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Imersão em análise de defeitos

Introdução a análise de defeitos


Dominar técnicas de análise de defeitos, tanto em sistemas de corrente
contínua (DC) quanto em sistemas de corrente alternada (AC), é fundamental
na área de manutenção elétrica e eletrônica. Não depender exclusivamente da
análise de componentes eletrônicos por medições é importante por várias
razões:

• Eficiência na identificação de problemas: Técnicas de análise de


defeitos permitem identificar problemas em um sistema elétrico ou
eletrônico de forma mais eficaz e rápida do que simplesmente medir
componentes individualmente. Isso é especialmente importante em
sistemas complexos, nos quais pode ser difícil determinar qual componente
específico está com defeito.

• Redução de tempo de inatividade: Ao entender e aplicar técnicas de


análise de defeitos, você pode identificar problemas com maior precisão e,
assim, reduzir o tempo de inatividade de sistemas e equipamentos. Isso é
crucial em ambientes industriais e comerciais, nos quais a interrupção da
operação pode resultar em perdas significativas.

• Economia de recursos: Dependendo apenas da substituição de


componentes eletrônicos sem uma análise adequada pode levar ao
desperdício de recursos, tanto financeiros quanto materiais. Técnicas de
análise de defeitos permitem a correção precisa do problema, evitando
gastos desnecessários.

• Manutenção preventiva: Ao dominar técnicas de análise de defeitos, você


pode identificar problemas em estágios iniciais, antes que eles causem
falhas completas no sistema. Isso permite a implementação de medidas de
manutenção preventiva, economizando tempo e recursos a longo prazo.

• Melhoria na confiabilidade: A análise de defeitos adequada ajuda a


melhorar a confiabilidade de sistemas elétricos e eletrônicos, garantindo
que eles funcionem de maneira consistente e segura.

• Aprendizado contínuo: Manter-se atualizado com técnicas de análise de


defeitos é uma parte importante da formação e da carreira de profissionais
na área de eletrônica e manutenção elétrica. O avanço da tecnologia
significa que novos desafios e soluções estão sempre surgindo, e é
necessário estar preparado para enfrentá-los.

Em resumo, dominar técnicas de análise de defeitos em sistemas DC e


AC é fundamental para otimizar a manutenção, minimizar o tempo de
inatividade, economizar recursos e melhorar a confiabilidade de sistemas

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elétricos e eletrônicos. Isso não apenas beneficia a eficiência operacional, mas


também é essencial para o sucesso e a segurança em uma variedade de
setores e aplicações.

O que é análise DC?

A análise DC de circuitos eletrônicos refere-se ao estudo e à avaliação


do comportamento de circuitos elétricos ou eletrônicos em condições de
corrente contínua (DC). Em um circuito de corrente contínua, a tensão e a
corrente elétrica são constantes ao longo do tempo, em oposição à corrente
alternada (AC), na qual a tensão e a corrente variam periodicamente.

A análise DC é fundamental para entender como os componentes


eletrônicos, como resistores, capacitores, indutores e transistores, se
comportam quando uma tensão DC é aplicada a eles. Aqui estão alguns dos
principais aspectos da análise DC em circuitos eletrônicos:

• Leis de Ohm: As leis de Ohm desempenham um papel crucial na análise


DC. Elas estabelecem a relação entre tensão (V), corrente (I) e resistência
(R) em um circuito DC, conforme expresso na fórmula V = I * R. Isso permite
calcular correntes, tensões e resistências em vários pontos do circuito.

• Divisor de tensão: A análise DC também envolve o uso de divisores de


tensão, que são circuitos que dividem uma tensão DC em partes
proporcionais em diferentes pontos do circuito. Isso é útil para dimensionar
a tensão em componentes específicos.

• Características dos componentes: Em circuitos DC, os componentes


eletrônicos podem ser avaliados quanto às suas características de
condução e comportamento em relação à corrente contínua. Por exemplo,
a resistência de um resistor é uma medida crítica em análise DC.

• Polarização de transistores: Para transistores, a análise DC é usada para


determinar as correntes de polarização que controlam seu funcionamento.
A polarização adequada de transistores é essencial para garantir seu
funcionamento adequado em circuitos eletrônicos.

• Análise de circuitos: A análise DC também envolve a análise de circuitos


completos, nos quais múltiplos componentes interagem entre si. Isso pode
incluir a determinação das correntes e tensões em diferentes partes do
circuito e o cálculo de parâmetros importantes, como a potência dissipada.

A análise DC é uma parte fundamental do projeto, teste e solução de


problemas em circuitos eletrônicos, especialmente quando se lida com fontes
de alimentação, amplificadores, reguladores de tensão e outros dispositivos

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eletrônicos que operam com tensão contínua. Ela fornece informações valiosas
sobre o comportamento estático dos circuitos, permitindo que os engenheiros
e técnicos projetem circuitos confiáveis e eficazes.

O que é análise CA?

A análise de circuitos em CA (corrente alternada) envolve o estudo e a


avaliação do comportamento de circuitos elétricos ou eletrônicos quando uma
tensão ou corrente alternada é aplicada a eles. Ao contrário da corrente
contínua (DC), na qual a tensão e a corrente são constantes ao longo do tempo,
a corrente alternada oscila em polaridade e magnitude em ciclos repetidos.
A análise de circuitos em CA é fundamental em eletrônica, engenharia elétrica
e campos relacionados, uma vez que a maioria das fontes de energia elétrica
usadas em aplicações práticas, como redes elétricas domésticas e industriais,
geradores e sistemas de transmissão, fornecem corrente alternada. Aqui estão
alguns dos principais conceitos e aspectos envolvidos na análise de circuitos
em CA:

• Senóides: A forma de onda típica da corrente alternada é senoidal, o que


significa que varia periodicamente ao longo do tempo. A análise em CA
frequentemente envolve o estudo de sinais senoidais, que podem ser
caracterizados por sua amplitude (pico), frequência (quantidade de ciclos
por segundo, medida em Hertz) e fase (deslocamento no tempo).

• Impedância: Em circuitos CA, os componentes elétricos têm impedância


em vez de resistência pura. A impedância é uma medida que leva em
consideração a resistência, a reatância indutiva (associada a indutores) e
a reatância capacitiva (associada a capacitores). A impedância é
representada como um número complexo e desempenha um papel
fundamental na análise de circuitos CA.

• Leis de Kirchhoff: As leis de Kirchhoff, que incluem a Lei das Tensões de


Kirchhoff e a Lei das Correntes de Kirchhoff, são aplicáveis à análise de
circuitos CA, assim como na análise de circuitos DC. Elas são usadas para
determinar correntes e tensões em diferentes partes de um circuito CA.

• Análise de fase: A análise de fase é importante em circuitos CA para


determinar como a tensão e a corrente estão relacionadas no tempo. Ela
leva em consideração os deslocamentos de fase entre as ondas senoidais
em diferentes partes do circuito.

• Impedância complexa: A impedância complexa é uma ferramenta crucial


na análise de circuitos CA, permitindo calcular correntes e tensões em
circuitos com componentes que têm reatâncias indutivas e capacitivas.

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• Circuitos RLC: Circuitos que contêm resistores (R), indutores (L) e


capacitores (C) são comuns em análise de circuitos CA. Esses circuitos
podem ter comportamento complexo devido às reatâncias indutivas e
capacitivas, e a análise adequada é necessária para entender seu
comportamento.

