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UFMT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

RELATORIO DAS VISITAS TECNAIS AS SUBESTAÇÕES DA


UNIVERSIADE FEDERAL DE MATO GROSSO

Docente: Dr. Antonio Eduardo


Ceolin Momesso
Discente: Gustavo Fortes Novack
Guilherme Riberio e Silva

07 de outubro de 2023
Cuiabá, MT
UFMT - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

RELATORIO DAS VISITAS TECNAIS AS SUBESTAÇÕES DA UNIVERSIADE


FEDERAL DE MATO GROSSO

Relatório referente a atividade avaliativa


um de subestações de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal de Mato
Grosso na Faculdade de Arquitetura,
Engenharia e Tecnologia – Campus
Cuiabá

Docente: Dr. Antonio Eduardo Ceolin Momesso


.

07 de outubro de 2023
Cuiabá, MT
1. Introdução:
a. Este relatório detalha os resultados e as valiosas observações
decorrentes de uma abrangente visita técnica conduzida em diversas
subestações elétricas. O principal propósito dessa visita consistiu em criar uma
experiência prática que permitisse ampliar significativamente a compreensão
das complexas instalações elétricas presentes nessas subestações. Ademais, a
visita teve como foco a exploração da disposição estrutural dos equipamentos
dentro desses locais críticos para o fornecimento de energia elétrica. Além disso,
um dos objetivos centrais foi a identificação de áreas suscetíveis a melhorias,
especialmente em comparação com os padrões e cenários considerados ideais
para tais instalações.
Nesse contexto, a visita técnica proporcionou uma rica oportunidade
para que os participantes adquirissem conhecimentos práticos, transcendo os
aspectos teóricos usualmente abordados em sala de aula. Ao vivenciar o
ambiente real das subestações, os envolvidos puderam mergulhar
profundamente no funcionamento interno dessas estruturas críticas do setor
elétrico. Essa imersão prática se revelou essencial para desenvolver uma
compreensão mais holística das operações, dos desafios e das oportunidades
de aprimoramento associados a essas instalações.
Assim, ao longo deste relatório, serão detalhadas as análises, as
descobertas e as conclusões resultantes dessa visita técnica, destacando a
relevância desses aprendizados para a formação e o desenvolvimento
profissional dos envolvidos no campo da engenharia elétrica.

2. Objetivos:
a. Objetivos gerais:
i. Avaliar as instalações eletricas das subestações
ii. Entender na prática onde cada equipamento se encontra dentro de
uma subestação
iii. Identificar pontos a serem melhorados nas subestações reais em
relação as ideias
b. Objetivos espceficos:
i. Ampliar os conhecimentos passados em aula.
ii. Consolidar o conhecimento aprendido anteriormente atraves de uma
metodologia ativa

