Você está na página 1de 26

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA

TRABALHO DE TÉCNICAS DE ALTA TESÃO

Chimoio, Agosto de 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE ENGENHARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA

TÉCNICAS DE ALTA TESÃO

ISOLANTES

DISCENTES :

Francisco Luis Mandava Comando

Docente : Eng. Alfredo Debuenda

Chimoio, Agosto de 2023


Índice
Introdução.........................................................................................................................................I

OBJETIVOS...................................................................................................................................II

Objetivo Geral.................................................................................................................................II

Objetivos Específicos......................................................................................................................II

MATERIAIS ISOLANTES.............................................................................................................1

ISOLADORES................................................................................................................................2

2.1.1 Distância de Escoamento........................................................................................................3

3. TIPOS DE ISOLADORES..........................................................................................................3

3.1 ISOLADORES DE VIDRO......................................................................................................4

3.1.1 Composição Química e Processo de Fabricação de Isoladores de Vidro...............................5

3.1.2 Hidrofobicidade e Desgastes dos Isoladores de Vidro...........................................................5

3.1.3 Tipos de Isoladores de Vidro..................................................................................................6

3.2 ISOLADORES DE PORCELANA...........................................................................................8

3.2.3 Desgastes do Isolador de Porcelana........................................................................................9

3.2.4 Tipos de Isoladores de Porcelana.........................................................................................10

3.3 ISOLADORES POLIMÉRICOS.............................................................................................12

3.3.2 Hidrofobicidade do Isolador Polimérico..............................................................................13

3.3.3 Desgastes do Isolador Polimérico.........................................................................................14

3.3.4 Tipos de Isoladores Poliméricos...........................................................................................15

4. ANÁLISE COMPARATIVA....................................................................................................17

Conclusão......................................................................................................................................20
Introdução
A energia elétrica até chegar ao consumidor, percorre diversas etapas, após a geração, esta
precisa ser transmitida, e são as linhas de transmissão que realizam este processo, em sua
maioria, as linhas são aéreas, e utilizam o ar que circundam os condutores e os isoladores
elétricos como isolantes do sistema. A crescente demanda por energia elétrica é correspondente
ao avanço tecnológico e do crescimento populacional, novos materiais têm sido implementados
na sociedade, como na transmissão e distribuição da energia elétrica, com a finalidade de suprir o
aumento do consumo.
Tendo em vista que os isoladores de tensão estão presentes em ambos os sistemas, a utilização
destes dispositivos tem sofrido enorme expansão, assim, muitas novas práticas têm sido
desenvolvidas por parte das fábricas, fornecedores de matériasprimas,
concessionárias, centros de pesquisas e universidades, pois visam a maior confiabilidade dos
sistemas energéticos.
Diversos fatores externos podem influenciar no desempenho da suportabilidade elétrica dos
isoladores nas linhas de transmissão, como a chuva, neblina, o vento e a ação da poluição
depositada sobre os isoladores (XAVIER, 2017). Determinadas regiões do país possuem maior
grau de severidade quanto ao nível de poluição na aplicação de materiais dielétricos em sistemas
de alta tensão, decorrente do ambiente em que são instalados.
Os isoladores quando montados em conjunto compõem uma cadeia, e são componentes
fundamentais nos sistemas elétricos de transmissão e distribuição. As cadeias localizam se entre
elementos condutores (como cabos e barramentos) e a estrutura de suporte, ao mesmo tempo em
que servem para isolar eletricamente elementos com diferentes potenciais. Normalmente
inúmeras falhas ocorrem nas cadeias das linhas de transmissão, e quando a falha provoca danos
aos isoladores, deve-se substituílos o mais breve possível, de modo a voltar às condições normais
do projeto das cadeias, porém estas estão sujeitas a problemas que podem gerar perda nos índices
de confiabilidade do sistema e grande tempo é dispensado para a manutenção, problemas como
os atos de vandalismo, corrosão nas ferragens e a poluição dos isoladores. Quando se atinge um
grau de poluição intenso, tem-se uma condição favorável para gerar um arco elétrico com
energia considerável para provocar a falha do isolador e o resultante desligamento da linha de
transmissão.
I
OBJETIVOS

Objetivo Geral
Apresentar uma análise teórica do uso dos isoladores elétricos em linhas de transmissão e
subestações de acordo com a região em que são aplicados, considerando o material dielétrico
utilizado em sua fabricação.

Objetivos Específicos
Para atender ao objetivo geral neste trabalho de conclusão de curso de especialização os
seguintes objetivos específicos serão abordados:
 Realizar uma análise detalhada dos isoladores elétricos de vidro, porcelana e polimérico
aplicados em linhas de transmissão e subestações;
 Indicar as características e funcionalidades dos isoladores elétricos;
 Avaliar os diferentes critérios de antipoluição dos isoladores elétricos para
diferentes ambientes;
 Classificar os isoladores elétricos em função dos aspectos ambientais e do
material dielétrico.