A análise de circuitos em CA é essencial para o projeto, a operação e


a solução de problemas em uma ampla gama de dispositivos e sistemas
elétricos, incluindo eletrônica de potência, sistemas de transmissão de energia
elétrica e dispositivos eletrônicos que funcionam com tensão ou corrente
alternada. Ela permite que os engenheiros e técnicos compreendam como os
circuitos se comportam sob condições alternadas e projetam sistemas
confiáveis e eficazes.

O que é técnicas de análise de defeitos?

Técnicas de análise de defeitos em circuitos eletrônicos referem-se a métodos


e abordagens usados para identificar e diagnosticar problemas, falhas ou
defeitos em circuitos eletrônicos. Essas técnicas são essenciais para a
manutenção, solução de problemas e reparo de dispositivos eletrônicos, placas
de circuito impresso e sistemas eletrônicos em geral. Aqui estão algumas das
técnicas comuns de análise de defeitos em circuitos eletrônicos:

• Inspeção Visual: A inspeção visual é uma técnica básica em que um


técnico ou engenheiro examina fisicamente os componentes, conexões e
trilhas da placa de circuito impresso em busca de defeitos visíveis, como
soldas frias, trilhas danificadas, componentes queimados ou danificados,
entre outros.

• Teste de Continuidade: Usando um multímetro ou uma sonda de


continuidade, é possível verificar se há uma conexão elétrica contínua entre
pontos específicos em um circuito. Isso ajuda a identificar conexões
quebradas ou trilhas abertas.

• Teste de Componentes: Os componentes eletrônicos individuais, como


resistores, capacitores, diodos e transistores, podem ser testados usando
instrumentos de teste apropriados para determinar se eles estão
funcionando corretamente.

• Análise de Formas de Onda: Em circuitos eletrônicos que envolvem sinais


analógicos ou digitais, a análise das formas de onda é usada para verificar
se os sinais estão corretos e dentro das especificações.

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• Análise Espectral: Em circuitos envolvendo sinais de frequência, como


osciladores ou circuitos de rádio, a análise espectral pode ser usada para
examinar o conteúdo de frequência dos sinais e identificar possíveis
distorções ou interferências.

• Termografia: O uso de câmeras termográficas permite identificar pontos


quentes ou áreas de temperatura anormal em placas de circuito ou
componentes, o que pode indicar problemas de superaquecimento.

• Teste de Injeção de Sinal: Nesta técnica, um sinal de teste é injetado em


vários pontos do circuito para verificar se os componentes e as conexões
estão respondendo corretamente.

• Análise de Falhas em Software: Em sistemas eletrônicos que envolvem


software, a análise de falhas de software é usada para depurar programas
e identificar erros de codificação.

• Análise de Histórico de Falhas: Examinar o histórico de falhas e


manutenção de um dispositivo ou sistema eletrônico pode ajudar a
identificar problemas recorrentes ou tendências.

• Testes de Estresse: Submeter um circuito a condições de estresse


controladas, como altas temperaturas ou tensões excessivas, pode revelar
problemas intermitentes ou latentes.

A escolha da técnica de análise de defeitos depende do tipo de circuito,


da natureza do problema e dos recursos disponíveis. Geralmente, uma
combinação de técnicas é usada para abordar efetivamente os problemas e
garantir que os circuitos eletrônicos funcionem de maneira confiável. Essas
técnicas são fundamentais para a manutenção preventiva e corretiva de
dispositivos eletrônicos.

2 - Resistores
Quais são os defeitos que os resistores apresentam?

Abaixo temos os três tipos de defeitos que podem ocorrer em resistores


aplicados em circuitos eletrônicos:

• Alteração de seu valor para mais: Esse tipo de defeito ocorre quando o
valor da resistência de um resistor aumenta em relação ao seu valor
nominal ou especificado. Isso pode acontecer devido a vários fatores, como
envelhecimento do componente, aquecimento excessivo, exposição a
condições ambientais adversas, sobrecargas elétricas ou desgaste

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gradual. Quando um resistor apresenta uma alteração de valor para mais,


ele pode afetar o funcionamento adequado do circuito, uma vez que a
resistência real é maior do que a esperada.

• Alteração de seu valor para menos (defeito mais raro de acontecer):


Este é um defeito menos comum em resistores, mas ainda possível. Ele
envolve uma diminuição no valor da resistência do resistor em relação ao
valor nominal. Assim como no caso anterior, as causas podem incluir
envelhecimento, exposição a condições ambientais adversas ou desgaste.
Quando um resistor tem seu valor reduzido, ele pode causar um desvio
significativo nas características de funcionamento do circuito, uma vez que
a resistência real é menor do que a esperada.

• Abertos: Quando um resistor apresenta um defeito "aberto", isso significa


que ele não conduz eletricidade e não oferece resistência ao fluxo de
corrente. Isso pode ocorrer devido a uma quebra interna do componente,
como um fio quebrado ou uma ligação interna solta. Um resistor aberto é
efetivamente removido do circuito, o que pode afetar seriamente seu
funcionamento, especialmente se o resistor fizer parte de um divisor de
tensão, filtro, ou qualquer outra parte crítica do circuito.

É importante notar que a confiabilidade dos resistores é crucial em


muitas aplicações eletrônicas, e os fabricantes geralmente especificam
tolerâncias de resistência que indicam a faixa aceitável de variação em relação
ao valor nominal. A seleção de resistores de alta qualidade e a inspeção regular
de circuitos eletrônicos podem ajudar a evitar problemas causados por esses
defeitos. Quando ocorrem defeitos em resistores, eles devem ser substituídos
para garantir o funcionamento adequado do circuito.

O que acontece com a tensão sobre um resistor que alterou seu


valor para mais?

Se um resistor aumentar seu valor de resistência, de acordo com a Lei


de Ohm, a tensão sobre ele em um circuito eletrônico aumentará quando a
mesma corrente passar por ele. A relação entre tensão (V), resistência (R) e
corrente (I) é dada pela Lei de Ohm na forma mais simples:

V=I*R

Aqui estão alguns exemplos matemáticos que ilustram o aumento da


tensão em um resistor quando seu valor aumenta:

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Exemplo 1 - Valor nominal vs. aumento de resistência:

Suponha que um resistor com um valor nominal de 100 ohms (Rnominal = 100 Ω)
seja submetido a uma tensão de 5 volts (V = 5 V) e uma corrente de 0,05
amperes (I = 0,05 A) de acordo com a Lei de Ohm.

V = I * Rnominal
5V = 0,05 A * 100 Ω

Agora, se o resistor tiver um aumento de resistência e seu valor real se tornar


120 ohms (Ralterado = 120 Ω), a tensão sobre ele aumentará:

V = I * Ralterado
5V = 0,05A * 120Ω

Conclusão: Nesse caso, a tensão no resistor aumentou para 6 volts devido ao


aumento da resistência.

Exemplo 2 - Variação percentual:

Suponha que um resistor de 200 ohms (Rnominal = 200 Ω) seja submetido a uma
corrente de 0,02 amperes (I = 0,02 A). A tensão sobre ele de acordo com a Lei
de Ohm é:

V = I * Rnominal
V = 0,02A * 200Ω
V = 4V

Se o resistor sofrer um aumento de resistência para 220 ohms (Ralterado = 220Ω),


a tensão sobre ele aumentará para:

V = I * Ralterado
V = 0,02 A * 220 Ω
V = 4,4 V

Conclusão: Nesse caso, a tensão no resistor aumentou de 4V para 4,4V


devido ao aumento de resistência.

