

Parte Prática
RETIFICADOR DE MEIA ONDA

1. identificar o circuito mostrado na Figura 15 no módulo Fonte CC;

Figura 15 - Diagrama elétrico da montagem


D5

A
T1 C2 C3
100F 1000F
CARGA
127Vac 12+12Vac 220
V
R1
1

Módulo Fonte CC
Fonte: Elaborado pelo autor.
2. conectar o transformador, o diodo D5 e o capacitor C2. Inserir a carga RL(220) através de um
multímetro configurado para medir a corrente média;
3. conectar também um multímetro para medir a tensão média na carga RL(220);
4. representar no diagrama elétrico mostrado na Figura 15 todas as conexões realizadas no módulo
5. posicionar as escalas de amplitude do osciloscópio em 10V/div e a base de tempo em um valor
compatível com a frequência a ser observada. Lembre-se que a frequência da rede é 60 Hz e o
período aproximadamente 16 ms;
6. ligar um dos canais do osciloscópio para observar o sinal de entrada (após o transformador) e no
outro o sinal de saída (carga RL). Caso utilize dois cabos de osciloscópio com pinos de terra,
lembre-se que os “terras” devem estar sempre em um mesmo ponto. O acoplamento deverá ser
DC. Porque?;

7. alimentar o circuito e medir os valores da corrente e tensão média na carga;


Vi e Vo
IDC=____________ VDC=____________

8. desenhar as formas de onda das tensões de entrada e de saída


no mesmo eixo ao lado;

9. ajustar o acoplamento do osciloscópio para AC. Dessa forma t


somente a componente alternada da saída será observada.
Variar o fator de escala do canal utilizado para permitir
uma maior precisão na leitura; Vo(AC)

10. desenhar a forma de onda de Vo(AC) no eixo ao lado observando as


escalas dos eixos vertical e horizontal;

11. medir o valor da frequência da componente alternada e comparar


com a frequência da entrada; t
f=_______Hz
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 21

12. medir os valores de pico a pico e eficaz (RMS) do sinal Vo, utilizando o aplicativo de medição do
osciloscópio para isso;

Vo(p-p)=__________V Vo(eficaz)=__________V

13. utilizando o valor medido de pico a pico calcular o valor eficaz utilizando a expressão:

Vo( p  p )
Voeficaz  Vo(eficaz)=__________V
2 3
14. comparar o valor calculado de Voeficaz com o valor medido utilizando o osciloscópio. Justificar os
valores do denominador da expressão;

15. calcular o fator de ripple substituindo os valores medidos anteriormente na expressão:


Voeficaz
  100  =_________%
Vomédio

16. desligar o capacitor C2 e conectar o capacitor C3 ao circuito;


17. medir o valor médio no multímetro e eficaz da saída no osciloscópio e calcular o novo fator de
ripple;
Vo(médio)=__________V Vo(eficaz)=__________V  =_________%
18. comparar os resultados obtidos agora com aqueles obtidos quando o capacitor C2 estava
conectado;

19. desligar o módulo Fonte CC e desconectar todos os cabos utilizados.


RETIFICADOR DE ONDA COMPLETA
1. montar o circuito da Figura 16 no módulo Fonte CC;

Figura 16 - Diagrama elétrico da montagem

T1
C2 C3
100F 1000F
12+12Vac CARGA
127Vac 220
R1
1

Módulo Fonte CC

Fonte: Elaborado pelo autor.

2. conectar o capacitor C2 e inserir dois multímetros, um para medir a corrente e outro a tensão
média na carga (220);
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 22

3. representar no diagrama elétrico mostrado na Figura 10 todas as conexões realizadas no


módulo
4. ligar novamente o módulo Fonte CC e ler o valor da tensão e corrente na carga indicados nos
multímetros;
IDC=____________ VDC=____________
Vi e Vo

5. Conectar o canal 1 do osciloscópio para observar a forma de


onda na entrada do circuito (secundário do trafo).
Atenção:
Neste circuito não é possível observar a forma de onda t
de entrada e saída ao mesmo tempo no osciloscópio.
Porque?

6. desenhar a forma de onda da tensão de entrada no eixo ao lado;


7. transferir agora o canal 1 do osciloscópio para observar a forma de onda na saída;
8. desenhar a forma de onda da tensão de saída no mesmo eixo que foi desenhada a forma de
onda da entrada;
9. ajustar o acoplamento do canal do osciloscópio para AC. Variar o
Vo(AC)
fator de escala do canal utilizado para permitir uma maior
precisão na leitura;
10. desenhar a forma de onda de Vo(AC) no eixo ao lado;
11. medir o valor da frequência da componente alternada
t
e comparar com a frequência da entrada;

f=_______Hz
12. medir o valor eficaz da tensão na saída e calcular o fator de ripple utilizando o valor médio da
tensão de saída medido com o multímetro;

Vo(eficaz)=__________V  =____________%

13. desconectar o capacitor C2 e conectar o capacitor C3 ao circuito;


14. medir o valor da corrente média e da tensão média na carga e comparar com os valores
medidos com C2;

IDC=____________ VDC=____________

15. medir o valor eficaz da tensão na saída e calcular o novo fator de ripple;
Vo(médio) =__________V Vo(eficaz)=__________V  =__________%

16. comparar os resultados obtidos agora com aqueles obtidos quando o capacitor C2 estava
conectado;

17. comparar os retificadores de MO e OC analisando o valor da tensão e corrente média, a


frequência na saída e o fator de ripple;
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 23

18. desligar o módulo Fonte CC, desconectar e guardar todos os módulos e cabos utilizados.

