Universidade Zambeze

Resumo aula 4
Cabos eléctricos

Discente: Docente: Alberto Seco

Jaime Murambire Júnior

Beira
2023
Universidade Zambeze

Resumo aula 4
Cabos eléctricos

Docente: Alberto Seco

O presente trabalho é de carácter

avaliativo a ser leccionado na disciplina
de Tecnologias de construção e
manutenção, do curso de Engenharia
Electrica, 3̊ ano, Laboral, do
Depertamento da Eletromecanica,
leccionda pelo Lic. Eng.: Alberto Seco

Beira
2023
Sumário

1. Cabos eléctricos ....................................................................................................... 4

2. Normas e Regulamentações ..................................................................................... 7
3. Classificação de cabos ........................................................................................... 10
4. Características Técnicas dos Condutores e Cabos Eléctricos ................................ 12
5. Cabos subterrâneos................................................................................................ 13
6. Marcação ............................................................................................................... 15
7. Emenda .................................................................................................................. 16
1. Cabos eléctricos
1.1.Conceito geral

Um cabo é um componente feito de material rigido ou flexivel, que consiste em

um ou mais fios metálicos ou ópticos, cujo objectivo principal é servir de elo de
ligação entre um ponto e outro.

1.2. Conceito de cabo em diversas áreas

1.2.1. Electrotecnia

Um cabo elétrico, em termos gerais, é um condutor elétrico composto por um ou

mais fios condutores que transportam eletricidade de um ponto a outro. Esses
fios condutores são geralmente feitos de materiais condutores, como cobre ou
alumínio, e são revestidos por materiais isolantes para proteger contra curtos-
circuitos e isolamento elétrico.

1.2.2. Telecomunicações

Em telecomunicações, um cabo pode ser um cabo de fibra óptica ou de cobre

que transporta sinais de comunicação, como voz, dados e vídeo, entre
dispositivos, redes ou locais geográficos.

1.2.3. Tecnologia da Informação

Na área de TI, um cabo se refere a um cabo de conexão usado para interligar

dispositivos de computação, como computadores, servidores, switches e
roteadores. Isso inclui cabos Ethernet para redes com fio e cabos de conexão de
periféricos.

1.2.4. Eletrônica

Em eletrônica, um cabo é um conjunto de fios condutores usados para conectar

componentes dentro de dispositivos eletrônicos, como placas de circuito, telas,
sensores e periféricos.

1.2.5. Engenharia e Construção

Na construção civil e na engenharia, um cabo pode ser parte de um sistema de

sustentação, como cabos de aço em pontes ou estruturas de sustentação.
Também pode se referir a cabos de tração em sistemas de transporte por cabo,
como teleféricos ou elevadores.

1.2.5. Indústria Automotiva

Na indústria automotiva, cabos elétricos e cabos de dados são usados para

interconectar sistemas e dispositivos em veículos, incluindo sistemas elétricos,
eletrônicos e de comunicação.

1.2.6. Audiovisual e Entretenimento

No contexto de áudio e vídeo, cabos são usados para conectar equipamentos

de entretenimento, como televisões, alto-falantes, reprodutores de mídia e
consoles de jogos.

1.2.7. Indústria Marítima e Naval

Em aplicações marítimas e navais, cabos podem ser usados para a transmissão

de energia elétrica, comunicações, controle e sistemas de navegação em
embarcações.

1.2.8. Medicina e Equipamentos Médicos

Na área médica, cabos são usados em equipamentos médicos, como monitores

de pacientes, máquinas de ressonância magnética e dispositivos de imagem.

1.3.Constituição

A Constituição de Condutores e Cabos Elétricos refere-se à estrutura e aos

materiais usados na fabricação de cabos elétricos.

1.3.1. Condutor

O núcleo condutor é a parte central do cabo por onde a corrente elétrica flui.
Geralmente, é feito de materiais altamente condutores, como cobre ou alumínio.
O tamanho do condutor é determinado pela capacidade de corrente que o cabo
deve transportar.

Segundo (Auziane Gabriel), O cobre e o alumínio são os dois metais mais

usados na fabricação dos condutores eléctricos. Ao longo dos anos, o cobre tem
sido o mais utilizado, sobretudo em condutores isolados, devido, principalmente,
às suas propriedades elétricas e mecânicas.

1.3.2. Isolamento

Os condutores são revestidos com um material isolante, geralmente feito de

plástico ou borracha, para evitar curtos-circuitos e garantir a segurança. A
qualidade do isolamento é crítica para evitar vazamentos de corrente elétrica.

