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Faculdade de engenharia
Licenciatura em engenharia mecânica
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Universidade Lúrio
Faculdade de engenharia
Licenciatura em engenharia mecânica
Docente: Wine Jó
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Índice
1. Introdução ................................................................................................................................... 6
2. Objetivos ..................................................................................................................................... 7
3. Transmissor ................................................................................................................................. 8
3
5.3.1 Tipos de medidores de caudal .......................................................................................... 18
6. Conclusão.................................................................................................................................. 23
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Índice de figuras
Figura 1: Transmissor……………………………………………………………………………...8
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1. Introdução
Transmissor é um instrumento que tem a função de converter sinais do detetor em outra forma
capaz de ser enviada à distância para um instrumento recetor, normalmente localizado num painel.
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2. Objetivos
2.1 Geral
2.2 Específico
Classificar os transmissores;
Enumerar as vantagens e desvantagens de acordo com a classificação dos
transmissores;
Descrever os tipos de transmissores;
Especificar suas funções de acordo com descrição dos tipos de transmissores.
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3. Transmissor
Figura 1: Transmissor.
Tipo Pneumático;
Tipo Hidráulico;
Tipo Elétrico;
Tipo Digital;
Via Rádio.
Nesse tipo de instrumento é utilizado um gás comprimido, cuja pressão é alterada conforme
o valor que se deseja representar. Nesse caso a variação da pressão do gás é linearmente
manipulada numa faixa específica, padronizada internacionalmente, para representar a variação de
uma grandeza desde seu limite inferior até seu limite superior. O padrão de transmissão ou receção
de instrumentos pneumáticos mais utilizado é de 0,2 a 1,0 kgf/cm2
4.1.1 Vantagem
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4.1.2 Desvantagens
a) Necessita de tubulação de ar comprimido (ou outro gás) para seu suprimento e funcionamento;
b) Necessita de equipamentos auxiliares tais como compressor, filtro, desumidificador, etc., para
fornecer aos instrumentos ar seco, e sem partículas sólidas;
c) Devido ao atraso que ocorre na transmissão do sinal, este não pode ser enviado à longa distância,
sem uso de reforçadores. Normalmente a transmissão é limitada a aproximadamente 100 m;
d) Vazamentos ao longo da linha de transmissão ou mesmo nos instrumentos são difíceis de serem
detetados;
4.2.1 Vantagens
a) Podem gerar grandes forças e assim acionar equipamentos de grande peso e dimensão;
b) Resposta rápida.
4.2.2 Desvantagens
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De acordo com a tecnologia disponível no mercado em relação a fabricação de instrumentos
eletrônicos microprocessados, hoje, é esse tipo de transmissão amplamente usado em todas as
indústrias, onde não ocorre risco de explosão.
4.3.1 Vantagens
b) A alimentação pode ser feita pelos próprios fios que conduzem o sinal de transmissão;
e) Fácil instalação;
g) Permite que o mesmo sinal (4~20mA) seja “lido” por mais de um instrumento, ligando em série
os instrumentos. Porém, existe um limite quanto à soma das resistências internas destes
instrumentos, que não deve ultrapassar o valor estipulado pelo fabricante do transmissor.
4.3.2 Desvantagens
Sensor Piezoelétrico
Sensor Capacitivo (Célula Capacitiva)
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4.4 Tipo Digital
Nesse tipo de sinal, “pacotes de informações” sobre a variável medida são enviados para uma
estação recetora, através de sinais digitais modulados e padronizados. Para que a comunicação
entre o elemento transmissor recetor seja realizada com êxito é utilizada uma “linguagem” padrão
chamado protocolo de comunicação.
4.4.1 Vantagens
b) Pode utilizar um par trançado ou fibra ótica para transmissão dos dados;
4.4.2 Desvantagens
b) Caso ocorra rompimento no cabo de comunicação pode-se perder a informação e/ou controlo
de várias malhas.
Neste tipo de sinal, o sinal ou um pacote de sinais medidos são enviados à sua estação recetora via
ondas de rádio em uma faixa de frequência específica.
4.5.1 Vantagens
4.5.2 Desvantagens
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b) Necessidade de técnicos altamente especializados.
Além desses pode-se encontrar o sinal tipo Modem, sua transmissão dos sinais é feita através de
utilização de linhas telefônicas pela modulação do sinal em frequência, fase ou amplitude.
5. Tipos de transmissores
Transmissor de temperatura;
Transmissor de pressão;
Transmissor de caudal.
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5.2.1 Transmissores pneumáticos
Capacitivo;
Strain gauge;
Piezoelétrico;
Silício ressonante.
