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Índice:
1. Introdução ...............................................................................................4
2. Sensores e Transdutores..........................................................................5
2.1 Conceitos Gerais ..................................................................................................5
2.2 Classes dos Sensores............................................................................................6
2.3 Interferências e Perturbações ...............................................................................7
2.4 Características Estáticas.......................................................................................8
2.5 Características Dinâmicas ....................................................................................9
2.6 Sensores Passivos...............................................................................................10
2.6.1 Sensores Resistivos .....................................................................................11
2.6.2 Sensores Capacitivos ..................................................................................13
2.6.3 Sensores Indutivos ......................................................................................15
2.6.4 Sensores Diferenciais..................................................................................16
2.7 Sensores Activos................................................................................................17
2.7.1 Sensores Electromagnéticos .......................................................................17
2.7.2 Sensores de Efeito de Hall ..........................................................................18
2.7.3 Sensores de Termoeléctricos.......................................................................21
2.7.4 Sensores Piezoeléctricos.............................................................................21
2.7.5 Sensores Piroeléctricos...............................................................................22
2.7.6 Sensores Fotovoltaicos ...............................................................................24
2.7.7 Sensores Digitais ........................................................................................27
2.8 Garras Mecânicas...............................................................................................27
2.8.1 Garras Magnéticas .....................................................................................28
2.9 Outro Tipos de Garras........................................................................................28
5 Referências...........................................................................................103
1. Introdução
Os sensores são dispositivos que mudam seu comportamento sob a acção de uma
grandeza física, podendo fornecer directamente ou indirectamente um sinal que indica
esta grandeza. Quando operam directamente, convertendo uma forma de energia
neutra, são chamados transdutores. Os de operação indirecta alteram suas
propriedades, como a resistência, a capacidade ou a indutância, sob acção de uma
grandeza, de forma mais ou menos proporcional.
O sinal de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de
controlo, e nos instrumentos de medição, que frequentemente estão associados aos
circuitos em malha aberta (não automáticos, não autónomos), orientados ao utilizador,
como é o caso dos autómatos. No caso da robótica móvel, torna-se necessário o
próprio robot interpretar o sinal de um sensor e executar uma acção em função desse
sinal, está-se por isso perante circuitos em malha fechada, ou realimentados, cuja
realimentação é feita pelo processador (ou microcontrolador) embutido num robot,
autómato ou automatismo (microcontrolado ou não), programado pelo criador do
mesmo.
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2. Sensores e Transdutores
Os transdutores são dispositivos que convertem um sinal duma forma física noutro
doutra forma física distinta da primeira, em suma, converte um tipo de energia noutro.
Os sensores são dispositivos que a partir da energia do meio donde se mede, fornece à
saída um sinal processável e que é função da variável medida. Embora o conceito de
sensor seja mais lato, normalmente está associado a transdutores de entrada dum
sistema de medida. Os actuadores, estão normalmente associados aos transdutores de
saída.
Contudo, uma das características mais importantes nos sensores é a linearidade, que é
o grau de proporcionalidade entre o sinal gerado e a grandeza física. Quanto maior,
mais fiel é a resposta do sensor ao estímulo. Os sensores mais usados são os mais
lineares, conferindo mais precisão ao sistema. Os sensores não lineares são usados em
faixas limitadas, em que os desvios são aceitáveis, ou com adaptadores especiais, que
corrigem o sinal. Uma outra de característica, elevada importância é a faixa de
actuação, que é o intervalo de valores da grandeza em que pode ser usado o sensor,
sem destruição ou imprecisão do mesmo.
Neste tipo de sensores a saída é resistiva, podendo ter uma variação linear (cumprindo
a lei de Ohm – equação do primeiro grau) ou não linear (exponencial – equação do
segundo grau). São exemplo de sensores resistivos lineares os potenciometros. Os
sensores resistivos não lineares, tipicamente são extensómetros (sensores de força, ver
Figura 2.1), sensores de temperatura resistivos constituídos por dois tipos: RTD –
Resistance Temperature Detector e PRT – Platinum Resistance Thermometer, os
vulgares termómetros – PT100, e por fim as NTC – Negative Temperature Coefficient
e PTC – Positive Temperature Coefficient, os vulgares termistores. Este tipo de
sensores de temperatura apresenta uma variação não linear (no caso da NTC e PTC é
exponencial). A principal diferença entre estes dois subgrupos é o coeficiente de
temperatura. Para o caso da NTC que tem um coeficiente de temperatura negativo, o
que corresponde a um decréscimo do valor da resistência apresentada com o aumento
da temperatura. Para o caso da PTC verifica-se o inverso, visto esta ter um coeficiente
de temperatura positivo. Em comum tem a limitação de não poder medir a
temperaturas superiores à temperatura de fusão.
decréscimo feito de forma linear, mas sim de forma exponencial. Tipicamente pode-se
fazer a aproximação de uma NTC à seguinte equação de segunda ordem:
⎡ ⎛1 1 ⎞⎤
⎢ B ⎜⎜ − ⎟⎥
⎟
⎣⎢ ⎝ T T0 ⎠ ⎦⎥
RT = R0 e (2.1)
13000
3000
10 20 30 40 50
Temperatura [ºC]
B=4000K
A
C = ε 0ε r (n − 1) (2.2)
d
onde:
• ε0, é a constante dieléctrica do vazio;
• εr, é a constante dieléctrica do material;
• A, é a área;
• d, a distância entre placas;
• n, nº de placas.
Condições limitativas:
• Os efeitos das bordas devem ser desprezáveis;
Condições favoráveis:
• Estabilidade elevada do transdutor porque o valor da capacidade não
depende da condutividade das placas do condensador, e por isso o não
há alteração da direcção de troca de temperaturas (não há absorção de
calor) e não há envelhecimento do material;
• Elevada resolução na medição da capacidade;
• Os campos electromagnéticos produzidos não são grandes.
Este tipo de sensores é caracterizado por ter uma saída indutiva, semelhante a uma
bobina variável, a sua constituição consiste num enrolamento condutor, com ou sem
núcleo, onde a passagem de corrente eléctrica variável no tempo produz um campo
magnético, igualmente variável no tempo – lei de Faraday. Do ponto de vista de
aplicações, tem-se: medição de deslocamentos lineares – LVDT (Linear Variable
Diferential Transformer), que possui uma elevada sensibilidade, resoluçao e
repetibilidade, ver Figura 2.4.
O sensor de pressão mede baixas pressões e apresenta o seu resultado sobre a forma
de tensão. É baseado no efeito piezorresistivo, isto é, varia a resistência pela aplicação
de uma força. O sensor está internamente inserido numa ponte de Wheatstone e possui
uma variação linear, Figura 2.5. Este sensor tem como referência a pressão
atmosférica existente fora do ambiente do sistema. Estando um dos pinos colocado no
meio onde se pretende medir a pressão (no nosso caso o interior do reservatório).
Quando uma pressão positiva é aplicada a esse pino, a tensão diferencial V2-V4 cresce
linearmente com a pressão existente à entrada. Se o pino estiver num sistema em
vácuo a tensão diferencial V2-V4 decresce linearmente.