Questões
1. qual a relação entre o valor do fator de ripple e o valor do capacitor?

2. o que é corrente de pico repetitiva em um diodo e qual a sua relação com o valor do
capacitor?

3. o que é capacitor eletrolítico? Que cuidados devem ser observados na sua utilização?

Simulação
1. Simular o circuito retificador de onda completa estudado nesta aula e apresentar as formas
de onda na saída com os dois capacitores utilizados. Realizar medição da frequência e do
valor médio da tensão de saída utilizando os cursores do instrumento virtual. Comentar os
resultados obtidos.
Apresentar todos os resultados no relatório de forma legível.

Revisão na Internet:

https://www.youtube.com/watch?v=3Z6NNlY8n2k
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 24

Aula Prática No 05: Aplicação do diodo zener como regulador

Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 realizar medições de corrente e tensão utilizando um multímetro;
 analisar o efeito do diodo zener como regulador de tensão em fontes de alimentação e suas
limitações;
 analisar formas de onda e realizar medições utilizando o osciloscópio.

Material Necessário:
 osciloscópio;
 02 Multímetros;
 módulo Fonte de CC;
 conjunto de cabos de teste.
Parte Teórica
Explicar o princípio de funcionamento do diodo zener utilizando sua curva característica.

Parte Prática
FONTE REGULADA COM DIODO ZENER

1. montar o circuito mostrado na Figura 17 no módulo Fonte CC;


Atenção: NÃO conectar o diodo zener por enquanto

Figura 17 - Diagrama elétrico da montagem

R2
T1 100
C1 C3
10F 1000F CARGA
12+12V(ac) Dz 220
127V(ac)
R1 R3
1 1

Módulo Fonte CC
Fonte: Elaborado pelo autor.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 25

2. conectar o capacitor C3 e inserir dois multímetros para medir a corrente e a tensão média na carga
(220);

3. representar no diagrama elétrico mostrado na Figura 17 todas as conexões realizadas no módulo

4. alimentar o circuito e medir os valores da corrente e tensão média na carga;


IDC=____________ VDC=____________
5. utilizando os valores medidos no item anterior calcular o valor da resistência de carga e comparar
com o valor indicado no módulo Fonte CC (220Ω). Explicar possíveis diferenças;

6. posicionar as escalas de amplitude do osciloscópio em 10V/divisão e a base de tempo em um


valor compatível com a frequência a ser observada. Lembre-se que a frequência da rede é 60Hz e
o período aproximadamente 16ms;

7. ajustar os dois canais do osciloscópio para acoplamento DC e VC1


trigger type para Line. /VRL

8. ligar o canal 1 do osciloscópio para observar o sinal no


capacitor C3 e o canal 2 o sinal de saída (carga);
Caso utilize dois cabos de osciloscópio com pinos de terra,
t
lembre-se que os “terras” devem estar sempre em um
mesmo ponto.
9. desenhar as formas de onda das tensões no capacitor C3 e na
carga no eixo ao lado. Comentar as formas de onda obtidas;

10. desligar módulo Fonte CC e desconectar o amperímetro do


circuito;
11. conectar agora o diodo zener ao circuito conforme Figura 18.
Figura 18 - Diagrama elétrico da montagem

R2
T1 100
C1 C3
10F 1000F CARGA
12+12V(ac) Dz 220
127V(ac)
R1 R3
1 1

Módulo Fonte CC
Fonte: Elaborado pelo autor.
VRL
12. ligar o módulo Fonte CC;
13. verificar se o canal 2 do osciloscópio está conectado para
observar a forma de onda na carga e desenhá-la no eixo ao
lado indicando a respectiva amplitude. Explicar o novo
comportamento;
t
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 26

14. medir o fator de ripple utilizando o osciloscópio ou o multímetro.

V
= AC (rms)
x100  =______%
V
DC

15. analisar em função do fator de ripple na carga qual o efeito da inclusão do diodo zener no circuito
retificador;

16. conectar agora o canal 3(caso o osciloscópio seja de 4 canais ou o canal 1 caso o osciloscópio
possua apenas 2 canais) do osciloscópio para observar a forma de onda da corrente no diodo
zener. Para isso ligar os terminais do osciloscópio no resistor R3 de 1. Como o valor do
resistor é conhecido, basta dividir o valor do fator de escala do osciloscópio (Volts/divisão)
por 1 para que se tenha um fator de escala graduado em Ampère/divisão. Fazer isso e
anotar o fator de escala encontrado;

Fator de escala em Ampère/divisão = ______


Iz/VRL
17. observar a forma de onda na carga e em R3 simultaneamente
no osciloscópio. Para observar a forma de onda da
corrente em R3 será necessário ajustar o fator de escala
do canal utilizado. Tire conclusões sobre a condução do
diodo. Desenhar as formas de onda da corrente I Z e da tensão
t
na carga no eixo ao lado. Atenção para os fatores de escala;
18. Ligar o amperímetro para medir a corrente na carga;

19. medir a corrente e tensão na carga utilizando os multímetros;

IRL = _________ VRL= __________

20. substituir o capacitor C3 por C1;


21. desenhar as formas de onda da corrente IZ e da tensão na Iz/VRL
carga no eixo ao lado. Anotar os dois fatores de escala. Tire
conclusões sobre a condução do diodo.

