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GRUPO II
ANO: 2°
LUANDA, 2023
UNIVERSIDADE ÓSCAR RIBAS
CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELETROMECÂNCIA
GRUPO II
LUANDA - 2023
INTEGRANTES
I
AGRADECIMENTO
Agradecemos aos pesquisadores e especialistas que contribuíram para a construção do
conhecimento na área de onduladores de tensão. Suas descobertas e estudos prévios foram
fundamentais para o embasamento teórico deste trabalho.
À nossa instituição de ensino, que proporcionou o ambiente propício para o
aprendizado e a pesquisa, e por disponibilizar os recursos necessários para a realização deste
trabalho.
II
EPÍGRAFE
III
RESUMO
Em resumo, os onduladores de tensão são dispositivos eletrônicos complexos que
desempenham um papel crucial na conversão de energia elétrica de corrente contínua para
corrente alternada. Suas diferentes topologias e características permitem adaptá-los a uma
variedade de aplicações e cargas. O conhecimento e a pesquisa contínuos nessa área são
essenciais para o avanço e desenvolvimento dessa tecnologia, visando sempre a eficiência
energética e a qualidade da energia fornecida.
Que este trabalho possa contribuir para a ampliação dos conhecimentos sobre
onduladores de tensão e inspire futuros estudos e pesquisas nessa área tão importante para o
avanço tecnológico e o desenvolvimento sustentável.
IV
ABSTRACT
In summary, voltage dimmers are complex electronic devices that play a crucial role
in converting electrical energy from direct current to alternating current. Their different
topologies and characteristics allow adapting them to a variety of applications and loads.
Continuous knowledge and research in this area are essential for the advancement and
development of this technology, always aiming at energy efficiency and the quality of the
energy supplied.
May this work contribute to the expansion of knowledge about voltage ripples and
inspire future studies and research in this area, which is so important for technological
advancement and sustainable development.
V
ÍNDICE
DEDICATÓRIA .......................................................................................................................... I
AGRADECIMENTO ................................................................................................................. II
EPÍGRAFE ............................................................................................................................... III
RESUMO ..................................................................................................................................IV
ABSTRACT ...............................................................................................................................V
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 1
PROBLEMA .......................................................................................................................... 2
JUSTIFICATIVA ................................................................................................................... 3
OBJECTIVOS........................................................................................................................ 4
METODOLOGIA .................................................................................................................. 5
ESTRUTURA DO TRABALHO ........................................................................................... 6
1. TOPOLOGIA ..................................................................................................................... 7
1.1 ONDULADOR CC-CA EM MEIA-PONTE ................................................................... 7
1.2. ONDULADOR CC-CA EM PONTE COMPLETA ...................................................... 8
1.2.1. FUNCIONAMENTO COM CARGA R-L ........................................................... 10
1.3. ONDULADOR CC-CA COMUTADO ........................................................................ 12
1.4. ONDULADOR CC-CA COM FILTRO LC ................................................................ 14
2. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO .............................................................................. 15
3. FUNCIONAMENTO COM CARGAS R-L-E ................................................................ 15
4. CONTROLE DA CORRENTE EM CARGAS R-L-E .................................................... 17
5. Cálculo do ganho do amplificador de instrumentação (G): ............................................. 18
5. COMANDO DE ONDULADORES POR MODULAÇÃO DE LARGURA DE IMPULSO
(PWM) ..................................................................................................................................... 18
5. APLICAÇŌES ..................................................................................................................... 19
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 21
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ......................................................................................... 22
VI
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos, a demanda por energia elétrica tem crescido exponencialmente,
impulsionada pelo avanço tecnológico e o aumento do consumo em diferentes setores. Para
atender a essa demanda e garantir um fornecimento confiável e estável de energia elétrica, os
onduladores de tensão desempenham um papel fundamental. Esses dispositivos são
responsáveis pela conversão da tensão elétrica em diferentes níveis, permitindo a adequação
da energia aos requisitos das cargas conectadas.