II
2. MATERIAIS ISOLANTES
A proposta aqui apresentada trata dos principais materiais isolantes aplicados em linhas de
transmissão de energia, suas principais características, bem como as formas de utilização, se dão
início nesse tópico com a revisão bibliográfica.
Dentre os principais tipos de materiais dielétricos que compõem os isoladores, equipamentos
elétricos construídos a partir de materiais isolantes, estão a porcelana vitrificada, o vidro
temperado e os compostos poliméricos.
Explica-se que, materiais isolantes, também chamados dielétricos, são aqueles materiais capazes
de oferecer resistência considerável à passagem de corrente elétrica através de sua estrutura.

Ao ser imerso numa região na qual há presença de um campo elétrico, o material isolante sofre
um fenômeno físico denominada polarização o qual consiste em “um deslocamento reversível
dos centros das cargas positivas e negativas na direção do campo elétrico externo aplicado.”
Como se pode verificar na figura 1.

Figura 1: Distribuição de cargas em dielétricos polarizados.

Como é possível observar, na região central do material isolante da figura acima apresentada,
percebe-se um espaço não preenchido de cargas, estas encontram-se atraídas justamente pelos
polos gerados devido à presença de um campo elétrico. As grandezas físicas que mensuram a
capacidade de um material ou meio impedirem a passagem de corrente elétrica em seu interior e
superfície são, respectivamente, a rigidez dielétrica e a resistência superficial de descarga.
É evidente que os dielétricos possuem um limite de resistência à passagem de corrente e quando
este limite é ultrapassado, o material sofrerá uma modificação geralmente irreversível de suas

1
propriedades isolantes, e até mesmo das mecânicas na forma de ruptura dielétrica, deformação
permanente, modificação estrutural, entre outras. A seguir, serão detalhados os isoladores, suas
características e formas de utilização.

2.1. ISOLADORES
Os equipamentos elétricos construídos a partir de materiais isolantes, são chamados de
isoladores. Dentre os principais tipos de materiais dielétricos que compõem os isoladores, estão a
porcelana vitrificada, o vidro temperado e os compostos poliméricos. O uso e dimensão das
cadeias de isoladores deve satisfazer diversas condições como aplicação, tensão de operação,
condições ambientais e aplicação em que serão instalados.
Equipamentos como isoladores são essenciais na estrutura de linhas de transmissão aéreas. Por
mais que apresentem um custo relativamente baixo quando comparado com o custo total das
linhas de transmissão de energia elétrica, os isolantes possuem função crucial no que se diz
respeito a confiabilidade do sistema elétrico instalado, sendo responsáveis por uma grande
porcentagem de defeitos nos circuitos de tensão elevada.
Os isolantes também possuem função mecânica de suporte e fixação quando instalados nas
linhas de transmissão de energia elétrica. É feita a instalação de isolantes suportando as linhas de
transmissão de energia elétrica e as estruturas de apoio, isolamento elétrico entre os condutores e
as partes ligadas à terra. Este fator é crucial na definição do tipo de material e design de um
componente isolante.
Por serem os componentes mais vulneráveis das linhas e redes elétricas de distribuição, os
isoladores são alvos de vandalismo e depredação. Assim, as concessionárias têm investido em
campanhas de conscientização com o objetivo de dar fim as ações humanas que danificam os
isoladores, pois, estes eventos provocam interrupções da energia elétrica e possuem alto custo de
manutenção corretiva.
Sobre sua função mecânica de suporte e sustentação, os isoladores são submetidos à esforços
mecânicos de três tipos:
 forças verticais, causadas pelo próprio peso dos condutores;
 forças horizontais axiais no sentido dos eixos longitudinais das linhas, para que os
condutores se mantenham suspensos sobre o solo;

2
 forças horizontais transversais, com sentido perpendicular aos eixos longitudinais das
linhas, causadas pela pressão do vento sobre os cabos.

2.1.1 Distância de Escoamento

Dentre as características elétricas que constituem os isoladores, seguindo os parâmetros elétricos


principais, está a distância de escoamento, que é conceituada da seguinte forma: “a distância
medida entre o ponto de contato metálico energizado e o ponto de fixação do isolador,
considerando todo o percurso externo entre os dois pontos.. Como se pode observar na figura 2.

Figura 2: Distância de escoamento.

Sendo assim, caracteriza-se por distância de escoamento a menor distância ou a soma das
distâncias ao longo do contorno da superfície externa do corpo isolante do isolador, entre as
partes condutoras que normalmente são submetidas à uma tensão de operação do sistema,
conforme ilustrado na figura acima. A distância de escoamento é um requisito de projeto que
deve ser especificado e atendido.

3. TIPOS DE ISOLADORES
Neste capítulo o objetivo principal é apresentar os tipos de isoladores, suas características e
principais aplicabilidades, a pesquisa se deu através de fontes apresentadas na Internet, em sites
confiáveis, bem como trabalhos realizados por pesquisadores da área. Conceituando, analisando
os principais aspectos, a fim de cumprir com os objetivos determinados.