Portanto, quando um resistor aumenta seu valor de resistência, a


tensão sobre ele aumenta se a corrente no circuito permanecer a mesma, de
acordo com a Lei de Ohm. Esse aumento da tensão pode afetar o
funcionamento do circuito, pois a tensão em outros componentes também pode

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ser afetada. É importante monitorar e manter a precisão dos resistores em


aplicações eletrônicas para garantir o funcionamento correto do circuito.
Como saber qual resistor alterou seu valor para mais

A análise da queda de tensão em um circuito com vários resistores pode


ajudar a detectar qual deles está alterado, desde que todos os outros
parâmetros do circuito, como a corrente, permaneçam constantes. Isso é
especialmente válido quando os resistores estão conectados em série, porque
a mesma corrente flui através de todos eles.
Vou dar um exemplo com dois resistores em série e explicar como detectar
qual deles está com defeito:

Suponha que você tenha um circuito com dois resistores em série, R1


e R2, e uma fonte de tensão V conectada a eles. A corrente total no circuito é
I. A queda de tensão em cada resistor é determinada pela Lei de Ohm:

VR1 = I * R1
VR2 = I * R2

Agora, imagine que R1 está funcionando corretamente, mas R2 está


com um defeito e aumentou seu valor de resistência. Isso significa que R2 tem
uma resistência real maior do que o esperado.

Para detectar qual resistor está com defeito, você pode medir a tensão em
cada um dos resistores usando um multímetro ou um voltímetro. Aqui estão os
passos:

1. Meça a tensão em R1: Conecte o multímetro ou voltímetro em paralelo


com R1 e meça a tensão V_R1.

2. Meça a tensão em R2: Em seguida, conecte o multímetro ou voltímetro


em paralelo com R2 e meça a tensão VR2.

3. Compare as tensões: Agora, compare as duas tensões medidas, VR1 e


VR2. Se R2 estiver com defeito e tiver um valor de resistência maior, a
queda de tensão em R2 será maior do que o esperado em relação a
R1.

Se VR2 for significativamente maior do que VR1, isso indica que R2 está
com defeito. Se as tensões forem praticamente iguais ou muito próximas,
ambos os resistores estão funcionando corretamente.

É importante notar que essa técnica funciona apenas se a corrente no


circuito for constante e a fonte de tensão estiver mantida constante. Além disso,
ela presume que os outros componentes do circuito não estejam causando a

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diferença de tensão detectada. Em circuitos mais complexos, outros fatores


podem influenciar a queda de tensão, portanto, a interpretação dos resultados
deve ser cuidadosa.

Suponha que você tenha um circuito com os seguintes parâmetros:

● Resistor R1 com valor nominal de 100 ohms.


● Resistor R2 com valor nominal de 150 ohms.
● Fonte de tensão de 12 volts.
● Corrente total no circuito (I) é de 0,06 amperes (ou 60 mA).

Agora, imagine que R2 está com defeito e aumentou seu valor para 180
ohms. Vamos calcular as quedas de tensão em ambos os resistores e
determinar como detectar qual deles está com defeito:

Queda de Tensão em R1:

VR1 = I * R1
VR1 = 0,06 A * 100 Ω
VR1 = 6 V

Queda de Tensão em R2 (com o defeito):

VR2 = I * R2
VR2 = 0,06 A * 180 Ω
VR2 = 10,8 V

Agora, temos as quedas de tensão em ambos os resistores:

● VR1 = 6 V
● VR2 = 10,8 V

Comparando as duas tensões, podemos ver que a tensão em R2 (10,8


V) é significativamente maior do que a tensão em R1 (6 V). Isso indica que R2
está com defeito, uma vez que sua queda de tensão é maior do que o esperado
em relação a R1.

Portanto, com base na diferença nas quedas de tensão medidas,


podemos detectar que o resistor R2 está com defeito e apresentando um valor
de resistência maior do que o especificado. Neste caso, você precisaria
substituir o resistor R2 para restaurar o funcionamento adequado do circuito.

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Quando um resistor altera seu valor para mais, isso resulta em um


aumento na queda de tensão sobre ele em um circuito. Esse aumento na queda
de tensão ocorre porque a resistência real do resistor é maior do que o
especificado. Portanto, essa informação pode ser usada como uma pista
valiosa para detectar qual resistor está com defeito e alterou seu valor para
menos em um circuito. Em resumo, um resistor com defeito que tenha
aumentado seu valor para mais apresentará uma queda de tensão maior do
que o esperado em relação aos outros resistores no mesmo circuito, e essa
diferença na queda de tensão pode ser usada para identificar o resistor com
defeito.

Resistores abertos

Quando um resistor em uma malha série de circuito abre, ele se torna


um circuito aberto, e a corrente não pode mais fluir através dele. Como
resultado, toda a corrente na malha é interrompida, e a tensão da fonte de
energia se concentra inteiramente no resistor aberto.

Vamos considerar um exemplo de circuito em série para ilustrar esse


conceito. Suponha que temos três resistores, R1, R2 e R3, todos conectados
em série a uma fonte de tensão V.

Agora, imagine que o resistor R2 abre devido a um defeito. Isso significa


que não há corrente fluindo através de R2, e toda a tensão da fonte V (ou seja,
a queda de tensão em R2) se aplica a ele. Isso faz com que a tensão em R1 e
R3 seja zero, pois não há corrente fluindo através deles.

Em resumo, quando um resistor abre em um circuito em série, ele


interrompe a corrente na malha e causa uma concentração de tensão no
resistor defeituoso

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Exemplo:

Um exemplo de circuito em série com valores de resistores e tensões para


ilustrar o que acontece quando um resistor abre e como isso afeta o circuito.

Vamos considerar o seguinte circuito:

Neste circuito, temos três resistores (R1, R2 e R3) em série e uma fonte de
tensão (V) de 12 volts. A corrente total no circuito (I) pode ser calculada usando
a Lei de Ohm:

V = I * (R1 + R2 + R3)
12V = I * (100 Ω + 150 Ω + 200 Ω)
12 V = I * 450 Ω

Agora, calculando a corrente (I):

I = 12 V / 450 Ω
I ≈ 0,02667 A (ou 26,67 mA)

Portanto, a corrente total no circuito é de aproximadamente 26,67 mA.

Agora, vamos supor que o resistor R2 abre devido a um defeito. Quando


isso acontece, a corrente não pode mais fluir através de R2, e toda a tensão
da fonte (12 volts) é aplicada a R2.

O circuito se parecerá com isso:

Neste cenário, não há corrente fluindo através de R1 e R3 porque a


corrente é interrompida pelo resistor aberto R2. Portanto, não haverá queda de
tensão em R1 e R3, e a tensão em cada um deles será zero.

● VR1 = 0 volts (não há corrente)


● VR2 = 12 volts (toda a tensão da fonte está concentrada nele)
● VR3 = 0 volts (não há corrente)

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O resistor R2, que está aberto, apresenta uma queda de tensão de 12


volts, o que é o valor total da tensão da fonte.

Para resolver esse defeito, você precisaria identificar o resistor R2


como o defeituoso e substituí-lo por um novo resistor com o mesmo valor
nominal (150 ohms) ou o valor apropriado. Depois de substituir R2, o circuito
funcionará novamente como esperado, com a corrente fluindo através de todos
os resistores.