1.3.2.1. Classes de Resistências

Classes 1 e 2, refere-se a condutores maciços (Classe 1) condutores cableados

(classe 2). São cabos rígidos para instalações fixas. A resistência das almas
condutoras do mesmo material é idêntica e igual em classes 1 e 2.

Classes 5 e 6 relativo a condutores e cabos flexíveis. (Auziane Gabriel)

1.3.3. Blindagem (Opcional)

Em cabos mais complexos, como cabos coaxiais ou cabos de dados, pode

haver uma camada de blindagem metálica para proteger contra interferências
eletromagnéticas.

1.3.4. Capa ou Revestimento

O cabo é envolvido em uma camada externa chamada de capa ou revestimento.

Essa capa pode ser feita de diferentes materiais, como PVC ou polietileno, e
fornece proteção física contra danos mecânicos e condições ambientais
adversas.

Revestimentos metálicos Ecrã metálico - tem a função para escoar a corrente de

curto circuito monofásico da instalação, utilizando os seguintes materiais: -
Cobre nu ou estanhado; - Alumínio; - Chumbo aliado a outros metais; -
Armaduras – tem a função de assegurar a protecção mecânica do cabo quando
for sujeito a esforços transversais (Compressão e choques) ou longitudinais
(tracção), quer durante a colocação ou exploração do cabo. Também pode ser
usado como ecrã. Os materiais mais usados para o efeito são fitas de aço ou
fios de aço.
1.3.5. Número de Condutores

Os cabos podem ter um único condutor (unipolar) ou vários condutores

(multipolar). Cabos multipolares são comuns em instalações elétricas e sistemas
de comunicação.

Figura 1: A imagem a cima ilustra um cabo de media tensão e suas constituição.

Fonte:
https://www.google.com/search?q=constitui%C3%A7%C3%A3o+de+cabos&tb
m=isch&ved=2ahUKEwiTuKjdn5CBAxXOmycCHUBRBIQQ2-
cCegQIABAA&oq=constitui%C3%A7%C3%A3o+de+cabos&gs_lcp=CgNpbWc
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2. Normas e Regulamentações
A fabricação de cabos elétricos está sujeita a normas e regulamentações
específicas de segurança e desempenho. Os cabos devem estar em
conformidade com essas normas para garantir a segurança e a confiabilidade
em sua aplicação.

Em Suma, a Constituição de Condutores e Cabos Elétricos envolve a seleção de

materiais apropriados, o revestimento com isolantes, a incorporação de
blindagem (se necessário) e a aplicação de uma capa de proteção externa.
Esses elementos são projetados para garantir que os cabos elétricos atendam
às necessidades de condução de eletricidade ou transmissão de dados, ao
mesmo tempo em que oferecem segurança e confiabilidade em uma variedade
de aplicações.

Cabo Nu (Condutores Nus)

Um cabo nu refere-se a um condutor elétrico que não possui isolamento ou

revestimento externo. O condutor nu é geralmente feito de materiais condutores,
como cobre ou alumínio, e é exposto ao ambiente. Cabos nus são
frequentemente usados em sistemas de transmissão de energia elétrica em
postes ou torres. Eles são suspensos no ar e não requerem proteção contra
danos físicos, pois estão fora do alcance direto de pessoas e objetos, também
podem ser usados em sistemas de aterramento, onde a condutividade do solo é
importante para dissipar correntes elétricas indesejadas.

Figura 2: A imagem ilustra de um condutor unififlar nu e ao lado um cabo

multifilar nu.
Fonte:
https://www.google.com/search?q=foto+de+cabo+nu&tbm=isch&ved=2ahUKEw
idno-xlJiBAxVInCcCHXshBnsQ2-
cCegQIABAA&oq=foto+de+cabo+nu&gs_lcp=CgNpbWcQAzoECCMQJzoFCAA
QgAQ6BggAEAUQHjoHCAAQGBCABDoHCCMQ6gIQJzoICAAQgAQQsQM6B
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nIl0=&lns=W10=

Cabo Isolado

Um cabo isolado, por outro lado, possui um revestimento isolante em torno de

seus condutores. Esse isolamento é feito de materiais como PVC (policloreto de
vinila), PE (polietileno), XLPE (polietileno reticulado), EPR (etileno-propileno) ou
outros isolantes específicos. São usados em aplicações onde a segurança e a
proteção contra curtos-circuitos são essenciais. Eles são comuns em instalações
elétricas residenciais e comerciais, onde os condutores passam por paredes,
dutos ou áreas acessíveis a pessoas, também são amplamente usados em
sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, onde a proteção
contra influências ambientais e danos é crítica.