3
Atualmente, dentre os principais tipos de isoladores existentes comercialmente, destacam-se os
de vidro, cerâmicos e poliméricos. Estes tipos de isoladores destacam-se por suas características
mecânicas e elétricas propícias, baixo custo de matéria-prima, processo de fabricação
simplificado e elevada rigidez dielétrica.
Os isoladores elétricos são dispositivos utilizados em linhas de transmissão de energia elétrica e
redes de distribuição elétrica. Sua finalidade é garantir o isolamento dos condutores entre as
fases e a terra, bem como garantir sustentabilidade e fixação à esforços mecânicos. Sendo assim,
os isoladores requerem elevada robustez elétrica e mecânica .

Outro fator crucial para os isoladores é a natureza do material isolante. A sua condutividade será
tanto menor quanto menos polar for o material isolante, enquanto a sua condutividade superficial
será tanto menor quanto mais liso for o acabamento superficial e limpa a superfície.

3.1 ISOLADORES DE VIDRO


Os isoladores de vidro são caracterizados por um material dielétrico temperado, submetido a uma
elevada temperatura e resfriado rapidamente. Apresentam como característica elevada resistência
a impactos e compressões, choques térmicos e radiação ultravioleta, mas também, caracterizam-
se por um elevado peso. Estes isoladores vêm sendo, cada vez mais utilizados em linhas de
transmissão de energia elétrica de alta tensão, porém esses isoladores não são tão utilizados em
outras aplicações que envolvem o sistema elétrico.

Devido a sua utilização os isoladores de vidro temperado são equipamentos que entregam alta
confiabilidade de operação. Além de apresentar resistência ao clima e poluição, esses isoladores
de vidro protegem eletricamente a linha de transmissão da parte não energizada e ajudam na
sustentação mecânica de cabos aéreos.

Em relação à aplicação destes isoladores:


Os isoladores de vidro têm conquistado um lugar no mercado das linhas de alta tensão, mas têm
pouco significado em outras aplicações no sistema elétrico, como em subestações, onde os
isoladores de porcelana representam a grande maioria dos equipamentos.

4
Figura 5: Cadeia de isoladores de vidro.

3.1.1 Composição Química e Processo de Fabricação de Isoladores de Vidro


Ao se analisar o processo de fabricação de Isoladores de vidro, serão apresentadas aqui de forma
geral e resumida, as etapas da fabricação das peças de vidro empregadas como isoladores,
utilizando-se para tanto as pesquisas realizadas por Mamede Filho (2019), o qual nos diz que
Inicialmente, são misturados todos os componentes químicos necessários, cuja carga é levada a
um forno de fusão com temperatura de cerca de 1.300°C. Fundida a carga, é conduzida, nas
porções adequadas, às formas com o esboço da peça a ser fabricada. Essas formas são, em
seguida, fechadas sob pressão, obtendo-se, no caso, o isolador de vidro.

3.1.2 Hidrofobicidade e Desgastes dos Isoladores de Vidro


Devido ao fato de materiais cerâmicos, como vidro e porcelana, serem mais resistentes a ruptura
mecânica e a grandes esforços mecânicos, muito se acredita que também sejam hidrofóbicos. No
entanto, Entretanto, alguns estudos como o de Fontanella, Oliveira e Hotza (2008), expõe que já
estão sendo realizados ensaios em isoladores com revestimentos para que seja possível torná-los
totalmente hidrofóbicos.

Consequentemente, o fato de ser facilmente molhado, o isolador de vidro acaba por apresentar
alguns desgastes e falhas. Detectar esses defeitos antes que ocorram falhas durante trabalhos de
manutenção é fundamental, principalmente pelas falhas serem relacionadas a defeitos elétricos
que causam interrupções na alimentação elétrica. Quanto as falhas devido à queda de linha, não
ocorre com frequência. “Das três categorias de isoladores utilizados em sistemas de alta tensão
5
(porcelana, vidro e poliméricos), a detecção de defeitos em isoladores de vidro é a mais simples
de obter”.

o vidro é forte a danos por radiação ultravioleta, possui grande resistência à compressão e
fragmenta quando comprometido, esta simplifica o reconhecimento de peças danificadas. As
desvantagens desse tipo de isolador são o peso elevado e sua alta atratividade ao vandalismo.

Quanto ao vandalismo, os isoladores de vidro são muito frágeis e suscetíveis a tais atos. A fratura
dos isoladores ocorre de forma a se estilhaçarem completamente e quando ocorre o vandalismo
com os isoladores em cadeia, pode acontecer a descargas do tipo contornamento e levar a um
defeito permanente.

