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UNIVERSIDADE POLITÉCNICA

A POLITÉCNICA

Instituto Superior Politécnico Universitário de Nacala ISPUNA

Trabalho de Instrumentação Mecânica

Tema 2: Transmissores

Docente: Engº Zacarias Antonio Matique

Nacala, Março de 2023

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Fernando Rui

Jad Suleiman

Instrumentação Mecânica

Tema 2: Transmissores

Trabalho de pesquisa de instrumentaçao


mecanica de caracter avaliativo subtema
Transmissores, orientado por engº
Matique, para a obtencao do grau de
lecenciatura em engenharia Mecanica.

Nacala, Março de 2023

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Índice
1.1. Introdução .................................................................................................................. 4
1.2. objectivos ................................................................................................................... 5
1.2.1. objectivo Geral ....................................................................................................... 5
1.2.2. Objectivos Específicos ........................................................................................... 5
1.2. Justificativas do Transmissor .................................................................................... 6
1.3. Terminologia ............................................................................................................. 6
1.3.1.Elemento sensor....................................................................................................... 6
1.3.1. Definicao Transmissor............................................................................................ 7
1.3.2. Transmissão do sinal ............................................................................................. 8
1.4. Sinais padrão de transmissão ..................................................................................... 9
1.4.1. Sinal pneumático .................................................................................................... 9
1.4.2. Sinal eletrônico ....................................................................................................... 9
1.4.3. Natureza do transmissor ......................................................................................... 9
1.4.4.Transmissor pneumático ........................................................................................ 10
1.4.5.Transmissor eletrônico .......................................................................................... 10
1.4.6. Transmissor indutivo ............................................................................................ 11
1.4.7. Transmissor capacitivo ......................................................................................... 11
1.4.8. Transmissor fio ressonante ................................................................................... 12
1.4.9. Transmissor com sensor a CI ............................................................................... 13
1.5 . Registro................................................................................................................... 14
1.6. Conclusão ................................................................................................................ 16
1.7. Referenciais Bibliográficas...................................................................................... 17

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1.1. Introdução

No presente Trabalhou Aborda-se sobre os Transmissores , Dado que Rigorosamente o


transmissor não é necessário, nem sob o ponto de vista de medição, nem sob o ponto de
vista de controle. A transmissão serve somente como uma conveniência de operação
para tornar disponíveis os dados do processo em uma sala de controle centralizada, num
formato padronizado. Na prática, por causa das grandes distâncias envolvidas, as
funções de medição e de controle estão freqüentemente associadas aos sinais dos
transmissores.

O transmissor é geralmente montado no campo, próximo ao processo. Porém, ele


também pode ser montado na sala de controle, como ocorre com o transmissor de
temperatura com o termopar ou com a resistência elétrica.

No entanto,cientes de que o presente trabalho possa ser considerado Perfeito, são bem
vindas todas as propostas e criticas conducentes a melhoraria deste trabalho.

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1.2. objectivos
Os objectivos são o parametro de avaliação que traduzem a previsao dos resultados que
se pretendem alcançar no tempo em regra quantificáveis.

1.2.1. objectivo Geral


 Conhecer importancia dos Transmissores nos Sistemas de Controlo
industriais .

1.2.2. Objectivos Específicos


 Identificar os principais classificação de Transmissão de sinal e
Registrador .
 Explicar as dificuldades que Muitos encaram para distinguir as
Transmissor e Transdutor ;
 .Descrever as Das diferenças dos dois grandes grupos dos transmissores
.

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1.2. Justificativas do Transmissor
Antes do aparecimento do transmissor pneumático, circa 1930, o controlador era
conectado diretamente ao processo. O controlador e o painel de controle deviam

estar próximos ao processo. O transmissor oferece muitas vantagens em comparação

com o uso do controlador ligado diretamente ao processo, tais como a segurança, a


economia e a conveniência.

1. os transmissores eliminam a presença de fluidos flamáveis, corrosivos, tóxicos mal


cheirosos e de alta pressão na sala de controle.

2. as salas de controle tornam-se mais práticas, com a ausência de tubos capilares


compridos, protegidos,compensados e com grande tempo de atraso.

3. há uma padronização dos instrumentos receptores do painel; os indicadores, os


registradores e os controladores recebem o mesmo sinal padrão dos transmissores de
campo.