Esse exemplo ilustra como a abertura de um resistor em um circuito em


série interrompe a corrente na malha e resulta em uma concentração de tensão
no resistor com defeito. A solução envolve a substituição do resistor defeituoso
para restaurar o funcionamento adequado do circuito.

Exercícios Propostos:
Resistores abertos

Exercício 1 - Abaixo resolva os 20 exercícios com resistores abertos

Circuito 1

Circuito 2

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Circuito 3

Circuito 4

Gabarito:

R2 aberto, R3 aberto. R5 aberto, R8 aberto, R10 Aberto, R13 aberto, R14


aberto, R19 aberto, R21 aberto, R24 aberto, R26 aberto, R31 aberto, R33
aberto, R37 aberto, R39 aberto, R41 aberto, R46 aberto, R48 aberto, R52
aberto, R34 aberto, R53 aberto.

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Queda de Tensão em Resistores

Exercício 2 - Abaixo resolva os exercícios calculando o valor de tensão(V) nos


pontos.

Circuito 5

Circuito 6

Circuito 7

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Circuito 8

Gabarito

P1=6,66V, P2=6,87V. P3=6,66V,P4= 2,48 V, P5=3,18V,P6=10V, P7=10,31V,


P8=10V, P9=3,72V, P10=4,78V, P11= 5V, P12=5,31V,P13= 5V, P14=-1,28V,
P15=-0,22V, P16=7,5V, P17=2,5, P 18=8,14V, P19=4,07V, P20=8V, P21=4V,
P 22=5,7V, P 23=4,29V, P24=4,83V, P25=2,41V

Análise de Defeitos

Exercício 3 - De acordo com as tensões no circuito determine qual é o resistor


que alterou sua resistência para mais:

Circuito 9

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Circuito 10

Circuito 11

gabarito

R1 alterado para 20R, R3 alterado para 330R, R6 alterado para 30K, R7


alterado para 100K, R9 alterado para 100K , R12 alterado para 20R, R14
alterado para 300R, R15 Alterado para 47k, R17 alterado para 89K, R20
alterado para 100K , R31 alterado para 20R, R34 alterado para 330R, R66
alterado para 100K, R48 aberto, R120 Aberto

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3 - Capacitores
O que é um capacitor?

Um capacitor é um componente eletrônico passivo que armazena


energia na forma de carga elétrica, criando um campo elétrico entre suas
placas condutoras separadas por um material isolante, chamado de dielétrico.
Os capacitores são amplamente utilizados em eletrônica e circuitos elétricos
para várias finalidades, incluindo armazenamento temporário de energia,
filtragem de sinais, acoplamento de sinais, temporização e muitas outras
aplicações.

O funcionamento de um capacitor é baseado em princípios


eletrostáticos. Quando uma tensão é aplicada aos terminais do capacitor, uma
diferença de potencial (tensão) se desenvolve entre suas placas. Isso faz com
que elétrons se acumulem em uma placa do capacitor (carga negativa) e se
afastem da outra placa (carga positiva). O dielétrico entre as placas impede o
fluxo direto de elétrons e mantém as cargas separadas, criando um campo
elétrico.

As principais características de um capacitor incluem:

• Capacitância (C): A capacitância é a medida da capacidade de


armazenamento de carga de um capacitor e é medida em farads (F).
Quanto maior a capacitância, mais carga elétrica o capacitor pode
armazenar para uma dada tensão.

• Tensão Nominal (Tensão de Trabalho): É a tensão máxima que um


capacitor pode suportar antes de apresentar problemas, como falha do
dielétrico ou ruptura.

• Tipo de Capacitor: Existem vários tipos de capacitores, incluindo


capacitores eletrolíticos, capacitores cerâmicos, capacitores de filme, entre
outros. Cada tipo tem características específicas e aplicações adequadas.

• Polaridade: Alguns capacitores, como os eletrolíticos, têm polaridade, o


que significa que eles devem ser conectados de maneira específica no
circuito (terminal positivo e terminal negativo).

• Tolerância: A tolerância especifica a variação permitida na capacitância


em relação ao valor nominal do capacitor. É expressa em porcentagem.

Os capacitores desempenham um papel fundamental em muitos


aspectos da eletrônica, desde o armazenamento de energia em fontes de
alimentação até a filtragem de ruídos em circuitos de áudio, bem como em

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Imersão em análise de defeitos

temporizadores e osciladores. Seu símbolo em diagramas esquemáticos é uma


série de linhas paralelas representando as placas condutoras, com uma seta
indicando a polaridade, se aplicável.

Qual é a relação da capacitância e a ESR em um capacitor

A relação entre a ESR (Equivalent Series Resistance - Resistência da


Série Equivalente) e a capacitância em um capacitor também não é uma
relação direta, mas esses dois parâmetros estão relacionados de certa forma
e podem afetar o desempenho e as características de um capacitor.

• Capacitância (C): A capacitância de um capacitor é uma medida de sua


capacidade de armazenar carga elétrica. A unidade de medida da
capacitância é o farad (F). Quanto maior a capacitância, mais carga elétrica
o capacitor pode armazenar para uma dada tensão.

• Equivalent Series Resistance (ESR): A ESR, por outro lado, é uma


medida da resistência elétrica que está presente dentro do capacitor, além
de seu comportamento ideal. A ESR é causada principalmente por
resistência no material condutor usado nas placas do capacitor e pela
resistência do eletrólito (em capacitores eletrolíticos). A ESR é geralmente
medida em ohms (Ω).

Embora a capacitância e a ESR sejam parâmetros distintos, elas estão


relacionadas em alguns aspectos:

● Efeito da ESR na Resposta em Frequência: A ESR pode afetar a


resposta em frequência de um capacitor, principalmente em capacitores
eletrolíticos. A ESR introduz perdas de energia que podem limitar a
eficiência do capacitor em altas frequências. Em aplicações de comutação
de alta frequência, por exemplo, a ESR pode ser crítica para evitar que o
capacitor aqueça e perca energia.

● Desempenho em Filtros e Armazenamento de Energia: A ESR pode


influenciar o desempenho de um capacitor em aplicações de filtragem e
armazenamento de energia. Em filtros, a ESR pode afetar a capacidade do
capacitor de atenuar frequências indesejadas. Em armazenamento de
energia, uma ESR muito alta pode resultar em perdas significativas de
energia.

● Seleção de Capacitores: Ao escolher um capacitor para uma aplicação


específica, os engenheiros devem considerar tanto a capacitância quanto
a ESR. A ESR deve ser baixa o suficiente para não comprometer o
desempenho do capacitor na aplicação pretendida.

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Imersão em análise de defeitos

Portanto, embora a ESR e a capacitância sejam características


separadas de um capacitor, elas estão interligadas em termos de desempenho
e aplicação. A escolha do capacitor ideal dependerá dos requisitos específicos
do projeto e das características desejadas do circuito.

Qual é o comportamento do capacitor em corrente contínua?

O comportamento de um capacitor em um circuito de corrente contínua


(CC), também conhecida como corrente direta, é interessante. Inicialmente,
quando uma tensão CC é aplicada a um capacitor, ele se comporta como um
circuito aberto, o que significa que ele não permite a passagem de corrente.