3.1.3 Tipos de Isoladores de Vidro


Os isoladores de vidro apresentam certas vantagens em casos de falha elétrica ou mecânica,
devido ao fato de se estilhaçar completamente. Por isso, esses isoladores apresentam basicamente
algumas características, não alterando muito a sua forma (TEXPI).
Um isolador de vidro do tipo disco concha-bola é composto de quatro principais elementos
constituintes: campânula metálica, disco de vidro temperado, pino metálico e argamassa de
cimento aluminoso ou cimento portland, sendo o vidro o material responsável por exercer a
função de dielétrico do equipamento. A campânula e o pino são constituídos de aço galvanizado
e sua principal função é possibilitar o acoplamento de vários isoladores em série, já o cimento é o
componente responsável por fixar o pino metálico ao disco de vidro e pode ser sujeito a cargas
mecânicas, as quais podem variar dependendo do tipo de isolador de 80 kN a 120 kN . Como se
pode ver na figura 7;

6
Figura 7: Isolador concha-bola e suas partes constituintes.

Como visto na figura acima, é apresentado uma parte daquilo que é conhecido como cadeia de
isoladores, ou seja, vários isoladores são acoplados mecanicamente, de tal forma que, seja
possível maior capacidade de isolamento elétrico entre a parte carregada eletricamente e a parte
não condutora da linha de transmissão.
O isolador de vidro temperado do tipo disco aerodinâmico, devido a sua forma minimiza o
acúmulo de resíduos principalmente na parte inferior. Seu perfil é aberto e maximiza o fluxo de
ar, permitindo que o vento realize a “autolimpeza” reduzindo assim sua contaminação por
resíduos (TEXPI). A figura 8 demonstra o formato desse isolador:

Figura 8: Isolador de vidro tipo disco aerodinâmico.

7
Além desse modelo, a Texpi também apresenta o isolador de vidro temperado tipo disco
antipoluição. Esses isoladores apresentam saias inferiores bem profundas, resultando em
distâncias de escoamento bem maiores do que os de disco normal. Ideal para ambientes com
excesso de poluição. A figura 9 demonstra como é a um isolador de vidro temperado tipo disco
antipoluição.

Figura 9: Isolador do tipo disco antipoluição.

Os isoladores de vidro de suspensão constituem-se em modelos de utilização para linhas de


transmissão e distribuição, sendo compostos por cadeias que variam de acordo com a tensão,
dependendo apenas do número de isoladores em série. Pode-se montar duas ou mais cadeias em
paralelo para o esforço mecânico alto, grandes vãos ou cabos pesados.

3.2 ISOLADORES DE PORCELANA


Em relação aos isoladores de porcelana, são considerados cerâmicas caracterizados por matéria
inorgânica processada em alta temperatura. Estes isoladores apresentam grande durabilidade,
firmeza, resistência a compressões e ataques químicos. Entretanto, são sensíveis a quebra, retém
água e contaminantes mais facilmente, devido sua composição mineral.
Dentre os tipos de isoladores elétricos, o isolador de porcelana pode ser considerado uma solução
para a implantação de estruturas elétricas, sistemas de distribuição de energia ou equipamentos
elétricos, visto que, a porcelana é caracterizada como um material cerâmico e inorgânico, o que a
define sendo resistente a intempéries do tempo, produzido com matérias-primas naturais.

8
Existem três fatores cruciais para prever o desempenho de porcelanas empregadas em sistemas
elétricos, a umidade do ar, a temperatura e a espessura do material.

A umidade do ar em contato com a cerâmica e absorvida pelo material, ocasiona na redução de


sua respectiva rigidez dielétrica. Para evitar este problema é realizada a aplicação de esmalte
vidrado em toda a superfície do isolador, de maneira a vedar a entrada de umidade externa.
O aumento de temperatura influi na queda de rigidez dielétrica, mais especificamente “a partir
dos 100°C, à frequência industrial, e de 180°C, sob tensão de impulso atmosférico, a rigidez
dielétrica da porcelana cai vertiginosamente”.
Em terceiro lugar, a espessura das porcelanas é capaz de alterar também as características
isolantes das mesma. A figura 10 demonstra a relação entre a espessura da isolação e tensão de
perfuração das peças de cerâmica:

Figura 10: Gráfico de relação entre a espessura e a tensão de perfuração.

3.2.3 Desgastes do Isolador de Porcelana


Os isoladores de porcelana durante seu uso apresentam danificações, podendo ocorrer durante o
transporte ou por falta de cuidado no manuseio. Durante o manuseio, quando os isoladores
apresentam grande peso, é recomendado o uso de equipamentos adequados para que se reduza a
ocorrência de danos. Os que apresentam muitos dados, não são utilizados, porém nem sempre

9
esses danos são visíveis e por isso os que não são detectáveis, quando aplicados corre o risco de
apresentar problemas.
Quanto a descargas do tipo contornamento “em isoladores de porcelana ou de vidro a ruptura do
espigão do isolador, junto à linha, dá-se instantaneamente se a corrente for superior a 50 kA e
durar mais de 10 ciclos”.
Diferente do que ocorre com os isoladores polímeros, os isoladores cerâmicos podem apresentar
resistência variada de acordo com o tipo de material utilizado. Os cerâmicos são mais resistentes
a químicos e descargas parciais, no entanto são quebradiços e facilmente contaminados pela
poluição.
Quanto a ação de vandalismo, os isoladores de porcelana são mais frágeis e se comparados aos
poliméricos, por exemplo, os danos serão maiores por tiros em isoladores de porcelana.