Em suma, a principal diferença entre cabo nu e cabo isolado está na presença

ou ausência de um isolamento externo nos condutores.
Figura 3: Imagem ilustrando a disposição de um cabo eléctrico isolado.

Fonte:
https://www.google.com/search?q=foto+de+cabo+isolado&tbm=isch&ved=2ahU
KEwi5huSAmpiBAxX5mycCHVUnAo0Q2-
cCegQIABAA&oq=foto+de+cabo+isolado&gs_lcp=CgNpbWcQA1DVBFiIImC1J
WgAcAB4AIABAIgBAJIBAJgBAKABAaoBC2d3cy13aXotaW1nwAEB&sclient=i
mg&ei=IZr5ZPnxG_m3nsEP1c6I6Ag&bih=689&biw=1366#imgrc=fsmnAPX2Xn
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3. Classificação de cabos
A classificação de cabos é essencial para identificar suas características e
aplicações específicas.

3.1. Classificação de cabos segundo o material da alma condutora

• Cobre;
• Alumínio.

3.2. Classificação de cabos pela tensão de serviço entre fases

• Baixa tensão 𝑈 ≤ 1000 𝑉;

• Média tensão 1 000 𝑉 < 𝑈 < 66000 𝑉;
• Alta tensão 66000 𝑉 ≤ 𝑈 ≤ 230 000 𝑉;
 • Muita alta tensão 𝑈 > 230 000.

3.3. Classificação de cabos segundo a flexibilidade

• Cabos rígidos;
• Cabos flexíveis.

3.4. Classificação pela natureza da instalação

• Aéreas;
• Subterrâneas.

3.5. Classificação de cabos segundo o número de pólos

• Unipolares;
• Bipolares;
• Tripolares;
• Tetra polares;;

3.6. Clasificação de cabos segundo a forma da alma condutora

• Circular;
• Maciça;
• Multifilar;
• Sectorial;
• Maciça;
• Multifilar.

3.7. Classificação de cabos segundo material isolante/ bainhas

• Polietileno (PE);
• Polietileno reticulado (PEX);
• Copolímeros de etileno –prolífico;
• Borracha de silicone;
• Materiais ignífugos;
• Policlereto de vinilo (PVC).
Constitui a função principal das bainhas a protecção do cabo contra a penetração
da humidade ou de agentes químicos do exterior e manter a distribuição espacial
do pólos.

O material a constituir bainhas deverá ter as seguintes características:

• Resistência mecânica;
• Resistência aos agentes químicos;
• Resistência aos agentes atmosféricos;
• Estanquidade;
• Resistência ao calor, ao frio, à propagação da chama;
• Fraca opacidade dos fumos, em caso de combustão.

3.8. Classifição de cabos pelo tipo de instalação

• Domésticas ;
• Indústriais ;
• Distribuição ;

Aplicações particulares. (Auziane Gabriel)

4. Características Técnicas dos Condutores e Cabos Eléctricos

4.1. Diâmetro exterior dos cabos

• Característica que determina a quantidade de condutores ou cabos a

caber numa tubagem de protecção;

4.2. Peso por unidade de comprimento

• Um dado que permite o manuseamento dos condutores e cabos.

4.3. Corrente máxima admissível

• Característica que dita a capacidade de transportar uma dada potência.

4.4. Impedância por unidade de comprimento

• Dado necessário para o cálculo de quedas de tensões e das correntes de

curto-circuito.
De acordo com o exposto, e da classificação dos cabos, significa que podemos
ter uma vasta variedade de cabos com características específicas, dimensionais
e eléctricas, contendo uma designação própria que o difere um de outro.

5. Cabos subterrâneos
5.1. Projeto e materiais

5.1.1 condutores

• Os condutores deverão ser de alumínio com resistência e projeto de

classe 2 conforme IEC 60228.

5.1.2 Isolamento do Condutor e Tela Semicondutora

• A isolação dos condutores deverá ser de XLPE (polietileno reticulado)

com espessura nominal de 8 mm paraCabos de 21/36 kV e 3,4 mm para
cabos de 7/12 kV.
• O isolamento e as telas semicondutoras devem ser extrudados em uma
única operação.
• A tela semicondutora interna deverá estar intimamente ligada ao
isolamento, mas deverá ser capaz de remover docondutor sem
problemas.
• A resistência da blindagem semicondutora externa não deve exceder 5
MΩ por metro de núcleo do cabo.