A razão para isso é que o capacitor consiste em duas placas condutoras


separadas por um material isolante (ou dielétrico). Nas placas condutoras,
ocorre uma acumulação de cargas elétricas opostas quando uma tensão CC é
aplicada. Uma placa acumula cargas positivas, enquanto a outra acumula
cargas negativas. Essas cargas opostas criam uma diferença de potencial
entre as placas, o que resulta em uma tensão no capacitor.

No entanto, uma vez que o capacitor atinja sua capacidade máxima de


carga, ele se tornará completamente carregado e não permitirá mais a
passagem de corrente. Nesse ponto, a corrente CC através do capacitor será
zero, e ele se comportará como um circuito aberto.

É importante notar que, embora a corrente CC não flua através do


capacitor após o carregamento inicial, ele ainda armazenará energia elétrica
na forma de carga nas placas e uma diferença de potencial entre as placas.
Essa energia armazenada pode ser liberada quando o capacitor é
descarregado.

Portanto, em resumo, o comportamento de um capacitor em um circuito


de corrente contínua é inicialmente de um circuito aberto, onde ele se carrega
e armazena energia, e depois de carregado, ele impede a passagem de
corrente contínua. Essa capacidade de armazenar energia elétrica é uma
característica fundamental dos capacitores e é amplamente usada em muitas
aplicações eletrônicas.

Quais os defeitos que os capacitores apresentam

Os capacitores podem apresentar vários tipos de defeitos ao longo do


tempo ou devido a condições adversas de operação. Os defeitos comuns em

19
Imersão em análise de defeitos

capacitores incluem vazamentos, curtos-circuitos, aberturas e alterações na


capacitância. Vou detalhar cada um deles:

• Fugas (Leakage): O vazamento é um defeito em que um capacitor não


retém sua carga elétrica de forma eficiente. Isso ocorre quando o dielétrico
(o material isolante entre as placas do capacitor) não é perfeitamente
isolante e permite que uma pequena quantidade de corrente contorne as
placas do capacitor. Isso geralmente é um problema em capacitores
eletrolíticos e pode resultar na perda gradual da carga armazenada.

• Curtos-Circuitos (Shorts): Um curto-circuito em um capacitor ocorre


quando há uma conexão elétrica direta ou quase direta entre as placas do
capacitor. Isso pode acontecer devido a uma falha no dielétrico ou a uma
solda defeituosa. Quando um curto-circuito ocorre, a capacitância efetiva
do capacitor é significativamente reduzida, e ele pode se comportar como
um curto-circuito no circuito em que está inserido.

• Aberto (Open Circuit): Uma abertura em um capacitor ocorre quando uma


ligação elétrica é interrompida entre uma das placas do capacitor e um dos
terminais. Isso pode resultar de um rompimento do fio de conexão ou de
uma falha interna nas ligações do capacitor. Quando uma abertura ocorre,
o capacitor não pode mais armazenar ou liberar carga elétrica.

• Alterações na Capacitância: Com o tempo, a capacitância de um


capacitor pode mudar devido a diversos fatores, como envelhecimento,
desgaste do dielétrico ou exposição a condições adversas. Essas
mudanças podem resultar em uma capacitância menor ou maior do que a
especificada, o que pode afetar o desempenho do capacitor e do circuito
em que ele está inserido.

Para evitar ou identificar esses defeitos, é importante realizar testes e


inspeções regulares em capacitores, especialmente em aplicações críticas.
Testes de resistência de isolamento, teste de ESR (Equivalent Series
Resistance) para capacitores eletrolíticos, inspeção visual e medições de
capacitância são algumas das técnicas usadas para avaliar a condição de um
capacitor. Em caso de defeitos detectados, a substituição do capacitor
defeituoso é a solução usual para restaurar o funcionamento adequado do
circuito.

Quando considerar o capacitor como um circuito aberto

Em regime estacionário após o período transitório em um circuito de


corrente contínua (CC), o capacitor pode ser considerado como um circuito
aberto para a corrente CC.

20
Imersão em análise de defeitos

Após o período transitório, quando a tensão através do capacitor se


estabiliza, a corrente CC através do capacitor se torna efetivamente zero.
Nesse contexto, é comum considerar o capacitor como um circuito aberto para
a corrente contínua, uma vez que ele não permite que a corrente CC flua
através dele em estado estacionário.

Após o período transitório, em regime de corrente contínua, o capacitor


pode ser tratado como um circuito aberto para a corrente CC, já que não
permite a passagem de corrente contínua em regime estacionário. O capacitor
ainda mantém uma diferença de potencial constante (tensão) entre suas
placas, mas não permite a passagem de corrente contínua. O comportamento
do capacitor em regime estacionário é governado por essa característica.

Como detectar fugas em capacitor somente por tensão?

É possível detectar fugas em capacitores em circuitos de corrente


contínua (CC) por meio de análises de tensão, sem a necessidade de um
capacímetro. Isso pode ser feito observando se há quedas de tensão
inesperadas em outros componentes do circuito quando um capacitor deve
estar mantendo uma tensão constante.

Em um circuito CC com um capacitor devidamente carregado e


funcionando corretamente, a tensão através do capacitor é constante.
Portanto, a corrente CC não deve fluir através do capacitor, e ele se comporta
como um circuito aberto.

Agora, imagine um cenário em que o capacitor tem uma fuga. Isso


significa que uma pequena corrente CC está fluindo através do capacitor
devido a algum vazamento no dielétrico ou em sua estrutura interna. Essa
corrente de fuga pode afetar a tensão em outros componentes do circuito.

Aqui está um exemplo:

Suponha que você tenha um circuito simples com uma fonte de tensão
de 12 volts (V), um resistor R1 e um capacitor C1. O objetivo do capacitor C1
é manter a tensão constante em relação a um ponto de referência (terra, por
exemplo).

21
Imersão em análise de defeitos

Em condições normais, quando o C1 está funcionando corretamente,


ele deve manter a tensão em seu terminal constante em 12 volts, e não deve
haver corrente fluindo através dele (I = 0 A).

Agora, se C1 tiver uma fuga, uma pequena corrente CC começará a


fluir através dele. Isso pode afetar a tensão em R1, causando uma queda de
tensão adicional no resistor. Se medirmos uma tensão maior que 0 volts em
R1, isso pode ser um indicativo de que C1 está com uma fuga.

Portanto, ao observar quedas de tensão inesperadas em componentes


adjacentes em um circuito de CC, especialmente quando um capacitor deveria
manter a tensão constante, é possível suspeitar de um problema de fuga no
capacitor. Essa técnica pode ajudar a identificar defeitos em capacitores sem
a necessidade de um capacímetro. No entanto, para uma avaliação mais
precisa, a utilização de equipamentos de teste adequados, como um
capacímetro, ainda é recomendada.

Exercício 1 – Coloque as tensões nos pontos nos circuitos com capacitores

Circuito 12

Circuito 13

22
Imersão em análise de defeitos

Circuito 14

Circuito 15

Gabarito

P1= 10V, P2=10V, P3=0V. P4=10V, P5=0V, P6=0V, P7=24V, P8=0V,


P9=24V, P10=0V, P11= 0V, P12=0V, P13=24V, P14=0V,P15=0V , P16=0V,
P17=34V, P18= 0V, P19=34V, P20= 0V, P21=0V, P22= 0V, P23= 34V, P24=
Flutuação , P25= Flutuação P26=10V, P27=44V, P28=10V, P29= 44V, P30=
10V, P31=10V, P32=10V,P33= 44V,P34= 10V, P35=10V

23
Imersão em análise de defeitos

Exercício 2 – De acordo com as tensões colocadas no circuito determine qual


é o componente com falha.