22. medir o fator de ripple utilizando o osciloscópio ou o multímetro.

V t
= AC (rms)
x100  =______%
V
DC
23. medir a corrente e tensão na carga;

IRL = _________ VRL= __________

24. comparar os valores da corrente e tensão na carga utilizando C3 e C1. Explicar as diferenças
encontradas.

25. desligar a alimentação, desfazer as ligações e guardar o material utilizado nesta aula.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 27

Questões
1. Qual é o valor do fator de ripple de uma bateria? Justificar sua resposta.

2. Qual a limitação de uso do diodo zener como regulador no circuito estudado?

3. Pesquisar na Internet alguns fabricantes e modelos de diodos zener com tensão de 5,1V,
8,2V, 9V e 12V.

4. Desenhar a curva característica do diodo zener mostrando todas as correntes e tensões de


interesse.

5. Explicar a função da ponte retificadora, do capacitor e do resistor R2 no circuito mostrado


na Figura 18.

Simulação
1. Simular o circuito da Figura 18 utilizando C1. Considerar os seguintes valores para os
componentes: C1=10F; R2=100; R3=1; Carga=220; VDz=8,2V. Apresentar os
resultados da simulação impressos e comentar as formas de onda de tensão na carga RL e
no capacitor C. Comparar com os resultados obtidos na aula prática e tirar conclusões.

Revisão na Internet:

https://www.youtube.com/watch?v=x1cGL5EaKeA
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 28

Aula Prática No 06: Aplicações gerais dos diodos

Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 analisar o funcionamento de circuitos práticos utilizando diodos retificadores e diodos zener;
 realizar medições com o multímetro e com o osciloscópio.

Material Necessário
 Fonte de alimentação
 Módulo Diodo características e aplicações
 Osciloscópio
 Multímetro
A) PORTA LÓGICA USANDO DIODOS
Explicar o funcionamento do circuito da Figura 19 utilizando a tabela verdade dada
Figura 19- Porta lógica com diodos
Vcc
5V

R4 Va Vb Vo
D18 D20 0 0 0
Va 0 1 0
1 0 0
D19
Vb R5 Vo 1 1 1

Fonte: Elaborado pelo autor.

B) CIRCUITO GRAMPEADOR
Explicar o funcionamento do circuito da Figura 20 considerando a forma de onda da figura 21

Figura 20- Circuito grampeador Figura 21- Forma de onda


Vi
VMAX
C2
Vg
220μF
-6/6V

Vi /2  3/2 2
D10 VD10 t
60 Hz

Gerador de VD10
funções

VMAX –VD10
Fonte: Elaborado pelo autor.

t
Fonte: Elaborado pelo prof. Telmo Zenha
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 29

C) CIRCUITO LIMITADOR
Explicar o funcionamento do circuito da Figura 22
Figura 22- Limitador de 2 níveis
R2
D 1kΩ
T1
D12
127V 12V+12V Vo
D13

Fonte: Elaborado pelo autor.

Parte Prática

PORTA LÓGICA COM DIODOS


1) Identificar o circuito da Figura 23 nos circuitos
disponíveis no módulo Diodo características e Figura 23 Porta AND ( E ) de
aplicações duas entradas com diodos
2) Medir Vo para diferentes combinações de Va (S3) e Vcc
5V
Vb (S4), e comprovar o funcionamento do circuito
como uma porta AND ( E ) ; R4
1kΩ
D18 D20
Va

Va Vb Vo Vb D19 R5 Vo
0 0 10kΩ
0 1
1 0
1 1 Fonte: Elaborado pelo autor.

CIRCUITO GRAMPEADOR
Figura 24 - Circuito Grampeador
3) Ajustar o gerador de funções para
fornecer um sinal puramente senoidal
com 6V de pico e 60Hz. Realizar os C2
procedimentos necessários para retirar a Vg 220μF
-6/6V
componente contínua caso necessário.
Vi D10 VD10
Monte o circuito da Figura 24 utilizando 60 Hz
o gerador de funções e o módulo Diodo Gerador de
características e aplicações. funções

4) Conectar o osciloscópio para observar as Fonte: Elaborado pelo autor.


formas de onda das tensões V i e VD10.
Verificar se o acoplamento das entradas do
osciloscópio está ajustado para DC.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 30

Vi
5) Esboçar as formas de onda nos eixos ao lado.
6) Medir e anotar a componente contínua de VD10,
utilizando o osciloscópio:
Vo(DC) =________V
t
7) Medir também o valor de tensão existente em C2 (pode
ser usado o multímetro). Comprove que o capacitor é
capaz de manter sua carga durante todo o tempo de
funcionamento do circuito. VD10

VC2 =________V

Figura 25 - Circuito Dobrador de tensão


8) Montar agora o circuito
da Figura 25 e explicar C2
o seu funcionamento Vg
220μF D11
-6/6V
teórico. C3
Vi D10 VD10 Vo
220μF
60 Hz

Gerador de
funções Diodos características e aplicações

Fonte: Elaborado pelo autor.