3. Principais características construtivas de uma subestação:


A ponte de conexão de alta tensão em uma subestação elétrica é uma
estrutura condutora essencial que serve como o ponto central de interconexão
para todos os principais equipamentos e componentes. Essa estrutura é
projetada para suportar correntes elétricas extremamente altas e tensões
elevadas, garantindo uma transmissão confiável de eletricidade. A ponte de
conexão desempenha um papel vital na distribuição da energia entre os
transformadores, disjuntores, chaves seccionadoras e outros dispositivos dentro
da subestação.
Por sua vez, cabos isolados são condutores elétricos revestidos com
materiais isolantes, como borracha ou polietileno. Essa camada isolante é crucial
para evitar o contato direto do condutor com outros condutores ou o ambiente
circundante. Os cabos isolados são amplamente utilizados para estabelecer
conexões elétricas entre a ponte de conexão de alta tensão e os equipamentos
dentro da subestação, bem como para transmitir eletricidade dentro e fora da
subestação.
A importância do isolamento dos cabos está na prevenção de curtos-
circuitos, protegendo os operadores e garantindo a segurança do sistema
elétrico. Esses cabos também desempenham um papel crucial na manutenção
da qualidade da energia elétrica transmitida, evitando perdas indesejadas devido
a curtos-circuitos ou descargas elétricas.
É fundamental dimensionar adequadamente os cabos isolados de
acordo com as correntes elétricas e tensões associadas às operações da
subestação. Dimensionamentos inadequados podem levar a superaquecimento,
perdas excessivas de energia e potenciais falhas no sistema.
Tanto a ponte de conexão de alta tensão quanto os cabos isolados
requerem manutenção regular e inspeções para garantir seu bom
funcionamento. Danos ou desgastes nesses componentes podem comprometer
a segurança e a eficiência da subestação elétrica. Portanto, a integridade e a
manutenção adequada desses elementos são cruciais para o funcionamento
confiável e seguro de uma subestação.
As Muflas de Conexão são componentes críticos em subestações
elétricas. Elas desempenham um papel fundamental ao conectar e isolar cabos
ou condutores elétricos de alta tensão. Sua função principal é garantir a
continuidade do fornecimento de energia elétrica, evitando perdas de energia e
assegurando a segurança do sistema.
As muflas: são projetadas para suportar as altas correntes elétricas e
as tensões associadas aos sistemas de transmissão e distribuição de energia.
Além disso, elas são dimensionadas para permitir a transição suave de cabos de
diferentes tamanhos ou níveis de tensão, facilitando a conexão segura.
Um aspecto crucial das muflas é sua capacidade de isolar cabos,
prevenindo curtos-circuitos e protegendo contra falhas elétricas. Elas também
são projetadas para resistir à umidade e a contaminantes, garantindo a
integridade das conexões elétricas ao longo do tempo, mesmo em ambientes
adversos.
Manter as muflas em boas condições é essencial para a operação
confiável da subestação. Portanto, a manutenção regular e as inspeções são
necessárias para identificar e corrigir qualquer desgaste, danos ou deterioração.
Dessa forma, as muflas de conexão contribuem significativamente para a
segurança e a eficiência operacional das subestações elétricas.
As Chaves Seccionadoras: têm uma importância fundamental nas
subestações elétricas, pois desempenham um papel crítico na comutação de
circuitos elétricos. Esses componentes permitem abrir e fechar os circuitos,
interrompendo ou restaurando o fluxo de eletricidade em partes específicas da
subestação. Essa funcionalidade é essencial para a realização de manutenções,
inspeções e o isolamento seguro de equipamentos elétricos.
Um dos principais benefícios das chaves seccionadoras é sua
capacidade de lidar com altas correntes elétricas, o que é especialmente
importante em subestações com demandas de energia significativas. Elas
podem ser operadas manualmente, por meio de dispositivos mecânicos, ou de
forma remota, usando sistemas de controle automatizados, proporcionando
flexibilidade de operação de acordo com as necessidades da subestação.
Além disso, essas chaves desempenham um papel crucial na garantia
da segurança dos trabalhadores e na proteção da integridade dos equipamentos.
Ao interromper o fornecimento de energia elétrica em áreas específicas, elas
reduzem significativamente os riscos de acidentes elétricos e evitam danos aos
equipamentos.
Para manter seu funcionamento adequado, as chaves seccionadoras
são submetidas a manutenções regulares e testes, identificando qualquer
desgaste ou problema que possa surgir durante as inspeções. Em resumo, esses
dispositivos desempenham um papel crítico na operação segura e eficaz das
subestações elétricas, garantindo a continuidade elétrica e facilitando a
manutenção e o isolamento de equipamentos.
Os transformadores desempenham um papel central nesse processo.
Eles têm a capacidade de elevar ou reduzir a tensão elétrica, permitindo que a
eletricidade seja transmitida e distribuída de maneira eficaz e segura.