O presente trabalho tem como objetivo aprofundar o estudo dos onduladores de
tensão, explorando os tipos disponíveis, seu funcionamento em diferentes tipos de cargas, os
critérios de classificação, o controle de corrente em diferentes cenários e o comando por
modulação de largura de impulso (PWM).
Uma das principais questões a serem abordadas é a classificação dos onduladores de
tensão, que pode ser realizada de acordo com diferentes critérios, como a forma de onda de
saída, o número de fases e a aplicação específica. Compreender as diferentes classificações
permite identificar a melhor opção para cada cenário e compreender as características de
funcionamento de cada tipo de ondulador.
O controle de corrente é um elemento fundamental na operação dos onduladores de
tensão, permitindo a regulação e a adequação da energia fornecida às cargas. Serão analisadas
as estratégias de controle de corrente utilizadas em diferentes tipos de cargas, considerando as
características específicas de cada aplicação.
Um dos métodos de comando mais utilizados em onduladores de tensão é a
modulação de largura de impulso (PWM), que permite controlar a magnitude e a forma de
onda da tensão de saída. Serão estudadas as técnicas de modulação PWM empregadas nos
onduladores, suas vantagens e limitações, bem como sua aplicação em sistemas reais.
Portanto, este trabalho tem como objetivo aprofundar o estudo dos onduladores de
tensão, abordando os diferentes tópicos mencionados, a fim de ampliar o conhecimento sobre
esses dispositivos e suas aplicações.
1
PROBLEMA
A problemática deste trabalho consiste em investigar os desafios e soluções
relacionados à estabilidade e qualidade da tensão elétrica em sistemas de energia.
Considerando a crescente demanda por energia elétrica confiável e eficiente, surge a
necessidade de explorar a aplicação dos onduladores de tensão como dispositivos-chave para
a conversão e regulação adequada da tensão, visando melhorar a qualidade do fornecimento
de energia.
2
JUSTIFICATIVA
A justificativa para a realização deste trabalho reside na importância dos onduladores
de tensão como componentes essenciais para garantir a estabilidade e qualidade da energia
elétrica nos sistemas de energia modernos. A busca por um fornecimento confiável, eficiente
e seguro de eletricidade tem se tornado cada vez mais crucial diante do crescente consumo e
das exigências dos equipamentos elétricos e eletrônicos.
3
OBJECTIVOS
Objetivo Geral:
Realizar um estudo aprofundado sobre onduladores de tensão, abordando suas
características, funcionamento e aplicações, visando ampliar o conhecimento sobre esses
dispositivos essenciais para a estabilidade e qualidade da energia elétrica.
Objetivos Específicos:
a) Investigar e analisar as diferentes topologias de onduladores de tensão, incluindo
onduladores CC-CA em ponte completa, onduladores CC-CA em meia-ponte etc,
com o objetivo de compreender suas características, modos de operação e
aplicações práticas.
b) Explorar e descrever o funcionamento dos onduladores de tensão, destacando os
componentes-chave e os princípios de conversão de energia envolvidos, bem
como as técnicas de controle utilizadas para garantir a estabilidade da tensão de
saída.
c) Consolidar o conhecimento adquirido e apresentar as conclusões e recomendações
resultantes do estudo dos onduladores de tensão, fornecendo uma visão abrangente
sobre a importância desses dispositivos no contexto atual da energia elétrica.
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METODOLOGIA
Iniciar o trabalho realizando uma revisão bibliográfica detalhada, buscando fontes
confiáveis, como artigos científicos, livros e documentos técnicos, que abordem os conceitos
fundamentais dos onduladores de tensão, suas topologias, funcionamento e aplicações. Essa
revisão servirá como base teórica para o desenvolvimento do trabalho.
Realizar a coleta de dados relevantes para a pesquisa, como informações sobre as
principais tecnologias de onduladores de tensão, exemplos práticos de aplicações e estudos de
casos. Esses dados podem ser obtidos por meio de pesquisas em bases de dados científicos.
Analisar e interpretar os dados coletados, comparando e relacionando as informações
encontradas na revisão bibliográfica com os exemplos práticos e estudos de caso.