RT
RB RB
VS V2 V4
RS
RB RB
O sensor apresenta uma configuração em ponte com uma tensão diferencial (V2-V4)
tomando valores na ordem de alguns mV.
A fonte de tensão do circuito acima não está inserida no sensor, mas tem de ser ligada
entre os pinos 1 e 3 do sensor (entrada de RT e pólo negativo de VS). O sinal para o
processamento está disponível nos pinos 2 e 4 (V2 e V4).
dφ
e = −N (2.2)
dt
onde:
• e , é a força electromotriz;
• N, numero de espiras;
• φ, é o fluxo magnético.
Para medir o caudal num tubo com um sensor electromagnético terão de ser colocadas
duas bobinas externas ao tubo. Bobinas que geram um campo magnético que
atravessa o tubo. No tubo terá de existir dois eléctrodos colocados perpendicularmente
às bobinas e ao fluxo do líquido que se pretende medir. Se estas condições se
verificarem consegue-se obter uma pequena tensão eléctrica. Este tipo de sensor,
apresenta alguns inconvenientes tais como o tubo não pode ser metálico, o líquido terá
de ter um mínimo de condutividade.
O outro tipo de sensor referido tem como base o efeito de Hall, ver Figura 2.7. Este
efeito consiste no aparecimento duma diferença de potencial transversal num condutor
ou semicondutor pelo qual circula uma corrente e quando há um campo magnético
aplicado na direcção perpendicular a esta. Este sensor apresenta como vantagens a
imunidade a humidade (factor importante para o sistema em causa) e mais duradouros
devido a ausência de contactos.
O efeito de Hall é traduzido pela seguinte expressão:
VH ⋅ t
AH = (2.3)
I ⋅B
onde:
• t, é a espessura do material na direcção do campo magnético aplicado;
• Ι, é a corrente primária;
• B, é o campo magnético;
• ΑΗ, o coeficiente de Hall que traduz as propriedades eléctricas do material
(densidade de carga, mobilidade dos portadores).
VH = VH ( B) + VH ( I ) + VH ( p ) + VH (T ) (2.4)
onde:
• VΗ(B), tensão de Hall devido ao campo magnético;
• VΗ(Ι), tensão de Hall devido à corrente primária;
• VΗ(p), tensão de Hall devido à tensão mecânica;
• VΗ(Τ), tensão de Hall devido à temperatura.
Como todos os sensores têm limitações e vantagens, neste sensor tem-se as seguintes
limitações:
• Deve-se tomar precauções relativamente à dependência do efeito de
tensão mecânica ou pressão;
• A alimentação deve ser uma corrente constante porque a temperatura
afecta a resistência e se a alimentação for em tensão a corrente irá
variar;
• A sensibilidade é alterada pela temperatura, que afecta a mobilidade
dos portadores;
• Existe normalmente uma tensão de offset (tensão que existe quando o
campo magnético é zero) devido à não uniformidade do material.
E as seguintes vantagens:
• Os elementos de Hall têm a saída independente da velocidade de
variação do campo detectado;
• São imunes às condições ambientais, como a humidade, as poeiras, as
vibrações;
• Elevada robustez quando são aplicados na detecção de movimentos,
porque sofrem menos desgaste devido à ausência de contacto.
Este efeito é reversível, i.e. se for aplicada uma tensão entre as faces opostas do
material este deforma-se, podendo ser aplicado tanto em sensores como em
actuadores. Do ponto de vista de aplicações, podem ser utilizados como sensores de
força, sensores de pressão, sensores de aceleração, sensores de humidade, sensores
ultra-sons (no emissor e no receptor), ver Figura 2.9.
Este tipo de sensores é similar aos sensores piezoeléctrico, mas possui um cristal
piroeléctrico polarizado, onde são depositados dois eléctrodos metálicos em faces
opostas – a concepção constitui uma espécie de condensador que opera como sensor
de temperatura. Comporta-se como um gerador de cargas, originadas por uma
modificação na sua temperatura resultante da radiação infravermelho incidente.
Aplicações: detecção de radiação térmica à temperatura ambiente, pirómetros –
medição de temperatura sem contacto, sistemas de alarme accionado por temperatura
e interruptores piroeléctricos. Na Figura 2.11, apresenta-se uma possível aplicação,
utilizando sensores piroeléctricos num sistema de alarme accionado por temperatura,
neste caso temperatura corporal.
Figura 2.11. Sistema de alarme accionado por temperatura com sensores piroeléctricos.
Este tipo de sensores funciona da seguinte forma, num material semicondutor do tipo
P, os portadores maioritários são as lacunas – existem mais lacunas disponíveis para
condução do que electrões, sendo no material tipo N, o oposto. Numa junção P-N
(juntando os 2 materiais), dá-se o equilíbrio, que é desequilibrado por acção externa,
ver Figura 2.12.
2.7.6.1 Fotodíodo
2.7.6.2 Fototransístor
2.7.6.3 Optoacopladores
Os optoacopladores são isoladores ópticos, que constituem uma importante aplicação
dos díodos emissores de luz e dos detectores fotossensíveis. Compostos por um díodo
emissor IV opticamente ligado a um fotodíodo ou fototransistor, ver Figura 2.15.
Estes tipos de sensores, ver Figura 2.16, são os mais simples de utilizar, pois possuem
apenas dois estados lógicos (0 ou 1), exemplos: switches, microswitches, botões,
interruptores de posição, entre outros.
Utilizadas para pegar e segurar em objectos, utilizando dedos mecânicos actuados por
um mecanismo para realizar o movimento de abertura e fecho dos dedos. Os dedos,
também designados por pinças, são os apêndices das garras que efectuam o contacto
com os objectos a agarrar. O mecanismo das garras deve ser capaz de:
• Abrir e fechar os dedos da garra;
• Exercer uma força suficiente, quando fechado, para segurar as peças que
foram agarradas.
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3. Acondicionadores de Sinal
Vout
Oscilador/
Sensor Acondicionador T
de Sinal
Pode-se verificar, então que, o sensor de humidade vai variar a sua capacidade entre
122 e 190 pF. No dimensionamento dos circuitos acondicionadores para este tipo de
sensor, deve ser realizado para a capacidade mínima do sensor, ou seja, 122 pF. Como
foi mencionado anteriormente, um parâmetro fundamental a definir neste tipo de
circuitos é a frequência de oscilação, neste caso 500 Hz.
Vcc
R
V1
Control
Andar de
SET
Vout
Potência
Threshold S Q
R
Discharge
V2 R CLR Q
Trigger
Reset
R
Gnd
As três resistências de valor igual (sendo o seu valor na ordem dos 5 kΩ estabelecem
os valores de tensão de referência dos comparadores 1 e 2, sendo V1 = 23 VCC e
V2 = 13 VCC , respectivamente. Para que seja feito Reset ao flip-flop SR latch, que
coloca as saída Q e ~Q com os valores lógicos 0 e 1, respectivamente, é necessário
2
que a tensão aplicada ao pino de Threshold seja superior a 3 VCC . Assim, a saída
encontra-se saturada negativamente e o transístor a funcionar na zona de saturação.