3.2.4 Tipos de Isoladores de Porcelana


As cerâmicas são produzidas com matérias-primas naturais e utilizadas na fabricação de diversos
produtos quando se trata de aplicação na indústria eletroeletrônica, além de que os isoladores de
porcelana são classificados quanto seu segmento como “cerâmica branca”.
É apresentado que dentre os tipos mais comuns de isoladores de porcelana, os que mais se
destacam são: Isolador roldana; isolador castanha; isolador pino; isolador de suspensão ou disco;
isolador pilar.
O isolador do tipo roldana é fixado em sua estrutura de suporte por meio de um eixo não
integrante e o condutor é fixado no exterior deste equipamento. É em sua maioria utilizado em
redes de distribuição urbana e rural secundária com montagem horizontal, redes essas que são de
baixa tensão variando de 220V ou 380V. Eles podem ser encontrados em porcelana vitrificada
como em vidro recozido. Abaixo a figura 12 demonstra o isolador do tipo roldana:

Figura 12: Isoldor do tipo roldana.

10
O isolador pino é predominantemente usado em redes de distribuição rural e urbana primária de
média tensão, apresentando menor frequência e por isso sendo utilizados em linhas de
subtransmissão de alta tensão até 72kV.
Os isoladores de pino podem ser fabricados em porcelana vitrificada ou vidro temperado. A
aparência dos isoladores de pino, de vidro e de porcelana é semelhante, tanto no tipo monocorpo
como no multicorpo. Os isoladores de pino fabricados em vidro são limitados geralmente a 25
kV. As dimensões dos isoladores de vidro são normalmente inferiores às dos isoladores de
porcelana para a mesma tensão nominal.

Figura 13: Isolador do tipo pino.

Isoladores de suspensão ou disco são utilizados em linhas de transmissão de energia


elétrica de média e alta tensão, sua versatilidade vem do fato de que é possível fazer a
conexão de dois ou mais isoladores em série, aumentando progressivamente sua
capacidade de resistir a diferentes níveis de tensão. Também possui a capacidade de
serem instalados tanto em montagens do tipo horizontal, quanto no modo vertical.

Os isoladores do tipo disco podem ser unidos em composição de cadeias em série e


podem-se integrar também em paralelo quando se tratar de linhas de transmissão de
energia elétrica com condutores de grandes seções e que necessitam de esforços
mecânicos. Abaixo o quadro 1 com as figuras 14, 15 e 16 dos isoladores do tipo suspensão
ou disco

Assim como o isolador pino, o isolador pilar é em sua maioria utilizado em redes de distribuição
urbana e rural primária, redes essas que são de média tensão de até 38kV e pode ser utilizado em
linhas de subtransmissão, que são de alta tensão até 72kV, mas não é comum.

11
O isolador do tipo pilar é predominantemente utilizado em redes de distribuição rural e urbana de
média tensão e com menor frequência utilizado em linhas de subtransmissão. Abaixo a figura 17
demonstra como é o isolador do tipo pilar:

Figura 17: Isolador do tipo pilar.


O isolador do tipo castanha, assim como o isolador do tipo roldana, é em sua maioria utilizado
em redes de distribuição urbana e rural secundária de baixa tensão variando de 127V a 440V e
sua principal utilização é nos finais das linhas de transmissão para a ancoragem. Abaixo a figura
18 representa o isolador do tipo castanha.

Figura 18: Isolador do tipo castanha.

3.3 ISOLADORES POLIMÉRICOS


Um isolador é uma peça feita com algum tipo de material isolante destinado a isolar um condutor
elétrico. Geralmente, os isoladores são identificados pelo tipo de material pelo qual são
compostos, podendo ser de porcelana, vidro e polímeros. Os isoladores compósitos também são
conhecidos como isoladores poliméricos e tem como principal vantagem o seu menor tempo de
fabricação, maior resistência e facilidade de manuseio e instalação, quando comparado com os
demais isoladores.

O surgimento dos isoladores poliméricos apresentou oportunidade de desenvolvimento para os


isoladores convencionais, as indústrias elétricas acabaram privilegiando o custo de aquisição
devido a qualidade de um material, dessa forma, a relação entre preço e qualidade dos
12
compostos veio de maneira a modificar a atitude das empresas sobre os isoladores
privilegiando poupanças e a vida útil do material durante seu funcionamento.
No final da década de 50, houve um grande desenvolvimento na linha de isoladores sendo
desenvolvido isoladores com menor peso e melhores materiais em comparação com
isoladores convencionais de porcelana. Ao longo do tempo, o interesse por linhas de
transmissão de energia elétrica de 1000 kV foi diminuindo, mas o desenvolvimento dos
isoladores continuou e em 1959 a General Electrics introduziu os primeiros isoladores não
cerâmicos. No entanto eles possuíam tracking e um nível elevado de erosão. Abaixo um
exemplo de um isolador polimérico tipo pino apresentado na figura 19:

Figura 19: Isolador tipo pino de polimérico.