1.3. Terminologia
O transmissor é também chamado erradamente de transdutor e de conversor.

Transdutor é um termo genérico que designa um dispositivo que recebe informação na


forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica a informação, a sua forma ou
ambas e envia um sinal de saída resultante. Este termo é genérico e segundo este
conceito, o elemento

primário, transmissor, relé, conversor de corrente elétrica para pneumático e a válvula


de controle são transdutores.

Há uma norma na instrumentação, ANSI/ISA S37.1-1978 (R1982) que estabelece uma

nomenclatura uniforme econsistente entre si e para elemento sensor, transmissor,


conversor, transdutor.

1.3.1.Elemento sensor
Elemento sensor é um dispositivo integrante de um instrumento que converte um sinal
não-padrão em outro sinal não padrão.

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Por exemplo, o bourdon C é um elemento sensor de pressão, que converte a pressão em
um pequeno movimento proporcional. Nem a pressão de entrada e nem o deslocamento
do sensor são padronizados.

Todo transmissor possui um elemento sensor, que depende essencialmente da variável


medida. Atualmente além do sensor da variável principal o transmissor

inteligente possui outro sensor para medir a temperatura ambiente e fazer a

compensação de suas variação sobre a variável principal.

1.3.1. Definicao Transmissor


O transmissor é o instrumento que converte um sinal não-padrão em um sinal

padrão de natureza igual ou distinta. O transmissor sente a variável através de um

sensor no ponto onde ele está montado e envia um sinal padrão, proporcional ao

valor medido, para um instrumento receptor remoto. É desejável que a saída

do transmissor seja linearmente proporcional à variável medida e nem

sempre há esta linearidade.

Por exemplo: o transmissor eletrônico de pressão sente um sinal de pressão, por

exemplo, de 15 a 60 MPa, e o converte em um sinal padrão de corrente de 4 a 20 mA

cc e o transmite. Outro exemplo: o transmissor pneumático de pressão

manométrica converte um sinal de pressão, e.g., de 60 a 100 MPa, em um

sinal padrão pneumático de 20 a 100 kPa (3 a 15 psi) e o transmite.

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1.3.2. Transmissão do sinal
O sinal de transmissão entre subsistemas ou dispositivos separados dosistema deve estar
de conformidade com a norma ANSI/ISA SP 50.1 - 1982

(Compatibility of Analog Signals forElectronic Industrial Process Instruments).

1. a faixa de 4 a 20 mA, corrente continua, com largura de faixa de 16mA, que


corresponde a uma tensão de 1 a 5 V cc, com largura de faixade 4 V

2. a impedância de carga deve estar entre 0 e um mínimo de 600 Ω.

3. o número de fios de transmissão, de 2, 3 ou 4.

4. a instalação elétrica

5. o conteúdo de ruído e ripple

6. as características do resistor conversão de corrente para tensão,que deve ser de


(250,00 ± 0,25) Ω e coeficiente termal deα ≤ 0,01%/oC, de modo que a tensão

convertida esteja entre (1,000 a 5,000 ± 0,004) V

7. o resistor não deve se danificar quando a entrada for de 10 V ou de 40 mA.

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Figura 1 esquema de transmissão de sinal Fonte: Cortesía de Schneider Eleetric.)

1.4. Sinais padrão de transmissão

1.4.1. Sinal pneumático


O sinal padrão da transmissão pneumática no SI é 20 a 100 kPa (kilopascal) e os seus
equivalentes em unidades não SI: 3 a 15 psig e 0,2 a 1,0 kgf/cm2. Praticamente não há
outro sinal pneumático de transmissão, embora em hidrelétricas onde se tem válvulas
enormes, é comum o sinal de 40 a 200 kPa(6 a 30 psi).

1.4.2. Sinal eletrônico


O sinal padrão de transmissão eletrônico é o de 4 a 20 mA cc, recomendado pela
International Electromechanical Commission (IEC), em

1.4.3. Natureza do transmissor


Como há dois sinais padrão na instrumentação, também há dois tipos de

transmissores: pneumático e eletrônico.

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1.4.4.Transmissor pneumático
O transmissor pneumático mede a variável do processo e transmite o sinal

padrão de 20 a 100 kPa (3 a 15 psig), proporcional ao valor da medição. A sua


alimentação é a pressão típica de 140 kPa (20 psig). O mecanismo básico para a geração
do sinal pneumático é o conjunto bico-palheta, estabilizado pelo fole de realimentação.

Figura 2 Transmissor pneumatico Fonte: Cortesía de Schneider Eleetric.)