5
ESTRUTURA DO TRABALHO
O presente trabalho está organizado da seguinte maneira:
Capítulo 1 – Apresenta o seu contexto, assim como o problema a ser resolvido, a justificativa
para a execução e os objetivos a serem alcançados com seu desenvolvimento
Capítulo 2 – Neste capítulo pretendo apresentar a fundamentação teórica necessária para
concretização do trabalho, contendo informações como os tipos de onduladores de tensão, seu
funcionamento com diferentes tipos de cargas, o critério de classificação, o controle de
corrente em diferentes tipos de cargas, comando de onduladores por modulação de largura de
impulso (PWM) e sua aplicação.
Capítulo 3 – Considerações finais: Neste capítulo é apresentado a parte final do referido
trabalho.
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1. TOPOLOGIA
Fig. 2.1- Esquema do ondulador de tensão monofásico de ponto médio, com alusão aos
semicondutores mais usados para a sua implementação prática.
7
Fig. 2.2- Descrição do funcionamento do ondulador de tensão monofásico de ponto médio com
comando rudimentar: a: esquema da montagem admitindo que a corrente imposta provém de uma fonte de
alternada sinusoidal; b: caso dos dipositivos Q1 e Q2 serem manobrados em fase com as passagens da sinusoide
de corrente por zero (mostrando ainda detalhe da sequência de comutação); b: caso de Q1 e Q2 serem
manobrados desfasadamente das passagens da corrente por zero.
Tal como nas montagens de chopper, com o ondulador de tensaõ também tem de ser
respeitada a regra de nunca fechar os dois interrutores Q1 e Q2 em simultâneo, por risco de
curto-circuito. Na prática, o interruptor que estivera fechado será́ aberto com uma ligeira ante
- cedência relativamente ao fecho do dispositivo que antes estivera aberto (cf. fig. 2.2b).
8
pode chegar a alguns kHz ou até mesmo MHz. Um exemplo de aplicação desse tipo de
ondulador é em sistemas de geração de energia solar.
𝑉𝑜𝑢𝑡 = 𝑉𝑝 − 2𝑉𝑑
𝑑𝑖
𝑉𝑜𝑢𝑡 = 𝑉𝑝 − 2𝑉𝑑 − (2𝐿 × )
𝑑𝑡
𝑉𝑜𝑢𝑡 𝐷
=
𝑉𝑝 (1 − 𝐷)
Onde D é a razão entre a largura do pulso de saída e o período total do sinal PWM.
Os onduladores de onda completa são ideais para aplicações que exigem uma tensão
de saída constante e positiva em relação à terra, como em motores elétricos, fontes de
alimentação, sistemas de iluminação, entre outros.
Na topologia de ponte completa, quatro diodos são usados para permitir que a
corrente flua em ambos os sentidos através da carga, o que elimina a necessidade de um
transformador centralizado e possibilita a utilização de cargas maiores. Além disso, os diodos
9
ajudam a proteger o circuito contra sobretensão e apresentam baixa resistência em condução,
o que significa que a perda de energia é minimizada.
Espero que estas informações adicionais sejam úteis para você entender melhor os
onduladores de onda completa. Se você tiver alguma dúvida, por favor, não hesite em
perguntar.
Na prática as correntes AC naõ saõ impostas por fontes sinusoidais, mas antes por
cargas indutivas. Considere-se seguidamente (cf. fig. 9.4) o funcionamento do mesmo
ondulador com carga R-L. Enquanto Q1 estiver fechado (Q2 aberto) a corrente de carga passa
apenas através do par Q1D1 e a tensaõ convertida tem o valor uo=U proveniente da fonte
contiń ua superior; nessa situaçaõ D2 permanece polarizado inversamente com uma tensaõ
2U.
Enquanto Q2 estiver fechado (Q1 aberto) a corrente de carga passa apenas através
do par Q2D2 e a tensaõ convertida tem o valor uo=-U proveniente da fonte contiń ua inferior.