Circuito 16

Circuito 17

Gabarito

Fuga C1 com 10R, fuga C2 com 33r, R6 e C3 normal, C4 com fuga de 100K,
C5 em curto
C51 em curto, R13, C52, R4 normal, C53 com fuga de 10k, C54 com fuga de
33K, C55 em curto

24
Imersão em análise de defeitos

4 - Indutores
O que é um indutor

Um indutor é um componente eletrônico passivo que armazena energia


na forma de um campo magnético quando uma corrente elétrica passa por ele.
Os indutores consistem em um fio enrolado em espiral em torno de um núcleo
magnético, que pode ser feito de materiais ferromagnéticos ou não magnéticos,
como ar ou plástico.

O princípio de funcionamento de um indutor é baseado na Lei de


Faraday da indução eletromagnética, que afirma que uma variação de corrente
em um condutor gera uma força eletromotriz (f.e.m.) induzida que cria um
campo magnético. Quando a corrente aumenta em um indutor, o campo
magnético associado a ele também aumenta, armazenando energia
magnética. Quando a corrente diminui, a energia armazenada no campo
magnético é liberada de volta ao circuito na forma de corrente elétrica.

Os indutores têm várias aplicações em eletrônica e circuitos elétricos,


incluindo:

• Filtros de Frequência: Os indutores são usados em filtros para bloquear


ou passar determinadas frequências em um circuito. Indutores de valor
apropriado podem cortar frequências mais altas e permitir que as
frequências mais baixas passem.

• Armazenamento de Energia: Os indutores são usados em circuitos de


fonte de alimentação para armazenar energia temporariamente e evitar
flutuações na tensão.

• Supressão de Ruído: Indutores podem ser usados para reduzir ruídos e


interferências em circuitos, atuando como filtros de interferência.

• Transformadores: Em transformadores, os indutores são usados para


aumentar ou diminuir a tensão em um circuito. Eles consistem em dois
enrolamentos de fio em torno de um núcleo comum.

• Circuitos Ressonantes: Os indutores são usados em circuitos


ressonantes, como osciladores LC, para gerar sinais oscilantes em
frequências específicas.

A unidade de medida da indutância é o henry (H), e a quantidade de


indutância de um indutor depende do número de voltas do fio, do diâmetro do
núcleo e do tipo de material do núcleo. Quanto maior a indutância, mais energia
magnética pode ser armazenada no indutor. Os indutores são representados

25
Imersão em análise de defeitos

em diagramas esquemáticos por um símbolo que se assemelha a uma bobina


de fio enrolada.

Qual é a relação da indutância e a ESR

A relação entre a indutância (L) e a resistência do cobre (ESR -


Equivalent Series Resistance) em um indutor não é uma relação direta, mas
esses dois parâmetros estão relacionados de certa forma.

• Indutância (L): A indutância de um indutor é uma medida da capacidade do


componente de armazenar energia na forma de um campo magnético
quando uma corrente elétrica flui através dele. A unidade de medida da
indutância é o henry (H). A indutância é principalmente influenciada pelo
número de espiras, pela geometria do indutor e pelo núcleo magnético (se
presente).

• Equivalent Series Resistance (ESR): A ESR, por outro lado, é uma medida
da resistência elétrica presente no indutor, principalmente devido ao fio de
cobre usado na construção do componente. A ESR é uma resistência que
não está diretamente relacionada à indutância, mas representa as perdas
de energia elétrica devido à resistência do fio e outros fatores, como a
resistência do núcleo do indutor.

Embora a indutância e a ESR sejam parâmetros separados, elas


podem estar relacionadas de forma indireta em certos contextos:

● Efeito da ESR na Resposta em Frequência: Em indutores de alta


frequência, a ESR pode afetar a resposta em frequência do indutor. Isso
ocorre porque a ESR introduz perdas de energia que podem limitar a
eficiência do indutor em altas frequências. Em algumas aplicações críticas,
como em circuitos de comutação de alta frequência, os engenheiros podem
considerar a ESR ao selecionar um indutor para garantir que ele não
degrade significativamente o desempenho do circuito.

● Qualidade do Indutor: A relação entre a indutância e a ESR pode ser


usada para avaliar a qualidade ou o desempenho de um indutor. Um indutor
de alta qualidade terá baixa ESR, o que significa que ele terá menos perdas
e será mais eficiente em suas operações.

Portanto, enquanto a indutância e a ESR são características distintas


de um indutor, elas podem ser relevantes em diferentes aplicações,
dependendo do circuito e da frequência de operação. A escolha do indutor ideal
dependerá dos requisitos específicos do projeto.

26
Imersão em análise de defeitos

Qual é o comportamento do indutor em regime estacionário

O comportamento dos indutores em um circuito de corrente contínua


(CC) é relativamente simples e pode ser resumido em algumas características-
chave:

• Resistência: Em um circuito CC, um indutor apresenta resistência elétrica.


Essa resistência é representada pela ESR (Equivalent Series Resistance)
e é devida à resistência do fio de cobre usado para criar as bobinas do
indutor. A ESR pode ser negligenciável em muitos indutores de baixa
frequência, mas é importante em aplicações de alta frequência.

• Armazenamento de Energia: Embora os indutores não armazenem


energia elétrica da mesma forma que os capacitores armazenam carga,
eles armazenam energia na forma de um campo magnético quando uma
corrente elétrica passa por eles. A energia magnética armazenada pode
ser liberada de volta ao circuito quando a corrente é interrompida ou
alterada. Isso faz com que os indutores tenham uma tendência a se opor a
variações na corrente (ou seja, eles resistem a mudanças na corrente).

• Comportamento em Regime Estacionário: Em regime estável de


corrente contínua (após um período transitório inicial), os indutores se
comportam como um fio condutor com resistência elétrica, proporcionando
uma queda de tensão de acordo com a Lei de Ohm. Isso significa que a
corrente contínua flui através do indutor e há uma queda de tensão
proporcional à corrente e à resistência do indutor (V = I * R).

• Tensão Inicial: Quando um indutor é inicialmente conectado a uma fonte


de corrente contínua, ele age como um circuito aberto (I = 0) devido à
tendência de resistir a mudanças na corrente. No entanto, com o tempo, a
corrente aumenta gradualmente até atingir seu valor máximo, e o indutor
passa a se comportar de acordo com a resistência e a indutância.

• Comportamento em Regime Transitório: Durante o período transitório,


quando a corrente no indutor está mudando, ele armazena energia
magnética. Quando a corrente se estabiliza, essa energia é liberada de
volta ao circuito.

• Polaridade da Tensão: A polaridade da tensão em um indutor depende da


direção da corrente. Quando a corrente aumenta, a tensão é induzida em
uma polaridade; quando a corrente diminui, a polaridade da tensão é
oposta.

Em resumo, os indutores em circuitos de corrente contínua têm


resistência elétrica e armazenam energia magnética. Eles resistem a

27
Imersão em análise de defeitos

mudanças na corrente, tendendo a manter a corrente constante, mas, uma vez


estabelecido o regime estacionário, eles se comportam como fios condutores
com resistência elétrica. Portanto, em um circuito de corrente contínua, os
indutores podem ser modelados principalmente como resistores com
resistência apropriada.

