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INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DE NAMPULA

Relatório de Estágio

O trabalho apresentado e de caracter avaliativo,


lecionado por formador Selemane Amade

Nampula Ferereiro de 2023


INSTITUTO INDUSTRIAL E COMERCIAL DE NAMPULA

Relatório de Estágio

Formando: Formador:

Ronildo Ismael Sulvai Selemane Amade

Nampula, Fevereiro de 2023


Índice
Introdução..............................................................................................................................................5

Objectivos do estágio.............................................................................................................................6

Objectivos específicos.............................................................................................................................6

Redes de baixa tensão (BT)....................................................................................................................6

Características das redes aéreas de BT..................................................................................................6

Linhas aéreas de MT e BT.......................................................................................................................7

Condutores.............................................................................................................................................7

Isoladores...............................................................................................................................................8

Para raios (linhas aéreas de MT)............................................................................................................8

Travessas............................................................................................................................................... 8
Manutenção(inspecção )………….........................................................................................................9

Equipamentos de Protecção IndiviEsdual.............................................................................................10

Equipamentos de Protecção Colectiva.................................................................................................10

Conclusão.............................................................................................................................................12
Agradecimentos

A realização deste estágio marca o fim de uma etapa muito importante, sendo que a sua
concretização só foi possível graças a Deus e a vários engenheiros e técnicos da
empresa Eletrecidade de Moçambique(EDM). que durante este tempo de aprendizado,
colaboraram comigo de forma muito presente e positiva. Quero assim expressar perante
todos os meus maiores e sinceros agradecimentos.

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Introdução

O seguinte relatório de Estágio Supervisionado do curso de Electricidade, do instituto


industrial comercial de Nampula, descreve o trabalho realizado durante o estágio
efetuado na empresa Eletrecidade de Moçambique(EDM), que teve uma duração de
cerca de um mês. Grande parte dos trabalhos realizados ao longo do estágio tiveram
como tema principal a distribuição de energia eléctrica em Média e Baixa Tensão e
Manutenção. O estágio teve como objectivo principal a integração no mundo do
trabalho. Foi possível aplicar na prática conhecimentos teóricos, desenvolver a
capacidade de tomada de decisão, desenvolver o sentido de responsabilidade e
desenvolver técnicas para superar desafios propostos.

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Objectivos do estágio
Assim como disse na introdução deste relatório o estágio teve como objectivo principal
a integração no mundo do trabalho. Foi possível aplicar na prática conhecimentos
teóricos, desenvolver a capacidade de tomada de decisão, desenvolver o sentido de
responsabilidade e desenvolver técnicas para superar desafios propostos.

Objectivos específicos
1. Aquisição de conhecimentos no âmbito das redes de distribuição, onde foi necessário
estudar os regulamentos e guias técnicos;
2. Análise das Redes Distribuição de Energia Eléctrica MT e BT;

3. Aquisição de conhecimentos técnicos no âmbito da exploração operacional das


RBT,MT;

4. Aquisição de conhecimentos técnicos no âmbito da exploração operacional da


Manutenção de redes

Redes de baixa tensão (BT)


Fiz o acompanhamento das diversas operações efetuadas em redes de distribuição de
energia com o intuito de estar em contacto no terreno com as diferentes problemáticas
existentes nas redes urbanas e rurais, obtendo soluções para os mesmos.
Este tipo de rede está frequentemente sujeito a alterações, modificações e expansões. As
inúmeras modificações das redes de baixa tensão devem-se essencialmente à
necessidade de alimentação de novos clientes e planeamentos a curto prazo da rede,
uma vez que ainda existem muitas RBT que se encontram muito degradadas existindo
deste modo a necessidade de melhorar a qualidade de serviço