1.4.5.Transmissor eletrônico
O transmissor eletrônico mede a variável do processo e transmite o sinal

padrão de corrente de 4 a 20 mA cc proporcional ao valor da medição. Ele

requer a alimentação, geralmente a tensão contínua. Normalmente esta alimentação é

feita da sala de controle, através do instrumento receptor (indicador,controlador ou


registrador), onde está afonte de alimentação. A alimentação é feita

pelo mesmo fio que porta o sinal transmitido de 4 a 20 mA. Os conceitos de

fonte de tensão e de fonte de corrente explicam porque se pode utilizar apenas

um par de fios para transportar tanto o sinal de corrente como a alimentação de

tensão. A corrente só deve depender da variável medida e não deve depender da

tensão de polarização. A tensão de alimentação não pode ser afetada pelo

valor da corrente gerada.

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A tensão de alimentação pode variar, dentro de limites convenientes e depende

principalmente do valor do sinal transmitido e do valor da resistência total da malha de

controle.

1.4.6. Transmissor indutivo


No transmissor eletrônico a balanço de forças, o pequeno movimento provocado

na barra de força é amplificado e posiciona o núcleo móvel de uma bobina. Quando a

pressão varia, a barra de força se movimenta e altera a posição do núcleo da

bobina, variando a indutância. Através da variação da indutância um circuito

condicionador gera o sinal padrão de 4 a 20 mA cc, proporcional a pressão medida.

Este transmissor é chamado de indutivo, pois se baseia na variação do núcleo deuma


bobina detectora. Atualmente, este transmissor foi substituído por outros menores e
melhores, como capacitivo, confio ressonante e sensor CI.

Figura 3 Transmissor de balanço de forças indutivas. Fonte: Cortesía de Schneider Eleetric.)

1.4.7. Transmissor capacitivo


No inicio dos anos 80, a Rosemount ançou o transmissor eletrônico capacitivo,

que se tornou um dos tipos deinstrumentos mais vendidos na instrumentação.

O princípio de operação básico é amedição da capacitância resultante do movimento de


um elemento elástico. Oelemento elástico mais usado é um diafragma de aço inoxidável
ou de Inconel,ou Ni-Span C ou um elemento de quartzo revestido de metal exposto à

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pressão do processo de um lado e uma pressão de referência no outro. Dependendo da
referência, pode-se medir pressão absoluta(vácuo), manométrica (atmosférica) ou
diferencial.

1.4.8. Transmissor fio ressonante


O transmissor com sensor a fio ressonante foi lançado no fim da década de 1970, pela
Foxboro, que gosta muito de fio, pois já havia aplicado o fio Nitinol, com memória
mecânica, para acionar ponteiros e penas dos instrumentos de display do sistema SPEC
200. Neste projeto, um circuito oscilador faz um fio oscilar em sua freqüência de
ressonância, enquanto a tensão do fio é variada como uma função da pressão do
processo. As pressões do processo são detectadas pelos diafragmas de alta e baixa
pressão, nos lados direito e esquerdo do sensor. Quando a pressão diferencial aumenta,
o fluido de enchimento transmite uma força correspondente ao fio, excitado por um
campo magnético.

O dano por sobrepressão é evitado pelos diafragmas sendo suportados por placas
reservas. A

variação na tensão do fio modifica a freqüência de ressonância do fio, que é então


digitalmente medida. Configurações semelhantes são usadas na medição de pressão
absoluta e manométrica. Quando usado para medir pressão absoluta, o ladode baixa é
coberto por uma capa e faz-se vácuo na cavidade da ordem de 0,52 Pa(0,004 mm Hg).

Figura 4 Sensor de pressão a fio ressonante Fonte: Cortesía de Schneider Eleetric.)

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1.4.9. Transmissor com sensor a CI
Os transmissores mais recentesutilizam o estado da arte da tecnologia eletrônica, com
um sensor a circuito integrado, com um chip de silício piezoresistivo difuso.

Na fabricação deste sensor, boro é difundido em uma estrutura de cristal de silício para
formar uma ponte de Wheatstone totalmente ativa. Neste processo de difusão, o boro e o
silício são unidos a um nível molecular, eliminado a h de métodos mecânicos de solda,
como usado nos sensores convencionais de strain gauge. Este processo resulta em
sensores com altíssima repetitividade e estabilidade,somente conseguidas em
instrumentos de laboratório.

Figura 5 circuito da ponte de whetstone Fonte: Cortesía de Schneider Eleetric.)