Vi
9) Ligar o osciloscópio de forma a observar as formas de
onda na entrada(Vi) e na saída(Vo) do novo circuito.
Desenhá-las nos eixos apropriados mostrando as
respectivas amplitudes
t

Vo

t
10) Comparar os resultados práticos com os resultados teóricos.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 31

CIRCUITO LIMITADOR COM DIODO ZENER


Figura 26- Circuito limitador de dois níveis
11) Identificar no módulo Diodo
características e aplicações o R2
1kΩ
T1
circuito da Figura 26, com dois
D12
diodos zener, na configuração "anti- 127V(ac) 12V+12V(ac)
Vo
série". D13

12) Antes de ligar o circuito, procure


imaginar a forma de onda que deverá
Fonte: Elaborado pelo autor.
ser obtida na saída.
13) Ligar o osciloscópio de forma a observar a forma de onda do resistor R2 no canal 1 e da
saída Vo no canal 2. Inverter no osciloscópio o sinal do canal 2. Caso seu osciloscópio
possua terras independentes em cada canal eles deverão estar conectados no anodo de
Dz12.
VR2
14) Observar e anotar as formas de onda nos eixos ao lado.

15) “Curte circuite” os diodos DZ12 e DZ13 alternadamente


e com base nas formas de onda em Vo, determinar os
valores das tensões zener. t

VD12 = ______V e VD13 = _______V


Vo
16) Desligar e guardar todos os módulos e instrumentos

Questões
1) Desenhar o circuito elétrico de uma porta AND de 4 entradas utilizando diodos?
2) Desenhar o circuito elétrico de uma porta OR de duas entradas?
3) Projetar um circuito dobrador de tensão no qual o sinal de saída tenha a polaridade oposta
àquela obtida no circuito estudado nesta aula.
4) Projetar um circuito limitador que atue apenas no semiciclo positivo, e outro que atue apenas
no semiciclo negativo. Para cada circuito pode ser usado um diodo zener, um diodo
retificador e um resistor.

Simulação
Simular os circuitos projetados nas questões 3 e 4 e explicar o funcionamento utilizando as formas
de onda.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 32

Aula Prática Nº 07 – Aplicações Lineares dos Amplificadores Operacionais

Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 Fornecer ao aluno o primeiro contato com os amplificadores operacionais, verificando os
tipos de encapsulamento, modos de polarização, pinagem e proteção, entre outros
parâmetros;
 Analisar o funcionamento das seguintes aplicações de amplificadores operacionais:
circuito inversor, circuito não inversor e circuito seguidor de tensão.
Material Necessário
 Fonte de alimentação CC dupla
 Módulo Amplificador Operacional
 Osciloscópio
 Gerador de Funções
 Multímetro
 Conjunto de cabos de teste

Parte Teórica
1) Obter do manual do fabricante dados referentes a dois tipos de amplificadores operacionais
(amp.op.): LM741 e o TL081.

Sites para consulta:


http://www.st.com/internet/analog/subclass/61.jsp
http://www.ti.com/product/LM741
http://www.ti.com/lit/ds/snosbh2/snosbh2.pdf
http://www.datasheetcatalog.net/pt/
2) Definir os seguintes termos:

 Ganho de malha aberta:

 Razão de rejeição de modo comum (CMRR):

 Slew rate:

 Faixa de passagem:
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 33

3) Preencher as tabelas 1 e 2 com os dados obtidos no manual do fabricante.

Tabela 1 – Parâmetros do Amplificador Operacional


LM741 TL081 Parâmetros
Tensão máxima de alimentação
Dissipação de potência
Corrente máxima de saída
Proteção contra curto circuito
Ganho de malha aberta
Resistência de entrada
Razão de Rejeição de Modo Comum (CMRR)
Resistência de saída
Máxima tensão diferencial de entrada
Valor do primeiro polo (sem realimentação)
Slew Rate
Corrente de polarização de entrada
Corrente offset de entrada
Produto ganho x largura de banda
Máxima excursão do sinal de saída (swing)

Tabela 2 – Pinagem do Amplificador Operacional

Pinagem
1 2 3 4 5 6 7 8
Amp.Op.
LM 741
TL081

4) Mostrar as principais formas de polarização de um amp.op.

a) Utilizando fonte simétrica

b) Utilizando simulação de fonte simétrica a partir de fonte única

c) Utilizando fonte simples

5) Mostrar como proteger um Amplificador Operacional nas seguintes situações:

a) Inversão de polaridade da tensão de alimentação.


Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 34

b) Proteção da entrada diferencial em 0,7 V.

c) Proteção da entrada diferencial em outro valor qualquer.

6) Um importante parâmetro do amplificador operacional é conhecido como Slew-Rate. Explicar o que é


este parâmetro e como ele limita a variação do sinal de saída de um amplificador operacional.
Comparar o LM741 e o TL081 em termos de Slew-rate.

Parte Prática
 Circuito Inversor

1) Após analisar os resistores disponíveis no módulo


Amplificador Operacional, projetar um circuito inversor
com ganho A= -10.
2) Desenhar ao lado o circuito projetado.
3) Anotar os valores dos resistores de realimentação(R f) e
de entrada(R1) e indicar a fórmula do ganho.

R1 = _______Ω Rf = _______ Ω  A =________

4) Montar o circuito projetado e alimentá-lo com 15V.


5) Aplicar à entrada do circuito um sinal contínuo com os níveis de tensão indicados na Tabela 3
completando-a com os valores obtidos em VO. Utilizar os multímetros para medição dos valores de
tensão. Esboçar nos eixos abaixo a função de transferência.