Em cada par QiDi, em que Qi é realizado por um semicondutor comutável e Di por um dió do,
a corrente atravessa apenas um dos dispositivos conforme o seu sentido. A fig. 9.4b apresenta
os percursos da corrente em cada situaçaõ possiv́ el.
𝑑𝑖0
𝑢0 = 𝑈 = 𝐿 + 𝑅𝑖0 (1)
𝑑𝑡
𝑈 𝑅
𝑖0 = + 𝐾1 𝑒 − 𝐿 𝑡
𝑅
com
𝑈
𝐾1 = 𝑖𝑜 (0) − 𝑅 . (2)
10
Em 𝑇/2 < 𝑡 < 𝑇 passa a vigorar a equação
𝑑𝑖0
𝑢0 = −𝑈 = 𝐿 + 𝑅𝑖0 (3)
𝑑𝑡
com
𝑈
𝐾2 = 𝑖𝑜 (𝑇/2) + 𝑅 . (5)
Sabe-se que 𝑖0 (𝑡 = 𝑇 / 2) tem o mesmo valor dado por (2) e por (4). Por outro lado,
em regime permanente, também se verifica 𝑖0 (0) = 𝑖0 (𝑇). Deste modo chega-se às
igualdades`
𝑈 𝑅𝑇 𝑈
+ 𝐾1 𝑒 − 𝐿2 = − + 𝐾2
{𝑅 𝑅
𝑈 𝑈 𝑅𝑇
+ 𝐾1 = − + 𝐾2 𝑒 − 𝐿2
𝑅 𝑅
A solução do sistema de equações acima conduz aos valores das constantes em falta
nas equações (2) e (4) para regime permanente:
𝑈 2
𝐾1 = − 𝑅 𝑅𝑇 , 𝐾2 = −𝐾1
−
1+𝑒 𝐿2
4𝑈
𝑈𝑜1 = ≈ 1,27𝑈 (7)
𝜋
𝑈01
𝑈𝑜𝑘 = (8)
𝑘
11
𝑘𝜔𝐿
𝑍𝑘 = √𝑅 2 + (𝑘𝜔𝐿)2 , 𝜑𝑘 = tan−1 (9)
𝑅
𝑈0 = 𝑈. (10)
1 4𝑈 2
𝐼0 = √∑∞
𝑘=1,3,5,… 2 (𝑘𝜋𝑍 ) (11)
𝑘
12
- Tensão de saída média:
𝑉𝑖𝑛 −𝜋
𝑉𝑜𝑢𝑡 = ( ) × (1 − 𝑒 (2𝐷) )
𝜋
onde Vin é a tensão de entrada, D é o ciclo de trabalho (razão entre o tempo em que a chave
está ligada e o período total) e π é a constante matemática pi.
- Frequência de saída:
1
𝑓=
(2𝜋𝑅𝐶)
𝑉𝑖𝑛 −𝜋
𝑉𝑜𝑢𝑡 = ( ) × (1 − 𝑒 ( 𝐷 ) )
𝜋
onde Vin é a tensão de entrada e D é o ciclo de trabalho (razão entre o tempo em que a chave
está ligada e o período total).
- Frequência de saída:
1
𝑓=
(2𝜋√𝐿𝐶)
É importante lembrar que essas equações são simplificações e que na prática existem
outros fatores que podem influenciar o comportamento do circuito, como as resistências e
capacitâncias parasitas, a queda de tensão nas chaves e a presença de ruídos e interferências.
Além disso, é preciso escolher os componentes corretos e dimensionar o circuito de forma
adequada para garantir seu funcionamento seguro e eficiente.