5.2.Tela

• A tela é colocada fora do núcleo e de forma que fique em contato elétrico

com o semicondutor telas do núcleo.
• A blindagem deve consistir de uma camada de fios de cobre redondos
recozidos com uma área de seção transversal nominal.
• Os fios da blindagem devem ser distribuídos uniformemente em torno da
circunferência do cabo e o número deos fios devem ser escolhidos de
forma que a distância média entre os fios não exceda 4 mm.
Os fios da tela podem ser colocados de uma das seguintes maneiras:

a) Fios dispostos em espiral ao redor do cabo;

b) O mesmo que em a), mas com os fios embutidos em material condutor;

c) Fios dispostos em forma de onda no cabo. Os fios devem ser embutidos em

material condutor para permanecer em seus lugares;

d) Fios dobrados em forma de onda colocados paralelamente ao eixo longitudinal

do cabo. Os fios devem serincorporado em material condutor para permanecer
em seus lugares.

5.3. Bainha

• A bainha externa deve ser de PVC ou PE preto.

5.4. Tipos e dimensões

Os seguintes cabos podem ser usados:

Número de Corte Máx. DC Calculado Máx.

núcleos e transversal Atual curto-
resistência
avaliados da tela em carregando circuito

transversal 20ºC capacidade1) atual

ativado
área
o
condutor
1s

(mm2 ) (mm2 ) Ohm/km (A) (kA)

3 x 70 16 0.443 165 6.6
1 x 95 25 0.320 215 9.0
1 x 150 35 0.206 275 14.2
1 x 240 35 0.125 360 22.7
1 x 300 35 0.100 400 28.3

Tabela 1: Projeto e dimensões dos cabos 21/36 kV e 7/12 kV.

Fonte: (ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE, E.P. Design Manual –
Distribution Networks), pág 121 do pdf. Ou Underground Cables 33-11 kV pág 6
do texto.

Condições para classificações contínuas:

• formação de trevo com tela fechada;
• temperatura máxima do condutor +90°C;
• temperatura do solo +35°C;
• profundidade de instalação 0,9 m;
• resistividade térmica 1,2.

6. Marcação
6.1. Denominação de Origem

• O cabo deve ter em todo o seu comprimento uma designação de origem,

por ex. um fio, uma fita ou uma marcação durável nolado externo da
bainha. O espaçamento entre marcações adjacentes não deverá exceder
1 m.

6.1.2. Marcação de Núcleos

• A marcação dos núcleos não é necessária.

6.2.3. Designação

• O cabo deve ser designado de acordo com CENELEC HD 361 S2.

Exemplo:

Tipo, número de condutores x área da seção transversal

N12XC7V-AR1x150

6.2.4. Marcação da Bainha

A bainha deve ser marcada com:

• Tipo
• Tensão nominal
 • Nome do fabricante.
• Ano de fabricação, os dois últimos dígitos.
• Número de núcleos e área nominal.

7. Emenda
A emenda durante a fabricação deverá, salvo acordo em contrário, ser feita de
forma a atender a todos os requisitos indicado nesta especificação. Os
condutores podem ser emendados por soldagem ou outro método equivalente.

7.1. CAPACIDADE DE TRANSPORTE DE CORRENTE

O cabo deverá ter capacidade de transporte de corrente de acordo com IEC

60287.

7.2. Teste

7.2.1. Condições Gerais de Teste

7.2.1.1.Temperatura Ambiente

• A temperatura ambiente deve ser de 20 ± 15 °C, salvo especificação em

contrário nos detalhes do teste específico.

7.2.1.2 Tensões de Teste CA

• Os valores citados são valores r.m.s. A forma de onda das tensões de

teste CA deve ser substancialmente senoidal ea frequência deve estar na
faixa de 49 Hz a 61 Hz.

7.2.1.3 Tensões de Teste de Impulso

A onda de impulso deve ter um tempo de frente virtual entre 1 µs e 5 µs e um

tempo nominal até metade do valor de pico

entre 40 µs e 60 µs. Em todos os outros aspectos, o teste de impulso deve ser

realizado de acordo com a IEC 60230.

7.2.2 Testes de Rotina

7.2.1 Geral

• Os ensaios de acordo com as cláusulas 2.7.2.2 - 2.7.2.4 deverão ser

realizados em todos os comprimentos de entrega.
• Se o cabo for fabricado em comprimentos maiores que os comprimentos
de entrega, serão permitidos testes de rotina nocomprimentos de
produção antes de serem divididos em comprimentos de entrega, desde
que o cabo após os testes tenhanão foram submetidos a estresse, o que
pode ter influenciado na qualidade.