3.3.2 Hidrofobicidade do Isolador Polimérico


Uma das características mais importantes da cobertura polimérica é a hidrofobicidade, a forma
como o plástico impede a água de se acumular na superfície sendo essa uma forma também do
isolador polimérico ser melhor que o isolador cerâmico, fazendo assim com que se evite
descargas elétricas entre o isolador e a torre de sustentação.

13
Eles apresentam em sua superfície um material hidrofóbico que torna impossível a ocorrência de
fuga de corrente, o que os torna melhores que os isoladores de porcelana. Enquanto os isoladores
de porcelana e de vidro são facilmente molháveis (hidrofílicos), os materiais poliméricos
resistem à formação de um filme de água em sua superfície, isto é, são hidrofóbicos.
Compreende-se com isso que “originariamente, os isoladores poliméricos foram
desenvolvidos para resolver alguns problemas apresentados pelos antigos isoladores
cerâmicos, principalmente devido ao elevado peso e sua fragilidade ao vandalismo”. Dessa
forma, os isoladores poliméricos apresentam algumas vantagens a mais em relação aos
isoladores cerâmicos, além do fácil manuseio, tempo de fabricação, fácil instalação e
resistência.
São as terminações dos isoladores não cerâmicos que são feitos de alumínio seja moldado,
forjado ou maquinado e as suas ligações são feitas de várias maneiras para que possa se ter uma
resistência mecânica e uma boa ligação.
Compreende-se com isso que “originariamente, os isoladores poliméricos foram
desenvolvidos para resolver alguns problemas apresentados pelos antigos isoladores
cerâmicos, principalmente devido ao elevado peso e sua fragilidade ao vandalismo”. Dessa
forma, os isoladores poliméricos apresentam algumas vantagens a mais em relação aos
isoladores cerâmicos, além do fácil manuseio, tempo de fabricação, fácil instalação e
resistência.

3.3.3 Desgastes do Isolador Polimérico


Como qualquer produto em utilização, após alguns anos foram encontrados problemas como
tracking, erosão, alteração do estado da camada que levava o aumento de acúmulo de poluição,
defeitos e até mesmo desintegração. Desta forma alguns fabricantes acabaram interrompendo a
produção desse tipo de isolador para linhas de transmissão de energia elétrica e produziam
apenas para linhas de distribuição.

Com o passar dos anos e o aprimoramento do material, os isoladores poliméricos passaram a ser
utilizados em todos os níveis de tensão, porém para inferiores a 230kV ela apresenta mais
aplicação e para tensões superiores não são tão utilizados.

14
Naturalmente, os isoladores em linhas de transmissão de energia elétrica ficam sujeitos a vários
tipos de cargas e desgastes por degradação ou fraturas. Quanto ao desgaste dos isoladores
poliméricos, seja por ordem natural ou vandalismo, esse tipo de isolador pode suportar alguns
atos como tiros, falhas elétricas ou mecânicas, entretanto a fibra de vidro fica exposta podendo
provocar fraturas por fragilização. Infelizmente não é muito fácil detectar os defeitos provocados
nesse tipo de isolador, pois uma fratura nesse isolador pode ser acompanhada por queda da linha
de tensão e por isso é necessário fazer regularmente em inspeções prevenindo assim quedas de
linhas.

3.3.4 Tipos de Isoladores Poliméricos


Existem alguns tipos de nomenclaturas para os isoladores poliméricos, sendo eles não cerâmicos,
compostos, poliméricos e compósitos. Os não cerâmicos têm esse nome devido a uma classe
diferente dos isoladores de porcelana, os poliméricos têm esse nome devido ao seu revestimento
externo, os poliméricos se referem ao material que reforça a fibra de vidro dentro do núcleo do
isolador e o compósito é o nome dado ao núcleo do isolador, devido ao compósito PRFV
(polímero reforçado com fibras de vidro).
Os tipos mais comuns de isoladores poliméricos são os isoladores do tipo pilar e do tipo
suspensão ou ancoragem. O isolador do tipo pilar, como se vê na figura 22, é utilizado para redes
de distribuição urbana e rural com média tensão de até 38 kV. Também podem aparecer em
linhas de subtransmissão de alta tensão de até 72kV, porém são em menor frequência.

15
Figura 22: Isolador polimérico do tipo pilar.

O isolador de suspensão ou ancoragem, apresentado na figura 23, são utilizados em redes


urbanas e rurais de distribuição de média tensão, que tenham tensões elétrica de 15kV a 35kV e
em linhas de transmissão de energia elétrica ou subtransmissão de extra alta tensão ou alta tensão
que tenham tensões elétrica de 69kV a 1000kV.