13
1.4. ONDULADOR CC-CA COM FILTRO LC
O ondulador CC-CA com filtro LC é uma topologia que utiliza um filtro passa-baixa
para suavizar a forma de onda gerada pelo ondulador em ponte completa. O filtro consiste em
um indutor em série com a carga e um capacitor em paralelo com a carga. Esse tipo de
ondulador é capaz de gerar formas de onda senoidais de alta qualidade, mas apresenta uma
eficiência menor que as topologias anteriores devido às perdas no filtro. Um exemplo de
aplicação desse tipo de ondulador é em sistemas de áudio de alta fidelidade.
f0 = 1 / (2 * pi * sqrt(L * C))
Q = R / (sqrt(L / C))
Essas fórmulas são apenas uma base teórica para o projeto de um inversor
CC-CA com filtro LC, e muitos outros fatores devem ser considerados para garantir
o desempenho adequado do circuito, como a escolha dos componentes, a topologia
do circuito e a capacidade de carga.
14
2. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
Essas são apenas algumas das maneiras pelas quais os onduladores de tensão podem ser
classificados. A escolha da classificação mais apropriada dependerá do contexto específico
em que o dispositivo é utilizado.
Quando se trata de cargas R-L-E, ou seja, cargas que possuem resistência, indutância
e capacitância, é necessário considerar o comportamento desses elementos para projetar o
ondulador de tensão adequado.
15
A resistência da carga influencia na dissipação de potência e, portanto, na
eficiência do ondulador. A indutância da carga pode causar picos de tensão e
corrente, que devem ser controlados para evitar danos ao circuito. Já a capacitância
da carga pode influenciar na forma de onda da tensão e na escolha da frequência
adequada para a operação do ondulador.
1
𝑓=
2𝜋√(𝐿 × 𝐶)
𝜔𝐿 − 1 2
𝑍 = √(𝑅 2 + ( ) )
𝜔𝐶
𝑉𝐷𝐶
𝑉𝑃 =
√2
𝑉𝑃
𝐼𝑃 =
𝑍
16
𝑃 = 𝑅 × 𝐼2
Existem algumas fórmulas que podem ser usadas para calcular os valores dos
componentes do circuito de controle de corrente em um ondulador de tensão. Segue abaixo
algumas delas:
Esta é a corrente média que se deseja que a carga consuma. Pode ser calculada a
partir das especificações do sistema ou medindo-se a corrente real em um sistema existente.
17
𝐼𝑑𝑒𝑠
𝐼𝑝 =
(𝐷 × 𝐾)
Onde D é o ciclo de trabalho do sinal PWM (ou seja, a razão entre o tempo que o
sinal está em nível alto e o período total do sinal) e K é o fator de forma da forma de onda de
corrente desejada.
𝑉𝑠𝑒𝑛𝑠𝑒
𝑅𝑠𝑒𝑛𝑠𝑒 =
𝐼𝑝
𝐼𝑑𝑒𝑠
𝐶𝑖𝑛𝑡 =
(2 × 𝜋 × 𝐹 × 𝑉𝑠𝑒𝑛𝑠𝑒 )
𝑅𝑓
𝐺=
𝑅𝑖𝑛
Essas fórmulas são apenas um guia geral para o cálculo dos componentes do circuito
de controle de corrente em um ondulador de tensão. A escolha dos valores exatos dos
componentes deve levar em consideração as características específicas do sistema e as
restrições de projeto. Além disso, essas fórmulas não levam em conta outros fatores
importantes, como a dissipação de calor nos componentes, a resposta transitória do circuito e
as limitações de desempenho do próprio ondulador de tensão. Portanto, é sempre
recomendado que o projeto seja avaliado cuidadosamente antes de sua implementação.
18
O sinal de PWM é gerado por meio de um circuito controlador que compara um
sinal de referência com um sinal de realimentação. A diferença entre estes sinais é utilizada
para controlar a largura dos pulsos de tensão que são enviados para a carga.
𝑇𝑜𝑛
𝐷=( ) × 100%
𝑇
1
𝑇=
𝑓
Além disso, existem outras fórmulas que podem ser usadas para calcular a potência
média e eficaz em um sistema controlado por PWM, dependendo da aplicação específica.