7.2.2 Teste de Descarga Parcial

• O teste deve ser realizado de acordo com IEC 60811-1-1 e IEC 60811-12
• A sensibilidade do equipamento de teste, conforme definido na IEC
60811-1-1 e IEC 60811-1-2, deve ser tal que oo pulso de descarga mínimo
detectável é de 10 pC ou menos.
• A magnitude da descarga não deve exceder 10 pC.

7.2.3 Teste de Tensão na Isolação

• O teste é realizado à temperatura ambiente. Nenhuma quebra do

isolamento deverá ocorrer.

7.2.4 Teste de Tensão em Bainha Não Metálica

• O controle da bainha sem falhas deve ser realizado por um teste de

tensão ("teste de faísca" ou outro método) de acordo com a publicação
IEC 60811.
• O cabo deverá passar neste teste sem ruptura da bainha. No entanto,
pontos ocasionais de ruptura podem seraceitos desde que sejam
reparados por método profissional, para que todos os requisitos do cabo
são cumpridos após o reparo.

7.3 Testes Especiais

7.3.1 Geral
 • Os ensaios de acordo com as cláusulas 2.7.3.2 - 2.7.3.9 deverão ser
realizados em pelo menos um comprimento de entrega em cada lote de
cabo fabricado, mas limitado a não mais de 10% do número total de
comprimentos de entrega.
• Se o cabo testado falhar em um ou mais dos testes especificados, esses
testes serão repetidos em duas novas amostras retirado do mesmo lote
de cabo fabricado. Se ambas as amostras atenderem aos requisitos nos
testes repetidos, o cabo será considerado aprovado.

7.3.2 Exame do Condutor

• A conformidade com os requisitos para construção de condutores da IEC

60228 deve ser verificada por inspeção emedição quando aplicável.

7.3.3 Resistência Elétrica do Condutor e Blindagem

• A medição é realizada no condutor ou condutores e na blindagem do

cabo. Quando o medida a resistência da blindagem, todos os seus
componentes são conectados em ambas as extremidades da amostra. O
comprimento doa amostra deve ter pelo menos 1 m.
• Antes da medição, a amostra ou o comprimento do cabo, do qual a
amostra é retirada, deve ter sido mantido emsala de teste por pelo menos
12 horas. A temperatura na sala de teste deve ser mantida principalmente
constante. Se a amostra não deveria ter assumido, com certeza, a
temperatura ambiente, a medição não deverá ser realizada antes que a
amostra tenha sido mantida na sala de teste por pelo menos 24 horas. A
temperatura ambiente deve ser medida emnas imediações da amostra.
• A resistência é determinada com corrente contínua. O valor de resistência
medido do condutor, recalculado para 20 °C usando os fatores dados na
IEC 60228 não deve exceder os valores de resistência indicados na IEC
60228.
• O a resistência da blindagem não deve exceder o valor indicado na norma
de cabo relevante ou acordado entrecomprador e fabricante.

7.3.4 Espessura do Isolamento

 • A espessura do isolamento é medida de acordo com IEC 60811-1-1 e IEC
60811-1-2, em duas amostras colhidasde diferentes extremidades de
cada núcleo do cabo a ser medido.
• O valor médio da espessura medida arredondado para 0,1 mm não deve
ser inferior ao valor nominal especificado
• valor. A espessura, medida em pontos únicos, pode ser inferior a este
valor, desde que não seja superior a 0,1mm abaixo de 90% do valor
nominal.

7.3.5 Espessura da bainha não metálica

• A espessura da bainha é medida de acordo com IEC60811, em duas

amostras retiradas de extremidades diferentes do cabo a ser medido e
após a remoção das partes danificadas das extremidades do cabo.
• Quando a bainha é aplicada sobre uma superfície irregular, como uma
blindagem de fios de cobre, o valor médio não émedido.
• A espessura não deve, em nenhum momento, cair abaixo de 80% da
espessura nominal especificada em mais de 0,2 mm.

7.3.6 Teste de pega quente no isolamento

O teste é realizado de acordo com IEC 60811-1-1 e IEC 60811-1-2. Os corpos

de prova serão retirados doparte do isolamento (interno, intermediário ou
externo) onde, em relação ao processo de reticulação utilizado, o menorgrau de
reticulação pode ser esperado.

Extraído de: (ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE, E.P. Design Manual –

Distribution Networks)