Tabela 3 VO
VS (Volts) Vo (Volts)
+ 2,0
+1,5
+1,0
+0,5
0,0
VS
- 0,5
- 1,0
- 1,5
- 2,0
6) Comentar o comportamento observado em termos do ganho e da saturação.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 35

7) Desconectar o sinal contínuo da entrada do circuito inversor. Deixar presente apenas a alimentação do
circuito.
8) Utilizando o gerador de sinais, aplicar um sinal senoidal com frequência de 100Hz e amplitude de 1V
de pico a pico à entrada do circuito inversor. Ligar o canal 1 do osciloscópio na entrada do circuito e
o canal 2 na saída. VS

9) Desenhar as formas de onda da tensão de entrada (VS) e


da tensão de saída (VO) nos eixos ao lado.

10) Calcular o ganho e compará-lo com o valor projetado no t


item 1.

A = _________
VO

11) Determinar a relação de fase entre VO e VS.

 = ________ t

VS

12) Aumentar a amplitude do sinal de entrada para 4 V de


pico a pico. Desenhar as formas de onda de tensão de
entrada (VS) e tensão de saída (VO) nos eixos ao lado.
t

13) Explicar o comportamento do sinal de saída. VO

VO

14) Ajustar o osciloscópio para trabalhar no modo "X-Y" e


observar a curva de transferência. Desenhar a curva da
função de transferência nos eixos ao lado e compará-la
com a curva obtida na análise de corrente contínua do
item 5.
VS
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 36

 Circuito Não Inversor

15) Após analisar os resistores disponíveis no módulo Amplificador Operacional, projetar um projetar um
circuito não inversor de ganho A = 11.
16) Desenhar circuito projetado.
17) Anotar os valores dos resistores R1 e Rf e
deduzir a fórmula do ganho.

R1 = ________Ω Rf = ________ Ω

 A =________

18) Montar o circuito projetado e alimentá-lo com 15V.


19) Aplicar à entrada do circuito um sinal senoidal, de amplitude 1,0V de pico a pico e frequência de
100Hz.
VS
20) Medir a amplitude de pico a pico do sinal de saída (VO)
e do sinal de entrada (Vs). Determinar o ganho do
circuito e compará-lo com o valor pedido no projeto.

t
Vs =________V Vo =________V A = ________

21) Determinar a relação de fase entre o sinal de entrada e o VO


sinal de saída.

 =_________

22) Desenhar as formas de onda de VS e de VO nos eixos ao


lado indicando os valores de amplitude e tempo. t

23) Aumentar a frequência do sinal de entrada para 100kHz


e desenhar o sinal de saída encontrado. Explicar o que
aconteceu em função do slew-rate. VO

24) Reduzir a amplitude do sinal de entrada para 100mV e


observar o que aconteceu ao sinal de saída. Desenhar a
forma de onda e compará-la com a forma de onda obtida VO
no item anterior. Explicar as diferenças encontradas.

t
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 37

 Circuito Seguidor de Tensão (buffer)

25) Projetar um circuito seguidor de tensão utilizando os componentes disponíveis no módulo


Amplificador Operacional.
26) Desenhar ao lado o circuito projetado.

27) Montar o circuito projetado e alimentá-lo


com 15V.

28) Aplicar um sinal senoidal, de amplitude 1V de pico a VS


pico e frequência de 100Hz.
29) Conectar o osciloscópio para observar os sinais de
entrada (VS) e saída (VO).

30) Desenhar as formas de onda do sinal de entrada (VS) e


saída (VO). O resultado obtido está dentro do esperado? VO

31) Desligar e guardar todos os módulos, cabos e


instrumentos.
t
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 38

Questões
1) Tomando como base o circuito não inversor projetado na aula prática, o que aconteceria caso o
resistor R1 tivesse um valor ? Fazer uma análise teórica do mesmo.
2) Introduzir um resistor de 10 k na entrada e na malha de realimentação do circuito seguidor de
tensão. Comentar teoricamente o comportamento do novo circuito. Simular este circuito e o circuito
seguidor visto nesta aula comparando os resultados obtidos.
3) Tirar conclusões a respeito dos circuitos estudados nesta aula, comparando seu comportamento
prático com o comportamento teórico já estudado. Quais as principais diferenças de comportamento?

Simulação
1) Simular o circuito não inversor com o resistor da malha de realimentação R 1=. Apresentar as
formas de onda de tensão de entrada e de saída comentadas.
2) Simular um circuito não inversor com o resistor da malha de realimentação R f curto-circuitado.
Apresentar as formas de onda de tensão de entrada e de saída comentadas.
3) Montar em um simulador um circuito não inversor com ganho 11 utilizando um amplificador
operacional com alto slew rate, por exemplo o TL081. Simular o procedimento do item 25 e
comparar com os resultados obtidos na prática.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 39

Aula Prática No 08: Aplicações não lineares do Amplificador Operacional

Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:

1. analisar o funcionamento de circuitos comparadores utilizando amplificadores operacionais;

2. esboçar e analisar as funções de transferência de circuitos comparadores;

MATERIAL NECESSÁRIO
 fonte de alimentação;
 osciloscópio;
 multímetro;
 gerador de funções;
 módulo Amplificador Operacional;
 conjunto de cabos de teste.