5. APLICAÇŌES
Os onduladores de tensão (ou inversores) são amplamente utilizados em diversas aplicações,
principalmente em sistemas de energia renovável, sistemas de controle de motores elétricos e
sistemas de alimentação ininterrupta (UPS). Aqui estão algumas das principais aplicações dos
onduladores de tensão:
19
3. Sistemas de alimentação ininterrupta (UPS): os inversores são utilizados em sistemas de
UPS para fornecer energia elétrica de emergência aos equipamentos críticos em caso de falha
na rede elétrica. Os inversores convertem a energia armazenada nas baterias de backup em
uma forma de energia que pode ser usada pelos equipamentos.
12. Sistemas de elevação: os inversores são utilizados em sistemas de elevação para controlar
a velocidade e o torque do motor elétrico. Eles permitem que a elevação seja realizada de
forma mais eficiente e com maior precisão.
Essas são apenas algumas das muitas aplicações dos inversores de tensão.
Eles são amplamente utilizados em diversas áreas da indústria e da tecnologia, e sua
versatilidade e eficiência fazem deles uma solução muito útil em muitas aplicações
diferentes.
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CONCLUSÃO
Ao longo deste trabalho, foi possível realizar um estudo abrangente sobre os
onduladores de tensão, abordando temas como os tipos de onduladores, seu funcionamento
em diferentes tipos de cargas, o critério de classificação, o controle de corrente em diversos
cenários e o comando por modulação de largura de impulso (PWM), além de explorar suas
aplicações práticas.
Primeiramente, foi evidenciado que existem diversos tipos de onduladores de tensão,
cada um com características específicas e aplicabilidades distintas. A compreensão dessas
diferenças é essencial para selecionar a topologia adequada em cada situação, considerando
fatores como a forma de onda de saída, o número de fases e a aplicação específica.
Por fim, as aplicações práticas dos onduladores de tensão em diversos setores
demonstraram sua importância na estabilidade e qualidade do fornecimento de energia
elétrica. Desde a utilização em sistemas de geração de energia renovável até a alimentação de
equipamentos industriais críticos, os onduladores de tensão desempenham um papel
fundamental na otimização dos sistemas elétricos e na garantia da confiabilidade operacional.
Espera-se que este trabalho contribua para a disseminação de conhecimentos sobre
onduladores de tensão, incentivando a pesquisa e o desenvolvimento contínuo nessa área. A
compreensão aprofundada desses dispositivos possibilita a busca por soluções mais
eficientes, confiáveis e sustentáveis, resultando em melhorias significativas
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
PALMA, João C. P. Fundamentos de Eletrônica de Potência: Onduladores de
Tensão. In: PALMA, João C. P. Fundamentos de Eletrônica de Potência: Onduladores de
Tensão. Lisboa: Instituto Politécnico de Lisboa, 2009. cap. 9, p. 281-326. Disponível em:
file:///C:/Users/hp/Downloads/JoaoPalma_FundElectrPotencia.pdf. Acesso em: 20 maio
2023.
E-LEE (Portugal) (ed.). Os onduladores (ou inversores): Os onduladores de tensão. In:
E-LEE (Portugal) (ed.). Os onduladores (ou inversores): Os onduladores de tensão.
Portugal, 16 maio 2012. Disponível em: http://e-
lee.ist.utl.pt/realisations/ElectroniquePuissance/Onduleurs/Onduleurs.htm. Acesso em: 26
maio 2023.
INGLÊS, Sérgio Miguel. Onduladores de Tensão: Comando de ondulador de tensão
trifásico por PWM. In: INGLÊS, Sérgio Miguel. Onduladores de Tensão: Comando de
ondulador de tensão trifásico por PWM. Orientador: Nuno Paulo Real da Veiga. 2023.
Dissertação (Grau de Mestre em Engenharia Electrotécnica Ramo de Automação e
Electrónica Industrial) - Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, Lisboa, 2013.
OLIVEIRA, José Carlos Barros. Onduladores de Tensão: Modulação de Largura de
Impulos no Controlo de Inversores de Tensão Trifásicos. Porto, Portugal: [s. n.], 2009. 151 p.
Disponível em: file:///C:/Users/hp/Downloads/Texto%20integral.pdf. Acesso em: 26 maio
2023.
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