Quando o valor de tensão aplicado ao pino de Trigger for inferior a 13 VCC , é feito Set
ao flip-flop SR latch. Coloca a saída saturada positivamente e o transístor ao corte,
encontrando-se as saídas Q e ~Q com os valores lógicos 1 e 0, respectivamente.
Vcc = 5 [V] ;
C1 = CSensor=122 [pF] (valor teórico), C1 = CSensor=120 [pF] (valor Standard);
Frequência = 500 [Hz];
δ = 50%; C2=10 [nF].
VCC
RA
4 8
Reset Vcc
7 3
RB Discharge Vout vo
6
555 5
Threshold Control
C1 C2
Trigger Gnd
2 1
Figura 2.3. Circuito Acondicionador para o Sensor de Humidade com 555 em modo astavel.
Tempo de carga
t = 0+ :
Vo = Vcc
Vcc
Vc =
3
O Discharge esta inactivo, pois o transístor do 555, esta ao corte, tendo sido feito Set
ao Flip-Flop.
t>0
t
−
Vc(t ) = VCF 1 + A1 ⋅ e τ1
Vcc
Vc(0) =
3
VCF 1 = Vcc
Vo = Vcc
Vcc 2 ⋅ Vcc
A1 = Vc(0) − VCF 1 = − Vcc ⇒ A1 = −
3 3
τ 1 = (RA + RB ) ⋅ C1
t
2 ⋅ Vcc − τ 1
Vc(t ) = Vcc − ⋅ e [V ]
3
2 ⋅ Vcc
C1, vai carregar até [V ].
3
t = t1 :
2 ⋅ Vcc
Vc(t1 ) =
3
t1 t1
2 ⋅ Vcc 2 ⋅ Vcc − τ 1 Vcc 2 ⋅ Vcc − τ 1
= Vcc − ⋅e ⇔ = ⋅e
3 3 3 3
⎛ Vcc 3 ⎞
ln⎜ ⎟ = − t1 ⇔ ln(0.5) = − t1 ⇒ t = τ ⋅ ln(2)[s ]
⎜ 2 ⋅ Vcc ⎟ τ1 τ1 1 1
⎝ 3⎠
t1 = (RA + RB ) ⋅ C1 ⋅ ln(2)[s ]
Tempo de Descarga
t > t1
t
−
Vc(t ) = VCF 2 + A2 ⋅ e τ2
2 ⋅ Vcc
Vc(t1 ) =
3
Foi feito reset ao flip-flop do 555, logo o Discharge esta activo, pois o Transístor esta
saturado.
VCF 2 = 0
Vo = 0V
2 ⋅ Vcc 2 ⋅ Vcc
A2 = Vc(t1 ) − VCF 2 = − 0 ⇒ A2 =
3 3
τ 2 = R B ⋅ C1
t
2 ⋅ Vcc − τ 2
Vc(t ) = ⋅ e [V ]
3
t = t2 :
Vcc
Vc(t2 ) =
3
t2 t2
Vcc 2 ⋅ Vcc − τ 2 Vcc 2 ⋅ Vcc − τ 2
= ⋅e ⇔ = ⋅e
3 3 3 3
⎛ Vcc 3 ⎞
ln⎜ ⎟ = − t2 ⇔ ln(0.5) = − t2 ⇒ t = τ ⋅ ln(2)[s ]
⎜ 2 ⋅ Vcc ⎟ τ2 τ2 2 2
⎝ 3⎠
t1 = RB ⋅ C1 ⋅ ln(2)[s ]
O Período será:
T = t1 + t2 = (RA + 2 ⋅ RB ) ⋅ C1 ⋅ ln(2)[s ]
t1 RA + RB
δ= =
T RA + 2 ⋅ RB
T=1 = 2[ms ]
500
t1 = δ ⋅ T = 0.5 ⋅ 2ms = 1[ms ]
T = t1 + t2 ⇔ t2 = 2ms − 1ms = 1[ms ]
Conforme foi referido na secção 3.1, tem-se um valor para C1=120pF, calcule-se
então os valores de RA e RB, recorrendo a equação de t2, tem-se:
t2
RB = ⇒ RB = 12.02 MΩ
C1 ⋅ ln(2)
t1 − RB ⋅ C1 ⋅ ln(2)
RA = ⇒ RA = 22.45kΩ
C1 ⋅ ln(2)
Material Utilizado
Valor Teórico Valor Standard
NE555 - -
Resistência (RB) 12.02 [MΩ] 10 [MΩ]+2.2 [MΩ]
Resistência (RA) 22.45 [kΩ] 22 [kΩ]
Resistência Variável (RA) - 2.2 [MΩ]
Condensador (C2) - 10[nF]
Condensador (C1) 122 [pF] 120 [pF]
Tabela 3.1. Material usado para o circuito acondicionador para o sensor de humidade.
- Vo(t)
+ RInt
VZ1
R1
VZ2
R2
C +
- Vc
Figura 3.4. Circuito Acondicionador para o Sensor de Humidade com multivibrador astavel com AmpOp.
Tempo de carga
t = 0− :
Vo = −Vo
Vc = − β ⋅ VCC
VX = − β ⋅ VCC
t = 0+ :
Vo = +Vo
Vc = − β ⋅ VCC
VX = β ⋅ VCC
t>0
t
−
Vc(t ) = VCF 1 + A1 ⋅ e τ1
Vc(0) = − β ⋅ VCC
τ1 = R ⋅ C
t
−
Vc(t ) = Vcc − (1 + β ) ⋅ VCC ⋅ e τ1
[V ]
C, vai carregar até β ⋅ Vo [V ] .