Características das redes aéreas de BT


Os valores típicos para as redes de baixa tensão são os 380/220 V (trifásica e
monofásica. As redes aéreas geralmente são instaladas sobre os apoios (postes), as quais
são constituídas por Condutores isolados. Este tipo de condutores é constituído por
cobre ou alumínio. Os condutores isolados em relação aos condutores não isolados são
uma alternativa mais segura e apresentam um menor número de avarias na presença de
condições atmosféricas adversas, em relação aos condutores não isolados. Além disso
têm como vantagem o facto de ser mais fácil a instalação e manutenção na rede onde se
insere este tipo de condutores. A principal desvantagem dos condutores isolados é a

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detecção de defeitos, caso haja perfuração do isolamento, a qual é difícil de encontrar
através de inspecção visual à rede.
Caracterização genérica das linhas de distribuição de MT e BT

Linhas aéreas de MT e BT
As linhas aéreas de Média e Baixa Tensão são constituídas pelos seguintes elementos:
 Condutores;
 Apoios;
 Isoladores;
 Para raios (linhas aéreas de MT).
 Travessas (linhas aéreas de MT)

Condutores
Os condutores definem-se como sendo elementos cuja função é conduzir a energia
eléctrica, podendo ser constituídos por um fio, ou por um conjunto de fios que podem
ser de cobre, alumínio e alumínio/aço. No entanto, existem diferentes tipos de
condutores sendo eles:
 Condutor isolado: condutor revestido por uma ou várias camadas isolantes;
 Condutor nu: condutor sem isolamento exterior;
 Condutor unifilar: condutor constituído por um só fio;
 Condutor multifilar: condutor constituído por vários fios não isolados entre si
Apoios(postes)
Os apoios definem-se como sendo elementos cuja função é suportar os condutores,
podendo ser metálicos, de betão armado, ou madeira. Regra geral, os apoios de BT são
de betão ou em madeira. Um outro aspecto importante é a altura dos apoios sendo a de
BT a altura de 9 metros, existem diferentes tipos de apoios(postes) com funções
diferentes:
 Apoio de derivação (A): apoio onde se estabelecem uma ou mais derivações de
linha;
 Apoio de alinhamento (B): apoio onde se estabelece que os dois vãos adjacentes
estão no prolongamento um do outro;
 Apoio de ângulo (C): apoio situado num ângulo de linha originado por dois
alinhamentos diferentes;
 Apoio de fim de linha (D): apoio capaz de suportar o esforço total dos
condutores e para raios (linhas de MT) de um só lado da linha;

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 Apoio de reforço: apoio que suporta esforços capaz de reduzir as consequências
negativas, em caso de rutura de um cabo ou condutor;
 Apoio de travessia ou de cruzamento: apoio que limita um vão ou cruzamento.
Apoios utilizados para fazer cruzamentos de linhas.

Em geral, as alturas dos apoios são as seguintes


 Baixa Tensão: de 9 m;
 Média Tensão: de 12 m.

Isoladores
Os isoladores definem-se como sendo elementos cuja função é evitar a passagem de
corrente eléctrica do condutor para o apoio. Nas linhas de MT são aplicados dois a três
isoladores, enquanto nas linhas de BT é aplicado um isolador. Os isoladores podem ser
inseridos em cadeia de amarração, ou ser inseridos em cadeia de suspensão.

Para raios (linhas aéreas de MT)


Para raios definem-se como sendo elementos cuja função é proteger e blindar os
condutores às descargas atmosféricas (as quais deverão resistir), ao permitir transportar
a maior parte da corrente, em caso de contacto acidental, reduzindo a corrente escoada
para o solo através dos apoios. Os para raios são colocados acima dos condutores de
uma linha aérea de MT e ligados à terra nos apoios (circuito de terra de protecção). Os
para raios são igualmente utilizados para comunicações e telecomando, sendo para esse
efeito utilizados condutores de alumínio.
Travessas Estrutura do apoio (situada na cabeça do apoio) na qual se fixam os
isoladores e por suas vezes os condutores.

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Manutenção(inspecção )

As instalações eléctricas, durante a sua execução ou após a sua conclusão, mas antes da
sua entrada em serviço, devem ser verificadas (por meio de inspecções visuais e de
ensaios), com vista a comprovar, na medida do possível, que as Regras Técnicas das
Instalações Eléctricas de Baixa Tensão foram cumpridas”.
Inspencção Visual

Observação de uma instalação eléctrica, com vista a comprovar que as condições em


que foi realizada foram correctas.