Figura 23: Isolador de suspensão ou ancoragem.


Através dos estudos realizados aqui, é importante ressaltar que existem diferenças pontuais entre
os materiais cerâmicos e poliméricos usados em isoladores quanto a sua molhabilidade. Além
16
disso, sabe-se que a principal função do isolador polimérico é a de isolar as partes que
contenham diferentes potenciais elétricos, agindo em forma de proteção em casos que ocorram o
curto circuito da rede elétrica.
Essa reflexão justifica-se pela necessidade de se conhecer e caracterizar cada um dos tipos de
isoladores elétricos disponíveis no comércio, para que seja possível realizar um comparativo, o
qual será desenvolvido no próximo capítulo.

4. ANÁLISE COMPARATIVA
Este capítulo objetiva apresentar um comparativo entre os tipos de isoladores e conforme estudos
realizados, observou-se que o desempenho das linhas de transmissão de energia elétrica está
diretamente atrelado ao comportamento dos isoladores presentes na estrutura, visto que, os
isolantes possuem a função de sustentar os cabos e mantê-los eletricamente isolados.
De acordo com estudos realizados, Brito (2018) reforça que um ponto importante a ser ressaltado
é que os isoladores são instalados em linhas aéreas através de cadeias de isoladores, sendo o
número de isoladores por cadeia determinado pela tensão da linha da rede e o conjunto de
isoladores deve suportar tensões maiores que a tensão normal de operação, além de suportar
surtos de manobra e eventos atmosféricos.
Corroborando com o exposto, nota-se também que os isoladores poliméricos apresentam o
melhor desenvolvimento quanto a níveis de poluição, se mostrando muito mais resistentes do que
os de vidro e porcelana, além de também apresentar uma maior resistência a vandalismos.
Quando comparado os isoladores poliméricos com os isoladores de vidro e porcelana, é
perceptível que os isoladores cerâmicos possuem uma maior resistência a rupturas mecânicas.
No entanto, o que traz desvantagem para o isolador cerâmico, no caso o de porcelana, é referente
ao seu peso, pois devido a composição de seu material torna-o muito mais pesado do que o
isolador polimérico. O isolador polimérico, além de ser muito mais leve, ele também apresenta
uma vantagem quanto ao seu armazenamento e transporte.
Tratando-se da manutenção dos isoladores observa-se que os isoladores de vidro proporcionam
uma melhor visualização devido ao fato de estilhaçarem quando apresentam falhas ou algum
sinal de vandalismo. Esse é outro fato que não pontua o isolador de porcelana, visto que quando

17
acontece trincos seus defeitos não são muitas vezes visíveis e suas possíveis rachaduras e falhas
se tornam imperceptíveis.
Comparando em termos de isoladores de vidro e os isoladores de porcelana, com os isoladores
poliméricos quanto a sua manutenção, eles apresentam uma certa dificuldade, pois precisa
mobilizar uma equipe para a sua manutenção devido ao fato de suas falhas não serem
identificadas, no entanto ele ganha um ponto positivo tratando de sua fácil instalação e devido ao
seu pouco peso.
No comparativo de Queirós (2013) são expostas algumas diferenças estruturais entre os
isoladores cerâmicos e os poliméricos, podendo observar que de maneira geral os isoladores
cerâmicos são mais vulneráveis a danos por impacto devido ao seu material dielétrico ser mais
quebradiço, porém são mais resistentes a ataques químicos e descargas elétricas, em especial o
isolador de porcelana, visto que o de vidro é suscetível a ataques por conta dessas descargas o
que ocasiona perdas em seu desempenho dielétrico.
A figura 24 ilustra o gráfico a seguir, sobre o aumento de perdas de desempenho dielétrico,
representadas por Tg, do vidro de sódio em função do aumento da temperatura, em graus celsius.

Figura 24: Gráfico das perdas dielétricas dos isoladores de vidro.

Outro ponto destacado pelo autor Queirós (2013), é que na realização de testes de
envelhecimento acelerado em isoladores cerâmicos, foi observado uma taxa de falha de 15 a 30
vezes maior em caso de nevoeiro com partículas de sal, em comparação com nevoeiro livre de
contaminantes.