−
t = t1 :
Vc(t1 ) = β ⋅ VCC
t1
−
β ⋅ VCC = Vcc − (1 + β ) ⋅ VCC ⋅ e τ1
⎛ V − β ⋅ VCC ⎞ ⎛ (1 − β ) ⎞ ⎛ (1 + β ) ⎞
t1 = − R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ CC ⎟⎟ = − R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟ = R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟
⎝ (1 + β ) ⋅ VCC ⎠ ⎝ (1 + β ) ⎠ ⎝ (1 − β ) ⎠
⎛ (1 + β ) ⎞
t1 = R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟[s ]
⎝ (1 − β ) ⎠
Tempo de Descarga
+
t = t1 :
Vo = −Vo
Vc = β ⋅ VCC
VX = − β ⋅ VCC
t > t1
t
−
Vc(t ) = VCF 2 + A2 ⋅ e τ2
Vc(t1 ) = β ⋅ VCC
VCF 2 = −Vcc
Vo = −Vo
A2 = Vc(t1 ) − VCF 2 = β ⋅ VCC − (− VCC ) ⇒ A2 = (1 + β ) ⋅ VCC
τ2 = R ⋅C
t
−
Vc(t ) = −Vcc + (1 + β ) ⋅ VCC ⋅ e τ2
[V ]
⎛ V − β ⋅ VCC ⎞ ⎛ (1 − β ) ⎞ ⎛ (1 + β ) ⎞
t2 = − R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ CC ⎟⎟ = − R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟ = R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟
⎝ (1 + β ) ⋅ VCC ⎠ ⎝ (1 + β ) ⎠ ⎝ (1 − β ) ⎠
⎛ (1 + β ) ⎞
t2 = R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟[s ]
⎝ (1 − β ) ⎠
O Período será:
⎛1+ β ⎞
T = t1 + t 2 = 2 ⋅ R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟[s ]
⎝1− β ⎠
t1
δ =
T
1
T= = 2[ms ] , recorrendo a equação do período, tem-se que:
f
⎛ 1 + 0.8 ⎞ −4
2m = 2 ⋅ R ⋅ C ⋅ ln⎜ ⎟ ⇔ R ⋅ C = 4.551 ⋅ 10 ⇒ R = 3.79MΩ
⎝ 1 − 0.8 ⎠
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R2
β=
R1 + R2
R1 = 0.25 ⋅ R2
Arbitrou-se, um valor para R2, de 4.7 kΩ, com isso tem-se R1=1.1175 kΩ. Como
especificações do circuito tinha-se um |Vo|=5.5[V], atendendo a isso:
LF353 - -
Resistência (R) 3.79 [MΩ] 3.9[MΩ]
Resistência (R1) 1.1175 [kΩ] 1.2 [kΩ]
Resistência (R2) 4.7 [kΩ] 4.7 [kΩ]
Diodos Zener (VZ1, VZ2) 4.8 [V] 4.7 [V]
Condensador (C) 122 [pF] 120 [pF]
Tabela 3.2. Material usado para o circuito acondicionador para o sensor de humidade.
Este circuito não tem o comportamento que deseja, porque este circuito é um gerador
de onda quadrada, contudo e como o circuito apresentava à saída uma onda quadrada,
onde a sua amplitude variava entre 5V e –5V. Como o nosso objectivo era ter um
sinal quadrada, entre 0 e 5V, com Duty-Cycle de 50% (isso com este tipo de circuito
ficou desde logo garantido), a alteração é: pôr um circuito rectificador de meia onda à
saída do multivibrador astavel. O circuito passou a ser o apresentado na Figura 3.5.
DR
- Vo(t)
+ RInt
VZ1
R1 RR
VZ2
R2
C +
- Vc
Figura 3.5. Circuito Acondicionador para o Sensor de Humidade com multivibrador astavel com AmpOp, alterado.
LF353 - -
Resistência (R) 3.79 [MΩ] 3.9[MΩ]
Resistência (R1) 1.1175 [kΩ] 1.2 [kΩ]
Resistência (R2) 4.7 [kΩ] 4.7 [kΩ]
Resistência (R3) 470 [Ω] 470 [Ω]
Resistência (RR) 1 [kΩ] 1 [kΩ]
Diodos Zener (VZ1, VZ2) 4.8 [V] 4.7 [V]
Díodo 1N4148 (DR) - -
Condensador (C) 122 [pF] 120 [pF]
Tabela 3.3. Material usado para o circuito acondicionador para o sensor de humidade
VCC=5[V];
C1 = CSensor=122[pF] (valor teórico), C1 = CSensor=120[pF] (valor Standard);
Frequência = 500 [Hz] ; δ = 50%.
Vcc Vcc
VO1 VO2
A B
R
C
+ Vc -
Figura 3.6. Circuito Acondicionador para o Sensor de Humidade com multivibrador astavel com portas logicas
(NAND).
Tempo de carga
t = 0+ :
V02 = 0
Arbitrou-se, estes valores: Vc = 0
Vx = 0
V01 = VCC
t > 0:
V01 = VCC
V02 = 0
t
−
τ1
Vc(t ) = VCF 1 + A1 ⋅ e
VCF 1 = VCC
A1 = Vc(0) − VCF 1 = 0 − VCC
τ1 = R ⋅ C
t
−
Vc(t ) = VCC − VCC ⋅ e τ1
[V ]
t = t1 :
VCC
VX = VT =
2
Vc(t1 ) = VX − V02 = VT − 0 = VT
⎛ ⎞
t
−
⎟⎟ = R ⋅ C ⋅ ln (2)
τ1 V
VT = VCC − VCC ⋅ e ⇒ t1 = − R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜1 − T
⎝ VCC ⎠
t1 = R ⋅ C ⋅ ln (2 )[s ]
Tempo de Descarga
+
t = t1 :
V02 = VCC
Vc = VT
Vx = Vc + V02
V01 = 0
t > t1 :
V01 = 0
V02 = VCC
t
−
τ2
Vc(t ) = VCF 2 + A2 ⋅ e
VCF 1 = −VCC
A2 = Vc(t1 ) − VCF 2 = VT − (−VCC ) = VT + VCC
τ2 = R ⋅C
t
−
Vc(t ) = −VCC + (VT + VCC ) ⋅ e τ2
[V ]
t = t2 :
VCC
VX = VT =
2
Vc(t2 ) = VX − V02 = VT − VCC
⎛ VT ⎞
t
−
VT − VCC = −VCC + (VT + VCC ) ⋅ e τ2
⇒ t2 = − R ⋅ C ⋅ ln⎜⎜ ⎟⎟ = R ⋅ C ⋅ ln (3)
⎝ VT + VCC ⎠
t2 = R ⋅ C ⋅ ln (3)[s ]
+
t = t2 :
V01 = VCC
V02 = 0
Vc = VT − VCC
VX = VT − VCC
O primeiro estado é o único que não é permanente, pois o condensador arranca a zero,
o que já não acontece com os outros intervalos onde este já arranca com VT+VCC. O
primeiro intervalo vale, t1 = R ⋅ C ⋅ ln ( 2 ) [ s ] , os outros intervalos valem,
t2 = R ⋅ C ⋅ ln ( 3) [ s ] .
O Período será:
T = 2 ⋅ t 2 = 2 ⋅ R ⋅ C ⋅ ln (3) = 2.2 ⋅ R ⋅ C [s ]
t1
δ =
T
1
T= = 2[ms ] , recorrendo a equação do período, tem-se que:
f
1 0.455
f = =
T R ⋅C
T = 2.2 ⋅ R ⋅ C
0.455
R= = 7.58[MΩ]
f ⋅C
HEF4011 - -
Resistência (R) 7.58 [MΩ] 6.8[MΩ]
Condensador (C) 122 [pF] 120 [pF]
Tabela 3.4. Material usado para o circuito acondicionador para o sensor de humidade.
Para a realizar o circuito acondicionador para este tipo de sensores, pode-se ter duas
abordagens: realizar um circuito em ponte de Wheatstone, na saída da qual seria
aplicado um amplificador de instrumentação a outra abordagem é mais simplista e
igualmente funcional – realizar um simples divisor de tensão (ver Figura 3.7),
acrescentou-se um Ampop em montagem seguidor de tensão apenas para protecção do
microcontrolador, no caso de se desejar usar um microcontrolador para processar os
sinais capturados pelos sensores.