Parte Teórica
Amplificadores Operacionais em circuitos comparadores
 explicar, por meio de exemplos, circuitos comparadores inversor e não inversor simples,
utilizando amplificadores operacionais;
Parte Prática
Circuito comparador simples
Figura 27 – Circuito comparador não
1. montar, utilizando os componentes disponíveis no inversor.
Vcc
módulo Amplificador Operacional, o circuito da
Figura 27. Os resistores RA e RB possuem o mesmo
valor; Vi
RA
Vo
2. alimentar o módulo Amplificador Operacional com Vref
±12V e calcular o valor da tensão presente na entrada
inversora; RB

Vref = __________V

3. utilizando o gerador de funções, aplicar um sinal Fonte: Elaborada pelo autor.


senoidal de 100Hz e 1V de pico a pico; Vo
4. conectar o osciloscópio para observar as formas de
onda em Vi e em Vo;

5. esboçar a forma de onda na saída no eixo ao lado;


t
6. justificar a forma de onda obtida;
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 40

7. medir seu valor de tensão média e comentar o resultado encontrado;

8. aumentar a amplitude do sinal de entrada até observar


que a saída comuta para nível alto; Vo
9. medir a amplitude do sinal de entrada e anotar abaixo.
Vi = _________

10. esboçar a forma de onda na saída no eixo ao lado;


t
11. justificar a forma de onda obtida;

12. medir os valores de Vsat+ e Vsat-


Vsat+ = _________ Vsat- = _________
13. comparar os valores de Vsat+ e Vsat- medidos, com os
valores teóricos estudados; VO

14. ajustar o osciloscópio para trabalhar com varredura


externa (Modo X-Y). Conectar a entrada horizontal
(canal 1- 2V/divisão) em Vi e a entrada vertical
(canal 2 – 5V/divisão) em Vo; Vi

15. desenhar a forma de onda e comentar os resultados


encontrados.

Circuito comparador inversor

1. montar o circuito comparador inversor mostrado na Figura 28 – Circuito comparador inversor.


Figura 28; Vi
Vo
2. alimentar o circuito com 12V;

3. aplicar ao circuito um sinal senoidal de 100Hz e 1V de


pico a pico;
Fonte: Elaborada pelo autor.
4. ligar o osciloscópio para observar os sinais de saída Vo
Vo no canal 2 e de entrada Vi no canal 1;

5. esboçar a forma de onda na saída no eixo ao lado;


t
6. justificar a forma de onda obtida;

7. aumentar a amplitude do sinal de entrada para o valor VO


máximo fornecido pelo gerador de funções;
8. utilizando a varredura externa do osciloscópio
(Modo X-Y), desenhar nos eixos ao lado a função de
transferência (Vo x Vi) e compará-la com a função de
transferência teórica; Vi
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 41

9. desligar a alimentação, desfazer as ligações e guardar o material utilizado nessa aula.

Questão
1. No comparador inversor, substituir o terra, ligado à entrada não inversora, por uma tensão
de –5V. Simular esta situação (utilizando um 741) e apresentar as formas de onda da entrada e
saída. Mostrar também a nova função de transferência considerando componentes ideais.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 42

Aula Prática No 09: Características de um transistor bipolar

Objetivos
Ao término da aula o aluno deverá ser capaz de:
 verificar o estado de um transistor bipolar com o multímetro;
 traçar a curva característica de um transistor bipolar;
 analisar as diferentes regiões de operação de um transistor;
 trabalhar com o osciloscópio em modo X-Y.

MATERIAL NECESSÁRIO
 fonte de alimentação;
 osciloscópio;
 01 Multímetro;
 01 microamperímetro de corrente contínua;
 módulo 2 (Transformador abaixador e diodo retificador);
 módulo 7 ( Características do transistor bipolar).

Parte Teórica
Transistores bipolares
 desenhar o modelo equivalente de transistores bipolares PNP e NPN utilizando diodos;
 desenhar a curva característica de um transistor bipolar mostrando todas as regiões de operação.

Parte Prática
MEDIÇÕES EM TRANSISTORES BIPOLARES COM O MULTÍMETRO
1. ajustar o multímetro para medição de semicondutores;
2. realizar as medições das junções do transistor do módulo 7 e preencher o Quadro 4.
Quadro 4 – Medições nas junções do BJT
JUNÇÃO B-E JUNÇÃO B-C JUNÇÃO C-E
DIRETA REVERSA DIRETA REVERSA REVERSA REVERSA

Fonte: Elaborado pelo autor.

3. Analisar, com base nos dados obtidos, se o transistor se encontra em bom estado.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 43

LEVANTAMENTO DA CURVA CARACTERÍSTICA

1) ajustar a saída da fonte DC para 0V.

2) realizar a montagem da Figura 29 a fim de tornar possível o levantamento da curva


característica do transistor do módulo 7. A família de curvas será obtida variando-se a
corrente na base do transistor.
Figura 29 – Montagem para levantar curva característica do transistor

Canal 2
R2
1k
Micro A Terra D1 T1
R1 DC
120k T1 127 V
NPN alternado
+ Canal 1
-

Módulo 2
Fonte de Módulo 7
alimentação

Fonte: Elaborado pelo autor.