Transformadores elevadores são usados para aumentar a tensão da
eletricidade gerada em usinas elétricas, reduzindo as perdas durante a
transmissão de longa distância. Por outro lado, os transformadores abaixadores
reduzem a tensão da eletricidade à medida que ela se aproxima das áreas de
consumo, tornando-a segura e adequada para uso em residências, empresas e
indústrias.
Além de seu papel na manipulação da tensão, os transformadores
também proporcionam isolamento elétrico entre a rede de alta tensão e a rede
de baixa tensão, garantindo a segurança dos trabalhadores, equipamentos e
consumidores. Eles são essenciais para garantir a qualidade e a confiabilidade
da eletricidade entregue aos consumidores, tornando-se componentes críticos
das subestações elétricas em todo o sistema elétrico.
Os disjuntores desempenham um papel crucial nas subestações
elétricas, sendo responsáveis por interromper o fluxo de corrente elétrica em
diversas situações, como emergências, sobrecargas e falhas no sistema.
Existem diferentes tipos de disjuntores, cada um com suas características:
Os disjuntores a óleo utilizam óleo isolante para extinguir o arco elétrico
gerado durante a interrupção, mas estão sendo substituídos por opções mais
ambientalmente amigáveis.
Os disjuntores a vácuo empregam um vácuo para interromper o arco
elétrico, oferecendo maior eficiência e segurança, sem a necessidade de óleo
isolante.
Os disjuntores a gás (SF6) usam gás hexafluoreto de enxofre para
extinguir o arco elétrico e são comuns em subestações de alta tensão, embora
o SF6 seja um gás de efeito estufa preocupante.
Esses disjuntores são classificados conforme a faixa de tensão e operam
com base em princípios eletromagnéticos, utilizando bobinas e contatos para
abrir ou fechar circuitos elétricos. Além disso, têm a capacidade de interromper
correntes de curto-circuito em milissegundos, protegendo equipamentos e
sistemas.
No entanto, os disjuntores não estão isentos de possíveis falhas, como
dificuldades na interrupção do arco elétrico, falhas mecânicas, problemas de
controle ou envelhecimento do isolamento, especialmente em modelos mais
antigos. Portanto, a manutenção preventiva é crucial e inclui testes de
funcionamento, inspeções visuais e avaliações do isolamento. Subestações
modernas adotam sistemas de monitoramento contínuo para identificar
anomalias nos disjuntores e tomar medidas preventivas.
Em última análise, os disjuntores desempenham um papel crítico na
proteção de equipamentos, linhas de transmissão e sistemas elétricos,
garantindo a continuidade do fornecimento de energia e a segurança dos
trabalhadores nas subestações. A escolha adequada do tipo de disjuntor,
juntamente com a manutenção adequada e operação confiável, é essencial para
o funcionamento seguro e eficaz do sistema elétrico.
Os barramentos elétricos, componentes vitais nas subestações elétricas,
desempenham um papel crucial ao estabelecer conexões condutoras entre
todos os equipamentos presentes no local. Isso possibilita uma transferência
eficiente de energia entre esses equipamentos, viabilizando a distribuição
controlada da eletricidade para os diversos circuitos e componentes da
subestação
Os quadros de proteção são componentes cruciais em subestações
elétricas, sendo responsáveis pela monitorização constante da integridade do
sistema elétrico e pela proteção contra condições anormais. Eles abrigam relés
de proteção, que são dispositivos eletrônicos especializados projetados para
detectar eventos indesejados, como curtos-circuitos, sobrecargas e falhas à
terra. Quando um evento anormal é detectado, os relés de proteção emitem
comandos para interromper a alimentação elétrica nas áreas afetadas, isolando
a falha e protegendo os equipamentos. A capacidade de seletividade dos relés
de proteção permite identificar a localização exata da falha, minimizando o
impacto nas operações.
Os quadros de comando, por sua vez, são responsáveis pelo controle e
operação dos dispositivos e equipamentos na subestação. Eles abrigam relés de
comando, controladores lógicos programáveis (CLPs) e outros dispositivos de
automação. Esses componentes permitem aos operadores realizar operações
locais e remotas, como abrir ou fechar disjuntores, controlar chaves
seccionadoras, ajustar configurações de transformadores e realizar outras
tarefas de controle. A automação proporcionada pelos quadros de comando é
essencial para otimizar as operações da subestação, facilitando a gestão
eficiente do sistema elétrico. Além disso, esses quadros podem incluir sistemas
de monitoramento e telecontrole que permitem o acompanhamento em tempo
real do status dos equipamentos e a execução de comandos à distância.
Em conjunto, os quadros de proteção e comando desempenham um
papel fundamental na operação confiável e segura das subestações elétricas.
Eles garantem a integridade dos equipamentos, a continuidade do fornecimento
de energia e a capacidade de resposta rápida a eventos não planejados,
contribuindo para a eficiência operacional e a segurança das instalações
elétricas.