Indutores de baixa indutância e baixa ESR em regime contínuo (Chave


fechada)

Indutores de baixa indutância e baixíssima ESR (Equivalent Series


Resistance - Resistência da Série Equivalente) são componentes eletrônicos
especiais que têm características distintas em comparação com indutores
convencionais. Esses indutores são projetados para ter uma indutância
relativamente baixa e uma ESR muito baixa, o que significa que oferecem uma
oposição mínima à passagem de corrente e têm perdas elétricas mínimas.

Em indutores com baixa indutância, a capacidade de armazenamento


de energia magnética é limitada devido ao número reduzido de espiras ou à
geometria específica do componente. Ao mesmo tempo, a baixíssima ESR
significa que a resistência elétrica interna do indutor é praticamente nula,
resultando em perdas de energia mínimas devido à resistência do fio de cobre.

Devido a essas características, indutores de baixa indutância e


baixíssima ESR podem se comportar de maneira quase ideal em circuitos de
corrente contínua (CC) após o período transitório. Aqui está como eles se
comportam:

• Comportamento em Regime Estacionário: Depois do período transitório,


quando a corrente se estabiliza, indutores de baixa indutância e baixíssima
ESR agem quase como um circuito fechado para a corrente contínua. Isso
ocorre porque a resistência elétrica interna é insignificante, permitindo que
a corrente flua facilmente.

• Corrente Contínua: Esses indutores permitem que a corrente contínua flua


com pouca ou nenhuma oposição significativa. Eles não acumulam uma
quantidade significativa de energia magnética devido à sua baixa
indutância, portanto, não apresentam o atraso ou a resistência às
mudanças na corrente típica de indutores com maior indutância.

• Tensão: A tensão através desses indutores é praticamente igual à tensão


aplicada, com apenas uma pequena queda de tensão devido à ESR, que é
insignificante em comparação com indutores convencionais.

28
Imersão em análise de defeitos

• Circuito Fechado Quase Ideal: Para todos os efeitos práticos, esses


indutores podem ser considerados como um circuito fechado após o
período transitório, tornando-se praticamente transparentes para a corrente
contínua.

No entanto, é importante observar que indutores de baixa indutância e


baixíssima ESR são componentes especializados e podem ser mais caros do
que indutores convencionais. Eles são usados em aplicações onde a eficiência,
a resposta rápida e a minimização das perdas são fundamentais, como em
circuitos de comutação de alta frequência, fontes de alimentação eficientes e
circuitos sensíveis a ruídos de alta frequência.

Exercício 1 – Quedas de tensão em circuitos com Indutores (Esses circuitos


são apenas para questões didáticas)

Circuito 18

Circuito 19

Gabarito

P1= 0V, P2= 0V, P3=10V, P4=0V, P5= 10V, P6=5V, P7= 5V, P8= 0V, P9= 5V,
P10= 0V, P11=10V, P12=10V, P13=10V, P14= 5V, P15=10V

29
Imersão em análise de defeitos

Exercício 2 – De acordo com as tensões abaixo determine qual é o


componente defeituoso

Circuito 20

Circuito 21

Gabarito

R1000 alterado para 20R, L11 aberto, L14 aberto, C4 com fuga de 100K,
R4000 alterado para 200R, l171 aberto, R174 alterado para 200 R ou fula C170
de 100R, L175 aberto, L179 aberto, L1401 aberto

30
Imersão em análise de defeitos

5 - Diodos
Diodos são componentes eletrônicos que têm duas condições principais de
operação: polarização direta e polarização reversa. Essas condições afetam a
capacidade do diodo de conduzir corrente elétrica. Vou explicar cada uma
delas:

Polarização Direta de Diodos:

• A polarização direta ocorre quando uma tensão positiva (tensão direta) é


aplicada ao anodo (terminal P) em relação ao catodo (terminal N) do diodo.

• Nessa condição, o diodo permite que a corrente elétrica flua facilmente


através dele, como se fosse um interruptor fechado.

• O diodo tem uma resistência elétrica muito baixa nesse estado, conhecida
como resistência direta, o que significa que a queda de tensão através do
diodo é pequena (geralmente cerca de 0,6 a 0,7 volts para diodos de
silício).

• Essa condição de polarização direta é fundamental em circuitos


retificadores, onde os diodos são usados para converter corrente alternada
(CA) em corrente contínua (CC). O diodo permite que a parte positiva do
ciclo de CA passe através dele.

• O símbolo de um diodo polarizado diretamente em um diagrama


esquemático é uma seta que aponta da extremidade do catodo (N) para o
anodo (P).

Polarização Reversa de Diodos:

• A polarização reversa ocorre quando uma tensão negativa (tensão reversa)


é aplicada ao anodo em relação ao catodo do diodo.

• Nessa condição, o diodo não permite que a corrente elétrica flua


praticamente, atuando como um interruptor aberto.

• A tensão reversa é geralmente maior do que a tensão de ruptura (tensão


de avalanche) do diodo. Se a tensão reversa exceder esse valor, o diodo
pode quebrar e conduzir corrente excessiva, danificando-o
permanentemente.

31
Imersão em análise de defeitos

• A polarização reversa é comumente usada para proteger os diodos contra


inversão de polaridade ou para evitar que correntes indesejadas fluam
através deles em situações onde a passagem de corrente reversa não é
desejada.

• O símbolo de um diodo polarizado reversamente em um diagrama


esquemático é uma seta que aponta do anodo (P) para o catodo (N),
indicando a direção em que o diodo bloqueia a corrente.

Em resumo, a polarização direta de um diodo permite que ele conduza


corrente elétrica, enquanto a polarização reversa impede a passagem de
corrente. Essas condições de polarização são fundamentais para o
funcionamento correto de diodos em vários circuitos eletrônicos.

5.1 – Tipos de Diodo

Existem diversos tipos de diodos, cada um projetado para atender a


diferentes necessidades em eletrônica. Aqui estão cinco dos tipos mais
comuns e amplamente utilizados:

Diodo Retificador (1N400x):

• Os diodos retificadores são projetados para converter corrente alternada


(CA) em corrente contínua (CC). Eles têm uma alta capacidade de tensão
reversa e são usados em fontes de alimentação e retificadores de tensão.

• Um exemplo comum é o 1N4001, que é capaz de lidar com tensões


reversas de até 50 a 1000 volts.

Diodo Zener:

• Os diodos Zener são usados para estabilizar a tensão em circuitos. Eles


mantêm uma tensão constante (tensão Zener) quando polarizados
reversamente e, quando a tensão reversa atinge esse valor, o diodo
começa a conduzir.

• Eles são usados em reguladores de tensão e proteção contra sobretensão.

32
Imersão em análise de defeitos

Diodo Schottky:

• Os diodos Schottky têm uma queda de tensão direta muito baixa,


geralmente cerca de 0,3 a 0,5 volts. Isso os torna ideais para aplicações de
alta frequência e retificação de tensão em circuitos de baixa tensão.

• Eles são comumente usados em circuitos de comutação e retificação de


sinais de alta frequência.

Diodo Emissor de Luz (LED):

• Os LEDs são diodos semicondutores que emitem luz quando polarizados


diretamente. Eles são amplamente usados para indicadores luminosos,
displays, iluminação e comunicação por fibra ótica.

• Os LEDs estão disponíveis em várias cores e intensidades luminosas.