3) ajustar o osciloscópio para trabalhar em modo X-Y. Inverter o sinal no canal 1 e verificar se o
sinal não está sendo invertido no canal 2;

4) ajustar a referência meio do terceiro quadrante da tela;

5) ajustar os fatores de escala dos dois canais para 2V/divisão;

6) ligar o pino de terra dos dois canais do osciloscópio no coletor do transistor. Ligar ainda o canal 1
(eixo X) no emissor do transistor (este canal irá mostrar o Vce do transistor) e o canal 2 (eixo Y)
no catodo de D1 (este canal irá mostrar a queda de tensão no resistor R1);
7) ligar o módulo 02;

8) ajustar a fonte de tensão DC de modo a se obter no microamperímetro uma corrente de 10 µA;

9) desenhar a curva obtida no eixo a seguir o indicando os valores de corrente e tensão em cada
medição. Anotar os valores no Quadro 5. Como o canal 2 está conectado para observar a queda de
tensão no resistor R1 para se converter a escala do osciloscópio para ampère basta dividir o fator
de escala do canal 2 por 1kΩ, que é o valor do resistor R1;

10) reajustar a fonte DC para obter agora uma corrente de 20 µA e novamente desenhar a curva obtida
no eixo abaixo;

11) aumentar a corrente sucessivamente de 10 µA em 10 µA até atingir 50 µA desenhando as curvas


obtidas no eixo a seguir. Anotar os valores no Quadro 5. Caso não seja possível observar as 5
curvas reduzir o valor da corrente de base para 5 µA e aumentar de 5 µA em 5 µA. Com isto
você irá obter uma família de cinco curvas do transistor do módulo 7;
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 44

Ic(mA) Quadro 5 – Valores medidos


Ib (μA) Ic (mA) Vce (V) β
0
10
20
30
40
50
Fonte: Elaborado pelo autor.

Vce (V)

12) utilizando as curvas traçadas definir as regiões de operação do transistor;

13) calcular o ganho de corrente (β) para este transistor na região ativa;

β=____________

14) desligar a alimentação, desfazer as ligações e guardar o material utilizado nessa aula.

Questões
1) Porque o sinal aplicado a partir do módulo 2 é retificado de meia onda?
2) Em qual região o valor ganho de corrente (ou hfe pode ser calculado como a razão entre
IC e IB ?
3) Explicar a relação entre os valores de Vce do transistor e as suas três regiões de operação
(corte, ativa e saturação).
4) Qual seria o estado das junções do transistor se a medição com o positivo no coletor e o
negativo no emissor mostrasse 0,7V?
5) Pesquisar na Internet uma folha de dados de um transistor de uso geral (BC547 ou BC548,
por exemplo) e de um transistor de potência (BD135 ou TIP31, por exemplo). Comparar
suas características básicas como, por exemplo: tipo de transistor, pinagem, ganho de
corrente, corrente de coletor e potência máxima dissipável. Fazer uma tabela comparativa.

Revisão na Internet:
https://www.youtube.com/watch?v=a3utnSFU0S4
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 45

Aula Prática No 10: Amplificador Transistorizado em configuração emissor


comum

Objetivos
Ao final desta aula os alunos deverão ser capazes de:
 Verificar o ponto de operação do transistor;
 Analisar as características de um amplificador básico em configuração emissor comum.

Material Necessário
 Fonte de alimentação DC
 Módulo 10 (Amplificador emissor comum)
 Osciloscópio
 Gerador de sinais
 Multímetro
Parte Teórica
Na Figura 30 temos um amplificador em configuração emissor comum.

Figura 30- Amplificador transistorizado emissor comum


Vcc Explicar as funções de cada
componente do circuito.
R3
2,7kΩ
R1 R1 =
56kΩ C2
22µF
VC Vo R2 =
C1
Rg 22µF
VB Q1 R3 =
VE
R4 =
Vg Vi R2 R4 C3
10kΩ 560Ω 100µF C1 =
C2 =
C3 =
Elaborado pelo autor

Parte Prática
1) Identificar no módulo 10 o circuito da Figura 30.
2) Ligar o osciloscópio e ajustar a escala de amplitude dos dois canais para 5V/Div em modo
DC.
3) Ajustar a saída da fonte de alimentação DC para +12V.
4) Alimentar o módulo 10 a partir da fonte de alimentação para polarizar o transistor na região
ativa.
5) Medir os valores das seguintes tensões utilizando o multímetro ou o osciloscópio.

VB =____V VC = ____V VE =____V VCC =____V


Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 46

6) Determinar o ponto de operação do transistor


VCE = VCM - VEM 
Vcc  Vce
IC  
Rc Re
7) Atuar no potenciômetro P1 de forma a obter resistência zero. Medir com o ohmimetro para
ter certeza do ajuste.
8) Ajuste o gerador de sinais para fornecer um sinal senoidal de frequência 1kHz e ligá-lo ao
circuito através do potenciômetro P1.
9) Ligar os cabos do osciloscópio para observar os sinais na entrada (canal 1) e na saída
(canal 2) do circuito.
Vi
10) Ajustar a amplitude do sinal no gerador para se obter a
máxima excursão do sinal na saída do amplificador,
sem distorção, isto é, para que a senoide na saída não
apresente deformação.
Valor de Vg =_________V t
11) Desenhar as formas de onda dos sinais de entrada (Vi)
e saída (Vo) nos eixos ao lado, mostrando as
respectivas amplitudes: Vo
12) Calcular o ganho do amplificador em V/V e em dB.
Av= _______