A verificação de uma instalação eléctrica por inspecção visual deve anteceder a


realização dos ensaios e, em regra, deve ser feita com toda a instalação previamente sem
tensão.
Os objectivos da inspecção visual são os de verificar:
 As medidas de protecção contra choques eléctricos (contactos directos e
indirectos):
 A selecção dos condutores de acordo com as suas correntes admissíveis e com a
queda de tensão;
 A selecção e regulação dos dispositivos de protecção e vigilância;
 A selecção dos equipamentos e das medidas de protecção apropriadas de acordo
com as condições de influências externas;
 A identificação dos condutores de fase, de neutro e dos condutores de protecção;
 A forma como estão executadas as ligações dos condutores.

Ensaios
Realização de medições numa instalação eléctrica por meio de aparelhos apropriados,
através das quais se comprova a eficácia dessa instalação.

A verificação por meio de ensaios deve incluir, quando aplicáveis, pelo menos, os
seguintes ensaios, os quais devem ser realizados, preferencialmente, pela ordem
indicada:
a) continuidade dos condutores de protecção e das ligações equipotenciais
principais e suplementares;
b) resistência de isolamento da instalação eléctrica;

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c) protecção por meio da separação dos circuitos;
d) resistência de isolamento dos elementos da construção (tectos, paredes, etc.);
e) corte automático da alimentação;
f) ensaio da polaridade;
g) ensaios funcionais. REAVALIACAO

Equipamentos de Protecção IndiviEsdual

Os Equipamentos de Protecção Individual (EPI’s) são definidos como “qualquer


equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador, para sua protecção contra
um ou mais riscos susceptíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho, bem
como qualquer complemento ou acessório destinado a esse objectivo.
Ao longo de todo o estágio, houve um contacto contínuo com os EPI’s, os quais foram
sempre tidos como prioridade em todos trabalhos realizados, sendo estes exigidos como
regra máxima.
Desde o início do estágio que houve uma sensibilização para a necessidade de utilizar os
EPI’s de forma adequada, sendo que é importante estar ciente de quando os EPI’s são
necessários, saber que tipo de equipamento de protecção é necessário, entender as
limitações dos EPI’s na sua proteção contra lesões, colocar, ajustar, vestir e retirar EPI’s
devidamente e guardar o equipamento de protecção de forma adequada.
Como exemplo de EPI’s usados a longo do estágio enunciam-se os seguintes:
 Capacete de segurança
 Calçado de protecção;
 Luvas de protecção;
 Uniforme da instituição

Equipamentos de Protecção Colectiva


Os Equipamentos de Protecção Colectiva (EPC’s) são definidos como “dispositivos
utilizados à protecção dos trabalhadores durante a realização das suas actividades”. Os
EPC’s servem para neutralizar a acção dos agentes ambientais, minimizando os
acidentes, protegendo contra danos à saúde e contra a integridade física dos
profissionais, de modo que o ambiente de trabalho não ofereça riscos à saúde ou à
segurança dos trabalhadores.
De seguida são indicados alguns equipamentos de protecção colectiva:
 Fitas de demarcação reflexivas;

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 Cones de sinalização;
 Escadas (escadas isolantes);
 Fita de sinalização;
 Rede de sinalização;
 Sinalização de emergência;
 Sinalização de incêndio;
 Sinalização de intrusão.

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Conclusão

Por meio do estágio supervisionado realizado na empresa Eletrecidade de Moçambique,


teve como principal objectivo fazer o acompanhamento de trabalhos de instalações
eléctricas de distribuição de energia elétrica de Média e Baixa Tensão, além do
conhecimento de como trabalhar em equipe. Após a elaboração do presente relatório de
estágio, conclui-se que foi atingido com sucesso, o objectivo primordial do estágio.

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