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GLEDSON DIVINO DA FONSECA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO


ELÉTRICA:
COMPREENSÕES, ANÁLISES E PERSPECTIVAS

ANÁPOLIS
2023
GLEDSON DIVINO DA FONSECA

PLANEJAMENTO E CONTROLE DE MANUTENÇÃO


ELÉTRICA:
COMPREENSÕES, ANÁLISES E PERSPECTIVAS

Projeto apresentado ao Curso de Bacharelado em


Engenharia Elétrica da Instituição Faculdade
Anhanguera de Anápolis.

Orientador:

Anápolis
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
1.1 O PROBLEMA.......................................................................................................4
2 OBJETIVOS..............................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO.......................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS................................................5
3 JUSTIFICATIVA........................................................................................................6
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................7
5 METODOLOGIA..................................................................................................... 10
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO...........................................................11
REFERÊNCIAS.........................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO

Desde a década de 1970, a robotização, instrumentação e automatização de


processos vem se robustecendo nos diagramas industriais. Diversos tipos de
sensores, circuitos, conversores e geradores vem se destacando nas possibilidades
de processos e procedimentos mais acurados. O entendimento de circuitos e
sistemas se tornou essencial para o técnico e engenheiro eletricistas.
Nesse contexto, a equipe de manutenção elétrica pode ser dividida em
diversas frentes de trabalho, como as equipes de: automação, instrumentação e
elétrica. Especificando assim, as posições e funções para cada contexto de
manutenção corretiva e preditiva. Quanto maior a tecnologia vigente, maiores são os
cuidados com os equipamentos. Especificamente para os operadores da
manutenção elétrica, tem-se a necessidade de treinamento em equipamentos
modernos. A fim de verificar, de forma preditiva, os parâmetros como tensão,
resistividade, corrente e potência dissipadas em circuitos e sistemas elétricos.
Portanto, o presente trabalho tem como objetivo descrever os processos de
manutenção elétrica em circuitos e sensores. Estabelecendo procedimentos
operacionais de montagem, instalação, manutenção e inspeção de componentes.
Validando assim, o comissionamento de circuitos e sensores.

1.1 O PROBLEMA

Como descrever os processos de montagem elétrica em circuitos e sensores?

2 OBJETIVOS
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2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Descrever os processos de montagem elétrica em circuitos e sensores.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

 Entender os tipos de manutenção elétrica no âmbito industrial.


 Explicitar a montagem de circuitos e sua respectiva validação.
 Explicar como são comissionados e dimensionados os circuitos elétricos e
sensores.

3 JUSTIFICATIVA
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O tema escolhido para a descrição desse projeto de pesquisa, tem como


importância nos desafios atuais que as indústrias labutam para o melhoramento de
seus processos e suas respectivas automações e automatizações. Melhorando
assim, a eficiência e a produtividade dos equipamentos; validando os conhecimentos
sobre comissionamento de projetos e de suas respectivas instalações.
A relevância da pesquisa se explicitará em sua análise descritiva de como a
manutenção elétrica viabiliza o desenvolvimento tecnológico industrial, diante das
inovações e melhorias que estas possibilitam no processo produtivo. Contribuindo
na elaboração de técnicas e procedimentos nas áreas de inspeção, montagem e
comissionamento de projetos em circuitos e sensores.
Portanto, o presente estudo trará como contribuição direta, no contexto
acadêmico e à sociedade, tópicos introdutórios ao conhecimento sobre circuitos e
sensores. Evidenciando, uma didática simples, coesa e direta em relação as
características exigidas nas montagens, inspeções e comissionamento dos fatores
elétricos.

4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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O uso de circuitos para a energização de sensores, sejam esses indutivos ou


capacitivos, tem-se uma grande importância no funcionamento de equipamentos e
maquinários. Tornando-os mais precisos, ágeis e acurados em suas solicitações de
serviço. Possibilitando uma redução de custos e otimização de processos, cujo
aumento produtivo é o indicador que mais transparece em sistemas de automação,
automatização e robotização (JOHNSON, 2012).
A teoria do circuito elétrico teve seu início a partir de 1800, quando o físico
Alessandro volta anunciou sua invenção da bateria elétrica. No qual possibilitou a
produção da corrente elétrica. Sendo essa um fluxo contínuo e permanente de
eletricidade. Diferentemente das máquinas elétricas, essa se contrasta com a
eletricidade estática. E no contexto da engenharia elétrica, a análise de circuitos
elétricos baseia quase todos os ramos, como: eletrônica, sistemas de potência,
sistemas de comunicação, máquinas elétricas e teoria de controle (JOHNSON,
2012).
Com isso, um circuito elétrico ou rede elétrica é uma coleção de elementos
elétricos interconectados de maneira específica. De maneira genérica, o circuito tem
dois terminais, que estão acessíveis para sua conexão a outros elementos; todavia,
transistores e amplificadores são elementos que podem ter mais de dois terminais.
Em relação aos circuitos, deve-se considerar certas quantidades associadas, como
a tensão e a corrente (JOHNSON, 2012).
Sabe-se, de acordo com a teoria moderna, que a matéria é feita de átomos,
constituídos de prótons (cargas positivas) e nêutrons (sem presença de cargas) e
uma órbita de elétrons (cargas negativas). Essas cargas podem exercer uma força
elétrica, que põem se repelir ou se atrair. E no caso de um circuito elétrico, sua
proposição básica é de mover ou transferir cargas através de um percurso
especificado. Este movimento de carga constitui uma corrente elétrica, no qual é
definida como uma taxa de variação no tempo da carga. Sendo a sua unidade
básica o Ampere (A) (JOHNSON, 2012).
Na teoria dos circuitos, a corrente é geralmente denominada como o
movimento de cargas positivas. Convenção estabelecida por Benjamin Franklin, que
imaginou a direção de corrente do polo positivo para o negativo. Mas, também se
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sabe que a corrente em condutor metálico é o movimento de elétrons que se