R
+5[v] +
V Porto
-
-tº
R = 20.4[kΩ]
TLC2274 - -
Resistencia (R) 20.4 [kΩ] 22[kΩ]
Tabela 3.5. Material usado para o circuito acondicionador para o sensor de temperatura.
O circuito acondicionador para este tipo de sensores, consiste basicamente num pull-
up, visto a saída deste tipo de sensores ser open-collector. Assim tem-se o seguinte
circuito acondicionador ver Figura 3.8.
+5[v]
Rpu
Pin VPorto
Este tipo de sensores apresenta uma configuração em ponte de Wheatstone com uma
tensão diferencial (V2-V4) tomando valores na ordem de alguns mV. Como se trata de
uma tensão diferencial deve-se utilizar um amplificador de instrumentação, para
acondicionador de sinal. Para o amplificador diferencial tem-se duas hipóteses: a
configuração com um Ampop (amplificador diferença) ou a configuração com três
Ampops. Dos dois amplificadores diferenciais referidos, a melhor solução é a de três
Ampops. A escolha deve-se ao facto de a primeira configuração (amplificador
diferença) necessitar de uma impedância de entrada elevada, o que implica que se se
desejar um ganho elevado, as resistências R2 e R4 têm que tomar valores muito
elevados centenas de MΩ. Outra das razões prende-se com o facto de para alterar o
valor do ganho diferencial teme-se que modificar o valor de duas resistências. Já que
no diz respeito a segunda configuração para se modificar o ganho torna-se apenas
necessário alterar o valor de R2, tendo no entanto que se evitar a saturação dos
primeiros dois Ampops. De seguida, Figura 3.9, apresenta-se o esquema do
amplificador de instrumentação.
V1 + VA R4 VC R5
- R1
-
R2 Vo
+
R3
- R6 R7
VB VC
V2 +
Aplicando a lei dos nós ao circuito da Figura 3.9, tem-se as seguintes equações:
⎧Va − Vb V1 − V2 V2 − Vb
⎪ = =
⎪ R1 R2 R3
⎪⎪Vb − Vc Vc
⎨ =
⎪ R6 R7
⎪Va − Vc Vc − Vo
⎪ =
⎪⎩ R4 R5
⎛R R7 R4 + R5 R1 + R2 R5 ⎞ ⎛ R R + R3 R4 + R5 R1 R5 ⎞
Vo = −V1 ⎜⎜ 3 + ⎟⎟ + V2 ⎜⎜ 7 2 + ⎟⎟
⎝ 2 6
R R + R 7 R 4 R 2 R 4 ⎠ ⎝ 2 6
R R + R 7 R 4 R 2 R 4 ⎠
Vd = V2 − V1 (3.1)
V1 + V2
Vmc = (3.2)
2
⎡1 + R5 ⎤ ⎡1 − R6 R5 ⎤
⎢ R4 ⎛ R3 1 ⎞ R5 ⎛ 1 R1 ⎞⎥ ⎢ R7 R 4 ⎥
Do que resulta: Vo = −Vd ⎢ ⎜⎜ + ⎟⎟ + ⎜⎜ + ⎟⎟⎥ + Vmc ⎢ ⎥
R
⎢1 + 6 R ⎝ 2
R 2 ⎠ R 4 ⎝ 2 R 2 ⎠⎥ ⎢ 1+ 6 R
R
⎥
⎣ 7 ⎦ ⎣ 7 ⎦
R5 R 7 R R
Amc = 0 ⇐ = = k ; 2 1 = 2 3 = A ⇒ Ad = k (1 + A)
R 4 R6 R2 R2
100 × 10 3
Logo A = 2 ⋅ =2
100 × 10 3
R5 R7
Sabendo que k= = e Ad = k (1 + A) sendo A=2 (calculado anteriormente)
R 4 R6
para termos um valor de Ad = 89.28 ter-se-à que ter k=29.76, logo:
R5 R7 R
k= = ⇒ 7 = 29.76 da relação arbitrando, R5=R7=100 kΩ, obtém-se
R 4 R6 R6
R6=R4= 3.3 kΩ, como se esta a falar de valores standard, recalcule-se, o ganho, assim
tem-se:
100 × 10 3
k= = 30.30
633 × 10 3
Ad = 30.30 ⋅ (1 + 2) = 90.90
Material Utilizado
Valor Teórico Valor Standard
TLC2274 - -
Resistência (R1) 100 [kΩ] 100[kΩ]
Resistência (R2) 100 [kΩ] 100[kΩ]
Resistência (R3) 100 [kΩ] 100[kΩ]
Resistência (R4) 3.3 [kΩ] 3.3[kΩ]
Resistência (R5) 100 [kΩ] 100[kΩ]
Resistência (R6) 3.3 [kΩ] 3.3[kΩ]
Resistência (R7) 100 [kΩ] 100[kΩ]
Tabela 3.7. Material usado para o circuito acondicionador para sensores diferenciais.
4. Pré Amplificadores
Neste contexto, um sensor pode ser traduzido numa de duas formas possíveis: como
gerador de tensão ou, alternativamente, como gerador de corrente, Figura 4.1. O facto
de se encararem os sensores sob uma ou outra perspectiva, está-se a pensar na
linearidade do mesmo e não no facto da sua impedância interna poder ser elevada ou
não. Atenda-se ao seguinte exemplo: se o comportamento do sensor for linear, para
cargas elevadas faz sentido considerá-lo como uma fonte de tensão, em oposição
(fonte de corrente) para o caso de cargas baixas.
Figura 4.1. Aproximação de sensores: (a) Fonte de corrente; (b) Fonte de tensão.
(4.1)
Atendendo a esta expressão, verifica-se que a impedância do circuito de medida deve
ser muito inferior à impedância do sensor para que o sinal recolhido iM seja
praticamente igual à corrente fornecida pelo sensor e independente da sua impedância.
Se este facto se verificar então Zi+ZS ≈ ZS e a corrente de medida passa a ser expressa
pela equação (4.2)
(4.2)
Por outro lado se a informação correspondente À entidade a medir for fornecida pela
forma de uma f.e.m em série com uma impedância ZS (Figura 4.1), o sinal em tensão
medido por um circuito com impedância de entrada Zi, possui a relação (4.3)
(4.3)
De forma a minimizar a influência da impedância do sensor no sinal medido, a
impedância do dispositivo de medida deve ser muito superior à do sensor. Se este
facto se verificar então Zi+ZS ≈ Zi e,
(4.4)
Conclui-se que o dispositivo de acondicionamento de sinal deve possuir uma
impedância apropriada ao modelo de funcionamento do sensor adoptado. Mais ainda,
e devido ao baixo nível de potência fornecido pelos sensores uma das funções do
circuito de acondicionamento de sinais passa, sem dúvida, pela amplificação. Alem da
razão já enunciada, a necessidade de amplificação surge por diversas outras razões
entre as quais se encontra a necessidade de elevar o nível dos sinais provenientes dos
sensores para que o bloco subsequente da cadeia de medida os possa processar. Se o
Por estas e outras razões, a base da grande maioria dos sistemas de acondicionamento
de sinal são os Amplificadores Operacionais (AMPOP). Os AMPOPs são
amplificadores de corrente continua do tipo diferencial, com elevado ganho,
possuindo duas entradas: uma inversora e outra não inversora. O comportamento
deste tipo de dispositivo electrónico é regulado por uma malha de realimentação e
possuem idealmente, as características que se seguem:
• Ganho de Tensão em malha aberta infinito.