4. Apresentação das subestações


As subestações que foram vistoriadas, encontra-se na tabela 1

Subestaçaõ Geologia Bloco de Direto Bloco didatico II Casarão Unidade


Nivel de tensão AT 13,8 13,8 13,8 13,8 kV
Nivel de tensão BT 220 220 220 220 V
Potência instalada 1,5 0,525 1,25 1 MVA
Quantidade de
transformadores 2 - 750 kva 1 - 300kVA 1- 225kVA 1 - 750kVa 1- 500 kVA 2 - 500kVA kVA
Georeferenciamento -15.607680, -56.063589 -15.608983, -56.061664 -15.609153, -56.061046 -15.609625, -56.060913 coordendas
Tipo da subestação Abrigada em alvenaria Abrigada em alvenaria compacta compacta
Entrada Subterranea Subterranea Subterranea Subterranea
Tipo do trafo ONAN ONAN A seco A seco

Tipo do disjuntor Grande volume de oleo A vácuo A vácuo A vácuo

Tabela 1 – Subestações e suas diversidades

Ná sequênca há o relatorio documentado com fotos sobre as quarto


subestações inspecionadas no dia 27 de setembro de 2023

SUBESTAÇÃO GEOLOGIA
Figura 1 – Entrada da subestação da geologia

Figura 2 – Entrada de energia da subestação com muflas e cabos isolados


Figura 3 – Chave seccionadora

Figura 4 – Disjuntor a grande volume de óleo


Figura 5 – Transformador de potência

Figura 6 – Placa do transformador de potência


Figura 7 – Placa de sinalização de perigo.

Figura 8 – Cabos de alta tensão para conexão dois transformadores

Figura 9 – chave seccionadora do transformador


Figura 10 – Quadro de comando proteção da subestação

Figura 11 – Quadro de distribuição com capacitor de 10kVAr


Figura 12 – Disjuntor da subestação

Figura 13 – Segundo quadro de comando proteção da subestação


Figura 14 – Segundo quadro de comando proteção da subestação

Figura 15 – Espaço da parede do transformador com o quadro de comando

Subestação do bloco de direto


Figura 16 – Entrada da subestação do bloco de direto

Figura 17 – Entrada da subestação do bloco de direito, evidenciando disjuntor de média tensão


e extintor.
Figura 19 – Disjuntor a vácuo de média tensão, juntamente com as muflas e barramentos.

Figura 20 – Região para manutenção da subestação com equipamentos de proteção como


extintor.
Figura 20 – Placa do disjuntor á vácuo

Figura 21 – Placa do Transformador de potência


Figura 22 – Chave seccionador do transformador de potência.

Figura 23 – Quadro de comando e proteção da subestação para nível de tensão 220.


Figura 24 – Quadro de comando da subestação para nível de tensão 220.

Figura 25 – Quadro de comando da subestação para nível de tensão 220V para suprimento de
um circuito.

Figura 26 –Banco de capacitor nível de tensão 220V.

Subestação – Do bloco didático II


Figura 27 – Subestação do bloco didático IV

Figura 28 – Local onde há a conexão da rede com a subestação

Figura 29 – Equipamentos de segurança da subestação.


Figura 30 – Quadro de comando da ventilação forçada da subestação

Figura 31 – Quadro de comando e proteção da subestação da subestação do


bloco didático IV.
Figura 32 – Quadro de manobra da subestação da subestação do
bloco didático IV.
Figura 33 – Quadro de manobra da subestação apresentado em detalhes.

Figura 34 – Transformador de potência a seco 13,8kV para 220V

Subestação do casarão da UFMT


Figura 35 – Disjuntor à vácuo da subestação do casarão da UFMT

Figura 36 – Transformador de potência a seco de 500kVA


Figura 37 – Ramal de saída dos transformadores de potência.

Figura 38 – Circuito de iluminação da subestação do casarão da UFMT, juntamente com


quadro de comando da ventilação forçada.
Figura 39 – Quadro de comando e proteção da subestação

Figura 40 – Chave fusível da saída do transformador

Figura 41 – Chave fusível da saída do transformador


Figura 42 – Placa de instrução da chave seccionadora

Figura 43 – Caixa de passagem de baixa tensão da subestação.