desprendem das órbitas dos átomos do metal. Dessa maneira, deve-se distinguir a
corrente convencional (movimentos de cargas positivas), usadas na teoria de redes
elétricas, com a corrente eletrônica (JOHNSON, 2012).
No caso da corrente elétrica, deve-se essa ser com um movimento orientado,
na qual deve aplicar uma força eletromotriz. Portanto, um trabalho é realizado sobre
as cargas. Assim, existe-se uma tensão, no qual é a aplicação de um trabalho em
relação a uma carga. Ou seja, na transferência de cargas através de um elemento,
um trabalho é desenvolvido. Além disso, compreendendo que a tensão e a corrente
são funções do tempo, a potência é a velocidade com que uma energia é dissipada
em relação ao um período de tempo (JOHNSON, 2012).
Assim, a corrente elétrica, constituída de elementos passivos e ativos, deve
ser analisada, em uma estruturação de manutenção preventiva, possíveis indícios
de descascamento em isolamentos. Impossibilitando curtos-circuitos em redes
elétricas ou eletrônicas. Pois, na manutenção elétrica, as conexões devem estar em
ordem, os circuitos limpos e com boa visualização de seu externo e validação sobre
resistividade térmica e elétrica dos componentes (JOHNSON, 2012).
Agora, em relação aos sensores, que servem para informar um circuito
eletrônico a respeito de um evento que ocorra externamente, sobre o qual ele deva
atuar, ou a partir do qual ele deva comandar uma determinada, tem-se uma
distinção: são coligados por circuitos eletrônicos. Ou seja, tem-se uma corrente
eletrônica. E na automação industrial, os sensores e atuadores verificam e
interferem no ambiente controlado (SENAI, 2015).
De fato, os atuadores são dispositivos que modificam uma variável
controladas. Recebem um sinal proveniente de um controlador e agem no controle
de um sistema. Geralmente, trabalham com uma potência elevada, por exemplo:
relés, motores e solenóide. Sua aplicabilidade é desenvolvida a partir de
sensibilidades que podem ser luminosas, térmica, cinética e entre outras (SMAR,
2006). Essa sensibilidade relaciona a uma grandeza física, que precisa ser
mensurada, como: temperatura, pressão, velocidade, corrente, aceleração etc. Nem
sempre, um sensor tem as características elétricas necessárias para ser utilizados
em um sistema de controle (SENAI, 2015)
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Normalmente, o sinal de saída deve ser manipulado antes de sua leitura no


sistema de controle. Geralmente, um circuito de interface é feito, para que aja a
produção de um sinal que possa ser lido pelo controlador. Tais sinais podem ser
analógicos ou digitais. Portanto, em relação ao dimensionamento de sensores,
correlatos com o circuito elétrico, deve-se entender as variáveis de corrente e
tensões admissíveis. Programando-os com as variáveis e componentes de controle
existentes no circuito. Identificando os elementos passivos e ativos, as correntes
elétrica e eletrônicas; e consequentemente, fatorar as variáveis do processo (SENAI,
2012).
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5 METODOLOGIA

O tipo de pesquisa a ser realizada será uma Revisão de Literatura


(bibliográfica), onde serão pesquisados livros, dissertações e artigos científicos
selecionados através de busca nas seguintes bases de dados: bibliotecas virtuais,
sites especializados em manutenção industrial e artigos nos bancos de dados das
fabricantes e universidades. Em especial, o presente trabalho terá como fio
condutor, o livro manutenção industrial (2011), do autor Paulo Seleme. O período
dos artigos pesquisados serão os trabalhos publicados nos últimos 20 anos. As
palavras-chave utilizadas na busca serão: montagem, circuitos, geradores, sensores
e conversores.
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

2023/2 2024/1
ATIVIDADES
JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN

Escolha do tema. Definição do


X X
problema de pesquisa
Definição dos objetivos,
X X
justificativa.
Pesquisa bibliográfica e elaboração
X
da fundamentação teórica.

Definição da metodologia. X X X

Entrega da primeira versão do


X
projeto.

Entrega da versão final do projeto. X X

Revisão das referências para


X X
elaboração do TCC.

Elaboração da Introdução X X

Revisão e reestruturação da
Introdução e elaboração do X X X
Desenvolvimento
Revisão e reestruturação do
X
Desenvolvimento

Elaboração da Conclusão X X
Reestruturação e revisão de todo o
texto. Verificação das referências X X
utilizadas.
Elaboração de todos os elementos
X
pré e pós-textuais.

Entrega do TCC-Artigo X
Fonte: O Autor (2022).
Defesa do TCC-Artigo X
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REFERÊNCIAS

JOHNSON, David E. Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. Rio de Janeiro:


Editora Prentice Hall do Brasil, 2012.

SENAI: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Instrumentação básica:


pressão e nível. Serra: 2012.

SMAR, Centro de Treinamento. Manual de treinamento: instrumentação básica para


controle de processos. São Paulo, 2006.

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