• Impedância de entrada e largura de banda infinito.
• Impedância de saída nula.
O campo de aplicações que tiram partido deste elemento vai desde os aparelhos de
medida a todo o tipo de circuitos para computadores e telecomunicações, passando
por diversos aparelhos eléctricos – pode dizer-se, sem exagero, que a sua utilização é
quase universal. Nestas aplicações, são parte integrante da maioria dos circuitos
electrónicos fundamentais estudados na cadeira, tais como conversores analógico-
digital e digital-analógico, osciladores, malhas de captura de fase, filtros analógicos,
circuitos optoelectrónicos e periféricos de comunicação (por exemplo: placas de rede,
placas de som, portos de comunicação).
O AMPOP ideal (Figura 4.2) pode ser analisado como um componente com três zonas
de operação distintas (Figura 4.3): zona de saturação negativa, zona linear, zona de
saturação positiva.
V O ≈ Vdd ⇐ V+ >V−
V O ≈ Vss ⇐ V+ <V−
V O = A ⋅ (V + − V − ) ⇐ zona linear
V+ >V−
V O ≈ Vdd ⇐
⇐ saturação
V+ <V−
V O ≈ Vss ⇐
Aproximações,
V+ ≈V− , válida na zona linear.
Definições
A ∴ Ganho estático do AMPOP.
V dd ∴ Alimentação positiva do AMPOP.
Tipicamente este circuito é usado para comparar dois sinais (ou níveis de tensão) e
gerar um bit com a informação correspondente à ordem relativa dos valores de tensão
dos sinais (e.g. High – A maior que B, Low – A menor que B). Geralmente um dos
níveis de tensão a comparar é uma tensão constante (ver conversores A/D e D/A).
Montagem seguidora
O circuito seguidor representado na Figura 4.5, é um circuito tão simples quanto
prático. É composto apenas por um AMPOP em que a saída está ligada ao terminal v-.
Facilmente se deduz que a tensão de saída, que é igual a v-, acompanha a tensão no
terminal v+ desde que não sejam atingidas as tensões de alimentação do AMPOP (caso
em que o dispositivo entra na zona de saturação). Assim temos que vO = v- ≈ v+ = vi .
Esta montagem tem como principal função tirar partido da alta impedância de entrada
(e/ou baixa impedância de saída) do AMPOP de modo a isolar electricamente dois
blocos de circuito independentes ligados em cascata. É vulgarmente usada como
bloco de saída de variados circuitos eléctricos ou como circuito tampão/interface
entre dois circuitos.
O terminal v- acompanha a tensão de entrada vi, pelo que facilmente se deduz que a
tensão de saída é igual à tensão de entrada multiplicada pela razão (R2+R1)/R1. Assim,
desde que a tensão de saída não atinja as tensões de alimentação, são válidas as
seguintes equações,
v − ≈ v + ≈v i
vi vi -vO
i1 = − , i1 = i 2 =
R1 R2
R2
⇒ v O = (1 + ) ⋅v i
R1
Montagem Integradora
O circuito integrador é um bloco fundamental na implementação de filtros, ver Figura
4.8.
v − ≈ v + ≈ 0V
vi vO
i1 = , i1 = i 2 =- = −v O ⋅ SC
R ZC
1
⇒ vO = − ⋅v i
SCR
Deste modo, a tensão de saída é proporcional ao integral da tensão de entrada. O
ganho do integrador é –1/RC, pelo que a saída será simétrica ao sinal de entrada
integrado no tempo.
Montagem Diferenciadora
O circuito diferenciador também é usado na implementação de filtros RC–activos, ver
Figura 4.9.
Circuito subtractor
Este circuito é semelhante ao somador e é usado para subtrair o sinal v1 ao sinal v2,
ver Figura 4.11.
O terminal v+ tem uma tensão imposta pelo divisor resistivo R3 e R4. A tensão no
terminal v- é igual à tensão em v+ desde que o AMPOP não entre na zona de
saturação. Assim são válidas as seguintes equações,
R4
v− ≈ v+ = ⋅v 2
R 3 + R4
v 1 −v - v - −v O
i1 = , i1 = i 2 =
R1 R2
R2 R4 R + R1
⇔ vO = − ⋅v 1 + ⋅ 2 ⋅v 2
R1 R3 + R4 R1
Comparador Schmitt-trigger
O comparador Schmitt-triggered (Figura 4.12), também conhecido como circuito bi-
estável, difere de um comparador normal pelo facto de a sua função vo(vi) incluir uma
zona não unívoca na vizinhança da tensão de comutação, vulgarmente referida como
zona de histerese, tal como é apresentado na Figura 4.13.
Esta característica pode ser usada em sistemas de comunicação para evitar possíveis
problemas de comutação devido à existência de ruído sobreposto com o sinal de
entrada. A zona de histerese evita que aconteçam oscilações na saída do comparador
provocadas por ruído que afecte o comparador na zona em que acontece a comutação,
dado que cria uma margem de protecção a esse ruído. A Figura 4.14, mostra a zona
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Tecnologias Aplicadas
crítica em causa. A primeira onda representa um sinal sem ruído aplicado na entrada
do comparador. A segunda onda representa a mesma entrada com ruído de alta
frequência.
A generalidade das montagens com AMPOPs está dentro deste grupo, nomeadamente
as montagens de ganho, filtros activos, somador, subtractor entre outros. Nestas
montagens há uma realimentação entre a saída e o terminal negativo do AMPOP,
tipicamente feita utilizando uma resistência. Estes circuitos são estáveis e geralmente
operam fora da região de saturação (i.e. na zona linear).
Tensão de offset
Diferença de potencial aplicada à entrada do AMPOP (entre o terminal v+ e v-) de
modo a obter uma tensão de saída igual a zero Volt. Esta não idealidade do AMPOP
deve-se essencialmente ao desemparelhamento do par diferencial de entrada do
AMPOP.
Limitação de Ganho
O valor do ganho estático (ganho à frequência zero, i.e. ganho DC) do AMPOP não é
infinito, tipicamente varia entre 40 dB (100) e 100 dB (100000). O erro na tensão de
saída associado a esta limitação é inversamente proporcional ao valor do ganho.
Impedância de Saída
Apesar de ser desejável que os AMPOPs tenham baixa impedância de saída, isso
implica um elevado consumo de potência. Desta forma, geralmente são
dimensionados de forma a chegar a um bom compromisso entre o valor da
impedância de saída e o consumo. Sendo assim, os AMPOP comuns têm
frequentemente impedâncias de saída relativamente elevadas (da ordem de 1kΩ a
100kΩ). A escolha do AMPOP correcto para cada aplicação deve ter em conta a
impedância da carga que o AMPOP vai atacar, para que a operação do AMPOP não
seja prejudicada por uma impedância de carga demasiado baixa (quando comparada
com a impedância de saída do AMPOP).