5.2.2.1 Capacitivo
Para que ocorra a medição, o circuito eletrônico é alimentado por um sinal de corrente
alternada através de um oscilador e então se modula a frequência ou a amplitude do sinal em função
da variação de pressão para se ter à saída analógica ou digital. Como líquido de enchimento utiliza-
se normalmente glicerina, ou fluor-oil.
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Figura 5: Sensor capacitivo.
A fita extensiométrica ou strain gauge é um dispositivo que mede a deformação elástica sofrida
pelos sólidos quando estes são submetidos ao esforço de tração ou compressão. São, na realidade,
fitas metálicas fixadas adequadamente nas faces de um corpo a ser submetido ao esforço de tração
ou compressão e que tem sua seção transversal e seu comprimento alterado devido a esse esforço
imposto ao corpo. Essas fitas são interligadas em um circuito tipo ponte de Wheatstone.
São utilizados na confeção destas fitas extensiométricas, metais que possuem baixo
coeficiente de temperatura para que exista uma relação linear entre resistência e tensão numa faixa
mais ampla. Vários metais são utilizados na confeção da fita extensiométrica.
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A temperatura é um fator que altera muito as medições dos instrumentos. Entretanto, o strain gauge
foi projetado para que não sofresse esta influência, permitindo assim uma maior exatidão em suas
medições, e evitando assim erro de leitura que podem afetar a eficiência energética.
Ponte de Wheatstone – Circuito elétrico formado por quatro resistências (ou componentes
equivalentes) dispostos na forma de um losango que fornecem tensão zero quando estão em
equilíbrio.
5.2.2.3 Piezoelétrico
A medição de pressão utilizando este tipo de sensor se baseia no fato de os cristais assimétricos,
ao sofrerem uma deformação elástica ao longo do seu eixo axial, produzirem internamente um
potencial elétrico causando um fluxo de carga elétrica em um circuito externo. A quantidade
elétrica produzida é proporcional à pressão aplicada, sendo então essa relação linear, o que facilita
sua utilização. Outro fator importante para sua utilização está no fato de se utilizar o efeito
piezoelétrico de semicondutores, reduzindo assim o tamanho e peso do transmissor, sem perda de
precisão.
A figura a seguir, ilustra um circuito do sensor piezoelétrico onde um cristal ao sofrer uma
deformação produz um potencial elétrico.
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O sensor consiste de uma cápsula de silício colocada estrategicamente em um diafragma,
utilizando do diferencial de pressão para vibrar em maior ou menor intensidade, afim de que essa
frequência seja proporcional a pressão aplicada.
5.2.2.5 Eletromagnético
5.2.2.6 Potentiométrico
5.2.2.7 Ótico
As técnicas incluem a utilização da mudança física de uma fibra ótica para detetar a deformação
devido à pressão aplicada. Nos transdutores óticos, uma lente conectada ao diafragma aumenta ou
diminui a intensidade de luz, emitido sensor de pressão lente conectada ao diafragma aumenta ou
diminui a intensidade de luz, emitida por uma fonte (led), que um foto-díodo recebe.
É um instrumento que deteta e mede o caudal de um fluido numa determinada secção através de
um sensor e envia a informação para um dado dispositivo.
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5.3.1 Tipos de medidores de caudal
Indiretos;
Diretos.
5.3.1.1 Indiretos
Medição de caudal por perda de carga variável – Considerando-se uma tubulação com um
fluido passante, chama-se perda de carga dessa tubulação a queda de pressão sofrida pelo fluido
ao atravessá-la. As causas da perda de carga são: atrito entre o fluido e a parede interna do tubo,
mudança de pressão e velocidade devido a uma curva ou um obstáculo, etc.
Tubo de Pitot – É um dispositivo utilizado para medição do caudal através da velocidade detetada
em um determinado ponto de tubulação. O tubo de Pitot é um tubo com uma abertura em sua
extremidade, sendo esta colocada na direção da corrente fluida de um duto, mas em sentido
contrário. A diferença entre a pressão total e a pressão estática da linha nos fornecerá a pressão
dinâmica à qual é proporcional ao quadrado da velocidade.
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Figura 10: Medidor do tipo tubo pilot.
Annubar – Este dispositivo consiste em um pequeno par de pontas de prova sensora de pressão
montadas perpendicularmente ao fluxo. A barra sensora de pressão a jusante possui um orifício
que está posicionado no centro do fluxo de modo a medir a pressão do fluxo a jusante. A barra
sensora de pressão de montante possui vários orifícios, estes orifícios estão localizados
criteriosamente ao longo da barra, de tal forma que cada um deteta a pressão total de um anel.