18
Os isoladores cerâmicos, tem então, uma degradação menor quando comparados com os
isoladores poliméricos. No entanto, tal atributo não o torna mais fiável, já que a sua falha
compromete a estabilidade das linhas de transmissão (QUEIRÓS, 2013).
Ao longo dos anos, os isoladores poliméricos foram ganhando vantagens em relação aos demais
isoladores, pois conforme explica Queirós (2013), foram realizadas diversas experiências que
tornaram capaz de ajustar alguns problemas que ele apresentava, além de serem amplamente
utilizados em linhas de teste. As vantagens adquiridas são tanto operacionais como econômicas,
quando comparados com os isoladores cerâmicos. Além de sua resistência para condições
climáticas e concentração elevada de poluição natural ou de atividade humana. Na questão
operacional, a sua constituição química de revestimento traz pontos positivos para esses
isoladores, além de seus materiais serem orgânicos o que permite a degradação e o fato de seu
revestimento ser de borracha ajuda na reciclagem e reutilização para outros fins (QUEIRÓS,
2013).
No entanto, os isoladores cerâmicos, em especial o de porcelana, apresenta uma vantagem que os
poliméricos não têm, sua flexibilidade de comprimento, o que faz com que eles sejam facilmente
ajustados ao tamanho das cadeias de isoladores das linhas de transmissão de energia. Possuem
também linhas de fugas externas que aumenta a distância que a corrente de fugas tem que
percorrer, além de sua longa duração devido ao material inorgânico utilizado em sua
composição, que faz com que ele não desgaste nem envelheça ao longo dos anos, mantendo suas
características dielétricas (QUEIRÓS, 2013).
Os autores Lima, Silva e Dantas (2017) relatam que os isoladores poliméricos são amplamente
utilizados na Europa, América do Norte e Austrália, devido ao fato de diminuição dos custos dos
projetos de linhas de transmissão de energia elétrica. Devido ao seu desempenho ser o muito
positivo sob contaminação quando comparado aos demais isoladores, além de sua fácil
instalação, os isoladores poliméricos vêm amplamente sendo utilizados nas linhas de
transmissão, subestação e rede de distribuição. Dentre suas qualidades, está a hidrofobicidade
tanto a névoa e a chuva, peso inferior quando comparado aos demais isoladores, sem alterar suas
dimensões e proporcionando o aumento da sua capacidade de transmissão das torres e baixo
custo.

19
De forma resumida, apresenta-se abaixo a figura 25 em forma de quadro com as vantagens e
desvantagens de cada isolador, sendo desenvolvida pelo autor Lima, Silva e Dantas (2017).

Conclusão
Este trabalho apresentou os tipos de isoladores elétricos em linhas de transmissão e subestações
disponíveis no mercado, como especificálos e dimensionálos considerandose
ass regiões que sofrem mais severamente com o efeito da poluição ambiente. Com uma série de
vantagens e desvantagens que os isoladores constituídos por cada dielétrico apresentam, foi
apontada a criticidade que as falhas em isoladores causam em todos os níveis, desde as paradas
para equipes de manutenção, como para as transmissoras e distribuidoras que ficam passíveis a
sofrerem penalidades, até por fim a falta de fornecimento de energia para a população.
Foram apresentados os diversos parâmetros a serem considerados durante o dimensionamento e
seleção dos mesmos, e a complexidade que este processo envolve, pois diversas características
ambientais devem ser levantadas, medidas por certos períodos de tempo e os dados quando
obtidos, serem tratados. Diferentemente do que é visto durante rotinas práticas de campo, em que
são poucos os fatores relevados, e assim
correndo sério risco das consequências apresentadas surgirem no sistema elétrico.

20
Referências

FUCHS, Rubens D. Transmissão de energia elétrica: Linhas aéreas. v. 2. Rio de Janeiro:


LTC, 1977
GARCIA, R. W. S. SANTOS FILHO, N. Isoladores de linha de transmissão do sistema
elétrico brasileiro parte 2: avaliação de desempenho. Décimo Encuentro Regional Latino
americano de la Cigré, 2003.
GERMER ISOLADORES. Catálogo 2018/2019. Disponível em:
http://www.germerisoladores.com.br/produto/ Acesso em: 09 jul. 2021.
GIANELLI, Bruno F. et al. Materiais poliméricos do setor elétrico: o caso dos isoladores.
Anais do 10 o Congresso Brasileiro de Polímeros – Foz do Iguaçu, PR – Outubro/2009.
LIMA, Railson Sousa de. SILVA, Victor Hugo Gomes da. DANTAS, Flavio Gonçalves.
Viabilidade técnica da substituição de isoladores de vidro por poliméricos. Artigo
(Graduação) Universidade Potiguar - UNP, 2017.
LIRA, Helio L.; NEVES, Gelmires A. Feldspatos: conceitos, estrutura cristalina,
propriedades físicas, origem e ocorrências, aplicações, reservas e produção. Revista
Eletrônica de Materiais e Processos, v. 8, n. 3, p. 110-117, 2013.
LOPES, DIEGO SOARES, Modelo de elementos finitos aplicado na avaliação de
desempenho de isolantes em ambientes contaminados. Dissertação (mestrado em engenharia
elétrica), Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2016.
MAMEDE FILHO, J. Manual de Equipamentos Elétricos. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 2019.
MELLO, Darcy R. de. Dimensionamento de isoladores sob condições de poluição. Curso de
isoladores. Comitê Nacional Brasileiro de Produção e Transmissão de Energia Elétrica. CIGRÉ -
Brasil. Rio de Janeiro, 20 e 21 jun. 2017.

21

Você também pode gostar