O AMPOP é um componente com duas entradas e uma saída (ou duas saídas no caso
dos AMPOPs com saída diferencial). Idealmente, os terminais de entrada têm uma
impedância muita elevada (geralmente pode considerar-se como infinita) semelhante à
impedância de entrada de um voltímetro. Esta característica torna-os escolhas óbvias
na construção de circuitos de interface, pois não alteram significativamente o
Mestre Eng. Luís Pires Sensores e Transdutores 69
Tecnologias Aplicadas
iC + = I S ⋅ VT
e iC − = I S ⋅ VT
A lei dos nós aplicada ao nó que une os dois emissores do par diferencial implica que
I = i E+ + i E− .
Dado que,
iC = α F ⋅ i E e que vi = v BE+ − v BE−
Resulta,
vBE − vBE + − vi
iC + iC − iC + IS iC+ IS
I= + = + VT
⇒ I= + VT
⇒
αF αF αF αF αF αF
v ⎛ v ⎞
− i
α F ⋅ I = iC + iC ⋅
− i
⇒ α F ⋅ I = iC+ ⎜1 + VT ⎟
⎜ ⎟
VT
+ +
⎝ ⎠
(
vO = VCC − RC ⋅ iC − − VCC − RC ⋅ iC+ ) ( ) ⇒ ( ) (
vO = − RC ⋅ iC − − − RC ⋅ iC+ ) ⇒
⎛ ⎞ ⎛ −
vi
⎞ ⎛ vi
⎞
⎜ ⎟ ⎜1 + vT ⎟ − ⎜1 + vT ⎟
⎜ I ⋅α I ⋅αF ⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
vO = − RC ⋅ ⎜ F
− ⎟ = − I ⋅ α F ⋅ RC ⋅⎝ ⎠ ⎝ ⎠.
⎜⎛ vi
⎞ ⎛ −
vi
⎞⎟ ⎛ vi
⎞ ⎛ −
vi
⎞
⎜
⎜ 1+
vT ⎟ ⎜1 + vT ⎟⎟ ⎜1 + vT ⎟ ⋅ ⎜1 + vT ⎟
⎜⎜ ⎟ ⎜ ⎟⎟ ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
Assim,
⎛ vi
−
vi
⎞ ⎛ vi
−
vi
⎞
vi v
− i
⎜ 2 vT
+ 2 vT ⎟⋅⎜ 2 vT
− 2 vT ⎟
− ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
= α F ⋅ RC ⋅ I ⋅ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠
vT vT
vO = α F ⋅ RC ⋅ I ⋅ vi vi 2 ⇒
− ⎛ vi
−
vi
⎞
vT
+2+ vT
⎜ 2 vT
+ 2 vT ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
−x
x
−
usando a definição de tangente hiperbólica, dada por tanh ( x ) = −x
, tem-se que:
x
+
vi vi
−
2 vT
− 2 vT
⎛ v ⎞
vO = α F ⋅ RC ⋅ I E ⋅ = α F ⋅ RC ⋅ I E ⋅ tanh⎜⎜ i ⎟⎟ .
⎝ 2vT
vi v
− i
⎠
2 vT
+ 2 vT
kn W
em que k = ⋅ para ambos os transístores.
2 L
A lei dos nós aplicada ao nó que une os dois transístores do par diferencial impõe que,
I = id + + id − .
Dado que,
vi = v gs+ − v gs−
Resulta em,
(
I = id + + k ⋅ v gs− − Vt )
2
⇒ (
I = id + + k ⋅ v gs+ − vi − Vt )
2
( )
2
2 k ⋅ vi − I
I = 2 ⋅ id + − 2k ⋅ v gs+ − Vt ⋅ vi + k ⋅ vi ⇒ 0 = id + − vi ⋅ k ⋅ id + + ⇒
2
2 2 2
v k ⋅ vi k ⋅ vi − I v I k ⋅ vi
id + = i k± − ⇒ id + = i k± −
2 4 2 2 2 4
2 2 2 2
vi I k ⋅ vi I k ⋅ vi I I k ⋅ vi
id + = k+ − ± vi ⋅ k ⋅ − ⇒ id + = ± vi ⋅ k ⋅ −
4 2 4 2 4 2 2 4
4 ⋅ vi ⋅ k 2 4
(
0 = I − vi ⋅ k
2
)2
⇒ vi = ±
I
k
.
vi = ±
2 ⋅ k ⋅ (VGS − Vt )
2
= ± 2 ⋅ (VGS − Vt ) ou vi = ±
(
k ⋅ VGSTotal − Vt )
2
(
= ± VGSTotal − Vt )
k k
Figura 4.21. Nesta figura a escala horizontal está normalizada em função da tensão
(VGS − Vt ) correspondente à tensão de overdrive de ambos os transístores na situação
corrente passa toda pelo ramo da direita, de forma análoga, para vi ≤ − 2 ⋅ (VGS − Vt )
a corrente passa toda pelo ramo da esquerda.
( ) (
vO = VDD − RD ⋅ id − − VDD − RD ⋅ id + ) ⇒ (
vO = − RD ⋅ id + − id − )
⎛I I k ⋅ vi
2
I k ⋅ vi
2 ⎞
vO = − R D ⋅ ⎜ ± vi ⋅ k ⋅ ⎟
I
− − ± vi ⋅ k ⋅ − ⇒
⎜2 2 4 2 2 4 ⎟
⎝ ⎠
Assim, facilmente se conclui que a saída vo1 pode ser usada como saída do AMPOP
quer em tecnologia bipolar quer em tecnologia MOS. A saída vo2 tem o
Mestre Eng. Luís Pires Sensores e Transdutores 78
Tecnologias Aplicadas
Figura 4.25. Característica vo(vi) de um AMPOP com saída diferencial em tecnologia bipolar.
Figura 4.26. Característica vo(vi) de um AMPOP com saída diferencial em tecnologia MOS.
Figura 4.28. Característica vo(vi) de um amplificador com carga activa em tecnologia bipolar.
Figura 4.30. Característica vo(vi) de um amplificador com carga activa em tecnologia MOS.
Embora todos os AMPOPs apresentados até aqui sejam realizados à custa de um par
diferencial npn ou NMOS, o mesmo tipo de comportamento pode ser conseguido a
partir de um par diferencial pnp ou PMOS, que são aliás bastante mais comuns que os
anteriores. Deste modo, a fonte de corrente está colocada no topo do circuito e a carga
(passiva ou activa) está na parte inferior do circuito. Para facilitar a comparação
apresenta-se o circuito dual do que foi apresentado na Figura 4.29, ou seja, um
amplificador de um andar com par diferencial PMOS e carga activa em tecnologia
CMOS.
que é dado pelo produto dos ganhos de cada andar. Da mesma forma, os pólos do
AMPOP de dois andares resultam da sobreposição dos pólos de cada um dos andares
de amplificação. A Figura 4.34, ilustra a função de transferência típica de um AMPOP
de dois andares.