A faixa de pressão de cada sensor de silício é determinada pela espessura do silício


diretamente sob a ponte de Wheatstone. A espessura do diafragma de silício é
determinada ataque químico na parte traseira de cada chip sob a ponte para uma
profundidade específica. O chip acabado é então colada a uma placa de pyrex ou
alumina com suporte e isolação do chip. Para medição de pressão manométrica ou
diferencial, faz-se um buraco através do pyrex para acessar a cavidade na parte traseira
do chip. Isto fornece uma referência da pressão

atmosférica para o sensor de pressão manométrica e uma passagem para o lado da baixa
pressão do sistema deenchimento de fluido para o d/p cell. Para a medição de pressão
absoluta, a cavidade do chip é evacuada antes de colar a placa de pyrex, fornecendo
uma referência de pressão absoluta.

O chip é então montado em um extrato de cerâmica ou aço inoxidável selado a

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vidro. Conexões com fio de ouro completam o conjunto, que é juntado ao pacote
completo do sensor.

Diafragmas de isolação de vários materiais resistentes a corrosão são soldados no lugar,


sobre o chip sensor e as cavidades entre o chip são cheias sobvácuo com óleo silicone
DC-200 ou Fluorinert FC/B. Este processo isolatotalmente o sensor de silício do meio.

1.5 . Registro
Toda calibração deve ser registrada eos registros devem ser guardados por algum
período estabelecido pelo executante. Os registros referentes ao programa de qualidade
(ISO 9000) devem ser disponíveis e acessíveis ao auditor.

Outros registros podem ser acessíveis aocliente comprador (transferência de custódia)


ou algum fiscal do governo.Calibração sem registro escrito é inútil.

A transmissão é uma função auxiliar, opcional. Usa-se o transmissor quando se quer a


indicação, o registro ou o controle da variável de processo em um local remoto do
processo, geralmente na sala de controle. Como conseqüência, o transmissor sempre
requer outro instrumento para completar sua função:

indicador, registrador, controlador, alarme ou integrador de vazão.

O registrador é o instrumento que sente uma ou muitas variáveis do processo e imprime


o seu valor no gráfico, de modo contínuo ou descontinuo, mas permanente. Ele fornece
o comportamento histórico da variável. O registro é feito através de pena com tintas em
gráfico

móvel. O gráfico é também chamado de carta (influencia do inglês, chart).

O tag de um registrador da variável X é XR; de um registrador multivariável UR e de


um registrador selecionável XJR.

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O registrador é diferente do instrumento chamado impressora. A impressora imprime
apenas os valores indicados, quando acionada ou programada. O registrador imprime os
valores de modo automático e contínuo.

Atualmente, há outros mecanismos mais eficientes e de maior capacidade para o


armazenamento das informações, tais como os disquetes e as fitas magnéticas dos
computadores digitais.

O registrador pode ser estudado considerando os seguintes parâmetros:


1. a topografia
2. acionamento do gráfico
3. a pena e.
4. o gráfico

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1.6. Conclusão

Com uma vasta gama da aplicação na pesquisa do presente trabalhode


caracter avaliativo, concluimos que, O transmissor é também chamado
erradamente de transdutor e de conversor.

Transdutor é um termo genérico que designa um dispositivo que recebe


informação na forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica a
informação,a sua forma ou ambas e envia um sinal de saída resultante. Este
termo é genérico e segundo este conceito, o elemento primário,
transmissor, relé, conversor de corrente elétrica para pneumático e variável
álvula de controle são transdutores.

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1.7. Referenciais Bibliográficas
 RIBEIRO, Marco Antônio; instrumentação 9ª Edição;Salvador ;1999.
 Shinskey, F.G., Process Control Systems, 3a ed., New York, McGraw-Hill,
1988.
 Sianiko, H.W. (editor), Human Factors in the Design and Use of Control
Systems, New York, Dover, 1961.
 Simpson, C.D., Programmable Logic Controllers, Englewood Cliffs, Prentice
Hall, 1994.
 Singh, S.K., Industrial Instrumentation and Control, New Delhi, Tata McGraw-
Hill, 1987.
 Skoog, D.A., Holler, F.J. & West, D.M., Analytical Chemistry - An
Introduction, New York, Holt Saunder.
 Smith, R.J., Electronics: Circuits and Devices, New York, John Wiley, 1973.
 Souto, F.C.R., Visão da Normalização, Rio de Janeiro, Qualitymark, 1991.

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