t
Av(dB) = 20 log Av Av= _______dB
13) Medir a relação de fase entre os sinais de saída e de
entrada
θ= _____
14) Atuar em P1 até que a amplitude na saída do amplificador se torne igual a metade da
amplitude medida anteriormente.
15) Desligar P1 do circuito tomando cuidado para não alterar seu valor. Medir o valor de sua
resistência utilizando um ohmimetro.
P1 = Ri = ______________
16) Determinar o ganho de corrente do amplificador
Vi Vo Io
Ii  Io  Ai 
Ri R3 Ii
17) Aplicar novamente o mesmo sinal do item 10 na entrada do amplificador, agora sem utilizar
o potenciômetro.
18) Medir o valor de Vo a vazio.
Vo(a vazio) = ___________ V
19) Ajustar o potenciômetro P2 em seu valor máximo utilizando um ohmímetro.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 47

20) Conectar o potenciômetro P2 à saída do amplificador e variá-lo até que o valor da amplitude
de Vo seja igual à metade daquela encontrada no item 18.
Valor de Vo após variar P2 = ________ V
21) Analogamente à medida da impedância de entrada agora teremos que o valor da impedância
de P2 será o mesmo da impedância de saída do amplificador. Medir seu valor após desligá-lo
do circuito.
P2 = Ro = ______________
22) Compare o valor medido de Ro com o valor de R3 na Figura 30. O que você pode concluir?

23) Desligar e guardar todos os módulos e instrumentos.

Questões
1) Realizar uma comparação entre as principais características (impedância de entrada, de saída,
ganho de corrente, ganho de tensão e relação de fase) de um amplificador seguidor de
emissor (coletor comum) e um amplificador emissor comum e mostrá-las em um quadro
comparativo.
2) O que aconteceria com o amplificador emissor comum estudado nesta aula se o capacitor C3
fosse retirado do circuito?
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 48

Aula Prática No 11 : O Transistor em circuitos lógicos

Objetivos
Ao final desta aula os alunos deverão ser capazes de:
 identificar as regiões de operação dos transistores;
 explicar as formas de onda nos diversos pontos do circuito;
 analisar o comportamento do transistor em circuitos lógicos.

Material Necessário:
 Fonte de alimentação DC
 Módulo 09 (Aplicações do transitor)
 Multímetro
 Gerador de funções
 Osciloscópio
Parte Teórica
Pesquisar o que são portas lógicas, quais as expressões e as tabelas verdade das portas: Inversora,
AND, OR, NAND e NOR.
Tente explicar o funcionamento dos circuitos da Figura 31, Figura 32 e Figura 33 identificando
as funções lógicas realizadas por cada um (Inversor, NAND ou NOR) e a função de cada
componente.
Em todos os circuitos a tensão de alimentação (Vcc) é de +5V e os sinais de entrada são iguais a
+5V (nível 1 lógico) ou terra (nível 0 lógico). Os transistores atuarão como chaves, ou seja,
estarão cortados ou saturados.

Figura 31- Circuito lógico Figura 32- Circuito lógico Figura 33- Circuito lógico
com transistor com transistor com transistor
Vcc Vcc Vcc

R9 R6
Z Z R1
Va R10 Z
T5 Va R7
T3
NPN NPN Va R2
T2
R11 NPN
R3

Vb R8
T4
NPN Vb R4
Fonte: Elaborado pelo autor. T1
NPN
R5

Fonte: Elaborado pelo autor.


Fonte: Elaborado pelo autor.
Guia de aulas práticas de Laboratório de Eletrônica I 49

Parte Prática

1) Aplicar às entradas de cada circuito lógico do módulo 9 os valores de 0V e 5V e preencher os


quadros 6, 7 e 8 abaixo comprovando a correta função lógica.

Quadro 6 - Inversor Quadro 7- NAND


Fonte: Elaborado pelo autor Va Quadro 8 -NOR
Vb Z(medido) Z(lógico)
Fonte: Elaborado pelo autor
Va Z(medido) Z(lógico) Va Vb Z(medido) Z(lógico) 0 0
0 0 0 0 +5
+5 0 +5 +5 0
+5 0 +5 +5
Fonte: Elaborado pelo
autor +5 +5

2) Utilizando os circuitos presentes no módulo 9 realizar as interligações necessárias para que


seja possível construir portas lógicas AND e OR.

3) Preencher os quadros 9 e 10 comprovando a correta função lógica.

Quadro 9 - AND Quadro 10 - OR

Va Vb Z(medido) Z(lógico) Va Vb Z(medido) Z(lógico)


0Fonte: Elaborado
0 pelo autor 0 0
0 +5 0 +5
+5 0 +5 0
+5 +5 4) Desligar e
+5 +5
guardar todos
Fonte: Elaborado pelo autor
os módulos e instrumentos.

Questões
1) Mostrar todas as expressões das funções lógicas estudadas nesta aula.
2) Desenhar o circuito interno simplificado de uma porta lógica TTL e explicar o seu
funcionamento.
3) Mostrar as expressões, tabela verdade e simbologia de portas lógicas OR-Exclusive
(XOR) e NOR-Exclusive (XNOR).

Simulação
Simular os circuitos desta aula apresentando os resultados das medições em quadros,
comparando-os com os resultados práticos. Utilizar o transistor BC547 ou outro NPN de uso
geral.

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