5 – Comparação entre as subestações inspecionadas e as ideais.


boa parte dos componentes essenciais para o funcionamento adequado
de uma subestação elétrica. Esses componentes incluem barramentos, quadros
de proteção e comando, disjuntores, transformadores, isoladores, para-raios,
entre outros, que desempenham papéis fundamentais na distribuição e controle
de energia elétrica.
No entanto, uma constatação importante é que, de modo geral, todas as
subestações requerem manutenção mais frequente para garantir a operação
segura e eficaz desses componentes. A manutenção preventiva é crucial para
identificar e corrigir problemas potenciais antes que se tornem críticos, evitando
interrupções não planejadas no fornecimento de energia elétrica e garantindo a
segurança dos trabalhadores e da comunidade.
A análise das subestações visitadas ressalta a importância da gestão
adequada das instalações elétricas, os pontos de melhoria de modo geral são:
Todas as subestações carecem de manutenção preventiva e preditiva, uma vez
que todas encontra-se com um grande acumulo de poeira, dejetos ou até mesmo
animais que acabaram por falecer dentro da subestação, retirada de matérias
encontram-se largados dentro das subestações, limpeza do ramal de entrada da
subestação, algumas delas encontram-se com ninho de passarinho. Bem como
as instalações necessitam de peças novas para o solo, como peças de cimentos
novas no solo, muitas encontram-se quebras ou faltantes, fator que pode
contribuir para quedas ou acidentes de trabalho.
Outro ponto a ser incrementado é a instalação de novos extintores em
todas as instalações, algumas apresentam o item faltante outras estão com ele
vencido. A iluminação de todas as subestações precisa ser reavaliada, seja pela
falta ou a queima das lâmpadas instaladas no ambiente, o que dificulta a equipe
de manutenção a realizar os serviços ou até mesmo impossibilita.

Subestação Geologia: Apresenta problemas em relação ao seu


espaçamento para manutenção e manobras no quadro de distribuição 2
conforme evidencia a figura 15, além disso há a necessidade de uma
manutenção corretiva, uma vez que conforme mostra a figura 4 o disjuntor está
vazando óleo, em caso de uma falta na média tensão, o disjuntor não será capaz
operar.
Outro ponto a ser melhorado é a retirada de material que se encontra no
chão e o trancamento dos quadros, a maioria deles encontra-se abertos, o que
danifica os equipamentos elétricos que geralmente apresentam um grau sensível
de Indice de proteção (IP). Uma vez quadro sempre se encontra aberto seu nível
de IP é totalmente desconsiderado. Armários para guardar tapes de isolação ou
até mesmo ferramentas de manobra seria útil.
O disjuntor na média tensão não apresenta um dispositivo de rearme. O
que o coloca fora da NBR 14039, a qual prevê que todo dispositivo de seção
primaria devera ter um mecanismo de aberta ou fechamento automático.
Subestação Bloco de direito: A subestação apresenta algumas
mudanças em relação ao seu projeto inicial, como um novo quadro, disjuntores
de média tensão novos e um transformador de tamanho maior que o projeto
inicialmente. Os pontos de melhoria a serem adequados a essa subestação são
de manutenção e retirada material, já não utilizado, como o quadro antigo e os
disjuntores antigos evidenciados na figura 19 e 20. Além de conter outros
equipamentos, deixados por lá.
Outro ponto de melhoria, seria o processo de ampliação da subestação
com abertura ou criação de novas janelas, uma vez que o excesso de
temperatura pode ocasionar a queima de equipamentos elétricos. Bem como
uma manutenção corretiva para retirada de objetos e animas mortos que se
encontram no recinto. Fechamento de quadros e troca dos extintores que
apresentam prazo de validade vencido.
Subestação Bloco didático II : A subestação apresentam-se em boas
condições de modo geral, contudo carece de manutenção, retirada de poeira e
testes na ventilação forçada. Essa subestação apresentam um transformador a
seco. Os transformadores a secos têm grau de IP 00, ou seja, não toleram poeira,
excesso de poeira pode acarretar flash overs nas bobinas do transformador. O
ramal de entrada carece de uma retirada do ninho de passarinho conforme
evidenciado em na figura 28. Além disso, o fechamento dos quadros de
distribuição é necessário para melhor locomoção dentro dessa subestação.
Subestação casarão: A subestação apresentam-se em boas condições
de modo geral, contudo carece de manutenção, retirada de poeira e testes na
ventilação forçada. Essa subestação apresentam um transformador a seco.
Um forte ponto a ser melhorado é selagem da caixa de passagem dessa
subestação evidenciada em na figura 43, há emendas que com as intempéries
do tempo podem ou ações de agentes externos podem causar na quebra da
isolação desses cabos, como a caixa encontra-se aberta a entrada de humidade
ou água pode ocasionar em um curto-circuito.

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