Diodo de Germânio:

• Embora menos comuns atualmente, os diodos de germânio eram


amplamente utilizados em eletrônica mais antiga. Eles têm uma queda de
tensão direta mais baixa do que os diodos de silício, mas também uma
menor capacidade de tensão reversa.

• Os diodos de germânio eram usados em aplicações de detecção de rádio


e em amplificadores de sinal de baixa frequência.

Lembre-se de que esses são apenas alguns dos tipos de diodos


disponíveis, e existem muitos outros projetados para funções específicas. A
escolha do diodo correto depende das necessidades do circuito e das
características desejadas. Cada tipo de diodo tem suas próprias características
elétricas e aplicações adequadas.

Os diodos Standard, Fast (rápidos) e Ultrafast (ultrarrápidos) são


categorias de diodos retificadores projetados para operar em diferentes
velocidades de comutação. A principal diferença entre eles é a taxa de
recuperação inversa (TRR), que é uma medida do tempo que um diodo leva
para se recuperar da condução reversa para a condução direta após ser
desligado. Vou explicar cada um deles:

33
Imersão em análise de defeitos

Diodos Standard (comuns):

• Diodos Standard são projetados para operar em aplicações de comutação


de baixa frequência, onde a velocidade de comutação não é crítica.

• A TRR dos diodos Standard é relativamente alta, o que significa que eles
têm uma recuperação mais lenta da condução reversa para a condução
direta.

• Esses diodos são adequados para aplicações de retificação de tensão em


frequências de linha de alimentação (50 ou 60 Hz) e outras aplicações de
baixa frequência.


Diodos Fast (rápidos):

• Diodos Fast são projetados para operar em aplicações de comutação de


média frequência, onde a velocidade de comutação é importante.

• A TRR dos diodos Fast é mais baixa do que a dos diodos Standard,
permitindo uma recuperação mais rápida da condução reversa para a
condução direta.

• Eles são usados em circuitos que operam em frequências médias, como


fontes de alimentação comutadas (SMPS) e conversores DC-DC.

Diodos Ultrafast (ultrarrápidos):

• Diodos Ultrafast são projetados para operar em aplicações de comutação


de alta frequência, onde a velocidade de comutação é crítica.

• A TRR dos diodos Ultrafast é muito baixa, o que resulta em uma


recuperação extremamente rápida da condução reversa para a condução
direta.

• Eles são usados em circuitos de alta frequência, como amplificadores de


RF, conversores DC-DC de alta velocidade e outras aplicações de
comutação de alta frequência.

A TRR dos diodos é uma característica crítica a ser considerada ao


escolher o tipo de diodo para uma aplicação específica. Ela define a velocidade
com a qual o diodo pode ser comutado.

34
Imersão em análise de defeitos

Além da TRR, outros parâmetros dos diodos, como a tensão de


bloqueio reverso (VRRM), a corrente média direta (Iavg), a corrente de pico
direto (Ifsm) e a capacidade de dissipação de potência (Pd), também devem
ser considerados ao selecionar o diodo apropriado para uma aplicação
específica. Cada tipo de diodo tem suas características elétricas e físicas
próprias para atender às diversas necessidades dos projetos eletrônicos

EXERCICIOS RESOLVIDOS DURANTE A AULA

Os exercícios a seguir, são exemplos feitos em aula, refaça os exercícios para


praticar.

Exercício 1 - Qual dos diodos teremos corrente?

Resposta:

Exercício 2 - Qual dos diodos teremos corrente?

Resposta:

35
Imersão em análise de defeitos

Exercício 3 - Quais diodos teremos circulação de corrente e explique o porquê.

Resposta:

Exercício 4 - De acordo com os circuitos abaixo identifique quais diodos estão


diretamente polarizados e quais estão inversamente polarizados

Direto:
Reverso:

36
Imersão em análise de defeitos

Exercício 5 - De acordo com os circuitos abaixo, coloque as tensões nos


pontos de P1 a P6 e explique como que você definiu as tensões de P5 e P6

P1=________ P2=________ P3=________


P4=________ P5=________ P6=________

Explique como definiu a tensão de P5 e P6

Resposta:

Exercício 6 - Desenhe a forma de onda de PA e abaixo dela define as formas


de onda de P1 a P4, explique como funciona cada um desses circuitos e
justifique os valores de cada tensão de saída.

37
Imersão em análise de defeitos

Explique cada um dos 4 circuitos

Circuito 1:

Circuito 2:

Circuito 3:

Circuito 4:

38
Imersão em análise de defeitos

Exercícios propostos sobre Diodos

Exercício 1 – Coloque as tensões nos pontos(P) do circuito:

Circuito 1:

Circuito 2:

39
Imersão em análise de defeitos

Circuito 3:

Circuito 4:

40
Imersão em análise de defeitos

Gabarito (Exercício 1)

Circuito 1

P1=0,6V, P2=11,4V, P3=1,2V, P4=0,6V, P5=11,4V, P6=10,8V, P8=0,6V,


P7=11,4V

Circuito 2

P1=0,6V,P2=8,2V, P3=3,8V, P4=11,4V, P5=3,8V, P6=4,4V, P7=0,6V,


P8=4,4V,P9=6V,P10=0,6V,P11=1,2V,P12=10,8V, P13=11,4V

Circuito 3

P14=-11,4V, P15 = 11,4V, P16= -11,4V, P17=-10,8V, P18=10,8V, P19=11,4V,


P20= -11,4V, P21= 11,4V

Circuito 4

P1= 0V, P2=8V, P3=3,4V, P4= 11,4V, P5=3,4V, P6= 4V, P7=0V, P8=3,8V,
P9=4,4V, P10=0V, P11=0,6V, P12=10,8V, P13=11,4V
Exercício D5

41
Imersão em análise de defeitos

Exercício 2 - Desenhe a forma de onda da tensão de P2 com base na forma


de onda de P1. justifique seu valor e explique como funciona

Desenhe em P2:

Explique:

Resposta:

42
Imersão em análise de defeitos

Exercício 3 - Desenhe a forma de onda da tensão de P2 com base na forma


de onda de P1, justifique seu valor e explique como funciona

Desenhe em P2

Explique:

Resposta:

43
Imersão em análise de defeitos

Exercício 4 - Desenhe a forma de onda da tensão de P2 com base na forma


de onda de P1 , justifique seu valor e explique como funciona

Desenhe em P2

Explique

Resposta:

44
Imersão em análise de defeitos

Exercício 5 - Desenhe a forma de onda da tensão de P2 com base na forma


de onda de P1 , justifique seu valor e explique como funciona

Desenhe em P2

Explique

Resposta:

45
Imersão em análise de defeitos

Exercício 6 - Desenhe a forma de onda de corrente de P2 com base na forma


de onda de P1, justifique seu valor e explique como funciona

Desenhe em P2

Explique:

Resposta:

46
Imersão em análise de defeitos

Exercício 7 - Desenhe a forma de onda da corrente de P2 com base na forma


de onda de P1, justifique seu valor e explique como funciona

Desenhe em P2

Explique:

Resposta:

47
Imersão em análise de defeitos

Exercício 8 - Desenhe a forma de onda da corrente de P2 com base na forma


de onda de P1, justifique seus valores e explique como funciona

Desenhe em P2

Explique

Resposta:

48
Imersão em análise de defeitos

Exercício 9 - Desenhe a forma de onda da corrente de P2 com base na forma


de onda de P1, justifique seus valores e explique como funciona

Desenhe em P2

Explique

Resposta:

49

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