A proximidade entre os pólos de cada andar pode provocar que o AMPOP se torne
instável. Isto dá-se quando o ganho A, à frequência em que a fase φ vale –180º, é
superior a 0 dB. A instabilidade do AMPOP deve-se ao facto dessa frequência o
AMPOP apresentar um ganho negativo, correspondente à inversão da fase, e
consequentemente ao facto de uma montagem com realimentação negativa se
comportar, a essa frequência, como uma montagem de realimentação positiva.
Praticamente todas as grandezas físicas podem ser alvo de actuação, o que se reflecte
no elevado número e diversidade de actuadores existentes. Assim, e tal como
aconteceu no caso dos sensores, existe a necessidade de se limitar o estudo a apenas
alguns destes dispositivos. Decorrentes deste facto, neste texto serão abordados
apenas os actuadores capazes de converter um sinal de comando eléctrico, directa ou
indirectamente, numa acção mecânica como por exemplo força ou posição. Nesta
perspectiva serão indicados alguns tipos de actuadores electro-mecânicos como por
exemplo os motores eléctricos e algumas formas de actuação electro-pneumática e
electro-hidráulicas tais como válvulas e cilindros.
No início deste texto de apoio o conceito de cadeia de medida foi introduzido sobre
duas perspectivas distintas. A primeira dizia respeito à medição como tarefa isolada
Mestre Eng. Luís Pires Sensores e Transdutores 86
Tecnologias Aplicadas
Neste contexto, é também possível definir uma cadeia de actuação como sendo uma
tarefa isolada cujo papel é o de alternar um qualquer parâmetro de um processo
recorrendo unicamente ao factor humano (controlo manual). Eventualmente esta
tarefa poderá ser acompanhada por uma monitorização do processo. Por exemplo um
reactor químico, um operário poderá, através da leitura de um manómetro de
temperatura, abrir ou fechar a válvula responsável pela refrigeração do processo.
Presentemente, é nesta última estratégia que assentam a maior parte das aplicações
industriais de actuação. Assim, é também nesta perspectiva que se define a cadeia de
actuação. No caso mais comum de controlo automático as ordens de actuação são
enviadas por um microprocessador directamente para um ou mais actuadores
passando por um conjunto de blocos funcionais. Essas etapas intermédias são
responsáveis pela adaptação do sinal eléctrico enviado pelo
microprocessador/microcontrolador para um outro sinal eléctrico conveniente ao
actuador. A estrutura básica de uma cadeia de actuação é ilustrada na Figura 4.35.
Neste contexto, no decorrer desta secção serão objecto de revisão e estudo alguns
tipos de dispositivos e circuitos capazes de accionar cargas a partir de sinais de
controlo de baixa potência. Mais concretamente serão abordados dispositivos
electromecânicos como é o caso dos relés e contactores e dispositivos de estado sólido
tais como os tirístores e os transístores.
Assim, e atendendo à Figura 4.36, quando uma corrente percorre a bobina dois pólos
magnéticos surgem nos extremos do núcleo atraindo a armadura para junto de si. O
movimento da armadura, em torno de um fulcro, devido ao fenómeno de atracção
obriga a que os contactos CD se fechem. No instante em que deixa de circular
corrente na bobina a armadura, por intermédio de um dos contactos que age como
mola, volta à posição de repouso implicando a abertura do interruptor.
Figura 4.37. Relé com dois contactos e relé com dois contactos reversíveis.
A nível comercial estes dispositivos são produzidos com diversos tamanhos, formas e
para as mais variadas correntes e tensões de trabalho. Na Figura 4.38, mostram-se
dois tipos de relés. O primeiro é especialmente desenhado para a montagem directa
A tensão à qual o disparo do tirístor ocorre pode ser controlada através de corrente de
gate. Verifica-se pela curva característica que um aumento da corrente de controlo
implica uma diminuição no valor da tensão de limiar. Desta forma, um tirístor pode
ser visto como um dispositivo que opera como interruptor controlado por corrente.
Dependendo do tipo de tirístor, a sua potência de trabalho pode ser bastante elevada
existindo no mercado dispositivos capazes de controlar tensões até 2 kV e correntes
de 600 A a partir de sinais de controlo centenas de vezes mais reduzidos. Por esse
motivo uma das aplicações mais comuns dos tirístores é na comutação de cargas de
elevada potência.
A nível doméstico, uma das aplicações mais comuns dos tirístores é em dimmers para
controlo da intensidade luminosa de lâmpadas de incandescência. Um circuito
simplificado para este fim é ilustrado na Figura 4.41.
Figura 4.42. Formas de onda da corrente para dois ângulos de disparo distintos.
Apesar de mais rápido do que os relés (possuem tempos de transição da ordem dos
μs), os tirístores possuem a desvantagem de não oferecer isolamento galvânico entre
as malhas de controlo e actuação. Contudo este facto pode ser contornado recorrendo,
por exemplo, a optoacopladores como se exemplifica no seguinte circuito (Figura
4.44).
Pelo facto de, a partir da aplicação de um sinal na gate, poderem conduzir nos doois
sentidos, os triacs são parte constituinte de circuito simples e pouco onerosos para
Mestre Eng. Luís Pires Sensores e Transdutores 95
Tecnologias Aplicadas
4.4 Transístores
No contexto da cadeia de actuação, os transístores podem ser utilizados para dois fins
distintos:
• Para amplificar um sinal de comando responsável pela regulação do circuito
de potência.
• Como “interruptor” para abrir ou fechar circuito de potência.
Num circuito eléctrico, o transístor pode operar de diversas formas e para dois
regimes de funcionamentos distintos: corte e saturação ou região activa. Assim
considere-se o transístor da Figura 4.47, ligado em emissor comum.
Em torno da sua gama linear, a relação entre as correntes de base e colector é dada
por,
Como hfe é um parâmetro positivo superior à unidade, a expressão anterior diz que é
possível controlar uma determinada corrente a partir de outra de menor valor. Mais
ainda, fazendo oscilar a corrente de base entre 0 e Ib(sat) obtém-se um interruptor
controlado por corrente.
Como já foi dito anteriormente, grande parte das ordens de controlo numa cadeia de
actuação são fornecidas por circuitos digitais. Será que é possível controlar uma
corrente elevada a partir de um circuito digital recorrendo apenas a um transístor de
potência?
Numa perspectiva mais prática apresenta-se na Figura 4.50, uma interface para
controlo de um motor DC a partir de um microprocessador. O díodo colocado em
paralelo com a junção colector emissor serve para proteger o transístor de tensões
transitórias elevadas quando este é desligado em presença de cargas indutivas.
analogia com a Figura 4.50 mostra-se de seguida um circuito com o mesmo propósito
ao anterior recorrendo apenas a um MOSFET (Figura 4.52).
5 Referências
[Tayl97] Taylor, H.R., Data Acquisition for Sensor Systems, Chapman & Hall,
CA, EUA, 1997.