Cada um destes anéis tem área da secção transversal exatamente igual às outras áreas anulares
detetadas por orifício.
5.3.1.2 Diretos
Entre os medidores diretos de caudal podemos destacar dois tipos: de deslocamento positivo do
fluido e velocidade pelo impacto do fluido. Eles serão descritos a seguir.
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Medidores especiais
Disco nutante – Este tipo de medidor é utilizado principalmente para medidores de caudal de
água, sendo utilizado principalmente em resistências. O líquido entra no medidor através da
conexão de entrada, passa por um filtro indo ao topo da carcaça principal. O fluido, então, se
movimenta para baixo, através da câmara de medição, indo da base do medidor até a conexão da
saída do medidor.
Medidor tipo turbina – Um medidor de caudal tipo turbina, conforme a figura 13 ilustra, consiste
basicamente de um rotor provido de palhetas, suspenso numa corrente de fluido com seu eixo de
rotação paralelo à direção do fluxo. O rotor é acionado pela passagem de fluido sobre as palhetas
em ângulo; a velocidade angular do rotor é proporcional à velocidade do fluido que, por sua vez,
é proporcional à vazão do volume. Uma bobina sensora na parte externa do corpo do medidor
deteta o movimento do rotor.
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5.3.1.2.2 Medidores especiais
Os medidores de caudal tradicionais apresentam algumas limitações como: seus sensores primários
precisam ser submersos no fluxo a ser controlado; estas características têm a desvantagem de
produzir perda de pressão na linha como também o acúmulo de partículas ou impurezas no sensor,
proporcionando resultados incertos de medição
O medidor utiliza um campo magnético com forma de onda quadrada em baixa frequência,
e lê o sinal de caudal quando o fluxo magnético está completamente saturado, fazendo com que
não ocorra influência no sinal devido a flutuações de corrente. Todos os detetores são ajustados de
maneira que a relação da tensão induzida (E) pela densidade de fluxo magnético (B) seja mantida
em um valor proporcional, somente à velocidade média do fluxo, independente do diâmetro,
alimentação e frequência.
Assim, são utilizados os tipos piezoelétrico; strain gauge, célula capacitiva, entre outros,
para medir a pressão diferencial imposta por um elemento deprimogênio cuidadosamente
calculado para permitir a obtenção da faixa de caudal que passa por um duto. Como a pressão
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diferencial é relativamente baixa, as faixas de medição destes transmissores são expressas
normalmente em polegada de água, mmH2O ou kPa.
Uma das maneiras mais utilizadas para se medir o caudal de um fluido qualquer em um processo
industrial é aproveitar-se da relação entre caudal e pressão deste fluido. Para isto, são utilizados
elementos deprimogênios, tais como placas de orifício, que atuam como elementos primários e
possibilitam efetuar a medição de uma pressão diferencial que é correspondente ao caudal que
passa por ele. Porém, essa relação não é linear e sim quadrática.
Deprimogênios – são elementos primários que possibilitam efetuar a medição de caudal a partir
de uma pressão diferencial.
Desta forma são utilizadas unidades aritméticas denominadas extrator de raiz quadrada cuja função
é a de permitir que valores medidos pelo transmissor representem o caudal medido. Esta função,
extrator de raiz, pode estar incorporada ao transmissor, estar separada como um instrumento ou
até mesmo ser uma função executada via software em sistema de controlo, e em um controlador
digital ou até mesmo em um controlador lógico programável (PLC).
As medições de caudal quase sempre têm por objetivo também apurar o consumo ao longo de um
tempo pré-estabelecido de um determinado fluido, usado em um processo de transformação
industrial qualquer. Isto é importante, pois, sua quantificação permite levantar custos para
conhecer gastos e efetuar cobranças de fornecimento. Para conhecer esse consumo, é feito a
integração dos valores instantâneos de caudal e desta forma é obtido, após um período
determinado, o total consumido. Essa operação é feita por um instrumento denominado integrador
de sinal.
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6. Conclusão
De acordo com a descrição dos tipos de transmissores deu a entender que são usados para
medir o fluxo de um fluido que passa por uma secção, também que serve como conversor de sinais
do detetor em outra forma capaz de ser enviada à distância para um instrumento recetor com o
transdutor. Os mesmos têm várias aplicações no ramo da engenharia, medicina entre outros.
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7. Revisão bibliográfica
[4] Ramos, Ricardo Viana, (2011), Sistema de automação de um ciclo de testes de um módulo de
bombeio submarino. Rio de Janeiro – Brasil.
[7] Hermini, Hélder Aníbal (2002), Instrumentação para automação de Processos industriais.
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